Ensaio Acústico Lã de Pet Vs Lã de Vidro
Ensaio Acústico Lã de Pet Vs Lã de Vidro
Ensaio Acústico Lã de Pet Vs Lã de Vidro
COSTACURTA, Victor. ¹
SANT´ANNA, Paola M. M.²
BRESSAN, Rodrigo T. ³
RESUMO
Este artigo apresenta os resultados de um estudo desenvolvido com o objetivo de elucidar o desempenho obtido com a
aplicação de lã de vidro e lã de PET em sistemas construtivos em alvenaria e gesso acartonado, com o intuito de fornecer
um melhor conforto térmico aos usuários de edificações, de uma forma mais econômica e sustentável, reduzindo ou
eliminando a utilização de equipamentos elétricos para climatização de ambientes. Dessa forma, foram executados seis
protótipos, três em alvenaria e três em gesso acartonado, sendo em cada sistema construtivo um protótipo com a aplicação
de lã de vidro, outro com lã de PET e um terceiro sem nenhum isolante, utilizado como referência, onde foram todos
expostos as condições climáticas da cidade de Cascavel, Paraná, tendo temperaturas elevadas e amenas durante as
medições. A leitura de dados foi realizada utilizando um termostato digital, onde executou-se medições durante o período
de dois meses, três dias por semana, a cada dia com leituras sendo feitas pela manhã, tarde e noite. Com os dados obtidos
foram feitas médias de duas em duas semanas e assim, criado tabelas e gráficos analíticos, para que com isto, se obtivesse
uma base de dados relevante para a definição do melhor material para cada sistema construtivo e situação. Neste artigo,
é observado que o isolante térmico lã de PET apresenta maior eficiência em comparação a lã de vidro, tendo menor
variação térmica no ambiente o qual este material é aplicado, isto é notado quando aplicado a alvenaria e ao gesso
acartonado.
PALAVRAS-CHAVE: Isolante térmico, conforto térmico, lã de PET, lã de vidro, gesso acartonado, alvenaria.
1- INTRODUÇÃO
Segundo Frota e Schiffer (2001), a edificação deve fornecer ao usuário conforto térmico,
com o intuito de se obter melhores condições de vida e saúde, permitindo que o organismo do mesmo
funcione sem fadiga ou estresse. O conforto térmico deve ocorrer no interior da edificação,
independente das condições climáticas externas. Com isto, deve-se observar que a intervenção
humana na natureza por meio da urbanização, altera as condições climáticas, criando a necessidade
de uma resposta térmica da edificação.
Ribeiro (2008), aborda que a disponibilização de equipamentos condicionadores térmicos
trouxe aos projetistas a falsa ideia de que a preocupação com o clima não era mais tão relevante,
considerando a existência de equipamentos que poderiam climatizar o ambiente artificialmente para
fornecer ao usuário conforto térmico.
Ministério das Minas e Energia (2015), ressalta que os equipamentos de climatização têm
sua utilização em crescimento relacionado ao aumento de renda da população. Elevando assim, o
consumo de energia nas residências, onde estes equipamentos consomem atualmente 23% da
eletricidade residencial, tendo a perspectiva de crescimento para aproximadamente 35% em 2050.
Para Primo (2008), os edifícios devem ter condições de conforto térmico no em seu interior
que não necessitem gastos excessivos de energia. O isolamento térmico permite o alcançar este
conforto nos edifícios com menor utilização de energia elétrica.
É abordado por Chaiben (2014), que para reduzir as perdas térmicas, que é a transferência
de energia do interior para o exterior do edifício e também os ganhos de calor, o isolamento térmico
se mostra fundamental na constituição da fachada das edificações.
Conforme Mascarô e Mascarô (1992), o isolamento térmico em uma edificação é descrito
pela impedância térmicas que os materiais apresentam em sua composição, ou seja, é a dificuldade
que se aplica a troca de calor entre o ambiente externo e o interno, sendo aplicado tanto para climas
frios quanto a climas quentes.
