O Transtorno Bipolar Estagio
O Transtorno Bipolar Estagio
O Transtorno Bipolar Estagio
TIPOS
Transtorno ciclotímico
CAUSAS
DIAGNÓSTICO
SINTOMAS
Hipomania: os sintomas são semelhantes aos da mania, porém bem mais leves
e com menor repercussão sobre as atividades e relacionamentos do paciente,
que se mostra mais eufórico, mais falante, sociável e ativo do que o habitual.
Em geral, a crise é breve, dura apenas uns poucos dias. Para efeito de
diagnóstico, é preciso assegurar que a reação não foi induzida pelo uso de
antidepressivos.
TRATAMENTO
Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. O tratamento inclui
o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como
o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e
cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de
alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.
De acordo com o tipo, gravidade e evolução da doença, a prescrição de
medicamentos neurolépticos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e
estabilizadores de humor, especialmente o carbonato de lítio, tem-se mostrado
útil para reverter os quadros agudos de euforia e evitar a recorrência das
crises. A associação de lítio com antidepressivos e anticonvulsivantes tem
demonstrado maior eficácia para prevenir recaídas. No entanto, os
antidepressivos devem ser utilizados com cuidado, porque podem provocar
uma guinada rápida da depressão para a euforia, ou acelerar a incidência das
crises.
RECOMENDAÇÕES
Fonte: www.medterms.com
Hipomania
Se você realmente não tenho nenhum dos outros sintomas descritos acima,
então talvez você é um dos felizardos que pode queimar o óleo da meia-
noite, sem conseqüências preocupantes. Eu tenho um amigo muito
produtivo e bem sucedido, que diz que ele simplesmente nunca se sente
cansado e é muito bem com muito menos sono do que os especialistas
recomendam. I inveja, pelo menos, que ele tem mais horas de vigília para
desfrutar de sua vida!
Mas, se você tiver problemas por causa da falta de sono – pode aparecer
em períodos de humor deprimido, ou relacionamentos ou trabalho pode
sofrer, ou você pode observar algumas das outras características de
hipomania – então você pode querer ver um médico para submeter-se a
uma avaliação psiquiátrica e receber tratamento.
Hipomania
Hipomania
Classificação Internacional de Doenças – CID 10 F 30.0
Transtorno caracterizado pela presença de uma elevação ligeira mas
persistente do humor, da energia e da atividade, associada em geral a um
sentimento intenso de bem-estar e de eficácia física e psíquica.
Fonte: cid10.bancodesaude.com.br
Hipomania
Manias
Todas as subdivisões desta categoria se aplicam exclusivamente a um
episódio isolado. Um episódio hipomaníaco ou maníaco em indivíduo que
já tenha apresentado um ou mais episódios afetivos prévios (depressivo,
hipomaníaco, maníaco, ou misto) deve conduzir a um diagnóstico de
Transtorno Bipolar.
Hipomania
Transtorno caracterizado pela presença de uma elevação ligeira e
persistente do humor, da energia e da atividade associada em geral a um
sentimento intenso de bem-estar e de eficácia física e psíquica.
Fonte: www.galenoalvarenga.com.br
Hipomania
EPISÓDIO HIPOMANÍACO
Um Episódio Hipomaníaco é definido como um período distinto, durante o
qual existe um humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou
irritável, com duração mínima de 4 dias (Critério A).
O período de humor anormal deve ser acompanhado por pelo menos três
sintomas adicionais de uma lista que inclui auto-estima inflada ou
grandiosidade (não-delirante), necessidade de sono diminuída, pressão da
fala, fuga de idéias, distratibilidade, maior envolvimento em atividades
dirigidas a objetivos ou agitação psicomotora, e envolvimento excessivo em
atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas
(Critério B).
Essas atividades com freqüência são criativas e produtivas (por ex., escrever
uma carta ao editor, colocar a papelada em ordem). A sociabilidade
geralmente está aumentada e pode haver um aumento da atividade sexual.
Pode haver atividade impulsiva, como surtos de compras, direção
imprudente ou investimentos financeiros tolos (Critério B7).
Hipomania
Quais são os tratamentos para Hipomaníacos?
A hipomania é parte do espectro de desordens bipolares. O transtorno
bipolar é caracterizado por oscilações entre períodos de depressão e
períodos de humor anormalmente elevado, que às vezes são chamados de
episódios maníacos. As pessoas que experimentam um episódio maníaco
normalmente têm aumento de energia, diminuição da necessidade de
sono, aumento da impulsividade, diminuição julgamento, delírios e
alucinações. Hipomaníacos são semelhantes aos episódios de mania, mas
sem os delírios e alucinações. O tratamento para a hipomania é semelhante
ao tratamento para o transtorno bipolar completo, mas muitas vezes mais
conservadora, já que a hipomania é uma mania menos debilitante.
