2019 NEOENERGIA S.A. Formulário de Referência
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Índice
2. Auditores Independentes
2.1/2.2 - Identificação E Remuneração Dos Auditores 4
3.8 - Obrigações 19
4. Fatores de Risco
4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco 25
4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam 126
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não Sigilosos E Relevantes em 130
Conjunto
4.8 - Regras do País de Origem e do País em Que os Valores Mobiliários Estão Custodiados 137
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Índice
6. Histórico do Emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm 162
6.5 - Informações de Pedido de Falência Fundado em Valor Relevante ou de Recuperação Judicial ou 170
Extrajudicial
7. Atividades do Emissor
7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas 172
7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais 201
7.4 - Clientes Responsáveis Por Mais de 10% da Receita Líquida Total 247
8. Negócios Extraordinários
8.1 - Negócios Extraordinários 285
8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente Relacionados Com 287
Suas Atividades Operacionais
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Índice
9. Ativos Relevantes
9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros 289
10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações Financeiras 441
10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer do Auditor 443
10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras 456
11. Projeções
11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas 487
12.4 - Descrição da Cláusula Compromissória Para Resolução de Conflitos Por Meio de Arbitragem 508
Índice
12.9 - Existência de Relação Conjugal, União Estável ou Parentesco Até O 2º Grau Relacionadas A 552
Administradores do Emissor, Controladas E Controladores
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, 553
Controladores E Outros
12.11 - Acordos, Inclusive Apólices de Seguros, Para Pagamento ou Reembolso de Despesas Suportadas Pelos 579
Administradores
13.2 - Remuneração Total do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 594
13.3 - Remuneração Variável do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 598
13.4 - Plano de Remuneração Baseado em Ações do Conselho de Administração E Diretoria Estatutária 600
13.10 - Informações Sobre Planos de Previdência Conferidos Aos Membros do Conselho de Administração E Aos 606
Diretores Estatutários
13.11 - Remuneração Individual Máxima, Mínima E Média do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária 607
E do Conselho Fiscal
13.12 - Mecanismos de Remuneração ou Indenização Para os Administradores em Caso de Destituição do Cargo 609
ou de Aposentadoria
13.13 - Percentual na Remuneração Total Detido Por Administradores E Membros do Conselho Fiscal Que Sejam 610
Partes Relacionadas Aos Controladores
13.14 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal, Agrupados Por Órgão, Recebida Por 611
Qualquer Razão Que Não A Função Que Ocupam
Índice
15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja Parte 632
15.6 - Alterações Relevantes Nas Participações Dos Membros do Grupo de Controle E Administradores do 638
Emissor
16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter 655
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
18.2 - Descrição de Eventuais Regras Estatutárias Que Limitem O Direito de Voto de Acionistas Significativos ou 693
Que os Obriguem A Realizar Oferta Pública
18.3 - Descrição de Exceções E Cláusulas Suspensivas Relativas A Direitos Patrimoniais ou Políticos Previstos 694
no Estatuto
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Índice
18.4 - Volume de Negociações E Maiores E Menores Cotações Dos Valores Mobiliários Negociados 695
18.6 - Mercados Brasileiros em Que Valores Mobiliários São Admitidos À Negociação 698
18.7 - Informação Sobre Classe E Espécie de Valor Mobiliário Admitida À Negociação em Mercados Estrangeiros 699
21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 726
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas
21.3 - Administradores Responsáveis Pela Implementação, Manutenção, Avaliação E Fiscalização da Política de 727
Divulgação de Informações
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Em 10/04/2019, a EY foi contratada para realizar (i) procedimentos pré-acordados no âmbito da oferta secundária de ações e
emissão de Debêntures pela Companhia; e (ii) auditoria dos ajustes e reclassificações relativos ao exercício findo em
31/12/2016.
Montante total da remuneração dos auditores Não foram pagos quaisquer valores à EY no exercício social findo em 31 de dezembro de 2018.
independentes segregado por serviço
Justificativa da substituição Término do contrato de prestação de serviços celebrado em 30/06/2015 com EY com prazo de duração de 2 anos. A
substituição da EY para a KPMG também se deu considerando a sinergia e a coerência de ter a mesma firma de auditoria
prestando serviços de auditoria para as empresas do Grupo sob o mesmo controle acionário, bem como pelo fato de que a
maioria dos nossos acionistas à época (BB-BI e Iberdrola) são também auditados pela KPMG.
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância Não aplicável.
da justificativa do emissor
Nome responsável técnico DATA_INICIO_ATUACAO CPF Endereço
Shirley Nara Silva 01/07/2015 506.844.345-04 Av. Tancredro Neves, 1189, 17º Andar, Pituba, Brumado, BA, Brasil, CEP 41820-021, Telefone (71)
35019010, Fax (71) 35019019, e-mail: [email protected]
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Serviços profissionais, incluindo: Auditoria das demonstrações financeiras, para os exercícios findos em 31/12/2017,
31/12/2018 e 31/12/2019 (incluindo revisões trimestrais, para os períodos findos em 30/06/2017, 30/09/2017, 31/03/2018,
30/06/2018, 30/09/2018, 31/03/2019, 30/06/2019, 30/09/2019 e 31/03/2020) e outros serviços relacionados à auditoria, tais
como tradução dos demonstrativos para inglês, relatório de covenants, fluxo de caixa de dividendos, auditoria de
demonstrações regulatórias e controle patrimonial. Auditoria dos ajustes e reclassificações relativos aos exercícios findos em
31/12/2017 e 31/12/2018, bem como reemitir os relatórios de auditoria.
Montante total da remuneração dos auditores 2018:
independentes segregado por serviço - Auditoria das demonstrações financeiras (incluindo revisões trimestrais) - R$ 4.746.271,85.
- Outros serviços relacionados à auditoria, tais como tradução dos demonstrativos para inglês, relatório de covenants, fluxo de
caixa de dividendos, auditoria de demonstrações regulatórias e controle patrimonial – R$ 707.281,89.
- Total de R$ 5.453.553,74.
Justificativa da substituição Não aplicável.
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância Não aplicável.
da justificativa do emissor
Nome responsável técnico DATA_INICIO_ATUACAO CPF Endereço
José Luiz de Souza Gurgel 01/07/2017 918.587.207-53 Rua do Passeio, 38, setor 2, 17º andar, Edifício Passeio Cor, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil,
CEP 20021-290, Telefone (21) 22079272, Fax (21) 22079000, e-mail: [email protected]
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(Reais) Últ. Inf. Contábil (31/03/2019) Exercício social (31/12/2018) Exercício social (31/12/2017) Exercício social (31/12/2016)
Patrimônio Líquido 18.102.630.000,00 17.576.795.000,00 15.608.354.000,00 9.219.765.000,00
Ativo Total 47.352.578.000,00 46.564.478.000,00 42.145.769.000,00 27.967.404.000,00
Rec. Liq./Rec. Intermed. 7.103.883.000,00 25.953.659.000,00 20.508.070.000,00 14.834.231.000,00
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto 1.457.379.000,00 5.075.873.000,00 3.618.388.000,00 3.288.991.000,00
Resultado Líquido 509.722.000,00 1.593.951.000,00 451.529.000,00 354.303.000,00
Número de Ações, Ex-Tesouraria 1.213.797.248 1.213.797.248 1.154.167.000 779.590.000
(Unidades)
Valor Patrimonial da Ação (Reais 14,914051 14,480836 13,523480 11,826428
Unidade)
Resultado Básico por Ação 0,419940 1,280370 0,478754 0,388498
Resultado Diluído por Ação 0,42 1,28 0,48 0,39
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O valor do EBITDA da Companhia para os trimestres findos em 31 de março de 2019 e 2018 foram de
R$ 1.336.628 mil e R$ 1.044.080 mil, para o exercício social de 31 de dezembro de 2018 foi de R$
4.552.133 mil, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 3.094.673 mil e
para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 2.686.412 mil.
A Companhia também se utiliza do EBITDA AJUSTADO, que refere-se ao EBITDA deduzido do valor de
reposição estimado da concessão, sendo que o EBITDA AJUSTADO para os trimestres findos em 31 de
março de 2019 e 2018 foi de R$ 1.209.966 mil e R$ 985.502 mil, respectivamente, para o exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 4.123.513 mil, no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 2.796.968 mil e para o exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016 foi de R$ 2.473.513 mil.
O EBITDA (sigla em inglês para LAJIDA - Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização) é uma medição não contábil
elaborada pela Companhia, em consonância com a Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012,
conforme alterada (“Instrução CVM 527”), conciliada com suas demonstrações financeiras e/ou
Informações Trimestrais - ITR. O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia, acrescido do
resultado financeiro líquido, do imposto de renda e da contribuição social, e dos custos e despesas com
depreciação e amortização.
O EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO não são medidas reconhecidas pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil nem pelas Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (“IFRS”). O
EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO não representam o fluxo de caixa para os
períodos apresentados, não devem ser considerados como um lucro líquido alternativo, bem como não
são substitutos do fluxo de caixa como indicador de liquidez. Não poderão também ser considerados
para o cálculo de distribuição de dividendos. O EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO
não possuem um significado padrão e podem não serem comparáveis a medidas com títulos
semelhantes divulgadas por outras companhias.
A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA com os valores das demonstrações financeiras
consolidadas auditadas e/ou Informações Trimestrais – ITR da Companhia:
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Em seguida apresentamos o EBITDA por segmento operacional para o período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e
2016:
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¹Refere-se à amortização da mais valia do valor justo do direito de uso apurado na aquisição dos investimentos nas controladas
Coelba, Celpe, Cosern, Itapebi, Termopernambuco, Companhia Hidrelétrica Teles Pires e Elektro Redes, que está sendo
amortizado no prazo das respectivas concessões.
A tabela a seguir apresenta a conciliação do EBITDA de algumas de nossas subsidiárias relevantes, com
os valores das demonstrações financeiras auditadas e/ou Informações Trimestrais – ITR das respectivas
companhias. As informações financeiras destas subsidiárias foram extraídas de nossos registros
contábeis consolidados, foram preparados e são apresentados na mesma base de nossas Informações
Trimestrais - ITR e nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas.
Coelba:
Cosern:
Endividamento Líquido
O Endividamento Líquido é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas
demonstrações financeiras e/ou Informações Trimestrais - ITR que corresponde ao somatório dos
saldos de empréstimos e financiamentos, debêntures e instrumentos financeiros derivativos ativos e
passivos (circulante e não circulante), deduzidos do saldo de caixa e equivalentes de caixa e títulos e
valores mobiliários (circulante e não circulante). O Endividamento Líquido não é uma medida de
desempenho financeiro, liquidez ou endividamento reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no
Brasil, nem pelas Normas Internacionais de Relatório Financeiro - International Financial Reporting
Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB), não possui um
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significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outras
companhias.
A tabela abaixo apresenta a conciliação do Endividamento Líquido com os valores das demonstrações
financeiras auditadas e/ou Informações Trimestrais – ITR da Companhia:
1
O endividamento líquido de 2017 já inclui os montantes referentes à incorporação da Elektro Holding em 24 de agosto de 2017.
Entretanto, o EBITDA informado contempla a contribuição das empresas que compunham a Elektro Holding somente a partir
dessa data. Os contratos que preveem apuração de índices financeiros com base nas demonstrações financeiras consolidadas da
controladora Neoenergia S.A. foram aditados para prever no cálculo a inclusão do resultado dos últimos 12 meses das companhias
que passaram a ser controladas em virtude do processo de incorporação ou obtiveram waivers (autorizações).
2
Segue abaixo conciliação do EBITDA anualizado para o período findo em 31 de março de 2019:
3
Segue abaixo conciliação do Resultado Financeiro anualizado para o período findo em 31 de março de 2019:
c. Motivo pelo qual entendemos que tal medição é mais apropriada para a correta
compreensão da condição financeira e do resultado das operações da Companhia
O EBITDA e o EBITDA por segmento são apresentados como informações adicionais porque a
Companhia acredita se tratar de indicadores importantes de seu desempenho operacional para os
investidores. No entanto, nenhuma informação deverá ser considerada isoladamente, como um
substituto para o lucro líquido apurado de acordo com as IFRS ou as práticas contábeis adotadas no
Brasil, ou, ainda, como medida da lucratividade da Companhia.
