ESTATUTO SOCIAL GCE PA - Aprovado em 14.12.2019
ESTATUTO SOCIAL GCE PA - Aprovado em 14.12.2019
ESTATUTO SOCIAL GCE PA - Aprovado em 14.12.2019
ESTATUTO SOCIAL
PREÂMBULO .............................................................................................................................. 3
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................. 4
TÍTULO II - DO NOME, FINS, SEDE E DURAÇÃO ................................................................ 4
TÍTULO III - DOS MEMBROS SEUS DIREITOS E DEVERES ............................................... 6
TÍTULO IV - DAS ORGANIZAÇÕES AFILIADAS .................................................................. 7
TÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................... 7
TÍTULO VI - DA ASSEMBLÉIA GERAL.................................................................................. 8
TÍTULO VII - DA DIRETORIA EXECUTIVA .......................................................................... 9
TÍTULO VIII - DO GABINETE ESTADUAL .......................................................................... 12
TÍTULO IX - DOS OFICIAIS EXECUTIVOS, COORDENADORES E COMISSÕES .......... 13
TÍTULO X - DO CONSELHO FISCAL .................................................................................... 15
TÍTULO XI - DO PROCESSO ELEITORAL ............................................................................ 16
TÍTULO XII - DO PATRIMÔNIO SOCIAL, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO ........ 17
TÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ................................................ 18
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PREÂMBULO
• Que tenha doze anos completos e que não tenha vinte e um anos de idade;
• Que professe sua crença no Pai Celestial e reverência a seu Santo Nome;
• Que afirme lealdade e respeito à Bandeira da Pátria;
• Que busque a elevação e a prática da moral pessoal;
• Que prometa praticar os elevados ideais das Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay,
contidos na Coroa da Juventude: Amor filial, Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia,
Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo;
• Que aprove a filosofia da Fraternidade Universal entre os Homens e a nobreza de caráter
exemplificado pela vida e morte de Jacques DeMolay, ex-Grão-Mestre da Ordem dos
Cavaleiros Templários.
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Quando utilizadas neste Estatuto as seguintes palavras, termos e frases significam:
I – Supremo Conselho: Supremo Conselho DeMolay Brasil, que é a instituição suprema, legal
e legítima, com exclusiva autoridade sobre a Ordem DeMolay no Brasil;
II – Grande Conselho: Grande Conselho da Ordem DeMolay para o Estado do Pará;
III – Ordem ou Ordem DeMolay: a organização fraternal, patrocinada pela Maçonaria
Universal, gerida pelo Supremo Conselho;
IV – Capítulo: significa qualquer Capítulo da Ordem DeMolay trabalhando sob Carta
Constitutiva temporária ou permanente, emanada do Supremo Conselho, conforme o contexto
exija ou permita;
V – Organização Afiliada: significa qualquer Organização Afiliada à Ordem
DeMolay trabalhando sob Carta Constitutiva temporária ou permanente, emanada do
Supremo Conselho, conforme o contexto exija ou permita;
VI – Sênior DeMolay regular: é o demolay que atingiu a idade de 21 (vinte e um) anos ou que,
antes de atingida esta idade, for iniciado na Maçonaria e que esteja regular com Supremo
Conselho;
VII – Mestre Maçom regular: é o membro de Potência Maçônica regular que possui a plenitude
dos seus direitos maçônicos e o grau de Mestre Maçom.
Art. 2º. Nos termos do disposto no Estatuto Social do Supremo Conselho, o Grande Conselho
detém autonomia política, econômica, financeira e administrativa em sua jurisdição e todas as
Organizações Afiliadas do Estado estão submetidas a seu controle e supervisão.
TÍTULO II
DO NOME, FINS, SEDE E DURAÇÃO
§1º O Grande Conselho possui sede e foro na Cidade de Belém, Estado do Pará, no endereço
Av. Alm. Tamandaré, 1114 - Batista Campos, CEP 66023-000.
