Organização Judiciária Do Estado Do Ceará
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CONCURSO:
LEI N.º 16.397, DE 14.11.17 (D.O. 16.11.17) Parágrafo único. Os municípios que não forem sedes de
comarcas serão qualificados como comarcas vinculadas,
formando com as respectivas sedes uma única jurisdição,
DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO observado o disposto no art. 12 desta Lei.
DO CEARÁ.
Art. 7º As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias,
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ denominadas: inicial, intermediária e final, de acordo com o
D E C R E T A: constante do anexo I, observados, para fins de
LIVRO I reclassificação, os critérios previstos no art. 20 desta Lei.
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comarcas, integrando, enquanto nessa condição, a Art. 16. Os distritos judiciários que, a critério do Tribunal de
jurisdição de comarcas implantadas, a cujo Justiça, atendam a adequados requisitos populacionais e
juízo ficam afetos os respectivos serviços judiciais. socioeconômicos, contarão com um ofício de registro civil
§ 1º O Tribunal de Justiça, por deliberação de seu Órgão de pessoas naturais, a ser criado por lei, e um juizado de
Especial, observados aspectos como a demanda e a paz.
disponibilidade de recursos humanos e materiais § 1º Nas comarcas de significativa extensão territorial, cada
determinará a reunião de todos os acervos processuais para distrito judiciário disporá, no mínimo, de um registrador civil
tramitação na comarca sede, assegurando, neste caso, que das pessoas naturais, instituído por lei de iniciativa do
o protocolo de petições e documentos, bem como Tribunal de Justiça.
atendimento ao público, expedição de certidões possam ser § 2º Os indicadores de que trata o caput serão considerados
feitos tanto na comarca sede quanto na comarca vinculada. com base em dados regularmente divulgados pelo Instituto
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, se a comarca sede Brasileiro de Geografia e Estatística, na forma do art. 38 da
contar com mais de uma unidade jurisdicional, o acervo Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994.
será distribuído entre elas, observados os mesmos critérios § 3º A instalação do distrito judiciário estará consumada
para fixação de suas competências quanto aos demais com a posse da primeira pessoa que desempenhar a
feitos. delegação de oficial do registro civil de pessoas naturais,
§ 3º As audiências e/ou quaisquer atos processuais que após a criação da serventia por lei e provimento mediante
exijam comparecimento de pessoas em juízo serão aprovação em concurso público de provas e títulos.
realizados obrigatoriamente na comarca vinculada. Seção V
§ 4º A extinção, transformação ou transferência de Da Implantação e Instalação de Comarcas
comarcas somente poderão ocorrer mediante Lei.
Art. 17. São requisitos para a implantação de comarcas:
Art. 13. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a
I - população mínima de 15.000 (quinze mil) habitantes e
prestação jurisdicional na comarca vinculada ficará sob a
eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua
responsabilidade de juiz titular de unidade instalada na
população;
sede, em sistema de rodízio anual onde houver mais de
uma, ou ainda por juiz auxiliar da respectiva Zona Judiciária, II - haver registrado média anual de casos novos,
mediante prévia designação do Tribunal de Justiça em considerado o triênio anterior ao da implantação, igual ou
quaisquer dos casos. superior a 50% (cinquenta por cento) daquela registrada,
por juiz, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Ceará.
Parágrafo único. A Corregedoria-Geral da Justiça zelará para
que o juiz responsável pela comarca vinculada nela § 1º A aferição do número de demandas de que trata o
compareça, no mínimo, a cada 15 (quinze) dias, para a inciso II, do caput, será feita pela secretaria do juízo a que
realização de audiências e/ou quaisquer outros atos pertencer a comarca vinculada, com base no domicílio de,
necessários para uma célere prestação jurisdicional. pelo menos, uma das partes envolvidas nos litígios,
lavrando-se certidão que será acompanhada de relatório
Art. 14. O Tribunal de Justiça adotará providências para
consolidado dos feitos identificados como relativos à
assegurar que as comarcas vinculadas sejam dotadas de
comarca a ser implantada, para fins de apreciação pelo
recursos humanos e materiais em volume proporcional à
Tribunal de Justiça.
demanda, podendo, para tanto, firmar convênios com os
respectivos municípios e outros entes públicos, regulando, § 2º O Tribunal de Justiça publicará, em sua página
por ato normativo a ser expedido pelo Órgão Especial, as eletrônica, anualmente, até o dia 31 de março, resumo do
verbas indenizatórias devidas a magistrados e servidores em quantitativo de casos novos ingressados no último triênio,
razão dos deslocamentos de sua sede. incluído o resultado do ano imediatamente anterior,
estratificado por zona, comarca e unidade, bem como a
Seção IV
média, por magistrado, mediador e conciliador, no âmbito
Dos Distritos Judiciários do Poder Judiciário Estadual.
Art. 15. Os distritos judiciários, integrantes das respectivas § 3º Para os fins de que trata este artigo, os dados sobre a
comarcas, terão a denominação e os limites população e o eleitorado serão os oficialmente apurados e
correspondentes aos da divisão administrativa dos divulgados, respectivamente, pelo Instituto Brasileiro de
municípios.
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Geografia e Estatística – IBGE, e pelo Tribunal Regional candidatos remanescentes, observado o critério
Eleitoral do Ceará. originalmente fixado, seja por antiguidade ou merecimento,
Art. 18. Atendidos os requisitos estabelecidos no artigo procedendo, neste último caso, à recomposição da lista.
anterior, o Tribunal de Justiça, após a deliberação do (Nova redação dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
Tribunal Pleno, providenciará o envio de projeto de lei § 4.º Preenchidos os requisitos dos incisos I e II deste artigo,
à Assembleia Legislativa, do qual deverá constar, também, a a elevação de comarcas conforme definida no art. 11 será
proposta de criação dos cargos necessários para prover o efetivada, mediante Resolução do Pleno do Tribunal de
juízo a ser implantado, e dos respectivos ofícios Justiça do Estado do Ceará, com a aprovação por 2/3 (dois
extrajudiciais. terços) de seus membros, sempre que necessário para a
Art. 19. Após a entrada em vigor da lei que autorizar a melhoria da prestação jurisdicional. (Redação dada pela Lei
implantação de nova comarca, o Tribunal de Justiça nº 17.119, de 12.12.19)
disciplinará, por meio de resolução, as providências § 5.º O quantitativo de casos novos descritos nos incisos I e
necessárias à respectiva instalação. II poderá ser alterado, mediante Resolução do Pleno do
Parágrafo único. Quando da instalação de nova comarca, os Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, com a aprovação por
feitos em tramitação que tenham pelo menos uma das 2/3 (dois terços) de seus membros. (Redação dada pela Lei
partes com domicílio na jurisdição da unidade a ser nº 17.119, de 12.12.19)
implantada, desde que ainda não julgados, serão § 6.º As mudanças de entrâncias efetivadas pelo Tribunal de
encaminhados para a nova sede do juízo, obedecida a Justiça serão comunicadas à Assembleia Legislativa do
legislação processual em vigor. Estado do Ceará, acompanhadas da devida fundamentação
Seção VI técnica e dos critérios utilizados, conforme disposto neste
artigo. (Redação dada pela Lei nº 17.119, de 12.12.19)
Da Elevação de Comarca
Art. 20-A. A eventual elevação de comarca por ato do
Art. 20. Para a elevação de comarca entre entrâncias devem
Tribunal de Justiça, nos termos do § 4.º do artigo anterior,
ser observados requisitos relativos à população, eleitorado e
não impedirá o pagamento da gratificação de estímulo à
demanda, nos seguintes termos:
interiorização – GEI –, observado o IDHM previsto no art.
I - da Entrância Inicial para a intermediária: população 20, § 1.º, da Lei n.º 14.786/2010”. (Redação dada pela Lei nº
mínima de 30.000 (trinta mil) habitantes, e média anual de 17.119, de 12.12.19)
casos novos, considerado o último triênio ao da elevação,
TÍTULO III
igual ou superior a 2.200 (dois mil e duzentos) feitos;
(Redação dada pela Lei nº 17.119, de 12.12.19) DA ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL
§ 1º Os órgãos judiciários são independentes em seus VII - propor ao Poder Legislativo, mediante projeto de lei,
desempenhos, ressalvada a estrutura recursal e observado o observadas as Constituições Federal e Estadual:
sistema de relações entre os poderes estabelecidos a) a alteração da organização judiciária, ressalvado o
nas Constituições Federal e Estadual. disposto no art. 42, § 1º, desta Lei;
CAPÍTULO II b) a alteração do número de seus membros;
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA c) a criação e a extinção de cargos de juiz e de serviços
Art. 22. A Justiça Estadual em segundo grau é constituída auxiliares da justiça;
pelo Tribunal de Justiça. d) a fixação da remuneração dos magistrados, dos
Art. 23. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e servidores, dos serviços auxiliares da justiça e dos juízes de
jurisdição em todo o território do Estado do Ceará, compõe- paz;
se de 53 (cinquenta e três) Desembargadores(as), e) a alteração dos valores, forma de cálculo e de
nomeados(as) na forma prevista nas Constituições Federal e recolhimento das despesas dos processos judiciais e das
Estadual e na Lei Orgânica da Magistratura Nacional. (Nova custas extrajudiciais e emolumentos.
redação dada pela Lei nº 17.743, de 29.10.2021)
Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:
§ 1° O Tribunal de Justiça terá sua estrutura administrativa
I - processar e julgar, originariamente:
definida em lei específica, no seu regimento interno e nas
resoluções que vier a editar. a) nos crimes comuns e de responsabilidade, o Vice-
Governador, os deputados estaduais, os juízes estaduais, os
§ 2° O Tribunal de Justiça poderá funcionar
membros do Ministério Público, os membros da Defensoria
descentralizadamente, constituindo câmaras regionais, a
Pública, os prefeitos, o Comandante-Geral da Polícia Militar
fim de ampliar o acesso do jurisdicionado à justiça em todas
e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar,
as fases do processo.
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
§ 3° Ao Tribunal de Justiça é atribuído o tratamento de
b) os mandados de segurança e os habeas data contra atos
“egrégio Tribunal” e a seus membros o de “Excelência”, com
do Governador do Estado, da Mesa e Presidência
o título de desembargadores, os quais conservarão, bem
da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum
assim as honras correspondentes, mesmo após a
de seus órgãos, dos secretários de Estado, do Tribunal de
aposentadoria.
Contas do Estado ou de algum de seus órgãos, do
Art. 24. Compete ao Tribunal de Justiça: Procurador-Geral de Justiça, no exercício de suas atribuições
I - eleger seus órgãos diretivos e elaborar seu regimento administrativas, ou na qualidade de presidente dos órgãos
interno, com observância das normas de processo e das colegiados do Ministério Público, do Procurador-Geral do
garantias processuais das partes, dispondo sobre a Estado, do Chefe da Casa Militar, do Chefe do Gabinete do
composição e as atribuições de seus órgãos, o processo e o Governador, do Controlador e do Ouvidor-Geral do Estado,
julgamento dos feitos de sua competência e a disciplina dos do Defensor Público Geral do Estado, do Comandante-Geral
seus serviços; da Polícia Militar e do Comandante-Geral do Corpo de
II - organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos Bombeiros Militar;
juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da c) os mandados de injunção contra omissão das autoridades
atividade correcional respectiva; referidas na alínea anterior;
III - prover, na forma prevista nas Constituições Federal e d) os habeas corpus nos processos, cujos recursos forem de
Estadual, os cargos necessários à administração da justiça; sua competência, ou quando o coator ou paciente for
IV - aposentar e conceder licença, férias e outros autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição;
afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que e) as ações rescisórias de seus julgados e as revisões
lhe forem imediatamente vinculados; criminais nos processos de sua competência;
V - encaminhar as propostas orçamentárias do Poder f) as ações diretas de inconstitucionalidade, nos termos do
Judiciário Estadual ao Poder Executivo; art. 128 da Constituição Estadual;
VI - solicitar, quando cabível, a intervenção federal no g) as representações para intervenção em municípios;
Estado, nas hipóteses de sua competência;
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h) a execução de sentença nas causas de sua competência para a prestação de serviço exclusivamente à Justiça
originária, facultada a delegação de atribuição para a prática Eleitoral;
de atos processuais; d) liberação de magistrados e servidores para frequentar
i) a reclamação para a preservação de sua competência e cursos de treinamento ou aperfeiçoamento;
garantia da autoridade de suas decisões; XII- deliberar sobre remoção, disponibilidade e
j) matérias disciplinares relativas aos magistrados; aposentadoria de magistrados, quando por interesse
II - julgar, em grau de recurso, as causas não atribuídas à público, em decisão por voto da maioria absoluta dos
competência dos órgãos recursais dos juizados especiais; membros efetivos;
IV- dar posse aos juízes de direito substitutos, organizar e a) listas tríplices para o preenchimento das vagas do
rever, anualmente, a lista de antiguidade dos magistrados Tribunal de Justiça reservadas aos juízes, advogados e
por classe e entrância, conhecendo das reclamações, para membros do Ministério Público;
fins de promoção e acesso ao Tribunal de Justiça; b) lista a ser encaminhada à Presidência da República para a
V- decidir sobre remoção e permuta de magistrados e nomeação de advogados que integrarão o Tribunal Regional
organizar lista tríplice dos juízes, para fins de promoção e Eleitoral;
acesso por merecimento, bem como decidir sobre a XIV- exercer as demais funções que lhe forem atribuídas por
promoção e acesso por antiguidade; lei.