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O EBITDA Ajustado é calculado por meio do EBITDA deduzido dos efeitos do Valor de reposição
estimado da concessão nas distribuidoras. Sendo assim é uma métrica mais adequada para o serviço
de energia elétrica do país.
Uma vez que o EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO não consideram determinados
custos e despesas intrínsecos aos negócios da Companhia, que poderiam, por sua vez, afetar
significativamente os resultados da Companhia, tais como despesas financeiras, impostos, depreciações
e amortizações, o uso do EBITDA, EBITDA por segmento e EBITDA AJUSTADO apresentam limitações
que afetam seu uso como indicador da rentabilidade da Companhia.
Endividamento Líquido
A divulgação de informações sobre o endividamento líquido visa apresentar uma visão geral do
endividamento e da posição financeira da Companhia. O endividamento líquido é igual ao somatório do
passivo circulante e não circulante de empréstimos e financiamentos (incluindo encargos), debêntures
e instrumentos financeiros derivativos, deduzido dos saldos de instrumentos financeiros derivativos
contabilizados no ativo circulante e não circulante, diminuído dos saldos de caixa e equivalentes de
caixa e de títulos e valores mobiliários contabilizados no ativo circulante e não circulante. O
endividamento líquido não é uma medida de desempenho financeiro ou de liquidez segundo as práticas
contábeis adotadas no Brasil ou IFRS. Outras empresas podem calcular o endividamento líquido de
maneira diferente da Companhia. Na gestão de nossos negócios, utilizamos o endividamento líquido
como forma de avaliar nossa posição financeira. A Companhia entende que essa medida funciona como
uma ferramenta importante para comparar, periodicamente, a posição financeira da Companhia,
analisar o grau de alavancagem financeira, bem como para embasar determinadas decisões gerenciais,
como decisões de investimento e de gestão do fluxo de caixa.
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A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.532, 2.533 e 2.535 de 16 de abril de 2019 e 23
de abril de 2019, na 12ª e 13ª reunião pública ordinária de 2019, homologou o resultado do Reajuste
Tarifário Anual da Coelba, Cosern e Celpe, respectivamente, com vigência a partir de 22 de abril de
2019 e 29 de abril de 2019. O reajuste tarifário vai trazer um efeito médio para os consumidores de
6,22% para Coelba, 4,73% para Cosern e 5,04% para Celpe, sendo que para os consumidores da alta
tensão, o reajuste vai ficar em 5,09% para Coelba, 2,81% para Cosern e 3,76% para Celpe, enquanto
para os da baixa tensão, ficará 6,67% para Coelba, 5,48% para Cosern e 5,56% para Celpe.
A Companhia irá submeter à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(“ANBIMA”) o pedido de análise prévia para registro de oferta pública de distribuição da 6ª emissão de
debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, da
Companhia (“Emissão”), a ser realizada em conformidade com os procedimentos da Instrução CVM
400, da Instrução CVM 471, e da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, conforme alterada (“Lei
12.431/11” e “Debêntures Incentivadas”), sob o regime de garantia firme de colocação para o valor
inicial da Emissão de R$1.250.000 mil e de melhores esforços no montante de até R$ 250.000 mil para
as debêntures adicionais eventualmente emitidas nos termos do parágrafo 2º do artigo 14 da
Instrução CVM 400.
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a.i. Valores das Reserva legal: R$ 81.968 mil Reserva legal: R$ 20.936 mil Reserva legal: R$ 17.605 mil
retenções
Reserva de lucros a realizar: Reserva de retenção de Reserva de lucros a realizar:
R$ 160.789 mil lucros: R$ 97.776 mil R$ 13.140 mil
Reserva de retenção de
lucros: R$ 807.741 mil
a.ii Percentuais em
relação aos lucros totais
66% 26% 9%
declarados
b. Regras sobre O Estatuto Social da Companhia prevê que (i) o pagamento de 25% do lucro líquido ajustado
distribuição de à título de dividendo mínimo obrigatório após as deduções previstas nas regras sobre retenção
dividendos para os três de lucros descritos no item 3.4.a, e caso ultrapasse esse montante propor à Assembleia Geral
últimos exercícios aprovar a destinação do excesso a constituição de reserva de lucro a realizar; e (ii) o valor
dos juros, pago ou creditado, a título de remuneração sobre o capital próprio, nos termos do
artigo 9º, parágrafo 7º da Lei nº 9.429, de 26/12/95 e legislação e regulamentação
pertinentes, poderá ser imputado aos dividendos mínimos obrigatórios, integrando tal valor o
montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais; (ii) que a
Companhia poderá levantar balanços semestrais, e o Conselho de Administração poderá
declarar dividendos intermediários a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros
existentes no último balanço anual ou semestral.
Nota¹: Dívida Líquida Proporcional / EBITDA Ajustado CVAs Proporcional (excetuando Belo Monte). O consolidado
proporcional considera as empresas cujo controle é conjunto multiplicado pela participação da Neoenergia nestas empresas
(excluindo Belo Monte) + ajuste das participações nas eólicas para considerar 50% do total.
Nota²: 100% do Lucro líquido com canal para distribuir dentro do ano, sem considerar reservas.
Nota³: Payout: calculado como a relação entre o valor de Dividendos + JSCP pagos pela Neoenergia no ano, e o Lucro
Líquido contábil da Neoenergia do mesmo ano. Para qualquer das métricas de payout, deverá ser considerado o valor bruto,
ou seja, caso haja deliberação de JSCP, os sócios receberão o valor deliberado menos o imposto de renda aplicável.
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oportunidades de investimento em novos negócios; (iii) resultados não recorrentes e/ou que
não serão convertidos em caixa no momento.
c. Periodicidade das Em regra, a distribuição de dividendos será anual, podendo a Companhia levantar balanços
distribuições de semestrais, e o Conselho de Administração poderá declarar dividendos intermediários a conta
dividendos de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou
semestral. Caso os dividendos não sejam reclamados dentro de três anos, a contar do início
do pagamento, reverterão a favor da Companhia.
e. Se o emissor possui A Política de Dividendos vigente foi aprovada pelo Conselho de Administração da Neoenergia
uma política de em reunião realizada no dia 27 de novembro de 2014, conforme detalhado na tabela acima.
destinação de resultados
formalmente aprovada, Adicionalmente, a partir da realização da oferta pública inicial de ações da Companhia, nova
informando órgão política de dividendos passará a viger e surtir efeito, conforme descrito no item 3.9 deste
responsável pela Formulário de Referência.
aprovação, data da
aprovação e, caso o
emissor divulgue a
política, locais na rede
mundial de
computadores onde o
documento pode ser
consultado
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Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo
Outros
Ordinária 0,00 66.000.000,00 14/11/2018 200.555.931,39 18/12/2018 216.376.206,30 27/12/2017
Juros Sobre Capital Próprio
Ordinária 363.146.000,00 27/02/2019
Ordinária 159.216.000,00 01/08/2018
Dividendo Obrigatório
Ordinária 99.444.068,61 18/12/2018
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Não foram declarados dividendos a partir da reserva de lucros para os exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016 e para o período findo em 31 de março de 2019.
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Exercício Social Soma do Passivo Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
Circulante e Não endividamento
Circulante
31/03/2019 29.249.948.000,00 Índice de Endividamento 1,61578445
31/12/2018 28.987.683.000,00 Índice de Endividamento 1,64920186
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3.8 - Obrigações
Últ. Inf. Contábil (31/03/2019)
Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total
privilégios
Financiamento Garantia Real 703.321.218,34 1.487.427.960,98 985.773.495,97 1.243.317.813,41 4.419.840.488,70
Financiamento Quirografárias 98.615.633,19 265.095.897,74 269.766.513,06 640.128.761,42 1.273.606.805,41
Empréstimo Quirografárias 924.156.587,93 3.122.317.023,33 1.162.294.915,62 23.051.714,54 5.231.820.241,42
Títulos de dívida Quirografárias 1.584.201.775,54 2.270.867.639,71 3.838.395.336,10 1.188.148.015,12 8.881.612.766,47
Total 3.310.295.215,00 7.145.708.521,76 6.256.230.260,75 3.094.646.304,49 19.806.880.302,00
Observação
Observação
Observação: Nota 1: as dívidas com garantia de aval, sem garantia real, foram classificadas como dívidas quirografárias. As garantias reais constituem direito sobre ativos da emissora/devedora da dívida e estão
inseridas em contratos com entidades privadas, emissões de títulos de dívida e financiamentos, estes principalmente com órgãos de fomento. Nota 2: total de obrigações de dívida considera empréstimos e
financiamentos, incluindo encargos (R$ 1.870.068 mil no passivo circulante e R$ 10.498,238 mil no passivo não circulante), debêntures (R$ 1.564.646 mil no passivo circulante e R$ 7.081.889 mil no passivo não
circulante), instrumentos financeiros derivativos, líquido atrelados à dívida (“swaps”) (R$ 29.282 mil no passivo circulante e R$ 7.987 mil no passivo não circulante deduzidos de R$ 153.701 mil no ativo circulante e R$
1.091.529 mil no ativo não circulante).
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Para o número de ações, o valor patrimonial de ações, o cálculo do resultado líquido básico e diluído
por ação de todos os períodos apresentados foi considerado o grupamento de ações, realizado em 26
de outubro de 2017, na proporção de 7,504760443 ações ordinárias para 1 ação ordinária e o aumento
de capital realizado em 27 de dezembro de 2017 mediante emissão de 154.166.958 novas ações
ordinárias.
Em 04 de julho de 2017, a transação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Pública -
CADE, tendo sido certificada a ausência de oposição no dia 20 de julho de 2017; em 03 de agosto de
2017 foi obtida a autorização da ANEEL e em 17 de agosto de 2017, foi obtida a anuência do BNDES.
Esta incorporação foi efetivada via emissão de novas ações da Companhia aos acionistas da Elektro,
combinando os respectivos ativos líquidos. Como consequência, a Companhia passou a controlar todas
as subsidiárias da Elektro Holding.
Foi aprovada também a relação de substituição das ações de emissão da Elektro Holding por ações de
emissão da Companhia (“Relação de Substituição”) fixada em 1:0,4385271074, ou seja, para cada 1
(uma) ação de emissão da Elektro Holding foi atribuída fração de ação de emissão da Companhia
correspondente a 0,4385271074, conforme previsto no Protocolo de Incorporação da Elektro Holding
(“Protocolo de Incorporação”), celebrado em 07 de junho de 2017. Tendo em vista a Relação de
Substituição, a incorporação resultou na emissão de 1.654.124.249 (um bilhão, seiscentos e cinquenta
e quatro milhões, cento e vinte e quatro mil, duzentas e quarenta e nove) novas ações ordinárias,
nominativas, escriturais, e sem valor nominal da Companhia em substituição às 3.772.000.000 (três
bilhões, setecentos e setenta e dois milhões) de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de
emissão da Elektro Holding. Dessa forma, não ocorreu desembolso de caixa para esta incorporação.
A Neoenergia S.A. realizou, em 27 de dezembro de 2017, aumento de seu capital social no valor de
R$ 2.585.380 mil, com a subscrição particular de até 154.166.958 novas ações ordinárias, nominativas,
escriturais e sem valor nominal, a serem integralizadas da seguinte forma:
(ii) R$ 885.380 mil mediante a capitalização pela acionista Iberdrola Energia S.A.U. de créditos
decorrentes de contratos de compra e venda de participação societária celebrados com a Companhia,
e;
(iii) R$ 600.000 mil mediante a capitalização pelos acionistas de créditos de dividendos referentes
aos exercícios de 2015 e 2016, declarados e não pagos.
A Neoenergia S.A. realizou, em 26 de março de 2018, aumento de seu capital social no valor de
R$ 1.000.000 mil, com a subscrição particular de até 59.630.290 novas ações ordinárias, nominativas,
escriturais e sem valor nominal a serem integralizadas em moeda corrente nacional.
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Para reconciliar o lucro líquido do exercício com o montante de dividendos declarados, é necessário
observar os seguintes ajustes, no exercício social findo em 31 de dezembro de 2016:
No exercício de 2017, não houve ajustes ou absorções que impactassem o lucro líquido ajustado e o
lucro líquido retido.
