Ceramica

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cimento (derivada do latim cæmentum) é um aglomerante hidrá ulico que, em contato


com a á gua, produz reaçã o exotérmica de cristalizaçã o de produtos hidratados,
ganhando assim resistência mecâ nica. É o principal material de construçã o usado
como aglomerante. Raramente é usado sozinho, mas ao invés é usado para
ligar agregados: produz argamassas quando usado com agregados miú dos, ou concreto,
com agregados miú dos e graú dos. É uma das principais commodities mundiais, servindo
até mesmo como indicador econó mico

Histó ria do cimento


No Antigo Egito era utilizada um material feito de gesso calcinado como aglomerante.
Entre os gregos e romanos, eram usados solos vulcâ nicos das proximidades
de Pozzuoli ou da ilha de Santorini, que endureciam depois de misturadas com á gua.
A palavra é originada do latim CAEMENTU, é uma referencia a velha Roma que era
construída com pedra natural de rochedos e sentadas com argamassa e aditivos
especiais.
Em 1786 o inglês John Smeaton criou uma mistura resistente através
da calcinaçã o de calcá rios argilosos e moles. Esse é o marco da criaçã o do cimento
artificial. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela
mistura de componentes argilosos e calcá rios. Tempos depois, em 1824, o construtor
inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcá rias e argila, transformando-
as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, apó s secar, tornava-se tã o dura
quanto as pedras empregadas nas construçõ es. A mistura nã o se dissolvia em á gua e foi
patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que
recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez
semelhantes à s rochas da ilha britâ nica de Portland.

Composiçã o

O Cimento é composto de clínquer e de adiçõ es que distinguem os diversos tipos


existentes, conferindo diferentes propriedades mecâ nicas e químicas a cada um. As
adiçõ es também sã o ou nã o utilizadas em funçã o de suas distribuiçõ es geográ ficas.

O cimento e composto por: clinquer, gesso, argila pozolanica, escoria siderú rgica,
calcá rio.

Clínquer
O clínquer é o principal item na composição de cimentos Portland, sendo a fonte de Silicato
tricálcico (CaO)3SiO2 e Silicato dicálcico (CaO)2SiO2. Estes compostos trazem acentuada
característica de ligante hidráulico e estão diretamente relacionados com a resistência
mecânica do material após a hidratação.
A produção do clínquer é o núcleo do processo de fabricação de cimento, sendo a etapa
mais complexa e crítica em termos de qualidade e custo. As matéria-primas são
abundantemente encontradas em jazidas de diversas partes do planeta, sendo de 80% a
95% de calcário, 5% a 20% de argila e pequenas quantidades de minério de ferro.
Principais compostos químicos do clínquer
Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 45-75% C3 S (alíta)
Silicato dicálcico (CaO)2SiO2 7-35% C2 S (belíta)
Aluminato tricálcico (CaO)3Al2O3 0-13% C3 A (celíta)
Ferroaluminato tetracálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3 0-18% C4A F (felita)

Processo de produçã o

As fá bricas de cimento tipicamente se instalam ao lado de jazidas de calcá rio e argila de


modo a minimizar os custos de transporte. A extraçã o destes materiais se realiza em
geral em lavras de superfície, com auxílio de explosivos. As rochas extraídas sã o
britadas até atingirem tamanhos de aproximadamente 200 mm ou menos e
transportadas para a fá brica em transportadores de correia.

A produçã o de clínquer envolve uma série de processos interdependentes em linha.


Há ainda processos de preparaçã o e estocagem de matérias-primas, moagem de cimento e limpeza
de gases de exaustã o.
O processo de produçã o envolve: Pré-homogeneização de matérias-primas, Moagem de
matérias-primas, Pré-aquecimento, Clinquerização, Resfriamento,
combustiveis
A produçã o de cimento consome muito combustível. Geralmente utiliza-se uma
combinaçã o de diversos produtos como ó leo, coque de petró leo e resíduos industriais.
Cerca de 7% das emissõ es de CO2 no planeta sã o decorrentes da produçã o de cimento,
devido à  combustã o e ao processo de descarbonataçã o da matéria-prima.
Aproveita-se as altas temperaturas e o tempo de permanência dos gases no forno para
empregar combustíveis de difícil utilizaçã o em queimas, como pneus picados. Em outras
condiçõ es, este tipo de combustível poderia emitir altas concentraçõ es de substâ ncias
extremamente tó xicas, (tais como dioxinas e furanos) devido à queima incompleta.
Além disso, o calcá rio e a cal contidos na mistura, têm a característica de reagir com o
enxofre proveniente dos combustíveis, evitando maiores emissõ es de ó xidos de enxofre
na atmosfera e prevenindo, por exemplo, a ocorrência de chuva á cida.
Co-processamento

O Coprocessamento é uma técnica já há muito tempo utilizada em países da Europa,


Japã o e EUA, onde consiste em transformar resíduos em combustíveis alternativos e/ou
substitutos de matéria prima, desta forma reduzindo o consumo de combustível fó ssil e
assim contribuindo com o meio ambiente.

