O Manual Do Guitarrista Manual Do Guitarristapdf
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GUITARRISTA
ESCALAS PARA GUITARRA E VIOLÃO.
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Este manual é composto por DEZ importantes
temas:
Escala Pentatonica
Escala Maior
Escala Menor
Escala Menor Melódica
Escala Menor Harmônica
Escala Cromática
Escala Diminuta
Escala Hexafonica
Escala DomDim
Bônus Intervalos Simples e Compostos
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SUMÁRIO
CONTEÚDO.............................................................................................3
SUMÁRIO...............................................................................................4
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS ESCALAS?.....................................5
ENTENDENDO O DIAGRAMA DAS ESCALAS............................................6
ESCALA PENTATONICA..........................................................................7
ESCALA PENTATONICA MAIOR COM MENOR..........................................10
ESCALA MAIOR....................................................................................12
CROMATICA.........................................................................................15
ESCALA DIMINUTA...............................................................................23
MODELOS DIMINUTA............................................................................24
BONUS INTERVALOS.............................................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................32
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O QUE SÃO, E PARA QUE SERVEM AS ESCALAS
Escalas são conjuntos de notas musicais (contendo de 5 até 12 notas) ordenadas em sequência
da nota mais grave para a mais aguda e vice-versa. Cada escala possui a sua própria sonoridade
característica, de acordo com os intervalos que as suas notas formam.
As escalas são o ponto de partida para a criação de melodias (linhas vocais ou solos de
instrumento) e também de harmonias (acordes) das músicas. Portanto a base de uma música, seja ela
formada por acordes ou riffs, a melodia vocal e os solos de guitarra ou violão por exemplo, são todos
formados por notas musicais que fazem parte de uma mesma escala, e por isso se harmonizam entre si.
Claro que há exceções, notas e acordes presentes em uma música, que não fazem parte da escala
utilizada na sua construção, porém sempre há uma relação, um motivo para estarem ali, pois as escalas
não devem limitar a nossa criatividade, pelo contrário, elas ajudam a ampliar as possibilidades na
medida
em que conhecemos e dominamos suas aplicações e relações entre si.
Do ponto de vista da teoria musical, o estudo das escalas é necessário para que se possa
aprender leitura musical, intervalos, formação de acordes, campo harmônico, diferentes sonoridades,
harmonia, composição e improvisação em geral. E do ponto de vista prático para o guitarrista ou
violonista, o estudo das escalas é necessário principalmente para tocarmos solos, sejam eles de músicas
conhecidas, composições próprias ou improvisados. Além disso, o estudo prático das escalas no
instrumento, por meio da repetição, desenvolve a percepção auditiva e também a técnica, elevando o
nível do instrumentista como um todo.
Em outras palavras, se você quer aprender a tocar as suas músicas preferidas, compor,
improvisar, ler música, entender a teoria musical, melhorar a sua percepção auditiva e a sua técnica no
instrumento, você precisa estudar e praticar escalas!
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ENTENDENDO OS DIAGRAMAS DE ESCALAS
Neste guia, as digitações das escalas são representadas por meio de diagramas que seguem o
padrão mais adotado em métodos de guitarra e violão no mundo inteiro. Os diagramas são
representados com a imagem invertida, simulando o nosso ângulo de visão do braço e das cordas da
guitarra olhando de cima para baixo quando estamos tocando. Veja a foto:
Note que ao olharmos por este ângulo, as primeiras casas da guitarra aparecem no nosso lado
esquerdo, a primeira corda (a mais fina) aparece em cima e a sexta corda (a mais grossa) aparece
embaixo, como podemos ver nesta imagem:
As notas da escala, representadas pelas letras do sistema anglo-germânico, são mostradas com
bolinhas ou quadrados, e a Tônica (nota principal) é sempre destacada com uma cor diferente das demais.
O exemplo acima mostra uma digitação da Escala Pentatônica de Lá menor (Am), cuja tônica é a nota Lá
(A).
Para memorizar as digitações das escalas é interessante praticar começando pela nota mais
grave (que aparece embaixo), indo até a mais aguda e voltando. Porém a aplicação no contexto musical,
na improvisação, não precisa seguir nenhuma ordem nas notas, você pode criar suas frases, padrões,
inverter a ordem, saltar notas, etc... de acordo com o seu feeling, desde que toque somente notas que
fazem parte da escala utilizada.