Para reconciliar o lucro líquido do exercício com o montante de dividendos declarados, é necessário
observar as seguintes reclassificações, no exercício social findo em 31 de dezembro de 2018:
O Grupo possui atualmente quatro divisões estratégicas, que são seus segmentos reportáveis baseados
na estrutura interna de gestão operacional e pela Administração. Esta gestão é efetuada por meio da
segmentação pelos tipos de negócio: atividades de Redes, Liberalizado, Renováveis e Outros.
Entretanto, essa estrutura apresentou mudanças ao longo dos três últimos exercícios sociais.
A Iberdrola, acionista controlador do Grupo Neoenergia, utiliza esse mesmo agrupamento na gestão
diária de seus negócios, em suas apresentações internas e externas de resultados financeiros, na
análise do desempenho operacional, tendo uma estrutura diretiva corporativa responsável por cada
uma dessas linhas de negócio em cada país que opera, reportando matricialmente à sede, na Espanha.
Há, entretanto, uma gama de atividades de suporte, como por exemplo, financiamento, gerenciamento
de caixa, gestão tributária, que não são atribuíveis a cada linha de negócio, e que, portanto, não são
alocados.
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Os resultados, ativos e passivos por segmento incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento e
aqueles que possam ser alocados razoavelmente, quando aplicável. Os preços praticados entre os
segmentos são determinados com base em transações similares de mercado.
Seguindo as orientações do CPC 22, item 29, as informações correspondentes de exercícios anteriores
foram reapresentadas para melhor comparabilidade, seguindo a informação por segmento mais
recente, ou seja, equivalente ao exercício de 2018.
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Abaixo quadros de como a informação foi reclassificada em cada um dos exercícios reapresentados,
em 31 de dezembro de 2017 e 2016:
O Grupo Neoenergia possui em seus contratos financeiros previsão de cross default caso ocorra
(i) inadimplemento em contratos da mesma instituição financeira com a Companhia ou empresas do
Grupo Econômico e/ou (ii) inadimplemento superior a determinados limites contratuais, que em geral
são de R$ 100 milhões para a holding Neoenergia e de R$ 30 a R$ 50 milhões para as subsidiárias, a
depender do contrato.
v. Política de Dividendos
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Para os fins desta seção "4. Fatores de Risco", exceto se expressamente indicado de maneira diversa
ou se o contexto assim o exigir, a menção ao fato de que um risco, incerteza ou problema poderá
causar ou ter ou causará ou terá "efeito adverso" ou "efeito negativo" para a Companhia, ou expressões
similares, significa que tal risco, incerteza ou problema poderá ou poderia causar efeito adverso
relevante nos negócios, situação financeira, resultados operacionais, fluxo de caixa, liquidez e/ou
negócios futuros da Companhia, bem como no preço dos valores mobiliários de emissão da Companhia.
Expressões similares incluídas nesta seção "4. Fatores de Risco" devem ser compreendidas nesse
contexto.
Ademais, não obstante a subdivisão desta seção "4. Fatores de Risco", determinados fatores de risco
que estejam em um subitem podem também se aplicar a outros subitens da mesma seção.
a. relacionados à Companhia
Os negócios da Companhia requerem um grande volume de investimentos. Para obter recursos para
suas atividades, a Companhia procura obter financiamento junto a instituições financeiras e de fomento,
nacionais e estrangeiras. A sua capacidade de continuar obtendo tais financiamentos ou obtê-los em
condições favoráveis depende de diversos fatores, entre eles o nível de endividamento da Companhia
e as condições de mercado.
Desta forma, não há como garantir que a Companhia irá dispor de recursos financeiros para concluir
seu programa de investimento, o que pode afetar de maneira adversa e relevante a operação e o
desenvolvimento dos negócios.
As agências de rating avaliam regularmente o Brasil e seus ratings soberanos, que se baseiam em uma
série de fatores, incluindo tendências macroeconômicas, condições fiscais e orçamentárias, métricas de
endividamento e a perspectiva de alterações em qualquer um desses fatores. Da mesma forma, os
ratings de crédito corporativo atribuídos à Companhia e ao seu acionista controlador são avaliados
regularmente.
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Considerando que a Companhia atua em negócios regulados e seu rating corporativo é atrelado ao
rating soberano do Brasil, qualquer queda no rating soberano do Brasil e/ou qualquer queda no rating
da Companhia poderá aumentar a percepção de risco dos investidores e, consequentemente, aumentar
o custo futuro de emissão de dívidas e afetar adversamente o preço de negociação dos nossos valores
mobiliários.
Conforme determinado pela Lei 12.334/2010 e regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica
- ANEEL, a Resolução Normativa ANEEL nº 696/2015 estabelece os critérios da matriz de classificação
da categoria de risco e dano potencial associado e categoria de risco das barragens, a formulação do
plano de segurança (PSB), Plano de Ação de Emergência (PAE) e a revisão periódica de segurança. A
classificação quanto ao dano potencial associado (DPA) leva em consideração o volume total do
reservatório, potencial de perdas de vidas humanas, impacto ambiental e impacto socioeconômico. O
critério para determinar a classificação da categoria de risco: alto, médio e baixo, é a pontuação total
obtida por meio da avaliação da característica técnica (CT), do estado de conservação (EC) e do plano
de segurança da barragem (PS).
Nossas atividades podem ser impactadas adversamente e podemos incorrer em custos adicionais em
razão de leis e regulamentos mais restritivos com relação à operação de barragens, haja vista o
contexto regulatório após 2015 e o enrijecimento da fiscalização de barragens por autoridades
ambientais e regulatórias.
A Companhia pode ainda ser solidária ou subsidiariamente responsabilizada por qualquer obrigação
trabalhista ou previdenciária requerida judicialmente por empregados dos seus prestadores de serviços
terceirizados, inclusive com o reconhecimento de vínculo empregatício com a Companhia, o que pode
resultar em contingências e pagamentos de indenizações, afetando a Companhia negativamente de
forma relevante. Para mais informações sobre os passivos judiciais da Companhia, vide item 4.3 deste
Formulário de Referência.
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Devido à incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro Holding”) pela Companhia em 24 de agosto de
2017, após a consolidação contábil do ativo incorporado, nos termos do Pronunciamento Técnico CPC
36 - Demonstrações Consolidadas, a Companhia reconheceu, no momento da incorporação, o saldo de
todas as linhas de balanço da Elektro Holding, incluindo, mas não se limitando, à dívida total.
A Companhia e suas controladas são parte em diversos processos administrativos, judiciais e arbitrais,
de natureza trabalhista, cível, fiscal e ambiental decorrentes do exercício de suas atividades. A
Companhia não pode garantir que esses processos administrativos, judiciais e arbitrais serão decididos
em seu favor. A Companhia constitui provisões em relação aos processos em que a probabilidade de
perda foi classificada pelos seus advogados externos e departamento jurídico interno como “provável”
(em 31 de março de 2019, R$ 937.148 mil foram provisionados em relação a processos trabalhistas,
cíveis, fiscais e regulatórios). Caso ações que envolvam um valor substancial, e que possuem provisão
ou cuja provisão seja significativamente inferior ao montante da perda em questão, sejam decididas,
em definitivo, de forma desfavorável à Companhia, poderá ter um efeito adverso relevante sobre seus
negócios.
Além das provisões contábeis relacionadas a esses processos judiciais, que impactam o resultado, a
Companhia pode ser compelida a realizar depósitos judiciais ou prestar outros tipos de garantia em tais
processos judiciais, o que poderá afetar adversa e simultaneamente a liquidez e condição financeira da
Companhia.
A Companhia pode ser afetada substancialmente por violações ao seu Código de Ética, à
Lei Anticorrupção Brasileira e leis anticorrupção semelhantes
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
aplicáveis, o que poderá resultar em multas e/ou outras sanções e afetar negativamente a reputação,
as condições financeiras e os negócios da Companhia.
Dentre tais leis, destacamos a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (“Lei de Improbidade
Administrativa”), a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1992 (“Lei de Licitações”) e a Lei nº 9.613, de 3 de
março de 1998 (“Lei da Lavagem de Dinheiro”).
A Lei de Improbidade Administrativa trata da responsabilização de agentes públicos pela prática de atos
que gerem enriquecimento ilícito de agentes públicos, danos ao erário ou violação de princípios
aplicáveis à Administração Pública, e pode alcançar particulares que induzam ou concorram para a
prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta ou indiretamente. As
sanções aplicáveis em juízo incluem a perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,
bem como multa civil e a proibição de contratar com o poder público, receber benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.
A Lei de Licitações, por sua vez, dispõe sobre o regime de licitações e contratos administrativos, e prevê
como crimes e infrações administrativas as condutas ilícitas ou fraudulentas praticadas no âmbito de
licitações e contratos administrativos. Para tais condutas ilícitas, a Lei de Licitações também estabelece
sanções a pessoas jurídicas e pessoas físicas infratoras, tais como declaração de inidoneidade da pessoa
jurídica infratora, suspensão temporária de participar de licitações, impedimento de contratar com a
administração pública, multa, entre outras.
A Lei da Lavagem de Dinheiro dispõe sobre a caracterização de condutas que caracterizam lavagem de
dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como trata da prevenção da utilização do sistema
financeiro para a prática de ilícitos previstos na Lei. Além disso, estabelece as penas aplicáveis para
cada conduta ilícita bem como as disposições processuais especiais a serem adotadas.
Por fim, destacamos também outra lei atinente ao tema, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (“Lei
das Empresas Públicas”), que contém disposições aplicáveis às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, também prevê a possibilidade de aplicação de sanções administrativas aos que com
elas celebrem contratos (nos termos da lei). Tais sanções incluem a suspensão temporária do
contratado de participar em licitação e impedimento de contratar com a entidade sancionadora por até
dois anos.
Alguns Estados da Federação onde a Companhia desenvolve atividades aprovaram leis anticorrupção
específicas, em complementação à legislação federal, que também dispõem da aplicação de sanções
administrativas ou restrições de contratação e pagamento em caso de descumprimento destas
legislações.
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e colaboradores, danos à reputação e outras penalidades graves (conforme apontado acima), que
podem resultar em impacto adverso relevante na imagem, operações e resultados da Companhia.
Os empregados da Companhia são representados por sindicatos trabalhistas e estão protegidos por
convenções coletivas, acordos coletivos ou contratos de trabalho semelhantes, que estão sujeitos à
renegociação periódica dentro dos prazos estabelecidos nas respectivas convenções coletivas e nos
respectivos acordos coletivos de trabalho. Greves e outras paralisações ou interrupções de trabalho em
qualquer uma das instalações das controladas da Companhia, ou movimentos trabalhistas que
perturbem qualquer um dos clientes da Companhia, podem ter efeito adverso relevante sobre suas
operações e resultados.
• Níveis de geração;
• Interrupção do fornecimento;
• Interrupções no trabalho;
• Agitações sociais;
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• Acidentes ambientais;
• Eventual não reconhecimento de investimentos feitos e/ou exigência de renúncia à indenização para
renovação das concessões;
A ocorrência destes ou outros problemas, poderá colocar em risco a construção, manutenção, expansão
e operação das suas instalações e, dessa forma, afetar adversamente a capacidade das controladas da
Companhia de gerar e entregar energia em quantidade compatível com suas projeções ou com suas
obrigações perante seus clientes ou o poder concedente, o que pode ter um efeito relevante adverso
em sua capacidade de implementar o seu plano de negócios, em sua situação financeira e no seu
resultado operacional.
O atraso das obras dos empreendimentos pode causar custos adicionais para a Companhia e perda de
receita de venda. Para as geradoras comprometidas com contratos de comercialização de energia no
Ambiente Regulado, o não atendimento ao início da operação comercial do empreendimento gerador
de energia elétrica pode acarretar penalidades constantes dos respectivos contratos, atos de outorga,
bem como das penalidades dispostas nas Resoluções ANEEL nº 63/2004 e 595/2013, incluindo, mas
não se limitando, a revogação do ato de outorga e/ou resolução do contrato de comercialização de
energia. No caso das transmissoras em construção, qualquer atraso na entrada em operação pode
postergar a Receita Anual Permitida (“RAP”) prejudicando o fluxo financeiro previsto no projeto inicial,
além de implicar penalizações previstas pela ANEEL conforme contrato de concessão. Além disso, o
atraso na operação comercial de empreendimentos de transmissão ou de geração podem ensejar a
execução parcial ou total da garantia de fiel cumprimento oferecida à ANEEL ou a CCEE, conforme o
caso, normalmente aportada no valor de 5% (cinco por cento) do investimento, conforme previsto nos
respectivos editais.