Vidro
Em ciência dos materiais o vidro é uma substâ ncia só lida e amorfa, que
[1]
apresenta temperatura de transiçã o vítrea . No dia a dia o termo se refere a um
material cerâ mico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa
líquida à base de sílica.
Em sua forma pura, o vidro é um ó xido metá lico transparente, de elevada dureza,
essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com superfícies
muito lisas e impermeá veis. Estas propriedades desejá veis conduzem a um grande
nú mero de aplicaçõ es. No entanto, o vidro geralmente é frá gil, quebra-se com facilidade.
O vidro comum se obtém por fusã o em torno de 1.250 °C de dió xido de silício,
(SiO2), carbonato de só dio (Na2CO3) e carbonato de cá lcio (CaCO3).

Histó ria do vidro


Os povos que disputam a primazia da invençã o do vidro sã o os egípcios e os fenícios.
Segundo a Enciclopédia Tró pico:
"Os fenícios contam que ao voltarem à pá tria, do Egito, pararam à s margens
do Rio Belus, e pousaram sacos que traziam à s costas, que estavam cheios
de natrã o (carbonato de só dio natural, que eles usavam para tingir lã ).
Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de natrã o
para neles apoiar os vasos onde deviam cozer animais caçados. Comeram e
deitaram-se, adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando acordaram, em
lugar das pedras de natrã o encontraram blocos brilhantes e transparentes, que
pareciam enormes pedras preciosas. Um deles, o sá bio Zelu, chefe da caravana,
percebeu que sob os blocos de natrã o, a areia também desaparecera.
Os fogos foram reacesos, e durante a tarde, uma esteira de liquido rubro e
fumegante escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se
solidificasse, Zelu plasmou, com uma faca aquele líquido e com ele formou uma
empola tã o maravilhosa que arrancou gritos de espanto dos mercadores fenícios.
O vidro estava descoberto."
Esta é uma das versõ es, um tanto lendá ria. Mas, notícias mais verossímeis, relatam
que o vidro surgiu pelo menos 4.000 anos a.C.. Julga-se entretanto que
os egípcios começaram a soprar o vidro em 1.400 a.C., dedicando-se, acima de tudo,
a produçã o de pequenos objetos artísticos e decorativos, muitas vezes eram
confundidos com belas pedras preciosas. Sua decomposiçã o é de 4000 anos. A cada
1000 kg de vidro leva-se 1300 kg de areia.

Estrutura microscó pica do vidro


A definiçã o padrã o de vidro (ou só lido vítreo) é um só lido formado por uma rá pida
têmpera.[2] Porém, o termo vidro é utilizado de uma forma mais ampla, caracterizando
qualquer material de estrutura cristalina amorfa e que possua um estado de
temperatura de transiçã o vítrea.[3]
O vídro é um só lido amorfo. Mesmo que em escala atô mica a estrutura do vidro
compartilhe características da estrutura de um líquido resfriado, ele apresenta todas as
propriedades mecâ nicas de um só lido.[4] Como em outros só lidos amorfos, a estrutura
cristalina de um material vítreo nã o apresenta estrutura cristalina de longa ordem que
normalmente é observada em só lidos cristalinos. Devido à restriçõ es de ligaçõ es
químicas, vidros possuem uma alta quantiade de estrutura cristalina de curta ordem.[5]
Só lido vs liquido
Existem controvérsias quanto aos mecanismos de caracterizaçã o do vidro na transiçã o
do estado líquido para o só lido. Em meados da década de 1980 R.C. Plumb propô s que
os vidros de antigas catedrais eram mais grossos na base, pois teriam escoado com o
tempo[6]. Essa ideia perdura até os dias de hoje, muito embora já tenha sido provada
matematicamente falsa. Edgar D. Zanotto em 1998 publicou artigo na revista American
Association of Physics, com um cá lculo a partir da seguinte equaçã o:
τ=η/G
em que τ é o tempo de relaxaçã o, η é viscosidade (Pa·s) e G o Mó dulo
de cisalhamento (Pa). Em 1999, foi publicada uma revisã o do cá lculo tomando como
base o valor de viscosidade de equilíbrio do vidro na temperatura ambiente. O novo
resultado foi de 10²³ anos [7], ou seja, mais de 2 nonilhõ es , sendo assim impossível
qualquer escoamento perceptível nos poucos milhares de anos de uma catedral.