Lítio
Lítio, sob a forma de carbonato de lítio, é a base do tratamento da
perturbação bipolar. Lítio é bastante eficaz para tratar e prevenir
hipomania, mas, infelizmente, a sua dose eficaz está muito próximo da sua
dose tóxica. Os sintomas de toxicidade do lítio incluem náuseas, dores de
estômago, tonturas e fraqueza. Os doentes que tomam lítio precisam ter os
seus níveis sanguíneos cuidadosamente monitorizados para assegurar que
eles são suficientemente elevada para ser eficaz, mas não tão elevado que
seja tóxico. Uma vez que não são hipomania tão perigoso quanto full-blown
mania, impedindo-os é menos crítica. Por estas razões, o lítio não é sempre
a primeira escolha para o tratamento de episódios hipomaníacos.
Ácido valpróico
Ácido valpróico, vendido sob o nome comercial Depakote, é uma alternativa
de tratamento para o transtorno bipolar em pacientes que não toleram o
lítio e é muitas vezes usada como um tratamento de primeira linha para
hipomania. Eficácia do ácido valpróico na prevenção de episódios maníacos
é menos bem estabelecida do que o lítio, mas a dose correta é mais fácil de
encontrar do que para o lítio. O ácido valpróico é também útil para o
tratamento de crises epilépticas; evidência apoia a utilização de outras
medicações anti-epilépticos, tais como a carbamazepina e a lamotrigina, em
perturbações bipolares, assim, embora somente a lamotrigina tem sido
aprovado pela FDA para este efeito.
Antipsicóticos atípicos
Enquanto hipomaníacos ocorrem geralmente como parte de uma forma
mais branda da doença bipolar, que também pode ser uma característica
de transtorno esquizoafetivo. Transtorno esquizoafetivo é caracterizada por
sintomas de humor flutuação, semelhante à doença bipolar, em
combinação com a resposta emocional achatado e padrões de pensamento
distorcidos observados em esquizofrenia. Os antipsicóticos atípicos são
frequentemente utilizados para tratar a esquizofrenia e que se verificou ser
eficaz para o tratamento de episódios maníacos e hipomaníacos também.
Antipsicóticos atípicos são geralmente a primeira escolha para o
tratamento de episódios hipomaníacos visto como parte de transtorno
esquizoafetivo.
Fonte: textozon.com
Hipomania
Definições
A hipomania é também devido ao uso de drogas, efeitos colaterais, muitas
vezes – mas não sempre – usado drogas psicoativas. Pacientes com uma
forte depressão com hipomania sob a influência de drogas (por exemplo),
pode expor uma forma de transtorno bipolar não categorizados.
Ocorrência
Muitas vezes os pacientes que sofreram um primeiro episódio de
hipomania (que pode ser uma forma de moderar) – geralmente sem
sintomas psicóticos aparentes – haveria uma história deprimido que
poderia levar a sintomas maníacos, eles que normalmente ocorre durante a
adolescência . Os pacientes podem, possivelmente, expor mudanças de
humor e transtorno bipolar já instalada não pode ser diagnosticada, apesar
de uma fase de mania / hipomania do óbvio.
Sintomatologia
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR)
define um episódio hipomaníaco durante um período de quatro dias, o
que implica um estado de espírito positivo, bem como três dos
seguintes sintomas ou irritável e quatro dos seguintes sintomas de
humor:
Distúrbio de linguagem
Estima alta ou megalomania
No sonolento
As rápidas mudanças nos tópicos quando o paciente se comunica
Facilmente distraídos e falta de atenção semelhante transtorno de déficit, a
atenção
Forte agitação psicomotora
Forte envolvimento em atividades que podem ter potenciais conseqüências
psicossociais e físicos muito fortes.
Fonte: fr.wikipedia.org
O que é Diabetes?
Diabetes (CID 10 - E10) é uma síndrome metabólica que acontece pela falta de
insulina e/ou pela incapacidade da insulina exercer adequadamente seus
efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue.
Tipos
Pré-diabetes
O pré-diabetes é quando o paciente tem potencial para desenvolver a doença,
como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2.
Afinal, no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes: a pessoa nasce com uma
predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina,
podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.
Diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 é quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina
em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos
anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo
1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é consequência da combinação de dois fatores: a diminuição
da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à
insulina.
Perguntas frequentes
Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dl. Estou
com diabetes?
Não necessariamente.
Estar um pouco acima desses valores indica apenas que o indivíduo está com
uma glicemia no jejum alterada.
Isso funciona como um alerta de que a secreção de insulina pode não estar
normal. O médico deve seguir com a investigação solicitando um exame
chamado curva glicêmica, que define se o paciente possui intolerância à
glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado.
Diabetes é contagioso?
O diabetes não passa de pessoa para pessoa.
Sintomas de Diabetes
Os principais sintomas do diabetes são vontade frequente de urinar, fome e
sede excessiva e emagrecimento. Esses sintomas acontecem em decorrência da
produção insuficiente de insulina ou da incapacidade de a insulina exercer
adequadamente sua ação, causando assim um aumento da glicose no sangue.
Sintomas de pré-diabetes
O pré-diabetes é a situação clínica que precede o diagnóstico do diabetes tipo
2. Geralmente não é acompanhada de sintomas. Por isso, é uma condição de
saúde que muitas vezes não é diagnosticada.
