Apostila de Doutrina - Nível 2
Apostila de Doutrina - Nível 2
Apostila de Doutrina - Nível 2
2º Nível
Índice
Salvação 03
1
Santificação 05
1
O batismo e a igreja 07
2
Fé 13
3
Fé e graça 14
3
Oração e evangelismo 18
4
Evangelismo 33
5
O dízimo e as ofertas 34
5
Movendo a mão de Deus através da intercessão 37
6
O Espírito Santo 42
6
Provas do genuíno batismo no Espírito Santo 49
6
O fruto do Espírito 51
7
Os dons Espirituais 52
7
Os Atributos de Deus 56
7
Exercícios 60
2
SALVAÇÃO.
No plano original de Deus, não se supunha que o homem ficaria arruinado por sua
própria queda, nem que se destinaria a si mesmo à morte e perda das riquezas
espirituais eternas. Por causa do pecado original, o ser humano encontra-se na
necessidade de ser salvo, de aceitar Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
Quando o anjo falou à Maria, deu-lhe instruções sobre o nome de seu Filho Jesus
(Jehová – Salva), porque “Ele salvará Seu povo dos pecados”.
No Novo Testamento, o termo salvação aplica-se exclusivamente à redenção e
salvação eterna; a qual vem do povo judeu. “... porque a salvação vem dos judeus.” (Jo
4:22).
A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
1 Jo 5.13 "Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que
creais no nome do Filho de Deus. "
Todo cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando Cristo
voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2 Co
5.8). O propósito de João ao escrever esta primeira epístola é que o povo de Deus tenha
esta certeza (5.13). Note que João não declara em parte alguma da carta que uma
experiência de conversão vivida apenas no passado proporciona certeza ou garantia da
salvação hoje. Supor que possuímos a vida eterna, tendo por base única uma
experiência passada, ou uma fé morta, é um erro grave. Esta epístola expõe nove
maneiras de sabermos que estamos salvos como crentes em Jesus Cristo.
(1) Temos a certeza da vida eterna quando cremos "no nome do Filho de Deus" Não há
vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé inabalável em Jesus Cristo; fé esta
que o confessa como o Filho de Deus, enviado como Senhor e Salvador nosso.
(2) Temos a certeza da vida eterna quando temos Cristo como Senhor da nossa vida e
procuramos sinceramente guardar os seus mandamentos. "E nisto sabemos que o
3
conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não
guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que
guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto
conhecemos que estamos nele" (1 Jo 2.3-5; 3.24; 5.2; Jo 8.31,51; 14.23; Hb 5.9).
(3) Temos a certeza da vida eterna quando amamos o Pai e o Filho, e não o mundo (1 Jo
2.15; 5.4).
(5) Temos a certeza da vida eterna quando amamos os irmãos (1 Jo 3.14; 2.9-11;
4.7,12,20; 5.1; Jo 13.34,35).
(6) Temos a certeza da vida eterna quando temos consciência da habitação do Espírito
Santo em nós. "E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem
dado" (1 Jo 3.24 ; 4.13) "Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que
nos deu do seu Espírito".
(7) Temos a certeza da vida eterna quando nos esforçamos para seguir o exemplo de
Jesus e viver como ele viveu (1 Jo 2.6; Jo 13.15).
(9) Temos a certeza da vida eterna quando temos um intenso anelo e uma inabalável
esperança pela volta de Jesus Cristo, para nos levar para si mesmo. "Amados, agora
somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é
puro" (1 Jo 3.2,3; . Jo 14.1-3).
2 – Pela confiança íntima que o Espírito Santo nos dá. “O próprio Espírito testifica com o
nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16). Recebemos de Deus uma
4
confirmação de que não pertencemos mais a satanás e nem a nós mesmos,
pertencemos a Deus. Somos seus filhos. “Aquele que crê no Filho de Deus tem em si o
testemunho” (I Jo 5:10)
3 – Pela vida transformada. “Se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas
antigas já passaram, eis que se fizeram novas” (II Co 5:17)
Cristo efetua mudanças em nossos pensamentos, intenções, atitudes, palavras e
ações. Sua vida mudou? É evidência da atuação do Senhor.
A certeza da salvação não vem através de sentimentos, pois estes são instáveis. A
certeza vem através de uma convicção interior. Confie em Deus e em sua Palavra. Agora
que você creu em Jesus para salvação, há algumas coisas que precisa fazer.
A SANTIFICAÇÃO.
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral
de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na
obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp
2.14,15; Cl1.22; 1 Ts 2.10; Lc 1.6). O cristão, pela graça que Deus lhe deu,
morreu com Cristo e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por
isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu
Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não
pecar (l Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da
tentação e da possibilidade do pecado.
5
(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles
tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos
povos à sua volta ( Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2 Cr 29.5). De igual modo a
santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram
que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de Deus são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com
Cristo na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 1.30), pelo
sangue de Cristo (l Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) pelo poder regenerador e
santificador do Espírito Santo no seu coração (Ir 31.31-34; Rm 8.13; 1 Co 6.11;
I Pe 1.2; 2 Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo (Fp
2.12,13; 2 Co 7.1). Para cumprir a vontade de Deus quanto à santificação, o
crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de
praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar "de toda imundícia da carne e do espírito"
(2 Co 7.1; Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg
1.27; Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
6
O BATISMO E A IGREJA.
Uma das coisas que Jesus fez foi submeter-se ao batismo, na idade de trinta anos.
Quando Ele foi a João Batista, este logo lhe disse: “Eu é que preciso ser batizado por ti,
e tu vens a mim?” (Mt 3:14). A resposta de Jesus foi: “Deixa por enquanto, porque,
assim, nos convém cumprir toda a justiça”; (Mt 3:15). O Senhor ensinou a João, que o
batismo nas águas é um passo muito justo e por essa razão Ele nos dava exemplo.
Pedro disse que Cristo nos deu exemplo em tudo, para que seguíssemos Seus passos (I
Pe 2:21). Depois que Jesus se fez batizar, sucederam-se 3 coisas:
Os céus se abriram;
Espírito Santo desceu como uma pomba sobre Ele;
E ouviu-se uma voz do céu que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo” (Mt 3:16-17).
Vemos neste ensino também, 3 bênçãos que vêm sobre aqueles que dão o passo do
batismo:
1. Oração eficaz: Os céus se abrem. Se ao orar você sente que os céus são
de bronze e que suas petições não têm resposta, então deve recordar que
o passo da obediência do batismo ajuda com que todo o impedimento entre
você e Deus seja tirado do meio. “Nada tendes, porque não pedis; Pedis e
não recebereis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”
(Tg 4:2b-3).
Jesus recebeu a plenitude do Espírito Santo somente quando foi batizado, Ele não
tinha nenhum pecado do qual arrepender-se e no entanto, desceu às águas do batismo,
para nos dar testemunho de obediência. O batismo é um mandamento estabelecido
diretamente pelo Senhor Jesus Cristo. Depois que ressuscitou, disse aos discípulos: “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”(Mt 28:19-20).
7
"Arrependei-vos. e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados. e recebereis o dom do Espírito Santo" (At. 2:38). Note
que o apóstolo faz um chamado ao arrependimento e ao batismo, que é símbolo ou
testemunho de que os pecados foram perdoados e que aquele que der este passo,
receberá o dom do Espírito Santo. Mais adiante, no verso 41, diz: "Assim que. os que
receberam sua palavra foram batizados; e se acrescentaram aquele dia cerca de três mil
almas." Você pode entender que os que eram contados dentro da igreja primitiva eram
aqueles que haviam dado o passo do batismo (At. 2:37 e 41).
Quando Filipe esteve pregando em Samaria, diz a Palavra que: "Quando. Porém. deram
crédito a Filipe. que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus
Cristo. iam sendo batiza dos. assim homens como mulheres" (At. 8: 12). Logo, Filipe
compartilha a Palavra a um funcionário eunuco de Candace, rainha dos etíopes,
conhecido como o etíope, e este homem recebe a convicção de que a Escritura é a
Palavra de Deus e que Jesus é o verdadeiro Messias. Indo pelo caminho, chegam a certa
água e diz o eunuco a, Filipe: "aqui há água; que impede que eu seja batizado?". Filipe
lhe diz: "E lícito. se crês de todo o coração" (At. 8:36-37a). E, respondendo ele, disse:
"Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Então, mandou parar o carro, ambos
desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água, o Espírito do
Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu
caminho, cheio de júbilo" (At. 8:37b-39).
Vemos ali que, primeiro, Filipe compartilhou a Escritura e falou acerca de Jesus Cristo.
Vemos que aquele homem creu que Jesus era o verdadeiro Salvador; creu que Ele era o
Filho de Deus. Conseqüentemente deu o passo de descer às águas do batismo. O único
requisito que Filipe lhe exigiu, foi que cresse de todo coração.
8
Quando Paulo esteve pregando em Éfeso, encontrou-se com um pequeno grupo de
crentes, e lhes perguntou: "Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao
que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo.
Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de
João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que
cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram
batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles
o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam" (At. 19:2-6).
O batismo nas águas era um selo, um pacto de Deus com o crente; e assim como
funcionou em várias ocasiões, de igual modo sucede no dia de hoje. O Senhor diz:
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc
16:16).
A unção do Espírito Santo algumas vezes vinha antes do batismo, e outras vezes se
manifestava depois. No caso da igreja de Éfeso, a unção veio depois que eles deram
esse passo de obediência; batizaram-se e, imediatamente, receberam o enchimento do
Espírito Santo, falaram em outras línguas e profetizaram.
O apóstolo Paulo disse: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em
Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte
pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai,
assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm. 6:3-4).
O batismo simboliza sepultamento; o Senhor não nos pede para irmos ao suplício da
cruz. Nela, Ele já carregou nossa culpa, nosso pecado, nossa maldição. O que nos
mandou é que desçamos às águas do batismo. Isto equivale a morrer na cruz e a deixar
toda nossa velha natureza ali completamente crucificada.
Há alguns exemplos que são importantes. Colossenses 2: 11-12 diz: "Nele, também
fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da
carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no
batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o
ressuscitou dentre os mortos".
O apóstolo Paulo diz: "Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram
todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na
9
nuvem como no mar, com respeito a Moisés" (1 Co. 10: 1-2). Atravessar as águas do
mar Vermelho, equivalia ao batismo. O apóstolo Paulo disse: "Porque, se fomos unidos
com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança
da sua ressurreição" (Rm. 6:5). O Senhor Jesus tinha como meta morrer na cruz. Na
noite anterior ao Seu suplício, esteve no horto do Getsêmani e orou por três vezes: "Meu
Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que Eu o beba, faça-se a tua
vontade" (Mt. 26:42).
Não havia, nem haverá outro caminho para redimir a humanidade, além da cruz de
Jesus Cristo; Ele levou toda a iniqüidade, toda a maldade do homem sobre Seu corpo.
Quando cada indivíduo que crê na obra redentora desce às águas do batismo, isso é
confirmado. Quem crê em Cristo deve ser batizado. Batizar-se é como que morrer,
sepultar a velha natureza; ao sair das águas do batismo, é como se renascêssemos para
uma nova vida; por isso Paulo disse que seremos unidos a Ele na semelhança da Sua
morte e também da Sua ressurreição.
O escritor aos Hebreus, diz: "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne
e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte,
destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo
pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hb. 2: 15). O inimigo
havia conseguido escravizar praticamente a raça humana, e Jesus veio, enfrentou-o,
resgatou e libertou todo aquele que tem tido a coragem de crer em Jesus Cristo.
Quando as multidões recorriam a João Batista para serem batizadas, ele dizia:
"Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?" (Lc. 3:7). Note que os
chama descendência de serpentes e que o único caminho para fugir da ira vindoura é
através do batismo de arrependimento, e faz-lhes um convite: "Produzi, pois, frutos
dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a
Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão"
(Lc. 3:8). João lhes diz que o arrependimento e o batismo vão juntos, e que quando
uma pessoa desce às águas do batismo, deve dar frutos dignos desse arrependimento.
Porque todo aquele que não dá bom fruto é cortado e lançado ao fogo. Quando as
pessoas lhe perguntavam: "Que faremos?" respondia-lhes: "Quem tiver duas túnicas,
reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo" (Lc. 3: 11). Isto é
generosidade. Vieram também uns publicanos para serem batizados e lhe disseram
também: "Que faremos?" e disse-lhes: "não cobreis além daquilo que vos foi prescrito".
"Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém
maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo" (Lc. 3:14).
10
Igreja
Um dos grandes privilégios que temos como filhos de Deus é o de pertencer a sua
igreja. Todo crente é automaticamente membro da igreja mundial de Cristo, e deve
tornar-se membro de uma igreja de sua localidade.
A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos
conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja
neotestamentária.
(3) O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes (Atos 2.39
nota), e sua presença e poder se manifestarão.
(5) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os
santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12 )
(6) Os crentes expulsarão demônios (Atos 5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).
(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, aos ensinamentos originais de Cristo e dos
apóstolos (Atos 2.42; Ef 2.20 ). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da
Palavra de Deus e à obediência a ela (Atos 6.4; 18.11; Rm 15.18; CI 3.16; 2 Tm 2.15).
(8) No primeiro dia da semana (Atos 20.7: 1 Co 16.2). a congregação local se reunirá
para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das
manifestações do Espírito (I Co 12.7-11; 14.26; I Tm 5.17).
11
(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados
pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a
manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; I Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9 ).
(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis pára cuidarem dos negócios
temporais e materiais da igreja ( I Tm 3.8 ).
(12) Haverá amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros (Atos 2.42,44-46;
Jo 13.34 ), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras
congregações que crêem na Bíblia (Atos 15.1-31; 2 Co 8.1-8).
(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (Atos 1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12;
Cl 4.2; Ef 6.18).
(16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (Atos 2.39;
13.2-4).
Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a
não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre
seus membros.
Comentários Atos 12.5 – B. Pentecostal de Estudo – Almeida Rev. Corrigida.