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Escala Pentatônica Menor
Veja a seguir a estrutura da Pentatônica Menor, com as distâncias em Tons (T) e Semitons (ST),
com os intervalos e também uma comparação com a Escala Menor Natural. No exemplo, utilizamos a
Escala de Lá menor (Am):
No exemplo acima podemos ver que a Pentatônica de Lá menor (Am) é formada pelas notas A,
C, D, E, G (notas circuladas), respectivamente T, 3ª, 4ª, 5ª e 7ª notas da Escala Menor Natural e ficaram
de fora as notas B e F, respectivamente 2ª e 6ª notas. É importante ficar atento a esta relação.
Toque, e comece a improvisar com estas notas sobre uma harmonia na tonalidade de Lá Menor
(Am), e depois localize as mesmas notas em todas as cordas e toque um pouco em cada uma delas. Veja
a seguir a Pentatônica Menor em todas as cordas e em todo o braço da guitarra:
Como já fizemos anteriormente com a Pentatônica Maior, vamos recortar o diagrama, formando
5 digitações diferentes, de 2 notas por corda. Perceba que são os mesmos formatos, porém agora o
Formato 1 será o que começa na nota Lá (A), que é a tônica neste exemplo. Pratique os 5 formatos até
memorizá-los bem, sempre observando onde se encontra a tônica. Depois improvise sobre jam tracks.
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Digitações da Escala Pentatônica Menor
Exemplo em Am
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Relação da Pentatônica Maior com a Pentatônica Menor
Provavelmente você já percebeu que as Pentatônicas de Dó Maior (C) e de Lá menor (Am), mostradas acima, possuem
os mesmos formatos e as mesmas notas.
Por isso dizemos que estas escalas são relativas, o que na prática significa que são a mesma escala. Assim, podemos
pensar sempre em uma só Pentatônica com as duas tônicas (Maior e menor ). Veja os diagramas a seguir:
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Você deve aprender quais são as escalas/tonalidades relativas. E a forma mais fácil de deduzi-
las é através da distância de 1T + 1ST (3 casas) encontrada entre as notas A (menor relativa) e C (Maior).
Para encontrar a relativa menor, basta descer 3 semitons a partir da tônica Maior. E para encontrar a
tônica Maior, basta subir 3 semitons a partir da relativa menor. Veja:
Outra dica interessante é que as duas tônicas são encontradas no início do Formato 1 da
Pentatônica, com distância de 3 casas entre elas, sendo que a menor relativa é tocada com o dedo
indicador e a tônica Maior é tocada com o dedo mínimo. Veja a seguir a lista completa das relativas:
Memorize esta tabela e exercite várias vezes escrevendo em um rascunho tônicas maiores e
suas respectivas relativas menores, e vice-versa.
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MATERIAL E NÃO SE ESQUEÇA DE
ESTUDAR EM 12 TONS PARA
ALCANÇAR SUA PROFICIÊNCIA NO
BRAÇO DO INSTRUMENTO
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ESCALA MAIOR
A Escala Diatônica é uma das estruturas mais antigas do sistema de teoria musical ocidental.
Geralmente é a primeira escala que conhecemos desde criança, quando aprendemos os nomes das 7
notas musicais Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si (nomes com origem do latim) ou a sua representação por letras
C, D, E, F, G, A, B (notação de origem anglo germânica). Este conjunto das 7 notas naturais dá origem a
duas escalas principais: a Escala de Dó Maior e a Escala de Lá menor natural. A relação entre as duas
escalas é igual à das Pentatônicas.
Escala Maior
A estrutura da Escala Maior em distâncias de Tom (T) e Semitom (ST) entre as suas notas
(graus) é T, T, ST, T, T, T, ST. E a estrutura em intervalos é T – 2M – 3M – 4J – 5J – 6M – 7M. Veja a
seguir a estrutura a Escala de Dó Maior (C):
Toque, e comece a improvisar com estas notas sobre uma harmonia na tonalidade de Dó Maior
(C), e depois localize as mesmas notas em todas as cordas e toque um pouco em cada uma delas. Veja
a seguir a Escala de Dó Maior em todas as cordas e em todo o braço da guitarra:
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Escala Cromática
A Escala Cromática é a sequência completa que contém todos os 12 sons utilizados no sistema
da música ocidental (7 notas naturais + 5 alterações), organizados em distâncias de semitom. Ela é
obtida ao adicionarmos as alterações possíveis entre as notas musicais com distância de um tom.
Podemos dizer também que a Escala Cromática é a soma de todas as outras escalas. Veja a estrutura a
seguir:
Note que entre E e F, assim como entre B e C não há espaço para alterações # ou b. Por isso
raramente usamos na escrita as notas E#, Fb, B# e Cb, pois na prática E# = F, Fb = E, B# = C e Cb = B.
