A Segurança Contra Incêndio No Mundo e No Brasil 3
A Segurança Contra Incêndio No Mundo e No Brasil 3
A Segurança Contra Incêndio No Mundo e No Brasil 3
MUNDO E NO BRASIL
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Sumário
Sumário .................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
SITUAÇÃO .................................................................................................................. 5
COMBUSTÃO ............................................................................................................. 5
CONDUÇÃO ............................................................................................................... 8
1
PRINCIPAIS CAUSAS DOS INCÊNDIOS EM VEGETAÇÃO .................................. 55
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 63
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NOSSA HISTÓRIA
3
INTRODUÇÃO
4
SITUAÇÃO
COMBUSTÃO
5
Os combustíveis podem se apresentar em todos os estados da matéria:
sólido, líquido e gasoso. No caso da maioria dos combustíveis, o elemento quando
aquecido, transforma-se em vapor antes de reagir com o oxigênio (comburente mais
comum) para que se inicie a combustão.
Exemplos de Combustíveis
Gás Liquefeito de Petróleo – Gás de Cozinha No entanto, alguns sólidos, como ferro
e parafina, transformam-se primeiramente em líquidos para, então, evaporarem e
reagirem com o comburente para que ocorra a queima.
Comburente
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o espectro de situações e combustíveis dos quais o Oxigênio é capaz de possibilitar
a combustão.
Calor
PROPAGAÇÃO DO CALOR
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são mais leves que fluidos menos aquecidos, e vão, portanto, tender a subir. Um
exemplo disso ocorre quando a água é aquecida num recipiente de vidro. Podemos
observar um movimento, dentro do próprio líquido, de baixo para cima. Na medida em
que a água é aquecida, ela se expande e fica menos densa (mais leve) provocando
um movimento para cima. Da mesma forma, o ar aquecido se expande e tende a subir
para as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio toma lugar nos níveis mais
baixos.
CONDUÇÃO
PONTOS DE TEMPERATURA
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COMBUSTÍVEL PONTO DE FULGOR PONTO DE IGNIÇÃO
Ponto de Fulgor
Ponto de Combustão
Ponto de Ignição
Fases do Incêndio
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Fase Inicial - É a fase em que grande parte do calor está sendo consumido no
aquecimento dos combustíveis. A temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda
pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evoluirá com o aumento das
chamas.
Queima Lenta - O consumo das fases anteriores torna o comburente insuficiente para
manter a combustão plena, então, caso não haja suprimento suficiente de ar (ou de
aberturas para que ele entre), as chamas podem deixar de existir. Com a
concentração de oxigênio entre 0%e 8%, o fogo é reduzido a brasas. Neste momento,
exige-se bastante atenção e reconhecimento dos bombeiros, dado que uma abertura
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feita de maneira indiscriminada pode levar a um suprimento abrupto de oxigênio e
uma retomada das chamas de forma explosiva.
Resfriamento
Abafamento
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independem de comburente externo, como é o caso dos peróxidos orgânicos e do
fósforo branco.
Isolamento
CLASSES DE INCÊNDIO
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MATERIAIS COMBUSTÍVEIS
Combustíveis Sólidos
Combustíveis Líquidos
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Combustíveis Gasosos
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
Combustíveis
CLASSES DE INCÊNDIO
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Classe “D”: Metais pirofóricos.
Classe A
Classe B
Classe C
Classe D
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oriundo desta queima exige pós especiais para sua extinção, que atuarão por
abafamento e a quebra da reação em cadeia.
AGENTES EXTINTORES
Água
Características da água
Para que a água evapore, é necessário que ela consuma o calor do ambiente. Por
exemplo: ao elevar a temperatura de um litro de água de 0° para 100° serão
consumidas 100 calorias.
Além da energia (calor) que será absorvida do ambiente, o vapor d’água ocupará cada
vez mais espaço no ambiente, tomando assim o lugar do comburente. Esclarecendo:
para cada litro de água são produzidos 1.700 litros de vapor d’água.
