O documento contém 20 questões respondidas por uma aluna sobre o processo civil brasileiro para uma disciplina de Processual do 4o semestre de Direito. As questões abordam tópicos como inépcia da petição inicial, improcedência liminar, defesas dilatórias vs peremptórias, conexão, perempção vs litispendência vs coisa julgada, reconvenção e poderes instrutórios do juiz.
O documento contém 20 questões respondidas por uma aluna sobre o processo civil brasileiro para uma disciplina de Processual do 4o semestre de Direito. As questões abordam tópicos como inépcia da petição inicial, improcedência liminar, defesas dilatórias vs peremptórias, conexão, perempção vs litispendência vs coisa julgada, reconvenção e poderes instrutórios do juiz.
O documento contém 20 questões respondidas por uma aluna sobre o processo civil brasileiro para uma disciplina de Processual do 4o semestre de Direito. As questões abordam tópicos como inépcia da petição inicial, improcedência liminar, defesas dilatórias vs peremptórias, conexão, perempção vs litispendência vs coisa julgada, reconvenção e poderes instrutórios do juiz.
O documento contém 20 questões respondidas por uma aluna sobre o processo civil brasileiro para uma disciplina de Processual do 4o semestre de Direito. As questões abordam tópicos como inépcia da petição inicial, improcedência liminar, defesas dilatórias vs peremptórias, conexão, perempção vs litispendência vs coisa julgada, reconvenção e poderes instrutórios do juiz.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4
Curso: Direito
Turma: 4º Semestre
Disciplina: PROCESSUAL
Professor (a): EDGARD BORBA
Data de entrega: 24/05/2023
Aluna: Rafaela Marques Angeloti
QUESTÕES
1º) O que se entende por inépcia da petição inicial?
R: O art.330 CPC. A Petição será nula. Isso pelo fato da petição não ter valor, não produzir quaisquer resultado ou soluções legais.
2º) Explique e exemplifique as hipóteses de indeferimento da petição inicial.
R: Art. 330. A petição inicial será indeferida, ou seja, anulada quando: I – For inepta; II – A parte for manifestamente ilegítima; III – O autor carecer de interesse processual; IV – Não atendidas as prescrições dos art. 106 e 321. 3º) O que se entende por improcedência liminar do pedido? R: Significa que o Juiz ou juíza não aceitou o pedido feito pelo autor, ou seja, entrou com o processo e perdeu a causa. 4º) Correlacione a preclusão consumativa com o princípio da concentração da defesa. R:Peclusão consumativa indica consumação de uma condição, ou seja, é a perca do direito de se manifestar no processo já no principio da concentração da defesa, também chamado princípio da eventualidade quer dizer que toda matéria de defesa deve ser alegada por ocasião na contestação ou seja o réu deve alear tudo aquilo que for possível e cabível em sua defesa no ato da contestação, pois quando passar o momento o réu não poderá trazer mais provas. 5º) Diferencie defesas dilatórias, defesa dilatórias potencialmente peremptórias e defesas peremptórias. R: Defesas processuais dilatórias são defesas que não tem a intenção de extinguir o processo, apenas prolonga a tramitação processual. Ditas defesas ocorrem quando o réu alerta o magistrado sobre alguma imperfeição formal que deve ser sanada. Defesa Potencialmente Peremptórias acolhidas, permitem ao autor o saneamento do vício ou irregularidade, nesse caso o processo continuará e a defesa terá sido meramente dilatória. Caso contrário, de omissão do autor, a defesa toma natureza peremptória, gerando a extinção do processo sem resolução de mérito. Defesa processual própria (ou peremptória): uma vez acolhidas, fazem com que o processo seja extinto sem a resolução de mérito. 6º) Pode-se afirmar que a conexão é uma defesa dilatória? R: no art. 55 do CPC: Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum pedido ou a causa de pedir.” Há, ainda, a previsão expressa de uma regra aberta de conexão em razão do vínculo entre o 7º) Diferencie Perempção, litispendência e coisa julgada. R: A perempção ocorre quando há abuso do direito de ação. Conforme previsto pelo art. 486 § 3º do Novo CPC, a parte autora que der causa, por 3 vezes, à extinção do processo por abandono, não poderá propor nova ação contra o réu. A litispendência ocorre quando duas ações idênticas se encontram em curso ao mesmo tempo. Nesse caso, uma delas será anulada para evitar decisões diferentes para um mesmo caso. s objetos litigiosos de dois ou mais processos. O conceito de coisa julgada está previsto no artigo 502 do Código de Processo Civil, que a descreve como sendo uma autoridade que impede a modificação ou discussão de decisão de mérito da qual não cabe mais recursos. 