Vidro no meio ambiente

O vidro é um material cujo tempo de degradaçã o no meio ambiente é indeterminado, no


entanto, é totalmente reciclá vel. Além disso, do ponto de visto energético e ambiental, o
consumo e produçã o do material se mostraram mais vantajosos que o PET, se atendida
a condiçã o de reciclagem do produto a partir de um valor crítico, estimado em 80%.[8][9]

composiçã o
Sã o basicamente compostos por areia, calcá rio, barrilha, alumina, corantes e
descorantes. As matérias primas que compõ em o vidro sã o os vitrificantes, fundentes e
estabilizantes.
Os vitrificantes sã o usados para dar maior característica à massa do vidro e sã o
compostos de anidrido sílico, anidrido bó rico e anidrido fosfó rico.
Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusã o da massa silícea, e sã o compostos
de ó xido de só dio e ó xido de potá ssio.
Os estabilizantes têm a funçã o de impedir que o vidro composto de silício e á lcalis seja
solú vel, e sã o: ó xido de cá lcio, ó xido de magnésio e ó xido de zinco.
A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de areia; de pedra cinzenta; e
encontra-se no leito dos rios e das pedreiras.
O ó xido de alumínio é um componente de quase todos os tipos de vidro. Certos
componentes dos medicamentos ou de soluçõ es nutritivas podem incorporar o alumínio
do vidro e causar intoxicaçã o. [10][11]
Depois da extraçã o das pedras, da areia e moenda do quartzo, procede-se a lavagem a
fim de eliminar-se as substâ ncias argilosas e orgâ nicas; depois o material é posto em
panelõ es de matéria refratá ria, para ser fundido.
A mistura vitrificá vel alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de 1.300°C e,
quando fundem as substâ ncias nã o solú veis surgem à tona e sã o retiradas. Depois da
afinaçã o, a massa é deixada para o processo de repouso, de assentamento, até baixar a
800°C, para ser talhada.
Fabricaçã o
A fabricaçã o é feita no interior de um forno, onde se encontram os panelõ es. Quando o
material está quase fundido, o operá rio imerge um canudo de ferro e retira-o
rapidamente, apó s dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de
matéria incandescente.
Agora, a bola incandescente deve ser transformada numa empola. O operá rio gira-a de
todos os lados sobre uma placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até
assumir forma desejada pelo vidreiro.
Finalmente a peça vai para a seçã o de resfriamento gradativo, e assim ficará pronta para
ser usada.
Tipos de vidros

 Vidro para embalagens - garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro


comum nas cores branca, âmbar e verde;
 Vidros para a construção civil - Vidro plano - vidros planos lisos, vidros cristais, vidros
impressos, vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros temperados, vidros laminados, vidros
aramados, vidros coloridos, vidros serigrafados, vidros curvos e espelhos fabricados a partir
do vidro comum;
 Vidros domésticos - tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos domésticos
fabricados em diversos tipos de vidro;
 Fibras de vidro - mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações de reforço ou
de isolamento;
 Vidros técnicos - lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros
para laboratório (principalmente o vidro borossilicato), para ampolas, para garrafas térmicas,
vidros oftálmicos e isoladores elétricos;
 Vidro temperado - aquecimento entre 700° e 750° através de um forno e resfriamento
com choque térmico, normalmente a ar, causando aumento da resistência por compactação
das camadas superficiais. O aumento da resistência mecânica chega a 87%. O vidro após o
processo de têmpera não poderá ser submetido a lapidação de suas bordas, recortes e
furos.
 Vidro laminado - composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado em para-
brisas de automóveis, claraboias e vitrines.
 Vidros comuns decorados ou beneficiados - São os vidros lapidados, bisotados, jateados,
tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados na fabricação de tampos de mesas,
prateleiras, aparadores, bases e porta-retratos. Nas espessuras de 2 mm a 25 mm (já se
fabricam vidros planos de até 50 mm, para fins especiais em construção civil).
 Vidro Colorido - Para o vidro ficar colorido é necessário a adição de alguns matérias antes
da fundição por exemplo: para ficar na cor vermelho cadino e selênio, já o beje é necessário
ter uma mistura de enxofre, resina vegetal e grafite.[12]
 Vitrocerâmica - obtido submetendo o vidro comum a temperaturas elevadas (500°C-1000°C)
o que provoca a sua cristalização. Possui maior resistência.