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3- Alta Tensão Superficial
4- Condutibilidade elétrica
5- Baixa viscosidade
A água escorre rapidamente nos locais onde é aplicada devido à sua baixa
viscosidade, o que compromete sua capacidade de penetração nos corpos. Uma vez
que ela não fica estagnada, ou seja, não se fixa às superfícies onde é lançada, não
tem toda sua capacidade de absorção de calor utilizada, nem sua capacidade
abafamento totalmente aproveitada.
A água reage com alguns materiais liberando gases inflamáveis e, por isto, nestes
casos, é desaconselhado seu uso. Exemplos destes materiais são o Magnésio, o
Carbureto de Cálcio, o Sódio Metálico e o Lítio.
Pós Químicos
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para combate a incêndios das classes B e C), no entanto, não é mais raro se encontrar
Pós ABC (para incêndios das classes A, B e C), à base de fosfato de amônia. Existem,
também, pós para combate a incêndios de classe D.
Ação extintora
1. Abafamento
2. Resfriamento
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eletricidade, que atua ocupando o espaço do comburente, ou seja, por abafamento.
Uma de suas vantagens importantes é a de não deixar resíduos, por ser um gás que,
portanto, se dissipará posteriormente. A maior recomendação de seu uso é para
incêndios envolvendo equipamentos e materiais eletrificados ou aqueles em que seja
prejudicial que fiquem resíduos do agente extintor. Por isso, é recomendado para
focos em equipamentos eletrônicos e computadores, onde a aplicação de agentes de
deixem resíduos ou umidade pode danificar outros componentes além dos atingidos
pelas chamas. Sua utilização, embora menos incentivada, estende-se a pequenos
focos em líquidos e gases inflamáveis, o que o torna um agente extintor para as
classes B e C.
Espumas
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Outra característica da espuma é a sua expansividade. Para cada litro
da mistura água e LGE, serão produzidos tantos litros quanto for a taxa de expansão
do LGE.
Por exemplo: para uma espuma com a taxa de expansão igual a 100,
significa dizer que para cada litro da mistura água+LGE serão adicionados 99 litros de
ar, que produzirão 100 litros de espuma. Por conter água e, portanto, conduzir
eletricidade, a utilização de espumas não é indicada para focos em equipamentos
energizados e, por possuir uma pressão de utilização menor, nem para focos em
gases inflamáveis. A espuma, portanto, é de utilização indicada para focos em líquidos
combustíveis e sólidos combustíveis, embora, para este último, represente uma
elevação no custo do combate.
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perdendo seu poder de extinção. O Cloreto de sódio é um composto que é utilizado
para incêndios de Classe D. Em incêndios em metais pirofóricos como o magnésio, a
deposição do pó feito à base de Cloreto de Sódio se compacta ao ter contato com a
alta dissipação do calor no foco do incêndio, formando uma camada encrustada que
isola o material do comburente. Uma outra forma de extinção de incêndio em metais
(classe D) é a aplicação de misturas de areia seca, limalha de ferro e outros
componentes inertes ao metal que está sendo queimado.
Extintores de Incêndio
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d. Cuidando para que o combate seja feito, com extintores, apenas contra princípios
de incêndio.
e. Descarregar tanta carga extintora quanto for necessário para a completa extinção
do foco. Detalhe: independente da quantidade de agente descarregado, o extintor terá
de passar por manutenção e recarga imediatamente, para que esteja pronto para a
utilização numa próxima ocasião.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
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II. Mangueiras (via de regra, de 1 ½ e 2 ½ polegadas) e Mangotes;
III. Esguichos para aplicação da água (universal, agulheta, regulável, pistola,
canhão, lançador de espuma e proporcionador de espuma);
Mangueiras
Classificação
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II. Mangueira Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo
de Bombeiros Militar. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm
2 );
III. Mangueira Tipo 3 - Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de
Bombeiros Militar, onde é indispensável maior resistência à abrasão.
Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2 );
IV. Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta
resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14
kgf/cm2).