1. A Igreja é a família de Deus (Ef 2.19). É ali que podemos nos sentir à vontade,
falar de nossas alegrias e tristezas, atender às necessidades uns dos outros,
cuidar uns dos outros, e levar nossas cargas mútuas.
2. A igreja é o corpo de Cristo (Ef 1.23). É Seu anseio que todos os movimentos
desse corpo sejam coordenados segundo o plano que Ele traçou para cada um de
Seus membros. (I Co 12.18). Cada membro tem sua função definida, e todas elas
são importantes.
3. A igreja é edifício de Deus (Ef 2.20-22). Deus se revela através do seu povo
4. A igreja é a noiva de Cristo (Ef 5.25-27). A igreja não é perfeita, mas Jesus a ama
muito e está esperando no sentido de aperfeiçoá-la.
5. A igreja é a porta-voz de Deus, que proclama a sua mensagem por todo o mundo
(Ef 3.10)
6. A igreja é o campo de treinamento onde os homens se preparam para o ministério
cristão. (Ef 4.11-13). É o lugar certo onde podemos aprender a servir a Deus da
maneira como Ele quer.
7. A igreja é o exército de Deus para atacar as fortalezas de Satanás. Jesus
concedeu a autoridade da Igreja para que ela atue no lugar Dele, em seu nome.
(Mt 16.18)
8. O próprio Jesus é o cabeça da Igreja. Ele envia impulsos e mensagens a todos os
pontos do corpo.
9. A igreja se reúne em agrupamentos nas localidades, onde o povo de Deus se
ajunta para adorar a Deus, proclamar sua mensagem.
12
10. Todo crente deve ser membro de uma igreja fiel aos ensinamentos da Bíblia
e ao objetivo de cumprir o seu papel no reino de Deus.
FÉ.
O texto de Hebreus 11.1 define fé como sendo a substância das coisas que se
esperam e a evidência das que não se vêem. Isso nos ajudará a entender a diferença
entre a fé bíblica (que é a substância) e a fé humana natural (que até os não salvos
possuem).
Na fé humana natural, a pessoa só acredita naquilo que vê, naquilo que está
sentindo. A fé bíblica consiste em agarrar as promessas da irrealidade da esperança e
trazê-las para a dimensão da realidade. Exemplo: alguém precisa trabalhar, mas está
fisicamente fraco. A fé bíblica diz: “... O senhor é a fortaleza da minha vida” (Sl 27.1).
Quem tem essa fé, se apropria da força de Deus.
A fé consiste em agir à altura da Palavra de Deus. A fé consiste em dar substância
às coisas que se esperam. Muitos ficam esperando sentir alguma mudança para só então
agir. Está errado. Essa é a fé humana natural. Esse tipo da fé não produz nada. Fé NÃO
é esperança. A esperança não tem nenhuma substância, mas a fé dá substância à
esperança. A esperança não gera a resposta de Deus, mas a fé certamente o faz. Veja a
diferença:
A fé bíblica também NÃO é concordar mentalmente que o que a Palavra de Deus diz é
verdade. Isso é fé mental. E não é o sentimento mental que produz a realização da
tarefa, mas é a fé do coração que percebe as bênçãos de Deus (Rm 10.10 e Mc 11.23).
Exemplos: (fé mental) alguém diz: “Sei que a Palavra de Deus é verdadeira. Sei que
Deus me promete curar, mas por algum motivo não tenho resposta. Não consigo
entender porque Ele não me responde!” (Fé do coração ou bíblica) quem a tem diz: “Se
a Palavra de Deus diz que é assim, então é assim. A promessa é minha, eu a tenho
agora, mesmo não podendo vê-la!” Em resumo:
Se fosse certo esperar receber para crer, então precisaríamos crer. Mas a verdadeira
fé é a evidência das coisas que não se vêem. Veja o que Jesus ensinou em Marcos
13
11.24: ... tudo que vocês pedirem em oração, creiam que já receberam, e assim lhe
sucederá.
Tomé foi severamente censurado pelo Senhor porque quis primeiro ver (sentir),
para só então crer na ressurreição de Jesus. Ele não tinha fé bíblica. Do mesmo modo,
não podemos crer em cura porque alguém foi curado, mas porque a Bíblia diz que a cura
nos pertence. Veja de novo os textos da Palavra de Deus (Is 53.4,5; Mt 8.17; Pe 2.24).
Temos de crer naquilo que a Bíblia diz, e não naquilo que vemos e ouvimos. Quem não
tem essa fé não consegue resultados para as suas orações. Aqueles que crêem naquilo
que a Palavra de Deus diz, sem considerarem o que vêem ou sente, são os que recebem
as bênçãos.
Além de Tomé (um exemplo negativo), a Bíblia fala de Abraão em Romanos 4.17-
21. O exemplo de Abraão, o qual, em vez de se concentrar na fraqueza de sua carne,
considerou o poder daquele que lhe fizera as promessas. Em vez de ficar considerando
nosso corpo enfermo, devemos focalizar nossa mente naquilo que Jesus faz por nós
como nosso sumo-sacerdote. Observe a riqueza de promessas e ensinamentos
presentes nos textos de Hebreus 4.14; Pv 4.20-22; e Hb 13.5-6. Nunca se esqueça: a fé
é pelo ouvir, e ouvir da Palavra de Deus. (Rm 10.17).
Agora, alimente-se diariamente da Palavra do Senhor. Diga em voz alta tudo o
que você já aprendeu:
O Senhor é o meu auxílio. O Senhor é a minha força. O Senhor diz que
pelas suas pisaduras eu fui sarado. O Senhor diz que irá suprir todas as
minhas necessidades, então estou suprido. O Senhor diz que é a fortaleza
da minha vida, então sou forte. O Senhor diz que cuida de mim, então eu
descanso na sua Palavra.
FÉ E GRAÇA.
Rm 5.21 "Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça
reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor. "
14
(c) A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver
inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito
Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15,21-24; Hb 5.8,9). É a "obediência que provém da fé"
(Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis ( Rm 16.26). A fé salvífica sem uma
busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.
(1) Deus concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1 Co
1.4; 15.10), a fim de poderem crer no Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).
(2) Deus concede graça ao crente para que seja "liberto do pecado" (Rm
6.20,22), para que nele opere "tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa
vontade" (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12; Mt 7.21), para orar (Zc 12.10), para crescer em
Cristo (2 Pe 3.18) e para testemunhar de Cristo (At 4.33; 11.23).
(3) Devemos diligentemente desejar e buscar a graça de Deus (Hb 4.16). Alguns
dos meios pelos quais o crente recebe a graça de Deus são: estudar as Escrituras
Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2 Tm 3.15), ouvir a
proclamação do evangelho (Lc 24.47; At 1.8; Rm 1.16; 1 Co 1.17.18), orar (Hb 4.16; ),
jejuar ( Mt 4.2; 6.16), adorar a Cristo (C13.16); estar continuamente cheio do Espírito
Santo ( Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor ( At 2.42; Ef 2.9 ).
(4) A graça de Deus pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2 Co 6.1),
apagada (1 Ts 5.19), anulada (G12.21) e abandonada pelo crente (G15.4). .
15
O que é a fé
Muitos não estão recebendo as bênçãos que pedem e às quais têm direito
simplesmente porque confundem a fé (que as produziria já) com a esperança (que só se
aplica ao Reino de Deus do futuro). Então, como podemos corrigir isso? Como podemos
transformar nossa esperança em fé?
O segredo é crer que recebemos o que pedimos antes de obtermos aquilo.
Ninguém pode crer além daquilo que conhece. Por isso é fundamental que conheçamos
cada vez mais o Senhor e a sua Palavra. Quanto mais nos envolvemos com Deus, mais
Seu Espírito nos guiará a toda verdade.
Depois de crermos que recebemos a bênção antes mesmo de obtê-la, precisamos
agir à altura de nossa fé. È quando o inimigo mais nos ataca com dúvidas infernais. Se
não o enfrentarmos com coragem e determinação, nossa bênção será aniquilada por
nossa falta de fé.
Atuação da fé é o mesmo para recebermos no presente qualquer bênção a que
tenhamos direito. Há gente que esperou 50 anos pelo batismo no Espírito Santo! Que
loucura! Quando compreenderam que estavam esperando errado e passaram a crer
certo, receberam instantaneamente a bênção tão esperada. É como digo: “A esperança
sabe esperar bem, mas recebe mal.” Nem poderia ser diferente, ela não foi feita para
isso. Deus nos dá fé para produzir o que precisamos já, e a Bendita Esperança para
aguardamos a concretização de suas promessas referentes ao futuro. Aleluia!
A Confissão
16
3-O que nós somos diante de Deus em Cristo Jesus
4-O que Jesus está fazendo por nós hoje, à direita do Pai, onde intercede por nós
Nossa boca é tão importante quanto o coração. Então, devemos usá-la para
expressar claramente aquilo que cremos. Cremos que Deus nos fez novas criaturas em
Cristo. Somos diferentes do que éramos e dos que não conhecem o Senhor.
Ora, trazermos à nossa realidade o que precisamos para a vida, confessando a
redenção que tenho em Cristo, tenho reinado em vida por meio de Jesus Cristo (Rm
5.17). Veja você mesmo os exemplos! Há uma rica herança em Jesus Cristo declarada
na Palavra de Deus:
Assim, a miséria, a enfermidade e a morte espiritual NÃO reinam entre nós, mas
a prosperidade, a saúde e a vida eterna sim, pois reinamos em vida por meio de Jesus
Cristo! Quantas vezes você já confessou isso? Crer com o coração e confessar com sua
boca – esta é a maneira de liberarmos nossa fé!
Nosso pensamento, nossa crença e nossa confissão têm de estar alinhados à
palavra de Deus se quisermos que Ele opere em nosso favor.
Não existe fé sem confissão. A prática da confissão libera a fé. (Mc 11.23-24).
Confissões erradas são as que proclamam as derrotas e os fracassos humanos. Nossa
parte é crer de todo o coração e confessar nossa cura ou bênção que estamos querendo.
Os princípios para liberarmos nossa fé são: crer corretamente, pensar corretamente e
fazer a confissão certa. As confissões têm de estar sempre alinhadas com a palavra de
Deus, a despeito de qualquer circunstância adversa.
17
ORAÇÃO E EVANGELISMO.
Não sei como orar; não posso orar tão somente dez minutos, sem que por minha mente
passem toda classe de pensamentos ou interrupções. Essa é a condição de dezenas de
pessoas com as quais tenho tratado. Um dos maiores privilégios que podemos obter é
comunicarmo-nos com o Criador, através da oração. E a oportunidade que Deus nos
brinda para relacionarmo-nos com Ele. Jesus não ensinou Seus discípulos a pregar, mas
ensinou-os a orar. Em geral são muitas as pessoas que têm uma idéia distorcida acerca
de Deus. Imaginam-no um Deus bravo, severo e intransigente.
Quando estava começando minha vida cristã, achava-me em meu quarto orando, e o
fazia com muito temor, pois imaginava que Deus estava sentado em um trono com um
chicote em Sua mão, prestes a castigar todo aquele que lhe desobedecesse. Estando
nessa atitude, escutei uma voz que me falou no mais profundo de meu coração,
dizendo-me: "E quem te disse que Deus é assim? Acaso não sabes que Ele está com
Seus braços estendidos esperando que te entregues neles?"
Imediatamente, em um ato de fé, rendi-me àqueles braços que estavam estendidos para
mim; desde então tenho-me relacionado com Deus, tendo-o como meu verdadeiro Pai.
Ainda que tenha perdido meu pai quando tinha dez anos de idade, posso testificar que
desde que tive essa experiência com o Senhor, Ele tem enchido cada um dos vazios que
havia dentro de mim. O escritor aos hebreus disse:
"Ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos." Esta foi a petição dos
discípulos ao Senhor. Creio que todo crente sincero deve ter a mesma disposição "que
tiveram aqueles discípulos”. Com resultado o Senhor passou a ensinar-lhes a oração
mais importante de todos os tempos: "O Pai-nosso". (Mt. 6:5-13).
Por muitos anos chegou-se a pensar que a oração do "Pai-Nosso" era patrimônio da
igreja católica, e que somente eles a podiam repetir, vez após vez, dentro de suas
cerimônias. Mas ultimamente o Senhor tem levado a igreja cristã a uma conscientização
da importância de fazer da oração do Pai Nosso, uma parte vital de nosso viver diário,
pelo que ela passou a ter um lugar muito importante dentro 'te nossos cultos de
adoração.
Um dos maiores privilégios que podemos obter é comunicarmos com o Criador, através
da oração. É a oportunidade que Deus nos brinda para relacionarmos com Ele. Jesus não
ensinou seus discípulos a pregar, mas ensinou-os a orar (“O Pai-nosso”. (Mt 6:5-13)).
18
O Senhor nos deu três passos essenciais, que sempre devemos ter presentes,
para que nossas orações sejam efetivas. Ainda que o próprio Senhor ensinou que
podemos orar, em todo tempo, em qualquer lugar, não obstante Ele exige certa atitude
do coração para haver uma comunicação efetiva. Os judeus haviam convertido a oração
em um ato meramente externo, acompanhado de movimentos, gesticulações e palavras
repetitivas que eram expressas mecanicamente, o que levou seus líderes religiosos à
hipocrisia, dando maior prioridade à aparência externa do que à intenção do coração.