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As instalações de energia elétrica envolvem diversos riscos, tais como dificuldades operacionais e
interrupções não previstas ocasionadas por eventos que não estão sob controle das controladas da
Companhia, como aqueles causados por fenômenos naturais ou intempéries. As receitas que as
controladas da Companhia auferem em decorrência da implementação, operação e manutenção das
suas instalações estão relacionadas à disponibilidade dos serviços prestados e qualquer dificuldade
operacional ou interrupção não prevista poderá impactar negativamente a receita das controladas da
Companhia.
Adicionalmente, os participantes do setor podem enfrentar o risco de indenizações não previstas e/ou
outras perdas relacionadas à questão fundiária, visto que a regularização das terras é um processo
moroso, especialmente em regiões onde há forte atuação de movimentos sociais.
Parte dos imóveis que a Companhia ocupa está em processo de obtenção ou de renovação
de licenças municipais e do corpo de bombeiros
Em função das dificuldades enfrentadas no Brasil para a regularização fundiária da propriedade e cessão
de uso dos terrenos, as controladas da Companhia podem incorrer em perdas ou custos adicionais aos
originalmente previstos, que dizem respeito a atrasos no reflorestamento de áreas de preservação
permanente e ocupações irregulares, não cumprimento dos compromissos com órgãos ambientais e
Ministério Público e não cumprimento da legislação relacionada ao registro ambiental rural.
As controladas da Companhia poderão ser responsabilizadas por (i) perdas e danos causados a terceiros
em decorrência de falhas na operação de suas usinas, que acarretem interrupções ou distúrbios aos
sistemas de distribuição e/ou transmissão; ou (ii) interrupções ou distúrbios que não possam ser
atribuídas a nenhum agente identificado do setor elétrico. O valor das indenizações, neste último caso,
deverá ser rateado pelos agentes associados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e tal fato
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
poderá acarretar efeito substancial e adverso na condução dos negócios, caso configurem eventos
excluídos de cobertura nas apólices, afetando os resultados operacionais e a condição financeira da
Companhia.
A ocorrência de perdas ou demais responsabilidades que não estejam cobertas por seguro ou que
estejam abaixo da franquia ou ainda que excedam os limites máximos de indenização de seguro das
empresas poderão acarretar significativos custos adicionais não previstos, impactando negativamente
seus resultados.
Os negócios da Companhia podem ser severamente afetados por catástrofes naturais, tais como
enchentes, inundações, vendavais e outros acidentes de grandes proporções, como o rompimento de
barragens.
Em linhas gerais, isso significa que basta a demonstração do nexo entre o dano causado e a conduta
da concessionária para que estas sejam responsabilizadas, independentemente da comprovação de
culpa ou dolo dos agentes.
A ocorrência de perdas ou demais responsabilidades por danos materiais e responsabilidade civil, que
não estejam cobertas por seguro ou que excedam os limites de seguro das empresas, poderá acarretar
significativos custos adicionais não previstos, impactando negativamente os resultados das controladas
da Companhia.
De forma complementar, a Companhia não pode garantir que os seguros contratados para os próximos
anos manterão o nível de cobertura atual ou que as franquias e prêmios das apólices se manterão em
linha com o que foi contratado anteriormente. Assim, as controladas da Companhia podem ter seus
resultados e fluxo de caixa adversamente impactados.
Conforme estabelecido no Decreto 2.655/1998, a cada 5 anos (ou na ocorrência de fatos relevantes) o
MME poderá rever a garantia física das usinas hidráulicas, limitado a uma redução de 5% a cada revisão
e um total máximo de 10% de redução em relação a garantia física original. A garantia física diz respeito
à quantidade máxima de energia que se pode comercializar por meio de contratos de compra e venda
de energia e, no caso das hidrelétricas, define sua cota de participação no Mecanismo de Realocação
de Energia.
Em 2017 as usinas hidrelétricas passaram por revisão de garantia física, publicada na Portaria MME nº
178/2017, e algumas usinas da Companhia tiveram sua garantia revisada: Itapebi (de 214,3 MWmed
para 209,1 MWmed), Corumbá III (de 50,9 MWmed para 49,3 MWmed) e Baguari (de 80,2 MWmed
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para 84,7 MWmed). Baixo Iguaçu teve sua garantia física retificada na Portaria SPE/MME nº 11, de 18
de janeiro de 2017 (de 172,8 MWmed para 172,4 MWmed), publicada no Diário Oficial nº 250, de 31
de dezembro de 2018.
Em relação às usinas eólicas, as mesmas também poderão ter sua garantia física revisada conforme
Portaria 416/2015, em função da geração de energia elétrica verificada. Em 2018, foi publicada por
meio da Portaria 216/2018 a revisão da garantia física dos parques eólicos Caetité 2 (de 11,20 MWmed
para 13,80 MWmed) e Mel 2 (de 9,80 MWmed para 8,80 MWmed).
Não podemos estimar o impacto no resultado das futuras revisões de garantia física das usinas da
Companhia, que poderão acarretar a necessidade de compra de energia adicional para honrar suas
obrigações contratuais e afetar adversamente os resultados da Companhia.
As geradoras controladas da Companhia poderão não ser capazes de gerar toda a energia
que se obrigaram contratualmente a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre a
Companhia
Por meio dos contratos de compra e venda de energia elétrica, as geradoras controladas da Companhia
se obrigam a gerar e entregar montantes determinados de energia elétrica.
Caso as geradoras controladas da Companhia sejam incapazes ou impedidas, por qualquer razão (no
caso dos parques eólicos e das hidrelétricas, por restrições de capacidade de escoamento do sistema
de transmissão, restrições no uso de recursos hídricos ou inclusive por fatores naturais, como a
possibilidade de falta de vento ou chuva, por exemplo), de gerar energia elétrica em montante
suficiente para cumprir as obrigações assumidas, poderá haver uma redução de sua receita, o que
poderá afetar adversamente o fluxo de caixa e resultados operacionais da Companhia. Adicionalmente,
a Companhia pode ser obrigada a adquirir energia por meio da celebração de contratos de energia de
curto prazo para suprir suas obrigações, o que poderá comprometer sua rentabilidade financeira, uma
vez que esse valor não poderá ser repassado aos seus consumidores.
A geração de cada central hidrelétrica é sazonal, bem como dependente do nível de armazenamento
dos demais reservatórios, das condições hidrológicas nas diversas bacias do sistema e dos níveis de
chuva.
O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) tem como objetivo fazer com que todos os geradores
participantes comercializem o montante de sua Garantia Física, independentemente de sua produção
real. Desta forma, o MRE realoca energia, transferindo o excedente daqueles que geraram mais para
aqueles que geraram menos.
Para verificar a quantidade de energia produzida em relação à Garantia Física das usinas pertencentes
ao MRE, foi criado o Fator de Ajuste da Garantia Física, ou Generation Scaling Factor - GSF. Tal fator
mede a geração hidráulica em relação à garantia física, cujo cálculo é feito mensalmente pela Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”).
Quando o conjunto de usinas participantes do MRE não produz energia suficiente para atender ao
somatório de suas respectivas garantias físicas, verifica-se uma situação de déficit - medido pelo GSF -
que resulta em exposições financeiras negativas para esses geradores, independentemente do nível de
geração individual de cada usina.
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Criado em janeiro de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada
pelo despacho termelétrico. Ao longo do ano de 2018, a bandeira verde foi acionada cinco meses (de
janeiro a abril e em dezembro), a bandeira amarela em dois meses (maio e novembro) e a bandeira
vermelha patamar 2 em cinco meses (de junho a outubro). A bandeira vermelha patamar 1 não foi
acionada durante o ano de 2018. No primeiro trimestre de 2019, a bandeira verde foi acionada de
janeiro a março devido a valores de GSF superiores a 100% no período.
Cabe destacar que o art. 22 da Lei nº 10.848/2004 estabelece que, ocorrendo a decretação de
racionamento de energia elétrica pelo Poder Concedente, todos os contratos por quantidade de energia
do ambiente de contratação regulada deverão ter seus volumes ajustados na mesma proporção da
redução de consumo verificado.
A escassez de oferta de energia também pode ocasionar a exposição involuntária das distribuidoras da
Companhia ao mercado à vista de energia, a preços substancialmente mais elevados que aqueles
previstos na tarifa praticada aos consumidores. O resultado da diferença entre o preço de compra de
energia no mercado à vista e aquele previsto em tarifa causa descasamento no fluxo de caixa, o que
poderá gerar um efeito adverso para as distribuidoras.
No futuro, o Governo Federal poderá adotar novas medidas para reduzir o consumo de energia se a
capacidade de geração no Brasil não aumentar para suprir o crescimento da demanda. Tais medidas,
se adotadas no futuro, incluindo redução do consumo de energia elétrica dos clientes das controladas
da Companhia, poderão ter efeito adverso relevante sobre as condições financeiras e os resultados de
operações da Companhia.
A atuação no setor de comercialização de energia elétrica passa pelo risco de market share
e concorrência
A energia transacionada no mercado de curto prazo, administrado pela CCEE, é apurada a partir da
diferença entre o que foi produzido pela Companhia, por meio da geração de cada usina, e o que foi
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fornecido por meio de contratos de venda de energia elétrica, valorado ao Preço de Liquidação de
Diferenças (“PLD”).
Por se tratar de contratos de venda de energia na modalidade de quantidade, o risco de geração está
alocado ao vendedor, assim as diferenças positivas ou negativas apuradas no mercado de curto prazo
são valoradas ao PLD e liquidadas mensalmente no âmbito da CCEE. O risco de exposição financeira
no mercado de curto prazo é inerente à Companhia e depende do seu nível de produção de energia
mensal, acarretando possíveis perdas financeiras mensais.
Também podemos ser afetados pela ação de outros fornecedores de energia elétrica que competem
na oferta de energia elétrica tanto nos leilões de contratação regulada, quanto a certos consumidores
qualificados como agentes do mercado livre ou consumidores "livres" ou potencialmente "livres".
Assim, (i) a incerteza sobre a renovação da concessão após o advento do termo do contrato, suas
condições e indenização correspondente; (ii) a eventual extinção antecipada da concessão em
decorrência de uma das hipóteses previstas na legislação ou contrato; e/ou (iii) a imposição de
penalidades à Companhia associadas a tal extinção poderão gerar significativos impactos nas atividades
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da Companhia e afetar seus resultados. Para mais informações sobre os contratos de concessão, vide
itens 7 e 9 deste Formulário de Referência.
Outros fornecedores podem oferecer energia elétrica aos consumidores de grande porte que atendam
às exigências legais para se qualificar como Consumidores Livres ou Consumidores Livres Especiais.
Consumidores Livres são aqueles cuja demanda é igual ou superior a 3.000 KW em níveis de tensão
iguais ou superiores a 69 kV ou, no caso de novos consumidores que entraram no mercado a partir de
julho de 1995, aqueles cuja demanda é igual ou superior a 3.000 KW em qualquer nível de tensão. Os
eventuais concorrentes podem vir a oferecer a esses consumidores de energia elétrica preços menores
do que os cobrados atualmente pela Companhia. Segundo a Portaria Nº 514, de 27 de dezembro de
2018, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga igual ou superior a 2.500 kW,
atendidos em qualquer tensão, poderão optar por se tornar Clientes Livres. Ainda, a partir de 1º de
janeiro de 2020, os consumidores com carga igual ou superior a 2.000 kW, atendidos em qualquer
tensão poderão optar por se tornar Clientes Livres.
Além disso, a Companhia pode perder consumidores na faixa de demanda entre 500 kW e 3.000 kW,
os Consumidores Livres Especiais. Esses consumidores podem optar por obter suprimento de fontes
alternativas tais como energia eólica, Pequenas Centrais Hidrelétricas (“PCHs”) e biomassa, com direito
a descontos nas tarifas de transmissão e distribuição.