2.2.1 Lã de vidro
De acordo com Barboza et al. (2016), a lã de PET é fabricada a partir de garrafas plásticas,
sendo feita de 100% poliéster, material reciclado de garrafas PET, com seu desenvolvimento
especialmente para isolamento térmico e acústico em sistemas Drywall, placas de gesso/cimentícia,
Steel Frame e Wood Frame. Sendo um material que não absorve água, umidade e por isto não mofa.
Também é comentado pelos autores que pela tecnologia empregada a este material, as
características originais se mantem por muito tempo, tendo uma vida útil que pode chegar a 100 anos.
Sendo assim é um excelente isolante térmico que estabelece uma barreira para a passagem do calor,
podendo ser utilizado em vários setores da construção civil.
É observado por Dias, Mazzurana e Piovesan (2017), que a condutibilidade térmica da lã de
PET se assemelha a outros sistemas convencionais, sendo uma ótima opção para a substituição da lã
de vidro. É um material reconhecido em normativas nacionais e internacionais, além de receber
premiações voltados a sustentabilidade. Para o autor, a grande vantagem na utilização da lã de PET é
além de retirar garrafas de plástico do meio ambiente, também economiza energia elétrica através do
menor gasto com equipamentos para climatização de ambientes.
2.2.3 Alvenaria
Condeixa (2013), comenta que o sistema de fechamento com placas em gesso acartonado é de
uso exclusivo interno, que compreende estrutura leve de perfis metálicos de aço galvanizado como
montantes e guias, sobre os quais são fixadas as placas de gesso, podendo ser recheadas com isolante
térmico para aumentar a eficiência termo acústica, utilizando massa e fita para vedar juntas das placas.
No Brasil, são fabricados três tipos de painéis de gesso acartonados, o padrão e as chapas
resistentes ao fogo e a umidade. Para projetos específicos em que necessitam de um tratamento
acústico, esse procedimento é feito após o acabamento da montagem das placas (NAKAMURA,
2013).
Segundo Gomes, Puppo e Puppo (1976), o gesso acartonado em placa, tem a condutibilidade
térmica de 0,35 W/m°C, portanto em sistemas com duas placas se obtém a condutibilidade de
0,7W/m°C.
3- METODOLOGIA
As amostras deste estudo foram executadas em uma construtora no centro da cidade de Cascavel
-Paraná, as quais são protótipos em forma de caixas, com 80 centímetros de largura e comprimento,
com altura de 65 centímetros, classificadas conforme Figura 1:
Figura 1: Protótipo em alvenaria.
Os três protótipos em alvenaria com medidas de 80x80x65 centímetros, foram montados sobre
uma calçada existente, sendo executado com blocos cerâmicos com medidas de 9x14x19 centímetros,
assentados com argamassa e com revestimento argamassados na face exterior, o fechamento superior
destas amostras foi com uma laje de concreto armado com espessura de 5 centímetros, sendo feito
um chanfro em argamassa na ligação deste elemento com as paredes em alvenaria, com o intuito de
vedar a troca de ar do ambiente interno com o externo. No revestimento interno foi utilizado isolante
térmico em dois protótipos e sem isolante nenhum no terceiro protótipo, que se empregou como
A lã de PET utilizada foi a manta de poliéster Wall 50mm, da fabricante Ecofiber. Este isolante
é produzido em material totalmente reciclável, sendo autoextinguível, ou seja, não propaga chamas,
é um material leve em comparação a outros isolantes e tem como características técnicas a resistência
térmica de 1,2m² ºC/W e condutividade térmica resultando em 0,0414 W/m ºC.
A aplicação do isolante térmico, tanto lã de vidro, quanto lã de PET, foram aplicadas na face
interior do protótipo, diretamente ao bloco cerâmico, seria o ideal para a aplicação em alvenaria, a
utilização de isolante térmico em placas, porém pela falta no mercado, executou-se com feltro de lã
de pet e lã de vidro, onde ambas têm a mesma condutividade térmica para a placa e para o feltro.
A aplicação é feita por meio de buchas de fixação, tela de fibra de vidro, executado chapisco e
emboço sobre o material isolante, conforme demonstrado na Figura 4.
Figura 4: Aplicação de isolante térmico em alvenaria.