Por esse motivo Jesus exortou os líderes religiosos daquela época, qualificando-os
de hipócritas: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do
corpo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Fariseu
cego, limpa primeiro o interior do corpo, para que também o seu exterior fique limpo”
(Mt 23:25-26). O Senhor prevenindo para que Seus discípulos não caíssem nos mesmos
erros dos judeus, advertiu-lhes sobre três aspectos fundamentais:
Não ser hipócritas (Mt 6:5): “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas;
porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem
vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
“Quem é o hipócrita”? O que se justifica a si mesmo. Possivelmente você tem
ouvido, ou talvez tenha feito orações tais como: “Senhor, perdoa-me, eu não
queria fazer isso; obrigaram-me a fazê-lo; ela teve a culpa; ainda que seja
pecador, agrada-Te de mim; eu sei que o que eu estou fazendo não é bom, mas
assim sirvo ao Senhor; não sei por que o fiz, esta carne é tão fraca que me
domina.” Não devemos ser hipócritas; se foi você quem pecou, tem que ser
sincero, reconhecer seus pecados e não culpar os outros. O salmista Davi fez a
seguinte pergunta: “Quem há que possa discernir as próprias faltas”? Absolve-me
das que me são ocultas. Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me
domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão”. (Sl
19:12-13).
O hipócrita não vê seus próprios defeitos, mas vive analisando os erros dos demais.
O Senhor, exortando aos escribas e fariseus, disse-lhes: "Hipócritas! Bem profetizou
Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração
está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando Doutrinas que são preceitos de
homens" (Mt. 15:7-9).
Privacidade na oração: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fecha
a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará” (Mt 6:6). A oração secreta é uma intimidade, semelhante a
intimidade conjugal, no lugar secreto Deus se relaciona conosco e por sua vez
podemos cultivar alia amizade com o Espírito Santo. Cada crente precisa de um
lugar onde possa ter diariamente essa privacidade com Deus, seja no escritório,
em seu quarto, na sala ou outro lugar. O Senhor Jesus Cristo, como não tivesse
um lugar específico, orava ao ar livre nas madrugadas (Mc 1:35).
19
O Salmista Asafe estava lutando muito dentro de si por ver a prosperidade dos ímpios, e
era tão forte o bombardeio de seus pensamentos que deu lugar à inveja; só quando
entrou no santuário de Deus compreendeu o fim dos maus, que Deus os têm posto em
lugares escorregadiços; em assolamentos os fará cair (SI. 73: 17,18}.
O Senhor disse, através do profeta Isaías: "Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos
e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira"
(Is. 26:20).
Não usar vãs repetições: O Senhor adverte seus discípulos que não façam da
oração uma mera reza. Quem fazia isto eram os cidadãos de Éfeso, que por duas
horas, todos juntos gritavam: “Grande é Diana dos efésios!” (At 19:34). A reza
era muito familiar entre os pagãos, mas não entre o povo de Deus. “Escuta, ó
Deus, a minha oração, dá ouvidos às palavras da minha boca” (Sl 54:2). A oração
deve ser feita com gozo, alegria e com inteligência; não como obrigação imposta.
O apóstolo Tiago disse: “Pedis e não recebereis porque pedis mal, para
esbanjardes em vossos prazeres” (Tg 4:3). Ainda que Deus exija que cada um dos
seus filhos ore diariamente, não obstante, há orações que não têm resposta
porque não são acompanhadas de fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. Uma
oração mecânica não tem absolutamente nada de fé.
Com estes três passos o Senhor abriu as portas para uma comunicação
permanente com Ele. Entretanto deixou estabelecidos dez níveis que cobrem
todas as áreas do cotidiano humano.
1. NíVEL DE REDENÇAO
Até então nenhum judeu havia se atrevido a chamar Deus de Pai. O pai de todos os
israelitas era Abraão e eles se sentiam orgulhosos disso, dizendo: "Nosso pai é Abraão"
(Jo. 8:39). Que um judeu pudesse dizer que Abraão era seu pai, representava algo
dignificante; mas que alguém fosse dizer que Deus era seu pai, isto seria considerado
uma blasfêmia, posto que seria colocar-se no mesmo nível de Deus. Agora você pode
imaginar como aqueles judeus sectaristas se sentiram ofendidos, quando escutaram ao
Senhor confessando: “Deus é meu Pai"; “o Pai e Eu somos um"; "Meu Pai trabalha até
hoje e Eu trabalho"; não vim fazer a Minha vontade mas a do Pai". Incomodaram-se
tanto com Jesus que chegaram a crer que Ele era um pretensioso. Esse foi um dos
motivos pelo qual O perseguiram, acusando-O de blasfemo. “Não é por obra boa que te
apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti
mesmo" (Jo. 10:33). Ao que Ele respondeu-lhes: “então, daquele a quem o Pai
santificou e enviou ao mundo, diz eis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?
“Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; mas, se faço, e não me credes,
crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu
estou no Pai" (Jo. 10:36-38). Jesus podia chamar a Deus de Pai, porque tinha Sua
mesma natureza Divina; e para que nós possamos fazer o mesmo, devemos ser
adotados como Seus filhos, o que se alcança pela fé em Jesus Cristo.”Mas, a todos
quantos o receberam,· deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
20
crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem
da vontade do homem, mas de Deus" (Jo. 1:12-13).
Quando não conhecíamos a Jesus como nosso Salvador, tínhamos outro pai, o diabo, e
fazíamos os seus desejos (Jo. 8:44). Paulo disse: “Ele vos deu vida, estando vós mortos
nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da
desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as
inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos,
por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em
misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em
nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos" (Ef. 1-5).
2. NíVEL DE AUTORIDADE
"Que estás nos céus". O sábio Salomão, na oração de dedicação do templo, disse: "Mas,
de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem
conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei" (1 Rs. 8:27). Nesta oração Salomão,
de um modo inspiracional, confessa a existência de três céus: a atmosfera, a
estratosfera e o céu de Deus, aonde se crê que o apóstolo Paulo foi arrebatado, e esteve
no paraíso, onde ouviu palavras inefáveis que não é dado ao homem expressar. Este
apóstolo, a quem Deus deu o privilégio de conhecer o terceiro céu como nenhum outro o
tem conhecido, quando escreve aos efésios, dá-lhes a conhecer a posição de autoridade
que, em Cristo, haviam adquirido; e pede, em oração, que "Deus vos conceda espírito
de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso
coração" (Ef. 1 :17-18). O apóstolo anela que cada crente possa compreender:
-Qual é a esperança a que Ele nos chamou.
- As riquezas da Sua glória.
- A herança que adquirimos com os santos.
- O extraordinário poder que Ele nos tem dado, que é o mesmo que operou em Cristo,
ao ressuscitá-Lo dentre os mortos, fazendo-O sentar-se à direita do Pai, nos lugares
celestiais, sobre:
"Todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir
não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos
pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a
plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas" (Ef. 1 :20-23).
O Pai está sentado nos céus; Jesus ressuscitado é elevado à mesma dignidade do Pai.
Antes que Jesus viesse a este mundo, Ele estava revestido de glória. Despojou-Se dela,
21
de todo o esplendor, de Sua própria divindade e aceitou tornar-se homem, em cuja
condição enfrentou a tentação, a traição, o menosprezo, a zombaria, a cruz e a morte.
Mas ao terceiro dia de Sua morte obteve vitória total sobre tudo, o poder do Espírito
Santo entrou em Seu corpo e O levantou com poder, depois do que apareceu por
quarenta dias com provas indubitáveis diante de seus discípulos. Logo, ascendeu ao céu
diante dos olhos de mais de quinhentas pessoas, sentando-Se à direita da Majestade nas
alturas, adquirindo um nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se
dobre todo o joelho nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que
Jesus é o Senhor. O Senhor disse: "O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus
pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?" (ls. 66:1).
Jesus havia deixado os céus para vir a este mundo a fim de trazer a redenção uma vez
conquistada na cruz pela Sua morte e o poder da ressurreição.
Nós, pela fé em Jesus, fomos elevados ao mesmo grau de autoridade que Ele tem: "e,
juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo
Jesus" (Ef. 2:6). Ainda que nosso corpo físico tenha os pés sobre a terra, não obstante,
nossa natureza espiritual está sentada nos céus; e assim como todas as coisas foram
sujeitas a Cristo e colocadas sob Seus pés, nós, por sermos Seu Corpo, somos também
Seus pés. Com isto entendemos que o Senhor nos entregou toda autoridade espiritual; o
fato de que alguns não usam-na é por ignorância, indiferença ou incredulidade.
Se olhamos as coisas debaixo para cima, podemos sentir-nos como pontos no universo;
mas se contemplarmos as coisas de cima para abaixo, podemos ver que as montanhas
mais elevadas parecem pontos diminutos desdobrados sobre a face da terra. Se
tomamos nossa posição em Cristo, não estaremos jamais debaixo das circunstâncias,
mas sempre sobre elas. Jesus disse: "Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e
escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano"
(Lc. 10: 19). "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome,
expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa
mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles
ficarão curados" (Mc. 16: 17 -18). Quando compreendi esta revelação, meu modo de
orar mudou de um modo radical. Antes imaginava o adversário como um grande gigante
e tomava toda minha energia e fazia um grande esforço para acorrentá-lo e repreendê-
lo. Mas ao entender a Palavra, já não dirijo meus olhos para cima, porque entendo que o
inimigo me foi submetido e está sob meus pés. Nós, como / igreja, somos os pés de
Jesus, e Paulo disse que todas as coisas foram colocadas debaixo de Seus pés. Igreja,
usemos, sem temor, toda nossa autoridade, e desatemos vidas, famílias, congregações
e nações.
3. NíVEL DE ADORAÇAO
"Santificado seja Teu nome". O Senhor disse à mulher samaritana: "Mas vem a hora e já
chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;
porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que
os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo. 4:23-24).
22
a Ele. Esta adoração é tão importante para Deus, que não a divide nem com o mais
ungidos de Seus servos. Por este motivo Satanás, antes de se rebelar, quando viu o
esplendor da majestade divina e a glória que produzia o louvor, e que tudo isso era
dirigido somente a Deus, tornou-se adversário, permitindo em seu coração que nascesse
a inveja. Então veio a maldade, quando quis tomar o lugar de Deus na adoração. Por
este motivo foi arrojado do céu, com todos os anjos que ele enganou. Desde então, vive
desejando adoração, a qualquer preço. Teve o descaramento de oferecer ao Senhor
todos os reinos da terra, dizendo-lhe: "Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes
reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me
adorares, toda será tua" (Lc. 4:6-7). Jesus, porém, disse-lhe: "Retira-te, Satanás,
porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mt. 4: 10).
Ainda que Satanás pretendesse adoração, o Senhor recordou-lhe que Deus não divide
com ninguém Sua adoração.
A natureza de Deus é santa, e ninguém existe que lhe seja igual em santidade.
Elifaz, um dos amigos de Jó, disse: "Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem
os céus são puros aos seus olhos, quanto menos o homem, que é abominável e
corrupto, que bebe a iniqüidade como a água!" (Jó 15: 15-16). O profeta Isaías comenta
que quando morreu o rei Uzias, viu o Senhor sentado em um alto e sublime trono, e
Suas vestes enchiam o templo (Is. 6:1).
4. NíVEL DE GOVERNO
"Venha a nós o teu reino". O propósito Divino é que Seu plano de governo para o ser
humano seja entendido, aceito e expandido. Começa com um indivíduo, e logo envolve
toda a família; esta passa a outras famílias, até que se estenda por toda a sociedade;
esta, por sua vez, encarrega-se de colocar pessoas idôneas, que a representem, nos
seus mais diferentes segmentos ou postos de influência.
Mas ... Poderá o homem governar este mundo? Poderá subsistir sem a ajuda de Deus?
Jesus Cristo disse: " ... Porque sem mim nada podeis fazer' (Jo. 15:5b).
O último mandamento do Senhor a Seus discípulos, foi: "Ide, portanto, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt. 28: 19-20).
23
O governo de Cristo começou a ser estabelecido em indivíduos. Estes foram os apóstolos
que, em menos de um século, haviam transformado o mundo inteiro com o Evangelho.
Os de Tessalônica diziam deles: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram
também aqui" (At. 17:6). Os judeus que acusaram Paulo diante do governador Félix,
disseram dele: "Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove
sedições entre os judeus esparsos por todo o mundo, sendo também o principal agitador
da seita dos nazarenos" (At. 24:5). Aqueles apóstolos estavam dispostos a dar tudo, até
mesmo suas próprias vidas, para que o reino de Deus fosse estabelecido nesta terra. E
esforçaram-se para romper os moldes do paganismo que se haviam estabelecido nas
diferentes nações. Este trabalho, que começou com os apóstolos, continuou com os
discípulos da geração seguinte, até que fosse estabelecido nas diferentes nações. Esses,
da mesma forma que seus antecessores, estavam prontos a estabelecer o reino de Deus
nesta Terra, a qualquer preço. Alguns selaram seu testemunho de fé na fogueira, outros
foram destroçados pelas feras nos circos romanos, outros estiveram em prisões, e
muitos perderam seus bens ou morreram à espada. Todos esses crentes dos primeiros
séculos tinham um só propósito em seus corações: Estabelecer o Reino de Deus na
Terra. Esta foi a razão pela qual, em tão somente três séculos, o Império Romano, o
mais violento de todas as épocas, converteu-se ao cristianismo, quase em sua
totalidade. Uma das metas fundamentais dos crentes, era levar o Evangelho aos líderes
políticos; por este motivo Paulo apelou para César, que era a autoridade política máxima
daquela época. Nós devemos esforçar-nos por andar nas mesmas pegadas dos apóstolos
e, sem temor, tratar de conquistar a liderança política de cada nação, para a glória de
Jesus Cristo.
O Senhor disse: "Vós sais o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe
restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos
homens" (Mt. 5: 13).
Os que dirigem os destinos de uma nação são tão importantes diante de Deus, que o
Senhor os coloca como prioridade de petições do crente, pois um Presidente justo eleva
e dignifica a nação, enquanto que um corrupto, leva todo um povo ao lamento. Salomão
disse: "A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Pv. 14:34).
24
- Ter muito presente que é um instrumento que Deus estará usando para estabelecer
Seu reino nesta terra, recordando que nada devemos fazer por contenda ou por
vanglória.
