Codigo de Etica
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Senhores Deputados,
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Código de Ética e Decoro Parlamentar – Proposta 2012
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO II
DA CORREGEDORIA PARLAMENTAR
Art. 3° A Corregedoria Parlamentar tem por objetivo zelar pela observância dos
princípios e preceitos deste Código e do Regimento Interno da Casa, atuando no sentido da
preservação da dignidade do mandato parlamentar.
§ 1º A Corregedoria Parlamentar constitui-se de um Corregedor Parlamentar e
três Corregedores Parlamentares Substitutos, competindo-lhes:
I – ao Corregedor Parlamentar:
a) promover a manutenção do decoro, da ordem e da disciplina no âmbito da
Assembléia Legislativa;
b) dar cumprimento às determinações da Mesa, referentes à segurança interna e
externa da Casa;
c) supervisionar a proibição de porte de arma, com poderes para revistar e desarmar;
d) fazer sindicância ou abrir inquérito sobre denúncias de ilícitos no âmbito da
Assembléia Legislativa envolvendo Deputados;
II – aos Corregedores Parlamentares Substitutos:
a) substituir o Corregedor Parlamentar, em eventuais ausências, impedimentos ou
licenças, e sucedê-lo no caso de vaga.
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TÍTULO III
DO CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Da Composição
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Dos Impedimentos
Art. 7° Não poderá ser membro do Conselho os membros da Mesa, bem como os
Líderes de Partido ou Bloco Parlamentar, e ainda, o Deputado:
I - submetido a processo disciplinar em curso, por ato atentatório ou incompatível
com o decoro parlamentar;
II - que tenha recebido, na legislatura, penalidade disciplinar de suspensão de
prerrogativas regimentais ou de suspensão do exercício do mandato, da qual se tenha o
competente registro nos anais ou arquivos da Casa;
III - que esteja no exercício do mandato na condição de suplente convocado em
substituição ao titular;
IV - condenado em processo criminal por decisão de órgão jurisdicional colegiado,
ainda que a sentença condenatória não tenha transitado em julga-do.
CAPÍTULO III
Da Presidência e Vice-Presidência
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Das Eleições
CAPÍTULO IV
Das Reuniões
CAPÍTULO V
Das Ausências as Reuniões
CAPÍTULO VI
Do Afastamento da Função no Conselho
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CAPÍTULO VII
Das Vagas
Art. 16. A vaga no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar será preenchida por
designação do Presidente da Assembléia Legislativa, aplicando-se o estabelecido nos §§ 5°
e 6° do art. 6°.
CAPÍTULO VIII
Do Sistema de Acompanhamento e Informações do Mandato Parlamentar
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Parágrafo único. Os dados de que trata este artigo serão armazenados por meio de
sistema de processamento eletrônico e ficarão à disposição dos cidadãos por meio da
internet ou de outras redes de comunicação similares, podendo, ainda, ser solicitados
diretamente à Secretaria Legislativa.
TÍTULO IV
DOS DEPUTADOS
CAPÍTULO I
Dos Direitos dos Deputados
CAPÍTULO II
Dos Deveres dos Deputados
CAPÍTULO III
Das Declarações Obrigatórias
Art. 23. O Deputado apresentará à Mesa ou, no caso do inciso II deste artigo,
quando couber, à Comissão as seguintes declarações:
I - ao assumir o mandato, para efeito de posse, bem como quando solicitado pelo
órgão competente da Assembleia Legislativa, "declaração de bens e valores que compõem
o seu patrimônio privado, com a indicação das fontes de renda”, ou cópia da Declaração
de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e às respectivas retificações entregues
à Secretaria da Receita Federal do Brasil”, para os fins de cumprimento da exigência
contida no art. 13 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, no art. 1° combinado com o art.
7º da Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, a afim de ser arquivada no serviço de
pessoal.
II - durante o exercício do mandato, em Comissão ou em Plenário, ao iniciar-se a
apreciação de matéria que envolva direta e especificamente seus interesses patrimoniais,
declaração de impedimento para votar.
§ 1° As declarações referidas no inciso I deste artigo serão autuadas, fornecendo-se
ao declarante comprovante da entrega, mediante recibo em segunda via ou cópia da mesma
declaração, com indicação do local, data e hora da apresentação.
§ 2° Uma cópia das declarações de que trata o § 1° será encaminhada ao Tribunal
de Contas do Estado, para os fins previstos no § 2° do art. 1° combinado com o art. 7º da
Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993.
§ 3° Os dados referidos nos §§ 1° e 2° terão, na forma da Constituição Federal
(art. 5°, XII), o respectivo sigilo resguardado, podendo, no entanto, a responsabilidade
por este ser transferida para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, quando esse os
solicitar, mediante aprovação de requerimento, em votação nominal.