§2º O Grande Conselho não remunera seus membros a qualquer título, sendo expressamente
vedado o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagem, admitindo-se,
unicamente, o reembolso de despesas devidamente comprovadas e realizadas no interesse
da Ordem Demolay.
§3º O Grande Conselho não distribui resultados, dividendos, participações ou parcela de seu
patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto.
Art. 5º. O Grande Conselho constitui-se de uma entidade que tem por objetivo despertar nos
jovens os princípios adotados pelo DeMolay International.
Art. 6º. O Grande Conselho é constituído por Organizações Afiliadas denominadas Capítulos
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DeMolays, Cortes Chevalier, Priorados de Nobres Cavaleiros, Castelos de Escudeiros,
Preceptório da Legião de Honra e Clube de Mães e Amigos, filiados ao Grande Conselho e que
estejam regulares.
Art. 7º. O Grande Conselho tem jurisdição em toda a extensão territorial do Estado e possui
plena autoridade em todos os assuntos relacionados com a administração da Ordem DeMolay
no Estado, estando investido de todos os poderes essenciais para tal, podendo editar normas
para seu próprio governo e das Organizações Afiliadas, devendo:
Art. 8º. O Grande Conselho reger-se-á por este Estatuto e por seu Regulamento Geral, bem
como os diplomas legais emanados do Supremo Conselho.
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TÍTULO III
DOS MEMBROS SEUS DIREITOS E DEVERES
I – Os DeMolays iniciados ou filiados nos Capítulos DeMolays dentro dos limites territoriais
do Estado, mediante procedimentos expressamente previstos nos rituais adotados pela
instituição, respeitados os seguintes requisitos:
a) Ter 12 (doze) anos de idade completos e não ter atingido a idade de 21 (vinte e um)
anos;
b) Ser indicado por um membro ativo e regular da Ordem Demolay, por um Sênior
DeMolay ou por um Maçom regular em uma potência maçônica reconhecida;
c) Professar sua crença no Pai Celestial e Reverência a seu Santo Nome;
d) Ser leal ao país e aos símbolos nacionais;
e) Buscar elevação e a prática da moral pessoal;
f) Buscar praticar os elevados ideais das Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay: Amor
Filial, Reverência Pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e
Patriotismo;
g) Aprovar a filosofia da Fraternidade Universal entre os Homens e a nobreza de caráter
exemplificadas pela vida e morte de Jacques DeMolay, ex-Grão-Mestre da Ordem dos
Cavaleiros Templários;
III – Os Maçons que integram o Grande Conselho e os Conselhos Consultivos das Organizações
Afiliadas dentro dos limites territoriais do Estado que estejam regulares com o Supremo
Conselho.
Parágrafo único – Perderá a qualidade de Membro aquele que se tornar irregular perante o
Supremo Conselho ou que deixar de cumprir com suas obrigações estabelecidas nos
dispositivos legais aplicáveis.
I – Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e decisões emandas deste Grande Conselho e
do Supremo Conselho;
II – Desempenhar com amor e probidade os cargos ou tarefas que lhes forem confiados;
III – Pagar as taxas estabelecidas pelo Supremo Conselho, pelo Grande Conselho e,
eventualmente, por seu Capítulo, nos prazos estabelecidos;
IV – Admitir os membros pelo processo de iniciação e de conferência de Graus estabelecidos
pelos Rituais e dispositivos legais aplicáveis;
V – Colaborar nos movimentos e nas obras assistenciais, filantrópicas ou de promoção humana
de caráter coletivo, de que a Ordem ou o Grande Conselho participem;
VI – Ser membro ativo e assíduo de uma Organização Afiliada;
VII – Apresentar sua identidade Demolay e cartão de proficiência sempre que solicitado.
I – Votar e ser votado nos processos eleitorais, observando sempre o Ritual e as disposições
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aplicáveis;
II – Receber, mediante o cumprimento das condições estabelecidas e pagamento das taxas
devidas, os Graus bem como os materiais ritualísticos;
III – Recorrer ao Grande Conselho dos atos de sua Organização Afiliada bem como ao Supremo
Conselho acerca de atos emanados do Grande Conselho.