5. NÍVEL DE EVANGELIZACÃO
"Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mt. 6: 10). Qual será a vontade
do Pai? O Senhor Jesus Cristo a ensinou: "E a vontade de quem me enviou é esta: que
nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último
dia" (Jo. 6:39). O que moveu Jesus a deixar Seu trono de glória, despojando-se de Sua
divindade para fazer-Se homem? O amor a um mundo que se achava submergido em
total perdição. Deu-nos a maior lição de amor e misericórdia, ao abandonar tudo para vir
nos salvar, a despeito do preço elevado que tinha que pagar: Sua própria vida.
"Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso
sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1 Pe. 1: 18-
19). Conhecer a vontade de Deus é como ter um diamante com múltiplas facetas; mas a
que mais brilha é aquela que nos motiva buscar e salvar os perdidos. Pois se essa é a
vontade de Deus, o seu e meu dever é preparar-nos para tanto, sendo diligentes no que
Deus nos tem confiado.
Paulo disse: "Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim
pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o Evangelho! Porque, sendo livre
de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Procedi,
para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o
regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da
lei, embora não esteja eu debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não
estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem
fora do regime da lei" (1 eo. 9:16,19-21).
6. NÍVEL DE PROVISÃO
"O pão nosso de cada dia dá-nos hoje" (Mt. 6: 11). O propósito de Deus é a
prosperidade de Seus filhos, não só no aspecto espiritual, mas também no físico e
material, tal como expressa o apóstolo João ao ancião Gaio: "Amado, acima de tudo faço
votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera tua alma" (3 Jo. 2).
Muitas vezes o crente pensa que sua situação adversa na crise financeira foi algo
preestabelecido por Deus, e que através das diferentes dificuldades, estará mais perto
dEle. Todavia, em todo o âmbito bíblico, encontramos que o Senhor, ao enviar Seus
25
discípulos, disse-lhe que não tomassem qualquer provisão, pois a encontrariam no
caminho. A segunda vez que os enviou, mandou que tomassem toda classe de provisão,
para que não tivessem necessidade. Há épocas em nas nossas vidas nas quais
dependemos totalmente do Senhor, e não nos falta nada; há outras em que nós mesmos
buscamos a provisão, e igualmente nada nos falta.
Há algum tempo atrás, em meio à minha necessidade, busquei ajuda em minha família,
depois em meus amigos, até que já não tinha a quem mais recorrer. Esforcei-me em
trabalhar mais horas: levantava-me bem cedo, ia trabalhar, voltava a casa tarde da
noite, extenuado e sem ver qualquer resultado. Não entendia o que estava me
acontecendo, pois sempre tenho procurado viver em obediência à Palavra; e pensava:
isto não pode acontecer, porque se sou cristão, Deus tem que prover cada uma das
minhas necessidades, do contrário, qual o testemunho que vou dar? Se ministro acerca
de um Deus de abundância, tenho que viver em abundância.
Quando a pessoa não é fiel na entrega de seus dízimos, imediatamente os anjos são
atados e não podem trabalhar a seu favor; vem, então, o devorador, que se encarrega
de tirar-lhe as finanças. Ele tem muitas formas de roubar o dinheiro, como, por
exemplo, o alcoolismo e,m algum dos membros da família, um acidente, ou uma
enfermidade repentina. E necessário restituir esse dinheiro ao Senhor, para combater,
desta forma, toda artimanha do inimigo na área financeira. Quando se falta ao Senhor
no dízimo, abre-se uma porta ao inimigo, e o devorador entra para roubar as finanças.
O Senhor me fez ver naquela ocasião que eu fizera mal, e compreendi que não podia
dispor do dinheiro do Senhor conforme meu próprio parecer. Você paga impostos? Pense
por um momento: se você tem que pagar seus impostos ao governo, mas de repente
apresenta-se-lhe a oportunidade de um negócio e você, em vez de pagar os impostos,
investe aquele dinheiro. Será que haverá justificativa para o governo? De maneira
alguma, pois se você não paga o que lhe 'de devido, está roubando aos cofres do
Estado. Muitos não entendem que com isto estão chamando a ruína para suas próprias
vidas. Outros podem ver uma família muito necessitada, e dizem: "Bem, este dinheiro
simplesmente é o dos impostos, mas o governo tem dinheiro de sobra, e na verdade
nem sei o que farão com este dinheiro; em contrapartida aqui está essa pobre família
tão necessitada, pelo que vou ajudá-la, dando-lhes o dinheiro de meus impostos;
quando tiver que fazer minha declaração de renda, digo que fiz uma obra de caridade.
Terá isso alguma validade? A verdade é que não. São muitas as pessoas que atuam
assim com o dinheiro do Senhor, e dizem: "Bem, há tantas pessoas tão necessitadas
que prefiro fazer uma obra de caridade e ajudá-las. Você pode ser generoso com o que é
seu, e não com o dinheiro do Senhor, pois o dízimo é para engrandecer a obra de Deus.
26
Observe Malaquias 3:8. O Senhor pergunta: "Roubará o homem a Deus? Todavia, vós
me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malditos sois com
maldição porque vos a nação toda me haveis roubado."
Dispor do dízimo de uma maneira incorreta, traz juízo de maldição, pois esse dinheiro
ficou contaminado pelo pecado de roubo, e vêm as forças do mal a atacar
estrategicamente, tanto sua vida, como a de sua família.
- Malditos sois com maldição porque vós, a nação toda, Me haveis roubado.
- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (Promessa).
- Qual é a casa do tesouro? A igreja, pois é a que administra, para que haja alimento em
toda a casa do Senhor.
- "Provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e
não derramar sobre vós bênção sem medida" (MI. 3:10b). Não conheço nenhuma
entidade religiosa ou secular que possa crescer sem finanças. Deus poderia mandar
anjos e diretamente suprir Sua obra, mas Ele sempre usa a forma regular, que é o
homem. Por este motivo, Deus, para redimir a humanidade, teve que fazer-se homem e,
nesta condição, deu Sua vida por nós. De igual modo, para Deus prosperar Sua igreja,
utiliza os homens, que neste caso são os crentes; e se há algo em que Deus é zeloso, é
no que tem a ver com Sua obra, razão pela qual faz-lhes um desafio, para que sejam
fiéis dizimadores e, deste modo, provem-nO: "se Eu não vos abrir as janelas do céu e
não derramar sobre vós bênção sem medida" (MI. 3:10b).
Quando o Senhor me fez ver que eu havia falhado em relação aos dízimos, isto me levou
a fazer uma oração de confissão. A confissão é subsequente ao arrependimento; é
preciso arrepender-se de seu pecado, confessá-lo e renunciá-lo a fim de alcançar
misericórdia. Entrei nesse pacto com o Senhor, e comprometi-me em três áreas:
- Fidelidade no dízimo. Concordei em ser fiel no dízimo e em mais 10%, num total de
20%. Há empresas que começaram a dizimar 15% e foram aumentando até 20% e logo
até 30%; agora algumas estão dando 90% e vivem somente com 10%. Podem imaginar
quanto dinheiro ganha esta empresa? Há uma grande prosperidade quando se é fiel ao
Senhor. "Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para
adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus
pais, como hoje se vê" (Dt. 8: 18).
- Serei um administrador do que é Teu. Deus será o dono de tudo que obtenha, e no
momento em que Ele me pedir algo, dar-lhe-ei, porque tudo Lhe pertence.
Quando me levantei de meus joelhos, senti em meu espírito que já era um homem
próspero. No dia seguinte tinha um encontro com um servo de Deus muito querido, e
quando estávamos falando, ele ficou olhando-me e disse-me: Tens tido problemas
financeiros? Disse-lhe: "Sim, é verdade." Comentei, então, com ele minha situação;
imediatamente ele tirou um cheque e me deu uma boa oferta de amor, com a qual pude
cobrir parte de minhas dívidas. Quando recebi o cheque era tanta minha emoção que
27
não sabia se o descontava ou o emoldurava. Desde então, tenho andado no caminho da
prosperidade.
A provisão que Deus dá é abundante, pois Ele, é um Deus de abundância, e quer revelá-
la a Seu povo, a fim de que cada um de Seus filhos entre na dimensão da prosperidade.
"Mas, como está escrito: nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou
em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus
no-la revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu
próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece,
senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o
Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado
gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria
humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora,
o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual
julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a
mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo" (1 Co.
2:9-16).
Deus tem preparado uma bênção para cada um de Seus filhos que vai muito além do
natural, pois não tem chegado à vista, nem ao ouvido, ou tem subido ao pensamento,
mas está no coração de Deus. Você pode caminhar em prosperidade, porque se você é
capaz de crer em Deus e de crer em Sua Palavra, você já é prospero; entre na dimensão
da prosperidade. Salomão disse: "A bênção do SENHOR enriquece, e, com ela, ele não
traz desgosto" (Pv. 10:22).
O apóstolo Tiago ensinou: "Cobiçais e nada tendes; ma tais, e invejais, e nada podeis
obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não
recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tg. 4:2-3).
Tenho aprendido que Deus tem muito mais para nos dar do que nós temos para pedir-
Lhe, pelo que não devemos temer de ser específicos em nossas orações. Minha esposa e
eu acostumamo-nos a fazer uma lista das diferentes necessidades que temos e unir-nos
em oração, apresentando-as diante do Senhor no dia a dia, crendo que Ele sempre
responde cada uma das petições que Lhe fizermos. Podemos dar testemunho de que
todas as orações que temos elevado ao Senhor têm sido concedidas. Deus se deleita
quando humildemente recorremos a Ele para lhe dizer que necessitamos de Sua ajuda.
7. NÍVEL DE PERDÃO
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores" (Mt. 6:12). Eu sei que a tarefa mais difícil para muitos, relaciona-se com o
perdão e temos muitos argumentos: "Eu perdôo, mas não esqueço; o que me fez, vai
me pagar" Quando oramos sem haver transmitido perdão, nossa oração não tem poder,
porque o não perdoar se converte em uma barreira entre Deus e nós. Quando dizemos:
"Senhor, perdoa-me", Ele não nos responde: "Sim filho, Eu perdôo mas não esqueço."
Jesus nos ensinou que com a medida que transmitimos perdão, recebemos igualmente o
perdão de Deus. Se dizemos: "O que tu me fizeste não tem jamais perdão de Deus", e
logo nos entregamos à oração e dizemos ao Senhor: "Perdoa-me," Ele nos responderá o
28
mesmo que dissemos: "Filho, o que tu fizeste não tem jamais perdão de Deus." Se você
diz: "Tens que sofrer pelo que me fizeste," o Senhor lhe diz: "Filho, tu também tens que
sofrer pelo que Me fizeste." Mas se você diz: "O que me fizeste me doeu na alma, mas
eu te perdôo," o Senhor vai dizer-te: "Filho, o que tu Me fizeste, doeu na alma, mas Eu
te perdôo também de todo o coração e nunca mais Me lembrarei de teus pecados."
Pedro fez esta pergunta ao Senhor: " ... Quantas vezes perdoarei a meu irmão que
pecou contra mim? Até sete?" Ao que o Senhor lhe disse: "Não te digo até sete, mas sim
setenta vezes sete!" (Mt. 18:21-22). Somente podem experimentar os benefícios do
perdão aqueles que o tenham praticado, pois o próprio Senhor nos ensina que não
podemos incorrer no pecado da hipocrisia, pretendendo receber o perdão de Deus, sem
querermos transmiti-lo; porque isto nos exporia ao juízo mais severo de Deus. Ele se
enoja tanto com o rancoroso, que o entrega nas mãos dos verdugos (enfermidades,
gastrites, nervos, etc) até que pague tudo o que deve (Mt. 18:23-35).
8. NÍVEL DE PROTEÇÃO
"E livra-nos das tentações" (Mt. 6: 13). Um ancião precisava de uma pessoa que
dirigisse seu carro, e na entrevista disse aos candidatos: "Bem, vocês estão dirigindo
perto de um abismo. O que você faria? Estaria tranqüilo próximo do abismo, ou se
afastaria um pouco, por precaução, ou se afastaria deste o mais que pudesse?" Um lhe
respondeu: "Eu não temo o perigo; para mim os abismos não assustam; posso dirigir
sem nenhum temor perto dos abismos." O outro candidato disse: "Eu me retiraria
apenas um pouco; guardaria distância, mas não mais." O último disse: "Eu estaria o
mais distante que pudesse do abismo." A quem você crê foi dado o trabalho? Aquele que
é prudente e está o mais distante possível do perigo. O mesmo acontece com o crente:
vamos caminhando por um mundo que está cheio de abismos, e o homem que joga com
a tentação está caminhando à beira do abismo. Pode ser que diga: "Não tenho medo; sei
vencer os perigos," e se detém a brincar com a tentação. Isto é tão perigoso quanto um
pequeno metal aproximado de um grande imã; a força do imã é tão poderosa que atrai
qualquer tipo de metal. Quanto mais longe do perigo, mais seguro estará. Salomão
disse: ... "O avisado vê o mal e se esconde; mas os simples passam e recebem o dano".
Paulo disse: "Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora
do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Co.
6:18).
Desde o momento em que o homem sai de seu lar, o inimigo já o está bombardeando
com toda classe de tentações, dúvidas e temores, pois ele tem seus mísseis preparados
para atacar o crente. O apóstolo Paulo disse: "Quanto ao mais, sede fortalecidos no
Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o
sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores
deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef. 6:
10-11-13). Para poder vencer a tentação, é importante manter presentes os conselhos
do apóstolo:
- Fortalecei-vos no Senhor;
- Revesti-vos de toda a armadura de Deus;
- Tomar toda a armadura de Deus;
- Resistir no dia mau;
- Estar firmes;
- Manter sempre posta toda a armadura de Deus, que é o que nos dá o poder para
vencer o adversário.