Tipo Utilização
3 Área Naval e Corpo de Bombeiros Militar Resistência à abrasão 1470 kpa (15
kgf/cm2 ) Dois reforços têxteis sobrepostos
4 Área Industrial Maior resistência à abrasão 1370 kPa (14 kgf/cm2 ) Um reforço
têxtil e um revestimento de polímero
5 Área Industrial Alta resistência à abrasão e temperatura 1370 kPa (14 kgf/cm2 )
Um reforço têxtil e um revestimento de polímero mais reforçado Fonte: NBR 11861
CUIDADOS E INSPEÇÃO
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a. Evite contato direto com superfícies aquecidas ou em chamas;
Acondicionamento
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III. Em espiral: A partir de uma de suas extremidades, a mangueira é enrolada
sobre ela própria, o uso deste tipo de acondicionamento é exclusivo para
estoque ou mangueiras que não requeiram utilização imediata;
IV. Aduchada: A mangueira é dobrada e enrolada na forma de espiral a partir
da dobra e em direção às extremidades. A cada inspeção ou uso das
mangueiras, as mesmas devem ser acondicionadas de maneira a formar
um novo vinco, para evitar o desgaste.
Mangotes
Mangotinhos
Esguichos
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Os esguichos são equipamentos que são conectados às mangueiras e
tem a finalidade de regular e direcionar o fluxo de agente extintor nas ações de
combate a incêndio, além de possuírem características de resistência a choques
mecânicos e, pelo menos, às mesmas pressões estáticas e dinâmicas que suportam
as mangueiras.
Tipos de Esguichos
4. Lançador de espuma: Tubo metálico com alças e entrada de ar. Não possui
controle de vazão nem tampouco de angulação do jato. Sua função é fazer o
batimento do ar para que o líquido, uma mistura de “Líquido Gerador de Espuma”
e água, feita pelo “princípio de Venturi”, no misturador “entre-linhas” (Figura à
direita), se misture com o ar e produza a espuma a ser lançada. Necessita de, no
mínimo, dois lances de mangueira, um colocado antes do misturador e outro
depois, até o esguicho (figura à esquerda).
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5. Lançador e proporcionador de espuma: Tem, num único corpo, as funções do
esguicho lançador de espuma e do misturador “entre-linhas”, por isso, pode ser
utilizado sem o misturador, por isso, com apenas um lance de mangueira. Possui
o inconveniente de ter a necessidade de ser transportado em conjunto com o
recipiente que contém o “líquido gerador de espuma”.
Ferramentas
b. Chave de Hidrante: Em forma de (dos tipos) “J” e “S”, destina-se a abrir e fechar
tampões de hidrantes urbanos;
Acessórios hidráulicos
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a. Adaptador de juntas: trata-se de uma peça metálica que serve para realizar
adaptação de roscas macho (fios externos) ou fêmea (fios internos) em uniões
Storz (mangueiras);
d. Divisor (derivante): serve para orientar a água que vem de uma viatura, hidrante
ou outra bomba para as mangueiras estabelecidas para o uso. Possui uma entrada
(admissão) de 2 ½” e duas ou três saídas (expulsões) de 1 ½” com registros de
abertura e fechamento, para o controle de quais expulsões serão utilizadas (se
permitirá o fluxo de água);
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EQUIPAMENTOS PARA INCÊNDIOS EM VEGETAÇÃO
Escadas
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banzos com as pontas dos dedos. Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
2016 54 Fundamentos de Combate a Incêndio Apresentaremos, a seguir, os tipos de
escadas: Escada simples. É a escada mais comumente encontrada. É constituída de
um único lanço de dois banzos rígidos e paralelos, unidos por degraus. Escada de
gancho sua composição é basicamente idêntica à da escada simples, no entanto, em
uma de suas extremidades, em cada banzo, é dotada de ganchos móveis montados
em suportes fixos. Estes ganchos são utilizados para manter a escada estável e bem
encaixada em parapeitos, cumeeiras e assemelhados. Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás 2016 55 Fundamentos de Combate a Incêndio Escada prolongável.
