AUTOCONHECIMENTO
AUTOCONHECIMENTO
AUTOCONHECIMENTO
Primeiro passo:
AUTOCONHECIMENTO
- O que você realmente quer?
- O que faz você feliz?
- O que é felicidade para você?
- Na vida que vive agora, onde e como você busca a felicidade e o prazer?
- Você sabe o que é hedonismo? Tem vontade de ser uma pessoa hedonista?
- Você está vivendo o que é possível?
- O que não está vivendo que é possível? Por quê?
- Qual o seu desejo? O que vai fazer? Como vai chegar a esse desejo? O que é
preciso ser feito? Talvez você não saiba o que vai fazer, mas você já sabe o que está
fazendo que não vai levá-lo até lá. O que o impede?
- O que te faz ter motivação?
- Do que você mais gostaria: ser feliz ou ser positivo?
- Você tem amor-próprio?
- O que é amor incondicional para você?
- Você sabe o que é inteligência emocional? Intelectual? Espiritual (ou intuitivo)?
Corporal ou físico?
- O que você quer ser?
- Você é muito dominado pela razão? Justifica muito? Fala muito? Racionaliza o
tempo todo? Explica muito? É fechado demais? Julga todo mundo? É
excessivamente autocrítico? Acha que é mais que as outras pessoas – estudou mais,
tem mais títulos? Ou que é menos? Vive oscilando de acordo com as pessoas e com
os lugares em que está?
- E você? Como está lidando com a velha raiva?
- Você trocaria a sua infância pela de seus pais?
Inteligência emocional:
- São nossos sentimentos e nossas emoções. Em
resumo, sobressaem sua parte física e emocional – as outras inteligências estão lá,
mas em latência. Destaco aqui que a inteligência emocional é a nossa inteligência
relacional. Ela é gregária, vive em grupo. É quem faz com que precisemos uns dos outros e
desenvolvamos afeto por aquilo que nos rodeia. Ela nos une. Logo, o ser humano
não existe sozinho.
Inteligência intelectual:
- É a que estamos mais acostumados a utilizar, e chamamos popularmente de QI. Ela
permanece se desenvolvendo juntamente com a emoção. Perguntamos o que será quando
crescer, dando a informação de que, naquele momento, ela não é nada. Somente quando
tiver uma profissão, somente quando souber ler e escrever, somente quando aprender
Matemática, somente... Tudo isso é aprendizado intelectual.
Esse é só um aspecto, como dizia Bob Hoffman, irmão da emoção. Contudo, em nossa
sociedade, nossa civilização, nosso momento, ele é muito mais valorizado e
parece ser sempre o único. Contudo,é só um aspecto.
Segundo passo:
Primeira parada: TOMAR CONSCIÊNCIA: Para obter respostas verdadeiras sobre seus
comportamentos, é fundamental que você se veja sem nenhum tipo de julgamento,
nenhuma crítica, nenhuma culpa, sem autodefesa ou justificativas, com total transparência,
com total honestidade e com total isenção. Obter consciência é possível com base em
muitos questionamentos e é necessário que você esteja aberto para ouvir, sentir e
identificar as respostas. Por ora,não se preocupe com o que encontrar e, novamente, friso:
apenas observe como vocês se comportam.
Segunda parada: COMUNICAR: Como saber sobre mim? Questionando sobre mim.
No autoconhecimento essas indagações partem sempre das relações, porque
somos o que somos por meio dessa riqueza que é a conexão humana. Para obter
informações reais, não posso me ver de modo isolado – apenas eu comigo mesmo –,
como se olhasse para meu próprio umbigo; meu olhar necessita de expansão. Para
saber quem sou, de verdade, preciso me ver no mundo. Nesse sentido, questionamento
precisa de método: não é questionar por questionar,até porque retórica não ajuda aqui.
Seja específico – Então, “o que estou sentindo?” não é uma pergunta útil. Ela é muito
ampla e para o autoconhecimento você precisa ser específico, aliás, quanto mais
específico, melhor! As perguntas amplas também levam à generalização das respostas, é
nosso cérebro quem faz esse caminho,e o aceitamos sem nos dar conta.
Contextualize – Quando você é específico sobre o que sente, quando sente e como sente,
realiza outro passo fundamental para o questionamento: contextualizar.
Auto Direcione – As perguntas que levam à consciência são sempre direcionadas a você.
Identifique placas de sinalização – As pessoas à nossa volta são como placas de
sinalização que nos possibilitam grandes oportunidades de questionamento. Elas nos dão
informações preciosas sobre nossos comportamentos! O ponto é que, muitas vezes, não
são nada agradáveis. Ela aborda a sua característica mais visível ao mundo: como você se
comunica. Ou seja, como mostra às pessoas quem é, como está e como se posiciona. Por
vezes, até achamos que expomos uma coisa quando a colocamos para fora, mas isso é
percebido de modo bem diferente pelo outro. Já aconteceu com você? Pois
é,normalmente,aqui temos conflito entre emoção e intelecto.