O diabetes tipo 1 pode ocorrer por uma herança genética em conjunto com
infecções virais. A doença pode se manifestar em qualquer idade, mas é mais
comum ser diagnosticada em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Fome excessiva
Sede excessiva
Infecções frequentes (como de bexiga, rins e pele)
Feridas que demoram para cicatrizar
Alteração visual (visão embaçada)
Formigamento nos pés
Furúnculos
Qualquer indivíduo pode manifestar diabetes tipo 2. Contudo, ter idade acima
de 45 anos, apresentar obesidade ou sobrepeso e ter histórico familiar de
diabetes tipo 2 podem aumentar o risco de ter a doença.
Diagnóstico e Exames
Diagnóstico de Diabetes
O diagnóstico de diabetes normalmente é feito usando três exames:
Glicemia de jejum
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue
naquele momento, servindo para monitorização do tratamento de diabetes.Os
valores de referência ficam entre 70 a 99 miligramas de glicose por decilitro de
sangue (mg/dL).
Hemoglobina glicada
Hemoglobina glicada (HbA1c) é o exame que avalia a fração da hemoglobina
(proteína dentro do glóbulo vermelho) que se liga à glicose.
Curva glicêmica
O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu corpo
absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a
medida das quantidades da substância em seu sangue após duas horas da
ingestão.
Curva glicêmica maior que 200 mg/dl após duas horas da ingestão de 75g de
glicose é suspeito para diabetes.
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Diabetes
O tratamento de diabetes tem como objetivo controlar a glicose presente no
sangue do paciente evitando que apresenta picos ou quedas ao longo do dia.
Veja a seguir cada tipo de tratamento e para qual tipo de diabetes é indicado:
Abdômen (barriga)
Coxa (frente e lateral externa)
Braço (parte posterior do terço superior)
Região da cintura
Glúteo (parte superior e lateral das nádegas)
Medicamentos para diabetes tipo 1
Além de prescrever injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue, alguns
médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos via oral em seu
tratamento.
Glifage
Glifage XR
Metformina
Caso uma dieta acompanhada exercícios não seja suficiente, a gestante pode
precisar de injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue. Alguns
médicos prescrevem também medicamentos via oral para controlar o açúcar no
sangue.
Corte o cigarro
Diabetes e cigarro multiplicam em até cinco vezes o risco de infarto. As
substâncias presentes no cigarro ajudam a criar acúmulos de gordura nas
artérias, bloqueando a circulação.
Por ser uma via de entrada de alimentos, a boca também recebe diversos
corpos estranhos que, somados ao acúmulo de restos de comida, favorecem a
proliferação de bactérias. Realizar uma boa escovação e ir ao dentista uma vez
a cada seis meses é essencial
Azukon MR
Cloridrato de metformina (como Glifage XR)
Galvus
Glibenclamida
Januvia
Victoza
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.
Complicações possíveis
Retinopatia diabética
Lesões que aparecem na retina do olho, podendo causar pequenos
sangramentos e, como consequência, a perda da acuidade visual.
Arteriosclerose
Endurecimento e espessamento da parede das artérias.
Nefropatia diabética
Alterações nos vasos sanguíneos dos rins que fazem com que ocorra uma perda
de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua função lentamente, mas de
forma progressiva até a sua paralisação total.
Neuropatia diabética
Os nervos ficam incapazes de emitir e receber as mensagens do cérebro,
provocando sintomas, como formigamento, dormência ou queimação das
pernas, pés e mãos, dores locais e desequilíbrio, enfraquecimento muscular,
traumatismo dos pelos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de
transpiração e impotência.
Pé diabético
Ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés de quem tem
diabetes desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer
quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal
controlados.
Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar
complicações que podem levar à amputação do membro afetado.
Infecções
O excesso de glicose pode causar danos ao sistema imunológico, aumentando o
risco da pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre
porque os glóbulos brancos (responsáveis pelo combate a vírus, bactérias etc.)
ficam menos eficazes com a hiperglicemia.
Hipertensão
Ela é uma consequência da obesidade - no caso do diabetes tipo 2 - e da alta
concentração de glicose no sangue, que prejudica a circulação, além da
arteriosclerose que também contribui para o aumento da pressão.
Prevenção
Prevenção
Pacientes com história familiar de diabetes devem ser orientados a:
Links Úteis
Hospital do Coração
ABESO
Referências
Ministério da Saúde
TAGs: diabetes
O que é Demência?
Demência é uma condição em que ocorre perda da função cerebral. É
um conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida
da pessoa, levando a problemas cognitivos, de memória, raciocínio e
afetando, também, a linguagem, o comportamento e alterando a
própria personalidade.
Tipos
As demências podem ser agrupadas em dois grandes grupos: as
reversíveis e as irreversíveis, estas últimas também chamadas de
degenerativas. As demências do tipo irreversível também são
progressivas, ou seja, pioram com o passar do tempo. O melhor
exemplo de demência degenerativa é a doença de Alzheimer. Os
danos causados ao cérebro, neste caso, não podem, portanto, ser
interrompidos ou revertidos.