29
9. NÍVEL DE LIBERTAÇÃO
"Mas livra-nos do mal" (Mt. 6: 13). Existem duas forças que operam no mundo
espiritual: o bem e o mal. Possivelmente você seja dos que dizem: "Eu não creio que
exista o mal, só aceito o bem; isto é semelhante a dizer: "Só creio que existe o dia e
não creio na noite;" ou "só aceito o quente e não o frio." O apóstolo Paulo disse: " ...
porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão,
da luz com as trevas?" (2 Co. 6: 14).
Uma pessoa que haja experimentado o novo nascimento, passou das trevas para a luz,
pelo que deve comportar-se como filho da luz. Para o crente poder vencer o mal tem
que primeiro passar por todos os passos explicados anteriormente, ou seja: você já é
uma pessoa redimida, que possui autoridade, que caminha na dimensão do Espírito. Mas
um dos passos mais importantes, é que você não guarda rancor, mas possui um espírito
perdoador. Com estas características é fácil levantar um cerco de proteção ao redor de
sua vida e de sua família. O Senhor disse através de Moisés: "Se atentamente ouvires a
voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que
hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se
ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos"
(Dt. 28:1-2).
O Senhor faz um grande paralelo entre o bem e o mal. Onde um e outro dependem de
nossa atitude frente à Palavra. O que atua de uma maneira obediente à Palavra, ativa
todas as forças do bem que estão no reino espiritual, e estas forças angelicais estarão
operando para que em tudo se vá bem. O que opera de uma maneira indiferente em
relação à Palavra de Deus, e não a obedece, com sua atitude põe a trabalhar todas as
forças do mal, ficando completamente desprotegido e expondo sua vida e de sua família
à destruição total. Toda a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que aprenderam a
obedecer a Palavra de Deus e foram guardados de uma maneira prodigiosa.
Possivelmente você estará pensando: E o que aconteceu com Jó? Por que lhe sobreveio
toda aquela calamidade, sendo ele um homem íntegro e obediente à Palavra? Tenho
pensado: O que teria acontecido se Jó não passasse naquela difícil prova? Não somente
estaríamos privados de um dos mais preciosos livros da Bíblia, senão que ignoraríamos
também a maneira como o inimigo se apresenta astutamente diante de Deus para
acusar a cada um de nós.
Graças a este dramático testemunho, o Senhor tira o véu e nos revela o que sucede no
mundo espiritual, como Satanás busca argumentos contra os crentes, e como esses
argumentos se apresentam diante de Deus com toda a classe de acusações contra nós.
30
Ainda que Jó não haja dado ao adversário nenhum argumento, este, de uma maneira
cínica, inventou o que pôde. Nos argumentos apresentados, comprometia também a
Deus, quando o Senhor lhe disse:
"Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem
íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Então, respondeu Satanás ao
SENHOR: Porventura, Jó debalde teme a Deus? Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a
sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se
multiplicaram na terra. Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás
se não blasfema contra ti na tua face"(Jó 1:8-11).
Deus deu permissão a Satanás, não só para demonstrar-lhe que os que O servem o
fazem de coração e por amor a Ele, e não porque Deus tivesse necessidade de comprar
a adoração de Seus filhos, mas também permitiu para que servisse como exemplo às
gerações vindouras que, acima de qualquer adversidade, nosso amor deve permanecer
inamovível.
Se Satanás conseguiu apresentar argumentos contra um homem justo, o que não fará
conosco que vivemos em meio à uma geração maligna e perversa, onde o mal nos
assedia por todos os lados, e onde temos herdado a natureza pecaminosa de nossos
pais, ou de nossos antepassados? Quando alcançamos desenvolver uma vida de oração
intensa, nossa relação com Deus se faz tão forte que o inimigo não encontrará motivo
algum contra nós. A oração em espírito faz com que Jesus Cristo cresça, e se faça forte
em nós. Paulo disse: "Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí
há liberdade" (2 Co. 3:17).
As forças do mal se têm levantado com muita ira contra a humanidade, porque os
demônios sabem que lhes resta muito pouco tempo e utilizam toda classe de engano
para confundir e debilitar os crentes. Por tal motivo requer-se que o crente na atualidade
seja muito firme em sua fé, não se deixe mover facilmente de seu modo de pensar, e
saiba como enfrentar sem temor e com muito êxito todas as forças do mal. Jesus disse:
"Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão
demônios; falarão novas línguas" (Mc. 16: 17).
"Porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, por todos os séculos. Amém" (Mt. 6: 13).
Você não poderá encontrar um seguro mais firme e duradouro do que o que nós
encontramos em Jesus Cristo.
O Senhor disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me
seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da
minha mão" (Jo. 10:27-28).
Ainda que Jesus morresse em debilidade, ressuscitou em poder, e a Ele foram entregues
todos os povos, tribos, línguas e nações, e adquiriu domínio nos céus, na terra, e sob
Seus pés estão submetidos, principados, autoridades, poderes, senhorios, nomes, e
coisas. Ele domina sobre tudo e Seu reino jamais terá fim.
Moisés orou: "Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que
os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu
és Deus" (SI. 90: 1-2). E em um dos Salmos mais conhecidos por todos os cristãos, diz:
31
"O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao
SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Pois ele te livrará do
laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas
asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo" (SI. 91: 1-4). Todo este Salmo
fala da proteção que Deus dá àqueles que têm feito dEle seu refúgio.
É importante que estes dez níveis da oração sejam postos em prática diariamente.
Os pontos que tenho tratado sobre este tema são um guia que o ajudará a começar
agora; mas à medida que se exercite na oração, irá ampliando o vocabulário, e o
Espírito Santo o ajudará para que possa fluir, até que a oração já seja em você um
modo de vida.
Ele da segurança e confiança; Seus olhos estão postos sobre sua vida.
Como filho de Deus. você precisa conversar com seu Pai celestial Mesmo achando
que não sabe falar com ele. Experimente. Ele terá prazer em ouvir e responder ás suas
orações.
Ore sozinho, diretamente ao Pai... Jesus disse “Tu porém quando orares entra no
teu quarto e fechada a porta”. orarás a teu Pai. (Mt 6:6)
Ore com humildade. ‘Deus resiste aos soberbos. contudo aos humildes concede
sua graça. (I Pe 5.5)
Ore em nome de Jesus. Jesus disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. (Jo
14.6). E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja
glorificado no filho. “Se me pedires alguma coisa em meu nome eu o farei”. (Jo
14:13-14). Nada de outros intermediários, não adianta.
Ore com consciência pura. Se tiver cometido pecados. confesse-os. “Se eu
atender a iniqüidade em meu coração, o Senhor não ouvirá” (SI 66:18). Por outro
lado se coração não nos acusar. temos confiança diante de Deus que aquilo que
pedimos Dele recebemos (I Jo 3.21-22). Se tiver ofendido ou prejudicado a
alguém, procure essa pessoa, peça-lhe perdão e faça o que for necessário.
Ore com ações de graça. Não esqueça de dizer: ‘Obrigado Pai’. “Em tudo dai graça
porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Ts 5:18).
Ore diariamente, tenha uma hora e lugar para orar diariamente, de preferência
sempre a mesma hora. Cedinho, pela manhã, é excelente ocasião para buscar a
presença do Pai. “Pela manhã ouvirás a minha voz o Senhor, pela manhã me
apresentarei a ti, e ficarei esperando”. (SI 5:3)
Ore esperando receber a resposta. “Tudo quanto em oração pedirdes. crede que
recebestes e será assim convosco”. (Mc 11:24).
Ore com naturalidade, usando suas próprias palavras. Não procure imitar orações
dos outros e nem fique repetindo palavras vazias ensinadas por outros. “E orando
não useis de vás repetições como os gentios, porque presumem que pelo muito
falar serão ouvidos”.(Mt 6:7). Cada um tem sua própria maneira de se expressar.
Ore segundo a vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos para com Ele
que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade Ele nos ouve e, se sabemos
que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos. estamos certos de que obtemos os
pedidos que lhe temos feito” (1 Jo 5.14-15).
32
Ore com persistência. Se a resposta não vier imediatamente, continue orando e
diga a Deus que crê que a resposta virá. “Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis,
batei, e abrir-se-vos-á (Lc 1 9)”.
Ore com um companheiro. Cada pessoa deve orar sozinha, mas existem também
momentos em que precisamos de um parceiro. “Porque onde estiverem dois ou
três reunidos em me nome, ali estou no meio deles” (Mt18:20).
Evangelismo.
33
Cada um de nós devemos orar para Deus nos fazer excelentes comunicadores do
evangelho.
Há Pessoas que apresentam as mentiras como se fossem grandes verdades, mas há
outros que apresentam as verdades mais sublimes como se fossem mentiras.
Uma boa mensagem pode ser estragada por uma má exposição. Para proclamar o
evangelho não é necessário muitas palavras a não ser a efetividade da mensagem. Se
você quer pregar tenha em conta esses quatro passos:
1. Seja claro
2. Seja conciso
3. Seja preciso
4. Pregue com unção
Algumas sugestões:
O DÍZIMO E AS OFERTAS.
Ml 13.10 "Trazei; todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha
a maior abstança. "
(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das
crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas ( Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt
14.22-29). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o
34
sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos
recursos que Ele lhes dera na terra prometida ( Mt 25.15 ; Lc 19.13 ).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex 19.5;
S124.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o
fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja
recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; 10 3.27; 1 Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo,
Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que
Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao
Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas
rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta
pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1-5.13; 6.24-30), e a oferta pela
culpa (Lv 5.14-6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas
voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados ( Lv
22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por
exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai,
trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis ( Êx
35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de
ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo
sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de
custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2 Rs 12.9,10).
Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras
da reconstrução do templo (2 Cr 31.5-19).
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que
aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum
domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-
24; 2 Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente
para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1 Co 9.4-14; Fp
4.15-18; 1 Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; G12.1O; 2 Co 8.14;
35
9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao
Senhor (Dt 14.22,23).
(4 ) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era
calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás
equivalia a roubáá10 (MI3.8-1 O). Semelhantemente, o NT requer que as nossas
contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1 Co 16.2; 2 Co
8.3,12; 2 Co 8.2 ).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado
tanto no AT ( Êx 25.1,2; 2 Cr 24.8-11) quanto no NT ( 2 Co 8.1-5,11,12). Não devemos
hesitar em contribuir de modo sacrificial (2 Co 8:3), pois foi com tal espírito que o
Senhor Jesus entregou-se por nós ( 2 Co 8.9 ). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito
mais importante do que o valor monetário da dádiva ( Lc 21.1-4 ).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2 Co 9.7). Tanto o exemplo dos
israelitas no AT (Ex 35.21-29; 2 Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2
Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado
( Dt 15.4; MI 3.1O-12; Mt 19.21; 1 Tm 6.19; 2 Co 9.6 ).
O que é prosperidade?
A palavra prosperidade vem do grego “eudoumai”, que significa ter boa viagem.
Aplicar essa definição à vida dos crentes é afirmar que os desejos de Deus para Seus
filhos são: que sejam homens e mulheres de êxito, aprendendo a estar atentos e
sensíveis a Seus mandamentos, para que nessa medida Ele possa prosperá-los
integralmente (familiar, profissional, social e espiritualmente) de tal modo que a vitória
seja uma constante em seu cotidiano: “Não se aparte da sua boca o livro desta lei; antes
medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele
está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.” (Js
1:8).
Jesus durante Seu ministério, não se preocupou com circunstâncias, tais como:
“onde iria descansar, o que iria comer em suas longas jornadas de pregação”, porém
esperava em Seu Pai: ”Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem
ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tende vós muito mais valor
do que elas?... Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:26, 33). Preocupemos-nos primeiramente como
engrandecer o Reino de Deus, que Ele encarregar-Se-á de nossas finanças, suprindo-nos
de tudo que nos faltar: “... mas àqueles que buscam ao Senhor bem nenhum faltará” (Sl
34:10).
36
Você tem verdadeiramente o reino de Deus em sua vida? Demonstre-o, honrando-
o com seus dízimos e suas ofertas. Isso não é um capricho da igreja atual: é um
preceito, um mandamento dado por Deus, desde os tempo antigos: “E Jacó fez um voto,
dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para
comer, e vestes para vestir; E eu em paz tomar à casa de meu pai, o Senhor me será
por Deus; E esta pedra que eu tenho posto por coluna será a casa de Deus; e de tudo
quanto me deres, certamente Te darei o dízimo” (Gn 28:20-22).
Dar com generosidade: Contribuir para a obra de Deus não deve ser uma
exigência, mas sim um propósito nascido do coração: “Cada um contribua segundo
propôs no seu coração...” (II Co 9:7).
Orar antes de dar: Cancele toda a ruína e pobreza que esteja afetando suas
finanças.
Dar com alegria: “... não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao
que dá com alegria” (II Co 9:6).
Compreender que Deus multiplica sua sementeira: O que semeou mutiplicar-
se-á “... e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens...” (Dt
8:13).
A INTERCESSÃO DEPENDE
Através dos tempos, o ser humano tem passado por toda espécie de dificuldades, e nas
adversidades, descobriu o segredo da intercessão e aprendeu a mover a mão de Deus.
1 Samuel 1:9-18: Ana, a mãe do profeta Samuel, intercedeu até obter a resposta ao seu
pedido.
37
A viúva aflita foi perseverante e conseguiu que o juiz injusto ficasse do seu lado; se isto
aconteceu com um homem injusto, quanto mais com o nosso Deus: que é
misericordioso? Lucas 18: 1-8.
Tudo o que aconteceu no passado, é um exemplo para nossos dias e contribui para
levarmos a essas experiências e ao avanço na conquista.
Devemos interceder:
• Para que nossos liderados possam estar em nosso mesmo nível ministerial. Vs. 24.
Jesus deu exemplo do que deve ser um intercessor, ao participar de nossa própria
natureza, para destruir por meio de Sua morte o que tinha o império da morte, isto é, o
diabo, e libertar a todos nós. (Hebreus 2: 14-15).
• É um ministério sacerdotal.
