Revista-Ipib Discipulado Vol1 AF2
Revista-Ipib Discipulado Vol1 AF2
Revista-Ipib Discipulado Vol1 AF2
as diferenças deste material para uma revista de Escola Dominical. São várias, as quais
listamos abaixo:
1. Este material visa ao discipulado pessoal, estabelecer o aprendizado da fé cristã
por meio do relacionamento entre discipulador e discípulo. Este passa a acom-
panhar aquele que está sendo discipulado em sua vida como um todo, passan-
do a orar por ele, a ajudá-lo, a aconselhá-lo, a alertá-lo, etc. É uma caminhada
de compartilhamento de vida regada pelo compartilhamento da Palavra.
2. Este material visa à construção do aprendizado a partir dos textos bíblicos. O
objetivo é o de que haja uma interação entre discipulador e discípulo para que,
com o manuseio da Bíblia e com o estudo completo deste módulo e dos demais,
o discípulo tenha boa familiaridade com os livros bíblicos.
3. Como visa estabelecer um relacionamento entre o discipulador e o discípulo,
aconselhamos que este material seja usado fora do ambiente da igreja (templo).
Isto é positivo porque dá mobilidade e liberdade para que discipulador e discí-
pulo estabeleçam o melhor dia e horário para seus encontros.
4. O discipulado visa treinar pessoas para que façam novos discípulos. Foi isto
que Jesus fez com seus discípulos. Portanto, desde o início da caminhada, o
discipulador deve deixar claro que, num futuro próximo, o discípulo poderá se
tornar um discipulador.
Este primeiro módulo denominamos de “Minha Vida Pessoal”. Todos os estudos
são relacionados às questões pessoais, existenciais e emocionais. Portanto, deve ser
aplicado num ambiente de oração e sensibilidade para com o discípulo. Não se esque-
ça de que a pessoa é mais importante que o estudo e, se precisar parar ou não comple-
tar o estudo, não há problema algum.
Agora, como devem ser compartilhados estes estudos? Algumas dicas ao discipulador:
• Ore sempre antes de encontrar-se com a pessoa a qual você vai discipular. Peça
a Deus que o encontro seja edificante e valioso.
• Antes de entrar no tema do estudo, faça a seguinte pergunta ao discípulo:
Como foi a sua semana? A partir daí, reserve um tempo para conversar e orar.
• Responda em casa antecipadamente cada pergunta, procurando entender o
que está sendo solicitado. Estude! Prepare-se! Assim você terá condições de
ir além da “resposta certa”, podendo comentar o “por quê” de cada resposta.
• Lembre-se que a resposta depende muito da pergunta; portanto, preste muita
atenção à pergunta!
• A resposta não precisa ser exatamente “ao pé da letra” como está no texto bíbli-
co, porém deve ser resumida e se prender apenas ao que se pede na pergunta.
Por exemplo, há versículos bíblicos que falam de vários assuntos diferentes,
mas a resposta deve contemplar apenas o que está sendo pedido na pergunta.
• Tente perceber se a pessoa está entendendo o que está sendo discutido e não
apenas está “escrevendo as respostas”.
• Não tenha a pretensão de responder todas as perguntas que surgirão a partir
desses estudos e não fuja do tema principal do estudo, mesmo que o discípulo
queira. Diga a ele que, no decorrer do discipulado ou em outro momento, vo-
cês tratarão do assunto solicitado.
• Procure aplicar os estudos, se possível, individualmente ou para um casal. Se não
for possível, que sejam grupos bem pequenos.
Autor
Rev. Fernando de Sousa Lyra
Revisão
Rev. Gerson Correia de Lacerda
Imagens
Banco de Imagens depositphotos
ISBN 978-85-98208-78-7
1ª edição,
outubro/2014
São Paulo, SP
SUMÁRIO
8. MEUS MEDOS........................................... 27
nº
01 QUEM SOU EU?
Quantas vezes nós agimos ou nos
sentimos de uma forma que nem
mesmo conseguimos nos compreen-
der? “Por que fiz isto?” “Por que falei
aquilo?” “Por que estou me sentindo
desse jeito?” Muitas vezes pensamos
que nem mesmo nos conhecemos!
Estes são alguns questionamentos
que fazemos de vez em quando. Na
verdade, o ser humano é complexo e complicado. O que aconteceu?
Por que somos assim? A Bíblia explica.
1. Quando o ser humano pecou, ele criou conflito consigo mesmo. Por
que podemos dizer isso? Veja os versículos 7 e 10 responda.