É constituída por dos lanços, sendo que um desliza sobre guias fixadas no outro
(base). Além disso, possui travas para assegurar a posição desejada e mecanismo de
prolongamento (normalmente cabos e roldana). É a escada mais utilizada no Corpo
de Bombeiros Militar. Escada de bombeiro É constituída de um único banzo que traz
no topo um gancho metálico serrilhado de forma laminar para encaixe em diferentes
parapeitos. Os degraus são atravessados no banzo. Esta escada exige que, em todas
as situações, ela seja sustentada pelo gancho.
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uma correta e eficiente especificação na ocasião em que se for realizar a aquisição
destes equipamentos para a Corporação. Citaremos aqui os principais equipamentos
de proteção individual associados às operações de combate a incêndios:
a. Capa de aproximação ou capa 7/8 (sete oitavos): vestimenta de peça única que
oferece proteção contra o calor, abrasão, impacto e agentes químicos. Proporciona
barreira contra o calor e umidade. É menos utilizada atualmente por possuir uma
proteção menor que roupa de aproximação;
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Uma das principais preocupações de um bombeiro militar deve ser com
a sua capacidade de locomoção e proteção dos seus pés, pois se feita corretamente,
possibilitará a ele o adentramento e a evasão segura e eficiente de locais sinistrados.
Por isso, as botas específicas para combate a incêndio devem possuir proteção
eficiente contra impactos, eletricidade, calor, cortes, perfurações, escoriações e
produtos químicos.
Proteção respiratória
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% Efeitos no ser humano
21 Normal
09 Inconsciência
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Nota: Para efeito de cálculo, considera-se que um bombeiro militar em atividade
consome 50 litros de ar por minuto:
4. Placa de suporte;
7. Pressão do cilindro;
9. Volante do cilindro;
10. Alarme.
O teste que deve ser feito para a utilização do EPR deve ter atenção para
o descrito abaixo:
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(juntamente com a quantidade) do ar se reduza e o alarme seja acionado, como
indicação de escassez de ar no sistema;
Todo bombeiro militar deve ter plena ciência de que seus equipamentos
de proteção individual devem ser utilizados de maneira correta, para que minimizem,
eliminem ou neutralizem os riscos impostos pelo seu exercício profissional. Mas, além
da correta utilização, a manutenção e higienização corretas, constantes e adequadas
são de fundamental importância para a durabilidade, eficiência e eficácia dos
equipamentos.
c. A limpeza deve seguir as regras impostas pelos fabricantes, caso isto não seja
disponível ou, ainda, irrelevante, deve ser feita com detergente neutro, água e/ou pano
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limpo (seco ou umedecido) para evitar reações químicas que danifiquem os materiais
constituintes;
e. Não deixar que os equipamentos sejam guardados com suor ou sujeira de qualquer
natureza;
g. Verificar constantemente para que, caso necessário, seja solicitado seu reparo
antes que qualquer acidente possa ocorrer por causa de sua deficiência ou mau uso.
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Transporte das mangueiras
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A água será aplicada de forma mais esparsa e fragmentada. A distância
será menor e, com a maioria dos esguichos, haverá uma maior vazão de água do que
no jato contínuo. Sua aplicação tem uma maior absorção de calor e uma maior área
de aplicação que o jato contínuo. O ângulo de abertura de sua aplicação dependerá
da capacidade do esguicho utilizado e da escolha do operador, sendo que quão maior
a vazão e menor a angulação, maiores serão a coesão e as gotas dos jatos e, quão
menor a vazão e maior angulação, menores serão a coesão e as gotas dos jatos. Jato
atomizado. Para uma aplicação mais comedida de água e objetivando uma maior
absorção do calor do ambiente, foi desenvolvido o conceito de jato atomizado. O nome
é, exatamente, baseado na palavra “átomo”, dado que o objetivo é ter as menores
partículas de água, coesas, mas distribuídas ao máximo, para que se tenha uma
pulverização tamanha a viabilizar a maior transformação possível de água em vapor,
otimizando a absorção do calor. Ocorre fragmentação da água em partículas
finamente divididas, assim, o ar se saturará com uma fina névoa, ocasião em que as
partículas de água parecerão estar em suspensão. Por isso, a aplicação deste jato
deve ser para curtas distâncias, evitando que esta névoa seja levada pelo vento ou
pelas correntes de convecção antes de cumprir seu papel de absorção de calor.