IV – Assistir às sessões do Grande Conselho bem como as de qualquer Organização Afiliada
regular, salvo restrições previstas na legislação e/ou ritual;
V – Defender seus direitos quando violados e/ou ameaçados e exercer a mais ampla liberdade
de defesa e contraditório;
VI – Solicitar sua exclusão dos cadastros desde que esteja em condições de obtê-la;
Art. 14. O membro cuja conduta moral, associativa ou pública não for conveniente aos
objetivos do Grande Conselho poderá ser excluído de seu quadro social, devendo o processo
legal obedecer ao disposto no Código de Ética e Disciplina do Supremo Conselho.
TÍTULO IV
DAS ORGANIZAÇÕES AFILIADAS
Art. 15. São Organização Afiliadas constituídas em conformidade com a legislação aplicável:
I – Capítulos DeMolay;
II – Castelo de Escudeiros;
III – Priorados de Nobres Cavaleiros;
IV – Cortes Chevalier;
V – Preceptorias de Legião de Honra; e
VI – Clube de Mães e Amigos.
§1º Todas as Organizações Afiliadas devem ter seu funcionamento autorizado pelo Grande
Conselho e ratificado pelo Supremo Conselho.
Art. 16. A regularidade das Organizações Afiliadas é garantida por Carca Constitutiva emitida
pelo Supremo Conselho, desde que atendidas as exigências previstas.
Parágrafo Único. Nenhuma Organização Afiliada poderá adotar nome de pessoa viva, devendo
observar a necessidade de aprovação pela Diretoria Executiva.
TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO
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I – Administrar a Ordem DeMolay no Estado;
II – Analisar os documentos relativos à iniciação, conferência de graus, pedidos de cartas
constitutivas, recomendando ao Supremo Conselho a concessão, quando aprovados;
III – efetuar os pagamentos das taxas ao Supremo Conselho;
IV – aprovar ou rejeitar os pleitos, dentro da sua competência;
V – elaborar e manter o cadastro de todos os corpos DeMolays de sua jurisdição, com a situação
atualizada;
VI – promover a divisão de sua jurisdição em regiões administrativas, criando Oficialarias
Executivas sob administração de um Oficial Executivo nomeado pelo Grande Mestre.
VII – Contratar funcionários para o desempenho dos trabalhos administrativos da entidade.
TÍTULO VI
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 19. A Assembleia Geral Ordinária ocorrerá durante o Congresso Estadual da Ordem
DeMolay, sob a presidência do Grande Mestre Estadual com assessoria do Grande Secretário
Estadual, que lavrará a ata, bem como da Diretoria Executiva.
Art. 20. A Assembleia Geral Ordinária deverá ser convocada com, no mínimo, 60 (sessenta)
dias de antecedência da sua realização por meio de edital a ser publicado no site oficial do
Grande Conselho.
Parágrafo Único. O edital deverá conter as informações relativas ao local, data e horário em
que ocorrerá a Assembleia Geral, bem como a ordem do dia.
Art. 21. Terão direito a voto nas Assembleias Gerais, tanto em primeira quanto em segunda
convocação:
§ 3º No ato da votação, os substitutos legais previstos nos parágrafos anteriores deverão estar
munidos de carta assinada pelo detentor do direito ao voto, acompanhada de cópia legível de
documento de identificação deste, autorizando sua substituição na votação;
Art. 22. A Assembleia Geral Ordinária somente poderá ser declarada aberta:
I – Em primeira convocação, com o quórum mínimo de 2/3 (dois terços) dos membros com
direito a voto;
II – Em segunda convocação, que ocorrerá 15 (quinze) minutos depois da primeira, com o
quórum mínimo de metade dos membros com direito a voto.
