2023 - 07 - 14-DL 56 - Altera SGIFR
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ª série
de 14 de julho
Sumário: Altera o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais para enquadrar a aplicação da
metodologia de adaptação das áreas prioritárias de prevenção e segurança.
Os artigos 3.º, 4.º, 17.º, 34.º, 41.º, 42.º, 48.º, 57.º, 60.º, 61.º, 65.º, 66.º, 68.º, 69.º, 72.º, 73.º e
79.º do Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, na sua redação atual, passam a ter a seguinte
redação:
«Artigo 3.º
[…]
1 — […]
a) […]
b) […]
Diário da República, 1.ª série
c) […]
d) […]
e) […]
f) […]
g) […]
h) […]
i) […]
j) […]
k) ‘Máquinas agrícolas ou florestais’ as máquinas motorizadas utilizadas em atividades agrí-
colas ou florestais, com ou sem condutor;
l) [Anterior alínea k).]
m) [Anterior alínea l).]
n) [Anterior alínea m).]
o) [Anterior alínea n).]
p) [Anterior alínea o).]
q) [Anterior alínea p).]
r) [Anterior alínea q).]
s) [Anterior alínea r).]
2 — […]
Artigo 4.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — As entidades com responsabilidade de coordenação em gestão do fogo rural e proteção
contra incêndios rurais podem, no âmbito das suas responsabilidades nos processos do SGIFR e
nos termos da lei, e sempre que tal solução se revele mais eficiente e eficaz, estabelecer contratos-
-programa para execução de tarefas, com entidades públicas ou privadas, dando resposta às
várias fases da cadeia de processos inscrita no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos
Rurais (PNGIFR).
6 — […]
7 — […]
Artigo 17.º
[…]
1 — […]
j) […]
k) […]
l) […]
m) […]
n) […]
o) […]
p) […]
q) […]
r) […]
s) Inserem na planta de condicionantes dos planos territoriais as APPS delimitadas nos termos
do artigo 42.º, bem como as servidões administrativas estabelecidas no âmbito do SGIFR, no quadro
das respetivas dinâmicas de revisão ou de alteração;
t) Divulgam as APPS e as redes de faixas de gestão de combustível localizadas no respetivo
território.
2 — […]
Artigo 34.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — […]
6 — Os programas sub-regionais de ação definem a área e a tipologia das APPS e respetivas
condicionantes, a rede secundária de faixas de gestão de combustível e as áreas estratégicas de
mosaicos de gestão de combustível e indicam as redes viárias, de pontos de água e de vigilância
e deteção de incêndios nos termos do presente decreto-lei, integrando uma peça gráfica com a
sua representação georreferenciada.
Artigo 41.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — […]
6 — A carta de perigosidade de incêndio rural é submetida para publicação no Diário da
República através do sistema de submissão automática dos instrumentos de gestão territorial e
divulgada no sistema nacional de informação territorial.
Artigo 42.º
[…]
4 — […]
5 — A carta das APPS resultante da adaptação efetuada pelas comissões sub-regionais de
gestão integrada de fogos rurais, nos termos previstos no n.º 3, é publicada no Diário da República
pelas comissões sub-regionais através do sistema de submissão automática dos instrumentos de
gestão territorial e divulgada no sistema nacional de informação territorial, e pela AGIF, I. P., no
seu sítio na Internet.
6 — Os municípios são responsáveis pela divulgação das APPS situadas no respetivo território,
bem como das respetivas tipologias e condicionamentos à edificação e à realização de atividades
que lhes estão associados, designadamente no respetivo sítio na Internet e nos lugares de estilo
das câmaras municipais.
7 — As restrições a que alude o n.º 2 podem ter uma aplicação diferenciada, a determinar pela
comissão sub-regional de gestão integrada de fogos rurais, em função da classificação das APPS
em diferentes tipologias, nos termos da metodologia prevista no n.º 3.
Artigo 48.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — […]
6 — Até à definição prevista no n.º 4 mantém-se em vigor a rede primária de faixas de gestão
de combustível aprovada em sede de plano distrital de defesa da floresta contra incêndios.
Artigo 57.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — Em caso de incumprimento da intimação prevista no n.º 2, a GNR notifica a câmara muni-
cipal competente, para os efeitos de execução coerciva, nos termos previstos no artigo 58.º
5 — […]
Artigo 60.º
[…]
Artigo 61.º
[…]
1 — […]
a) […]
b) Afastamento à estrema do prédio, ou à estrema de prédio confinante pertencente ao mesmo
proprietário, nunca inferior a 50 m, no caso de obras de construção.
c) […]
d) […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — […]
Artigo 65.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — O pedido de autorização ou a comunicação prévia são dirigidos ao município, por via
telefónica ou eletrónica, ou através de plataforma disponibilizada pelo ICNF, I. P., tendo a autarquia
de registar obrigatoriamente nesta plataforma todos os pedidos de autorização e comunicações
prévias recebidas telefónica ou eletronicamente.