No gesso acartonado instalou-se entre as duas placas do sistema de gesso acartonado, não sendo
fixado por telas ou parafusos, apenas prensados entre as placas de gesso e estruturas em perfis
metálicos. Na Figura 6 representa a forma com que foi feito a aplicação do isolante térmico.
Figura 6: Aplicação de isolante térmico em gesso acartonado.
Neste estudo, os dois tipos de isolantes térmicos foram aplicados de mesma maneira, não sendo
encontradas dificuldades construtivas, conforme Figura 7.
A coleta de dados foi realizada utilizando um termostato digital da marca Diy More, modelo
DM-W3001, conforme Figura 8, este aparelho tem a faixa de medição de -40°C ~ 110°C e precisão
na medição de 0,1°C, segundo o manual do aparelho, o tempo para a estabilização da temperatura
quando trocado de ambiente é de 5 minutos.
Figura 8: Termostato utilizado nas medições.
Para a realização da referida coleta, foi utilizado o modelo do Quadro 1, em cada dia de leitura,
foi marcado a semana de referência, data, temperaturas externas e internas de cada protótipo, durante
os períodos da manhã, tarde e noite, para que juntando três medições se fizesse uma média semanal.
Quadro 1: Levantamento de dados.
Após realizadas 72 (setenta e duas) medições em cada um dos protótipos, por fim realizou-
se a média semanal em cada exemplar e por período do dia, totalizando ao final 24 (vinte e quatro)
médias de cada protótipo para serem analisados.
4- ANÁLISES E DISCUSSÕES
Com as leituras executadas durante as semanas 1 e 2, foi formatado o Quadro 2 com valores
médios de todas as leituras realizadas por protótipo, considerando 6 dias (duas semanas), em períodos
da manhã, tarde e noite.
Quadro 2: Médias semanas 1 e 2.
MÉDIA SEMANAS 01 e 02
LEITURA MANHÃ TARDE NOITE
TEMP. (°C) TEMP. (°C) TEMP. (°C) Desvio Padrão
EXTERNA 15,5 27,4 18,45 6,20
REFERÊNCIA (G) 15,9 27,95 19,15 6,23
GESSO LÃ DE VIDRO (G) 16,2 25,8 19,35 4,89
LÃ DE PET (G) 16,15 25,3 19,2 4,66
REFERÊNCIA (A) 15,65 27 19,65 5,76
ALVENARIA LÃ DE VIDRO (A) 16,55 24,15 19,9 3,81
LÃ DE PET (A) 16 21,75 19,3 2,89
Fonte: Autores, (2021).
SEMANAS 1 E 2
27
25
TEMPERATURA °C
23
21
19
17
15
MANHÃ TARDE NOITE
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A)
Da mesma forma com que ocorreram nas semanas anteriores, foi executado com as médias das
semanas 3 e 4, neste período obteve-se temperaturas amenas, chegando à média de 4,3°C no período
da manhã, no ambiente externo, conforme Quadro 3.
Semanas 3 e 4
24
TEMPERATURA °C
19
14
4
MANHÃ TARDE NOITE
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A)
A média da quinta e sexta semana obteve as médias do ambiente externo no período matutino
de 15,5°C, no período vespertino de 25,95°C e noturno de 14,45°C, com isto apresentando variações
entre períodos de aproximadamente 10°C, demonstrado no Quadro 4.
Quadro 4: Médias 5 e 6.
MÉDIA SEMANAS 05 E 06
LEITURA MANHÃ TARDE NOITE
TEMP. (°C) TEMP. (°C) TEMP. (°C) Desvio Padrão
EXTERNA 15,5 25,95 14,45 6,36
REFERÊNCIA (G) 16,35 27,75 16,8 6,46
GESSO LÃ DE VIDRO (G) 16,95 26,6 18,15 5,26
LÃ DE PET (G) 17,1 26,3 18,45 4,97
REFERÊNCIA (A) 16,9 26,55 20,05 4,92
ALVENARIA LÃ DE VIDRO (A) 17,55 24,8 20,65 3,64
LÃ DE PET (A) 17,05 21,4 19,75 2,20
Fonte: Autores, (2021).