1ª corda solta – Mi ( E ) 2ª
corda solta – Si ( B ) 3ª
corda solta – Sol ( G ) 4ª
corda solta – Ré ( D ) 5ª
corda solta – Lá ( A ) 6ª
corda solta – Mi ( E )
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ESCALA MENOR HARMÔNICA
Do ponto de vista melódico, a Escala Menor Harmônica surgiu da vontade ou necessidade de se
criar uma sensível na escala menor natural, para diferenciá-la da sua escala relativa maior. Sensível é
uma nota que gera uma sensação de atração para outra, por exemplo, quando você tocar a escala de
Dó maior (C), perceba como a nota B (7M da escala) gera uma atração para a nota C (Tônica). Isto
acontece porque a nota B está a apenas 1ST da nota C, e por isso ela é chamada Sensível. Ela ajuda a
mostrar qual é a nota mais importante da escala (Tônica), neste caso a nota B mostra que C é a nota
mais importante, e que tudo deve se resolver nela.
O problema da escala Lá Menor Natural (Am), neste sentido, é que não existe uma nota sensível
dizendo que A é a nota principal. A solução elevar em 1ST a sétima nota da escala de Am, no caso
alterando de G (7m) para G# (7M), transformando esta nota em uma sensível de Am. Ao tocar esta
escala,
a nota G# gera uma atração para a nota A, uma tensão que pede uma resolução na nota A, e assim a
define como Tônica.
Do ponto de vista harmônico, a Escala Menor Harmônica possibilitou criar uma tensão no acorde
do V grau do campo harmônico menor, que naturalmente seria um acorde menor e com pouco poder de
atração para a tônica, por não possuir o trítono entre a terça e a sétima. Elevando-se a terça deste
acorde
em 1ST, o mesmo passa a ser maior com sétima menor, tornando-se um acorde de função dominante
com grande poder de atração.
Por exemplo, no campo harmônico de Am, o acorde do V grau é o Em7, formado pelas notas E,
G, B e D (T, 3m, 5J e 7m). Ao elevarmos sua terça, ele se transforma em E7, com as notas E, G#, B e D
(T, 3M, 5J e 7m), formando um trítono entre as notas G# e D que gera uma tensão a ser resolvida no
acorde da Tônica, neste caso, Am.
Em resumo, podemos dizer que a Escala Menor Harmônica é obtida com a alteração no VII grau
da Escala Menor Natural, elevando-o em 1ST, ou seja, elevando a 7m para 7M.
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Aplicações da Escala Menor Harmônica
De forma simples podemos dizer que a Escala Menor Harmônica pode ser aplicada sobre todos
os acordes do Campo Harmônico Menor Harmônico: Im(7M), IIm7(b5), bIII7M(#5), IVm7, V7, bVI7M
e VIIº. No campo harmônico da Escala de Lá Menor Harmônica, por exemplo, temos os acordes
Am(7M), Bm7(b5), C7M(#5), Dm7, E7, F7M e G#º, e podemos aplicar esta escala sobre qualquer um
destes acordes.
Porém a aplicação mais comum é sobre o acorde do V grau, que é um acorde dominante, Maior
com sétima menor (no exemplo acima o E7).
Portanto a aplicação mais comum da escala de Lá Menor (Am) Harmônica é sobre o acorde E7. É
comum utilizarmos a escala Menor Natural sobre os demais acordes da harmonia e a Menor Harmônica
somente sobre o acorde dominante.
Assim como a Escala Maior, a Menor Harmônica também gera sonoridades modais, que não
vamos abordar neste guia por se tratar de um assunto muito extenso e que depende do conhecimento
de harmonia. Contudo, se tiver curiosidade, pode pesquisar também os Modos da Escala Menor
Harmônica: Eólio 7M, Lócrio 6M, Jônio 5Aum (Jônio #5), Dórico 4Aum (Dórico #4), Frígio 3M (ou
Mixolídio b6/b9), Lídio 2 Aum (Lídio #9), Diminuto Harmônico (ou Diminuto Alterado).
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ESCALA MENOR MELÓDICA
Podemos dizer que a Escala Menor Melódica surgiu de uma adaptação da Menor Harmônica,
com o objetivo de facilitar o canto. Há muitos séculos atrás, a música era quase que exclusivamente
vocal, principalmente dentro da Igreja Católica onde a teoria musical se desenvolveu, e a escala Menor
Harmônica oferecia uma dificuldade para os cantores: o intervalo de 1T + 1ST (um tom e meio) entre as
notas F (6m) e G# (7M).