VI- eleger: Seção I
a) os membros do Órgão Especial e seus respectivos Dos Órgãos Julgadores
suplentes, dando-lhes posse na mesma sessão; Art. 26. O Tribunal de Justiça tem como órgãos julgadores: o
b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos Tribunal Pleno, o Órgão Especial, a Seção de Direito Público,
suplentes; a Seção de Direito Privado, a Seção Criminal, as Câmaras de
c) os desembargadores e os juízes efetivos e substitutos do Direito Público, as Câmaras de Direito Privado e as Câmaras
Tribunal Regional Eleitoral, apreciando a recondução, dentre Criminais.
os inscritos na classe dos magistrados do Estado; Art. 27. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos
VII- aprovar a indicação dos juízes para fins de substituição e membros da Corte, sendo presidido pelo Presidente do
auxílio à Presidência, Vice-Presidência, Corregedoria-Geral Tribunal e, nos seus impedimentos, sucessivamente, pelo
da Justiça e ao Tribunal; Vice-Presidente ou pelo desembargador mais antigo.
VIII- conceder licença e férias ao Presidente do Tribunal e Art. 28. O Órgão Especial é composto por 19 (dezenove)
autorizar seu afastamento, quando o prazo for superior a 15 desembargadores, escolhidos na forma prevista nas
(quinze) dias; Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica da
Magistratura Nacional e no Regimento Interno do Tribunal
IX- solicitar, quando cabível, a intervenção federal no
de Justiça, e exercerá atribuições administrativas e
Estado, por intermédio do Supremo Tribunal Federal, nos
jurisdicionais delegadas da competência do Tribunal Pleno.
termos da Constituição da República;
Art. 29. As Seções de Direito Público, de Direito Privado e
X- homologar os concursos públicos para provimento de
Criminal são formadas, respectivamente, pelos integrantes
cargos na estrutura do Poder Judiciário;
das Câmaras de Direito Público, de Direito Privado e
XI- deliberar: Criminais.
a) indicação de juiz de direito substituto ao cargo de juiz de Art. 30. Cada Câmara será composta por 5 (cinco)
direito, na forma da legislação pertinente; Desembargadores, sendo os julgamentos tomados pelo voto
b) perda do cargo de juiz de direito substituto, por maioria de 3 (três) deles. (Nova redação dada pela Lei nº 17.743, de
absoluta dos membros, na hipótese prevista no inciso I, do 29.10.2021)
art. 95, da Constituição Federal; Art. 31. A composição, a organização e o funcionamento dos
c) pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com vistas órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão disciplinados
à concessão de afastamento de magistrados e de servidores no seu regimento.
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III - deliberar acerca de pedido de desistência de ação, IV - realizar correições e inspeções em comarcas, varas e
incidente ou recurso nos feitos ainda não distribuídos; serventias;
IV - despachar, nos termos das leis processuais vigentes, os V - editar atos normativos para:
recursos interpostos de decisões do Tribunal para o a) instruir autoridades judiciais, servidores do Poder
Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Judiciário, notários e registradores;
Justiça, apreciando-lhes a admissibilidade;
b) evitar irregularidades;
V- apreciar, nos termos das leis processuais vigentes, os
c) corrigir erros e coibir abusos com ou sem cominação de
pedidos de concessão de efeito suspensivo aos recursos
pena;
interpostos de decisões do Tribunal para o Supremo
Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça; VI - realizar sindicâncias e propor a abertura de processos
administrativos disciplinares;
VI - superintender o Núcleo de Gerenciamento de
Precedentes – NUGEP, que funcionará vinculado à Vice- VII - aplicar as penas disciplinares cominadas aos ilícitos
Presidência, ao qual compete, dentre outras atribuições, a administrativos praticados por seus servidores;
de uniformizar o gerenciamento dos procedimentos VIII - responder a consultas a respeito do correto
administrativos decorrentes da aplicação da repercussão funcionamento do Poder Judiciário de primeiro grau e das
geral, de julgamentos de casos repetitivos e de incidentes serventias extrajudiciais.
de assunção de competência, previstos na Lei n° 13.105, de
CAPÍTULO III
16 de março de 2015 (Código de Processo Civil);
DA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU
VII - ordenar a restauração de autos de processos
administrativos, quando desaparecidos no Tribunal de Seção Única
Justiça. Da Composição
Subseção IV Art. 42. A Justiça de primeiro grau é composta pelos
Da Corregedoria-Geral da Justiça seguintes órgãos:
Art. 39. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de I - Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e
fiscalização, disciplina e orientação dos juízes de primeiro Criminais, e da Fazenda Pública;
grau, dos juízes de paz, dos servidores e dos serviços II - Tribunais do Júri;
notariais e de registro, será dirigida por um desembargador, III- Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e
denominado Corregedor-Geral. da Fazenda Pública;
Parágrafo único. A Corregedoria elaborará seu regimento IV - Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a
interno, que será submetido à aprovação do Tribunal Pleno, Mulher;
do qual constarão as atribuições do Corregedor-Geral, dos
V - Auditoria Militar;
juízes corregedores auxiliares e de seus demais órgãos.
VI- Juízes de Direito;
Art. 40. O Corregedor-Geral da Justiça será auxiliado em
suas atividades por juízes de primeiro grau, na proporção VII - Juízes de Direito Substitutos;
de 1 (um) para cada 100 (cem) juízes efetivos em exercício VIII - Justiça de Paz.
no Estado, submetendo-se a referendo do Conselho
§ 1º O Tribunal de Justiça, por sua composição plenária,
Nacional de Justiça as convocações que, eventualmente,
com a aprovação por 2/3 (dois terços) de seus membros,
excederem a 6 (seis).
mediante resolução, poderá extinguir cargos vagos, fixar,
Art. 41. São ações próprias da Corregedoria-Geral da alterar, agregar, remanejar, regionalizar e especializar a
Justiça: competência dos órgãos previstos neste artigo, bem como a
I - orientar e fiscalizar os serviços judiciais e extrajudiciais sua denominação, e ainda determinar a redistribuição dos
em todo o Estado; feitos neles em curso, sem aumento de despesa, sempre
que necessário para racionalizar a adequada prestação
II - avaliar o desempenho dos juízes em estágio probatório
jurisdicional”. (Alterado pela Lei no 16.922, de 9 de julho de
para o fim de vitaliciamento;
2019)
III - fiscalizar as secretarias das unidades judiciais de
§ 2º A criação de novas varas ou juizados dependerá da
primeiro grau e as serventias extrajudiciais;
existência de cargos de servidores correspondentes à
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lotação paradigma do juízo, a ser estimada de acordo com § 5º Os Juízes das Turmas Recursais serão substituídos em
as normas específicas editadas pelo Conselho Nacional de suas faltas, afastamentos, férias, licenças, ausências e
Justiça, observados, tanto quanto possível, os parâmetros impedimentos nos termos de resolução aprovada pelo
aplicáveis a unidades similares. Órgão Especial do Tribunal de Justiça que regulamente a
CAPÍTULO IV matéria.
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Art. 47. Em segundo grau, as funções afetas à Justiça Militar Art. 49-B. A Vara de Delitos de Organizações Criminosas terá
serão exercidas pelo Tribunal de Justiça. titularidade coletiva e será composta de 5 (cinco)
Art. 48. Na composição dos Conselhos de Justiça Militar, magistrados de entrância final, cujos cargos serão providos
observar-se-á, no que couber, o disposto na legislação da de acordo com os critérios previstos no art. 93, incisos II e
Justiça Militar da União. VIII-A, da Constituição Federal. (Nova redação dada pela Lei
nº 17.743, de 29.10.2021)
Art. 49. Compete à Justiça Militar do Estado processar e
julgar os policiais militares e bombeiros militares por § 1º As decisões serão proferidas por 3 (três) dos juízes que
crimes militares definidos em lei, bem como as ações compõem a Vara de Delitos de Organizações Criminosas,
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a observadas as disposições da Lei Federal nº 12.694, de 24
competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, de julho de 2012, que as assinarão em conjunto, sem
cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda do referência a voto divergente de qualquer membro. (Nova
posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. redação dada pela Lei nº 17.743, de 29.10.2021)
Parágrafo único. Compete aos juízes de direito do juízo § 2º Em caso de impedimento, suspeição, férias ou qualquer
militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares afastamento de um ou mais titulares, a substituição dar-se-á
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos por critérios apriorísticos, objetivos e impessoais, definidos
disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob através de Resolução do Tribunal de Justiça, mediante ato
a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais do Diretor do Fórum da Comarca de Fortaleza.
crimes militares. § 3º Os atos processuais sem conteúdo decisório poderão
Subseção IV ser assinados por quaisquer dos juízes.
Da Vara de Delitos de Organizações Criminosas § 4º As audiências poderão ser presididas por um só dos
magistrados, exceto na hipótese de prolação de sentenças e
Art. 49-A. À Vara de Delitos de Organizações Criminosas,
atos decisórios, quando a participação dos demais será
com sede na Capital e jurisdição em todo o território do
obrigatória.
Estado do Ceará, compete processar e julgar,
exclusivamente, os delitos envolvendo atividades de § 5º Os atos instrutórios que devam ter lugar na jurisdição
organizações criminosas, na forma como definidos em do Estado do Ceará não serão deprecados.
legislação federal, de modo especial na Lei Federal nº § 6º A Vara de Delitos de Organizações Criminosas contará
12.850, de 2 de agosto de 2013, de competência da Justiça com estrutura funcional composta por servidores ocupantes
Estadual. de cargos de provimento efetivo e em comissão, de acordo
§ 1º A competência definida no caput prevalecerá sobre a com a lotação paradigma apurada pelo Tribunal de Justiça,
das demais unidades judiciárias previstas nesta Lei de observando-se, quanto aos últimos, a seguinte disposição:
Organização Judiciária, ressalvada a competência (Nova redação dada pela Lei nº 17.743, de 29.10.2021)
constitucionalmente atribuída ao Juízo da Infância e I - 5 (cinco) cargos de Assessor I, simbologia DAE-1;
Juventude e ao Tribunal do Júri. II - 1 (um) cargo de Diretor II, simbologia DAE-2;
§ 2º As atividades jurisdicionais desempenhadas pela Vara III - 5 (cinco) cargos de Assistente de Apoio Técnico,
de Delitos de Organizações Criminosas compreendem simbologia DAJ-1
aquelas que sejam anteriores ou concomitantes à instrução
§ 7º A organização e o funcionamento da Vara de Delitos de
prévia, as da instrução processual e as de julgamento.
Organizações Criminosas serão disciplinados por Resolução
§ 3º Os inquéritos policiais em andamento e ações penais do Órgão Especial do Tribunal de Justiça." (Nova redação
cuja instrução não tenha sido encerrada, relativos à dada pela Lei nº 17.743, de 29.10.2021)
competência disposta nesta Lei, bem como os seus apensos
§ 8º A Assistência Militar do Tribunal de Justiça
e anexos, deverão ser redistribuídos à Vara de Delitos de
disponibilizará militares para segurança e proteção dos
Organizações Criminosas, cabendo à Corregedoria-Geral da
magistrados e servidores atuantes na Vara de Delitos de
Justiça velar pela estrita obediência ao disposto neste
Organizações Criminosas, sem prejuízo de requisição à
parágrafo.
autoridade competente, e terá suas atividades apoiadas por
§ 4º A Vara de Delitos de Organizações Criminosas contará Núcleo de Inteligência Policial, cuja composição será
com protocolo autônomo, integrado ao sistema de regulada por Resolução do Órgão Especial, mediante
automação processual.