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2. Com quem mais o ser humano passou a ter conflitos? (Vs. 8).
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4
3. No versículo 12 está flagrado outro conflito! Agora contra quem?
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4. Finalmente, quem sofreu também as consequências do pecado huma-
no? Veja o versículo 17.
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8. Ora, se o plano original de Deus para o ser humano era a vida e a paz,
depois de tudo o que aconteceu e a confusão geral que o ser humano
criou, Deus o abandonou a própria sorte? Será que deixou de amá-lo?
Veja o que Deus fez em João 3.16.
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Conclusão
Quem sou eu? A conclusão é: sou pecador! Fomos degenerados,
corrompidos pelo pecado. A situação das famílias e do mundo está
aí para comprovar a degeneração humana. No entanto, Deus nos vê
como obra prima de sua criação e como o maior objeto de seu amor!
Somos a única criatura feita à sua imagem e semelhança! Temos
6 um inestimável valor para Deus, tanto que Ele ofereceu seu próprio
Filho para nos resgatar!
Estudo
nº
02 MEU PROPÓSITO
1. Aprendemos na lição anterior que Deus nos criou à sua imagem e se-
melhança. Em Gênesis 3.8, o que a Bíblia nos mostra que Deus fazia
no jardim?
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7
3. Veja Romanos 11.36 e responda:
• Para quem todas as coisas foram criadas? __________________
• A Deus, portanto, devemos ______________________________
RELACIONAMENTO É A CHAVE!
6. O que aprendemos em Jeremias 31.3?
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7. Que tipo de relacionamento Deus deseja ter conosco? Leia Oséias 11.4
e responda:
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nº
03 MEU MUNDO
Que mundo é este? Quantas mu-
danças em tão pouco tempo? As
coisas não são como antigamen-
te?! Mas o “antigamente” não está
tão longe assim! O que está acon-
tecendo com a sociedade? O que
está acontecendo com a família?
As perguntas acima rondam as
nossas mentes. Por isso é neces-
sário conhecermos um pouco do
nosso tempo e de nossa cultura para compreendermos melhor
como agimos. Alguns historiadores chamam a presente época
de pós-modernidade. Quais são as características do ser huma-
no pós-moderno? Em que elas influenciam nosso modo de ver a
vida e as nossas ações e reações? Abaixo, seguem algumas dessas
características.
CARACTERÍSTICAS DA PÓS-MODERNIDADE
a. Relativização da verdade: Verdades inquestionáveis de alguns
anos atrás, hoje não passam de dogmas radicais de certos grupos
setorizados. Hoje não se fala sobre “a” verdade, mas sobre “uma”
verdade ou a “tua” verdade ou a “minha” verdade.
b. Crise ética: A ética fundamentada em valores foi substituída
pela ética fundamentada na “estética”. O feio se tornou bonito e
o bonito se tornou feio; o errado se tornou certo e o certo se tor-
nou errado; o bandido se tornou mocinho e o mocinho bandido!
c. Era da imagem: Migramos da era da escrita para a era da ima-
gem, o que tem gerado superficialidade no conhecimento. Isto
levado para o campo da “imagem pessoal” gera a “crise do pare-
cer”, onde cada um quer ostentar o que não é.
d. Hedonismo: Resgate da filosofia grega da busca do prazer como
10 finalidade principal da vida. Sendo assim, tudo aquilo que atra-
palha o prazer é evitado como, por exemplo, os filhos.
e. Era do descartável: O consumismo de nossos dias aliado à tec-
nologia, que sempre está gerando novos produtos, trouxe a era
do descartável. Tudo se torna “produto descartável”, inclusive as
pessoas e os relacionamentos. A felicidade está intimamente re-
lacionada com o “o ter” e “o consumir” produtos.
f. Ausência de ideais: Ideais políticos de “esquerda” ou de “direi-
ta” não existem mais. A juventude não luta mais por ideais como
no passado, exatamente pela ausência deles. São jovens sem pers-
pectivas, sem ideais ou ideais egoístas (pequenos) e não altruístas.
g. Cultura eclética: A variação de estilos em nossos dias nunca foi
tão grande no campo da cultura, da moda e do comportamento.
Não há uniformidade ou unanimidade em estilos e gostos.
h. Era do “feeling”: Esta palavra inglesa significa “sentimento”.
Hoje, o importante é “sentir” algo, uma sensação, algo diferente.