Art. 23. A Assembleia Geral Extraordinária poderá ser convocada em qualquer ocasião pelo
Grande Mestre Estadual ou a requerimento de, pelo menos, 1/5 (um quinto) dos membros com
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direito a voto na Assembleia Geral.
§ 1º Na hipótese da Assembleia Geral Extraordinária ter sido convocada pelo Grande Mestre
Estadual, as regras de convocação serão as mesmas da Assembleia Geral Ordinária.
§ 2º No caso de requerimento de, pelo menos, 1/5 (um quinto) dos membros com direito a voto,
o Grande Mestre Estadual deverá fazer a convocação da Assembleia Geral Extraordinária no
prazo máximo de 30 (trinta) dias do protocolo de recebimento.
§ 3º Caso o Grande Mestre Estadual não atenda ao disposto no parágrafo anterior, caberá ao
Grande Mestre Estadual Adjunto, ou aos demais diretores do Grande Conselho, na ordem
estabelecida no artigo 28, parágrafo único, deste Estatuto.
Art. 24. Salvo disposição em contrário, uma proposta será considerada aprovada pela
Assembleia Geral se obtiver a maioria simples dos votos dos membros presentes.
I – Alterar, revogar e aprovar a criação de diplomas legais que regulamentem a Ordem DeMolay
no âmbito estadual;
II – Eleger a Diretoria Executiva, Gabinete Estadual e Conselho Fiscal;
III – Aprovar o orçamento anual e a prestação de contas, após parecer do Conselho Fiscal;
IV – Deliberar sobre a conveniência de aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis.
Art. 26. A proposta de emenda a este Estatuto ou de criação, emenda ou revogação de algum
outro diploma legal deverá (ão) ser enviadas por escrito ao Grande Conselho, localizada na sua
sede, pelo menos 30 (trinta) dias antes da realização da assembleia na qual for (em) submetida
(s).
Parágrafo Único. Todas as propostas devem ser submetidas e comentadas pela Comissão de
Legislação, a qual poderá apenas promover alterações para melhor adequar a redação, sem
jamais alterar ou descaracterizar seu conteúdo ou objetivo.
Art. 27. A Assembleia Geral poderá destituir a Diretoria do Grande Conselho, desde que
obedecidas as seguintes regras:
I – A Assembleia Geral deverá ser convocada especificamente para este fim, somente podendo
ser declarada aberta, em primeira chamada, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) dos
membros com direito a voto, e, em segunda e última chamada, com a presença de, pelo menos,
metade dos membros com direito a voto.
II – Durante as deliberações deverá ser oportunizada a defesa do Grande Mestre Estadual, que
poderá se pronunciar e apresentar as suas razões.
III – A destituição da Diretoria somente ocorrerá se for aprovada por 2/3 (dois terços) dos
presentes com direito a voto.
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TÍTULO VII
DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 30. Os Grandes Mestres Estaduais, conforme disposto no Estatuto Social do Supremo
Conselho, serão eleitos para um período administrativo de 02 (dois) anos, qualificados apenas
para uma nova eleição e não consecutiva.
Parágrafo único. Para os demais cargos da Diretoria Executiva não há limite ou restrição à
reeleição.
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VII – Tomar posse em nome do Supremo Conselho de todos os rituais, paramentos e pertences
da Ordem Demolay utilizados por um Capítulo que deixe de existir;
VIII – Manter atualizado junto ao Supremo Conselho a lista dos Capítulos e Organizações
Afiliadas ativas em sua jurisdição;
IX – Decidir sobre o reconhecimento de honrarias e prêmios daqueles que vierem a se filiar ao
Supremo Conselho em suas respectivas jurisdições, ad referendum do Grande Mestre Nacional.