Suprimento de água
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As fontes naturais de água são aquelas onde a água se apresenta
acumulada na natureza, quer seja pelo seu leito natural, ou pelo seu acúmulo. São
exemplos de fontes naturais, os lagos, lagoas, rios e mares.
Abastecimento
Maneabilidade de incêndio
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chamas, e consequente término da missão, qualquer que seja o agente extintor
empregado.
Linhas de mangueiras
Linhas de ataque
Linhas siamesas
Linhas de espuma
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a. Guarnição de bomba, armar! Dado pelo comandante da guarnição, determina o
início da montagem do estabelecimento, desde a ligação até as linhas de mangueira;
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k. Perigo iminente! Determina que a guarnição abandone o local imediatamente
a. Comandante da guarnição;
b. Condutor/operador;
c. Armador de ligação;
d. Auxiliar de ligação;
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estipulado, colocando-o sobre uma das pernas e aguardará os acoplamentos da
ligação e de, pelo menos, uma das linhas de ataque. Após receber o “pronto” da
ligação e de, pelo menos, uma das linhas de ataque, deixará o divisor no chão com
as válvulas relativas às linhas que deram o “pronto” abertas, comandará “Bomba,
funcionar!” e irá para frente das linhas exercer o comando, ficando a manobra das
válvulas do divisor a cargo do armador e ligação;
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aproximadamente um metro à retaguarda do mesmo, segurando a mangueira para
auxiliar a movimentação da mangueira, quando pressurizada;
a. Início: Deve ser avaliado todo o procedimento, desde a identificação de funções até
o comando de “Bomba, funcionar!” O tempo de execução é cronometrado desde o
comando de “Guarnição de bomba, Armar!” até o comando de “Bomba, funcionar!”
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b. Tempo de execução: O tempo para aproveitamento máximo (100%) será de até 9
(nove) segundos para a execução. Este aproveitamento será diminuído
progressivamente até zero, se caso completarem 19 (dezenove) segundos do início
da cronometragem;
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enrolamento, voltará até onde se encontra o esguicho e o transportará até as
proximidades da boca expulsora da bomba;
a. Comandante da guarnição;
b. Condutor/operador;
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a. Comandante da guarnição: Comandará “Sentido!” Em seguida: “Guarnição de
bomba, Armar!”. Então, transportará o divisor até o local estipulado, colocando-o sobre
uma das pernas. Depois de receber uma das extremidades da ligação, acoplará a
ligação à boca admissora do divisor, e aguardará o acoplamento de, pelo menos, uma
das linhas de ataque. Após receber o “pronto” de, pelo menos, uma das linhas de
ataque, deixará o divisor no chão com as válvulas relativas às linhas que deram o
“pronto” abertas, comandará “Bomba, funcionar!” e irá para frente das linhas exercer
o comando;
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onde se encontra seu chefe de linha e anunciará (após receber o sinal do chefe da
linha): “Linha da esquerda pronta!” Finalmente, se posicionará ao lado oposto ao chefe
da linha, aproximadamente um metro à retaguarda do mesmo, segurando a
mangueira para auxiliar a movimentação da mangueira, quando pressurizada.
Corpo
Montagem de estabelecimento:
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sinistro; d. Auxiliar da linha de espuma: Ao comando de “Guarnição de espuma,
Armar!”, deverá apanhar e lançar a mangueira de 2 ½” da ligação para o lado direito,
acoplando uma de suas extremidades à boca expulsora da bomba. Então, tomará os
procedimentos a seguir: Com misturador entrelinhas: entregará a outra extremidade
da mangueira já lançada ao comandante da guarnição. Depois disso, apanhará a
outra mangueira, se dirigirá até as proximidades do aparelho entrelinhas e a lançará.