É notado que nas menores temperaturas, apresentadas no período da manhã e da noite, os
protótipos com aplicação de isolantes térmicos, apresentam temperatura superior em relação as de
referência, e no período da tarde com a temperatura mais elevada, os protótipos com tratamento, tem
temperaturas menores que as de referência de cada sistema construtivo, é notado na coluna de desvio
padrão que o protótipo em alvenaria com aplicação de lã de PET apresenta a menor variação térmica
entre as amostras. Demonstrado na Figura 12.
Figura 12: Semanas 5 e 6.
29
Semanas 5 e 6
TEMPERATURA °C
24
19
14
MANHÃ TARDE NOITE
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A)
Neste período analisado, foram obtidas as maiores médias, chagando a temperatura externa no
período da tarde até a 31,35°C, conforme observa no Quadro 5 as médias de temperatura.
Quadro 5: Médias 7 e 8.
MÉDIA SEMANAS 07 E 08
LEITURA MANHÃ TARDE NOITE
TEMP. (°C) TEMP. (°C) TEMP. (°C) Desvio Padrão
EXTERNA 22,15 31,35 24,1 4,85
REFERÊNCIA (G) 21,65 31,7 24,6 5,17
GESSO LÃ DE VIDRO (G) 21,9 29,45 25 3,80
LÃ DE PET (G) 21,75 28,9 24,9 3,58
REFERÊNCIA (A) 22,1 30 26,55 3,96
ALVENARIA LÃ DE VIDRO (A) 22,8 28 26,2 2,64
LÃ DE PET (A) 21,8 26,4 25,05 2,36
Fonte: Autores, (2021).
Com temperaturas elevadas, durante o período matutino as temperaturas dos protótipos com
aplicação de isolantes se apresentaram menores em relação aos protótipos de referência. Durante o
período da tarde, foi observado que os protótipos com aplicação de isolantes a temperatura sempre
foram menores que os de referência, com destaque a temperatura do protótipo em alvenaria com lã
de PET, que teve a temperatura média de 26,4°C, enquanto a de referência é de 30°C. No período
noturna se obteve médias acima da temperatura de referência no sistema de gesso acartonado, e abaixo
da média de referência em protótipo em alvenaria.
Com estes dados foi montado o gráfico de linhas para a comparação entre todos os sistemas,
conforme Figura 13.
32 Semanas 7 e 8
30
TEMPERATURA °C
28
26
24
22
20
MANHÃ TARDE NOITE
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A)
Analisando de forma mais abrangente, considerando as médias das oito semanas analisadas, foi
executado gráficos de análise por período do dia, sendo matutino, vespertino e noturno e separado
também por sistema construtivo utilizado. O gráfico da Figura 14 é referente as médias matutinas,
considerando os protótipos em gesso acartonado.
Figura 14: Médias matutinas no gesso acartonado.
25
GESSO ACARTONADO - MANHÃ
20
TEMPERATURA °C
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A) EXTERNA
35
30
25
20
1 2 3 4 5 6 7 8
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
30
25
20
15
10
1 2 3 4 5 6 7 8
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A) EXTERNA
20
15
10
5
1 2 3 4 5 6 7 8
EXTERNA REFERÊNCIA (G) LÃ DE VIDRO (G) LÃ DE PET (G)
20
15
10
5
1 2 3 4 5 6 7 8
REFERÊNCIA (A) LÃ DE VIDRO (A) LÃ DE PET (A) EXTERNA
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo contribui para as pesquisas sobre isolamento térmico e eficiência energética, com
intuito de verificar o conforto térmico em ambientem com aplicação de isolantes, comparando com
os convencionais. Este estudo favorece a utilização de materiais isolantes para tornar o ambiente
agradável para o usuário, onde em casos convencionais só seria atingido com utilização de
climatizadores de ar, gerando gastos de energia elétrica.
Com base nos dados coletados durante a pesquisa, é possível afirmar que sistemas
construtivos com aplicação de isolante térmico apresentam maior eficiência em relação a ambientes
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