Adicionalmente, o risco de perda dos Consumidores Potencialmente Livres pode ser agravado caso
esses consumidores tornem-se produtores de energia elétrica, com a instalação da fonte de geração
dentro de sua área privada. Neste caso, a Companhia perderia a receita decorrente do fornecimento
de energia elétrica a esses consumidores e ainda a receita decorrente da tarifa do uso do sistema de
distribuição, caso tais consumidores sejam capazes de gerar 100% da sua necessidade de energia e
optem por não se conectar ao sistema elétrico da concessionária que os atende.
As distribuidoras apresentam dois tipos de perda de energia: perdas técnicas e perdas não técnicas. As
perdas técnicas acontecem no curso normal da distribuição de eletricidade, já que parte da eletricidade
se dissipa no curso da distribuição. As perdas não técnicas são o resultado de conexões ilegais, fraudes,
erro na medição de consumo e de faturamento.
O total das perdas (técnicas e não técnicas) como porcentagem da energia total distribuída nos doze
meses findos em 31 de março de 2019 por Coelba, Elektro, Celpe e Cosern representou 14,77%, 7,99%,
17,38% e 9,88%, respectivamente. Esses percentuais equivalem, em valores absolutos, a 3.554 GWh,
1.510 GWh, 2.928 GWh e 628 GWh, respectivamente.
A Companhia não pode assegurar que as estratégias a serem implementadas por suas controladas para
combater as perdas de energia elétrica serão eficazes. Aumentos significativos nas perdas podem afetar
negativamente a situação financeira da Companhia e seus resultados operacionais.
Além disso, futuras medidas governamentais, em resposta a eventual escassez de energia, podem
resultar em aumentos nas perdas, uma vez que alguns consumidores tentam burlar limites impostos
pelas entidades competentes por meio de conexões ilegais, furto e fraude. Do mesmo modo, a
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deterioração do cenário econômico do país pode também levar a um aumento de perdas não técnicas
dessa natureza.
A ANEEL define os valores de perdas técnicas e não técnicas que serão repassados à tarifa. Esta
definição se dá a partir de metodologias regulatórias que buscam estabelecer parâmetros de eficiência
para o limite de repasse às tarifas. As perdas não técnicas são definidas com base em um modelo que
compara a complexidade de cada concessão para o combate ao furto/fraude de energia. Para as perdas
técnicas, a ANEEL utiliza método de cálculo que simula as condições de operação a partir de dados
reais da rede de distribuição da Companhia.
Caso a Companhia verifique que os valores das perdas totais sejam superiores aos limites estabelecidos
pelo regulador para repasse à tarifa, as despesas com compra de energia elétrica correspondente à
energia acima do limite regulatório não serão repassadas aos consumidores por meio da tarifa, gerando
efeito adverso nas margens operacionais, nos resultados e negócios da Companhia e de suas
controladas.
De acordo com o Novo Modelo do Setor Elétrico, as distribuidoras de eletricidade devem contratar com
antecedência, principalmente por meio de licitações públicas conduzidas pela ANEEL, a totalidade de
sua necessidade de energia elétrica projetada para as respectivas áreas de concessão. Essas licitações
ocorrem com antecedência de até sete anos, no caso de novos empreendimentos de geração de
energia, ou de até cinco anos, no caso de empreendimentos de geração de energia existentes, de
acordo com a Lei 13.360, de 2016. Há, ainda, os acordos bilaterais em contratos de compra e venda
de energia no ambiente regulado e o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD, que
determina a cessão de montantes contratuais de energia entre distribuidoras sobre contratadas e
subcontratadas ou entre distribuidoras e geradores. Existe também o Mecanismo de Venda de
Excedentes, que foi criado em 2018, regulamentado na Resolução Normativa ANEEL 824/2018, por
meio do qual ficou estabelecida a possibilidade de as distribuidoras venderem de forma voluntária e
centralizada, os excedentes de energia em relação ao mercado de fornecimento.
As distribuidoras controladas não podem assegurar que suas projeções iniciais de crescimento de
energia em suas áreas de concessão serão precisas e exatas. Nesta hipótese, poderão ficar expostas a
preços no mercado de curto prazo para atender suas obrigações de distribuição de energia elétrica e
sofrer certas penalidades impostas pela ANEEL.
Conforme Decreto 5.163/2004, no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos
consumidores finais, a ANEEL considera até 105% do montante total de energia elétrica contratada em
relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Sempre que as projeções iniciais
ficarem aquém da demanda efetiva de eletricidade, a distribuidora será obrigada a cobrir a diferença
por meio de aquisição de energia elétrica no mercado de curto prazo (“MCP”), além de arcar com
penalidades caso o déficit seja verificado no período anual. Adicionalmente, a participação voluntária
no Mecanismo de Venda de Excedentes para os montantes de vendas que excedam o limite regulatório
ou de sobrecontratação involuntária, a diferença entre o preço médio de compra e o preço de equilíbrio
do mecanismo é alocada à distribuidora. Já no caso de vendas relacionadas a montantes que não
excedam o limite regulatório ou sobrecontratação involuntária, 50% do benefício auferido são
revertidos em favor do consumidor ou, no caso do preço de equilíbrio se verificar inferior ao PLD (Preço
de Liquidação das Diferenças), o consumidor deverá ser ressarcido em 100% desta diferença, nos
processos de reajuste tarifário.
Por outro lado, caso as distribuidoras contratem quantidade de energia acima do limite de repasse às
tarifas dos consumidores finais, ou seja, 105% da carga, e o preço de energia no mercado de curto
prazo (“PLD”) seja inferior ao preço médio de compra da concessionária, as distribuidoras arcarão com
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os custos desta diferença. Tal fato poderá impactar negativamente a situação econômico-financeira da
Companhia e de suas controladas.
No caso de vários consumidores tornarem-se produtores de energia elétrica, com a instalação da fonte
de geração dentro de sua área privada, as distribuidoras poderão perder a receita decorrente do
fornecimento de energia elétrica a esses consumidores e, ainda, a receita decorrente da tarifa do uso
do sistema de distribuição, caso tais consumidores sejam capazes de gerar 100% da sua necessidade
de energia e optem por deixar de se conectar ao sistema elétrico da concessionária que os atende. A
perda de receita poderá impactar adversamente o resultado da Companhia.
Atrasos operacionais nas entregas de algumas plantas de geração de energia podem afetar
adversamente o fluxo de caixa das distribuidoras controladas pela Companhia, que poderão ficar
sujeitas à compra, no mercado à vista, da energia não entregue, incorrendo em risco de preços mais
elevados, o que poderá gerar impactos temporários sobre a liquidez das controladas.
Até 2017 havia decisões no sentido da possibilidade de terceirização da atividade-fim pelas empresas
concessionárias de serviços públicos, sem qualquer tipo de restrição, por força do art. 25, § 1º, da Lei
8.987/95, mas também decisões no sentido de que prevaleceriam os termos da Súmula 331, do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), que autoriza apenas a terceirização da atividade-meio.
Em março de 2017, o Presidente da República sancionou o Projeto de Lei 4.302/98 (“Lei 13. 429/2017”)
que versa sobre a terceirização, estabelecendo novas diretrizes.
Em agosto de 2018, o Supremo Tribunal Federal (“STF”) declarou válida a terceirização em qualquer
atividade das empresas, precedente que agora está sendo adotado e discutido em processos judiciais
das distribuidoras que são questionadas sobre a legalidade da terceirização de algumas atividades
operacionais. Ainda assim, mesmo após a promulgação da Lei 13.429/2017, a análise da possibilidade
de terceirização da atividade-fim para casos pretéritos já em tramitação no judiciário é incerta por não
haver o STF se manifestado sobre a aplicação retroativa da lei, vez que não havia lei que proibisse a
terceirização, mas apenas a Súmula 331, do TST.
Devido a eventuais alterações das condições previstas, as subcontratadas podem não suportar
alterações de cenários econômicos e podem pleitear compensações financeiras diretamente da
Companhia, impactando adversamente seus resultados. As subcontratadas são geralmente empresas
de pequeno porte que podem, devido a possíveis alterações no cenário econômico, não conseguir
cumprir o estabelecido no contrato, trazendo implicações no desempenho das instalações da
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transmissora e/ou na sua parte econômico-financeira, por força de uma nova contratação para
realização dos serviços.
Visando atrair investidores para participar dos leilões de privatização das distribuidoras, na década de
90, o Governo concedeu a possibilidade de amortização do ágio sobre o preço mínimo de venda das
estatais, para abatimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro líquido (CSLL) durante o prazo de concessão.
Não obstante a expressa autorização legal e a determinação da ANEEL, a Secretaria da Receita Federal
do Brasil vem lavrando autos de infração para cobrança de IRPJ e CSLL com base no fundamento de
que as despesas de amortização de ágio não seriam dedutíveis, tendo em vista que as operações
societárias praticadas teriam sido realizadas com excesso de forma jurídica e abuso de direito.
Desta forma, decisões adversas à Companhia ou suas controladas sobre o tema poderão impactar a
capacidade de honrar com as suas obrigações financeiras e comprometer a implantação do plano de
negócios.
Parte dos recebíveis de titularidade das controladas da Companhia foi dada em garantia
em favor de terceiros. No caso de inadimplemento das subsidiárias da Companhia em seus
contratos de financiamento, as ações empenhadas poderão ser excutidas, resultando na
perda de participação acionária da Companhia em suas subsidiárias e, consequentemente,
no comprometimento do fluxo de dividendos recebido pela Companhia
Parte dos recebíveis das controladas da Companhia está onerada em favor de terceiros, os quais têm
prioridade no recebimento dos montantes oriundos de eventual excussão de garantias, até o limite das
respectivas dívidas garantidas. Caso os respectivos credores decidam executar seus direitos em relação
a qualquer uma dessas garantias, a receita ou os recebíveis objetos da garantia se tornarão
indisponíveis para o pagamento de outras obrigações comerciais e financeiras pela Companhia, o que
poderá causar um impacto adverso relevante. Para mais informações sobre tais operações financeiras
e suas garantias, vide item 10.1 deste Formulário de Referência.
A Companhia e suas controladas aplicam seus recursos e operam instrumentos financeiros - caixa,
equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, dentre outros - junto a diversas instituições
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financeiras. Caso alguma destas instituições financeiras tenha sua capacidade de crédito deteriorada,
seja parte de algum evento de default ou ainda de outro fator que impacte severamente sua liquidez,
a Companhia poderá incorrer em perdas financeiras referentes aos recursos aplicados e valores a
receber da instituição financeira, o que pode impactar negativamente o resultado da Companhia.
Dentro deste contexto estratégico, a Companhia pode não ser capaz de identificar negócios que
ofereçam oportunidades adequadas de aquisição ou de adquirir tais instituições, entidades ou
participações societárias em termos favoráveis.
• a participação societária ou contratual via joint venture, por exemplo, dentre outras, pode não
contribuir com a estratégia comercial da Companhia ou com sua imagem;
• o processo de aquisição pode ser demorado e a atenção da administração da Companhia pode ser
desviada de operações do dia-a-dia;
• a demanda de capital e investimento para tais operações pode gerar eventuais prejuízos ou um fluxo
de caixa negativo e os investimentos em aquisições podem não gerar os retornos esperados;
• a estrutura de custos das participações societárias poderá ser diferente da estrutura da Companhia,
que pode não ser capaz de adequar tais estruturas à sua;
• as aquisições podem gerar ágio, cuja amortização resultará na redução do lucro líquido do exercício
e dividendos da Companhia;
• a Companhia pode perder membros da administração dos negócios em que tem participação
acionária, causando efeitos adversos à estratégia da participação-alvo e/ou da Companhia;
• e a Companhia pode não ter sucesso na viabilização de recursos adicionais para dar continuidade a
uma possível estratégia de aquisição de participação acionária.
Não é possível assegurar que a Companhia será bem-sucedida ao lidar com esses ou outros riscos ou
problemas relacionados às operações mais recentes ou a qualquer outra operação futura. A inabilidade
da Companhia em integrar suas operações com sucesso, ou qualquer atraso significativo em alcançar
esta integração, poderá causar efeitos adversos relevantes nos resultados operacionais e na capacidade
financeira da Companhia.
