Rac. Lógico 01
Rac. Lógico 01
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Conceito de Proposição;
II. Quantificadores Lógicos;
III. Propriedades das Proposições;
1º Bloco IV. Negação de Proposição e Dupla-Negação;
V. Tipos de Proposição;
VI. Conectivos Lógicos.
I. Equivalência Lógica;
3º Bloco II. Negação das Proposições Compostas.
I. Tautologia;
II. Contradição;
4º Bloco III. Contingência;
IV. Relação Entre Todo, Algum e Nenhum.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. PROPOSIÇÃO
Toda declaração (afirmação ou negação), que pode ser CLASSIFICADA em V (verdadeiro) ou F (falso).
A representação das proposições são letras do alfabeto, maiúsculas ou minúsculas.
Ex:
p: 7 + 2 = 9. (proposição)
b: Teresina é a capital do Maranhão. (proposição)
q: “Lula” foi presidente do Brasil. (proposição)
D: qual o seu nome? (pergunta - não é proposição)
S: que dia lindo! (exclamação - não é proposição)
F: feche a porta. (ordem - não é proposição)
w: x + 3 = 7 (sentença aberta - não é proposição)
Z: y – 4 = 17 (sentença aberta - não é proposição)
Obs. 1: perguntas (sentenças interrogativas), ordens (sentenças imperativas) e exclamações (sentenças
exclamativas) não são proposições.
Obs. 2: as sentenças abertas (com variáveis) também não são proposições, porem elas podem se transformar em
uma proposição, através dos quantificadores lógicos, como veremos adiante.
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IV. NEGAÇÃO (NÃO P = ~P = ¬P)
Serve para alterar o valor lógico das proposições. Logo, transforma uma proposição verdadeira em falsa, ou vice-
versa. Também conhecido como modificador lógico.
Ex:
p: este livro é de matemática
~p: este livro não é de matemática
¬p: não é verdade que esse livro é de matemática
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I. TABELAS VERDADES
Serve para avaliar o valor lógico das proposições compostas.
Obs.: o número de linhas da tabela verdade depende da quantidade de proposições simples que existem na
proposição composta.
n
Nº de linhas da tabela = 2 ; onde n é o número de proposições simples que compõem a proposição composta (o
número de linha esta associado a todas as relações possíveis de V ou F das proposições simples que formam a
proposição composta).
Demonstração:
Observe que temos 3 proposições simples, logo uma tabela com 8 linhas, e que após o preenchimento dessas linhas
com V e F, temos todas as relações possíveis de V e F dessas 3 proposições.
Dica: para uma melhor construção da tabela verdade, comece sempre pelas partes menores, seguindo pelas
partes intermediarias, ate chegar ao todo.
Regras: resolva primeiro o que tiver dentro dos parênteses, colchetes e chaves, respectivamente. Caso não
tenha parênteses, colchetes ou chaves façam primeiro as negações, depois as conjunções e disjunções (na
ordem que aparecer primeiro), depois os condicionais e por ultimo o bi condicional.
Demonstração: a ^ b → ~b v ~a
Obs.: uma proposição composta por conjunção só será verdadeira se todas as proposições simples que a
compõem forem verdadeiras, caso contrario será falsa.
Tabela da disjunção: ou (v)
Obs.: uma proposição composta por disjunção só será falsa se todas as proposições simples que a compõem
forem falsa, caso contrario será verdadeira.
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Tabela da disjunção exclusiva: ou..., ou (v)
Obs.: a proposição composta por disjunção exclusiva sempre será verdadeira quando os valores lógicos das
proposições simples que a compõem forem diferentes, caso contrario será falsa.
Tabela do bi condicional: se, somente se (↔)
Obs.: a proposição composta por bicondicional será verdadeira sempre que as proposições simples que a
compõem tiverem valores lógicos iguais, caso contrario será falsa.
Tabela do condicional: se..., então (→)
Importante: nessa situação do condicional, a primeira proposição (antecedente) é condição suficiente para a
segunda proposição (consequente), e o consequente é condição necessária para o antecedente.
Obs.: a proposição composta por condicional só será falsa se o antecedente (primeira proposição) for verdadeiro e o
consequente (segunda proposição) for falso, caso contrario será verdadeira.
Lembrem disso: p (antecedente) (condição suficiente) → q (consequente) (condição necessária)
Resolvendo a demonstração: a ^ b → ~b v ~a
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I. EQUIVALÊNCIA LÓGICA
Duas proposições compostas são logicamente equivalentes quando são formadas pelas mesmas proposições
simples e o resultado de suas tabelas verdades são idênticos.
Ex:
1. p ^ q = q ^ p
2. p v q = q v p
3. p v q = q v p
4. p↔q = q↔p
5. p→q = ~q→~p
6. p→q = ~p v q
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II. NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
Outras formas de equivalência, porem como negações de proposições.
~ (p ^ q) = ~p v ~q: para negar a conjunção, nega-se as proposições simples e troca-se o conectivo e (^) por ou (v).
~ (p v q) = ~p ^ ~q: para negar a disjunção, nega-se as proposições simples e troca-se o conectivo ou (v) por e (^).
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I. TAUTOLOGIA
É quando em uma tabela verdade o resultado final é sempre verdadeiro, ou seja, quando uma proposição
composta é sempre verdadeira, independente dos valores lógicos das proposições simples que a compõem, ai diz-se
que ocorre uma tautologia.
Ex: a → (a v b).
II. CONTRADIÇÃO
É quando em uma tabela verdade o resultado final é sempre negativo, ou seja, quando uma proposição composta
é sempre falsa, independente dos valores lógicos das proposições simples que a compõem, ai diz-se que ocorre uma
contradição.
Ex: (a ^ b) ^ (~a ^ ~b).
III. CONTINGÊNCIA
É quando em uma tabela verdade não ocorre uma tautologia e nem uma contradição, ou seja, quando a
proposição composta não é tautologia nem contradição, ai diz-se que ocorre então uma contingência.
Ex: p → (p ^ q).
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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Se Elaine não ensaia, Elisa não estuda. Logo:
a) Elaine ensaiar é condição necessária para Elisa não estudar.
b) Elaine ensaiar é condição suficiente para Elisa estudar.
c) Elaine não ensaiar é condição necessária para Elisa não estudar.
d) Elaine não ensaiar é condição suficiente para Elisa estudar.
e) Elaine ensaiar é condição necessária para Elisa estudar.
2. Uma sentença logicamente equivalente a “Se Ana é bela, então Carina é feia” é:
a) Se Ana não é bela, então Carina não é feia.
b) Ana é bela ou Carina não é feia.
c) Se Carina é feia, Ana é bela.
d) Ana é bela ou Carina é feia.
e) Se Carina não é feia, então Ana não é bela.
3. Um renomado economista afirma que “A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do ponto de vista
lógico, a afirmação do renomado economista equivale a dizer que:
a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.
b) se a taxa de juros aumenta então a inflação baixa.
c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
d) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.
4. Assinale a opção verdadeira:
a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9
5. A negação de "Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa" é:
a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.
b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.
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6. Qual das proposições abaixo tem a mesma tabela verdade que a proposição: “Se |a| < 3, então b ≤ 4 ”, onde a e
b são números reais?
a) b ≤ 4 e |a| < 3.
b) b > 4 ou |a| < 3.
c) b > 4 e |a| < 3.
d) b ≤ 4 ou |a| < 3.
e) b ≤ 4 ou |a| ≥ 3.
GABARITO
1-E
2-E
3-D
4-D
5-B
6-E
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