• É compassivo e misericordioso.
• É santo.
Hebreus 5: 1-10
38
Vs. 9 - Sabe que a intercessão é o caminho à perfeição.
O intercessor tem a responsabilidade de ser o artífice da salvação daqueles que
obedecem à Palavra.
VS.10 - Se for fiel, Deus o honrará estabelecendo-o em um ministério apostólico.
A paralisia pode representar uma vida ou um ministério que não pode sustentar-se por
si mesmo, mas através da fé e do esforço dos intercessores, o milagre ocorrerá.
Abraão intercedeu para que a vida de dez justos fosse protegida, mas a realidade era
que nem isso havia em Sodoma e Gomora. Calcula-se que em média a população destas
duas cidades fosse de dez mil pessoas. O Senhor pedia pelo menos um justo para cada
mil habitantes, mas não havia. Se despertarmos para a intercessão e velarmos nisso,
podemos evitar muitos julgamentos sobre nossas cidades e nações, pois Deus está
procurando uma pessoa que esteja na brecha e tenha a fé para deter os julgamentos.
(Ezequiel 22:30].
Elias era um personagem ímpar, ousado em tudo o que fazia e sua voz não tremeu ao
dizer ao Rei de Israel que só voltaria a chover sobre a nação quando ele determinasse; e
assim aconteceu. Embora fosse um homem com as mesmas paixões que qualquer outro
ser humano, o que fez a diferença foi o tipo de fé que tinha.
Deus permitiu esta circunstância para que o povo endurecido e distante de Deus
atentasse para cada palavra que o profeta falasse, pois viveram uma seca de três anos e
meio e não estavam dispostos a passar pela mesma experiência. Por esse motivo a vida
de Elias era uma inspiração para eles.
Vs. 30 - Poder de convocação. Fez com que o povo se aproximasse dele e restaurasse o
altar de Deus que estava arruinado.
Vs. 31 - Estabelece o governo dos doze. As doze pedras significam doze líderes firmes
na obra de Deus, sobre os quais o peso do ministério pode descansar.
Vs. 34 - Estabeleceu as quatro medidas básicas para o êxito de sua missão. É o que nós
conhecemos como os quatro passos da escada de sucesso: Ganhar, consolidar,
discipular e enviar.
VS.36,37 - Orou pedindo que Deus o respaldasse em tudo o que estava fazendo.
39
Vs. 38 - Deu início ao avivamento. O fogo caiu, e onde o fogo de Deus cai, consome tudo
o que está a seu redor.
Oração por proteção para não cair na mão do inimigo. 1 Samuel 7:8-10.
Deus aceitou a oração de Seu servo, e trovejou nos céus no mesmo dia, atemorizou-os e
todos foram vencidos.
Josafá estava entre a espada e a parede, não tinha escapatória. O exército mais
poderoso e numeroso tinha conseguido cercar seu povo. Ele sabia que se Deus não
interviesse, não restaria ninguém com vida. Deus o confortou dizendo: "Estejais quietos
e sabereis que Eu sou Deus".
Josafá aprendeu o segredo de trazer legiões de anjos, os quais têm todo o poder de
transformar as circunstâncias positivamente (2 Crônicas 20: 15-18).
Vs. 14 - André trouxe Simão Pedro para Jesus. É o que o líder deve fazer com cada um
dos doze que está formando: trazê-los em oração a Jesus.
Lucas 11:1 - O líder deve ensinar seus discípulos a orar. O melhor que podemos fazer
por nossos discípulos, é ensiná-los a relacionar-se de uma maneira íntima com Deus,
pois oração é uma vida de relacionamento onde abrimos nosso coração diante de Deus,
e Ele nos revela Seus segredos (Deuteronômio 29:29).
Atos 10: 1-5. Oração com bênção integral. Foi tão eficaz a oração de Cornélio que:
40
• Fez com que alguém da equipe principal fosse pregar para ele.
• Teve o privilégio de que em sua casa se realizasse a primeira célula.
• Deus usou seu lar para o nascimento da igreja.
• O Verbo de Deus e o Espírito de Deus uniram-Se para abençoar todos os fiéis que
estavam nessa reunião.
• Todos foram batizados.
Lucas 5:4-11. Oração da pesca milagrosa. Este termo é usado quando temos uma
atividade evangelística, onde se espera que o Senhor traga uma colheita abundante de
almas. É fundamental que os diferentes ministérios que tenham o desafio de ganhar,
carreguem o ambiente de uma nuvem de glória através da oração e do jejum.
Entendemos que este trabalho é espiritual, e que devemos usar as armas que o Senhor
nos entregou, para nos assegurarmos do sucesso do evento.
Mateus 9:37-38. Oração pelos alunos das escolas de líderes. Sabemos que o sucesso de
cada líder se vê refletido nas pessoas que consegue levar aos encontros; se o pós-
encontro for feito corretamente, poderão entrar na escola de líderes e esta é a base para
se saber com quantas células podemos crescer no ano.
Gênesis 12:2. Oração reivindicando a promessa. No início do ministério, Deus nos deu
uma promessa, que também é para cada um de vocês. Ele colocará um desejo ardente
em seu coração para alcançar a sua nação, ou a nação para onde lhe enviou. A nação
que Deus quer nos dar tem que sair de dentro de nós, assim como Isaque saiu de
Abraão e Sara, de Isaque saiu Jacó e de Jacó saíram os doze patriarcas. É o mesmo
agora, em relação aos nossos filhos espirituais, isto é, de nossos doze, vêm os netos, os
cento e quarenta e quatro, e destes vêm os tataranetos, isto é, os mil setecentos e vinte
e oito. Cada líder deve transmitir esta promessa para cada um de seus discípulos
(Salmos 2:8).
O Jejum
1. O jejum foi estabelecido por Deus para Seu povo.
Mateus 18:4 - É um ato de humilhação.
1 Pedro 5:6 - E colocar-nos sob a mão de Deus.
Salmos 35: 13 - É afligir a alma.
2. É para buscar o favor de Deus.
Esdras 8:21-23.
41
3. É para buscar socorro.
2 Crônicas 20:2-4.
4. É para preservar da destruição.
Ester 4: 15-17.
5. É para que o Espírito de Deus se fortaleça em nós.
Atos 1 : 8.
6. É para avivamento. Joel 2: 12-17.
Tanto o jejum como o estudo da Palavra de Deus, usados n,a intercessão, constituem-se
nas armas mais poderosas contra o inimigo. E importante ter em conta que Jesus
venceu o adversário com a confissão da Palavra; por esse motivo devemos saturar
nossas mentes e corações do conhecimento das Escrituras.
Salmos 33:6: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo
sopro da Sua boca". A palavra fôlego, no original, se refere ao Espírito de Deus, Ambos
criaram o universo .
Algumas formas de usar a Bíblia que corroboram para tornar a intercessão mais efetiva:
7. Compreenda que:
• Guardar a palavra, limpa nosso caminho (Salmos 119:9).
• Dá-nos entendimento (Salmos119:34).
• Ajuda-nos a selecionar nossos amigos (Salmos 119 :.63).
• Dá-nos inteligência (Salmos 119: 104).
• Produz regozijo (Salmos 119: 11 6J.
• Compreendemos que este é o tempo de agir.
• Vivifica-nos (Salmos119: 154).
• Faz-nos louvar (Salmos 119: 171 J.
• Faz-nos pregar (Salmos 119: 172).
8. Reivindique as promessas da Bíblia enquanto ora.
9. Use a Escritura para repreender a Satanás. A Guerra Espiritual é mais efetiva quando
utilizamos mais a Palavra de Deus.
O ESPÍRITO SANTO
“Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas, e vos fara lembrar de tudo quanto Eu vos tenho dito”
(João 14:26).
42
Se a igreja atual entendesse a importância de dar ao Espírito Santo o lugar que Lhe
corresponde, com certeza em pouco tempo o mundo poderia ser evangelizado.
Jesus definiu o Espírito Santo como O Consolado r (em grego, o parakleto), alguém que
vem ao nosso lado para nos auxiliar.
Ao finalizar Seu ministério terrestre, o Senhor Jesus não quis deixar Seus discípulos sós
e por isso os reuniu e lhes disse:
“Todavia, digo-vos a verdade: convém-vos que Eu vá; pois se Eu não for, o Ajudador
não virá a vós; mas, se Eu for, vo-lo enviarei" (João 16:7).
“Senhor, como faço para saber se estou no lugar certo, e que não cheguei a um
grupo errado?” Esta foi parte de minha oração, poucos dias após haver me convertido ao
cristianismo. Ainda que estivesse de joelhos diante do altar de uma pequena igreja. em
minha mente passavam muitos pensamentos que pretendiam me fazer duvidar. Ja havia
lido o suficiente da Biblia para saber que podíamos pedir sinais ao Senhor.
Prosseguindo com a oração, pedi-Lhe um sinal: “Senhor, se isto é Teu, peço-Te
que me permitas ver-Te, que imponhas Tuas duas mãos sobre minha cabeça e me
unjas”.
Não havia terminado a oração, quando senti atrás de mim a presença de uma pessoa.
Voltei-me para vê-la, e vi a figura de um Ser glorioso, vestido de branco. Lentamente
minha vista foi subindo, tinha um grande desejo de ver Seu rosto. Quando por fim o
consegui, experimentei algo semelhante ao que alguém sente quando esteve por muito
tempo na escuridão e rapidamente abre seus olhos diante da luz do meio-dia. O impacto
é tão forte que por mais que alguém queira, não consegue manter seus olhos abertos. E
tal é a beleza do rosto do Senhor, que nossos olhos ainda não estão preparados para
suportá-la. Quando o vi, as forças que havia dentro de meu corpo desapareceram. e
fiquei prostrado no chão como que fulminado.
O Senhor inclinou-Se e pôs Suas mãos sobre minha cabeça. Naquele momento senti que
todo meu ser se enchia de uma poderosa glória, emanada da própria presença de Deus.
Logo comecei a expressar-me em uma linguagem que não entendia, depois em outra,
logo outra, e assim sucessivamente, falei em sete línguas diferentes. Mas para mim isso
não era o mais importante, e sim o saber que Deus estava dentro de mim e podia senti-
lo.
Toda a vida do Senhor se caracterizou pela perfeita harmonia que teve com o Espírito
Santo de Deus. O Senhor jamais permitiu que à Sua mente ou corpo chegasse algo que
contristasse o Espírito.
43
O Espírito de Conhecimento e de temor de Jeová (Is. 11 :2).
Paulo disse: "Por quanto agradou ao Pai que nEle habitasse toda a plenitude" (CI.1:19).
São João, na visão apocalíptica disse: "Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres
viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete
chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a
terra" (Ap. 5:6).
Quando Jesus foi batizado viu o Espírito Santo descendo em forma corporal, como de
uma pomba e, permanecendo sobre Ele todo o tempo de Seu ministério terreno. Jesus,
o verbo de Deus, atuou ligado ou unido ao Espírito Santo, ainda que desde a eternidade
sempre tenham trabalhado juntos.
No princípio (Gn. 1: 1). Na eternidade. Deus (Elohim) que é a palavra da unidade, fez o
céu e a terra "A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do
abismo ... "
O Verbo tampouco atua sem que o Espírito Santo esteja presente. Jesus viveu por trinta
anos na terra com um profundo desejo de ajudar toda a humanidade, mas Ele se
conteve, esperando que viesse o Espírito Santo. Deus havia dado instruções específicas
a João Batista de que Aquele sobre quem desceria o Espírito Santo e permanecesse
sobre Ele, seria o que batizaria no Espírito Santo. João se dedicou a batizar em água
para descobrir o Messias, sabendo que Este não poderia começar Seu ministério sem
que fosse cheio do Espírito Santo.
Quando Jesus veio até João, ele discerniu e o apresentou como Cordeiro de Deus.
Depois do batismo de Jesus, os céus se abriram e o Espírito de Deus desceu em forma
corporal de pomba e se assentou sobre Ele, como que dizendo-lhe: "Não me demorei;
cheguei na hora certa"; então unem-se o poderoso duo: o Espírito Santo e o Verbo
encarnado, dando começo ao ministério mais revolucionário e inigualável desde a origem
do homem. Com o ministério de Jesus e a unção do Espírito Santo, brilhou um raio de
luz para toda a humanidade.
"O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da
morte resplandeceu-lhes a luz" (Mt. 4: 16).
Pedro testificou na casa de Cornélio: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o
Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a
todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (At. 10:38).
44
No testemunho que dá o apóstolo, estão os três personagens da Trindade:
O Pai (Deus) é Ele quem unge.
O Espírito Santo (Deus Espírito).
Deus envia a unção sobre Seu Filho.
Porque Jesus é o Unigênito do Pai (Jo. 1:15-16), e todo filho é a extensão do caráter ou
da personalidade de seu pai. Deus somente dá o Espírito àqueles que são Seus filhos.
Jesus é o único Filho do Pai; resgatou-nos com Sua obra Redentora, a todos nós os que
cremos nEle e adotou-nos como filhos de Deus.
"Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos
como vossos servos, por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas
resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do
conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" (2 Co. 4:4-6).
"Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus" (GI. 3:26).
Jesus não teve uma atitude egoísta, antes entregou-Se a Si mesmo pelo resgate de
muitos, e nos fez participantes de Seu Santo Espírito.
Ao aceitar a Cristo em nosso coração, o mais íntimo de Deus nos é revelado por Seu
Espírito. O caráter de Cristo é reproduzido através de nós. Lamentavelmente a pessoa
mais ignorada pela igreja, através das diferentes épocas, tem sido o Espírito Santo.
Pedro disse: "pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo
para seguirdes os seus passos" (1 Pe. 2:21). Se Jesus não se atreveu a fazer
absolutamente nada sem a orientação e a direção do Espírito Santo, todo sinal de
cristianismo não será mais que um simples formalismo religioso, com um sem número
de ritos e tradições, se não admitimos a direção do Espírito Santo.