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iniciativa da Comissão de Segurança Permanente do Poder b) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo do Juizado da Violência
Judiciário. (Redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18) Doméstica e Familiar contra a Mulher;
Seção II c) 2 (dois) Juizados Auxiliares Privativos das Varas da
Dos Órgãos Singulares Infância e Juventude, para o atendimento das atribuições
previstas nos parágrafos únicos, dos arts. 67 e 69 desta Lei;
Subseção Única
d) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo da 17ª Vara Criminal –
Da Especialização
Vara Única Privativa de Audiências de Custódia;
Art. 50. Na Comarca de Fortaleza, a jurisdição será exercida
e) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo das Varas de Execução
de acordo com as atribuições e competências definidas
Penal e Corregedoria dos Presídios, para o atendimento das
nesta Lei e nas normas pertinentes editadas pelo Tribunal
atribuições previstas no art. 62, parágrafo único, desta Lei;
de Justiça, nos termos do art. 42, § 1º, contemplando as
seguintes especialidades: f) 7 (sete) Juizados Auxiliares das Varas Cíveis Comuns;
Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa; Recuperação
I - 26 (vinte e seis) Varas Cíveis Comuns;
de Empresas e Falências; e Registros Públicos;
II - 13 (treze) Varas Cíveis Especializadas nas Demandas em
g) 6 (seis) Juizados Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos
Massa;
de Tráfico de Drogas; de Penas Alternativas; da Auditoria
III - 2 (duas) Varas de Recuperação de Empresas e Falências; Militar; e da Vara de Delitos de Organizações Criminosas;
IV - 18 (dezoito) Varas de Família; (Nova redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)
V - 5 (cinco) Varas de Sucessões; h) 5 (cinco) Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados
Especiais Cíveis; Juizados Especiais Criminais; Turmas
VI -11 (onze) Varas da Fazenda Pública;
Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
VII - 2 (duas) Varas de Registros Públicos;
i) 4 (quatro) Juizados Auxiliares das Varas de Família;
VIII - 18 (dezoito) Varas Criminais, uma das quais Sucessões; e Infância e Juventude;
privativa de Audiências de Custódia;
j) 2 (dois) Juizados Auxiliares das Varas da Fazenda Pública;
IX - 5 (cinco) Varas do Júri; dos Juizados Especiais da Fazenda Pública e da Turma
X - 1 (uma) Vara da Auditoria Militar; Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública;
XI - 4 (quatro) Varas de Delitos de Tráfico de Drogas; k) 1 (um) Juizado Auxiliar das Varas de Execuções Fiscais e
XII -3 (três) Varas de Execução Penal e Corregedoria dos da Vara de Crimes contra a Ordem Tributária. (Nova redação
Presídios; dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
XIII - 1 (uma) Vara de Execução de Penas e Medidas XXIII - 1 (uma) Vara de Delitos de Organizações Criminosas;
Alternativas; (Nova redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)
XIV - 6 (seis) Varas de Execução Fiscal; (Nova redação dada XXIV - 1 (uma) Vara de Crimes contra a Ordem Tributária.
pela Lei n.º16.676, de 21.11.18) (Redação dada pela Lei n.º 16.676, 21.11.18)
XV - 5 (cinco) Varas da Infância e da Juventude; Art. 51. Na Comarca de Fortaleza, as atribuições dos Juízes
de Direito serão exercidas mediante distribuição,
XVI - 20 (vinte) Juizados Especiais Cíveis;
respeitadas as especialidades de cada juízo.
XVII - 4 (quatro) Juizados Especiais Criminais;
Parágrafo único. As cartas precatórias serão cumpridas
XVIII - 4 (quatro) Juizados Especiais da Fazenda Pública; pelos diversos juízos, por distribuição, observadas suas
XIX - 1 (um) Juizado da Violência Doméstica e Familiar competências e especialidades.
contra a Mulher; Seção III
XX - 2 (duas) Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis Da Jurisdição Cível
e Criminais;
Subseção I
XXI - 1 (uma) Turma Recursal dos Juizados Especiais da
Dos Juízes de Direito das Varas Cíveis Comuns e das Varas
Fazenda Pública;
Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa
XXII – 36 (trinta e seis) Juizados Auxiliares, assim divididos:
Art. 52. Aos Juízes de Direito das Varas Cíveis Comuns e das
a) 5 (cinco) Juizados Auxiliares Privativos das Varas do Júri; Especializadas nas Demandas em Massa compete, por
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distribuição, exercer as atribuições definidas nas leis f) as ações relativas à interdição e atos decorrentes, como
processuais civis e em resoluções editadas pelo Tribunal de nomeação de curadores e administradores provisórios,
Justiça, não privativas de outro Juízo. levantamento de interdição, suprimento de consentimento,
Parágrafo único. As classes processuais e assuntos tomada de contas, especialização de hipoteca legal,
abrangidos pela competência das Varas Cíveis Especializadas remoção e destituição de curadores;
nas Demandas em Massa serão definidos por resolução do II - suprir o consentimento do cônjuge e dos pais ou tutores,
Tribunal de Justiça e poderão ser revistos nos casos de para o casamento dos filhos ou tutelados, sob sua
acentuada redução do volume de casos novos afetos a jurisdição;
grupos específicos de unidades, aferida com base no último III - julgar as habilitações de casamento civil nas hipóteses
triênio. em que houver impugnação do oficial de Registro Civil, do
Subseção II Ministério Público ou de terceiro, na forma prevista no
Dos Juízes de Direito das Varas de Recuperação de parágrafo único, do art. 1.526, do Código Civil;
Empresas e Falências IV - presidir a celebração de casamento civil, sem prejuízo
Art. 53. Aos Juízes de Direito das Varas de Recuperação de da atuação de juiz de paz, onde houver, ou de autoridade
Empresas e Falências compete, por distribuição, processar e investida de competência para tanto, por ato da Presidência
julgar: do Tribunal de Justiça.
II - os feitos que, por força de lei, devam ter curso no juízo Dos Juízes de Direito das Varas de Sucessões
da recuperação judicial ou da falência, inclusive os crimes Art. 55. Aos Juízes das Varas de Sucessões compete, por
de natureza falimentar; distribuição:
III - as causas, inclusive penais, nas quais as instituições I - processar e julgar:
financeiras, em regime de liquidação extrajudicial, figurem a) inventários e partilhas ou arrolamentos, ressalvado o
como partes, vítimas ou interessadas; previsto na Lei nº 11.441, de 4 de janeiro de 2007, quanto à
IV - as execuções por quantia certa contra devedor realização de tais procedimentos por via administrativa;
insolvente, inclusive o pedido de declaração de insolvência. b) ações concernentes à sucessão causa mortis, salvo as de
Subseção III petição de herança, quando cumuladas com as de
Dos Juízes de Direito das Varas de Família investigação de paternidade;
Art. 54. Aos Juízes das Varas de Família compete, por c) ações de nulidade e de anulação de testamento e as
distribuição: pertinentes à sua execução;
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II - responder a consultas e decidir dúvidas levantadas pelos Dos Juízes de Direito das Varas do Júri
notários e oficiais do registro público, salvo nos casos de Art. 59. Aos Juízes de Direito das Varas do Júri compete, por
execução de sentença proferida por outro juiz; distribuição:
I - processar as ações dos crimes dolosos contra a vida,
consumados ou tentados;
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II - prolatar sentença de pronúncia, impronúncia, c) detração, remissão ou reajuste de pena, no caso de sua
desclassificação e absolvição sumária; comutação;
III - lavrar sentença condenatória ou absolutória na forma d) suspensão condicional da pena;
da lei; e) livramento condicional;
IV - presidir o Tribunal do Júri; f) incidentes da execução;
V - promover o alistamento anual dos jurados e a sua V - expedir alvará de soltura em favor de réus que tenham
revisão. cumprido a pena;
Subseção III VI - inspecionar, permanentemente, os estabelecimentos
Do Juiz de Direito da Vara da Auditoria Militar penais, tomando providências para o adequado
Art. 60. Ao Juiz de Direito da Vara da Auditoria Militar funcionamento e promover, quando for o caso, a apuração
compete: de responsabilidade, comunicando, outrossim, ao
Corregedor-Geral da Justiça e ao Grupo de Monitoramento
I – presidir o Conselho da Justiça Militar, nos processos da
e Fiscalização do Sistema Carcerário, as irregularidades e
alçada da Justiça Militar Estadual;
deficiências da respectiva administração;
II – processar e julgar, singularmente, os crimes militares
VII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos
que estiver funcionando em condições inadequadas ou
disciplinares militares, ressalvada a competência do Tribunal
com infringência aos dispositivos desta Lei;
do Júri;
VIII - processar e julgar os pedidos de habeas corpus,
III - praticar, em geral, os atos de jurisdição criminal
ressalvada, entretanto, a competência do Juiz da Vara que
regulados pelo Código de Processo Penal Militar, não
esteja prevento em razão de anterior distribuição de
atribuídos expressamente a jurisdição diversa.
inquérito policial, procedimento criminal de qualquer
Subseção IV natureza ou ação criminal;
Dos Juízes de Direito das Varas de Delitos de Tráfico de IX - autorizar o ingresso e a saída de presos nas unidades
Drogas sob sua jurisdição, tanto os oriundos da Capital quanto
Art. 61. Aos Juízes de Direito das Varas de Delitos de Tráfico os do interior do Estado, obedecidas as cautelas legais;
de Drogas compete, por distribuição, o processo e X - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de
julgamento dos delitos de tráfico de drogas, assim definidos segurança;
em legislação federal.
XI - autorizar saídas temporárias;
Subseção V
XII - determinar:
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Penal e
a) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva
Corregedoria dos Presídios
de direitos;
Art. 62. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Penal e
b) a aplicação da medida de segurança, bem como a
Corregedoria dos Presídios, ressalvada a competência da
substituição da pena por medida de segurança;
Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas,
compete: c) a revogação da medida de segurança;
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atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar de que trata o mandado em forma regular. (Nova redação dada pela Lei n.º
art. 50, inciso XXII, alínea “e”, desta Lei. 16.676, de 21.11.18)
Subseção VI Subseção II
Do Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas e Medidas Dos Juízes de Direito das Varas da Infância e da Juventude
Alternativas Art. 65. Compete aos Juízes das Varas de Direito da Infância
Art. 63. Ao Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas e e Juventude o exercício das atribuições constantes da
Medidas Alternativas compete: legislação especial de proteção integral à criança e ao
I - promover a execução e fiscalização das penas restritivas adolescente, assegurando-lhes, com absoluta prioridade, a
de direitos e medidas alternativas, inclusive da suspensão efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
condicional do processo, e decidir sobre os respectivos alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
incidentes, bem assim, das penas e medidas alternativas profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
impostas a réus residentes na Comarca de Fortaleza, ainda liberdade e à convivência familiar e comunitária.
que processados e julgados em outras comarcas; Art. 66. Aos Juízes de Direito das Varas da Infância e da
II- designar a entidade ou o programa comunitário, o local, Juventude compete, observadas as normas estabelecidas no
dia e horário para o cumprimento da pena ou medida Estatuto da Criança e do Adolescente e legislação
alternativa, bem como a forma de fiscalização; complementar, processar e julgar, mediante distribuição:
III- acompanhar pessoalmente, quando necessário, a I - as ações de destituição do poder familiar e de adoção
execução dos trabalhos; quando tratarem de interesse de criança ou adolescente
institucionalizados;
IV- declarar extinta a pena ou cumprida a medida.
II - as ações cíveis fundadas em interesse individual, difuso
Subseção VII
ou coletivo afetos à criança e ao adolescente;
Do Juiz de Direito da Vara de Crimes contra a Ordem
III - as ações e medidas de colocação em família substituta;
Tributária
IV - as ações por ato infracional atribuído a adolescente;
Art. 63-A. Ao Juiz de Direito da Vara de Crimes contra a
Ordem Tributária compete, em caráter exclusivo e privativo, V - os pedidos de autorização de viagem.
processar e julgar as ações penais e demais incidentes Art. 67. Compete, privativamente, ao Juiz de Direito da 3ª
quanto aos crimes contra a ordem tributária. (Redação dada Vara da Infância e Juventude processar e julgar as ações de
pela Lei n.º 16.676, 21.11.18) natureza cível, especialmente:
Seção V I - os pedidos de guarda e tutela e demais ações previstas
Da Jurisdição Especial nas alíneas “c” a “h”, do parágrafo único, do art. 148, do
Estatuto da Criança e do Adolescente, quando a criança ou
Subseção I
adolescente se encontrar em uma das situações do art. 98,
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal do mesmo diploma legal;
Art. 64. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal II - as ações de destituição do poder familiar, perda ou
compete, por distribuição, processar e julgar: modificação da tutela ou guarda, quando se tratar de
I - as execuções fiscais ajuizadas pelo Estado do Ceará, pelo criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98, do Estatuto
Município de Fortaleza, e por suas respectivas entidades da Criança e do Adolescente;
autárquicas, contra devedores residentes e domiciliados na III - os requerimentos de adoção e seus incidentes;
Capital, observando-se a legislação processual específica;
IV - o Cadastro Nacional de Adoção, consoante a Resolução
II - as ações decorrentes das execuções fiscais, como nº 54/2008 e as alterações dispostas na Resolução nº
mandados de segurança, repetição do indébito, anulatória 93/2009, ambas do Conselho Nacional de Justiça, além
do ato declaratório da dívida, ação cautelar fiscal, dentre das regulações posteriores pertinentes;
outras;
V - as demandas decorrentes de irregularidades em
Parágrafo único. Os atos e diligências dos Juízes de Direito entidades de acolhimento, com exceção das hipóteses
das Varas de Execução Fiscal poderão ser praticados em relacionadas às unidades de internação e semiliberdade,
qualquer comarca do interior do Estado, pelos juízes locais bem como aplicar as respectivas medidas cabíveis,
ou seus auxiliares, mediante a exibição de ofício ou
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conforme os arts. 191 a 193, do Estatuto da Criança e do II - coordenação dos setores extrajudiciais e de apoio às
Adolescente. Varas e Juízes da Infância e Juventude;
Parágrafo único. Ao Juízo da 3ª Vara da Infância será III - disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante
assegurada a atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar alvará, as situações atinentes às hipóteses delineadas no
de que trata o art. 50, inciso XXII, alínea “c”, desta Lei. art. 149, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 –
Art. 68. Compete, privativamente, aos Juízes de Direito da Estatuto da Criança e do Adolescente;
1ª, 2ª e 4ª Varas da Infância e Juventude processar e julgar, IV - representar o Juizado da Infância e da Juventude em
por distribuição, as representações em face do suas relações com os demais componentes do sistema de
cometimento de atos infracionais, para fins de aplicação de garantias de direitos.
medidas socioeducativas, bem como a aplicação das Subseção III
penalidades administrativas nos casos de infrações às
Dos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis,
normas de proteção à criança ou adolescente.