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Além disso, a aquisição de outras sociedades poderá expor a Companhia à responsabilidade por
sucessão relativa aos processos existentes envolvendo as entidades adquiridas, suas administrações ou
passivos contingentes incorridos anteriormente às respectivas aquisições. Passivos não revelados
decorrentes das aquisições já realizadas da Companhia podem prejudicar sua situação financeira e
resultados operacionais. Se a Companhia vier a realizar aquisições no futuro, essas operações poderão
ser estruturadas de modo a resultar na assunção de passivos ocultos ou não identificados durante a
auditoria para aquisição. Uma responsabilidade relevante associada a essas aquisições pode impactar
sua reputação e lhe gerar um efeito adverso relevante.
Ainda, o processo de integração dos negócios pode ocasionar interrupção ou perda nas atividades
existentes. O desvio de atenção da administração da Companhia e/ou quaisquer atrasos ou dificuldades
encontradas em relação à integração desses negócios poderá afetar adversamente seus resultados
operacionais e situação financeira.
A Companhia é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída com o objetivo principal de
atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de
distribuição, transmissão, geração, comercialização e prestação de serviços no segmento de energia.
Parte significativa do caixa da Companhia provém do recebimento de dividendos e juros sobre o capital
próprio pagos por suas controladas. Desta forma, eventos que provoquem reduções nos lucros de
referidas sociedades ou suspensões no pagamento de dividendos poderão afetar a condição financeira
da Companhia e sua capacidade de honrar o pagamento de obrigações.
A decisão da Companhia de distribuir os dividendos dependerá, entre outros fatores, de sua capacidade
de gerar lucros, rentabilidade, situação financeira, planos de investimento, limitações contratuais e
restrições impostas pela legislação e regulamentação aplicável.
Dessa forma, a Companhia não pode garantir que pagará dividendos aos seus acionistas no futuro, o
que pode ter um efeito adverso relevante sobre a liquidez e o valor das ações de sua emissão.
Os sistemas, políticas e procedimentos de controles internos da Companhia podem não ser suficientes
e/ou totalmente eficazes para detectar práticas inapropriadas ou erros na emissão das demonstrações
financeiras. Durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, os auditores
independentes da Companhia comunicaram ao Conselho de Administração certas falhas relacionadas
ao processo de encerramento contábil que representam, individualmente ou no agregado, a existência
de deficiência significativa nos controles internos, conforme definidos nas normas brasileiras e
internacionais de auditoria. As deficiências classificadas como significativas foram relacionadas a: (i)
Monitoramento das atividades de usuários privilegiados nos ambientes SAP, GRC, sistema operacional
e respectivos bancos de dados; (ii) Abertura de Mandante (SAP); (iii) Ausência de conciliação entre o
Contas a Pagar e a Receber referentes a CCEE; (iv) Processo inapropriado de aprovação dos
lançamentos manuais - controle antifraude. As questões envolvendo controles e procedimentos internos
que representaram deficiências foram descritos no item 5.3 deste Formulário de Referência.
Os titulares das nossas ações ordinárias poderão não receber dividendos ou juros sobre o
capital próprio
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O lucro líquido do exercício social corrente poderá ser capitalizado, utilizado para absorver prejuízos
ou, de outra forma, retido, conforme disposto na Lei de Sociedades por Ações, e poderá não ser
disponibilizado para o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio.
Além disso, a Lei de Sociedades por Ações faculta às companhias a possibilidade de suspender a
distribuição dos dividendos obrigatórios em qualquer exercício social específico, se o Conselho de
Administração informar aos acionistas que tal distribuição seria desaconselhável, tendo em vista as
condições econômico-financeiras. Caso isto ocorra, os titulares das nossas ações ordinárias poderão
não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio, impactando negativamente o valor e a liquidez
de nossas ações.
Atrasos ou a não conclusão pela Companhia dos novos projetos de transmissão, bem como
os gastos efetivamente realizado serem acima do previsto, podem impactar negativamente
as operações e resultados da Companhia
Com os projetos de transmissão da Companhia, incluindo, por exemplo, as aquisições de lotes nos
leilões de transmissão de 2016 e 2018, com operação comercial prevista para 2023 e 2024, podem
sofrer atrasos de construção e operação comercial das linhas e subestações ou ainda sofrer aumento
nos custos originalmente previstos.
Em caso de atraso de operação comercial que não seja caracterizada como excludente de
responsabilidade, a Companhia poderá sofrer penalidades ou outras consequências desfavoráveis, tais
como multas, execução de garantias de fiel cumprimento e atrasos ou descontos no recebimento da
RAP – Receita Anual Permitida, o que pode acarretar prejuízos ou redução da remuneração
originalmente prevista. Além disso, a Companhia pode ser obrigada a suportar custos adicionais
decorrentes do atraso, o que poderá resultar em um impacto adverso material em seus resultados e
operações.
Nos termos da Constituição Federal, concessionárias de serviço público, tais como transmissoras e
distribuidoras de energia, são objetivamente responsáveis por danos decorrentes de falhas relacionadas
à prestação de seus serviços, como interrupções abruptas ou oscilações no nível de tensão energética.
Isso significa que as controladas da Companhia, na qualidade de prestadoras de serviço público,
possuem responsabilidade objetiva independentemente de dolo ou culpa, desde que configurado o
nexo de causalidade, podendo ser responsabilizadas pelo dano, inclusive em âmbito administrativo,
este restrito a danos exclusivamente elétricos para determinadas classes de clientes, conforme
regulamentação aplicável.
As apólices de seguro da Companhia e de suas controladas podem não ser suficientes para cobrir
totalmente as responsabilidades incorridas no curso habitual dos negócios. Além disso, a Companhia e
suas controladas podem não ser capazes de obter, no futuro, apólices de seguro nos mesmos termos
que os atuais. Os resultados das operações, receitas operacionais e negócios das controladas da
Companhia e, consequentemente, da Companhia podem ser prejudicados pela ocorrência de acidentes
que resultem em danos que não sejam totalmente cobertos nos termos das apólices de seguro em
vigor, incluindo as interrupções ou oscilações de energia que não são cobertas por apólices de seguro
ou que excedam os limites de cobertura.
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A captação de recursos adicionais por meio de uma oferta pública de ações ou de títulos
conversíveis em ações pode diluir a participação acionária dos acionistas da Companhia
A Companhia pode vir a captar recursos adicionais por meio da emissão pública ou privada de títulos
de dívida, conversíveis ou não em ações, ou de ações. A captação de recursos adicionais por meio de
oferta pública de ações poderá, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, ser realizada com a
exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia, o que poderá resultar na diluição da
participação acionária de tais acionistas.
Após a conclusão da oferta pública inicial de nossas ações ordinárias, continuaremos sendo controlados
pelo nosso acionista controlador (para mais informações vide item "15. - Controle e Grupo Econômico"
deste Formulário de Referência). O nosso acionista controlador e os futuros acionistas minoritários
podem ter interesses conflitantes. Tais conflitos podem ser de ordem econômica, financeira ou
operacional, podendo, inclusive, resultar em litígios. Os acionistas controladores podem, entre outros
atos, eleger a maioria dos membros do Conselho de Administração e decidir sobre qualquer questão
que requeira aprovação dos acionistas, incluindo reorganização societária, operações com partes
relacionadas, aquisições, venda de ativos e a quantidade e momento de pagamento de quaisquer
dividendos. Os interesses do acionista controlador da Companhia podem diferir e conflitar com os
interesses dos futuros acionistas minoritários da Companhia. Além disso, o nosso acionista controlador
poderá conseguir evitar ou retardar determinadas transações ou estratégias de negócio que os demais
acionistas podem, de outra forma, considerar favoráveis. A Companhia pode não ser capaz de resolver
um potencial conflito nesse sentido e, mesmo que o faça, a solução pode ser menos favorável à
Companhia.
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c. a seus acionistas
Acreditamos que não estamos expostos, atualmente, a quaisquer riscos cuja fonte primária sejam
nossos acionistas.
Tendo em vista que a Companhia é uma sociedade holding, os fatores de risco de suas controladas e
coligadas são descritos nas demais seções deste item.
e. a seus fornecedores
Os custos de contratação de fornecedores podem variar de acordo com o grau de risco imputado às
controladas da Companhia, por meio do seu histórico de pagamentos.
Não há como garantir que a integralidade dos fornecedores da Companhia e/ou de suas controladas
cumprirá a legislação anticorrupção brasileira e estrangeira. A Companhia e suas controladas poderão
ser responsabilizadas por atos praticados por seus fornecedores ou representantes atuando em seu
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nome, interesse ou benefício, por força da responsabilidade objetiva estabelecida pela Lei nº
12.846/2013 (Lei Anticorrupção), o que poderá gerar um efeito adverso na condição financeira da
Companhia, conforme detalhado no item 4.1(a). Ademais, condutas em desconformidade com a
legislação anticorrupção brasileira e estrangeira dos fornecedores que eventualmente resultem em
responsabilização da Companhia, uma vez veiculadas na imprensa, poderão prejudicar a imagem e
reputação da Companhia no mercado, o que pode afetar adversamente os negócios da Companhia e
sua condição financeira.
Eventuais falhas, atrasos ou defeitos na prestação dos serviços pelas construtoras contratadas pela
Companhia, bem como no fornecimento das máquinas ou equipamentos adquiridos poderão gerar o
não cumprimento de condições declaradas ao Poder Concedente e reduzir temporariamente a
capacidade de fornecimento de energia, afetando as receitas e a imagem das controladas e,
consequentemente, da Companhia, além de provocar desgaste acelerado de ativos de distribuição de
energia elétrica das controladas, acarretando custos adicionais e a diminuição da receita projetada,
podendo causar um impacto adverso na situação financeira, nos resultados operacionais e na imagem
das controladas e, consequentemente, da Companhia. O mesmo poderá acontecer no caso de
suspensão ou ruptura imprevista dos contratos de fornecimento de equipamentos ou de prestação de
serviços, podendo causar os impactos acima descritos às controladas e, por consequência, à
Companhia.
A Termopernambuco possui contrato com a COMPESA para fornecimento, até outubro de 2021, de um
volume mensal de 60.000 m3 de água bruta, volume correspondente ao consumo diário máximo de
2.000 m³. Assim, caso, por qualquer motivo, a COMPESA não forneça à Termopernambuco o volume
de água contratado ou não cumpra o prazo acordado de fornecimento, suas atividades poderão ser
afetadas negativamente.
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Petrobras pode afetar negativamente a Termopernambuco, uma vez que ela teria que negociar novas
condições de fornecimento de combustível.
Após maio de 2024, com o fim das contratações bilaterais e a proibição na legislação para prorrogação
destes contratos, não há como garantir que se conseguirá condições de compra de gás e venda de
energia em condições iguais ou melhores que as vigentes atualmente.
f. a seus clientes
O índice de inadimplência no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2018 para Coelba,
Celpe, Cosern e Elektro Redes era de 0,90%, 1,75%, 0,47% e 0,80%, respectivamente, o que equivale
a um total de R$ 287 milhões. O índice de inadimplência do setor e mencionado acima é mensurado
por meio da relação entre a Provisão para Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa
(PECLD) e a Receita Operacional Bruta dos últimos 12 meses.
O índice de inadimplência no trimestre findo em 31 de março de 2019 para COELBA, CELPE, COSERN
e Elektro Redes era de 0,79%, 1,36%, 0,34% e 0,72%, respectivamente, o que equivale a um total de
R$ 65 milhões. O índice de inadimplência do setor e mencionado acima é mensurado por meio da
relação entre a Provisão para Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) e a Receita
Operacional Bruta do primeiro trimestre.
A Companhia não pode assegurar que suas controladas conseguirão implementar todas as medidas
necessárias ao controle do inadimplemento, nem tampouco que tais medidas garantiriam a redução da
inadimplência ou seu enquadramento aos limites regulatórios. Aumentos significativos dos índices de
inadimplência podem afetar o fluxo de caixa e o resultado operacional das controladas e,
consequentemente, da Companhia.
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imediata das cláusulas de garantias dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) quando
há inadimplência dos usuários e geradores. Nos casos de inadimplência, as transmissoras devem
informar ao ONS quem são os agentes e qual o montante inadimplido para que as garantias sejam
executadas e os agentes, penalizados. Caso isso não ocorra, ou no caso de atrasos na execução das
garantias, as transmissoras podem sofrer impacto negativo em seu caixa e, consequentemente, da
Companhia.
