TCC II - OFICIAL NATÃ - LIA MONTEIRO GUIMARÃ - ES. 22.05 Versã o Final.
TCC II - OFICIAL NATÃ - LIA MONTEIRO GUIMARÃ - ES. 22.05 Versã o Final.
TCC II - OFICIAL NATÃ - LIA MONTEIRO GUIMARÃ - ES. 22.05 Versã o Final.
CURSO DE PSICOLOGIA
NATÁLIA MONTEIRO GUIMARÃES
JOVEM ADULTO
Formosa-GO
2023
O PSICODIAGNÓSTICO NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL NO
JOVEM ADULTO
Formosa-GO
2023
O PSICODIAGNÓSTICO NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL NO
JOVEM ADULTO
RESUMO
inteligência, ou qualquer que seja, são utilizados como ferramenta por parte do mesmo,
trazendo ao conhecimento destes jovens adultos a origem deste transtorno ansioso e como
eles podem modificar isso, tratar da ansiedade e principalmente estar em sociedade sem que
isso se torno um fardo pesado, com que eles deixem esse medo para trás e possam se tornar
adultos funcionais e capazes, de conversar, sair, ter um vínculo social saudável, como eles
podem se tornar capazes de ter um melhor relacionamento com a família, amigos, meios de
seu cliente todo o processo a ser inicializado, de que modo funcionará e de que maneira os
impactos disso podem ajudá-lo a ter uma melhor relação com outras pessoas e assim iniciar
whatever tests will be used as a tool by the psychologist, bringing these young adults to the
knowledge of the origin of this anxiety disorder and how they can modify it, treat this anxiety
and mainly being in society without it becoming a heavy burden, with them leaving this fear
behind and becoming functional and capable adults, talking, going out, having a healthy
social bond, as they can become capable of having a better relationship with family, friends,
means of coexistence. Through this, the psychologist who uses psychodiagnosis will carry
out the clinical interview to raise hypotheses, clinical observation and then bring to the
knowledge of his client the entire process to be started, how it will work and how the impacts
of this can help him. To have a better relationship with other people and thus start their
therapeutic process.
específicos este trabalho tem; 1-; Apontar como esse método por ser utilizada em casos de
transtorno de ansiedade social em jovens adultos; 2-; Mostrar como o transtorno de ansiedade
social afeta a relação social deste indivíduo e como isso implica em uma socialização mais
saudável; 3-; Traçar uma linha de trabalho do psicólogo que utiliza o psicodiagnóstico em
seus casos clínicos e como os testes terapêuticos, como Rorschach, TAT, HTP, entre outros
psicodiagnóstico.
através de testes que pode ser utilizada para diversas finalidades, sendo um método de
investigação e intervenção científico, a nível individual, que visa trabalhar testes psicológicos
Aspira buscar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com seu foco ou não
classificar um caso ou até mesmo prever seu possível curso, por meio de resultados
encontrados.
Referencial Teórico
Psicodiagnóstico
intervenção clínica Rigoni, M. S., & Sá, S. D. (2016), a partir da entrevista e coleta de dados
feita pelo psicólogo, vamos partir para uma análise e estudo de caso, baseando-se nos dados
coletados, buscando características deste paciente em contextos sociais, suas interações, para
uma que se possa chegar à um diagnóstico preciso. Quando um psicólogo entra em uma sala,
modelo clínico, que não vai abranger todas as áreas de avaliação psicológicas. Baseando-se
haverá o levantamento de dados, quando o paciente chegar com uma queixa ou várias, deve-
se avaliar, identificar e investigar mais, por exemplo “estou indo mal na faculdade, pois não
consigo me sentir bem na sala, por ser muito cheia”, isso pode levar ao fato de desconforto
por estar perto de mais pessoas e necessitar de uma interação social que aquele paciente não
Partindo então para o contrato terapêutico, onde será passado o que será trabalhado, as
ao responsáveis o papel de cada indivíduo dali em diante. O plano de avaliação é como será
trabalhado com aquele paciente com o que foi apresentado, pensando então nas perguntas,
partir ao encontro de respostas, onde pode se solicitar que o paciente passe por algum teste,
para uma melhor investigação do caso. O psicólogo tendo acesso ao resultado do teste, pode
então implementar ou mudar algo no contrato e repassar a um possível responsável do
paciente ou ao mesmo.
Logo em seguida inicia a administração da bateria de testes, que nada mais é que um
conjunto de técnicas, testes podendo ser dois ou mais instrumentos avaliativos sendo
aplicação do teste e confiabilidade dos mesmos, a resolução CFP Nº 31/2022 estabelece quais
se trabalhar, matérias das sessões realizadas, onde ele pode analisar como o cliente se saiu na
bateria de testes e enfim elaborar a partir das informações obtidas, uma melhor resolução do
Ansiedade social
familiares, acadêmicos entro outros, faz com que a pessoa venha a evitar situações sociais no
geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS), na sua última pesquisa1, no ano de 2022 fez
um levantamento sobre ansiedade e outras doenças mentais, na qual o Brasil está no topo do
ranking com a maior população, que sofre com o transtorno de ansiedade a nível mundial.