8º) A arguição de nulidade de citação é considerada uma defesa peremptória? R: A citação é o ato pelo qual uma pessoa é chamada a comparecer em juízo para participar do processo e exercer sua defesa. A arguição de nulidade de citação tem o objetivo de contestar a validade desse ato, alegando, por exemplo, que a citação não foi realizada de acordo com as formalidades legais. A arguição de nulidade de citação não ´pode considerada uma defesa peremptória. Uma defesa peremptória é um tipo de defesa que, se não for alegada pelo réu dentro do prazo estabelecido pela lei processual, resulta na preclusão do direito de alegá-la posteriormente. As defesas peremptórias são aquelas que visam atacar o direito de ação ou a própria existência do processo. 9º) O que são direitos indisponíveis? R: São os direitos dos quais a pessoa não pode abrir mão, como o direito à vida, à liberdade, à saúde e à dignidade. Por exemplo: uma pessoa não pode vender um órgão do seu corpo, embora ele lhe pertença. 10º) Correlacione os direitos indisponíveis com a revelia. R: Os direitos indisponíveis são direitos que a pessoa não pode abrir mão como a saúde, dignidade, a saúde, e a liberdade. Revelia é a falta de contestação por parte do réu em relação á proposta em face dele. Um ele não pode abrir mão, já o outro ele tem a liberdade de se calar e deixar o processo correr sem se preocupar com decisão do juiz. 11º) Sempre que o réu não contestar, os fatos alegados pelo autor são considerados verdadeiros? R:Sim! Art. 344 CPC, diz que o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se verdadeiras as alegações de fatos formuladas pelo autor. 12º) O que se entende por reconvenção? R: O que é reconvenção? A reconvenção é um pedido realizado pelo réu de um processo ao apresentar contestação sobre as alegações do autor na petição inicial. Ela é uma forma de possibilitar que o réu faça alegações e pedidos próprios dentro do processo, invertendo a estrutura do processo. 13º) A desistência da ação principal gera a automática extinção da reconvenção? R:A Existência de causa que extinga a ação principal não obsta o prosseguimento da reconvenção, com fundamento no art. .317 CPC. 14º) A reconvenção só pode ser proposta exclusivamente contra o réu originário? R: Não. A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro. 15º) Para reconvir é necessário que o réu apresente contestação? R: De acordo com art.343. O réu pode reconvir independente que apresente contestação. 16º) Explique o procedimento para a estabilidade da tutela provisória de urgência satisfativa requerida em caráter antecedente. R: Dentro de uma demanda Judicial, nem sempre a parte autora pode ou precisa esperar para ter seu direito procurado. A tutela antecipada possibilita o recebimento prematuro. A tutela antecipada é uma decisão interlocutória realizada pelo juiz dentro do processo, que antecipa efeito do mérito. Ex. Renato precisa passar por uma cirurgia de urgência, com risco de morte caso não realize. A tutela provisória é de urgência e precisa ser autorizada antes do fim do processo. 17º) O que se entende por poderes instrutórios do juiz R: O juiz detém o poder instrutório para determinar a produção de provas que entender necessário para promover a eliminação da controvérsia e buscar a paz social, objeto primordial do processo e como proporcionar a sociedade uma decisão justa, onde através do seu ativismo na produção da prova foi possível buscar. 18º) O CPC admite a inversão do ônus da prova? R:art. 373 do CPC. O ônus da prova são encargos de produzir as provas para demonstrar um fato. Uma vez anexada ao processo a mesma pertence ao processo. A inversão de acordo com CPCI pode ocorrer em três ocasiões: previsão legal, decisão judicial ou convenção legal admitindo a inversão do ônus da prova. 19º) Indistintamente todos os fatos precisam ser provados? R: Necessariamente nem todos os fatos precisam de provas, somente: I – Notórios; II – afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III – admitidos no processo como incontroversos; IV – em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 20º) O que se entende por princípio do convencimento motivado? R: O processo civil brasileiro adotou como sistema de valoração das provas o da persuasão racional, também chamado sistema do livre convencimento motivado, segundo o qual o magistrado é livre para formar seu convencimento, exigindo-se apenas que apresente os fundamentos de fato e de direito. Ademais, o Juiz é o destinatário da instrução probatória e o dirigente do processo, sendo de sua incumbência determinar as providências e as diligências imprescindíveis à instrução do processo, bem como decidir sobre os termos e os atos processuais, desde que não atue em contrariedade à disposição legal, poderes que lhes são garantidos pelos artigos 370 e 371 do CPC. “