I – Ser o guardião das leis e regulamentos da Ordem DeMolay no Grande Conselho e zelar pelo
seu fiel cumprimento;
II – Dar parecer, a pedido do Grande Mestre Estadual, nas propostas de alteração deste Estatuto
Social e do Regulamento Geral do Grande Conselho;
III – Emitir pareceres eminentemente técnicos relativos ao conjunto de leis e regulamentos que
regem a Ordem DeMolay, a pedido do Grande Mestre Estadual, bem como em casos
submetidos a julgamento pelo Grande Conselho;
IV – Executar as demais tarefas do seu cargo e as determinadas pelo Grande Mestre Estadual.
Art. 36. Compete ao Grande Secretário Estadual Adjunto, Grande Tesoureiro Estadual Adjunto
e Grande Orador Estadual Adjunto:
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II – Auxiliar o titular no desempenho de suas tarefas.
Art. 37. Na hipótese do Grande Secretário Estadual, Grande Tesoureiro Estadual, Grande
Orador Estadual ou respectivos Adjuntos renunciar ou ficar impossibilitado de exercer a sua
função, o Grande Mestre Estadual poderá nomear um substituto, desde que ele preencha os
requisitos para candidatura previsto neste Estatuto.
TÍTULO VIII
DO GABINETE ESTADUAL
Art. 38. O Gabinete Estadual é composto pelo Mestre Conselheiro Estadual (MCE) e pelo
Mestre Conselheiro Estadual Adjunto (MCEA).
§ 1º O Grande Mestre poderá propor perante a Assembleia Geral a criação dos cargos de
Mestres Conselheiros Regionais (MCR), que irão compor o Gabinete Estadual.
§ 2º Os Mestres Conselheiros Regionais (MCR), quando criados, serão nomeados pelo Grande
Mestre Estadual, em atenção à indicação dos Mestres Conselheiros Estaduais.
§3º A nomeação dos Mestres Conselheiros Regionais (MCR) observará os requisitos previsitos
na legislação do Supremo Conselho.
§ 4º O Gabinete Estadual poderá nomear Secretários para auxiliar nas atribuições, devendo
estes, necessariamente, ser Demolays Ativos no ato da nomeação.
Art. 39. Compete ao Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Estadual Adjunto, nos
termos previstos pelo Estatuto do Supremo Conselho:
Art. 40. O Mestre Conselheiro Regional será o representante do Mestre Conselheiro Estadual
na Oficialaria Executiva.
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TÍTULO IX
DOS OFICIAIS EXECUTIVOS, COORDENADORES E COMISSÕES
I – Oficiais Executivos;
II – Coordenador da Ordem de Cavalaria;
III – Coordenador da Ordem dos Escudeiros;
IV – Comissões.
Art. 42. Os Oficiais Executivos serão nomeados pelo Grande Mestre Estadual para assessorá-
lo na administração e representá-lo nos termos e limites designados.
Parágrafo Único. O Oficial Executivo deverá residir na região para a qual foi designado.
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Art. 46. As comissões permanentes são:
Parágrafo Único. O Grande Mestre poderá criar comissões temporárias através de ato, o qual
definirá as competências e atribuições que não podem ser concorrentes ou conflitar com as
permanentes.
§ 2º A Comissão de Apelações será composta por cinco membros, que deverão ser Maçons
regulares, sendo que o presidente necessariamente deverá ser Mestre Maçom.
§ 4º O Grande Orador Estadual e/ou o Grande Orador Estadual Adjunto será membro necessário
da Comissão de Apelações.
§ 5º Depois de nomeado nenhum membro da Comissão de Apelações poderá ser demitido pelo
Grande Mestre Estadual, podendo ser substituído apenas na hipótese de tornar-se irregular na
Ordem Demolay ou na Maçonaria ou renunciar ao cargo.
