Lição 03 3ºtr 2023

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Blog do Professor José Junior 3º Trimestre de 2023

Lição 03: O Perigo do Ensino Progressista

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Lição 03: O Perigo do Ensino Progressista

Definição de progressismo: Podemos definir o progressismo como “o


conjunto de ensinamentos filosóficos, sociais e econômicos” baseados na ideia de que o
progresso é fundamental para o aprimoramento do ser humano. O progressismo está
alinhado com o progresso material, moral e social em que uma sociedade caminha.
Essa ideia é atribuída aos filósofos franceses do século XVIII (18), que proclamavam
um progresso mundial secular, isto é, sem Deus.
Fonte: Livro de Apoio da Lição 3º trimestre de 2023
Indo nos primórdios da humanidade, percebemos que esta ideia de progressismo surgiu
bem antes dos do século 18. Homens como Ninrod (Cerca de 2500 anos a.C.) e
Diágoras de Melos (o primeiro ateu de que se tem registro, cerca de quinhentos anos
a.C.), além de muitos outros seres humanos na história.
Ninrod não se importava com a vontade de Deus, antes parecia querer afrontar Deus,
preocupando-se com o progresso humano sem se preocupar com a vontade de Deus, e o
filósofo Diágoras deixava claro seu pensamento de que (para ele) Deus e seus
ensinamentos eram uma farsa.

Texto Áureo:
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
2 Timóteo 3:1

John Norman Davidson Kelly (teólogo britânico) disse que; “Os últimos dias,
denotam o período pouco antes da parousia (segunda vinda de Cristo) e do fim da era
presente. Nosso entendimento, porém, é que os últimos dias não são apenas uma
referência escatológica aos últimos dias que precederão imediatamente a segunda
vinda de Cristo, mas também uma referência a todo o período compreendido entre a
primeira e a segunda vindas de Cristo”.

De acordo com João Calvino (teólogo e pregador francês), “os últimos dias são
uma referência à condição universal da igreja cristã. Trata-se de uma
descrição do presente, e não apenas do futuro”. A história da igreja
confirma que tem sido assim.
John Robert Walmsley Stott (teólogo, pregador e escritor britânico) disse que,
“quando o navio da igreja cristã foi posto no mar, não lhe foi dito que esperasse uma

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travessia serena e calma; ele tem sido golpeado por tormentas e tempestades e até por
furacões” (por assim dizer).

William Barclay (pastor e teólogo do Reino Unido) disse acertadamente que; “Os
judeus dividiam todo o tempo entre esta era presente e a era por vir. Esta era presente
era totalmente má; e a era por vir era a idade de ouro de Deus. Entre ambas as eras,
estava o Dia do Senhor. Esse dia seria aquele no qual Deus definiria e pessoalmente
interviria para destruir este mundo a fim de refazê-lo. Esse Dia do Senhor seria
precedido por uma época de terror; uma época na qual o mal se uniria para seu assalto
final; uma época em que o mundo seria sacudido até seus fundamentos morais e
físicos”.

1- A Descaracterização do Cristianismo

1. A deterioração moral.
2. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, (O
diagnóstico que Paulo dá da sociedade é sombrio):
3. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem
amor para com os bons,
4. Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de
Deus, (John Norman Davidson Kelly disse que; “esse tempo é marcado por
um repúdio geral à lei, à decência e à afeição natural”. O presente “catálogo de
vícios” deve ser comparado a Romanos 1.29-32.
2 Timóteo 3:2-4

Estas palavras de Paulo a Timóteo são uma lição para ensinar que Timóteo, longe de
ficar desanimado, deve ficar de sobreaviso, e, em certo sentido, até mesmo estimulado,
pelas evidências ao seu redor da má conduta e da fé religiosa insatisfatória, que o
Apóstolo classifica juntas, visto que todas fazem parte do padrão dos eventos que foi
profetizado. A igreja apostólica acreditava no que o próprio Cristo predissera que estes
eventos seriam introduzidos por uma crise do mal, inclusive a ascensão, de impostores
religiosos e uma apostasia geral (Mateus 24; Marcos 13; Lucas 21). Estes fatos eram
verdade nos dias de Paulo, e são mais verdade ainda nos nossos dias.

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2. A erosão (desgaste ou abandono) da ortodoxia.