Acoplará uma de suas extremidades na expulsão do aparelho entrelinhas. Nas duas
configurações: na outra extremidade da mangueira, juntamente com o chefe da linha,
acoplará ao esguicho. Conferindo e corrigindo o “seio” e a conformidade da(s)
mangueira(s) e após receber o sinal do chefe da linha, dirá: “Linha de espuma, pronta!”
Finalmente, se posicionará ao lado oposto ao chefe da linha, aproximadamente um
metro à retaguarda do mesmo, segurando a mangueira para auxiliar a movimentação
da mangueira, quando pressurizada. Com esguicho lançador e proporcionador de
espuma: Introduzirá o tubo pescante do esguicho no tambor de LGE. Observação de
execução: Todas as mangueiras deverão ser transportadas em forma de garra.
Avaliação da montagem de estabelecimento da guarnição de espuma:
a. Início: Deve ser avaliado todo o procedimento, desde a identificação de funções até
o comando de “Bomba, funcionar!” Não há tempo para a execução; b. Penalização
por erros na execução: Cada erro ou falta implicará no decréscimo de 5% (cinco por
cento) da nota máxima para a execução. No entanto, caso o erro implique em
inviabilizar o caminho da água, desde a bomba até o esguicho, a execução será
considerada perdida (zero). “Bomba Desarmar” com guarnição de espuma Após a
montagem do estabelecimento e a sua utilização desejada, o comandante da
guarnição comandará “Guarnição de espuma, desarmar!” Os componentes, então,
agirão da seguinte forma: a. Comandante da guarnição: Ao comando de “Guarnição
de espuma, desarmar!”, nas duas configurações, retirará o tubo pescante do galão de
LGE e o fechará, transportando-o para as proximidades da bomba. Com misturador
entrelinhas: Desacoplará as mangueiras do aparelho entrelinhas e o transportará para
as proximidades da boca expulsora da bomba; b. Condutor/operador: Caberá a ele
operar o corpo de bomba e desacoplar a mangueira da expulsão da bomba;
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outras guarnições, auxiliará no enrolamento. Após o enrolamento, transportará o
esguicho até as proximidades da boca expulsora da bomba;
Plano Vertical
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de 30° ou menos, sempre concentrando o ataque na base do fogo até que ele seja
extinto. Este método é muito eficiente para incêndios em que a intensidade torne viável
a aproximação suficiente para combate ao foco. No ataque direto é importante
observar para que não se jogue mais água que o necessário para a extinção. Além
disso, em locais com pouca ou nenhuma ventilação, deve-se usar jatos intermitentes
e curtos até a extinção. Os jatos não devem ser empregados por muito tempo, sob
pena de perturbar o balanço térmico, que é o movimento dos gases aquecidos em
direção ao teto e a expansão de vapor d’água em todas as áreas, após a aplicação
dos jatos d’água. Se o jato for aplicado por muito tempo, além do necessário, o vapor
começará a se condensar, causando a precipitação de fumaça ao piso e, por sua
vagarosa movimentação, haverá perda da visibilidade, ou seja, os gases aquecidos
que deveriam ficar ao nível do teto tomarão o lugar do ar fresco que deveria ficar ao
nível do chão e vice-versa.
Ataque indireto
Ataque combinado
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Incêndios em líquidos inflamáveis
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fechado, realizar ventilação forçada ou saturá-lo com agentes extintores, além de
eliminar todas as fontes de ignição próximas.
BLEVE
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TENSÃO TIPO DE JATO DISTÂNCIA
Neblinado 1 metro
Contínuo 5 metros
Neblinado 5 metros
Contínuo 10 metros
Classe D
Como os incêndios classe D são caracterizados por materiais que reagem com a água,
trata-se de um tipo de incêndio difícil de ser combatido. A extinção deve ser feita,
portanto, por abafamento e sem a utilização de água e espuma.