Jesus disse: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for,
o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei" (Jo. 16:7).
Quando enfatiza que nos convém que Ele se vá, dá-nos a entender que é muito mais
favorável para cada um de nós, posto que Jesus estava muito limitado pelo corpo
humano, enquanto o Espírito Santo, o qual viria tomar Seu lugar, é ilimitado, e nos daria
o mesmo respaldo que Ele deu a Jesus.
Jesus O identificou também como o "PARACLETO", alguém que está a nosso lado para
nos ajudar. Jesus nos disse que o Espírito Santo é uma pessoa. O Paracleto é uma
pessoa, não uma força, uma nuvem, ou algo intangível. Jesus o identificou como "O
Espírito da Verdade". Só existe um Espírito de verdade, que é o Espírito de Deus, e Ele
preserva do erro todo aquele que confia plenamente nEle. O apóstolo Paulo recebeu uma
revelação do Espírito que dizia que nos dias vindouros alguns apostatariam da fé,
escudando-se em espíritos enganadores e em doutrinas de demônios.
45
Quem não cultiva uma comunicação íntima com o Espírito Santo corre o perigo de
desviar-se doutrinariamente, e termina defendendo uma doutrina demoníaca, crendo
que essa é a grande revelação de Deus, tal como sucedeu aos fariseus da época de
Jesus, aos quais o Senhor exortou dizendo-lhes: "E, assim, invalidastes a palavra de
Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito,
dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E
em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens ... Toda planta
que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de cegos.
Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mt. 15:6-9;13-14).
Jesus nos faz ver que as doutrinas humanas, por mais moralistas que sejam, são
doutrinas erradas, influenciadas por espíritos de demônios, os quais seduzem ao erro
com suas artimanhas.
A maior proteção ou precaução contra o erro é uma relação muito forte com o Espírito
Santo, o Espírito de verdade, o qual nos guiará a toda verdade. Ele nos revelará os
segredos divinos e nos fará conhecer as coisas futuras. O profeta Daniel estava louvando
a Deus quando o rei Nabucodonosor havia mandado matar todos os sábios de Babilônia,
porque não lhe haviam podido revelar o sonho. Daniel e seus três amigos oraram
especificamente para que Deus lhes revelasse o assunto.
“Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do
céu. Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque
dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e
estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. Ele revela
o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz" (Dn.
2:19-22).
Moisés escreveu: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as
reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre" (D1. 29:29a).
O Pai e o Filho compartilham todas as riquezas infinitas de Sua graça, mas quem no-las
dá a conhecer de uma maneira clara, é o Espírito Santo. O Pai é o dono de toda riqueza;
o Filho é o único herdeiro legal; o Pai e o Filho compartilham entre si todas as riquezas,
mas há um administrador que tem sido autorizado a distribuir eqüitativamente essas
riquezas àqueles que, por fé, têm-se rendido a Jesus, e Este é o Espírito Santo.
Se temos uma amizade estreita com o Espírito Santo, teremos acesso aos tesouros
divinos, com a plena certeza de que o Espírito se encarrega de que os desfrutemos. A fé
em Jesus nos dá o direito legal às suas riquezas, mas a comunhão com o Espírito Santo
no-las permite desfrutar.
46
Do mesmo modo que Jesus com Sua vida, Seu ministério, Seus ensinos e Seu exemplo,
glorificou ao Pai, assim também nós, com nossas vidas, conduta e palavras, glorificamos
a Jesus. Isto fará que o Espírito goze e flua poderosamente em nós.
Jesus disse: “Quem crerem mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele
cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido
ainda glorificado" (Jo. 7:38-39).
A igreja estaria carente de vida e não teria um rumo definido pelo qual seguir, já que o
Espírito Santo é o que nos guia a toda a verdade. Cultive a amizade com o Espírito
Santo. Lamentavelmente a igreja, através dos séculos, não tem permanecido no
equilíbrio espiritual que caracterizou os primeiros cristãos, e alguns se têm dedicado
apaixonadamente a cultivar tão somente a doutrina, sem dar maior importância ao
Espírito Santo. Seria o mesmo que tivéssemos um formoso carro, com luxo de
detalhes,mas sem motor.
Quando falta o Espírito Santo, ainda que os líderes religiosos creiam que a igreja esteja
marchando, esta verdadeiramente não avança. Encontramos um grande exemplo disso
quando o povo de Israel caminhou no deserto; a nuvem, que representa o Espírito
Santo, levantava-se e marchava; todo o povo fazia o mesmo; quando a nuvem se
detinha, então o povo também se detinha.
"O SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo
caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que
caminhassem de dia e de noite. Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o
dia, nem a coluna de fogo durante a noite" (Ex. 13:21-22). Outros enfatizam tanto o
Espírito que deixam de lado a doutrina. Tomemos o mesmo exemplo do carro: nada
adiantará se você tem a carroceria do veículo, mas não tem o motor. Ainda que através
dos séculos uns e outros tenham-se ufanado de ter a verdade absoluta, o fato é que
quando caem em extremos, a igreja para. O Espírito Santo atua em perfeita harmonia
com a Palavra (Doutrina), e a Palavra (Doutrina) recebe poder do Espírito Santo.
"Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é
esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?" (Lc.
4:36). O Senhor é a Palavra de autoridade, e o Espírito Santo é o poder de Deus. Ambos
trabalham juntos. Jesus, com a Palavra, libertou os endemoninhados. "Chegada a tarde,
trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os
espíritos e curou todos os que estavam doentes" (Mt. 8:16).
47
"Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino
de Deus sobre vós" (Mt. 12:28).
"Pela Palavra de Deus foram criados os céus e todo o exército deles pelo sopro
(Pneumatikos - Espírito) de Minha boca".
Nos primeiros séculos do cristianismo, a igreja deu ao Espírito Santo o lugar que Lhe era
devido. Não tomavam nenhuma decisão sem a aprovação do Espírito Santo. Não lhes
importava quanto tinham que sofrer por causa de Jesus e de Seu evangelho, porque
quem os sustentava era o Espírito Santo. Possuíam um desejo ardente de estender o
Evangelho por todo lugar, porque eram inspirados no Espírito Santo.
Podemos perguntar-nos: O que tem ocorrido com os crentes de hoje? Têm lutado para
construir uma igreja quase perfeita; com belos prédios, lindas catedrais, coros muito
profissionais, excelentes músicos, dinâmicos pregadores, dados estatísticos muito
precisos, grande visão missionária, mas existe um grande "mas", o mesmo que teve a
igreja de Efeso, a quem o Senhor disse: "Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como
a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os
que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens
perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste
esmorecer. Tenho, porém: contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (Ap. 2:2-4).
O "mas" da igreja de Éfeso foi que haviam deixado seu' primeiro amor. Esse primeiro
amor pode ser interpretado como a forte relação que tinha o crente com o Espírito
Santo. Jesus o havia mencionado aos discípulos (At. 1 :4,8).
A vida do crente era a presença do Espírito Santo dentro dele. Sem Sua presença, os
crentes viriam a ser como qualquer pessoa comum deste mundo. Algo semelhante ao
que viveu Sansão: enquanto foi fiel ao Espírito Santo, Este permaneceu sobre ele, o que
o tornou diferente dos demais; porém quando pecou, perdeu sua força, seus olhos e até
a vida. Muitos têm pretendido que o Espírito Santo submeta-se ao sistema de regras que
eles mesmos têm estabelecido em suas denominações. Se o Espírito Santo não pode ter
o controle sobre uma vida, ou sobre uma denominação, Ele prefere estar de lado.
O Espírito Santo é uma pessoa tão real como o Senhor Jesus Cristo. É a tercera
pessoa da Trindade, na qual Jesus tinha plena confiança de que podia representa- Lo
fielmente e, por isso, O deixou como uma promessa a Seus discípulos. No entanto, é
uma pessoa a quem o mundo não vê e nem pode receber, porque o Espírito de Deus é
dado somente àqueles que reconhecem a Jesus como Seu Senhor e Salvador.
48
b. Ele é o Próprio Deus
A obra do Espírito Santo pode ser vista desde o momento da criação até os nossos dias e
Seus atributos permitem-nos identificá-Lo como o próprio Deus.
c. Glorifica a Jesus
Tudo o que o Espírito faz contribui para glorificar a Jesus. Quando uma pessoa glorificar
a Jesus Cristo com seus atos, suas palavras, etc, o Espírito Santo estará ao seu lado. Se
temos uma amizade estreita com Ele, temos acesso direto ao Pai e a terceira Pessoa da
Trindade encarrega-Se de ajudar-nos a desfrutar desse privilégio. A fé em Jesus Cristo
dá-nos o direito legal às Suas riquezas, mas a comunhão com o Espírito é que nos
permite desfrutá-las. Quando glorificamos a Jesus com atos, o Espírito exulta e
acrescenta Seu poder em nós.
e. É Nosso Guia
Quando Jesus esteve na terra disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida”e Ele
continua sendo o único caminho para o Pai. Mas ao partir, Jesus promete enviar o
Espírito Santo para nos guiar, a fim de que não nos apartemos do caminho Dele.
Pureza de coração
Crer
Não emprestar nosso corpo ao pecado
Recebê-lo voluntariamente
Atos 10.44,45 "E, dizendo Pedra ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos
os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo
com Pedra, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também
sobre os gentios."
49
As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se apresenta
como sendo da parte de Deus (1 Ts 5.21; cf. 1 Co 14.29). "Amados, não creiais em todo
espírito, mas provai se os espíritos são de Deus" (1 Jo 4.1). Seguem-se alguns princípios
bíblicos para provar ou testar se é de Deus um caso declarado de batismo no Espírito
Santo.
3) O real batismo no Espírito Santo aumentará nosso amor e apreço pelas Escrituras. O
Espírito da verdade (Jo 14.17), quem inspirou as Escrituras"(2 Tm 3:-16; 2 Pe
1.20,21"), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de Deus (Jo 16. 13; At 2.42;
3.22; 1 Jo 4.6). Por outro lado, qualquer suposto batismo no Espírito que diminui nosso
interesse em ler a Palavra de Deus e cumpri-la, não provém de Deus.
4) O real batismo no Espírito Santo aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de
Cristo e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38,44-46; 4.32-35). A comunhão e
fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do Espírito
(2 Co 13.13).
7) O genuíno batismo no Espírito Santo nos trará mais desejo e poder para testemunhar
da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8.20; Rm 9.1-3;
10;1).
Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito que não resulte num desejo mais
intenso de ver os outros salvos por Cristo, não provém de Deus (Atos 4.20 ).
8) O genuíno batismo no Espírito Santo deve despertar em nós o desejo de uma maior
operação sua no reino de Deus, e também uma maior operação de seus dons em nossa
vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer
na esfera dos dons espirituais (Atos 2.4,11,43; 4.30; 5.12-16; 6.8; 8.7; G1 3.5 ).
50
(9) O autêntico batismo no Espírito Santo tomará mais real a obra, a direção e a
presença do Espírito Santo em nossa vida diária. Depois de batizados no Espírito Santo,
os crentes de Atos tomaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do Espírito
Santo (Atos 4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2,4,52; 15.28; 16.6,7; 20.23). Inversamente,
qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não aumentar a nossa consciência da
presença do Espírito Santo. nem aumentar o nosso desejo de obedecer à sua orientação,
nem reafirmar o nosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a não entristecê-la nem
suprimir o seu fervor, não provém de Deus.
O FRUTO DO ESPÍRITO.
(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de
outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça,
nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que
pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8;
ver Fp 1.14).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe
provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e
repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na
repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem
estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt
23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
51
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem;
descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e
também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15;
para a mansidão de Jesus, Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, 2Co 10.1 com
10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, . Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição
quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve —
praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de
viver segundo os princípios aqui descritos.
OS DONS ESPIRITUAIS.
É conhecido também como carismas, palavra que vem do original grego charis que
equivale a: graça, presente, favor, poder, ofício, missão.
Os dons são presentes que Deus nos entregou para que sejam administrados na igreja,
para glorificar o nome de Jesus. (I Coríntios 12:7-10). Os dons se classificam nos
seguintes grupos:
Dons de Revelação
“Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve pôr mais força,
mas a sabedoria traz a prosperidade”. O trabalho do pregador e mais eficiente quando
52
afia seus conhecimentos bíblicos com a oração perseverante e especifica. (Pv 2.6; Tg
3.1-7)
Para o tempo do fim, as forças das trevas trabalharão como nunca antes o fizeram
pare levar o maior número de pessoas à perdição. Uma das artimanhas que o inimigo
usa. é recorrer ao engano e à mentira pretendendo afastar o crente da verdade. Por esta
causa, o amor de muitos se esfriará. É imperativo que este dom seja avivado nos
corações dos lideres, para que possam manter a pureza da verdade, e evitar qualquer
doutrina de engano. (Efésios 6:10-13).
Os demônios sabem quem conhece a sua derrota (Marcos 1:24). Jesus, como a
luz deste mundo, onde já revelava as obras das trevas e o demônio desmascarado era
vencido. Quando o dom de discernimento de espíritos opera dentro da igreja, facilmente
vamos agir de acordo com a direção divina. Se for para destruir um poder demoníaco, o
faremos; se for necessário um milagre, pedimos a Deus para que este ocorra, mas o
comando vem sempre do Senhor. Alguns dos espíritos que devem ser discernidos dentro
da igreja são: medo, religiosidade, opressão, enfermidade, adivinhação, etc.; para
posteriormente entrar em um processo de libertação de cada pessoa afetada, quebrando
a influência demoníaca em suas vidas. Este é um dos dons que mais deve fluir nos
encontros para que a ministração seja eficiente (Atos 16:17-18).
Dons de Poder
O grupo de dons de poder está encabeçado pelo dom da fé, seguido por curas e
milagres. Estas três manifestações do Espírito Santo se entrelaçam e há uma perfeita
harmonia entre eles, porque é exigido fé em todas as facetas de nossa vida cristã. O
grande inimigo da fé é a dúvida e esta vem acompanhada do medo. No entanto, é nos
permitido que através da fé em Jesus Cristo, todos tenhamos acesso a Ele.