Criminais, e da Fazenda Pública
Art. 69. Compete, privativamente, ao Juiz de Direito da 5ª
Art. 72. Na Comarca de Fortaleza haverá 20 (vinte) unidades
Vara da Infância e Juventude:
dos Juizados Especiais Cíveis e 4 (quatro) unidades dos
I - proceder ao atendimento inicial do adolescente a quem Juizados Especiais Criminais, cabendo ao Tribunal de Justiça
se atribua autoria de ato infracional, conforme o art. 88, disciplinar, por resolução, a distribuição das Unidades.
inciso V, do Estatuto da Criança e do Adolescente, através
Parágrafo único. As respectivas jurisdições dos Juizados
do Sistema de Integração Operacional, com a participação
serão definidas em regulamento a ser editado pelo Tribunal
obrigatória, perante o magistrado, tanto do Ministério
de Justiça, o qual poderá criar anexos das unidades, bem
Público como da Defensoria Pública ou defensor
como alterar a localização de suas sedes, priorizando as
constituído, além da presença de equipe interdisciplinar,
áreas de elevada densidade populacional, para maior
conhecendo os pedidos de arquivamento, remissão,
comodidade e presteza no atendimento ao jurisdicionado.
internação provisória e aplicação de medidas de proteção, e
remeter o processo imediatamente para distribuição entre Art. 73. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis
uma das varas especializadas, na hipótese de oferecimento compete a conciliação, o processo, o julgamento e a
de representação; execução de causas de menor complexidade, definidas em
lei.
II - a execução das medidas socioeducativas aplicadas aos
adolescentes em conflito com a lei, segundo o art. 112, do Art. 74. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais
Estatuto da Criança e do Adolescente; Criminais compete a conciliação, o processo, o julgamento e
a execução de seus julgados, proferidos em processos
III - a apuração de irregularidades em entidades de
relativos a infrações penais de menor potencial ofensivo,
atendimento de adolescentes privados de liberdade ou
nos termos da lei, respeitadas as regras de conexão e
em semiliberdade.
continência e ressalvados os casos de competência da Vara
Parágrafo único. Ao Juízo da 5ª Vara da Infância será de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios e da Vara
assegurada a atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar de Execução de Penas e Medidas Alternativas.
de que trata o art. 50, inciso XXII, alínea “c”, desta Lei, com a
Art. 75. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais da
finalidade de cuidar do atendimento inicial do adolescente
Fazenda Pública compete, com exclusividade, mediante
em conflito com a lei.
distribuição, processar, conciliar e julgar causas cíveis de
Art. 70. Os pedidos de autorização administrativa de interesse do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza,
viagem devem ser apreciados por um dos Juízes de Direito suas autarquias, fundações e empresas públicas, até o valor
das Varas da Infância e Juventude, indistintamente, com de 60 (sessenta) salários mínimos, nos termos da Lei Federal
exceção dos casos em que se faz necessário suprimento nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009.
judicial, os quais são de competência privativa da 3ª Vara da
Parágrafo único. Não se incluem na competência do Juizado
Infância e Juventude.
Especial da Fazenda Pública:
Art. 71. Compete ao Juiz Coordenador das Varas da Infância
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação,
e Juventude, de que trata o art. 102, parágrafo único, inciso
de divisão e demarcação, populares, por improbidade
I, alínea “d”, desta Lei, as seguintes funções:
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre
I - atendimento ao público e administrativo; direitos ou interesses difusos e coletivos;
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II – as causas sobre bens imóveis do Estado do Ceará e do Art. 79. Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares
Município de Fortaleza, autarquias e fundações públicas a Privativos desempenharão atribuições exclusivamente nas
eles vinculadas; unidades a que vinculados, independentemente de
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da designação do Diretor do Fórum, devendo cuidar, por
pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou ocasião da elaboração da escala anual, para não programar
sanções disciplinares aplicadas a militares. férias em períodos coincidentes com os do Juiz Titular.
Parágrafo único. A designação de Juízes de Direito dos V - Os Juízes dos Juizados Especiais serão substituídos na
Juizados Auxiliares ocorrerá, prioritariamente, nas hipóteses forma do inciso anterior.
de vacâncias, licenças médicas por períodos superiores a 30 Parágrafo único. Nos casos de faltas ou ausências ocasionais
(trinta) dias, afastamentos para o exercício de funções do juiz originalmente competente, a atuação do magistrado
administrativas ou convocação por Tribunais quanto aos em regime de substituição automática deve velar
juízes titulares, como também para participar de projetos pela ininterruptibilidade da jurisdição, notadamente diante
ou programas que tenham por finalidade reduzir taxas de de casos urgentes, nos quais se apresente risco de
congestionamento processual em unidades específicas ou perecimento do direito e, será precedida de certidão
cumprir metas do Conselho Nacional de Justiça. exarada pelo Supervisor da Unidade Judiciária respectiva, a
Art. 78. Para o fim de atender situações excepcionais, de ser acostada aos autos antes da prática de ato pelo
modo a garantir a ininterruptibilidade da prestação substituto, da qual se aviará cópia à Corregedoria-Geral da
jurisdicional, o Juiz Diretor do Fórum da Comarca de Justiça.
Fortaleza poderá designar os Juízes de Direito dos Juizados Art. 81. O critério de substituição, regulado no artigo
Auxiliares para que atuem em especialidade diversa daquela anterior, poderá ser modificado por motivo de relevante
a que vinculados. interesse da administração da justiça, competindo ao
Diretor do Foro da Capital alterá-lo.
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CAPÍTULO V Seção II
DAS COMARCAS DO INTERIOR Da Competência em Matéria Cível
Seção I Art. 83. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
Da Especialização interior do Estado, em matéria cível, processar e julgar os
feitos de jurisdição contenciosa ou voluntária de natureza
Art. 82. Nas Comarcas de Caucaia, Juazeiro do Norte,
cível e os correlatos processos cautelares e de execução,
Maracanaú, Sobral e Crato, a jurisdição será exercida de
desde que não privativos de outro Juízo, servindo por
acordo com as atribuições e competências definidas nesta
distribuição.
Lei e nas normas pertinentes editadas pelo Tribunal de
Justiça, nos termos do art. 42, § 1º, contemplando as Seção III
seguintes especialidades: Da Competência em Matéria Criminal
I – na Comarca de Caucaia: Art. 84. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
a) 3 (três)Varas Cíveis; interior do Estado, em matéria criminal, processar e julgar
as ações penais e seus incidentes, inclusive por crimes
b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
falimentares, bem como a execução penal.
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
Parágrafo único. Nas comarcas dotadas de vara exclusiva do
d) 3 (três) Varas Criminais; Tribunal do Júri, a competência será a definida no art. 59
e) 1 (uma) Vara do Júri; e desta Lei, observada a respectiva delimitação territorial.
a) 3 (três)Varas Cíveis; Art. 85. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
interior do Estado, em matéria de Direito de Família e
b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
Sucessões, aquelas definidas nos arts. 54 e 55 desta Lei,
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude; observados os limites territoriais de suas respectivas
d) 3 (três) Varas Criminais; jurisdições.
e) 2 (dois) Juizados Especiais Cíveis e Criminais; Seção V
f) 1 (um) Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Da Competência em Matéria da Infância e Juventude
Mulher; Art. 86. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
III – nas Comarcas de Maracanaú e Sobral: interior do Estado, em matéria de infância e juventude,
a) 3 (três) Varas Cíveis; processar e julgar as causas definidas nos arts. 148 e 149, do
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de
b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
julho de 1990), bem como outras fixadas em legislação
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude; específica.
d) 3 (três) Varas Criminais; Seção VI
e) 1 (um) Juizado Especial Cível e Criminal; Da Competência dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
IV - na Comarca do Crato: Art. 87. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis e
a) 2 (duas) Varas Cíveis; Criminais das comarcas do interior do Estado compete, sem
prejuízo de outras que venham ser fixadas por resolução do
b) 2 (duas) Varas Criminais
Tribunal de Justiça, a conciliação, o processo, o julgamento e
c) 1 (uma) Vara de Família e Sucessões; a execução de seus julgados nas causas cíveis de menor
d) 1 (um) Juizado Especial Cível e Criminal. complexidade e nas infrações penais de menor potencial
Parágrafo único. A definição de competências, inclusive as ofensivo, nos termos da lei.
privativas, entre as unidades judiciárias das comarcas Art. 88. No interior do Estado, haverá 18 (dezoito) Unidades
reportadas no caput deste artigo será regulamentada em dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais localizadas nas
resoluções do Tribunal de Justiça, e deve assegurar, tanto Comarcas de Aquiraz, Aracati, Baturité, Caucaia
quanto possível, a distribuição equitativa dos casos novos, (2 Unidades), Crateús, Crato, Icó, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro
privilegiando a racionalidade do serviço.
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do Norte (2 Unidades), Maracanaú, Quixadá, Senador Federais, através de ofício ou mandado, quando a comarca
Pompeu, Sobral, Tauá e Tianguá. não for sede de Juízo Federal.
Parágrafo único. Nas comarcas do interior do Estado Seção IX
dotadas de mais de um Juizado Especial Cível e Criminal, a Das competências comuns e privatividades
divisão das respectivas jurisdições será feita por resolução a
Subseção I
ser editada pelo Tribunal de Justiça.
Das Comarcas com Vara Única
Seção VII
Art. 91. Nas comarcas com vara única, os juízes terão
Da Competência do Juizado de Violência Doméstica e
competência cumulativa sobre todas ações de competência
Familiar contra a Mulher
da Justiça Estadual.
Art. 89. Haverá, na Comarca de Juazeiro do Norte, 1 (uma)
Subseção II
Unidade do Juizado de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher, com competência cível e criminal, de Das Comarcas com Duas Varas
jurisdição especial, para o fim específico de coibir e prevenir Art. 92. A competência dos juízes de direito das comarcas
a violência doméstica e familiar contra a mulher. com 2 (duas) varas será exercida com observância das
§ 1º Fica o Tribunal de Justiça autorizado a criar, em todas as seguintes privatividades:
Zonas Judiciárias, com sede preferencialmente nas cidades I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
com mais de 100.000 (cem mil) habitantes, 1 (uma) Unidade
a) os processos e as medidas relativas à jurisdição da
de Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
infância e juventude;
Mulher, com competência cível e criminal, de jurisdição
especial, para o fim específico de coibir e prevenir a b) os processos de competência do Tribunal do Júri;
violência doméstica e familiar contra a mulher. c) a execução penal e corregedoria dos presídios;
§ 2º Ao Juiz de Direito do Juizado da Violência Doméstica e d) os feitos relativos aos conflitos fundiários;
Familiar contra a Mulher, com sede na Comarca de Juazeiro II - Ao Juiz da 2ª Vara cabe:
do Norte, compete processar, julgar e executar os feitos
a) os processos e julgamento dos crimes da competência do
cíveis e criminais decorrentes da prática de violência
juiz singular;
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei
Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, abrangendo as b) o processo e medidas relativas aos registros públicos.
jurisdições das Comarcas de Juazeiro do Norte, Crato Parágrafo único. Compete a todos os juízos, por
e Barbalha, na forma prevista no art. 6º da Lei nº 14.258, de distribuição, e de acordo com suas respectivas
4 de dezembro de 2008. competências, o cumprimento das cartas precatórias.