 Principais características….
 Reciclabilidade
 Transparência (permeável à luz)
 Dureza
 Não absorvência (impermeável a fluidos)
 Ótimo isolante elétrico
 Baixa condutividade térmica
 Recursos abundantes na natureza
 Durabilidade

ceramica
A cerâmica (do grego κέραμος — "argila queimada"[1][2] ou κεραμικὀς, translit. keramikós:
'de argila'[3]) é a arte ou a técnica de produção de artefatos e objetos tendo
a argila como matéria-prima. Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico
(não confundir com termo ametal) que seja submetido a altas temperaturas
(aproximadamente 540 °C) na manufatura. Geralmente uma cerâmica é um óxido metálico,
boreto, carbeto, nitreto, ou uma mistura que pode incluir aniões.[4]

Tipos de ceramica

As cerâmicas são comumente divididas em dois grandes grupos:

 Cerâmica tradicional - Inclui cerâmicas de revestimentos, como ladrilhos, azulejos e


também potes, vasos, tijolos e outros objetos de olaria, que não têm requisitos de
desempenho tão elevados se comparados ao grupo seguinte. As peças de uso
doméstico, como pratos, xícaras e vasilhas, e os adornos, como vasos e estátuas, podem
ser fabricados a partir de três tipos básicos de material
cerâmico: argila, grês e porcelana. Estes materiais são conhecidos no mercado
internacional por earthenware, stoneware e porcelain, respectivamente. A composição
de cada material cerâmico é diferente e utiliza matérias primas variadas[5], o que confere
características diferentes a cada um.
 Cerâmica avançada, ou de engenharia - Geralmente são materiais com exigências
maiores de desempenho e obtidos a partir de matéria-prima mais pura. são abstraídos
motivo,[6] ferramentas de corte para usinagem, tijolos refratários para fornos.[7]

caracteristicas
Os materiais cerâmicos podem ser classificadas de diversas formas, o mais usual é
classificação por aplicação. Outras formas de classificação mais aprimoradas são:

 Composição química
o Óxidos, Carbetos, Nitretos e Oxinitretos.

 Origem Mineralógica
o Quartzo, bauxita, mulita, apatita, zircônia, entre outros.
 Método de moldagem
o Compressão isostática, colagem por barbotina (slip casting), extrusão e moldagem
por injeção, calandragem entre outros.[8]

 Estrutura cristalina
 Estruturas cristalinas são arranjos regulares, tridimensionais, de átomos no espaço. A
regularidade com que os átomos se agregam nos sólidos decorre de condições
geométricas impostas pelos átomos envolvidos, pelo tipo de ligação atômica e pela
compacidade. Essas estruturas cristalinas observadas nos sólidos são descritas
através de um conceito geométrico chamado rede espacial, e podem ser explicadas
pelo modo como os poliedros de coordenação se agrupam, a fim de minimizar a
energia do sólido.[10]
 Cerâmica Cristalina
 Os materiais cerâmicos cristalinos não são passíveis de uma grande variedade de
processamento. Os métodos para lidar com eles tendem a se enquadrar em uma de
duas categorias - fazer a cerâmica na forma desejada, por reação in situ ou "formar"
pós na forma desejada e depois sinterizar para formar um corpo sólido. As técnicas
de moldagem em cerâmica incluem modelagem manual (às vezes incluindo um
processo de rotação chamado "arremesso"), moldagem por deslizamento,
moldagem por fita (usada na fabricação de capacitores cerâmicos muito finos),
moldagem por injeção, prensagem a seco e outras variações.
 Cerâmica não cristalina
 A cerâmica não cristalina, sendo vidro, tende a ser formada a partir de fundidos. O
vidro é moldado quando totalmente derretido, por vazamento ou em estado de
viscosidade semelhante ao toffee, por métodos como sopro em um molde. Se
tratamentos térmicos posteriores fizerem com que esse vidro se torne parcialmente
cristalino, o material resultante será conhecido como vitrocerâmico, amplamente
utilizado como tampo de cozinha e também como material compósito de vidro para
descarte de resíduos nucleares.[11]

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