6 — […]
Artigo 66.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — […]
Artigo 68.º
[…]
b) […]
c) […]
d) […]
2 — […]
a) […]
b) […]
c) A realização dos eventos previstos na alínea a) do número anterior, bem como a circulação
a eles associada, podem ser previamente autorizadas pela autoridade municipal de proteção civil,
mediante demonstração de que estão reunidas condições de segurança necessárias à sua realização
e o cumprimento, por parte dos promotores, das medidas de mitigação dos riscos determinadas
por aquela autoridade até 48 horas antes da data de realização do evento.
3 — […]
4 — […]
Artigo 69.º
[…]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
i) Exclusivamente por entidades que tenham um ou mais dos códigos de atividade económica
referidos no anexo ao presente decreto-lei e do qual faz parte integrante;
ii) Nas atividades sem recursos a maquinaria, as viaturas de apoio devem possuir um extintor
suplementar de, no mínimo, 2 kg;
iii) Nas atividades com recurso a maquinaria, mediante o cumprimento das medidas auxiliares
previstas no anexo ao presente decreto-lei.
4 — […]
Diário da República, 1.ª série
Artigo 72.º
[…]
1 — […]
a) […]
b) […]
c) […]
d) […]
e) […]
f) […]
g) […]
h) O incumprimento dos deveres de permissão de acesso e utilização de infraestruturas da
rede de pontos de água por parte das forças envolvidas nas fases de prevenção, pré-supressão ou
supressão e socorro da cadeia de processos do SGIFR em violação do disposto nas subalíneas i)
e ii) da alínea c) do n.º 1 do artigo 56.º;
i) […]
j) […]
k) […]
l) […]
m) […]
n) O incumprimento das condições aplicáveis a obras de construção ou ampliação em solo
rústico fora de aglomerados rurais, quando aquelas se situem em território florestal ou a menos de
50 m de território florestal, em violação do disposto nos n.os 1 e 3 do artigo 61.º;
o) […]
p) […]
q) […]
r) […]
s) A realização de queimadas sem a comunicação prévia exigível nos termos do n.º 5 do
artigo 65.º;
t) A realização de fogueiras, a utilização de fogo ou a queima de amontoados em incumprimento
das condições estabelecidas nos n.os 1 a 3 do artigo 66.º;
u) […]
v) […]
w) […]
x) […]
y) […]
z) A realização, nos territórios incluídos nas APPS com condicionamentos à realização de
atividades, nos concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’
ou ‘máximo’, de atividades que impliquem a concentração de pessoas em territórios florestais, a
utilização de equipamentos florestais de recreio ou a circulação em territórios florestais, incluindo
a rede viária abrangida, bem como a utilização de aeronaves não tripuladas ou o sobrevoo por
planadores, dirigíveis, ultraleves, parapentes ou equipamentos similares, em violação do disposto,
respetivamente, nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 68.º, fora das exceções previstas nos n.os 2
e 3 do mesmo artigo;
aa) […]
bb) […]
cc) […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
Diário da República, 1.ª série
5 — […]
6 — […]
7 — […]
8 — […]
Artigo 73.º
[…]
1 — […]
a) À GNR e à PSP, nos casos previstos nas alíneas c) a e), f), na parte respeitante à violação
do disposto no n.º 7 do artigo 49.º, g) a l) e q) a cc) do n.º 1 do artigo anterior;
b) […]
c) […]
2 — […]
3 — […]
Artigo 79.º
[…]
1 — Os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios em vigor produzem efeitos até
31 de dezembro de 2024, sendo substituídos pelos programas sub-regionais de ação e programas
municipais de execução previstos no presente decreto-lei.
2 — Os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios cujo período de vigência
tenha terminado até 31 de dezembro de 2021, mantêm-se em vigor até 31 de dezembro de 2024,
sem prejuízo da sua atualização ou da sua revogação pelos programas sub-regionais de ação e
por programas municipais de execução de gestão integrada de fogos rurais.
3 — […]
4 — […]
5 — […]
6 — […]
7 — […]
8 — […]
9 — […]
10 — […]
11 — […]»
Artigo 3.º
É aditado um anexo ao Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, na sua redação atual, com
a redação constante do anexo ao presente decreto-lei e do qual faz parte integrante.
Artigo 4.º
Produção de efeitos
Artigo 5.º
Entrada em vigor
Publique-se.
ANEXO
«ANEXO
Número de máquinas
em operação
Medidas auxiliares
Superior
Até três
a três