Raiva acumulada- Vivenciar a raiva, em outras palavras, é uma forma de não percebermos
que estamos sendo machucados. Existem pessoas raivosas e outras reclamonas, e esses
dois jeitos de ser servem para encobrir a dor. Mesmo as lamurientas são raivosas,mas
devem ter tido pais lamurientos e aprenderam a expressar a raiva reclamando e sendo
insatisfeitas e não briguentas. É raiva do mesmo modo expressa de maneiras diferentes.
Eliminando a raiva- Identifique – Primeiro, mentalize. Hoje, o que provoca raiva em você?
Alguém lhe provoca raiva? Alguns comportamentos (seus ou de outras pessoas)? O que faz
disparar esse sentimento? Qualquer problema físico que tenha ou tenha comportamentos
viciantes estão ligados à raiva acumulada não expressada. Há quem os tenha e carregue
junto também a grosseria,a agressividade,a estupidez,a violência.
E você pode ter raiva de si mesmo! Nesse caso, a água velha e parada vai
destruindo você.
Expresse – Identificada a raiva, é fundamental externá-la por meio do seu
corpo, colocar essa energia para fora, como uma descarga emocional.
Desaprendendo e dando espaço para o novo.
Coloque em prática:
Dedique um tempo a você, concentre-se e seja honesto consigo mesmo.
Lembre-se: faz parte deste treino não se julgar, não se criticar e tampouco se
justificar.
Pronto? Então vamos juntos. Continue utilizando sua folha de registro ou seu
caderno de anotações.
1. O problema
Primeiro, quero que pense na situação-problema que gostaria de abordar neste
exercício. O que está incomodando você neste momento?
Pode ser que deseje acrescentar outras perguntas a si mesmo e esteja tudo certo,
existem diferentes possibilidades de abordagem e quanto mais se questionar, mais
informações obterá seu respeito.
Apenas recolha as respostas. Você está começando a acessar conteúdos relevantes sobre
si mesmo.
Este roteiro você usará para todas as situações-problema que vivenciar. E, agora
que o exercício está completo, estamos prontos para continuar, nosso próximo rumo
é“Reconhecer”.
Reconhecer:
Em “Questionar” você teve a oportunidade de levantar informações importantes
sobre padrões de comportamento negativos que lhe impedem de ser (mais) positivo
e feliz, mas só informação não é o bastante. Nada Adianta Saber de si se não conseguir
transformar os pontos ruins, e essa é uma meta fundamental na estrada do
autoconhecimento.
Consciência vai além de descobrir, nomear e listar os padrões. É reconhecer:
“Isso faz parte de mim hoje” – quero dizer,entender com sentido e com sentimento
que estes comportamentos estão compondo você. E reconhecer ainda: com quem e
como se transformou na pessoa que é hoje.
Identifique quem olhou para você – Normalmente, ao nos referirmos a
nossos comportamentos, temos a tendência de nos visualizar apenas adultos e de
afirmar que,agora,adultos,é que temos esses comportamentos. Nesse caso, você pode
estar na análise dos fatos apenas sob o seu ponto de vista, conforme as expectativas que
gostaria que tivessem se realizado na sua infância. Ou ainda, estar somente com foco nos
fatos que foram negativos e eu até posso concordar com você, no sentido de que pode,
realmente, ter faltado muitas coisas. Contudo, você precisa olhar para o que teve até para
perceber melhor o que faltou, senão fica faltando tudo e isso não é verdade. Reconhecer
passa a olhar para as raízes de sua história com pai e mãe.
Cavouque a raiz – Bob Hoffman, além de nos comparar a um diamante, usou
outra metáfora para explicar sobre nós e a origem de nossos comportamentos. Dizia
que somos também como uma árvore. Temos raiz, tronco, galhos, folhas, flores e frutos.
Nossa raiz é a nossa infância,porém, quando olhamos para a árvore, o que vemos? O
tronco, os galhos, as folhas e os frutos. Vemos que a fruta pode não estar amadurecendo
no tempo certo, que está ficando grande ou meio murchinha, as folhas estão amarelas
antes do tempo,que o tronco está descascando, o galho está quebrando com muita
facilidade... Essa é a nossa vida adulta. Ou seja, ficamos olhando para essa árvore e
dizendo: “Aqui temos problema”. Bob fez uma afirmação peremptória de que, na realidade,
o problema está na raiz.
