Planos Econômicos Brasil
Planos Econômicos Brasil
Planos Econômicos Brasil
Plano Cruzado
Efeitos na economia
Plano Bresser
Essas medidas também foram aplicadas aos preços do setor público e ao câmbio
com a finalidade de evitar os déficits das empresas públicas e a supervalorização
da moeda que poderia prejudicar as exportações do país.
No início de 1989 o governo tentou um novo plano para lidar com a inflação e
contrair a demanda agregada. Chamado “Plano Verão”, suas principais medidas
eram um novo congelamento de preços e salários, eliminação da indexação
(correção monetária de preços, salários e ativos financeiros que tendem
propagar a inflação passada para o futuro) exceto para os depósitos de
poupança, a introdução de uma nova moeda, o “Cruzado Novo”, equivalente a
mil cruzados. Esta foi uma tentativa de restringir a expansão monetária e de
crédito, aumentando as reservas para 80% e reduzindo os prazos de
empréstimos ao consumidor de 36 para 12 meses e, finalmente, uma
desvalorização cambial de 17,73%.
A crise piorou nos últimos quatro meses, pois a falta de um ajuste fiscal eficiente
e os persistentes déficits orçamentários obrigaram o governo a manter uma alta
taxa de juros. Todos esses aspectos levaram a uma rápida aceleração da
inflação atingindo 80% no último mês do ano de 1989.
No início do Plano Collor a inflação foi reduzida porque o plano era ousado e
radical, tirava o dinheiro de circulação, porém com a redução da inflação iniciava-
se a maior recessão da história no Brasil, houve aumento de desemprego, muitas
empresas fecharam as portas e a produção diminui consideravelmente, tem uma
queda de 26% em abril de 1990, em relação a abril de 1989. As empresas são
obrigadas a reduzirem a produção, jornada de trabalho e salários, ou demitir
funcionários.
Só em São Paulo nos primeiros seis meses de 1990, 170 mil postos de trabalho
deixaram de existir, foi o pior resultado, desde a crise do início da década de 80.
O Produto Interno Bruto (PIB) diminui de US$ 453 bilhões em 1989 para US$
433 bilhões em 1990.
Collor parecia alheio a sua política econômica desastrosa, procurava passar uma
imagem de super-homem, sempre aparecendo na mídia se exibindo, pilotando
uma aeronave, fazendo caminhadas, praticando esportes etc. Mostrava uma
personalidade forte, vaidoso, arrojado, combativo e moderno.
• Privatizações
Depois mais 25 estatais foram privatizadas até o final de 1993, quando Itamar
Franco já estava à frente do governo brasileiro, com grandes transferências
patrimoniais do setor público para o setor privado. Sendo que o processo de
privatização dos setores petroquímico e siderúrgico já está praticamente
concluído.
Plano Collor II
A inflação entra em cena novamente com um índice mensal de 19,39% em
dezembro de 1990 e o acumulado do ano chega a 1.198%, o governo se vê
obrigado a tomar algumas medidas.
Plano Real
O programa brasileiro de estabilização econômica é considerado o mais bem-
sucedido de todos os planos lançados nos últimos anos para combater casos de
inflação crônica. Combinaram-se condições políticas, históricas e econômicas
para permitir que o Governo brasileiro lançasse, ainda no final de 1993, as bases
de um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o plano resultaria no
fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda
pelo Real, a partir de primeiro de julho de 1994.