Se isto acontece, então a “coisa” foi boa; se não acontece, não
foi boa. Não há julgamento moral de certo/errado ou prejudicial/
benéfico.
i. Impessoalidade: Vivemos uma cultura de massa. Cada pessoa é
“engolida” pela massa e perde seu valor de pessoalidade, de iden-
tidade própria e única com a qual Deus a criou. Relacionamentos
pessoais são substituídos por virtuais. Não há contato, não há
diálogo, toque ou carinho.
j. Imediatismo: A grande velocidade da informação e do transpor-
te, a facilidade de se comprar e consumir e outros fatores criaram
no coração humano a ansiedade de ter seus desejos atendidos
prontamente. Paciência, espera, resignação, perseverança são pa-
lavras quase fora de moda em nossa sociedade.
Conhecendo estas características podemos entender melhor o que
acontece conosco, com nossa família e sociedade. A partir disso, tam-
bém podemos lutar para transformar esta realidade e mostrar que a fé
em Cristo é o melhor remédio para este mundo inconstante em que
vivemos.
EU x MUNDO
1. Qual recomendação temos em 1 João 2.15-16 e por quê?
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2. Leia João 17.15-18 e responda:
• O que diz o vs. 16? ____________________________________
• O que Jesus falou no vs. 15? _____________________________
• Por que ele falou isso? (vs.18) ____________________________
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3. Jesus nos deu um papel neste mundo. Qual é o nosso papel? Mateus
5.13-14.
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Conclusão
Crise existencial, depressão, violên-
cia, desagregação familiar, falta de amor,
egoísmo, etc., é o que encontramos neste
mundo. O mundo está confuso e perdido!
Portanto, assimilar e reproduzir o “modus
operandi” do mundo vai contra os valo-
res e princípios da fé cristã. No entanto, a
nossa fé pode dar respostas às crises atu-
ais. Podemos ser agentes de salvação neste
mundo perdido. Basta estarmos dispostos!
Jesus conta conosco! Afinal, somos “sal da
terra” e “luz do mundo”.
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Estudo
nº
04 MINHA FAMÍLIA
O plano original de
Deus ao criar a família e
não indivíduos solitários,
foi pensando exatamente
no nosso bem ao chegar-
mos neste mundo. A fa-
mília se constitui numa
rede de apoio e amor ao
ser humano, tão indefeso
e frágil em seu nascimen-
to. Quando chegamos a
este mundo é muito bom ter várias pessoas nos rodeando e cui-
dando. Infelizmente esta não é a realidade de todos. O pecado
desagregou a família e muitas crianças nascem sem uma família
completa e carinhosa ao seu redor. No entanto, como cristãos, de-
vemos lutar sempre pela estabilidade e harmonia da família. Vale
a pena, pois ela foi projetada por Deus para o nosso bem!
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• Qual a recomendação para os pais?
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Conclusão
Família é benção de Deus! Deus assim a planejou, para que desde
cedo aprendêssemos a amar, respeitar e a depender uns dos outros,
assim como vemos na relação Deus Pai-Filho-Espírito Santo. Por-
tanto, é dever de todos lutar para manter a unidade e a harmonia na
16 família, assim também como é privilégio de todos receber a prote-
ção, o cuidado e o amor familiar.
Estudo
nº
05 MINHA ANSIEDADE
Tornamo-nos, através do pecado,
seres humanos ansiosos. Isto nos traz
grandes sofrimentos! Como vimos no
estudo anterior, o mundo pós-mo-
derno tem gerado crises emocionais
numa escala jamais vista. Podemos
dizer que a “doença do século 21” é
a depressão. Idosos, adultos, jovens
e até mesmo crianças são acometidos
hoje por vários tipos de depressão. Os
consultórios de psicólogos e psiquia-
tras estão cheios. A venda de remédios
para dormir, antidepressivos, ansiolí-
ticos, reguladores de humor, etc., a cada dia batem recordes de ven-
das. Porém, sabemos que a fé em Cristo pode nos ajudar a vencer
a ansiedade. A Palavra de Deus nos traz garantias do cuidado e do
alívio de Deus para a nossa vida.
7. Podemos passar por várias situações diferentes na vida, mas Deus ja-
mais nos abandona. O que nos diz o Salmo 27.10?
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8. Mesmo diante de situações que parecem não ter solução, o que a Bíblia
nos ensina em Mateus 19.26?
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9. Por mais difícil que seja a situação que estejamos passando, Deus sem-
pre está conosco. O que Ele nos diz em Isaías 41.10?
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Conclusão
Somos seres ansiosos por natureza.