§3º Não serão objeto de deprecação os atos processuais Subseção III
que compreendam as jurisdições de Crato e Barbalha, os
Das Comarcas com Três Varas
quais serão praticados, exclusivamente, na sede do Juizado.
(Nova redação dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18) Art. 93. A competência dos juízes de direito das comarcas
com 3 (três) varas será exercida com observância das
Seção VIII
seguintes privatividades:
Da Competência em outras áreas da jurisdição
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
Art. 90. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
a) os processos de competência do Tribunal do Júri;
interior do Estado, quando investidos na jurisdição federal:
b) a execução penal e corregedoria dos presídios;
I - processar e julgar as causas mencionadas no § 3°, do art.
109, da Constituição Federal de 1988, bem como as c) os feitos relativos aos conflitos fundiários;
mencionadas nos incisos I, II e III, do art. 15, da Lei n° 5.010, II - Ao Juiz da 2ª Vara cabem as ações e medidas relativas
de 30 de maio de 1966, ressalvada a competência, em caso aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onde não houver
de recurso, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, unidade autônoma instalada;
sediado em Recife; III - Ao Juiz da 3ª Vara cabe:
II - mandar cumprir os atos e diligências da Justiça Federal a) o processo e medidas relativas à jurisdição da infância e
requeridas pelos Juízes Federais ou Tribunais Regionais juventude;
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b) o processo e medidas relativas aos registros públicos. será regulamentada em resoluções do Tribunal de Justiça, as
§ 1º O julgamento e processo dos crimes de competência do quais devem assegurar, tanto quanto possível, a distribuição
juiz singular competirá, por distribuição, à 2ª e 3ª Varas. equitativa dos casos novos, privilegiando a racionalidade do
serviço.
§ 2º As privatividades apontadas na alínea “c”, do inciso I, e
na alínea “b”, do inciso III, serão exercidas pelo Juízo da 2ª Seção X
Vara, aonde instalada unidade dos Juizados Especiais Cíveis Dos Juizados Auxiliares do Interior
e Criminais. Art. 96. Nas Zonas Judiciárias haverá 30 (trinta) Juizados
§ 3º Compete a todos os juízos, por distribuição, e de Auxiliares, distribuídos de modo a atender a todo o
acordo com suas respectivas competências, o cumprimento território respectivo, de conformidade com o anexo II desta
das cartas precatórias. Lei.
Subseção IV Art. 97. Compete aos Juízes de Direito dos Juizados
Das Comarcas com Quatro Varas Auxiliares substituir, por designação do Presidente do
Tribunal, os titulares de varas ou juizados durantes as férias
Art. 94. A competência dos juízes de direito das comarcas
individuais, faltas, licenças, impedimentos e suspeições, no
com 4 (quatro) varas será exercida com observância das
âmbito da respectiva Zona, bem como atuar em razão de
seguintes privatividades:
vacância do juízo ou ainda nas comarcas vinculadas.
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
§ 1º Quando do interesse da justiça, poderão os Juízes de
a) os processos de competência do Tribunal do Júri; Direito dos Juizados Auxiliares coadjuvar os Juízes Titulares,
b) a execução penal e corregedoria de presídios; na conformidade do que for estabelecido pelo Presidente
do Tribunal de Justiça.
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabem as ações e medidas relativas
aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onde não houver § 2º Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares, quando não
unidade autônoma instalada. estiverem respondendo pela titularidade de qualquer vara
ou juizado, funcionarão nas comarcas vinculadas ou em
III - Ao Juiz da 3ª Vara compete:
unidades que registrem maiores taxas de
a) o processo e medidas relativas à jurisdição da infância e congestionamento, mediante prévia designação.
juventude;
§ 3º Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares, quando em
b) o processo e medidas relativas aos registros públicos. substituição, terão jurisdição plena, respeitadas as normas
IV - Ao Juiz da 4ª Vara compete: processuais em vigor.
a) as causas decorrentes da prática de violência doméstica e § 4º O Juiz de Direito do Juizado Auxiliar tem residência na
familiar contra a mulher, nos termos da Lei nº 11.340, sede da respectiva Zona Judiciária.
de 7 de agosto de 2006; Seção XI
b) os feitos relativos aos conflitos fundiários. Dos Juízes de Direito Substitutos
§ 1º O julgamento e processo dos crimes de competência do Art. 98. O Juiz de Direito Substituto terá as mesmas funções,
juiz singular competirá, por distribuição, às 2ª, 3ª e 4ª Varas. atribuições e competências conferidas aos Juízes de Direito,
§ 2º As privatividades apontadas na alínea “b”, dos incisos III e sua jurisdição corresponderá à unidade territorial da
e IV, deste artigo, serão exercidas pelo Juízo da 2ª Vara, comarca para a qual for nomeado.
onde instalada a Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Seção XII
Criminais.
Das Substituições
§ 3º Compete a todos os juízos, por distribuição, e de
Art. 99. A substituição dos juízes das comarcas do interior
acordo com suas respectivas competências, o cumprimento
nos casos de afastamentos, faltas, férias, licenças,
das cartas precatórias.
impedimentos e suspeições far-se-á do seguinte modo:
Subseção V
I - os juízes de comarcas de vara única serão substituídos
Das Comarcas com Cinco ou mais Varas por Juiz de Direito do Juizado Auxiliar ou por outro Juiz da
Art. 95. Nas comarcas com 5 (cinco) ou mais varas, a Zona respectiva, designado pelo Presidente do Tribunal;
definição de competências observará a especialização, de II - nas comarcas com 2 (duas)varas, compete,
acordo com as matérias previstas no art. 82 a 88 desta Lei, e reciprocamente, a substituição de um titular pelo outro,
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independentemente de designação, salvo nos casos de escolha ser referendada pelo Órgão Especial do Tribunal de
afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, quando o Justiça, admitida a recondução para um período
substituto será designado pelo Presidente do Tribunal; imediatamente subsequente.
III - nas comarcas com 3 (três) ou mais varas, a substituição § 1º A Vice-Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza
dar-se-á, de modo sucessivo e independentemente de será exercida por 1 (um) Juiz de Direito com exercício na
designação, da seguinte forma: o Juiz da 1ª Vara será Comarca, indicado pela Presidência do Tribunal de Justiça,
substituído pelo Juiz da 2ª Vara; o da 2ª, pelo da 3ª, sendo devendo a escolha ser referendada pelo Órgão Especial,
que o Juiz da última Vara será substituído pelo da 1ª, salvo com competência para substituir o Diretor nas ausências,
nos casos de afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, impedimentos, licenças e férias, bem como outras que lhe
quando o substituto será designado pelo Presidente do venham a ser atribuídas em ato normativo próprio.
Tribunal; § 2º As designações do Juiz Diretor e do Vice-Diretor da
IV - para efeito de substituição, os Juizados Especiais Cíveis e Comarca da Capital devem coincidir com o período do
Criminais são considerados como as últimas unidades entre mandato do Presidente que os indicou, sendo permitida a
as existentes na comarca; recondução para um único biênio consecutivo.
§ 1o Por motivo de relevante interesse da administração da Art. 102. Compete ao Juiz Diretor do Foro da Capital:
justiça, o Presidente do Tribunal de Justiça poderá dispor de I - superintender a administração e polícia das instalações
forma diferente da prevista nos incisos II e III, deste artigo, físicas do Fórum e das demais unidades do Poder Judiciário
designando outros magistrados em exercício na mesma na jurisdição da Comarca de Fortaleza, à exceção do Fórum
jurisdição, ou na mesma Zona Judiciária, conforme o caso, das Turmas Recursais, que contará com direção própria,
para fins de respondência, recaindo as indicações, ressalvada a atribuição dos Juízes de Direito quanto à polícia
preferencialmente, sobre os Juízes dos Juizados Auxiliares. das audiências e sessões do Tribunal do Júri;
§ 2º Nos afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, será II - presidir, diariamente, a distribuição dos feitos na
designado para responder, preferencialmente, Juiz de Comarca de Fortaleza, para o que se valerá do auxílio do
Direito do Juizado Auxiliar. magistrado que vier a indicar para o desempenho de tal
§ 3º Nas comarcas de Caucaia, Juazeiro do Norte, atribuição;
Maracanaú, Sobral e Crato, que contam com unidades III - conceder férias e licenças aos magistrados e servidores
especializadas por competências, a substituição automática lotados no Fórum da Capital;
será regulada por ato do Tribunal de Justiça, observando-se,
IV - abrir, rubricar e encerrar livros dos titulares dos ofícios
tanto quanto possível, a preferência de que magistrados
extrajudiciais da Comarca de Fortaleza;
sejam substituídos por outros da mesma especialidade.
V - elaborar, durante a primeira quinzena do mês de
§ 4º Nos casos de faltas ou ausências ocasionais do juiz
novembro de cada ano, a escala de férias dos magistrados e
originalmente competente, a atuação do magistrado em
encaminhá-la à Presidência do Tribunal de Justiça;
regime de substituição automática deve velar
pela ininterruptibilidade da jurisdição, notadamente diante VI - elaborar a escala de plantões judiciários e promover a
de casos urgentes, nos quais se apresente risco de sua divulgação;
perecimento do direito, e, será precedida de certidão VII - requisitar da autoridade competente a força policial
exarada pelo Supervisor da Unidade Judiciária respectiva, a necessária aos serviços de segurança do prédio do Fórum;
ser acostada aos autos antes da prática de ato pelo
VIII - designar magistrado em substituição ao titular, nos
substituto, da qual se aviará cópia à Corregedoria-Geral da
casos de férias, licenças, afastamentos, impedimentos e
Justiça.
suspeições, observado o disposto no art. 80, desta Lei;
CAPÍTULO VI
IX -proceder à lotação de servidores nas unidades sob sua
DA DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL E DOS FOROS DAS competência, bem assim modificá-la, de acordo com a
COMARCAS DO INTERIOR necessidade do serviço;
Art. 100. Em cada comarca haverá uma Diretoria do Foro. X - aplicar, quando cabíveis, sanções disciplinares a
Art. 101. A Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza será servidores de Justiça, notários, registradores e a juízes de
exercida por 1 (um) Juiz de Direito em efetivo exercício na paz;
Capital, indicado pela Presidência do Tribunal, devendo a
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XI - remeter mensalmente ao setor competente do Tribunal período superior a 5 (cinco) dias, responderá interinamente
de Justiça a frequência dos servidores; pelas funções, independentemente de designação, o outro
XII - movimentar os servidores nos diversos serviços da magistrado em exercício na mesma jurisdição, ou, quando
Diretoria do Fórum; não houver, o que for designado para responder pelo juízo
do qual o Diretor é titular.
XIII - desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente
do Tribunal de Justiça; § 2º Nas comarcas com mais de 2 (duas) varas, em casos de
afastamentos do Diretor do Fórum, a qualquer título, por
XIV - apresentar, até 15 (quinze) dias antes da abertura dos
período superior a 5 (cinco) dias, responderá interinamente
trabalhos judiciários, circunstanciado relatório à Presidência
pelas funções, independentemente de designação, o
do Tribunal de Justiça, a respeito das atividades judiciárias
magistrado investido há mais tempo na titularidade de
do ano, das medidas adotadas, dos serviços realizados e do
unidade judiciária na respectiva circunscrição, seguindo-se a
grau de eficiência revelado por juízes e servidores.
ordem de acordo com tal critério de modo a assegurar o
Parágrafo único. O Diretor do Fórum será auxiliado por 10 desempenho ininterrupto da Direção.
