Ética Do Administrador - Resumo
Ética Do Administrador - Resumo
Ética Do Administrador - Resumo
Apesar do humorismo, a música provoca uma reflexão "ética" sobre o tipo de comportamento "moral"
esperado....
Os romanos traduziram "ethos" grego, para o latim "mos" (ou no plural "mores") de onde vem a palavra:
Coletivo
do comportamento humano
A ideia do filósofo Sócrates: é tido como primeiro filósofo a buscar definições universais para as virtudes
morais, além de defender uma ética em que a melhor forma de viver seria focando-se na virtude.
Obra: "Ética a Nicômaco": Cabe destacar que os primeiros filósofos buscavam formulações
que extrapolassem a ideias religiosas dominantes na época (átraves dos "mitos"), ligadas aos santuários
de Delfos do deus Apolo (principal deus dos gregos).
Daí Aristóteles ter escrito a "Ética a Nicômaco", onde aparecem as coisas relativas e também
necessárias e a felicidade verdadeira seria conquistada pela virtude. E esta "virtude" poderia ser trazida,
segundo Valls (2013, p.33), como "um hábito adquirido, voluntário, deliberado, que consiste no justo
meio em relação a nós, tal como o determinaria o bom juizo de um varão prudente e sensato, julgando
conforme a reta razão e a experiência".
Hedonismo:
É uma das primeiras correntes Éticas. Atribuída inicialmente a Aristipo de Cirene (435-356 a.C.), cuja
filosofia distinguia entre dois movimentos da alma um suave que levaria ao prazer e o áspero que levaria
a dor. Daí concluir que a busca da felicidade estaria atrelada à busca do prazer corporal. Uma das
principais referências do hedonismo é Epicuro...
Epicuro: Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer
prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando eles nos advém efeitos o mais das vezes
desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer
maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um
bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor
é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e
sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um
bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem (EPICURO, 2008, s/p).
mas,
Também apresenta a esperança "milagrosa" de melhoria... "Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim..."
Tais ideias eram propagadas pela Igreja Católica (até séc. XIX)...
Segundo Valls (2016,p.38), a ética cristã ganhou forças "Na medida em que se convencionou
chamar a Idade Média europeia o período cristão do Ocidente, o pensamento ético que conhecemos
está, portanto, todo ele ligado à religião, à interpretação da Bíblia e à teologia".
Segundo Max Weber, no livro " A Ética Protestante e o 'Espírito' do Capitalismo", o catolicismo
exigia que o homem fosse para "fora do mundo" (negação do materialismo) caso quisesse obter a
salvação.
Pois os predestinados já estariam "São e Salvos", doutrina que atravessou o Atlântico e chegou aos
EUA > "ideologia do destino manifesto"
Segundo Valls (2016, p.40), a "Ética Contemporânea" tem tendência variadas. Portanto, podemos no
máximo esquematiza-las, como:
Concepção DETERMINISTA que ignora, por princípio, a liberdade humana como sendo uma
ilusão.
É bom lembrar que, também surgiram correntes em reação ao formalismo e racionalismo abstrato de
kant, principalmente, tendo como apogeu o pensador Hegel.
De Hegel até nossos dias, o pensamento ético teria reagido contra o formalismo e o universalismo e a
favor do homem contrato; contra o racionalismo absoluto em favor do reconhecimento do irracional;
contra a origem metafísica da ética e a busca por sua origem no próprio homem. Uma ética teleológica
que encaixaria nesse período, seria a ÉTICA MARXISTA, voltada a luta de classes e justeza sócio
econômica por meio de revolução com o firme propósito de atingir uma sociedade igualitária.
Já vimos que: "Ética é a parte da filosofia que trata do comportamento humano, dos princípios que
devem reger a conduto".
A preocupação "ambiental" com tal conduta, chamou a atenção pública mundial e tomou as atenções
da cimeira internacional na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo,
na Suécia realizada em junho de 1972. Quando começaram as discussões sobre os limites do planeta
para o nosso crescimento...