3. A corrupção da fé.

Ortodoxia é a “crença correta”, “crença inflexível na Palavra de Deus” (isto


é, o que a Palavra de Deus ensina é a verdade e ponto final).
3.Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos
ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4.e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5.Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o
teu ministério.
2 Timóteo 4:3-5

Hernandes Dias Lopes (pregador, teólogo e conferencista presbiteriano) disse


que; “O evangelho, as Escrituras, a Palavra, a sã doutrina nunca foram populares. A
verdade sempre fere mortalmente o orgulho do homem e denuncia a malignidade do
seu pecado. O homem natural não discerne as coisas de Deus, nem os mortos
espirituais têm apetite pela Palavra. Somente o Espírito de Deus pode inclinar nossos
ouvidos para ouvir a Palavra. Somente as ovelhas de Cristo ouvirão a voz do divino
pastor. Naturalmente, a resposta do homem ao evangelho será hostil. Certamente, os
homens não suportarão a verdade, chamada pelo apóstolo Paulo de sã doutrina, em
contraste com as heresias dos falsos mestres. Quanto mais extraordinária for a avidez
dos homens perversos por desprezar a doutrina de Cristo, mais zelosos devem ser os
ministros em defendê-la e mais enérgicos seus esforços em preservá-la íntegra e
proclamá-la com fidelidade”.
A mensagem do evangelho, em contraste com outras doutrinas, e especificamente as dos
mestres do erro, é descrita “sã, correta, verdadeira”. Os homens e as mulheres já estão
achando, conforme o Apóstolo não pode deixar de observar com dor, o evangelho
desagradável ao paladar, e ele, com seu senso vívido das crescentes tribulações dos
“últimos dias” pode facilmente prever que este é apenas um antegosto de coisas ainda
piores que se seguirão.
Por exemplo, as pessoas dos tempos de Paulo ao invés de ficarem satisfeitas com um
único líder, como Paulo ou Timóteo, que prega o evangelho de modo honesto, quer as
pessoas gostem, quer não, elas cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias
cobiças, isto é, que lhes contarão ou coisas que desejam ouvir (ou que aceitarão seus
pecados), ou coisas que pretendem excitar sua imaginação ou aguçar sua curiosidade
religiosa. Falsos mestres são um “prato cheio” para os falsos cristãos e para os

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mundanos, pois falsos mestres, falam e ensinam o que o mundo quer ouvir, isto é, coisas
do tipo, “Deus é amor, Deus aceita tudo, e pronto”.

2- As Teorias Progressistas

1. A desconstrução da Bíblia.
O objetivo de satanás é afastar as pessoas do cristianismo bíblico.
Atualmente vemos pessoas (influenciadas pelo inimigo), algumas até que
outrora eram cristãos de verdade, defendendo ideias que vão contra as
Sagradas Escrituras.
Vemos alguns líderes religiosos e cantores (pseudo) cristãos defendendo
uma “revisão da Bíblia”, uma atualização de alguns textos, encarar a Bíblia
se fosse um livro insuficiente, que precisa ser relido, ressignificado para
que os princípios de vida que esse livro encerra, e que essa revelação
encerra, saltem dessas páginas promovendo libertação e justiça e relações
de amor no nosso mundo” – Essa é a visão de uma teologia “frouxa, liberal
e sem compromisso com o Verdadeiro Deus.
Renato Vargens (pastor, conferencista e escritor) disse acertadamente que; “As
Escrituras Sagradas, são o único modo de se conhecer Deus. “A Bíblia
sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, ela
é o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deve ser avaliado.
Nenhum credo, concílio ou indivíduo tem o poder de constranger a
consciência do crente em Jesus contrariando aquilo que está exposto na
Bíblia”.
Qualquer teologia, pessoa, ou ideia que tente descontruir o que a Bíblia
ensina é terrena, animal e diabólica. Por isso o crente deve ter vida de
oração e procurar aprender a fundo o que ensinam as Sagradas Escrituras,
para não cair em nenhum tipo de tentativa maligna de descontruir o que a
Bíblia ensina”.