A solução encontrada foi elevar também a nota F (6m) para F# (6M), dando origem à Escala
Menor Melódica. A estrutura em distâncias ficou assim: T, ST, T, T, T, T, ST. E a estrutura em intervalos
é T – 2M – 3m – 4J – 5J – 6M – 7M. Veja no exemplo a estrutura da Escala de Lá Menor (Am) Melódica:
Um detalhe importante sobre a Menor Melódica é que ela ficou semelhante à Escala Maior, se
diferenciando apenas pelo intervalo de 3m. Também ficou semelhante ao Modo Dórico, se diferenciando
apenas pela 7M, por isso podemos também pensar a Menor Melódica como um modo Dórico com 7M.
Porém, em uma concepção mais moderna, costuma-se utilizar a escala Menor Melódica com as
alterações tanto na subida quanto na descida, especialmente no Jazz. O precursor desta utilização foi o
grande compositor do período barroco Johann Sebastian Bach, por isso nesta abordagem a escala ficou
conhecida também como Menor Bachiana. E é nesta forma que vamos estudar neste material.
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Aplicações da Escala Menor Melódica
De forma simples podemos dizer que a Escala Menor Melódica pode ser aplicada sobre todos
os acordes do Campo Harmônico Menor Melódico: Im(7M), IIm7, bIII7M(#5), IV7, V7, Vim7(b5) e
VIIm7(b5). No campo harmônico da Escala de Lá Menor (Am) Melódica, por exemplo, temos os acordes
Am(7M), Bm7, C7M(#5), D7, E7, F#m7(b5) e G#m7(b5), e podemos aplicar esta escala sobre qualquer
um destes acordes.
• Sobre acordes 7(b13), com função dominante, considerando-o V grau. Ex.: Escala Am
Melódica sobre o acorde E7(b13). Conhecido como Modo Mixolídio b13 (5º Modo da Escala
Menor Melódica).
• Sobre acordes Alterados, 7(#9), 7(b9), 7(#5) ou 7(b5), considerando-o VII grau. Ex.: Escala de
Cm Melódica sobre o acorde B7(#9). Neste caso, a escala também é chamada de Escala
Alterada (Alt 7) ou Modo Super Lócrio (7º Modo da Escala Menor Melódica).
• Sobre acordes m6 com função Acorde de Empréstimo Modal (AEM). Ex.: Na sequência de
acordes C7M / Em7 / F7M / Fm6, podemos usar a Escala de Dó Maior (C) sobre os três
primeiros, e aplicar a Escala de Fá (F) Menor Melódica apenas sobre o acorde Fm6 (Escala
Menor Melódica com aplicação direta na tônica do acorde, ou seja o 1º Modo).
• Sobre acordes 7(#11) com função SubV, considerando-o IV grau. Ex.: Na sequência de
acordes F#m7 / F7(#11) / E7M, utilizamos a escala de Dó (C) Menor Melódica sobre o acorde
F7(#11), também conhecido como Modo Lidio b7 ou Lídio dominante (4º Modo da Escala
Menor Melódica) e a escala de Mi Maior (E) sobre os demais acordes.
Estes foram apenas alguns exemplos de aplicação, mas existem outros, que você deve
pesquisar, estudando harmonia funcional e improvisação Jazz/Fusion. Assim como a Escala Maior e a
Menor Harmônica, a Menor Melódica também gera sonoridades modais, que não vamos abordar neste
guia por se tratar de um assunto muito extenso e que depende do conhecimento de harmonia. Contudo,
se tiver curiosidade, pesquise também os outros Modos da Escala Menor Melódica:Frígio 6M, Lídio 5Aum
(Lídio #5) e Lócrio 2M.
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ESCALA DIMINUTA
A Escala Diminuta possui 8 notas que se intercalam intervalos de Tom (T) e Semitom (ST). Veja
a estrutura da escala de Dó diminuto (Cº):
A Escala Diminuta é simétrica, tendo uma estrutura e digitações que se repetem a cada 3
semitons. Isso faz com que ela tenha 4 formatos exatamente iguais, e por isso uma mesma digitação
serve para 4 tônicas diferentes.
Após praticar em uma corda, localize as notas em todas as cordas e toque um pouco em cada
uma delas. Veja a seguir a Escala Diminuta de Dóº (Cº) em todas as cordas:
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Formatos da Escala Diminuta
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ESCALA DOMINANTE-DIMINUTA (DOM-DIM)
A Escala Dominante Diminuta (Dom-Dim) é a inversão da Escala Diminuta. Ela também possui
8 notas, mas que se intercalam em intervalos de Semitom (ST) e Tom (T). Veja a estrutura da escala
Dom-Dim em Dó (C):
Assim como a Escala Diminuta, a Dom-Dim é simétrica, tendo uma estrutura e digitações que se
repetem a cada 3 semitons. Isso faz com que ela tenha 4 formatos exatamente iguais, e por isso uma
mesma digitação serve para 4 tônicas diferentes.