(dez) Juízes de Direito em exercício na Comarca de
Art. 105. Quando no exercício da função de Diretor do Foro,
Fortaleza, por ele indicados, com a aprovação do Órgão
nas comarcas de vara única ou de mais de uma vara,
Especial, para desempenhar as seguintes funções:
compete ao Juiz de Direito ou Juiz de Direito Substituto:
I - Coordenadores de Áreas, que representarão os seguintes
I - superintender o serviço judiciário da comarca;
grupos de varas:
II - ministrar instruções ou ordens aos servidores e auxiliares
a) Fazenda Pública, Recuperação de Empresas e Falências,
da justiça, sem prejuízo das atribuições, se houver, dos
Execução Fiscal e Crimes contra a Ordem Tributária, e
demais juízes da comarca;
Registros Públicos;
III - comunicar-se diretamente com quaisquer outras
b) Cíveis;
autoridades públicas federais, estaduais ou municipais,
c) Família e Sucessões; quando tiver de tratar de assuntos relacionados com
d) Infância e Juventude; matéria administrativa do interesse do Foro da comarca;
e) Criminais, de Delitos de Tráfico de Drogas, de Execuções IV - tomar conhecimento das indicações de substitutos de
Penais e Corregedoria dos Presídios, Juízo Militar, Penas notários e oficiais de registro para os casos de faltas e
Alternativas e Júri; impedimentos, observado o disposto no art. 119 desta Lei,
garantindo a publicidade devida;
f) Juizados Especiais Cíveis; Criminais; da Fazenda Pública e
Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; V- proceder à lotação de servidores nas unidades sob sua
competência, bem assim modificá-la, de acordo com a
II - unidades administrativas:
necessidade do serviço;
a) Supervisor da Central de Cumprimento de Mandados
VI - decidir reclamações e aplicar, quando cabíveis, sanções
Judiciais;
disciplinares por atos praticados por servidores de Justiça,
b) Supervisor da Distribuição; notários, oficiais de registro e juízes de paz;
c) Ouvidor-Geral; VII - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros utilizados
d) Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos na secretaria administrativa do Foro;
e Cidadania. VIII - tomar providências de ordem administrativa que
Art. 103. Incumbe ao Juiz de Direito investido em juízo de digam respeito à fiscalização, disciplina e regularidade dos
vara única, como titular ou interino, o desempenho das serviços forenses;
atribuições de Diretor do Fórum. IX - presidir a distribuição dos feitos;
Art. 104. Nas jurisdições com mais de uma unidade X - requisitar ao Tribunal de Justiça o fornecimento de
judiciária, será observado rodízio anual entre os material de expediente, móveis e utensílios necessários ao
magistrados titulares em exercício, mediante prévia serviço judiciário.
designação da Presidência do Tribunal de Justiça, a ocorrer
CAPÍTULO VII
até o último dia útil do mês de fevereiro.
DOS JUÍZES DE PAZ
§ 1º Nas comarcas com 2 (duas) varas, em casos de Art. 106. A Justiça de Paz, de caráter temporário, composta
afastamentos do Diretor do Fórum, a qualquer título, por de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto,
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com mandato de 4 (quatro) anos, remunerados pelos cofres que houverem de servir, mediante prévia indicação das
públicos, tem competência para verificar, de ofício ou em autoridades judiciárias locais.
face de impugnação apresentada, o processo de habilitação LIVRO II
de casamento, celebrar casamentos civis e exercer
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional.
CAPÍTULO I
§ 1º São requisitos para o exercício do cargo:
DISPOSIÇÕES GERAIS
a) nacionalidade brasileira;
Art. 107. Os serviços auxiliares da justiça são constituídos
b) pleno exercício dos direitos políticos;
pelos órgãos que integram os foros judicial e extrajudicial.
c) idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
Art. 108. Os serviços do foro judicial compreendem as
d) escolaridade equivalente ao ensino médio completo; secretarias do Tribunal de Justiça, as Diretorias dos Foros e
e) aptidão física e mental; suas respectivas unidades, assim como as secretarias de
f) idoneidade moral; unidades judiciárias e juizados.
g) certificado de participação e aproveitamento em curso Art. 109. Os serviços extrajudiciais, nos quais são lavradas as
específico ministrado pela Escola Superior da Magistratura declarações de vontade das partes e executados os atos
do Estado do Ceará; decorrentes de legislação sobre notas e registros públicos,
compreendem os tabelionatos de notas, os ofícios de
h) residência na sede do distrito para o qual concorrer.
registro de distribuição, os ofícios de registro de imóveis, os
§ 2º Cada Juiz de Paz será eleito com 1 (um) suplente, que o ofícios de registro civil das pessoas naturais, os ofícios de
sucederá ou substituirá, nas hipóteses de vacância ou de registro de títulos e documentos e civis das pessoas
impedimento. jurídicas, os ofícios de protestos de títulos e os ofícios de
§ 3º As eleições serão efetivadas até 6 (seis) meses depois contratos marítimos.
da realização das eleições estaduais, sendo vedada a eleição CAPÍTULO II
simultânea com pleito para mandatos eletivos.
DOS SERVIÇOS DO FORO JUDICIAL
§ 4º Caberá ao Tribunal de Justiça regulamentar as eleições
Seção I
para Juiz de Paz até 4 (quatro) meses antes de sua
realização. Das Secretarias do Tribunal e Das Diretorias dos Foros
§ 5º Verificando irregularidade ou nulidade de casamento, Art. 110. As Secretarias do Tribunal e as Diretorias dos Foros
de ofício ou em caso de impugnação, o Juiz de Paz terão sua composição e atribuições definidas em lei
submeterá o processo ao Juiz de Direito competente. específica que trate da estrutura administrativa do Poder
Judiciário, e suas normas operacionais serão estabelecidas
§ 6º Os autos de habilitação de casamento tramitarão no
através de atos de competência do Presidente do Tribunal
Cartório do Registro Civil do Distrito.
de Justiça e dos Diretores dos Foros, respectivamente.
§ 7º Em nenhuma hipótese, o Juiz de Paz terá competência
Seção II
criminal.
Do Regime Jurídico dos Servidores da Justiça
§ 8º É vedada a cobrança ou percepção de custas,
emolumentos ou taxa de qualquer natureza nos Juizados de Art. 111. Os servidores do Poder Judiciário, salvo nos casos
Paz. em que haja disposição especial, serão regidos pelas
normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
§ 9° Os Juízes de Paz tomarão posse perante o Juiz Diretor
Estado do Ceará e legislação complementar, inclusive
do Foro.
quanto aos direitos, deveres, garantias e regime disciplinar.
§ 10. É vedado ao Juiz de Paz exercer atividade político-
Seção III
partidária.
Das Secretarias de Unidades Judiciárias
§ 11. A remuneração dos Juízes de Paz será estabelecida em
lei de iniciativa do Tribunal de Justiça. Art. 112. Todas as Unidades Judiciárias do Estado do Ceará,
efetivamente instaladas e em funcionamento, contarão com
§ 12. Enquanto não instalada a Justiça de Paz, a Presidência
um Supervisor e um Assistente, nomeados em comissão
do Tribunal de Justiça designará, por meio de provimento,
pela Presidência do Tribunal de Justiça após livre indicação
cidadãos com a atribuição específica de celebrar
do respectivo Juiz Titular ou, no caso de vacância, pelo Juiz
casamentos, domiciliados nas respectivas circunscrições em
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em respondência, observadas as condições e atribuições ato normativo, determinará a anexação provisória das
fixadas em legislação específica. atribuições ao serviço da mesma natureza mais próximo ou
Parágrafo único. Na Comarca da Capital, funcionarão àquele localizado na sede do respectivo município ou de
Secretarias Judiciárias de 1º Grau, na forma e com a município contíguo.
estrutura previstas na Lei nº 16.208, de 3 de abril de 2017. Art. 118. O Tribunal de Justiça fará aprovar regulamento,
Art. 113. Além do Supervisor e do Assistente, cada Unidade disciplinando as condições para realização do concurso para
Judiciária contará com servidores ocupantes de cargos de provimento dos cargos de notários e registradores, a que se
provimento efetivo, integrantes das carreiras do Poder refere o artigo anterior.
Judiciário, de que trata a Lei nº 14.786, de 13 de agosto de Art. 119. A substituição dos notários e registradores e a
2010, em número compatível com a lotação paradigma do contratação de prepostos dar-se-ão na forma da legislação
juízo, a ser calculada de acordo com as normas específicas específica.
editadas pelo Conselho Nacional de Justiça, ressalvando-se, § 1º Os titulares dos ofícios de notas e de registros poderão
quanto aos Oficiais de Justiça, a possibilidade de que admitir tantos empregados quantos forem necessários aos
estejam lotados nas respectivas Centrais de Cumprimentos serviços do seu ofício, subordinando-se as relações
de Mandados. empregatícias à legislação trabalhista.
Art. 114. O Tribunal de Justiça disciplinará a forma de § 2º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos
substituição dos ocupantes de cargos de provimento em substitutos, escreventes e auxiliares quantos forem
comissão. necessários, a critério de cada notário ou oficial de registro.
CAPÍTULO III § 3º Os notários e os oficiais de registro encaminharão os
DOS SERVIÇOS DO FORO EXTRAJUDICIAL nomes dos substitutos por eles escolhidos ao Juiz Diretor do
Art. 115. Os serviços do foro extrajudicial compreendem Fórum, que os fará publicar no Diário da Justiça.
serventias extrajudiciais notariais e de registro, e são § 4º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o
exercidos em caráter privado, por delegação do Poder notário ou o oficial de registro autorizar.
Público, na forma da legislação pertinente. § 5º Os substitutos poderão, simultaneamente com o
Art. 116. Os direitos, deveres, atribuições, competências e notário ou o oficial de registro, praticar todos os atos que
regime disciplinar dos notários e registradores, bem como lhe sejam próprios.
os requisitos para o ingresso na atividade notarial e de § 6º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo
registro, são os especificados na Lei Federal nº 8.935, de 18 notário ou oficial de registro para responder pelo respectivo
de novembro de 1994. serviço nas ausências e nos impedimentos do titular.
Parágrafo único. A responsabilidade disciplinar de notários Art. 120. É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer
e registradores será apurada em procedimento que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos
administrativo definido no regimento interno e provimento bens objeto do ato ou negócio.
aplicável à espécie por parte da Corregedoria-Geral da
Parágrafo único. O tabelião de notas não poderá praticar
Justiça.
atos de seu ofício fora da comarca para a qual recebeu
Art. 117. Extinta a delegação a notário ou a oficial de delegação, cabendo ao Diretor do Foro e ao Corregedor-
registro, em razão de quaisquer das hipóteses previstas no Geral da Justiça, de ofício ou mediante comunicação ou
art. 39, da Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de reclamação, providenciarem a apuração da
1994, o Juiz Diretor do Fórum designará interino para responsabilidade disciplinar.
responder pelo expediente, recaindo a indicação,
Art. 121. Cada serviço notarial ou de registro funcionará em
preferencialmente, sobre o substituto mais antigo da
um só local, vedada a instalação de sucursal, observando-se
serventia, dando ciência ao Presidente do Tribunal de
o disposto no artigo anterior.
Justiça para que seja realizado o concurso público, na forma
prevista no art. 236, § 3º, da Constituição Federal. Art. 122. O gerenciamento administrativo e financeiro dos
serviços notariais e de registro é da responsabilidade
Parágrafo único. Verificada a absoluta impossibilidade de
exclusiva do respectivo titular, inclusive no que diz respeito
nomeação de um substituto para responder pelo
às despesas de custeio, investimento e pessoal, cabendo-lhe
expediente da serventia vaga, o Juiz Diretor do Fórum
estabelecer normas, condições e obrigações relativas à
comunicará o fato ao Corregedor-Geral da Justiça que, por
atribuição de funções e de remuneração de seus prepostos
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de modo a obter a melhor qualidade na prestação dos b) Segunda Zona: tem início na Avenida Desembargador
serviços. Moreira, no seu começo, lado nascente, seguindo por esta
Seção I Rua até encontrar a Avenida Pontes Vieira, lado sul, por
onde prossegue, alcançando a Avenida 13 de Maio, na qual
Dos Serviços do Foro Extrajudicial da Capital
continua até encontrar a Rua Senador Pompeu; parte desse
Art. 123. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 1 (um) Ofício de ponto, na direção sul, pela Avenida dos Expedicionários,
Registro de Distribuição de Protestos. lado nascente, até atingir os limites do sudoeste dos
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a vacância Distritos de Parangaba e Messejana; daí, ao atingir a estrada
de 2 (dois) dos Ofícios de Distribuição de Protestos da que liga a Capital ao Distrito de Messejana, retorna pelo
Comarca de Fortaleza, criados pela Lei Estadual nº 12.673, lado poente 55 até atingir a estrada de ferro que
de 31 de dezembro de 1996 e extintos pela Lei Estadual nº liga Parangaba a Mucuripe, prosseguindo por esta via férrea
14.706, de 14 de maio de 2010, os mesmos permanecerão pelos lados norte e poente até à orla marítima;
com as suas competências plenas. c) Terceira Zona: inicia-se na Rua Senador Pompeu, na orla
Art. 124. Ao Ofício de Registro de Distribuição de Protestos marítima, lado poente, até chegar à Rua Meton de Alencar,
da Comarca de Fortaleza compete privativamente: por onde prossegue, na sua parte norte, até chegar à
Avenida Bezerra de Menezes, pela qual continua até
I - quando previamente exigida, proceder à distribuição
encontrar o limite noroeste do Distrito de Antônio Bezerra;
equitativa pelos serviços da mesma natureza, registrando os
atos praticados; em caso contrário, registrar as d) Quarta Zona: começa na confluência da Rua Senador
comunicações recebidas dos órgãos e serviços competentes; Pompeu com a Rua Meton de Alencar, seguindo por esta até
encontrar a Avenida dos Expedicionários, no rumo do sul;
II - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua
prosseguindo por esta avenida, lado poente, até encontrar
competência;
os limites do Distrito de Parangaba;
III - expedir certidões de atos e documentos que constem de
e) Quinta Zona: tem início na orla marítima, seguindo pela
seus registros e papéis.
estrada de ferro que liga Parangaba ao Mucuripe, lado
Art. 125. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 10 nascente e sul, até encontrar a estrada que liga a Capital ao
(dez) notariados com as denominações de primeiro, Distrito de Messejana; por esta estrada, lado nascente,
segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, prossegue até alcançar os limites do sudoeste do Distrito
nono e décimo, competindo privativamente aos 1º, 2º, 5º, de Messejana.