1
Link da pesquisa: https://www.who.int/publications/i/item/9789240049338
O DSM-V (2013) coloca o Transtorno de Ansiedade Social ou fobia social como um
medo excessivo e ou irracional, de momentos e situações sociais em geral, como medo se ser
com outras pessoas, acreditando ser ridicularizado ou jugado por outros. Existem algumas
intencional, ou com palavras, atitudes, ações, modos de agir, fazendo com que esse jovem
sobre a ansiedade social, que teremos que analisar fatores temperamentais, como a inibição,
desses jovens, senso de avaliação, seguimos com fatores ambientais, como maus-tratos na
fase da infância deixando mais suscetível a sofre com a ansiedade social, logo temos por fim
as questões genéticas e fisiológicas, sendo uma criança mais inibida por conta de criação tem
Um estudo de caso realizado por Muller et al, (2015) apresenta um homem, onde ele
apresentava as seguintes características na infância, era uma criança muito tímida, retraída,
tinha alguns amigos, mas nunca os procurava, era sempre os amigos que tinham a iniciativa
de inclui-lo nas brincadeiras, na escola sempre bom aluno, não tinha queixas dos professores
sobre ele, em sala sentava-se ao lados das paredes em sala, para não ser notado pelos colegas,
acreditando que assim não chamaria atenção para si. Este caso nos demostra muito a questão
Na fase adulta, não se sentia confortável em estar fora de casa, se ausentava apenas
para atividades obrigatórias, como estudar e trabalhar, mas o trabalho ainda era um desafio,
por apresentava medo extremo de contato com os outras pessoas, ter que ser questionado ou
apresentava excelentes notas na faculdade pois direcionava sua energia e tempo livre aos
estudos.
Quando se falava em ambientes sociais, como festas e locais públicos o rapaz não
conseguia interagir com as meninas, por medo de julgamentos e não se achava capaz de
manter uma boa relação e diálogo, logo não tinha muitas experiências, “Sentia-se muito
atraído por algumas delas, mas quando se aproximava não conseguia falar, pois acreditava
que não as agradaria. No final da adolescência/início da idade adulta, tentou ter relações
sexuais, mas sentiu-se ansioso e não teve ereção”. (Muller et al, 2015, p. 70).
Erikson (1950) estabelece a fase do jovem adulto, dentro dos (21-40 anos), mas uma
coisa interessante na teoria de Erikson é quando esses adultos jovens, estão na fase onde já se
tem boa parte do pensamento formado, sua personalidade já fundida, ele relata a importância
das relações sociais, como o contato com o meio pode auxiliar nesse desenvolvimento, como
esses jovens buscar serem bem aceitos, mas ele também acreditava que quando esses jovens
tivessem desilusões, quando algo não corresse como o planejado, isso poderia vir a levar ao
isolamento social, levando com que os mesmo passem a evitar situações semelhantes.
Acreditando assim que a fase que se encontra, era quando ocorre aproximação por valores,
O trabalho de Sousa, (2010), salienta que para entender sobre Jovens Adultos, é
necessário voltarmos a fase da infância, entender como esses jovens se tornam adultos
ansiosos, o surgimento desse medo de interação tão feroz que faz com que o convívio com
outras pessoas se torne algo tão aterrorizante para esse público, colocando à disposição
criança é feito em família, podem assim ensinar aquela criança a viver em sociedade. Os pais
podem adotar diferentes maneiras de educar seus filhos, podendo ser uma abordagem mais
educativa, onde se pretende ensinar alguma lição, ou até mesmo ensinar sobre autonomia. Ou
podem adotar uma postura mais rígida, utilizando de punições verbais, linguagem corporal
Diante dos pontos analisados nesta revisão bibliográfica do trabalho de Sousa, (2010),
observa-se que a relação dos pais com os filhos tem uma interferência muito importante na
forma como essa pessoa cresce e enxerga as relações sociais, exemplo, como jovens não
funcionais, que tem uma criação onde tudo foi providenciado e apresentado a ele pelos pais,
ele pode vir a ter muitas dificuldades na sua primeira grande necessidade de trocar algumas
Outro exemplo é como os jovens com pais com superproteções diante de situações
rotineiras como andar de metrô, pegar um ônibus, pedir informações em uma loja podem se
precisado passar por isso, poisos pais quem resolviam para ele.
vivemos do início de 2019 ao final de 2022, acompanhamos como foi todo o confinamento
de interações sociais, agora foi mais agravado, fazendo ainda mais com que esses jovens
sofram com sintomas de ansiedade ainda mais graves, desde de sensações físicas quanto
nervos, o público mais afetado pela pandemia foram exatamente esses jovens adultos de 18 à
relacionar, estar em locais públicos e coletivos, passam por período pandêmico e tenha seu
quadro mais agravado, cabe ao psicólogo exercer um trabalho de reintegração desses jovens
ao meio social, pode utilizar de ferramentas eficazes e capazes de fazer este trabalho, como o
Metodologia
Adultos.