Quando a solidão, a desavença, a doen-
ça, a indecisão, o futuro, o abandono, a
perda, o sofrimento ou a morte batem
à nossa porta, nos trazem uma grande
carga de ansiedade. Em contrapartida,
diante das tantas promessas que a Bí-
blia nos traz a respeito do cuidado de
Deus, por que ficarmos ansiosos? Se,
de fato, estamos em Cristo, temos a
garantia do cuidado de Deus sobre nós. Na verdade, não as mere-
cemos, mas Cristo as mereceu por nós! É por meio dele que recebe-
mos tudo de Deus. Então, vivamos em Cristo e para Cristo! Tudo
mais Deus nos acrescentará!
19
Estudo
nº
06 MINHAS FERIDAS
Quase todas as pessoas possuem
feridas na alma e no coração. São
traumas e perdas, geralmente fa-
miliares, ocasionadas por mortes,
por brigas, por abandono ou por
divórcios traumáticos. As feridas
na alma também surgem por de-
cepções com os filhos, com ami-
gos, com a pessoa amada, com a
religião ou até mesmo no campo profissional. Elas chegam deva-
garzinho com o passar dos anos em situações amargurantes ou de
sobressaltos com um acidente grave, uma doença ou perda inespe-
rada. O fato é que elas corroem o coração, levam ao desânimo, à de-
pressão e, por fim, à desesperança. É necessário tratar essas feridas!
3. Que tamanho é a força do amor de Deus por nós? Veja João 3.16?
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4. Podemos ter alguma dúvida de que Deus nos ama se olharmos para
Romanos 5.8?
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VIVENCIANDO O PERDÃO
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7. Qual o passo necessário para alcançar o perdão de Deus? 1 João 1.9.
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nº
07 MEUS SONHOS
Os sonhos são os pensamentos e an-
seios mais profundos de nossa alma.
Eles movem nosso viver, e nos im-
pulsionam a lutar, trabalhar e vencer!
Eles variam de acordo com cada fase
de nossa vida. Você é um (a) sonhador
(a)? Saiba que, por trás da biografia de
grandes homens e mulheres que fize-
ram a nossa história, havia sonhos in-
quietantes que os levaram a ser tornar
o que foram.
Se os nossos sonhos são tão impor-
tantes para a nossa vida, o que pode-
mos aprender na Bíblia a respeito de-
les? Vamos ver?
1. Antes de tudo relacione abaixo quais sonhos você tem. Comece pelo
“grande sonho da tua vida”, mas enumere também outros sonhos me-
nores.
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4. Qual o objetivo de Deus ter feito tudo isso a José? Gênesis 45.5.
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Conclusão
Deus te ama e quer o melhor para
você! Ele estará com você na luta pela
conquista dos seus sonhos! Se há alguém
que poderá fazê-lo desistir de seus so-
nhos é você mesmo. Então, não desista!
Deus está contigo! Ele abençoará você!
Ele diz: “Vá com toda a sua força e livre o
povo de Israel dos midianitas (conquiste seu 25
sonho!). Sou eu quem está mandando que você vá” (Juízes 6.14). Por
meio de Cristo, você é mais que vencedor! (Romanos 8.37).
Estudo
nº
08 MEUS MEDOS
A definição sobre medo no
Dicionário Aurélio diz: “Sen-
timento de grande inquietação
ante a noção de um perigo real
ou imaginário”. Na verdade, não
importa a definição, todos nós
sabemos desde bem cedo o que é
“ter medo”. Dentre os principais,
segundo pesquisas, estão o medo
de: falar em público, morte, doença, rejeição, humilhação, desem-
prego, altura, etc. O medo muitas vezes trava e paralisa as pessoas,
atrapalhando muito suas vidas e impedindo-as de alcançarem seus
sonhos e de se serem felizes. O medo pode até se tornar uma doen-
ça (fobia) se chegar a um estado de pavor. Quais são seus medos?
Como você lida com eles? A Bíblia fala muito sobre este assunto e
pode nos ajudar a superar nossos medos.
A ORIGEM DO MEDO
1. Leia Gênesis 3.8-10. Aqui vemos três reações de Adão perante Deus,
após o seu pecado. Identifique quais foram:
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Portanto, a origem do medo está no __________________________
3. Além disso, o Diabo tenta, por todos os meios e modos, nos aterrorizar
e tirar a nossa confiança. Qual a comparação que a Bíblia faz dele em
26 1 Pedro 5.8?