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Estatuto Social, ao Regulamento Geral, ou projeto de lei complementar para votação e
deliberação da Assembleia Geral;
II – emitir parecer para deliberação da Assembleia Geral sobre:
a) Proposta de emenda ao Estatuto Social e Regulamento Geral, exceto a de sua autoria;
b) Projeto de lei complementar, exceto a de sua autoria;
III – deliberar, por solicitação do Grande Mestre Estadual, sobre os casos omissos no Estatuto
Social, neste Regulamento, nas leis e outras disposições, ad referendum da Assembleia Geral,
devendo apresentar parecer ao Grande Mestre Estadual que o submeterá à apreciação da
Assembleia Geral na primeira oportunidade;
IV – emitir parecer nos processos de arguição de ilegalidade do Estatuto Social ou Regulamento
Geral e demais diplomas legais da Ordem DeMolay;
V – emitir parecer, por solicitação do Grande Mestre Estadual, sobre questões de direito.
§ 1º Qualquer membro que acredite ter ocorrido uma violação a qualquer legislação estadual
poderá encaminhar reclamação à Comissão por escrito, por meio da Grande Secretaria Estadual;
§ 3º A decisão da Comissão será encaminhada ao Grande Orador Estadual com cópia para o
Grande Mestre Estadual.
TÍTULO X
DO CONSELHO FISCAL
Art. 50. O Conselho Fiscal é constituído por 05 (cinco) membros eleitos na Assembleia Geral
podendo candidatar-se Seniores Demolays e Maçons regulares para um mandado de 02 (dois)
anos, coincidindo sua eleição com a eleição da Diretoria Executiva do Grande Conselho.
§ 1º Devem ser eleitos 03 (três) membros suplentes que atuarão em caso de vacância;
§ 3º Os membros titulares devem eleger entre si 01 (um) Presidente e 01 (um) Secretário que
deverão ser, necessariamente, Maçons regulares.
§ 4º Os membros do Conselho Fiscal não poderão ser membros da Diretoria Executiva, Oficiais
Executivos ou Assessores do Grande Mestre.
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TÍTULO XI
DO PROCESSO ELEITORAL
Art. 53. Os candidatos a Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual Adjunto, Grande
Secretário Estadual, Grande Secretário Estadual Adjunto, Grande Tesoureiro Estadual, Grande
Tesoureiro Estadual Adjunto, Grande Orador Estadual, Grande Orador Estadual Adjunto,
deverão constituir chapa, assim como os candidatos a Mestre Conselheiro Estadual e o Mestre
Conselheiro Estadual Adjunto.
§ 1º A eleição dos membros da Diretoria Executiva e Gabinete Estadual será pela simples
maioria dos votos dos Mestres Conselheiros e Presidentes dos Conselhos Consultivos dos
Capítulos regulares presentes na Assembleia Geral.
§ 2º As eleições serão anuais para os cargos do Gabinete Estadual e bienais para os Cargos da
Diretoria Executiva do Grande Conselho, devendo ocorrer durante o Congresso Estadual da
Ordem DeMolay.
§ 4º No caso de empate, será declarada eleita a chapa com o candidato a Grande Mestre Estadual
ou Mestre Conselheiro Estadual mais velho civilmente; persistindo o empate, será declarada
eleita a chapa com o Grande Mestre Estadual ou Mestre Conselheiro Estadual mais antigo na
Ordem DeMolay.
Art. 54. Os Grandes Mestres Estaduais são qualificáveis para 01 (uma) reeleição, mas não
consecutiva.
Art. 55. Os Mestres Conselheiros Estaduais não são qualificáveis para reeleição.
Art. 56. São requisitos de elegibilidade para os cargos de Grande Mestre Estadual e Grande
Mestre Estadual Adjunto:
Parágrafo Único. O cargo de dirigente máximo de uma Potência Maçônica Simbólica (Grão-
Mestre), seus adjuntos e substitutos legais é incompatível com qualquer cargo na Diretoria
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Executiva do Grande Conselho.
Art. 57. São requisitos para candidatar-se aos cargos de Grande Secretário Estadual, Grande
Tesoureiro Estadual e Grande Orador Estadual e seus respectivos adjuntos:
Parágrafo Único. Os cargos de Grande Orador Estadual e Grande Orador Estadual Adjunto
devem ser ocupados, preferencialmente, por bacharéis em Direito.