Causas
Diversas doenças estão por trás das causas da demência. Veja
exemplos:
Demências degenerativas
Doença de Alzheimer
Demência com corpos de Lewy, cujos sintomas são
similares aos do Alzheimer e cuja incidência é a segunda
maior entre as demências (perdendo apenas para o
próprio Alzheimer)
Demência vascular, resultante de uma série de pequenos
acidentes vasculares cerebrais (AVC)
Demência frontotemporal, que é uma degeneração que
ocorre no lóbulo frontal do cérebro e que pode se
espalhar para o lóbulo temporal.
Demências reversíveis
Tumores cerebrais
Demências de causa metabólica, em que há alterações
nos níveis de açúcar, sódio e cálcio no sangue
Baixos níveis de vitamina B12
Hidrocefalia normotensiva
Uso de determinados medicamentos, principalmente
alguns para tratar colesterol
Abuso crônico do álcool.
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Outras demências
Traumatismo craniano
Doença de Parkinson
Esclerose múltipla
Doença de Huntington
Doença de Pick
Paralisia supranuclear progressiva
Infecções que podem afetar o cérebro, como HIV/AIDS e
doença de Lyme
Doença de Creutzfeldt-Jakob.
Fatores de risco
Muitos fatores podem levar à demência. Alguns fatores, como idade,
histórico familiar de demências e síndrome de Down, não podem ser
alterados ou prevenidos.
Idade
À medida que uma pessoa envelhece, o risco de demências aumenta
consideravelmente, especialmente após os 65 anos. A demência, por
outro lado e ao contrário do que muita gente pensa, não é parte
normal do envelhecimento, pois também pode ocorrer em pessoas
mais novas.
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Histórico familiar
Se você tem histórico familiar de demência, você está em maior risco
de desenvolver alguma condição. No entanto, isso está longe de ser
uma regra, já que muitas pessoas com histórico familiar podem
também não desenvolver nenhuma doença, enquanto que uma pessoa
sem nenhum tipo de histórico médico de demência desenvolver
alguma ao longo da vida. Uma pessoa com mutações genéticas
específicas está em maior risco de desenvolver certos tipos de
demência.
Saiba mais: Oito hábitos para tratar os sintomas do Parkinson
Síndrome de Down
Por volta da chamada “meia idade”, muitas pessoas com síndrome de
Down desenvolvem sintomas relacionados à demência. Alguns podem,
inclusive, desenvolver uma doença.
Outros fatores
Há, ainda, os fatores de risco que podem ser prevenidos. Veja:
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Sintomas
Sintomas de Demência
Sintomas de demência variam, dependendo da causa, mas os mais
comuns incluem:
Perda de memória
Dificuldade para se comunicar
Dificuldade com tarefas complexas
Dificuldade com planejamento e organização
Dificuldade com funções de coordenação e motoras
Problemas com desorientação, como se perder
Alterações de personalidade
Incapacidade de estabelecer razão
Comportamento inadequado
Paranoia
Agitação
Alucinações.
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Diagnóstico e Exames
Na consulta médica
Entre as especialidades que podem diagnosticar uma demência estão:
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Clínica médica
Neurologia
Geriatria
Diagnóstico de Demência
A perda de memória e outros sintomas de demência têm muitas
causas, por isso o diagnóstico pode ser bastante difícil.
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Avaliação neurológica
Em uma avaliação neurológica, os médicos irão avaliar o movimento,
os sentidos, equilíbrio, reflexos e outras áreas. Eles também podem
usar a avaliação neurológica para diagnosticar possíveis outras
condições.
Varreduras do cérebro
Os médicos podem solicitar exames cerebrais, como uma tomografia
computadorizada ou ressonância magnética, para verificar se há
evidência de derrame ou hemorragia e para descartar a possibilidade
de um tumor.
Testes de laboratório
Exames de sangue simples podem descartar problemas físicos que
talvez estejam afetando o funcionamento do cérebro, tais como
deficiência de vitamina B-12 ou hipertireoidismo.
Avaliação psiquiátrica
Um psicólogo ou psiquiatra podem avaliar se o paciente apresenta
sintomas reais de depressão ou outra condição psicológica que possa
estar causando os sintomas.
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Demência
O principal objetivo do tratamento é controlar os sintomas da
demência. O tratamento costuma variar de acordo com a causa
subjacente dos sintomas. Algumas pessoas necessitam ser internadas
por um curto período para realizar o tratamento.
Talvez seja necessário tomar medicamentos para controlar os
problemas comportamentais causados pela perda da capacidade de
julgamento, maior impulsividade e confusão. Algumas drogas podem
ser usadas para evitar a piora rápida dos sintomas, principalmente em
casos de demência degenerativa. No entanto, o benefício trazido por
essas drogas é pequeno e os pacientes e suas famílias podem não
perceber muita diferença.
Haloperidol
Convivendo (prognóstico)
Convivendo/ Prognóstico
Grupos de apoio familiar são parte fundamental para o tratamento de
demências. Saber lidar bem com a doença e aprender a conviver
diariamente com ela é importante para evitar agravamento no quadro.