As operações realizadas no âmbito da CCEE são contabilizadas e liquidadas de forma multilateral, não
havendo indicação de parte e contraparte. Um agente em posição credora recebe seu crédito de todos
os devedores do mercado e não de um agente devedor específico. Em contrapartida, um agente
devedor efetua o pagamento a todos os credores e não especificamente a um ou outro agente credor.
Tendo em vista que eventuais inadimplências podem comprometer a segurança das operações no
Mercado de Curto Prazo - MCPs, os agentes ocasionalmente aportam garantias cujos montantes são
mensalmente informados pela CCEE.
No entanto, existe hoje uma grande discussão por parte de alguns agentes, os quais questionam sua
responsabilidade sobre determinados débitos que lhes são atribuídos nas liquidações da CCEE. Estes
agentes ingressaram na justiça e obtiveram liminares que suspendem a obrigação do pagamento desses
débitos. Com isso, está suspensa também a obrigação desses agentes aportarem garantias no
montante correspondente a tais débitos e, assim, não há recurso suficiente para a liquidação da
totalidade das operações. Enquanto perdure essa discussão, a liquidez do mercado fica comprometida
e os agentes credores estão sujeitos ao não recebimento de seus créditos.
A Companhia pode ser afetada de maneira adversa em caso de revogação dos incentivos
fiscais do setor de atuação de suas controladas atualmente concedidos pelas autoridades
públicas competentes, bem como em caso de alterações na legislação fiscal que impactem
a carga tributária atual
As controladas da Companhia são beneficiárias de diversos incentivos fiscais, sendo o mais relevante
relativo à redução do imposto de renda de 75%, calculado sobre o imposto de renda apurado na base
do lucro da exploração. Para garantir a continuidade desses incentivos durante o seu prazo de vigência,
devemos cumprir com uma série de exigências fiscais, trabalhistas, sociais e de proteção e controle do
meio ambiente, as quais podem vir a ser questionadas, inclusive judicialmente. Caso as autoridades
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fiscais entendam que não foram observados todos os procedimentos e condições necessários à fruição
dos benefícios em questão ou, ainda, caso deixemos de cumprir parte ou a totalidade dessas
obrigações, nossos incentivos fiscais poderiam ser suspensos, revistos ou cancelados (com potenciais
efeitos retroativos).
Ademais, alguns incentivos têm prazos determinados e não podemos garantir que sejam renovados
quando do seu vencimento, tampouco garantir que obteremos benefícios na criação de novos.
Caso os incentivos fiscais sejam alterados ou expirem e não sejamos capazes de renová-los ou, ainda,
que novos incentivos não sejam criados após a expiração daqueles em vigor, consequentemente, a
Companhia poderá sofrer efeitos adversos.
O passado recente da economia brasileira permite verificar inúmeros exemplos de medidas adotadas
pelo governo brasileiro que alteraram significativamente a condução de suas políticas, com intuito de
fazer frente às situações econômicas e políticas da época. Citam-se como exemplos os aumentos ou
reduções das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de salários e preços, bloqueio ao
acesso a contas bancárias, desvalorização cambial, controle de capital, limitação às importações,
intervenções às concessões no setor elétrico, dentre outras medidas.
Nesse sentido, a Companhia não tem controle sobre quais medidas ou políticas o governo brasileiro
poderá adotar no futuro. Os negócios da Companhia, sua situação financeira, o resultado das operações
e suas perspectivas futuras poderão ser afetados de maneira significativa por modificações relevantes
nas políticas ou normas que envolvam ou influam em fatores, tais como:
• política monetária;
• política fiscal;
• política cambial;
• taxas de juros;
• inflação;
• racionamento de energia; e
• outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil
ou que o afetem.
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A adoção, por parte do Governo, de políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores
no futuro poderá contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do
mercado de valores mobiliários brasileiro. A ocorrência de qualquer desses eventos poderá ter um efeito
adverso para a Companhia.
Ressalta-se que o potencial resultado das investigações sobre os esquemas de corrupção é incerto,
mas as investigações já tiveram um impacto negativo sobre a imagem e a reputação das empresas
implicadas e sobre a percepção geral do mercado brasileiro. A Companhia não pode prever se tais
alegações levarão a uma maior instabilidade política e econômica ou se novas alegações poderão
envolver a Companhia, suas subsidiárias, subcontratados ou parceiros comerciais, impactando
negativamente sua imagem e sua reputação.
A inflação e algumas das medidas do Governo Federal tomadas na tentativa de combatê-la, combinadas
com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, afetaram de forma
negativa e significativa a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no
Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. De acordo com o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”), divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (“IBGE”), as taxas de inflação anuais brasileiras em 2013, 2014, 2015, 2016,2017
e 2018 foram de 5,91%, 6,41%, 10,67%, 6,29%, 2,95% e 3,75%, respectivamente. Não se pode
garantir que a inflação será inferior à taxa de inflação verificada em 2018 ou que permanecerá estável.
Para o ano de 2019 a meta de inflação foi fixada no patamar de 4,25% (considerando um intervalo de
tolerância de 1,5 ponto percentual), sendo que no mês de março o IPCA acumulado no ano foi de
1,51%, enquanto para o acumulado 12 meses o índice foi de 4,58%.
As medidas do Governo Federal para controle da inflação frequentemente têm incluído a manutenção
de política monetária restritiva com altas taxas de juros, limitando assim a disponibilidade de crédito e
reduzindo o crescimento econômico. Medidas futuras a serem tomadas pelo Governo Federal, incluindo
aumentos ou reduções da taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações visando a ajustar
ou fixar o valor do real, poderão acarretar aumentos da inflação. Ademais, as pressões inflacionárias e
a eventual política adotada pelo Governo Federal para combatê-la poderão impactar o custo dos
endividamentos da Companhia e os custos de captação de novos empréstimos, bem como restringir a
capacidade de acesso da Companhia a mercados financeiros estrangeiros, afetando adversamente os
negócios, as condições financeiras e os resultados da Companhia.
Ainda, eventual política anti-inflacionária adotada pelo Governo Federal poderá resultar em
desaceleração no nível de atividade econômica e queda do poder aquisitivo da população, o que
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também poderá gerar consequências negativas para os negócios, condição financeira e o resultado das
operações da Companhia.
A lei brasileira permite que o Governo Federal imponha restrições temporárias à conversão da moeda
brasileira em moedas estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos de seus
investimentos no Brasil sempre que houver um desequilíbrio grave na balança de pagamentos brasileira
ou motivos para que se preveja a ocorrência de um sério desequilíbrio. O Governo Federal poderá
tomar medidas do gênero, no futuro, caso julgue necessário. A imposição de restrições à conversão e
à remessa de divisas ao exterior pode prejudicar o acesso da Companhia ao mercado de capitais
internacional, além de impedi-la de efetuar o pagamento de eventuais obrigações de dívida
denominadas em moeda estrangeira. Como resultado, essas restrições poderão afetar adversamente a
capacidade da Companhia de cumprir quaisquer obrigações de pagamentos em moedas estrangeiras.
As reações dos investidores às condições econômicas e dos mercados financeiros em geral, a percepção
de risco em outros países, especialmente nos Estados Unidos e países de mercados emergentes, bem
como as crises em outros países de mercados emergentes, poderá restringir nosso acesso aos mercados
de capitais e comprometer nossa capacidade de financiar nossas operações no futuro com termos
favoráveis.
A interrupção ou volatilidade nos mercados financeiros globais pode aumentar ainda mais os efeitos
negativos sobre o cenário econômico e financeiro no Brasil, o que pode ter um efeito adverso relevante
sobre a Companhia, o que inclui ainda a dificuldade de refinanciamento dos empréstimos e dívidas da
Companhia.
Alterações nas leis tributárias brasileiras e sobre encargos setoriais podem ter impacto
adverso nos resultados operacionais da Companhia
A administração pública federal, estadual e municipal implementa regularmente mudanças nas leis
tributárias e de encargos setoriais, as quais afetam os participantes do mercado brasileiro de energia,
a Companhia, suas controladas e os consumidores. Essas mudanças incluem ajustes na alíquota e/ou
na base de cálculo aplicável e, ocasionalmente, a imposição de novos tributos com o objetivo de
aumentar a arrecadação tributária.
Tais medidas podem aumentar as obrigações financeiras da Companhia e/ou de suas controladas, o
que poderá, por sua vez, influenciar sua lucratividade, e afetar adversamente seus resultados
operacionais.
Caso as empresas não consigam repassar aos seus consumidores ou adquirentes de energia ou serviços
o custo com esses tributos e encargos adicionais, os resultados operacionais e a condição financeira da
Companhia e suas controladas podem ser adversamente afetados.
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Nesse caso, os ativos vinculados à concessão serão revertidos ao Poder Concedente, sendo devida à
concessionária a indenização dos ativos reversíveis ainda não depreciados ou amortizados, que poderá
não ser compatível com o valor residual desses ativos.
Isso porque, no tocante à indenização pela reversão dos bens vinculados ao serviço público, com o
advento da Medida Provisória nº 579/2012 (convertida posteriormente na Lei nº 12.783/2013), a
metodologia de valor novo de reposição (“VNR”) passou a ser adotada pela ANEEL, e não mais a
metodologia do custo histórico dos bens. Nesse sentido, não é possível afirmar qual será a metodologia
aplicada pela ANEEL para a indenização quando da extinção da concessão da Companhia e se o valor
da indenização será suficiente para ressarcir todos os investimentos realizados pela Companhia na
concessão até o seu término.
A imposição de multas ou penalidades pela ANEEL, a extinção antecipada, a não renovação de nossos
contratos de concessão ou sua renovação em condições menos favoráveis do que aquelas atualmente
em vigor poderão afetar negativamente nossos projetos de investimento e nossos resultados
operacionais e financeiros.
Além disso, de acordo com a Lei nº 12.767/2012, a Companhia poderá sofrer a intervenção do Poder
Concedente, por intermédio da ANEEL, caso verifique a prestação inadequada do fornecimento do
serviço público de energia elétrica e descumprimento de normas contratuais, regulamentares e legais.
Além disso, a ANEEL, diretamente ou por meio de delegação a agências de regulação estaduais, poderá
aplicar multas de até 2% (dois por cento) do faturamento bruto verificado nos doze meses anteriores
ao auto de infração, por diversos motivos, tais como descumprimentos relacionados a:
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• erros de contabilização;
A Companhia não pode assegurar que não será penalizada pela ANEEL ou outras autoridades com
poder de supervisão estadual. Caso o contrato de concessão seja rescindido por culpa de uma das
controladas da Companhia, o valor efetivo do ressarcimento pelo Poder Concedente poderá ser
substancialmente reduzido por meio da imposição de multas ou penalidades. Da mesma forma, a
imposição de multas ou penalidades para as controladas da Companhia ou a revogação de concessões
ou autorizações poderá afetar substancial e materialmente seus negócios, condição financeira e
resultados operacionais.
Não há como garantir se, e em que condições, as concessões atuais das empresas
controladas pela Companhia serão renovadas
Nesse contexto, não há como garantir que as concessões e autorizações serão renovadas ou, ao serem
renovadas, manterão as condições vigentes. Caso não sejam renovadas ou, se renovem em condições
menos favoráveis que as atuais, a condição econômico-financeira da Companhia será negativamente
impactada.
A Companhia atua no setor elétrico brasileiro, que foi reestruturado pelo Governo Federal
Por ocasião da extinção dos contratos de concessão e/ou autorizações celebrados com as controladas
da Companhia, o Poder Concedente poderá impedir a realização do valor integral de determinados
ativos e/ou causar a perda de lucros futuros sem uma indenização suficiente para fazer frente aos seus
compromissos.
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Nos termos da Lei das Concessões, as concessões são extintas no advento do termo contratual e as
autorizações ao final do prazo nelas previstos ou antecipadamente em determinadas circunstâncias,
quais sejam: encampação, caducidade, rescisão, anulação do contrato de concessão, falência ou
extinção da concessionária ou autorizada. As autorizações emitidas por autoridades do setor elétrico se
extinguem ao final do prazo nelas previsto ou de forma antecipada, em decorrência de previsões
específicas na regulamentação e autorizações como, por exemplo, descumprimento de obrigações
previstas no próprio instrumento ou então na hipótese de transferência de controle sem autorização
prévia da ANEEL.