Art. 58. São requisitos para candidatar a Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro
Estadual Adjunto:
I – Possuir a idade civil de 18 (dezoito) anos e não tenham atingido 21 (vinte e um) anos na
data de sua posse;
II – Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro em algum Capítulo da jurisdição por uma
gestão completa;
III – Ser e permanecer residente no Estado do Pará.
Art. 59. O Grande Mestre Estadual nomeará Comissão Eleitoral composta de 03 (três) membros
regulares do Grande Conselho que não sejam candidatos e que não tenham direito a voto para
acompanhamento, organização e controle do processo eleitoral.
Parágrafo Único. Caberá a comissão exarar parecer deferindo ou não candidatura a todo e
qualquer cargo eletivo a nível regional e estadual.
TÍTULO XII
DO PATRIMÔNIO SOCIAL, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO
§ 2º Todas as taxas cobradas pelo Grande Conselho não poderão ser de valores inferiores
àquelas cobradas pelo Supremo Conselho.
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§ 3º As taxas e formulários de concessão de graus deverão ser adimplidas e preenchidos,
obrigatoriamente, antes da realização do ato ritualístico, conforme regulamentado por ato do
Grande Conselho.
Art. 62. A compra ou alienação de bens imóveis pelo Grande Conselho somente poderá ser
realizada após aprovação da Assembleia Geral.
Art. 63. O Grande Conselho só poderá ser extinto após aprovação em Assembleia Geral
Estadual Extraordinária, convocada exclusivamente para este fim.
Art. 64. Os membros do Grande Conselho não respondem solidária nem subsidiariamente pelos
atos praticados e obrigações assumidas pela entidade.
Art. 65. Nenhuma Organização Afiliada, Corpo Patrocinador ou qualquer membro representa
o Grande Conselho, exceto quanto formalmente designado pelo Grande Mestre Estadual ou
representante legal.
Art. 66. Os Grandes Mestres não poderão ocupar cargo em Conselho Consultivo de
Organização Afiliadas.
Art. 67. O presente Estatuto só poderá ser reformado, modificado ou alterado, no todo ou em
parte, depois de decorrido no mínimo 02 (dois) anos de sua vigência.
Parágrafo Único. Não será objeto de deliberação proposta de alteração que anule, restrinja ou
limite a autonomia política, econômica, financeira e/ou administrativa do Grande Conselho.
Art. 68. Os casos omissos serão disciplinados por meio da legislação do Supremo Conselho.
Art. 69. Este Estatuto deve ser interpretado pela literalidade, fundada na própria significação
das palavras, em que se expressa, e pela boa fé.
Art. 70. Este Estatuto, instituído e redigido nos termos do Código Civil e demais legislações
pertinentes, foi aprovado em Assembleia realizada pelos seus associados em 14 de dezembro
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de 2019 e segue assinado pelo Grande Mestre Estadual, pelo Grande Mestre Estadual Adjunto,
pelo Grande Orador Estadual e por Advogado devidamente inscrito na Ordem dos Advogados
do Brasil, entrando em vigor na data da sua aprovação pela Assembleia Geral, revogando-se
todas as disposições em contrário, devendo ainda ser ratificado pelo Supremo Conselho.
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HOMOLOGAÇÃO DE ESTATUTO
Fraternalmente,
Processo nº 002/2019
Interessado: Grande Conselho Estadual da Ordem DeMolay para o Estado do Pará (GCE-PA)
Assunto: Exame de legalidade do novo Estatuto Social do GCE-PA.
PARECER Nº 001/2020
I – RELATÓRIO
II – ANÁLISE
Cabe a este colegiado, conforme determina o inc. II, art. 14, do Regulamento Geral
do SCODRFB, pronunciar-se sobre a legalidade, juridicidade e regimentalidade das matérias
estaduais que lhe forem submetidas.
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III – CONCLUSÃO
É o nosso parecer.