7º e 8º, a lavratura e o protesto de títulos; aos 3º, 4º e 6º, as
§ 2° Para a execução dos mencionados serviços serão, ainda,
funções privativas do registro de títulos e documentos e do
observadas as seguintes normas:
registro civil das pessoas jurídicas; e aos 9º e 10º, as
atribuições concernentes ao ofício de notas. a) são da competência do Primeiro Ofício os serviços de
registro civil especificados nos arts. 89, 92 e 94 da Lei n°
Art. 126. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 5 (cinco) ofícios
6.015, de 31 de dezembro de 1973;
do registro civil das pessoas naturais, servindo cada um
deles nos limites de suas zonas, com as denominações de b) são da competência do Segundo Ofício os serviços de
primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto. registro civil especificados nos arts. 84 e 88 e seu parágrafo
único, da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
§ 1° Para os serviços de registro civil das pessoas naturais, a
cidade de Fortaleza se divide em 5 (cinco) zonas, c) são da competência do Terceiro Ofício os serviços de
observando-se os limites abaixo descritos, respeitada a registro civil especificados nos arts. 66, 85 e 87 da Lei n°
circunscrição territorial dos Distritos de Antônio 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
Bezerra, Messejana, Mondubim, Parangaba e Mucuripe: d) são da competência do Quarto Ofício os serviços de
a) Primeira Zona: começa na orla marítima, na Avenida registro civil especificados nos arts. 51, 62 e 65 da Lei n°
Desembargador Moreira, lado poente, e por ela segue até 6.015, de 31 de dezembro de 1973.
encontrar a Avenida Pontes Vieira, lado norte, na qual § 3° Os oficiais de registro civil da sede e dos distritos da
prossegue até chegar à Avenida 13 de Maio, pela qual Comarca da Capital, bem como os das sedes das comarcas
continua até atingir a Rua Senador Pompeu; daí segue por da Região Metropolitana de Fortaleza poderão também
esta rua, no rumo do norte, lado do nascente, até chegar, lavrar procurações, reconhecer firmas, e autenticar
novamente, à orla marítima; documentos.
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Art. 127. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 6 (seis) ofícios encontrar a Avenida José Bastos (Avenida Augusto dos
de registro de imóveis, com as denominações de Primeiro, Anjos) lado leste, por onde segue até encontrar o limite sul
Segundo, Terceiro, Quarto, Quinto e Sexto Ofícios. da cidade.
Parágrafo único. Os oficiais de registro de imóveis exercerão Seção II
suas funções dentro dos limites de suas respectivas zonas, Dos Serviços do Foro Extrajudicial nas Comarcas Sedes e
as quais possuem as seguintes delimitações: Vinculadas do Interior
a) Primeira Zona: constitui parte do Leste da cidade de Art. 128. Haverá, na sede de cada comarca do interior do
Fortaleza, iniciando na foz do Rio Cocó, seguindo por esse Estado, pelo menos, 1 (um) ofício de registro civil e 1 (um)
rio, lados nascente e sul, até encontrar a BR 116; prossegue ofício de registro de imóveis, cabendo a ambos,
por essa BR na direção Sul até alcançar o limite de Fortaleza, cumulativamente, os serviços de tabelionato de notas,
seguindo por essa linha divisória até a barra do Rio Pacoti; ofício de registro de títulos e documentos e civis das
b) Segunda Zona: tem início no Norte da cidade a partir da pessoas jurídicas e ofício de protesto de títulos.
orla marítima, seguindo pela Avenida Barão de Studart, lado § 1° Nas comarcas do interior do Estado, o primeiro escrivão
poente, até encontrar a Rua Coronel Alves Teixeira; segue e tabelião exercerá as funções de oficial de registro civil e o
por essa rua, no sentido oeste até a Avenida Visconde do segundo escrivão e tabelião as funções de oficial do registro
Rio Branco, e por essa avenida, lado poente prossegue até de imóveis.
alcançar a BR 116, dobrando à direita no trevo que dá
§ 2° Nas comarcas do interior do Estado em que não exista
acesso à Avenida Paulino Rocha; segue pelas Avenidas
Ofício de Registro de Distribuição ou nas quais ainda não
Paulino Rocha, Dedé Brasil e Rua Carlos Amora, dobrando à
esteja implantado um serviço na forma da Lei Federal nº
direita na Rua 7 de Setembro seguindo pelas Avenidas João
9.492, de 10 de setembro de 1997 (art. 7º, parágrafo único),
Pessoa, Universidade e Rua General Sampaio, lado leste, até
as funções de distribuição extrajudicial serão exercidas pelo
encontrar a orla marítima;
titular do Primeiro Ofício.
c) Terceira Zona: constitui parte do poente da cidade de
§ 3º Todos os oficiais de registro civil das pessoas naturais
Fortaleza, começando na orla marítima seguindo pela Rua
das comarcas sedes ou vinculadas do interior, bem como os
General Sampaio, Avenida da Universidade, Avenida João
dos respectivos distritos judiciários, poderão também lavrar
Pessoa e Rua 7 de Setembro, lado oeste até a Rua Gomes
procurações, reconhecer firmas e autenticar documentos.
Brasil, dobrando nesta rua, no sentido oeste, até encontrar
a Av. José Bastos (Av. Augusto dos Anjos), por onde segue § 4º Nas comarcas onde exista instalado, na sede, mais de
numa reta até encontrar o limite sul da cidade; um ofício de registro civil e/ou mais de um ofício de registro
de imóveis, o Tribunal de Justiça, por ato normativo, definirá
d) Quarta Zona: inicia na orla marítima, seguindo pela Av.
as zonas nas quais cada serventia exercerá suas atribuições.
Barão de Studart, lado nascente, até encontrar a Rua
Coronel Alves Teixeira; segue por esta rua na direção oeste Seção III
até a Avenida Visconde do Rio Branco e por essa Avenida Dos Serviços do Foro Extrajudicial nos Distritos Judiciários
lado do nascente até encontrar a estrada de ferro que
Art. 129. Na forma definida no art. 16 desta Lei, os distritos
liga Parangaba ao Porto do Mucuripe, seguindo por essa via
judiciários que, a critério do Tribunal de Justiça, atendam a
férrea, lados norte e oeste até a orla marítima;
adequados requisitos populacionais e socioeconômicos,
e) Quinta Zona: tem início na foz do Rio Cocó, seguindo dito contarão com um ofício de registro civil de pessoas naturais,
rio lados oeste e norte, até encontrar a BR 116; daí pela BR a ser criado por lei, com as atribuições definidas no art. 29,
116 na direção norte, seguindo pela Avenida Visconde do da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de
Rio Branco, lado leste, até encontrar a estrada de ferro que Registros Públicos).
liga Parangaba ao Porto do Mucuripe, seguindo por essa via
Art. 129-A. As certidões imobiliárias solicitadas pelo IDACE
férrea lados sul e leste até a orla marítima;
junto aos cartórios de registro de imóveis, para fins de
f) Sexta Zona: inicia no limite sul de Fortaleza, seguindo pela regularização fundiária, deverão ser fornecidas no prazo de
BR 116, lado oeste, até o trevo que dá acesso à Avenida até 30 (trinta) dias, sob pena de punição de suspensão do
Paulino Rocha; segue por esta Avenida e pela Avenida Dr. cartório ou multa de R$ 5.000 (cinco mil) UFIRCEs.
Silas Munguba e Rua Carlos Amora, lado sul, até a Rua 7 de
§ 1º O primeiro registro de domínio concedido pelo IDACE
Setembro, dobrando nesta rua na direção sul até a Rua
aos possuidores das glebas tituladas deverá ser realizado
Gomes Brasil, por onde segue dobrando nessa rua até
independentemente do recolhimento de custas e
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emolumentos, na forma do art. 290-A, da Lei nº 6.015/73, comarcas vinculadas e passam a integrar as jurisdições das
ficando autorizada a cobrança dos emolumentos previstos seguintes destinatárias:
na Tabela de Emolumentos VII, Dos Atos e Valores dos I - Antonina do Norte, que passa a integrar a jurisdição da
Serviços do Registro de Imóveis, regulada pela Lei Estadual Comarca de Assaré;
nº 14.283, de 28 de dezembro de 2008, alterada pela Lei nº
II – Poranga e Ipaporanga, que passam a integrar a
14.826, de 28 de dezembro de 2010, devidamente
jurisdição da Comarca de Ararendá;
atualizada, pela prática dos seguintes atos:
III – Aratuba, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
a) Certidão (Código 7020);
de Mulungu;
b) Abertura de Matrícula (Código 7024);
IV - Baixio, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
c) Taxa Adicional a Menor (Código 7010); de Ipaumirim;
d) Prenotação (Código 7025). V - Barroquinha, que passa a integrar a jurisdição da
§ 2º Os valores correspondentes aos emolumentos referidos Comarca de Chaval;
nas alíneas “a” e “d” deste artigo serão pagos pelo titulado VI - Cariús, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de
por ocasião da apresentação dos Títulos de Domínio à Jucás;
Serventia para registro, cujo valor será de
VII - Groaíras, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
R$ 76,060 UFIRCEs.
de Cariré;
Seção IV
VIII - Jati, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de
Das Remoções e Permutas Porteiras;
Art. 130. Os titulares de ofício de notas e de registros IX - Palmácia, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
poderão ser removidos para ofícios de igual natureza, da de Maranguape; e
mesma ou de outra comarca, mediante concurso.
X - São Luís do Curu, que passa a integrar a jurisdição da
Art. 131. O concurso de remoção consistirá de prova de Comarca de Umirim.
títulos, a que se poderão habilitar todos os investidos na
Seção II
delegação há mais de 2 (dois), contados entre a data do
efetivo exercício na atividade e a da publicação do edital. Da Transformação de Unidade Judiciária
Parágrafo único. No ato de inscrição, e antes da delegação, Art. 135. Fica transformada, na entrância intermediária, a 1ª
o candidato deverá comprovar a regularidade de sua Vara da Comarca de Várzea Alegre em Vara Única da
situação em relação às obrigações trabalhistas, fiscais e Comarca de Várzea Alegre.
previdenciárias, apresentando as correspondentes certidões Parágrafo único. A estrutura funcional da 2ª Vara da
negativas. Comarca de Várzea Alegre, criada pela Lei Estadual nº
Art. 132. No edital do concurso, serão indicados os ofícios 14.407, de 15 de julho de 2009, todavia não instalada, será
vagos e demais informações de acordo com a presente Lei e aproveitada para a criação de novas unidades judiciárias, na
com o regulamento aprovado pelo Tribunal Pleno. forma do disposto na seção seguinte.
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Art. 144. Ficam transformadas 24 (vinte e quatro) Unidades Auxiliares da 5ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Maracanaú;
Fortaleza em: VI - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 6ª Zona Judiciária
I - 20 (vinte) Unidades dos Juizados Especiais Cíveis; em Juízes de Direito dos 5º, 6º e7º Juizados Auxiliares da 5ª
II - 4 (quatro) Unidades dos Juizados Especiais Criminais, Zona Judiciária, com sede na Comarca de Caucaia;
com jurisdição em todo o território da Comarca de VII - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 7ª Zona
Fortaleza, servindo por distribuição. Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º e 3º Juizados
Parágrafo único. A transformação das unidades de que trata Auxiliares da 7ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de
o caput e dos respectivos cargos de Juiz de Direito; as Sobral, e em Juiz de Direito do Juizado Auxiliar da 6ª Zona
competências; as jurisdições dos Juizados Especiais Cíveis; Judiciária, com sede na Comarca de Itapipoca;
bem como a redistribuição de processos, serão disciplinadas VIII - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 8ª Zona
pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados
até a data da entrada em vigor desta Lei. Auxiliares da 8ª Zona Judiciária, com sede na Comarca
Art. 145. Fica transformada a Vara Única de Trânsito da de Tianguá, e em Juiz de Direito do Juizado Auxiliar da 11ª
Comarca de Fortaleza em 4ª Vara de Tráfico de Drogas. Zona Judiciária, com sede na Comarca de Camocim;
Parágrafo único. A redistribuição de processos das varas em IX - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 9ª Zona Judiciária
funcionamento da mesma especialidade será disciplinada em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 9ª
pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada Zona Judiciária, com sede na Comarca de Crateús, e em Juiz
até a data da entrada em vigor desta Lei. de Direito do Juizado Auxiliar da 13ª Zona Judiciária, com
sede na Comarca de Canindé.