§ 4° Os servidores que, em razão de oficio, tiverem acesso às declarações referidas
neste artigo, ficam obrigados a resguardar e preservar o sigilo das informações nelas
contidas, nos termos do parágrafo único do art. 5° combinado com o art. 7º da Lei nº
8.730, de 10 de novembro de 1993, e do inciso VIII do art. 106 da Lei Complementar nº
58, de 30 de dezembro de 2003.
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TÍTULO V
DOS PRECEITOS ÉTICOS E DE DECORO PARLAMENTAR
CAPÍTULO I
Dos Atos Incompatíveis com o Decoro Parlamentar
CAPÍTULO II
Dos Atos Atentatórios ao Decoro Parlamentar
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CAPÍTULO III
Das Penalidades Aplicáveis
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Da Censura Verbal
Art. 27. A censura verbal será aplicada, de ofício, pelo Presidente da Assembléia
Legislativa, em sessão, ou de Comissão, durante suas reuniões, ao Deputado que incidir
nas condutas descritas nos incisos I e II do art. 25.
Parágrafo único. Contra a aplicação da penalidade prevista neste artigo poderá o
Deputado recorrer ao respectivo plenário, que se manifestará, imediatamente, deferindo ou
não aplicação penalidade.
Seção III
Da Censura Escrita
Art. 28. A censura escrita será aplicada pela Mesa, por provocação do ofendido,
nos casos de incidência na conduta do inciso III do art. 25, ou, por solicitação do
Presidente da Assembléia Legislativa ou de Comissão, nos casos de reincidência nas
condutas referidas no artigo anterior, não cabendo recurso desta decisão.
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Seção IV
Da Suspensão de Prerrogativas Regimentais
Seção V
Da Suspensão do Exercício do Mandato
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Seção VI
Da Perda do Mandato
TÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
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CAPÍTULO II
Da Instauração do Processo
Seção I
Disposições Gerais
Art. 33. A representação encaminhada pela Mesa será recebida pelo Conselho, cujo
Presidente instaurará imediatamente o processo, determinando as seguintes providências:
I – o registro e autuação da representação;
II – designação de Relator para promover as devidas apurações dos fatos e das
responsabilidades;
III – notificação ao deputado representado, acompanhada da cópia da respectiva
representação e dos documentos que a instruam, para apresentar defesa no prazo estipulado
no artigo seguinte.
§ 1° Na designação do Relator, o Presidente do Conselho procederá a escolha
observando que o Deputado escolhido:
a) não poderá pertencer ao mesmo Partido ou Bloco Parlamentar do Deputado
representado;
b) em caso de representação de iniciativa de Partido Político, não poderá
pertencer à agremiação autora da representação.
§ 2° No caso de impedimento ou desistência do Relator, o Presidente do Conselho
designará Relator Substituto, no prazo de vinte e quatro horas.
Seção II
Da Defesa
Art. 35. Transcorrido o prazo de dez dias úteis, sem que tenha sido apresentada a
defesa ou a indicação de provas, o Presidente do Conselho deverá nomear defensor dativo
para, em prazo idêntico, oferecê-la ou requerer a produção probatória, ressalvado o direito
do Representado de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança ou a si mesmo defender-
se.
Parágrafo único. A escolha do defensor dativo ficará a critério do Presidente, que
poderá nomear um Deputado não membro do Conselho.
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Seção III
Da Instrução Probatória
Art. 40. Nos casos puníveis com perda ou suspensão de mandato, o Conselho, em
petição fundamentada, poderá solicitar à Mesa, em caráter de urgência, que submeta ao
Plenário da Assembléia Legislativa, requerimento de quebra de sigilo bancário, fiscal e
telefônico do Representado.
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Seção VII
Da Manifestação do Conselho
Seção IV
Da Apreciação do Parecer no Conselho
Seção V
Dos Recursos
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Seção VI
Da Apreciação do Parecer do Conselho
Art. 49. Na sessão de julgamento pelo Plenário, o Processo será lido, integralmente,
e, a seguir, os Deputados que o desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo
máximo de dez minutos cada um, e, ao final o Representado, ou seu Procurador, terá o
prazo máximo de uma hora, para produzir sua defesa oral.
§ 1° Concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações secretas, quantas forem as
infrações na denúncia.
§ 2° Considerar-se-á suspensas as prerrogativas regimentais, afastado, temporária
ou definitivamente do cargo, conforme o caso, o denunciado que for declarado incurso em
qualquer das infrações especificadas na representação.
§ 3° Concluído o julgamento, o Presidente da Assembléia proclamará
imediatamente o resultado e fará lavrar ata que consigne a votação secreta sobre cada
infração e, se houver condenação, expedirá competente Resolução, destinada à declaração,
conforme o caso, de suspensão de prerrogativas regimentais, suspensão temporária do
exercício do mandato ou perda do mandato. Se o resultado for absolutório, o Presidente
determinará o arquivamento do processo.
CAPÍTULO III
Disposições Finais
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TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 54. A renúncia do Deputado submetido a processo que vise ou possa levar à
perda do mandato, nos termos deste Código, terá seus efeitos suspensos até as deliberações
finais.
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