Saiba mais: Novo exame de sangue prevê risco de demência e
Alzheimer
Complicações possíveis
As complicações dependem da causa da demência, mas podem incluir
o seguinte:
Prevenção
Prevenção
A maioria das causas de demência não pode ser prevenida, mas você
pode reduzir o risco de demência vascular, causada por uma série de
pequenos derrames, parando de fumar e controlando a hipertensão
arterial e o diabetes. Seguir uma dieta com pouca gordura e fazer
exercícios regularmente também pode reduzir o risco deste tipo de
demência.
Referências
Ministério da Saúde
O que é Alzheimer?
A doença de Alzheimer (CID 10 G30) é uma doença neuro-
degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo
as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo,
ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa,
causando consequências como a perda de memória.
Alzheimer no Brasil
No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60
anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer,
segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
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Curiosidades
O nome oficial do Alzheimer refere-se ao médico Alois Alzheimer, o
primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o
caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51
anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória,
desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para
compreender e se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si.
Tipos
O Alzheimer pode ser classificado em dois tipos:
Causas
Pesquisadores acreditam que, para a maioria das pessoas, a doença
de Alzheimer é causada por uma combinação de fatores genéticos, de
estilo de vida e ambientais que afetam o cérebro ao longo do tempo.
Fatores de risco
Como dito anteriormente, as causas do alzheimer ainda não estão
comprovadas. Contudo, cientistas acreditam que alguns fatores podem
contribuir para o desenvolvimento da doença, como: (2,3)
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Idade
O aumento da idade é o maior fator de risco conhecido para a doença
de Alzheimer. A doença de Alzheimer não faz parte do envelhecimento
normal, mas seu risco aumenta muito depois que você atinge a idade
de 65 anos. A taxa de demência dobra a cada década após os 60 anos.
Falta de exercício
Obesidade
Tabagismo ou exposição ao fumo passivo
Pressão alta
Colesterol alto no sangue
Diabetes tipo 2 mal controlado
Uma dieta sem frutas e vegetais
Esses fatores de risco também estão ligados à demência vascular, um
tipo de demência causada por vasos sanguíneos danificados no
cérebro.
Sintomas
Sintomas de Alzheimer
Os primeiros sintomas são aumento do esquecimento ou confusão leve
que podem ser os únicos sintomas da doença de Alzheimer que você
percebe. Mas ao longo do tempo, a doença rouba mais de sua
memória, especialmente as memórias recentes. A taxa em que os
sintomas pioram varia de pessoa para pessoa.
Se você tem Alzheimer, você pode ser o primeiro a perceber que está
tendo uma dificuldade incomum de lembrar as coisas e organizar seus
pensamentos.
Ou você pode não reconhecer que algo está errado, mesmo quando as
mudanças são perceptíveis para os membros da sua família, amigos
íntimos ou colegas de trabalho.
Memória
Todo mundo tem lapsos de memória ocasionais. É normal perder a
noção de onde você coloca as chaves ou esquecer o nome de um
conhecido. Mas a perda de memória associada à doença de Alzheimer
persiste e piora, afetando sua capacidade de funcionar no trabalho e
em casa.
Pensamento e raciocínio
A doença de Alzheimer causa dificuldade em se concentrar e pensar,
especialmente em conceitos abstratos como números.
Depressão
Apatia
Retraimento social
Mudanças de humor
Desconfiança nos outros
Irritabilidade e agressividade
Mudanças nos hábitos de sono
Hábito de vagar
Perda de inibições
Delírio, como acreditar que algo foi roubado.
Diagnóstico e Exames
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar o Alzheimer são:
Clínico geral
Neurologista
Geriatra
Psiquiatra.
Diagnóstico de Alzheimer
Diagnosticar alguém com Alzheimer não é tarefa fácil. A família do
idoso imagina que se trata apenas de um problema consequente da
idade avançada e não procura a ajuda de um especialista.
Alzheimer no SUS
Em 2002, o Ministério da Saúde publicou a portaria que instituiu no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o Programa de Assistência
aos Portadores da Doença de Alzheimer.
Exames de sangue
Exame de imagem do cérebro.
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Alzheimer
O SUS oferece, por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais,
a rivastigmina, a galantamina e o donepezil, principais remédios
utilizados para o tratamento do Alzheimer.
Convivendo (prognóstico)
Complicações possíveis
A perda de memória e de linguagem, julgamento prejudicado e outras
alterações cognitivas causadas pela doença de Alzheimer podem
complicar o tratamento para outras condições de saúde. Uma pessoa
com doença de Alzheimer pode não ser capaz de:
Perto de perder a vida, aos 81 anos, em 2003, o ator de Era uma Vez
no Oeste praticamente havia esquecido a sua identidade e não se
lembrava de nada de seu passado como astro de Hollywood.
Prevenção
Prevenção
leitura constante
exercícios de aritmética
jogos inteligentes
participação em atividades de grupo.
Visão Geral
Perguntas frequentes
Quando internar a pessoa portadora da doença de
Alzheimer?
Um dos grandes problemas causados pela doença de Alzheimer é a
redução da capacidade de discernimento. O doente não consegue
entender a consequência dos seus atos, não manifesta a sua vontade,
não desenvolve raciocínio lógico por causa dos lapsos de memória e
perde a capacidade de comunicação.
