Relatório III - Projétil
Relatório III - Projétil
Relatório III - Projétil
Faculdade de Engenharia
Campus Várzea Grande
Movimento de um Projétil
Cuiabá
08/07/2022
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
1.1. Movimento de um Projétil.....................................................................................3
2.MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................4
2.1. Materiais utilizados...............................................................................................4
2.2. Procedimento Experimental - Parte 1...................................................................5
2.3. Procedimento Experimental - Parte 2……………………...………………………...5
3.ANÁLISE DE DADOS...............................................................................................5
3.1. Análise de dados parte 1………………………………………………………………6
3.2. Análise de dados parte 2…………………………………………………………….10
4.CONCLUSÃO.........................................................................................................12
ANEXO......................................................................................................................15
REFERÊNCIAS.........................................................................................................20
2
1. INTRODUÇÃO
Nessa prática experimental iremos estudar o movimento de um corpo (projétil)
lançado com uma velocidade inicial que segue uma trajetória determinada pela aceleração
da gravidade. A partir de diversas equações podemos determinar a altura máxima do
projétil, o alcance horizontal, o tempo de voo e outras informações sobre o movimento.
descreve uma trajetória curvilínea até atingir o solo a uma distância x = R, denominada de
alcance. Além disso, desprezamos os efeitos da resistência do ar e da curvatura da terra.
3
Fonte: Adaptado do Roteiro do experimento.
Objeto de estudo deste experimento, o movimento deste projétil nos
fornecerá ao longo deste trabalho, diversas informações bem como discussões sobre seu
comportamento.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
● Ferramenta QtiPlot;
● Simulador Movimento do Projétil desenvolvido pela University of Colorado
Boulder.
Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/projectile-motion/latest/projectile-motion_pt_BR.html
Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/projectile-motion/latest/projectile-motion_pt_BR.html
4
2.2. Procedimento Experimental - Parte 1
9. A partir dos dados e dos valores encontrados, foram elaborados tabelas, gráficos (x
versus t) e ajuste linear para um maior detalhamento do experimento e
posteriormente foram realizadas as análises e discussões.
1. Utilizando os ângulos de inclinação 45º, 50º, 55º, 60º, 65º, 70º, 75º e 80º ,
medimos o alcance horizontal para os mesmos e anotamos os dados;
2. Com os dados supracitados, plotamos um gráfico de R em função de sin( 2𝜃)
e traça a curva que melhor se ajustasse a esses pontos;
3. Obtivemos os coeficientes linear e angular e suas respectivas incertezas;
4. A partir dos dados obtidos anteriormente calculamos a velocidade de disparo
e sua incerteza.
3. ANÁLISE DE DADOS
Vai ser analisado os valores obtidos pelo ajuste linear com os parâmetros e dados do
simulador.
5
3.1. Análise de dados da parte 1
Na primeira parte, vai ser analisado o movimento do projétil com variações de altura,
distância e tempo nos mesmos parâmetros adotados no procedimento experimental. Para
obtermos as componentes das velocidades e a gravidade por meio do ajuste linear.
A Tabela 1 contém os dados obtidos na simulação de lançamento de um projétil para um
alcance de 21 m com o ângulo descoberto de 63º.
6
Fonte: Autoral
Portanto,
𝑔 2
𝑦 = 𝑣0𝑦 · 𝑡 − 2
𝑡
7
Fonte: Autoral.
𝑏 = 𝑣0𝑦
Portanto, temos
σ𝑔 =
( ∂𝑔
∂𝑎
· (σ𝑎)
) = (
4Π · σ𝑎
2
)
2
8
2
σg=4Π · σ𝑎
σa= 0, 01769886
Portanto,
2
σg= 4Π · 0, 01769886
2
σg≈ 0, 698723 𝑚/𝑠
2
σg= 0, 7 𝑚/𝑠
2
A gravidade, com os dados obtidos, é 𝑔 = (10, 5 ± 0, 7) 𝑚/𝑠 .
Sabendo as componentes 𝑣𝑜𝑥 e 𝑣0𝑦, a partir dos ajustes lineares do Gráficos 1 e 2,
respectivamente, temos que 𝑣0𝑥 = 7, 26334 𝑚/𝑠 e 𝑣0𝑦 = 15, 15599 𝑚/𝑠 , podemos então
𝑣0 = 282, 4601408
Diante dos valores obtidos, iremos calcular a altura máxima atingida pelo projétil
2
𝑉𝑜𝑦
𝑦𝑚á𝑥 = 2𝑔
2
(15,15599)
𝑦𝑚á𝑥 = 2(10,46416)
9
Sendo a altura máxima obtida no simulador de 10, 36 𝑚, temos uma diferença de 0,6156 m.
A incerteza da altura máxima é de 0,910174 m, de acordo com os cálculos no Anexo.
Portanto a altura máxima 𝑦𝑚á𝑥 = (11, 0 ± 0, 9) 𝑚.