Seção VII
§ 1º Para efetivação das alterações de cargos de que trata
Da Transformação dos Cargos de Juiz Auxiliar das Zonas
este artigo, será publicado edital, de competência da
Judiciárias
Presidência do Tribunal de Justiça, com prazo de 10 (dez)
Art. 146. Ficam transformados 30 (trinta) cargos de Juízes dias, contados da data de sua publicação, para manifestação
de Direito Auxiliar, com lotação nas 9 (nove) Zonas de interesse, mediante registro de inscrição no sistema
Judiciárias do Estado do Ceará, na forma seguinte: próprio, de Juízes de Direito Auxiliares da 2ª, 3ª, 4ª, 7ª, 8ª e
I - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 1ª Zona 9ª Zonas Judiciárias, indicando, na oportunidade, o cargo
Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º, 3º e 4º Juizados pretendido.
Auxiliares da 1ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de § 2º As inscrições serão restritas aos magistrados em
Juazeiro do Norte; atuação em cada uma das Zonas referenciadas no parágrafo
II - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 2ª Zona Judiciária anterior, que somente poderão concorrer no âmbito de suas
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 2ª respectivas circunscrições, observados os
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Iguatu, e em Juiz desmembramentos de que trata o caput.
de Direito do Juizado Auxiliar da 14ª Zona Judiciária, com § 3º Na hipótese de inscrição de candidatos em número
sede na Comarca de Tauá; superior às vagas fixadas, será aplicado o critério de
III - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 3ª Zona Judiciária antiguidade na respectiva entrância.
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 3ª § 4º Não havendo manifestação de interesse por parte dos
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Quixadá, e em Juiz magistrados referenciados no § 1º, ou caso o número de
de Direito do Juizado Auxiliar da 10ª Zona Judiciária, com interessados seja inferior ao de vagas, incumbirá à
sede na Comarca de Baturité; Presidência do Tribunal de Justiça expedir ato que indique
IV - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 4ª Zona Judiciária os cargos cuja competência será alterada, observada a
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 4ª ordem inversa de antiguidade, iniciando-se pelo magistrado
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Russas, e em Juiz que conte menos tempo de exercício na respectiva
de Direito do Juizado Auxiliar da 12ª Zona Judiciária, com entrância.
sede na Comarca de Aracati; Seção VIII
V - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 5ª Zona Da Extinção e Criação de Serventias Extrajudiciais
Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º, 3º e 4º Juizados Art. 147. O Tribunal de Justiça não procederá à instalação e
ao provimento de serventias extrajudiciais criadas em
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desacordo com o art. 96, inciso II, alínea "b", da distritos, listadas no anexo IV desta Lei, as quais se acham
Constituição Federal. vagas.
Art. 147-A. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por Art. 150. Fica criado o Ofício de Registro Civil do Distrito de
ato do Presidente, no prazo de 90 (noventa) dias após a Capitão Mor, na Comarca de Pedra Branca.
promulgação desta Lei, promoverá estudo técnico sobre a Art. 151. Fica extinto o 2º Ofício de Notas e Registro de
viabilidade do redimensionamento das serventias Imóveis do Município de Moraújo, sendo suas atribuições
extrajudiciais, com a indicação de fusão, criação e assumidas pelo 1º Ofício de Notas e Registro Civil, ambos
desmembramento dos serviços em todo o Estado. vagos na data da publicação desta Lei.
§ 1º O estudo técnico a que se refere o caput deste artigo CAPÍTULO II
será desenvolvido pela Secretaria de Planejamento e Gestão
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
do Tribunal de Justiça com a colaboração da Corregedoria-
Geral da Justiça. Art. 152. Ficam revogadas as Disposições Preliminares; o
Livro I; os Títulos I, II e V, do Livro II; e o Livro III, da Lei
§ 2º Concluído o estudo técnico, o relatório final será
Estadual nº 12.342, de 28 de julho de 1994, que instituiu o
analisado por uma comissão, composta pelos membros a
Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do
seguir indicados, a qual apresentará sugestões à Presidência
Ceará, à exceção das normas de criação de cargos e
do Tribunal de Justiça, no prazo de 30 (trinta) dias:
de serventias extrajudiciais, no que não for incompatível
a) 1 (um) desembargador, indicado pela Presidência do com o disposto nesta Lei.
Tribunal de Justiça, que presidirá a comissão;
Art. 153. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
b) 1 (um) juiz de direito, indicado pela Presidência do implantará, até 31 de dezembro de 2020, ferramentas
Tribunal de Justiça; computacionais que permitam a tramitação em formato
c) 1 (um) juiz de direito, indicado pela Corregedoria-Geral eletrônico de todos os casos novos de sua competência,
da Justiça; observado o seguinte cronograma:
d) 1 (um) representante da Secretaria de Planejamento e I – 60% (sessenta por cento) dos casos novos até 31 de
Gestão, indicado pelo Presidente do Tribunal de Justiça; dezembro de 2018;
e) 1 (um) representante do Ministério Público, indicado II – 80% (oitenta por cento) dos casos novos até 31 de
pelo Procurador-Geral de Justiça; dezembro de 2019;
f) 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil, III – 100% (cem por cento) dos casos novos até 31 de
secção do Ceará, indicado por seu Presidente; dezembro de 2020.
g) 2 (dois) representantes dos notários e registradores, Parágrafo único. Para assegurar o cumprimento do disposto
indicados pelas respectivas entidades de classe de âmbito no caput deste artigo, o Poder Judiciário do Estado do Ceará
estadual, prevalecendo, no caso de o número de indicações incluirá as previsões das despesas necessárias e suficientes
superar o de vagas, os 2 (dois) mais antigos. em suas respectivas propostas constantes das leis
§ 3º Apresentado o relatório a que se refere o parágrafo orçamentárias anuais dos exercícios de 2018, 2019 e 2020.
anterior, o Presidente do Tribunal de Justiça, no prazo de 45 Art. 154. Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a
(quarenta e cinco) dias, depois de submetê-lo à Consultoria data da sua publicação.
Jurídica da Presidência do Tribunal, encaminhará o projeto Art. 155. Ficam revogadas as disposições em contrário.
de lei ao Pleno do Tribunal de Justiça para deliberação e, em
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO
seguida, à Assembleia Legislativa para apreciação.
CEARÁ, em Fortaleza, 14 de novembro de 2017.
Art. 148. Ficam extintas 119 (cento e dezenove) serventias
extrajudiciais listadas no anexo III desta Lei, criadas por leis
estaduais diversas, todavia nunca instaladas. Camilo Sobreira de Santana
Art. 149. Por não atenderem a adequados requisitos GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
populacionais, socioeconômicos e territoriais, ficam extintas
39 (trinta e nove) serventias extrajudiciais sediadas em
Iniciativa: TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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Acarape - -
Aiuaba - Barra
Potiretama Canindezinho
Santo Antônio
Potengi Barreiros
- Amaro, Aratama
Capistrano - -
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Carnaubal - -
Catarina - -
- Passagem
Chaval Barroquinha Araras, Bitupitá
Cruz Caiçara
Frecheirinha
Graça - Lapa
- Canaúna, Felizardo
Baixio -
Ipaumirim
Umari Pio X
- -
Jaguaretama Jaguaribara Poço Comprido
Jijoca de Jericoacoara - -
Alcântaras Ventura
- Podimirim, Rosário
Milagres Abaiara São José
- -
Mulungu
Aratuba Pai João
- Triunfo
Nova Olinda Altaneira São Romão
Novo Oriente - Emaús, Palestina, Santa Maria, São Raimundo, Três Irmãos
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General Sampaio -
Pereiro - Crioulos
- Simão
Quixelô - Antonico
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Oliveiras, Sucesso
- Campanário, Paracuá
Martinópole -
Uruoca
Varjota - Croata
Eusébio - -
Itaitinga - Gererau
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OS: 0049/4/22-Gil
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37
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0049/4/22-Gil
Antônio
Fortaleza -
Bezerra, Messejana, Mondubim, Parangaba
Maracanaú - Pajuçara
Cargo de
Zona
Sede Juiz Área de Jurisdição
Judiciária
Auxiliar
Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Barbalha, Barro, Brejo Santo,
Juazeiro do Campos Sales,Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Lavras da
1ª 04
Norte Mangabeira, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre,
Santana do Cariri, Tarrafas e Várzea Alegre.
Banabuiú, Choró, Deputado IrapuanPinheiro, Milhã, Mombaça, Pedra Branca, Piquet Carneiro,
3ª Quixadá 2
Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Solonópole.
Caucaia 3 Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú,
5ª Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Palmácia, Paracuru, Paraipaba, Pindoretama, São Gonçalo do
Maracanaú 4 Amarante, e Trairi.
Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba, Itapajé, Itapipoca, Miraíma, Pentecoste, São
6ª Itapipoca 1
Luís do Curu ,Tejuçuoca, Tururu, Umirim e Uruburetama.
Carnaubal, Croatá, Frecheirinha, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu, Pires Ferreira, São
8ª Tianguá 2
Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará.
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Acaraú, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim,Chaval, Cruz, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara,
11ª Camocim 1
Marco, Martinópole, Morrinhos, Senador Sá e Uruoca.
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instalada
Criada pela Lei Estadual 11.927/1963 e não
47 ITAITINGA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GERERAÚ
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.458/1988 e não
48 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE AGUAÍ
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.602/1963 e não
49 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAMARÁ
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.602/1963 e não
50 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SOLEDADE
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.188/64 e não
51 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BELA VISTA
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.102/86 e não
52 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE DESERTO
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.990/63 e não
53 ITAREMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARVOEIRO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.180/64 e não
54 ITATIRA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BANDEIRA
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.405/63 e não
55 JAGUARIBE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE AQUINÓPOLIS
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.876/63 e não
56 JAGUARUANA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO JOSÉ
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.531/63 e não
57 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BAIXIO DA DONANA
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.531/63 e não
58 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE POÇO GRANDE
instalada
Criada pela Lei Estadual 1.153 de 22/11/1951
59 LIMOEIRO DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BIXOPÁ
e não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.802/1963 e não
60 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MUMBABA
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.157/85 e não
61 MAURITI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BURITIZINHO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.161/85 e não
62 MAURITI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO MIGUEL
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.159/64 e não
63 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAMILOS
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.167/64 e não
64 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PALESTINA DO NORTE
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SANTO ANTÔNIO DOS Criada pela Lei Estadual 7.163/64 e não
65 MERUOCA
FERNANDES instalada
Criada pela Lei Estadual 7.158/64 e não
66 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO FRANCISCO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.315/64 e não
67 MILHÃ (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MONTE GRAVE
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.437/88 e não
68 MIRAÍMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BROTAS
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GAMELEIRA DE SÃO Criada pela Lei Estadual 8.339/65 e não
69 MISSÃO VELHA
SEBASTIÃO instalada
Criada pela Lei Estadual 6.933/63 e não
70 MOMBAÇA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CANGATI
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO GONÇALO DO Criada pela Lei Estadual 6.933/63 e não
71 MOMBAÇA
UMARI instalada
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CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0049/4/22-Gil
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.162/64 e não
98 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LISEUX
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.165/64 e não
99 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LOGRADOURO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.020/64 e não
100 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MURIBECA
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.022/64 e não
101 SANTANA DO ACARAÚ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE JOÃO CORDEIRO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.327/87 e não
102 SANTANA DO CARIRI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE DOM LEME
instalada
SÃO JOAO DO Criada pela Lei Estadual 1.153 de 22/11/1951
103 CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BARRA DO FIGUEIREDO
JAGUARIBE (VINCULADA) e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.335/87 e não
104 SENADOR POMPEU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CODIÁ
instalada
Criada pela Lei Estadual 3.762/57 e não
105 SENADOR SÁ (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SERROTE
instalada
Criada pela Lei Estadual 3.762/57 e não
106 SENADOR SÁ (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SALÃO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.150/64 e não
107 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAIOCA
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.754/63 e não
108 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARACARÁ
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.482/63 e não
109 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BONFIM
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.093/64 e não
110 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ASSUNÇÃO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.023/63 e não
111 TABULEIRO DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PEIXE GORDO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.014/63 e não
112 TAMBORIL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARVALHO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.019/63 e não
113 TAMBORIL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BOA ESPERANÇA
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.441/88 e não
114 UMIRIM CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAXITORÉ
instalada
115 URUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAMPANÁRIO Criada pela Lei Estadual 6.751 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 4.439/58 e não
116 BELA CRUZ CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE CAJUEIRINHO
instalada
Criada pela Lei Estadual 3.702/57 e não
117 CARNAUBAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GRAÇA
instalada
Criada pela Lei Estadual 3.702/57 e não
118 CARNAUBAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MONTE CASTELO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.949/92 e não
119 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CAIÇARA
instalada
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