Quem é o curador?
Curador é o representante do interditado (no caso, o doente de
Alzheimer) nomeado pelo juiz, que passará a exercer todos os atos da
vida civil no lugar do paciente interditado. Irá administrar os bens,
assinar documentos, enfim, cuidará da vida civil do paciente de
Alzheimer.
A procuração, por sua vez, não tem esse "poder", apenas confere ao
representante o direito de atuar dentro dos limites a ele conferido na
procuração, geralmente administrar patrimônio e assinar documentos -
o paciente poderia praticar atos autônomos causando uma série de
prejuízos.
Atos, estes, que serão tidos como válidos, se praticados com boa-fé.
Muitas vezes, a procuração se torna inviável porque o paciente não
consegue assiná-la.
Para ter direito a esse benefício, o idoso não precisa ter contribuído à
Seguridade Social, mas precisa provar que sua família possui renda
mensal per capta (por pessoa da família) inferior a 1/4 do salário
mínimo.
Exemplo: um idoso com mais de 65 anos que resida na casa de sua
filha, com o genro e mais dois netos. No caso de somente o genro
trabalhar e ganhar R$ 1.000,00 por mês.
Alzheimer é hereditário?
Na maioria dos casos, o Alzheimer não é causado por hereditariedade.
O maior fator de risco para o surgimento da doença é a idade. Caso
alguém de sua família sofra com a condição, não há motivos para
grandes preocupações. Entretanto, se muitos familiares desenvolverem
o distúrbio, é aconselhável realizar um acompanhamento médico.
Atrite Reumatoide:
O que é?
A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica que pode afetar
várias articulações. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes
mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua
incidência aumenta com a idade.
Como é o tratamento?
O tratamento medicamentoso vai variar de acordo com o estágio da doença,
sua atividade e gravidade, devendo ser mais agressivo quanto mais agressiva
for a doença. Os antiinflamatórios são a base do tratamento seguidos de
corticóides para as fases agudas e drogas modificadoras do curso da doença, a
maior parte delas imunossupressoras. Mais recentemente os agentes
imunobiológicos passaram a compor as opções terapêuticas. O tratamento
com antiinflamatórios deve ser mantido enquanto se observar sinais
inflamatórios ou o paciente apresentar dores articulares. O uso de drogas
modificadoras do curso da doença deve ser mantido indefinidamente. O
tratamento medicamentoso é sempre individualizado e modificado conforme a
resposta de cada doente. Em alguns pacientes há indicação de tratamento
cirúrgico, dentre eles cita-se a sinovectomia para sinovite persistente e
resistente ao tratamento conservador, artrodese, artroplastias totais, etc.
E o acompanhamento médico?
Na artrite reumatóide, assim como em várias outras doenças reumáticas
crônicas, o seguimento pelo médico reumatologista é imprescindível e deve ser
contínuo. Os intervalos entre as consultas variam de paciente para paciente.
Em alguns casos avaliações mensais são necessárias enquanto em outros
casos, com doenças de menor gravidade ou controladas, intervalos maiores
entre as consultas podem ser estabelecidos. Exames de acompanhamento são
feitos com freqüência para avaliar a atividade da doença e efeitos colaterais
das medicações. Apenas o médico pode diminuir ou aumentar a dose das
medicações, modificar o tratamento quando necessário ou indicar a terapia de
reabilitação mas adequada a cada caso.
Características da demência
avançada
A demência é uma doença progressiva e incurável. Em doentes com doença
avançada, o último ano de vida caracteriza-se por uma trajetória de debilidade grave
persistente. A escala global de deterioração (variando de 1 a 7, com estágios mais
altos indicando pior demência) fornece uma útil descrição das características de
demência avançada, incluindo deficits profundos de memória (por exemplo, a
incapacidade de reconhecer membros da família), habilidades verbais mínimas,
incapacidade de deambular de forma independente, incapacidade de realizar
quaisquer atividades da vida diária e incontinência urinária e fecal. A escala global de
deteriorização pode ser sumarizada abaixo:
1-Sem declínio cognitivo;
2-Deficit cognitivo muito leve: queixas subjetivas de perda de memória, pode
esquecer nomes, sem evidências objetivas de deficit de memória;
3-Deficit cognitivo leve: outros deficits cognitivos, por exemplo, ter ocorrido
situações como se perder em localização não familiar, baixa performance no trabalho,
dificuldade em nomear as coisas, perda de objetos de valor, deficit de concentração
evidente;
4-Defict cognitivo moderado ou demência leve: diminuição do conhecimento
de eventos recentes, dificuldade em orientação e viajar e, às vezes, em reconhecer
rostos de familiares. Pacientes nessa fase costumam estar em negação;
5-Demência moderada: já não consegue sobreviver sem alguma assistência,
não consegue trocar suas roupas e lembrar de aspectos relevantes de sua vida, por
exemplo, seu telefone;
6-Demência moderadamente avançada: pode não lembrar nome de cônjuge e
filhos, pouco inteirado de fatos recentes e do ambiente em que vive, perde o ritmo
diurno, mudanças de personalidade são frequentes, mas costuma reconhecer rostos
familiares dos não familiares;
7-demência avançada: perda de todas as capacidades verbais e
frequentemente de capacidades psicomotoras básicas como andar.