Calculando a incerteza relativa percentual da velocidade, altura máxima e da gravidade
temos:
є% = ( ) · 100%
δ𝑥
𝑥
=( ) · 100% = 8, 18%
0,9
є%𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑀á𝑥 11,0
=( ) · 100% = 6, 67%
0,7
є%𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 10,5
|𝑥𝑚𝑒𝑑−𝑥𝑟𝑒𝑓|
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑥𝑟𝑒𝑓
|16,8 − 16|
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒|1 = 16
= 0, 05
| 11−10,36|
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑀á𝑥 = 10,36
= 0, 06
|10,5−9,81|
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 9,81
= 0, 07
( 45 ± 1) ( 1 ± 0) ( 26, 1 ± 0, 01)
( 50 ± 1) ( 0, 9 ± 0, 3) ( 25, 7 ± 0, 01)
( 55 ± 1) ( 0, 9 ± 0, 7) ( 24, 52 ± 0, 01)
( 60 ± 1) ( 0, 8 ± 1, 0) ( 22, 6 ± 0, 01)
10
( 65 ± 1) ( 0, 7 ± 1, 3) ( 19, 99 ± 0, 01)
( 75 ± 1) ( 0, 5 ± 1, 7) ( 13, 05 ± 0, 01)
( 80 ± 1) ( 0, 3 ± 1, 9) ( 8, 93 ± 0, 01)
Fonte: Autoral (valores obtidos disponíveis no Anexo)
2
𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛2θ
O alcance pode ser medido pela fórmula 𝑅 = 𝑔
, sendo assim, para medir a
Observamos que:
𝑎 = 26, 1069169
σ𝑎 = 0, 01567238
𝑉𝑜 = 𝑎𝑔
2
Sabendo que 𝑔 = (9, 81 ± 0, 01)𝑚/𝑠 , temos que
11
𝑉𝑜 = (26, 1069169)(9, 81)
𝑉𝑜 = 256, 108846
𝑉𝑜 = 16, 0034 𝑚/𝑠
∂𝑉𝑜 2 ∂𝑉𝑜 2
δ𝑉𝑜 = ( )
∂𝑎
2
· δ𝑎 + ( )
∂𝑔
· δ𝑔
2
є% = ( ) · 100%
δ𝑥
𝑥
Temos ao final a velocidade inicial medida pelo método 1 e pelo método 2, respectivamente,
sendo
4. CONCLUSÃO
2
𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛2θ
Pela equação 𝑅 = 𝑔
podemos observar que o alcance horizontal (R)
12
2
(𝑣0𝑠𝑒𝑛θ)
Da equação 𝑦
𝑚á𝑥
= 2𝑔
, temos que a obtenção da altura máxima é
lançamento vertical.
Diante dos valores obtidos, foi possível concluir que o valor encontrado para a
velocidade é (16, 8 ± 0, 2)𝑚/𝑠, se comparado ao valor nominal (16, 00 ± 0, 01)𝑚/𝑠 temos
2
uma diferença de (0, 8 ± 0, 2)𝑚/𝑠. A gravidade encontrada foi de 𝑔 = (10, 5 ± 0, 7) 𝑚/𝑠 ,
2
comparado ao valor do simulador de 𝑔 = (9, 81 ± 0, 01)𝑚/𝑠 , tem-se uma diferença de
2
(0, 7 ± 0, 7)𝑚/𝑠 . A altura máxima calculada foi de 𝑦𝑚á𝑥 = (11, 0 ±0, 9)𝑚 enquanto a altura
máxima do simulador foi de 𝑦𝑚á𝑥 = (10, 36±0, 01)𝑚 isso nos dá uma diferença de
(0, 6±0, 9)𝑚. Portanto, os valores encontrados são razoáveis e próximos aos valores de
parâmetros configurados no simulador.
Repara-se que conforme o ângulo aumenta, os valores de seno aumentam enquanto
de cosseno diminuem. Sendo assim, a velocidade na componente y, 𝑣0𝑦 = 𝑣0 · 𝑠𝑒𝑛Θ,
ângulo. Chegando na conclusão que quanto maior for o ângulo escolhido, mais rapidamente
ele vai aumentar sua altura, mas a distância percorrida terá menor velocidade. Também é
notável, com as variações de ângulo na simulação, que os ângulos maiores que 45° obtêm
a maior altura máxima, porém seu alcance diminui.
Tendo essas considerações em mente, podemos concluir que o ângulo de 45°, que
possui o maior alcance, é um ângulo muito proveitoso em um lançamento horizontal, pois
ele possui o mesmo valor de seno e cosseno. Então, o lançamento terá uma as duas
componentes de velocidade com o mesmo valor.
Ao compararmos os resultados obtidos com a simulação obtivemos as seguintes
discrepâncias:
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 0, 05
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 0, 07
𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑒𝑝â𝑛𝑐𝑖𝑎𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑀á𝑥 = 0, 06
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Analisando as discrepâncias acima podemos concluir que são resultados acurados
pelos pequenos valores, sendo os resultados compatíveis com os valores de referência
configurados no simulador. As incertezas relativas percentuais são razoavelmente
pequenas, considerando-as precisas. Apenas a altura máxima e a gravidade possuem
valores mais altos mas ainda sim possuindo valores baixos de discrepâncias.
Analisando o cálculo do módulo da velocidade pelos dois métodos, da parte 1 com
os valores de suas componentes e da parte 2 com a fórmula de alcance. Conclui-se, que
levando em consideração os resultados de incertezas relativas percentuais e das
discrepâncias obtidas em cada método, o método da parte 2 é o mais adequado. Pois seu
valor de incerteza relativa percentual é de 0, 06% e discrepância é 0, 002. Sendo assim, são
os menores valores encontrados, tornando o mais preciso e acurado em relação ao outro
cálculo.
14
ANEXO
15
16
17
18
19
REFERÊNCIAS
20