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b) Turismo e acampamento: provocados por trabalhadores rurais, turistas, caçadores,
lenhadores que acendem fogueiras em campos e florestas, porém não o apagam
totalmente ou não tomam os devidos cuidados;
d) Linhas elétricas: muitas redes de alta tensão cruzam áreas florestais e, a falta de
manutenção e/ou o contato do fio com a vegetação seca pode provocar faíscas e,
consequentemente desencadear no incêndio em vegetação;
e) Ferrovias: faíscas dos trilhos, atritos das atividades ferroviárias podem contribuir
para a ocorrência de incêndios, direta ou indiretamente;
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a) Temperatura: os materiais combustíveis são mais facilmente queimados quando
são submetidos ao aquecimento solar do que aqueles que estão frios. O aumento da
temperatura aumenta a corrente de ar que, aquecida pelo sol, seca o material
combustível, fazendo com que ele se queime mais facilmente. Além de ressecar a
vegetação e tirar a umidade, a alta temperatura prejudica o combate por ocasionar
desconforto e estresse físico nas equipes.
d) Vento: quanto mais forte for o vento, mais o fogo se espalha rapidamente. O vento
fornece mais oxigênio, espalha fagulhas e brasas, podendo causar outros focos de
incêndio.
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CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS EM VEGETAÇÃO
Quanto à propagação
Aceiros
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propagação do incêndio, pela ausência do material combustível, causando uma
separação entre vegetações. Os aceiros são preventivos, devendo ser construídos
ou estabelecidos antes do incêndio. Podem ser naturais ou por ação humana. Os
aceiros naturais são aqueles que já existem na paisagem e que naturalmente
bloqueiam a passagem do fogo, como por exemplo, rios, lagos, estradas e
formações rochosas. Já os aceiros feitos por ação humana são construídos
especificamente para a prevenção do incêndio em vegetação, podendo ser, em
casos específicos, emergenciais (abertos durante o combate às chamas).
Para evitar que surjam incêndios, algumas ações preventivas devem ser
tomadas, tais como: campanhas educativas, aceiros, queimadas controladas,
treinamento das equipes, aquisição e manutenção de equipamentos de combate
a incêndios em vegetação e cortinas de segurança. Meios preventivos Meios
preventivos são aqueles recursos disponíveis para que haja a prevenção
necessária. São eles:
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f) Cortina de segurança: Trata-se de uma plantação de espécies vegetais mais
resistentes à ação do fogo, retardando sua propagação, para proteção de outras
espécies que queimam com muita facilidade.
Medidas preventivas
Combate direto
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raspando o material vegetal. Este método geralmente é aplicado em incêndios
superficiais, com baixa altura das chamas e com calor suportável ao ser humano.
Combate indireto
Combate paralelo
b) Construir uma linha fria, com o uso de água das viaturas ou bombas costais, de
forma a se criar um obstáculo úmido à frente do fogo para que ele perca força ou
se enfraqueça para ser atacado diretamente. Combate aéreo. Caracteriza-se por
ser empregado em áreas de difícil acesso humano ou em incêndios de copa. Tem
este nome porque se utiliza aviões e helicópteros, adaptados ou construídos
especialmente para debelar esses incêndios. Estas aeronaves também podem ser
utilizadas para monitoramento da evolução do incêndio e avaliações diárias do
comportamento do fogo, principalmente em ações de combate em grandes
extensões territoriais.
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Segurança nas operações
c) Cuidado com árvores com risco de queda, animais peçonhentos e pedras que
possam rolar;
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REFERÊNCIAS
COLEMAN, John F. Managing major fires. Fire Engineering Bk Dept. Houston, TX,
2001.
63
De ARAÚJO, Sérgio Baptista. Manual de gestão e comando operacional – Guia básico
para bombeiros. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ.
Lisboa, Portugal, 2005.
DRYSDALE, Dougal. An introduction to fire dynamics. John Wiley & Sons. Hoboken,
NJ, 2011.
New York City Fire Department. Forcible entry reference guide – techniques and
procedures. FDNY. New York (USA), 2006.
Queensland Fire and Rescue Service. Skills and Drills Manual. State of Queensland
(Australia). Brisbane, 2004.
64