O curso clínico da demência avançada foi descrito no estudo End-of-Life
(CASCADE), que acompanhou , prospectivamente, 323 residentes de enfermarias
com essa condição por 18 meses. A sobrevida média foi de 1,3 anos. As complicações
clínicas mais comuns foram problemas alimentares (86% dos pacientes), episódios
febris (53% dos pacientes) e pneumonia (41% dos pacientes). Estimar a expectativa
de vida em casos de demência avançada é difícil, pois é muito dependente das
comorbidades e eventos que possivelmente ocorram com o paciente. Um escore de
risco para prever seis meses de sobrevida em pacientes com demência avançada foi
validado. A capacidade preditiva do escore para seis meses sobrevivência foi
moderada, mas melhor do que a de orientações de escores de cuidados paliativos.
Dado o desafio de prever a expectativa de vida entre pacientes com
demência avançada, o acesso a cuidados paliativos devem ser determinados com
base em um desejo de cuidados de suporte, em vez de as estimativas de prognóstico
do paciente. O medicare nos Estados Unidos tem critérios para elegibilidade para
tratamento nas casas de apoio denominadas de hospices. Esses critérios incluem
estágio avançado de demência definido pelo critério FAST 7c e pelo menos uma de
seis complicações clínicas específicas que incluem pneumonia por aspiração,
pielonefrite, sepse, múltiplas escaras de decúbito, febre e uso recorrente de
antibióticos e inabilidade de manter suporte calórico suficiente com ou perde de peso >
10% nos últimos seis meses ou albumina < 2,5 g/dl. O critério FAST utilizado para
determinar o critério de demência avançada é o seguinte:
Fase 1: não tem dificuldades objetivas ou subjetivas.
Fase 2: tem queixas subjetivas de esquecimento.
Fase 3: diminuiu funcionalidade no trabalho, que é evidente para colegas, e
dificuldade para viajar para novos locais.
Fase 4: diminuiu capacidade de realizar tarefas complexas (por exemplo, o
planejamento de jantar para os hóspedes, finanças, manipulação).
Fase 5: requer ajuda para escolher roupas adequadas para o dia, estação, ou
ocasião.
Fase 6a: não é possível se vestir sem ajuda, ocasionalmente ou
frequentemente.
Fase 6b: não é possível banhar-se sem assistência, ocasionalmente ou
frequentemente.
Fase 6c: não é possível executar a mecânica de ir ao banheiro sem ajuda,
ocasionalmente ou frequentemente.
Fase 6d: é incontinente urinário, ocasionalmente ou frequentemente.
Fase 6e: é incontinente fecal, ocasionalmente ou frequentemente.
Fase 7a: tem discurso limitado a menos de seis palavras inteligíveis durante
um dia médio.
Fase 7b: tem discurso limitado a uma palavra inteligível durante um dia
médio.
Fase 7c: é incapaz de deambular de forma independente.
Fase 7d: não é possível sentar-se de forma independente.
Fase 7e: não é possível sorrir.
Fase 7F: não é possível mover a cabeça de forma independente.
Essas recomendações se aplicam ao controle de custos com esse tipo de
apoio de saúde, mas em nossa opinião não devem ser excludentes desse formato de
assistência.
O planejamento antecipado da necessidade de assistência é uma pedra
angular do tratamento de pacientes com demência avançada. Os prestadores de
cuidados devem ser informados sobre a trajetória da doença (isto é, a fase final de
uma doença incurável) e sobre as complicações clínicas esperadas (por exemplo,
problemas alimentares e infecções). Prestadores deverão também aconselhar os
parentes sobre o princípio básico da tomada de decisões, que é a de considerar
primeiro as opções escritas ou orais diretivas antecipadas e expressas pelos pacientes
e escolher o tratamento que se alinha com essas diretivas antecipadas (por exemplo,
não hospitalizar) antes de surgirem problemas agudos e, idealmente, evitar
tratamentos que são inconsistentes com os desejos do paciente. Na ausência de
diretrizes claras, é necessário julgamento de acordo com o que eles acham que o
paciente desejaria ou tomar uma decisão com base nos melhores interesses do
paciente. Alguns estudos observacionais mostraram que pessoas com demência
avançada que tiveram diretivas antecipadas obtiveram melhores resultados de
cuidados paliativos (por exemplo, menos alimentação por sonda, menos
hospitalizações perto do fim da vida, e maior inscrição em hospices) do que aquelas
sem diretivas antecipadas.
As decisões de tratamento para pacientes com demência avançada devem
ser guiadas pelas metas de atendimento. O curso clínico da demência avançada foi
descrito no estudo End-of-Life (CASCADE), que acompanhou , prospectivamente, 323
residentes de enfermarias com essa condição por 18 meses. A sobrevida média foi de
1,3 anos. As complicações clínicas mais comuns foram problemas alimentares (86%
dos pacientes), episódios febris (53% dos pacientes) e pneumonia (41% de serviços e
cuidados que devem compartilhar a tomada de decisão. Em estudos prospectivos,
mais de 90% dos familiares educados sobre as condições do paciente acreditavam
que a prioridade no tratamento era de conforto.