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4. Através da queda (pecado), o ser humano se tornou rodeado por vários
medos. Identifique abaixo as diversas coisas que nos causam medo:
NÃO TEMAS!
5. A expressão “não temas” ou “não temais” é muito comum na Bíblia.
Elas aparecem mais de uma centena de vezes nas Escrituras. Selecio-
namos abaixo algumas delas. Identifique os motivos pelos quais não
devemos ter medo diante:
8. Leia ainda Romanos 8.16. Que fato traz uma grande paz e confiança ao
nosso coração?
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11. Agora leia 1 Coríntios 13.7 e 1 João 4.8. Qual é outro grande antídoto
contra o medo? Explique por quê?
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Conclusão
Todos nós temos medo de alguma
coisa. É natural ao ser humano sentir
medo. Às vezes, ele é positivo, quando
nos previne de algum mal. O que não
podemos ter é o medo paralisante, es-
cravizante ou dominador. Este medo
28 atrapalha e nos impede de progredir
na vida em todas as suas dimensões.
Deus nos conhece e sabe das nossas limitações e está sempre pronto
a nos encher de coragem. Portanto, vivamos perto dele!
Estudo
nº
09 MINHA FORÇA
Muitas vezes nos achamos
a pessoa mais forte do mundo
e outras vezes nos achamos a
mais frágil do mundo! Tanto
um extremo quanto o outro
é perigoso. Quando nos sen-
timos fortes demais, temos a
tendência de nos orgulhar-
mos, de sermos independen-
tes, e a soberba geralmente
toma conta do nosso coração.
Quando nos sentimos fracos demais, podemos ficar depressivos
bem como viver da autocomiseração. Afinal, somos fortes ou so-
mos fracos?
A FRAGILIDADE HUMANA!
1. O que somos, segundo o que a Bíblia nos diz em Gênesis 3.19?
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9. Como obtemos essa força que vem de Deus? Paulo nos responde em 2
Coríntios 12.9.
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10. A que conclusão chegamos olhando para Deuteronômio 8.17-18?
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Estudo
nº
10 MEU CARÁTER
Caráter é o conjunto de tra-
ços psicológicos e ou morais,
sejam positivos ou negativos,
que caracteriza um indiví-
duo. Somos tal qual nosso ca-
ráter ou o nosso caráter revela
quem somos. Sabemos que
várias coisas contribuem para
a formação do nosso caráter,
tais como hereditariedade, educação familiar, educação religiosa,
ambiente social e até mesmo o tipo de temperamento de cada um.
Um fato que não podemos deixar de observar é que a saúde (cor-
po, espírito e mente) de cada um de nós está muito ligada ao nosso
caráter. Um bom caráter nos ajudará muito a ter uma vida saudável,
ao passo que um caráter falho ou deturpado prejudicará o anda-
mento de nossa saúde mental e espiritual e, por consequência, da
saúde física. Sendo assim, precisamos “cuidar” com muita sabedo-
ria do nosso caráter. E a Bíblia nos ajuda muito nisso!
4. Leia Efésios 4.22-24. Aqui vemos que os frutos da velha natureza (“ve-
lho homem”) são o pecado e a destruição. Já a nova natureza (“novo
homem”) criada por Deus e implantada em nós por Cristo nos possi-
bilita viver corretamente porque nos dá um caráter verdadeiro e santo.
5. Sabendo então que o nosso coração é a sede de nossa vontade e das nos-
sas emoções, que recomendação a Bíblia nos traz em Provérbios 4.23?
O que podemos entender sobre isso?
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Sinceridade
• Seja honesto.
• Não engane, não fraúde, não roube.
• Seja confiável, faça mesmo o que disse que iria fazer.
• Tenha coragem para fazer o que é certo.
Responsabilidade
• Faça o que deve fazer.
• Persista: continue tentando.
34
• Faça sempre o melhor que puder.
• Seja responsável por suas escolhas.
Zelo
• Seja gentil.
• Seja compassivo e demonstre que você se preocupa.
• Expresse gratidão.
• Ajude as pessoas em necessidade.
Respeito
• Seja tolerante com as diferenças.
• Considere os sentimentos dos outros.
• Não ameace, agrida ou machuque ninguém.
• Lide tranquilamente com a raiva, insultos e de-
sacordos
Senso de Justiça
• Aja de acordo com as regras.
• Aguarde a sua vez e compartilhe.
• Mantenha a mente aberta; escute os outros.
• Não tire vantagem sobre os outros.
Cidadania
• Faça sua parte para melhorar sua escola e sua
comunidade.
• Coopere.