Após praticar em uma corda, localize as mesmas notas em todas as cordas e toque um pouco
em cada uma delas. Veja a seguir a Escala Dom-Dim de Dó (C) em todas as cordas:
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Formatos da Escala Dom-Dim
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ESCALA DE TONS INTEIROS (HEXAFÔNICA)
A Escala de Tons Inteiros, também conhecida como Escala Hexafônica, é formada por uma
sequência de 6 notas com intervalos de um tom. Veja a estrutura da Escala de Tons Inteiros em C:
Pela sua simetria, a estrutura e as notas da Escala Hexafônica se repetem a cada Tom. Isso faz
com que todos os formatos dela possuam exatamente a mesma estrutura e digitação, desde que tocados
na distância de um tom um do outro. Por causa disso, um mesma digitação pode ter 6 tônicas, e basta
estudarmos apenas em duas tonalidades diferentes, por exemplo de C e B, pois a Escala Hexafônica de
D possui as mesmas notas que a de C, e assim por diante.
Após praticar em uma corda, localize as mesmas notas em todas as cordas e toque um pouco
em cada uma delas. Veja a seguir a Escala de Tons Inteiros de Dó (C) em todas as cordas:, por todo o
braço do instrumento:
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Formatos da Escala de Tons Inteiros
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Aplicações da Escala de Tons Inteiros
Podemos aplicar a Escala de Tons Inteiros sobre o acorde dominante, acrescido ou não de notas
de tensão, porém a escala encaixa melhor sobre acordes 7(#11) e 7(#5), por conter os intervalos de
4Aum e 5Aum. Ex.: pela sua simetria, podemos aplicar a Escala de Tons Inteiros de C sobre os acordes
C7, D7, E7, F#7, G#7 e Bb7.E podemos aplicar a Escala de Tons Inteiros de B sobre os acordes B7, C#7,
D#7, E#7 (na prática F7), G7 e A7. Assim, já cobrimos todas as possíveis tonalidades desta escala.
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BÔNUS INTERVALOS
Dependendo da distância e da relação entre as notas envolvidas, os intervalos podem receber
as seguintes qualificações: Maior, Menor, Justo, Aumentado, Diminuto. E assim como existem notas
enarmônicas, também existem os intervalos enarmônicos, com nomes diferentes para uma mesma
distância. Veja a seguir a tabela completa de intervalos:
Intervalos Simples
Nome do Intervalo
Abreviações Semitons
Tons
Uníssono
0 0
Segunda Menor
2m, b2 1 ½
Segunda Maior
2M, 2 2 1
Segunda Aumentada 2aum, 2A, #2
Terça Menor 3 1+½
3m, b3
Terça Maior 4 2
3M, 3
Quarta Justa 5 2+½
4J, 4
Quarta Aumentada
4aum, 4A, #4 6 3
Quinta Diminuta
Trítono 5dim, 5d, b5
Quinta Justa 5J, 5 7 3+½
Quinta Aumentada 5aum, 5A, #5 4
8
Sexta Menor 6m, b6
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Um detalhe importante é que os intervalos de 3, 5 e 7 nunca são representados em sua forma
Outro detalhe importante é que os intervalos compostos sempre mantém as mesmas qualidades (Maior,
Menor, Justo, Diminuto ou Aumentado) do seu respectivo intervalo simples e vice-versa.
Veja a seguir os intervalos simples no braço do instrumento, tomando como Tônica a nota C:
Você deve ser capaz de analisar o contexto do intervalo e perceber que se ele está com distância
acima de uma oitava, deve-se utilizar a sua forma composta (exemplo: 2M vira 9M, 4J vira 11J, etc...),
exceto os intervalos de 3, 5 e 7.
Também é fundamental que você memorize as possíveis enarmonias dos intervalos, e saiba
utilizar a nomenclatura mais adequada para cada contexto. Exercite de diversas formas os intervalos no
papel e também no braço do seu instrumento.
Os intervalos também podem ser invertidos, quando a tônica e a outra nota trocam de papéis.
Por exemplo, a nota D forma um intervalo de 2M em relação à nota C, mas se invertermos e
considerarmos D como tônica, podemos dizer que a nota C forma um intervalo de 7m em relação ao D.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mas antes,
Bons estudos!
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