Denosumabe Implantes
Denosumabe Implantes
Denosumabe Implantes
plural
DENOSUMABE E OSTEONECROSE DOS
MAXILARES: O QUE O CIRUGIÃO-DENTISTA
PRECISA SABER?
Denosumab and osteonecrosis of the jaws: what does the dental surgeon
need to know?
Autora correspondente:
Rebeca Carolina Moraes Dantas ● E-mail: [email protected]
Submetido: 31/05/2022
Aprovado: 30/09/2022
ABSTRACT
RESUMEN
Metodologia
Trata-se de um estudo de revisão integrativa elaborado nas seguintes etapas:
inicialmente foi realizada uma busca sistemática de artigos, publicados entre os anos
2010 a 2022, pois o medicamento Denosumabe foi aprovado e registrado pela Agência
europeia de medicamentos (EMA) em 26/05/2010, sob o número
EMEA/H/C/001120. Três bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo, Biblioteca
Virtual de Saúde (BVS) foram utilizadas para pesquisar artigos relevantes ao tema e,
além destas plataformas de pesquisas, foram utilizados informativos sobre o
medicamento elaborados pela agência europeia de medicamentos (EMA). Os
descritores para a busca textual foram os seguintes: Osteonecrose, Denosumabe,
Maxilares, Neoplasias e Osteoporose. Com o objetivo de alcançar maior número de
Resultados
De acordo com a metodologia descrita, a busca inicial resultou em 32 artigos,
sendo que 6 trabalhos foram removidos, pois estavam em duplicata. Após a aplicação
dos critérios de inclusão e exclusão, 3 pesquisas foram eliminadas deste estudo. Em
seguida, foram selecionados 23 artigos para leitura completa e a amostra final desta
revisão foi constituída por 2 artigos, sendo 1 relato de caso e outro um estudo
retrospectivo multicêntrico, cujo objetivo principal foi avaliar as características
Figura 1. Fluxograma das estratégias de busca para elaboração deste estudo. Itabuna-
BA, 2022.
23 Pubmed
1 Scielo
Artigos selecionados
6 BVS
n = 32
2 agência europeia de
medicamentos
Artigos selecionados
Amostra final
para leitura na íntegra
n =2
n = 23
Indicação e Contra-Indicação
Efeitos adversos
Nenhum tratamento
é indicado.
Não apresenta osso necrótico Sem evidências de Entretanto, o
Paciente em aparente e encontra-se alterações radiográficas. paciente deve ser
risco assintomático orientado sobre a
importância da
higiene bucal.
Reabsorção ou perda
Sem evidências de necrose óssea alveolar, mudanças Gerenciamento
óssea, mas apresenta sintomas no padrão trabecular de sistêmico, incluindo
inespecíficos. tecido ósseo denso, o uso de analgésicos
Estágio 0 regiões de osteosclerose, e antibióticos.
espessamento do espaço
do ligamento
periodontal.
Recomendar o uso de
Osso exposto e necrótico, ou enxaguatório bucal
fístula que sonda o osso em Apresentam achados antibacteriano,
pacientes assintomáticos e radiográficos acompanhamento
Estágio 1 sem evidência de infecção. mencionados no estágio 0 clínico trimestral,
localizados na região do orientação de higiene
osso alveolar. oral e nenhum
tratamento cirúrgico
imediato é requerido.
Osso exposto e necrótico, ou Uso de enxaguatório
fístulas que sondam o osso, bucal antibacteriano
com evidência de infecção, Apresentam achados associado com
dor e eritema na região do radiográficos terapia antibiótica,
Estágio 2 osso exposto com ou sem mencionados no estágio 0 controle da dor e
drenagem. localizados na região do desbridamento para
osso alveolar. aliviar a irritação dos
Medidas preventivas
O manejo dos pacientes com osteonecrose deve ser preventivo, sendo ideal
realizar consultas odontológicas com o dentista experiente ou cirurgião
bucomaxilofacial antes de iniciar o tratamento com antirreabsortivo. Durante as
avaliações odontológicas, o profissional deve realizar exame clínico detalhado e
minucioso atentando-se a qualquer alteração na região intra ou extraoral, avaliação de
exames radiográficos, alertar o paciente do risco de desenvolver osteonecrose e dá
importância de manter uma higiene oral adequada14.
Caso o paciente necessite de procedimentos odontológicos invasivos, os riscos
e benefícios devem ser avaliados entre o cirurgião–dentista e o médico assistente. Tais
procedimentos incluem: tratamento de lesões cariosas extensas, extração de restos
radiculares, dente não restauráveis, terceiros molares semi-incluso, impactados
Conclusões
Embora o número de casos de ostenecrose relatados como efeito adverso pelo
uso do Denosumabe sejam considerados pequenos e acumulativos, quando ocorrem
provocam graves distúrbios funcionais, mastigatórios e mudanças significativas na
Referências