Esta metáfora é muito interessante porque nos ajuda a entender a importância de nossa
infância na vida adulta. A relevância de tudo o que aconteceu lá naquele momento. E,
novamente, de todo o bem e de todo o mal. Na vida adulta, porém,não é o bem que nos
atrapalha, nunca é.
Posicione as influências – “Eu aprendi só com pai e mãe? Como assim, não
tive outras influências?”, é o que praticamente todas as pessoas que entram na
estrada do autoconhecimento me indagam. Então, quando falo de pai e mãe é porque foram
o símbolo da nossa infância. Eles são a raiz da raiz. Antes de pai e mãe, quem existe na
nossa vida? Podemos dizer que é Deus, mas essa é uma questão filosófica religiosa na
qual não entraremos. Antes de pai e mãe, não existimos. Você só existe a partir da
concepção desses dois. Entretanto, não se pode desconsiderar quem são os responsáveis
pela sua existência: seus pais biológicos.
Vá para o marco zero – Olhar a raiz da infância é partir desse lugar de reconhecimento:“O
que eu aprendi com pai e mãe” – os biológicos e os substitutos.
Você tem uma porção de influências, mas a definitiva é a que teve de pai e mãe.
Por quê? Porque estão no básico desse sistema neurológico.
Encontre as situações de aprendizado.
Desaprenda - Em resumo, todos os comportamentos que manifestamos na vida adulta têm
suas raízes na infância,esta é a boa notícia! Sim, boa notícia!
Porque você os aprendeu e se aprendeu pode de-sa-pren-der!
No autoconhecimento, “Desaprender” é uma expressão usada para dizer que você pode
sair do automatismo, dos comportamentos irrefreáveis e da inconsciência.
É por meio da qual pode escolher qual comportamento é mais apropriado para você e
em qual situação. Que modo de agir, pensar e sentir vai ao encontro da sua felicidade?
Coloque em prática:
Quem passa apenas pelo “Questionar” e corta caminho nesse pedaço da estrada –
“Reconhecer” – identificar o comportamento negativo, jura fazer diferente, mas não
consegue. É como o regime da segunda-feira. Você promete que o fará, dura uns
três dias e volta a comer como antes.
Instalar mudança, de fato, envolve ter consciência de que aprendeu (com quem e
como). Vamos treinar?
Abaixo apresento, na coluna da esquerda, uma lista de comportamentos,
atitudes e admoestações (que podem ser reprimendas, reprovações, insinuações ou
aconselhamentos negativos,à direita,as antíteses positivas.
Marque os itens que identificam seu jeito de agir/pensar e de se relacionar com
as pessoas. Assinale também aqueles no qual identifica o comportamento para
consigo próprio.
Desamor/desapoio. Consideração/apoio.
Não dá apoio. Dá apoio, se importa.
Desconsiderado. Considerado.
Mesquinho. Generoso.
Egoísta. Generoso.
Ignora as coisas positivas que os outros Elogia as coisas positivas que os outros
fazem. fazem.
Gosto mais dos outros do que de você. Gosto de você e também dos outros.
As crianças devem ser vistas, e não Valorizo sua presença e quero ouvir.
ouvidas.
Não espere nada de mim. Você pode contar com meu apoio.
Este exercício provoca uma série de reflexões sobre sua vida; pode ser que o tenha levado
de volta a “Questionar” e está tudo certo, faremos esse movimento naturalmente(a
aparência de andar em círculos).
Agora que já avançou um pouco mais a seu respeito, apresento uma lista com vinte
padrões de comportamento. Reconheça os que você possui e marque
com quem você aprendeu, mãe(M), pai (P) ou ambos (MP).
CARACTERÍSTICAS: EU M M MP
Acomodado
Agressivo
Ansioso
Apático
Argumentador
Atrapalhado
Autoritário
Autossabotador
Bonzinho
Calado
Cético
Compulsivo
Confuso
Controlador
Crítico
Dependente
Desconfiado
Desistente
Detalhista
Feito isso, você tem material para trabalhar no reconhecimento de como aprendeu essas
características.
Então, que situações experienciou ou presenciou com seus pais que envolveram esse traço
de comportamento que assinalou para si?
Registre As Anotações Em seu diário de bordo.
-Uma massagem
-Ir Ao teatro
-
-
Coloque em prática:
Chegamos ao ponto de parada de nosso exercício de respiração, dedique também
especial atenção a você.
A dica aqui é ler todas as instruções antes de começar a prática, pois as fases
apresentadas precisam ser realizadas de uma única vez, ou seja, sem intervalos entre
elas. Treine, descarregue a raiva e colha os benefícios! A respiração tem relação
íntima com nosso estado emocional.