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2. O teísmo aberto.
Teísmo é o conceito filosófico que defende a existência de Deus ou deuses, ou seja,
entidades divinas superiores que teriam sido as responsáveis pela criação do Universo e
todas as coisas que nele existem. O teísmo suporta a ideia da existência de um
(monoteísmo) ou vários deuses (politeísmo), portanto não é considerado um tipo de
religião.
O Teísmo aberto consiste numa prática teológica onde são retiradas algumas das
principais características de Deus: a onipresença, a onipotência e a onisciência. Esta
corrente é também conhecida por "teologia da abertura" ou "abertura de Deus".

O teísmo (filosófico) é tão perigoso quanto o ateísmo. Pois enquanto o


teísmo defende a existência de um Deus imperfeito o outro não defende a
existência de nenhum Deus, ambos os caminhos levam a uma visão
antibíblica, e, uma visão “antibíblica” priva o ser humano da salvação.

3. A teologia da demitologização.
Demitologização; ato ou efeito de demitologizar, de retirar o carácter
mitológico, perda ou dissipação do carácter mitológico de algo, separar o
que é mito (fábula, fantasia) do que é real.
Rudolf Karl Bultmann (teólogo alemão) propôs em seu questionamento sobre
as escrituras, que há a necessidade e um objetivo claro de extrair todo o
elemento mitológico, que segundo ele, encobre o entendimento das
Sagradas Escrituras para o homem moderno. Esse pensamento de
Bultmann é perigosíssimo pois traz a ideia de que muitos relatos da Bíblia
seriam fantasia ou inverdades.
Os amantes dessa “visão teológica de satanás” trazem a ideia de
“reescrever as Sagradas Escrituras” deixando apenas o que é
filosoficamente e antropocentricamente conveniente, reescrevendo a Bíblia,
esse é um pensamento, uma doutrina satânica.

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3- Refutando o Ensino Progressista

1. Reafirmando a autoridade Bíblica.


A Bíblia (isto é, a Palavra de Deus) é inerrante e infalível porque Deus está
sempre atento a sua Palavra para a cumprir.
E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo (cuido, estou atento, focado) sobre a
minha palavra para a cumprir.
Jeremias 1:12
A Bíblia é o livro mais lido no mundo e também a mais perfeita obra literária já
produzida. Quem lê e estuda atentamente os ensinamentos bíblicos e os coloca em
prática pode comprovar que não é um livro produzido pela mente humana, pois a Bíblia
derruba todo o ego humano, com uma precisão divina.
Nunca houve uma obra literária tão perfeita e perseguida ao longo dos séculos, isso
porque como disse Charles Haddon Spurgeon (pregador batista inglês); “A Bíblia contém
o que os homens mais odeiam, a verdade”.

2. Ensinando as doutrinas bíblicas.


3. Enfatizando a santificação.
Os verdadeiros homens e mulheres de Deus procuram ensinar as doutrinas
bíblicas de forma fiel. Um detalhe que faz toda a diferença na hora de
ensinar as doutrinas bíblicas é ensinar pelo exemplo.
Não adianta eu ser um teólogo aprofundadíssimo nas Sagradas Escrituras e
levar uma vida que não condiz com o meu conhecimento bíblico, e, é aí
que muitos falham.Muitos crentes tem a doutrina bíblica
correta, isto é, ensinam a verdade, mas, falham na hora de
amar o próximo, não são humildes, não sabem perdoar e
etc.
Um crente que ensina a Palavra de Deus sem levar uma vida de santidade
(uma vida reta) aos olhos de Deus, não passa de um fariseu.
Observe o que Jesus disse a respeito dos fariseus;

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1.Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos,


2.dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
3.Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em
conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
Mateus 23:1-3

Conclusão:
O mundo, inclusive muitos pregadores, cantores e falsos cristãos de forma
geral, estão abraçando e ensinando uma teologia mundana, que visa dar as
pessoas o que elas querem ouvir, mas a verdadeira igreja permanece
firmada na sã doutrina e ensinando a Palavra de Deus de forma que Deus se
agrada, custe o que custar.

Fontes: Comentário Bíblico Beacon, Comentário Bíblico Broadman, A Bíblia


Interpretada Versículo por Versículo – Russel Norman Champlin, O Evangelho e
Cultura - Timóteo Carriker, Comentários Expositivos Hagnos – Hernandes Dias Lopes,
Curso de teologia Academias de Pregadores, Curso de teologia – Universidade da
Bíblia, Apontamentos teológicos – professor José Junior.

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