Scielo, Google acadêmico, no período de 2009 à 2019 e livros acerca do tema. Como
literatura:
Quadro 1: Artigos, livros e trabalhos mais utilizados pela autora
Resultados e Discussão
em seus trabalhos e como cada autor engrandecer este trabalho, dentro da obra de Cunha
(2009) destrincha todo o psicodiagnóstico e como trabalho de Rigoni, & Sá, (2016),
evolui e mostra de fato a formação desses alunos em psicologia, foi um trabalho de suma
importância para se entender como esses psicólogos são devidamente preparados para a
na faixa etária estudada dos 20 anos e como o mesmo sofre com a ansiedade social e isso
interfere em sua vivência em sociedade, enfatiza como este público tem sofrido ao longo
destes anos. Quando o trabalho de Sousa (2010) apresenta a origem deste transtorno ainda na
infância e como isso pode apresentar adultos ansiosos, deixa claro como o trabalho do
importantes, sobre a fobia social, quando se diferenciar uma simples timidez de um quadro
realmente ansioso, como uma pessoa tímida e retraída se comporta e como uma pessoa com
fobia social tem esse quadro muito elevado, nas interações sociais, os presentes autores foram
Diante da revisão literária feita o DSM-V (2013) foi utilizado como material de
realizado, juntamente com o trabalho de Barlow (2016), que apresenta de maneira coesa os
jovens adultos dentro da faixa etária dos 18 aos 30 anos, apresentando nos últimos anos uma
ansiedade correlacionada ao convívio social, que tem sido um agravante na saúde mental
desses jovens, o que antes era visto como prazeroso e benéfico, como o meio de convívio, se
torna algo assustador. O material de Silva et al, (2022), mostra como esses quadros ansiosos
jovens sofreram e como as interações sociais ficarão ainda mais difíceis após o período
pandêmico.
para auxiliar uma melhoria na vida dos mesmos e mostrar a importância das relações sociais
deles, sejam elas em faculdades, escolas, parques ao ar livre, locais de festas ou atividades de
podem ser utilizados por psicólogos no momento da testagem do processo terapêutico que
pode vir a ser importante, para se trabalhar a fobia social como esse público escolhido.
Quadro 2: Testes mais comuns utilizados por psicólogos.
Considerações finais
O psicodiagnóstico é uma abordagem clínica, que vem sendo utilizada por psicólogos
mais é do que uma forma de investigação, para que possamos entender o que o paciente trás,
por meio da aplicação de bateria de testes psicológicos escolhidos. Sendo assim uma bateria
de testes que se adaptem ao paciente, onde ele irá se sentir confortável durante sua aplicação,
social (TAS), trazemos a importância desta abordagem em casos diversos e como esse
profissional vai trabalhar após a aplicação e a partir da observação fazer uma análise mais
elevação da atenção em contextos social e de interação social, fazendo com que o indivíduo
venha a se sentir ridicularizado ou jugado, passando uma por uma situação embaraçosa e que
profissional possa traçar uma linha de trabalho, pegando os pontos fortes e fracos de seus
pacientes e fazê-los entender de onde nasce esse medo de estar em sociedade, através da
aplicação dos testes o psicólogo tem um resultado mais preciso do paciente, podendo então
mostrar como esses gatilhos são ativados e ajudá-lo a trabalhar isso através das sessões.
Quando o paciente entender onde nasce esse medo, quando está em convívio social, e
como aplicar as técnicas aprendidas com o psicólogo, pode ter de volta o controle de sua vida
total domínio sobre o teste escolhido, que sua confiabilidade no teste aplicado sejam feitos de
maneira onde ele tenha total controle e tenha controle do ambiente onde o paciente esteja
inserido, que venha assim fazer uma excelente aplicação de teste e que possa colher um bom
resultado, para que diante disso ele tenha com base nos dados do teste aplicado as respostas
necessárias para levar ao paciente a devolutiva correta para assim entender, enfrentar e
paciente podem direcionar o tratamento mais adequado para o mesmo e fazer com que ele
recupere seu alto controle, recupere sua solidez como pessoa, que se sinta confortável em
estar nos meios de convivência social novamente, fazer com que o mesmo compreenda que o
ambiente onde ele estará inserido é bom e importante para seu desenvolvimento social,
entender que pode aprender muito quando não se tem medo de conviver com outros, tornar
excelente trabalho, na reabilitação desse indivíduo, para estar em sociedade, mostrando como
J. S., Coelho, D. E. M., ... & do Nascimento Leal, L. G. (2022). Análise da ansiedade em
11(11), e59111133457-e59111133457.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (Vol. 4, p. 175). São Paulo:
Atlas.
Ito, L. M., Roso, M. C., Tiwari, S., Kendall, P. C., & Asbahr, F. R. (2008). Terapia