Fase 1 – Preparação
1. Procure um local privado no qual se sinta à vontade. Inicie o exercício em pé
ou de joelhos e siga assim até a Fase 2. Descruze braços e pernas e mantenha o
corpo relaxado.
2. Apenas preste atenção em como está respirando. Fechar os olhos ajuda você a
se concentrar. Deixe o ar entrar e sair naturalmente e repare: você respira pelo
nariz ou pela boca? Inspira pelo nariz solte pela boca, inspire solta pelo nariz
ou faz todo esse movimento somente pela boca?
3. Continue e veja também para onde esse ar vai em seu corpo (para seu peito ou
para sua barriga) e como ele entra: é uma respiração curta? Mais apressada,
ansiosa? É mais lenta? Observe.
Após essa concentração, vem a eliminação. O método a seguir envolve técnicas
que os especialistas em respiração chamam também de respiração caótica.
Fase 2 – Eliminação
1. Pense no que lhe causa raiva, podem ser diversas situações ou algo específico.
2. Ao fazer o exercício, é importante mentalizar a raiva saindo de você. Isso fará,
inclusive, com que sinta raiva no momento, e é para sentir mesmo, você está
exteriorizando-a.
3. Agora a respiração é bem rápida e toda pela boca. Ao soltar o ar, você precisa
fazer um som que sai da garganta, similar a quando está muito bravo, quer dar
uma bronca em alguém e as palavras não surgem, daí você solta um “Argh”. É
como se despejasse a bronca pela respiração, essa é a intenção que precisa
colocar aqui.
4. Respire o mais depressa que puder, de modo curto (como os cachorros
quando estão cansados),e faça barulho, ininterruptamente.
5. Prossiga durante dez a vinte minutos. É importante respeitar o tempo para que
possa atingir um nível de oxigenação diferente em seu cérebro e promover as
alterações desejadas em seu corpo. Deixe um despertador próximo para
cronometrar.
6. Reserve Também lenço ou papel higiênico ao seu lado para cuspir as salivas que
pode gerar. Não engula, foram produzidas por sua raiva ácida.
7. Passados dez ou vinte minutos, diminua o ritmo e volte a respirar como na
fase anterior, apenas preste atenção em seu movimento. Siga assim por um ou
dois minutos e vá se acalmando. Simplesmente Respire Como já sabe.
Agora é necessário aplicar uma energia harmoniosa e tranquila em seu corpo. A
partir da próxima fase, você pode se sentar ou deitar de modo confortável, pode
também colocar uma música relaxante para ouvir, organize-se para que possa
acioná-la de modo tão fácil que não se desconecte do exercício. Faça isso enquanto
respira normalmente. Também pode mentalizar paisagens da natureza, do universo
ou cores que gerem harmonia positiva em você, mas sem inserir nenhuma pessoa
nessas imagens.
Fase 3 – Respiração harmônica
1. De maneira lenta e silenciosa, comece a respirar pelo nariz. Inspire contando
mentalmente: um, dois, três, quatro.
2. Segure a Respiração por três segundos,continue contando: um, dois, três.
3. Suavemente, solte o ar pela boca em cinco movimentos: um, dois, três,
quatro,cinco.
4. Repita este movimento entre sete e dez vezes. Possibilita que a respiração se
torne cada vez mais tranquilo e harmonioso dentro de si.
Prossiga pela fase com uma respiração mais profunda.
Fase 4 – Respiração completa
1. Continue a respirar de modo calmo e suave, inspire em quatro tempos e agora
leve todo o ar para seu abdômen. Isso também enche sua base pulmonar, mas você deixa o
ar passar pelo diafragma e chegar a sua barriga. Faça isso com
naturalidade, sem forçar.
2. Segure o ar em três tempos e depois o solte, lentamente, em cinco segundos.
Autoliderança:
A absorção dessa responsabilidade, que se inicia em você e se expande a tudo o que
está ao seu redor,a conquista de sua autoliderança.
Você, líder de si mesmo, que assume com propriedade o seu lugar no mundo
sem ameaçar, impor ou implorar.
A autoliderança significa (e novamente reforço) que você é responsável por
você e pelo seu ambiente, você é responsável pelas pessoas que estão ao seu entorno,
e isso também é diferente de “cuidar das pessoas”: você é responsável pelo
relacionamento que constrói com elas.
Muitas vezes, auto liderar-se é abrir mão de algo seu em nome do bem-estar ou
de um ideal maior. O líder que se auto lidera sabe, por exemplo, que em
determinado momento “aquela ideia” não deve ser exposta, que é melhor fazer
menos, é melhor propor outra coisa, que trazer as pessoas para junto de si é mais
importante do que expor uma proposta nova que poderia ser brilhante e mal
compreendida por sua equipe. Ele está abrindo mão; já o egoísta não, com ele não
tem conversa.