Uma vez que o objetivo do cuidado é estabelecido, as opções de tratamento
que melhor se alinham com esse objetivo devem ser consideradas. A opção pelo
hospice é considerada interessante e é associada com melhora da qualidade de vida,
principalmente em situações em que os familiares e cuidadores imediatos não mais
conseguem lidar com as necessidades e cuidados que esses pacientes requerem. Os
estudos mostram que os hospices são associados com a diminuição da necessidade
de hospitalização nos últimos 30 dias de vida, melhor tratamento para dor e maior
satisfação dos familiares com o cuidado ao paciente.
Complicações
Problemas alimentares
Problemas alimentares são a complicação mais comum em demência
avançada. Alterações incluem disfagia oral que se manifesta por “cuspir a comida”,
disfagia faríngea, que se manifesta com retardo no ato de engolir podendo causar
aspiração. Outra alteração pode ser a incapacidade de realizar a atividade motora de
alimentar-se, ou a recusa de comer. Quando problemas alimentares estão presentes,
condições agudas devem ser consideradas (por exemplo, um problema dentário) e
questões reversíveis devem ser abordadas guiadas pelas metas de atendimento. A
ingestão oral pode ser incentivada por meio de abordagens conservadoras, como
refeições menores, texturas de alimentos alteradas, e suplementos de alto teor
calórico. Os pacientes podem ainda ter quadros depressivos associados que podem
levar ao desinteresse pela alimentação e o tratamento dessa condição pode levar à
melhora.
Destas abordagens apenas a suplementação de alto teor calórico tem
evidência de ganho de peso em pacientes com demência; nenhuma das abordagens
melhorou a função ou a sobrevida.
Duas opções para o tratamento de problemas alimentares sustentados são a
alimentação oral assistida e alimentação por sonda. O objetivo da alimentação
assistida é proporcionar alimentos à medida que é confortável para o paciente, em vez
de assegurar uma ingestão calórica prescrita. Alimentação assistida leva tempo, mas
permite que o paciente desfrute da degustação de alimentos e interaja com os
cuidadores durante as refeições.
Só para ter uma ideia dessa dimensão, o Brasil tem a maior taxa da América
Latina, com 5,8% da população afetada pelos sintomas da depressão, em um
total de 11,5 milhões de pessoas.
O que é depressão?
Tristeza profunda;
Assista ao vídeo: “Um cachorro preto chamado depressão” que retrata como os
sintomas são algo muito mais comum do que imaginamos e como é difícil a
vida de quem vive com essa doença.
Irritabilidade;
Medo;
Mudanças no sono ou insônia;
Muito cansaço;
Sentimento de culpa;
Falta de concentração;
Baixa autoestima;
Pessimismo;
Pensamentos suicidas;
Raciocínio lento;
Perda de libido;
Muito cansaço.
Tristeza ou depressão?
Por sua vez, nas mulheres as sua incidência é 30% mais elevada do que nos
homens e isso acontece porque a população feminina está mais exposta a
eventos traumáticos, assim como outros motivos como mudanças hormonais,
relacionamentos, reprodução, biologia e gravidez.
Nos idosos, nem sempre o transtorno é tratado, pois muitos acreditam que é
normal nessa idade. Porém problemas de memória, dores, alucinações, entre
outros, são sintomas e AVC, fraturas, são associadas ao desenvolvimento da
doença.
A mulher passa por uma série de mudanças físicas, psicológicas e sociais que
transformam toda a sua vida e podem causar sintomas de depressão na
gravidez.
Como mencionamos, a depressão tem cura e quanto mais cedo, mais eficaz o
tratamento. Geralmente, o tratamento envolve a combinação de medicação e
terapia.
O psicólogo Felipe Epaminondas indica:
Terapia
A terapia irá lhe trazer habilidades para se sentir melhor e ajudar a prevenir as
recaídas.
Medicação
Comer bem é importante para a sua saúde física e emocional. Comer refeições
pequenas e equilibradas ao longo do dia irá ajudá-lo a manter sua energia e a
minimizar as mudanças de humor.
A depressão é uma doença que nos obriga a parar, a “dar um tempo”. Ela nos
desvia de nosso caminho habitual, que talvez já não esteja mais trazendo nada
de valioso para nosso crescimento pessoal.
Para você que está em dúvida como ajudar com um familiar ou amigo que está
com sintomas de depressão, não se preocupe, realmente não é uma tarefa
fácil!
Caso ainda assim a situação seja um pouco mais complicada, procure você
também a ajuda de um psicólogo, ele poderá te ajudar a se compreender
melhor diante das adversidades e da novidade da situação.
Referências
Mitchel SL. Advanced dementia. New Eng J Med 2015.
Alzheimer’s Association Statements. 2011
(http://www.alz.org/about_us_statements.asp).
American Geriatrics Society Ethics Committee and Clinical Practice and Models of
Care Committee. American Geriatrics Society feeding tubes in advanced dementia
position statement. J Am Geriatr Soc 2014;62:1590-1593.
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