Hebreus 11.1
Hebreus 11.6
Tiago 2.23
53
Marcos 11.22-24
Pela fé Jesus falou e a figueira se secou (Marcos 11:1 4). Tudo o que nós
dissermos, o Senhor o respalda (Marcos 11:22-23). O Senhor não pede uma montanha
de fé, e sim a fé necessária para que possamos mover montanhas. (Lucas 17:6,7).
Dom de Curas
Este dom se encontra no plural, o que nos permite concluir que sua influência se
manifesta sobre todo tipo de enfermidades. Devi afirmou que Deus está interessado em
curar todas as nossas doenças (Salmos 103:1-4). Sabemos que por causa do pecado, a
maldição da enfermidade entrou na raça humana. A missão da enfermidade é roubar,
matar e destruir (João 10:10).Cristo veio para desfazer as obras do diabo (1 João 3:8).
Pedro disse que Jesus tinha a unção para curar a todos os oprimidos do diabo porque
Deus estava com Ele (Atos 10:38). Isaias, profeticamente, revela a vitória da cruz
(lsaías 53:4-5). Somente quando compreendemos a obra redentora de Jesus na cruz do
Calvário, os atos de curas operam em cada indivíduo. O véu se rompe e o entendimento
abre-se para ue todos visualizemos claramente os milagres que já foram conquistados
pelo Senhor na cruz.
Jesus disse que isto seria por sinal para respaldar Seus servos [Marcos 1. 6)
Dom de Milagres
O Senhor sempre usou curas para abençoar as pessoas, e para que a porta fique
aberta. a fim de que recebam a palavra de salvação. Existe uma relação tão estreita
entre o dom de milagres e os dons de curas que em muitas ocasiões é difícil estabelecer
uma diferença entre eles. O milagre é uma obra sobrenatural em que não há
intervenção humana. Moisés foi um dos homens da Antigüidade que Deus mais usou em
milagres: as dez pragas do Egito, a separação das águas do mar Vermelho, a cura das
águas amargas, a chuva de mana por quarenta anos, a água que brotou da rocha, a
chuva de codornizes, etc Tudo isto não tem outra explicação a não ser a intervenção
divina. Êxodo 15:26 declara que se eles obedecessem à Palavra, Deus os sararia.
54
Josué fez deter o sol e a lua, na batalha contra Gibeão e não houve outro dia
corno esse [Josué 10:12-14). Deus fez retroceder o tempo em dez graus (40 minutos),
respondendo ao pedido de sim de Ezequias. Jesus, nas bodas de Caná da Galiléia,
transformou a água em vinho. [João 2:1-12]. João 9:1-12. Abriu os olhos ao cego, ao
tomar barro e pô-lo em sua face. Os ventos e o mar obedeciam à palavra de autoridade
que saía dos lábios de Jesus.
Dom de Inspiração
Hebreus 1.1-3
II Pedro 1.16-21
Jesus veio como cumprimento da palavra profética [Hebreus 1: 1 -3]. Em 2 Pedro 1:1 6-
21 o apóstolo ensina:
“No dia do Pentecostes, os 120 foram cheios do Espírito Santo e falaram em outras
línguas, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como
que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados”. (At 1.8)
55
• Para ministrar aos incrédulos. (1 Coríntios 14: 22). Paulo dedicava a maior parte de
seu tempo de oração falando em línguas.
5. O motivo mais alto para exercitar os dons é o amor. (1 Coríntios 13:1 12731
Para receber os Dons é necessário deixar que o fruto do Espírito controle nossas vidas O
Espírito Santo é a essência de nosso ministério, pois nos capacita para exerce-lo com
poder.
OS ATRIBUTOS DE DEUS.
SI 139.7,8 "Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
Se subir ao céu, tu aí estás, se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás
também".
A Bíblia não procura comprovar que Deus existe. Em vez disso, ela declara a sua
existência e apresenta numerosos atributos seus. Muitos desses atributos são
exclusivos dEle, como Deus: outros existem em parte no ser humano, pelo fato
de ter sido criado à imagem de Deus.
(6) Deus é imutável, Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e
nos seus propósitos para a raça humana (Nm 23.19; SI 102.26-28; Is 41.4; Ml
3.6; Hb 1.11.12: Tg 1.17). Isso não significa, porém, que Deus nunca altere seus
propósitos temporários ante o proceder humano. Ele pode, por exemplo, alterar
suas decisões de castigo por causa do arrependimento sincero dos pecadores (Jn
3.6-10). Além disso, Ele é livre para atender as necessidades do ser humano e às
orações do seu povo. Em vários casos a Bíblia fala de Deus mudando uma
decisão como resultado das orações perseverantes dos justos (Nm 14.1-20;2 Rs
20.2-6; Is 38.2-6; Lc 18.1-8)
(8) Deus é trino e uno, Ele é um só Deus (Dt 6.4; Is 45.21; 1 Co 8.5,6; Ef 4.6;
1 Tm 2.5), manifesto em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19; 2 Co
13.14; 1 Pe 1.2). Cada pessoa é plenamente divina, igual às duas outras; mas
não são três deuses, e sim um só Deus (Mt 3.17; Mc 1.11).
(1) Deus é bom (Sl 25.8; 106.1; Mc 10.18). Tudo quanto Deus criou
originalmente era bom, era uma extensão da sua própria natureza (Gn
1.4,10,12,18,21,25,31). Ele continua sendo bom para sua criação, ao sustentá-
la, para o bem de todas as suas criaturas (Sl 104.10-28; 145.9); Ele cuida até
dos ímpios (Mt 5.45; At 14.17). Deus é bom, principalmente para os seus, que o
invocam em verdade (Sl 145.18-20).
(2) Deus é amor (1 Jo 4.8). Seu amor é altruísta, pois abraça o mundo inteiro,
composto de humanidade pecadora (Jo 3.16; Rm 5.8). A manifestação principal
desse seu amor foi a de enviar seu único Filho, Jesus, para morrer em lugar dos
pecadores (1 Jo 4.9,10). Além disso, Deus tem amor paternal especial àqueles
que estão reconciliados com Ele por meio de Jesus (Jo 16.27).
58
(5) Deus é paciente e lento em irar-se (Êx 34.6; Nm 14.18; Rm 2.4; 1 Tm
1.16). Deus expressou esta característica pela primeira vez no jardim do Éden
após o pecado de Adão e Eva, quando deixou de destruir a raça humana
conforme era seu direito (Gn 2.16,17). Deus também foi paciente nos dias de
Noé, enquanto a arca estava sendo construída (1 Pe 3.20). E Deus continua
demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não julga na devida
ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a todos a
oportunidade de se arrependerem e serem salvos (2 Pe 3.9).
(6) Deus é a verdade (Dt 32.4; SI 31.5; Is 65.16; Jo 3.33). Jesus chamou-se a
si mesmo "a verdade" (Jo 14.6), e o Espírito é chamado o "Espírito da verdade"
(Jo 14,17; 1 Jo 5.6). Porque Deus é absolutamente fidedigno e verdadeiro em
tudo quanto diz e faz, a sua Palavra também é chamada a verdade (2 Sm 7.28;
SI 119.43; Is 45.19; Jo 17.17). Em harmonia com este fato, a Bíblia deixa claro
que Deus não tolera a mentira nem falsidade alguma (Nm 23.19; Tt 1.2; Hb
6.18).
(7) Deus é fiel (Êx 34.6; Dt 7.9; Is 49.7; Lm 3.23; Hb 10.23). Deus fará aquilo
que Ele tem revelado na sua Palavra; Ele cumprirá tanto as suas promessas,
quanto as suas advertências (Nm 14.32-35: 2 Sm 7.28; Jó 34.12; At
13.23,32,33; 2 Tm 2.13 ). A fidelidade de Deus é de consolo inexprimível para o
crente, e grande medo de condenação para todos aqueles que não se
arrependerem nem crerem no Senhor Jesus (Hb 6.4-8; 10.26-31).
(8) Finalmente, Deus é justo (Dt 32.4; 1 Jo 1.9). Ser justo significa que Deus
mantém a ordem moral do universo, é reto e sem pecado na sua maneira de
tratar a humanidade (Ne 9.33; Dn 9.14). A decisão de Deus de castigar com a
morte os pecadores (Rm 5.12), procede da sua justiça (Rm 6.23; Gn 2.16,17);
sua ira contra o pecado decorre do seu amor à justiça (Rm 3.5,6; Jz 10. ). Ele
revela a sua ira contra todas as formas da iniqüidade (Rm 1.18), principalmente
a idolatria (1 Rs 14.9,15,22), a incredulidade (Sl 78.21,22; Jn 3.36) e o
tratamento injusto com o próximo (Is 10.1-4; Am 2.6,7). Jesus Cristo, que é
chamado o "Justo" (At 7.52; 22.14; At 3.14), também ama a justiça e abomina o
mal ( Mc 3.5; Rm 1.18; Hb 1. 9) . Note que a justiça de Deus não se opõe ao seu
amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a sua justiça que Ele enviou Jesus a este
mundo, como sua dádiva de amor (Jo 3.16; 1 Jo 4.9,10) e como seu sacrifício
pelo pecado em lugar do ser humano (Is 53.5,6; Rm 4.25; 1 Pe 3.18), a fim de
nos reconciliar consigo mesmo (2 Co 5.18-21). A revelação final que Deus fez de
si mesmo está em Jesus Cristo (Jo 1.18; Hb 1.1-4); noutras palavras, se
quisermos entender completamente a pessoa de Deus, devemos olhar para
Cristo, porque nEle habita toda a plenitude da divindade (CI 2.9).
59
Exercícios:
SALVAÇÃO.
SANTIFICAÇÃO.
BATISMO E A IGREJA.
FÉ E GRAÇA.
4. O que é fé salvífica?
6. Defina Graça.
ORAÇÃO E EVANGELISMO.
1. A oração do Pai Nosso é um exemplo de nosso viver diário. O Senhor deu três "
passos para que nossas orações sejam efetivas, que são:
60
a.
b.
c.
b. Segundo Hb. 1:6 nos ensina, as orações que elevamos a Deus devem ser
acompanhadas de _________________e sem ________________é impossível agradar
a Deus.
4. Leia as seguintes citações bíblicas, elas ensinam-nos que podemos chamar a Jesus
nosso Pai. Por quê?
a. Ef. 2:1
b. At. 26:18
c. Jo. 1 :12
d. GI. 2:20
e. Rm. 8:14
f. 2 Pe. 1:4
6. De acordo com as citações bíblicas Lc. 10:19 e Mc. 16:17-18, o crente tem
autoridade em:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
7. Os níveis 2 e 3 são:
8. Segundo Jo. 4: 23-24, Jesus convida a samaritana e a todos os crentes com relação à
adoração que O busquem: ____________________________já que Deus é
____________________e os que O adorem, devem fazer em ________________e em
_______________________
9. O propósito Divino é que Seu plano de governo para o ser humano deve ser;
entendido, aceito, expandido e deve:
61
a. Começar com um:
b. Logo envolve a:
c. Alcança a outras:
d.Logo às demais _________________________da _______________________
11. Se um crente sente o chamado de Deus para ser parte dos destinos de uma nação é
importante que tenha em conta os quatro seguintes aspectos e os ponha em prática.
Estes são:
a. _
b.
c.
d.
16. Tanto no A.T. como no N.T. homens de Deus foram abençoados grandemente.
Escreva no mínimo o nome de 5 personagens bíblicos, ou mais, que tenham desfrutado
da provisão abundante de Deus.
17. Escreva detalhadamente as bênçãos que você obterá ou provisões que Deus dará
por sua obediência, segundo Dt. 28:1-14. Confie nestas promessas e aproprie-se delas.
A:
B:
C:
D:
E:
F:
G:
H:
62
L:
L:
21. Escreva no mínimo três citações bíblicas que nos ensinam acerca do fugir da
tentação (Remeta-se também a Concordância).
a.
b.
c.
22. Escreva e aplique os seis conceitos do apóstolo Paulo para poder vencer a tentação.
24. Que deve fazer o crente de forma especial para poder vencer o mal?
26. Ainda que Jesus morreu em debilidade, ressuscitou em poder e portanto o que lhe
foi entregue? O que adquiriu? Como estão submetidos?
35. Leia as seguintes citações bíblicas e escreva a proteção ou segurança que nos dá
Deus:
Sl. 90:1-2
Sl. 61:4
Os. 2:18
Sl. 34:7
Sl. 78:53
INTERCESSÃO.
63
4. Para que serve a intercessão dentro da igreja?
JEJUM.
1. O que é o jejum?
5. Como devo usar a Bíblia para que minha intercessão seja mais efetiva?
7. Se através de seu jejum, oração e intercessão, você tem tido resultados, diga quais
foram. Se nunca o tiver feito, proponha-se nesta semana a fazê-lo e conte-nos sua
experiência.
O ESPÍRITO SANTO.
2. Em que idade, e o que era necessário, antes de Jesus começar Seu ministério?
64
a. 1 Co. 12: 11.
b.1 Co. 2:10,13.
c. At. 13:2.
d. At. 7:51.
e. Ef.4:30.
f. Hb. 10:29.
12. Segundo Dt. 29:29, a quem pertencem as coisas secretas e para quem são as coisas
reveladas?
13. Qual é o requisito para que do interior da pessoa corram rios de água viva?
14. Quais foram os passos que seguiu para que o Espírito Santo ocupasse o lugar que
Lhe era devido?
a.
b.
c.
d.
15. Segundo Ap. 2:2,4, o Senhor diz à Igreja de Éfeso: Eu conheço ____________e teu
_____________bem como tua _______________. Porém tenho ____________, que
deixaste teu ________________"
ATRIBUTOS DE DEUS.
65