Vinte anos depois de Estocolmo, aconteceu a "Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento" ou "Rio - 92".
As discussões foram aprofundando conceitos que contribuem para uma ética ambiental. Entre elas a
promoção do:
x (versus)
Com base na reflexão ÉTICA sobre tais valores, surgiu a BIOÉTICA como comportamento esperado em
relação à todos os seres vivos e não só em relação aos seres humanos. Daí a ideia de ÉTICA AMBIENTAL
que impõe uma MORAL EMPRESARIAL, a ponto de colocar em risco a sustentabilidade de qualquer ser
vivo.
É interessante destacar que desde a Grécia antiga, os primeiros filósofos já abordavam o termo
"cidadania" como "direito" do "indivíduo" de "participar" ativamente da vida na "cidade"...
O problema é que tal "direito", cada vez mais vem se traduzindo em "obrigação"(moral imposta), ou
seja, até hoje, o tempo dispendido em problemas pessoais (principalmente materialistas) acabam
impedindo que tenhamos tempo para uma preocupação mais social. Daí a necessidade da reflexão ética,
se a ética é uma construção coletiva, como construí-la numa sociedade onde o tempo praticamente
inviabiliza a possibilidade da participação de todos?
Por outro lado, é bom lembrar que a Ética pressupõe liberdade e como tal, depende da vontade de
cada um exercer seu direito de participar ativamente da construção coletiva de uma ética não
excludente e que gere valores que inspirem comportamentos morais esperados em benefício de todos.
Subsidiando tal reflexão, é bom lembrar do livro de Thomas Hobbes "O Leviatã"
Neste, destaca-se a figura do Estado que "hobbes" uma parte de nossa liberdade (traduzida em
tributos) $$$, para garantir a vida em sociedade.
Juntando essa ideia com a anterior, podemos exigir que o Estado facilite e simplifique o acesso às
informações necessárias para garantir o direito de participação ativa do cidadão, do qual se espera um
comportamento moral ativo, necessário para a construção coletiva dos valores éticos.
Cidadania, é direito do ser humano que vive em uma "cidade" mas, também é dever moral por causa
de nossa livre escolha de viver em uma cidade com valores éticos construídos coletivamente, ou seja,
com a participação ativa de cada um.
Já vimos que Ética é construção coletiva (Émile durkheim) e reflexão que nos ajuda a identificar valores
que somos livres para escolher ou não. Porém, tais escolhas geram um comportamento moral esperado
daqueles que escolheram os mesmo valores. Daí a necessidade de explicitar os valores éticos em
Códigos de Ética, comum em profissões regulamentadas.
- Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes;
- Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);
/esse sigilo não pode superar a responsabilidade de defender os princípios éticos do grupo/
- Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;
- Especificar penalidades.
PRINCÍPIOS podem ser entendidos como preceitos, leis ou pressupostos considerados universais que
definam as regras pela qual uma sociedade civilizada deveria se orientar. Normalmente, em qualquer
lugar do planeta, princípios são incontestáveis, pois, quando adotados não oferecem resistência alguma.
É consensual pois a doção de princípios normalmente está em consonância com o pensamento da
sociedade e vale tanto para a elaboração da constituição de um país quanto para acordos políticos entre
as nações ou códigos de ética. Pois, vale no âmbito pessoal e profissional. Amor, felicidade, liberdade,
paz e plenitude são exemplos de princípios considerados universais.
Já VALORES são normas ou padrões sociais geralmente aceitos ou mantidos por determinado
indivíduo, classe ou sociedade. Portanto, em geral, dependem basicamente da cultura relacionada com o
ambiente onde estamos inseridos. é comum existir certa confusão entre valores e princípios, todavia, os
conceitos e as aplicações são diferentes. Diferente dos princípios, os valores são pessoais, subjetivos e,
acima de tudo, contestáveis, pois, o que vale para você não vale necessariamente para os demais.
VIRTUDES são hábitos profundamente arraigados que se originam no meio onde somos criados e
condicionados através de exemplos e comportamentos semelhantes.