Reino Das Plantas
Reino Das Plantas
Reino Das Plantas
Parte 4: Reino
Plantas
- Caracterização
- Os orgãos e suas funções
- Criptógamas
- Fanerogamas
- Caracterização
A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua
organização é bastante diferente. Se seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas
animais, o mesmo não pode se dizer da sua estrutura. Em relação aos animais falamos em
sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc.; no que diz respeito às plantas, tratamos de
órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente.
A raiz tem por função fixar a planta ao solo e retirar dele água e sais minerais, essenciais à
vida vegetal. O caule mantém a planta ereta. Em seu interior encontram-se vasos condutores
de seiva. Por seiva entende-se o líquido absorvido pelas raízes (seiva bruta) e as substâncias
produzidas pela fotossíntese (seiva elaborada).
Há vegetais que não possuem vasos condutores (algas e musgos). Nesse caso, a distribuição
da seiva se faz de célula a célula. A maioria, porém, é dotada de vasos condutores.
Do caule partem ramos onde se prendem as folhas, levando a seiva bruta e trazendo a seiva
elaborada. As folhas são, portanto, a parte dos vegetais onde ocorre a fotossíntese. A seiva
elaborada por ela produzida é distribuída todas as partes do vegetal, garantindo a sua
sobrevivência.
- Criptógamas
As criptógamas podem ser divididas, com base na organização do corpo, em grupos menores:
1 - Talófitas
As talófitas são plantas cujo corpo é um talo, estrutura não diferenciada em raiz, caule e folha.
São as algas pluricelulares.
Um dos critérios de classificação das algas é a cor. As algas segundo esse critério são
divididas em:
As algas realizam a maior parte da fotossíntese que ocorre no Planeta. São, portanto, os mais
importantes produtores de alimento e energia.
As algas vermelhas são ricas em iodo e constituem uma valiosa de substâncias como o ágar-
ágar (utilizado em laboratório para a cultura de bactérias) e a carragenina (utilizada como
estabilizador de sorvetes, pastas de dentes e doces).
2 - Briófitas
As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de
altura.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação.
As pteridófitas são as primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva. A existência dos
vasos possibilitou às plantas a conquista definitiva do ambiente terrestre. Os vasos permitem o
transporte rápido da água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada para as demais
partes da planta.
A reprodução é feita por meio de esporos, que freqüentemente são produzidos em soros
localizados na parte de baixo das folhas (são aqueles pontinhos alaranjados que vemos às
vezes nas samambaias). Ocorre alternância de gerações, sendo o vegetal adulto produtor de
esporos que, uma vez no chão, dão origem a uma plantinha parecida com um coração (prótalo)
e que produz os gametas. Esses se unem e vão dar origem a uma nova planta.
Fanerógamas
Uma flor pode ser definida, de maneira ampla, como um “ramo” modificado e adaptado à
reprodução. Sobre as folhas modificadas desse ramo é que se formam as estruturas
reprodutivas das plantas fanerógamas.
A semente é uma estrutura que contém em seu interior um pequeno embrião em repouso, além
de grande quantidade de células e material nutritivo para garantir a germinação.
As sementes têm origem a partir dos óvulos, formados nas flores.
1 - Gimnospermas
2 - Angiospermas
A principal característica que permite distinguir esses dois grupos é o número de cotilédones
presentes na semente. Os cotilédones são folhas modificadas que fazem parte do corpo do
embrião e que podem armazenar nutrientes que serão fornecidos a ele durante os estágios
iniciais de desenvolvimento. Como o próprio nome diz, nas monocotiledôneas há apenas um
cotilédone por semente, enquanto nas dicotiledôneas há dois cotilédones por semente.
São exemplos de monocotiledôneas: Alho, cebola, aspargo, abacaxi, bambu, grama, arroz,
trigo, aveia, cana-de-açúcar, milho, gengibre e palmeiras em geral: coco-da-baía, babaçu, etc.
São exemplos de dicotiledôneas: Vitória-régia, eucalipto, abacate, rosa, morango, pêra, maçã,
feijão, ervilha, goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mamona, mandioca,
seringueira, batata, mate, tomate, jacarandá, café, abóbora, melancia, etc.
A formação da semente
O zigoto, uma célula simples, sofre então muitas divisões celulares e dá origem a um pequeno
embrião, pluricelular.
O óvulo fecundado desenvolve-se formando então uma semente. Ela contém um embrião e
substâncias nutritivas que o alimentarão quando a semente germinar.
Respostas - Parte 4
Seres Vivos