• Mantenha-se informado; vote.
• Seja um bom vizinho.
35
Estudo
nº
11 MINHA ESPERANÇA
Esperança é a expectativa de
alcançarmos algo bom que de-
sejamos. Podemos dizer que é
a esperança que move a nossa
vida, assim como nossos so-
nhos. No entanto, temos um
problema. Quando alcançamos
algo que desejamos, aquilo dei-
xa de ser esperança e se torna
realidade. Precisaremos de algo
novo para mover a nossa vida. Portanto, podemos dizer que as esperan-
ças terrenas são passageiras. No entanto, a Bíblia fala sobre uma “viva
esperança!” É ela que traz o verdadeiro sentido para a nossa existência!
TUDO PASSA!
1. O que podemos aprender sobre a brevidade de vida no Salmo 90?
• Vs. 9 ________________________________________________
• Vs. 10 _______________________________________________
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AS PESSOAS FALHAM!
4. Segundo o que lemos Jeremias 17.5, onde não podemos colocar a nossa
esperança? Por quê?
_________________________________________________________
Conclusão
Nesta vida terrena todos nós enfrentamos
decepções e desilusões. Via de regra, elas vêm
através das pessoas com as quais convivemos,
sejam colegas, amigos ou parentes. Pode vir
através da frustração de descobrir a insufi-
ciência do dinheiro em satisfazer o vazio do
coração humano e pode chegar também por
meio da doença e da morte. Afinal, quais cer-
tezas nós podemos ter nesta vida?
8. O que a Bíblia diz sobre acreditar apenas nesta vida? Veja 1 Coríntios 15.19.
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Conclusão
Ter esperança é um requisito fundamental para uma vida feliz.
Ela traz um sentido, um propósito, uma direção! Como cristãos de-
vemos ter o olhar voltado para Cristo e para a vida vindoura que
Ele nos prometeu. Porém, ainda durante a nossa curta vida terrena,
temos de ser pacientes e estar em constante vigilância, esperando
38 Cristo vir nos buscar para vivermos uma vida muito além do que
os nossos olhos já viram, ouvidos ouviram ou jamais passou pelo
pensamento humano!
Estudo
nº
12 MINHA FELICIDADE
“O importante é ser feliz!”
Quem já não ouviu esta frase?
Todos querem ser felizes! No
entanto, vivemos dias, como
já vimos anteriormente, em
que a busca pelo prazer e auto
realização são tão fortes nas
pessoas, que elas abrem mão
de valores e crenças simples-
mente para “ser feliz”. Na cor-
rida em busca da felicidade, muitos chegam a fazer coisas erradas
para alcançá-la. Felicidade, por definição, é o “estado de uma cons-
ciência plenamente satisfeita”. O grande problema é que o mundo
atual trocou o paradigma de felicidade. Em nossos dias, ser feliz
está muito mais relacionado com “ter” do que com “ser”. Mas não
é isto que aprendemos na palavra de Deus.
OS FALSOS PARADIGMAS!
Vamos aprender olhando para a vida de um homem que experimentou
muitas coisas na vida em busca da felicidade e ver a que conclusão ele che-
gou. Leia Eclesiastes 2.1-11 e respondas as seguintes questões:
1. O que este homem buscou para “ser feliz” e o que hoje as pessoas também
buscam?
• Vs. 3 ________________________________________________
• Vs. 4-6 ______________________________________________
• Vs. 7a _______________________________________________
• Vs. 7b-8a ____________________________________________
• Vs. 8b (duas coisas) ___________________________________
• A que conclusão ele chegou? (11) ________________________
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2. Algo semelhante acontece na parábola contada por Jesus em Lucas
12.16-20. Leia e responda:
Conclusão
Muitos outros livros não religiosos atualmente falam sobre fe-
licidade, inclusive na área de administração e liderança, e trazem
como princípio para ser feliz o cultivo da
vida espiritual. O sábio pregador, há mui-
tos anos atrás, chegou à seguinte conclu-
são: “Separado de Deus, quem pode comer
ou quem pode alegrar-se?” (Ec 2.25). A ver-
dadeira felicidade, portanto, é alcançada
quando mantemos relacionamento com
Deus e confiamos em sua palavra! Afinal, 41
o propósito principal de nossa vida é vi-
ver para a glória de Deus! Fomos criados por Deus e para Deus. E,
somente quando entendemos isso, nossa vida faz sentido!
ANOTAÇÕES:
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ANOTAÇÕES:
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ANOTAÇÕES:
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