Não há como assegurar que, ao aplicar o método de valor novo de reposição tal como previsto na Lei
nº 12.783/2013 ou outro método expressamente previsto nos contratos de concessão, como o valor
histórico, o Poder Concedente irá reconhecer e pagar pelos bens revertidos o valor da justa indenização
devida à concessionária.
Ainda, em caso de extinção antecipada, não se pode assegurar que esse valor será suficiente para
compensar a perda de lucro futuro. No caso de o Poder Concedente extinguir qualquer dos contratos
de concessão ou autorização com base no inadimplemento por parte das controladas da Companhia, o
valor da indenização poderá ser reduzido pela imposição de multas e exigência de reparação de dano.
As principais atividades das controladas da Companhia que atuam no setor elétrico são reguladas e
supervisionadas pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério de Minas e Energia - MME, da
ANEEL e do ONS. O MME, a ANEEL e o ONS têm poderes discricionários para implementar e alterar
políticas, interpretações e normas aplicáveis a diversos aspectos das atividades das controladas da
Companhia, especialmente aspectos operacionais, de manutenção, de segurança, bem como aspectos
relacionados à remuneração e fiscalização das atividades das controladas da Companhia, sendo que
qualquer modificação poderá vir a ter impacto no resultado da Companhia e suas controladas.
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A Companhia está sujeita à Resolução Normativa Nº 787/2017 da ANEEL que regula a avaliação de
qualidade dos sistemas de governança a ser aplicada às distribuidoras de energia elétrica. Segundo
essa resolução, distribuidoras com governança em nível insuficiente serão incluídas em um programa
de fiscalização e de monitoramento com a finalidade de promover melhorias contínuas alcançando, no
mínimo, as metas regulatórias na prestação do serviço, sustentabilidade econômica e financeira e
qualidade do sistema de governança. A Companhia não pode garantir que atenderá aos critérios
mínimos de governança do regulador e poderá estar sujeita a parâmetros mínimos de saúde financeira.
Não há como prever futuras reformas e alterações da regulamentação no setor elétrico e seus efeitos
sobre a Companhia e suas controladas, as quais podem não ser capazes de repassar aos clientes os
eventuais custos de leis e regulamentos que venham a ser sancionados, de forma que seus resultados
operacionais podem ser adversamente afetados.
As distribuidoras de energia elétrica controladas pela Companhia estão sujeitas à Resolução Normativa
nº 787 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, responsável por estabelecer os critérios para
avaliação de qualidade dos sistemas de governança corporativa a ser aplicada às concessionárias de
distribuição (“REN 787”).
Segundo a REN 787, a partir de 2020, os sistemas de governança corporativa das distribuidoras de
energia elétrica serão avaliados pela ANEEL. Tendo em vista que a primeira avaliação ordinária será
realizada pela ANEEL em 2020, as distribuidoras de energia elétrica, tais como as controladas da
Companhia, estão avaliando a norma e as eventuais alterações necessárias em sua governança
corporativa para o cumprimento dos critérios estabelecidos pela agência reguladora.
Caso as distribuidoras de energia elétrica controladas pela Companhia venham a ser classificadas no
nível insuficiente de governança corporativa, referidas empresas poderão sofrer restrições regulatórias,
que englobam a inclusão em um programa de fiscalização e de monitoramento, com a finalidade de
promover melhorias contínuas alcançando, no mínimo, as metas regulatórias na prestação do serviço,
sustentabilidade econômica e financeira e qualidade do sistema de governança.
A princípio, a resolução não disciplina a aplicação de uma penalidade administrativa específica no caso
de enquadramento da concessionária de distribuição de energia no nível de governança corporativa
insuficiente. De todo modo, tendo em vista as restrições regulatórias às quais as controladas da
Companhia poderão estar sujeitas, conforme apontado acima, eventual classificação do sistema de
governança corporativa das controladas da Companhia como insuficiente poderá eventualmente afetar
de forma negativa a reputação da Companhia perante o mercado e, consequentemente, impactar
negativamente seus resultados.
Estão em andamento no Congresso vários projetos de lei que podem impactar o setor elétrico. Podem
ser citados, como exemplo, os projetos de lei que proíbem a suspensão do serviço de energia elétrica
por inadimplência ou atraso no pagamento (PL 1058/2007), que obrigam as distribuidoras a
substituírem redes aéreas por redes subterrâneas (PL 6743/2013), que impedem a cobrança de valores
na fatura não relacionados ao serviço de distribuição de energia elétrica (PL 5457/16), entre outros que
poderiam afetar os resultados da Companhia.
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Por outro lado, a maioria das nossas geradoras de energia tem venda de energia no mercado regulado,
com prazo de vigência de 35, 30 ou 20 anos definido na outorga. As condições de renovação destas
outorgas, ao final da vigência, podem ser menos favoráveis tanto em relação a prazo quanto a preço.
A renovação em condições menos favoráveis poderá ter impactos financeiros para as controladas da
Companhia.
A não consecução de qualquer dessas estratégias pode causar um efeito adverso nos negócios e
resultados da Companhia e suas controladas.
As empresas controladas que são concessionárias de serviço público de energia elétrica estão sujeitas
a um ambiente altamente regulado. Além disso, a ANEEL é autorizada a regular e fiscalizar diversos
aspectos dos negócios dessas empresas, inclusive determinar que as tarifas cobradas por elas sejam
reduzidas, os investimentos incrementados e que sejam implementados programas para a melhoria do
serviço, dentre outros.
Além disso, a ANEEL conduz uma revisão periódica a cada cinco ou a cada quatro anos para identificar
variações nos custos da emissora e definir um índice baseado na sua eficiência operacional que será
aplicado sobre o índice dos reajustes anuais das controladas, e cujo efeito é premiar a boa
administração dos seus custos e compartilhar quaisquer ganhos com os consumidores das controladas.
As distribuidoras também têm o direito de requerer uma revisão extraordinária das suas tarifas se
custos imprevisíveis vierem a alterar significativamente sua estrutura de custos.
i. a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação
e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato de concessão;
ii. os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro;
iii. havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico financeiro,
o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração; e
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iv. sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio
econômico e financeiro.
Não há como garantir que os ciclos de revisão tarifária refletirão integralmente a necessidade das
controladas da Companhia para manter sua eficiência operacional, de forma que os resultados
operacionais da Companhia e de suas controladas podem ser afetados adversamente.
A ANEEL, no exercício de suas funções, possui poder discricionário na aferição dos parâmetros que são
utilizados para a definição das tarifas, tais como: níveis regulatórios dos custos operacionais, custo
médio ponderado de capital (WACC), Fator X, Base de Remuneração, Índice de Perdas, Indicadores de
Qualidade e Eficiência do fornecimento, Inadimplência, dentre outros. Esses parâmetros podem (i) ter
suas metodologias revistas; ou (ii) ser definidos em patamares desfavoráveis para as controladas da
Companhia, afetando negativamente as receitas originalmente previstas. Além disso, podemos ser
obrigados a realizar obras de Reforços e Melhorias nas instalações existentes cuja remuneração seja
calculada pela ANEEL com base no WACC regulatório, que pode ser maior ou menor que o WACC dos
leilões em que participamos, e no investimento reconhecido pela ANEEL conforme o seu Banco de
Preços, que pode ser distinto dos custos efetivamente incorridos por nós.
Não há como garantir que as alterações a serem aprovadas pela ANEEL nas metodologias de revisão e
reajuste não afetarão negativamente as controladas da Companhia, nem mensurar seus efeitos.
Além disso, em 2003, foi criado o Programa Luz para Todos, alocando recursos dos fundos setoriais
(CDE e RGR) e dos Estados com o objetivo de acelerar o processo de universalização à parcela da
população do meio rural.
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A Coelba ainda não completou seu programa de Universalização. Nesse sentido, em novembro de 2016,
a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 746, que aprimora a metodologia de verificação do
cumprimento das metas dos planos de universalização, e a Resolução Homologatória nº 2.285, de 8 de
agosto de 2017, que homologa o resultado da Revisão do Plano de Universalização Rural da Coelba,
estabelecendo o ano de 2021 como limite para o alcance da universalização. Caso essa concessionária
não cumpra as metas de universalização, ao ser fiscalizada por meio da ANEEL, poderão ocorrer ônus
regulatórios adicionais, no âmbito do programa de universalização, com aplicação de ressarcimentos
aos consumidores, aumentando os custos operacionais da Coelba, e redução tarifária proporcional à
quantidade de ligações não executadas, impactando seu resultado.
Além disso, uma vez que a parcela dos recursos necessários para execução dos investimentos ficará a
cargo das controladas da Companhia, o investimento pode não trazer o retorno esperado pelos
acionistas.
Conforme Resolução nº 666/2015, as distribuidoras, nos pontos de fronteira com a rede básica de
transmissão, possuem a obrigação de contratar MUST (Montante de Uso do Sistema de Transmissão)
junto às transmissoras e sob gestão do ONS, em função dos máximos montantes anuais de demanda
de potência, ponto de conexão e horário de contratação, segregado por horários de ponta (três horas
diárias e consecutivas definidas pelas distribuidoras considerando a curva de carga do sistema elétrico
aprovado pela ANEEL para toda área de concessão, com exceção de sábado, domingo e feriado) e fora
ponta (conjunto de horas diárias complementares ao horário de ponta).
As penalidades impostas pela ANEEL por ultrapassagem dos montantes contratados podem afetar
adversamente os resultados da Companhia e de suas controladas.
Conforme Resolução Normativa nº 729, de 28 de junho de 2016, aprimorada pela Resolução Normativa
nº 782, de 25 de setembro de 2017, foram estabelecidas disposições relativas à qualidade do serviço
público de transmissão de energia elétrica, associada à disponibilidade e à capacidade operativa das
instalações integrantes da Rede Básica.
A qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica será medida com base na
disponibilidade e na capacidade operativa das Funções de Transmissão, sendo estas consideradas
indisponíveis quando ocorrer a interrupção da operação, que pode ser por meio do Desligamento
Programado, Atraso na Entrada em Operação ou Outros Desligamentos.
O não cumprimento dos padrões de qualidade do serviço público de transmissão tem impacto na Receita
das Transmissoras Controladas da Companhia, sendo observado um desconto da Parcela Variável Por
Indisponibilidade (PVI) e da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária (PVO) na RAP,
conforme critérios definidos na Resolução Normativa nº 729/2016, o que poderá impactar
adversamente os negócios das controladas da Companhia.
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Além dos descontos na RAP em virtude da indisponibilidade ou restrição operativa das instalações de
transmissão, as controladas da Companhia podem responder perante usuários por danos resultantes
diretamente da indisponibilidade ou irregularidades em níveis de tensão com relação ao serviço
prestado.
Não há como garantir que eventual nova regulamentação da ANEEL sobre a matéria, especialmente
sobre a metodologia de revisão tarifária a ser aplicada, não seja editada em termos menos favoráveis
do que os atualmente em vigor, o que também poderá afetar adversamente a situação financeira e o
resultado operacional da Companhia e de suas controladas.
Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia está vinculada à prestação de
serviços públicos, esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência
nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais
Considerando que parte substancial dos ativos da Companhia está vinculada à prestação de serviços
públicos, ressalta-se que esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência da
Companhia nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais. De
acordo com a legislação em vigor e com contratos de concessão detidos pela Companhia, ao final do
prazo dos respectivos contratos, os bens da Companhia vinculados à prestação dos serviços públicos
de transmissão e distribuição de energia elétrica devem ser revertidos para o poder concedente, livres
e desembaraçados de quaisquer ônus e gravames, sendo impenhoráveis e indisponíveis para liquidação.
No tocante à indenização pela reversão dos bens vinculados ao serviço, com o advento da Medida
Provisória nº 579/2012 (convertida na Lei nº 12.783/2013), a metodologia do valor novo de reposição
(“VNR”) passou a ser adotada pela ANEEL, e não mais a metodologia do custo histórico dos bens. Nesse
sentido, não é possível afirmar qual será a metodologia aplicada pela ANEEL para a indenização quando
da extinção das concessões da Companhia e se o valor da indenização será suficiente para ressarcir
todos os investimentos realizados pela Companhia na concessão.
Desse modo, caso eventuais indenizações a serem pagas pelo Poder Concedente à Companhia por
essas reversões sejam menores do que o valor de mercado dos ativos revertidos, tais restrições poderão
diminuir significativamente os valores a que os credores e acionistas da Companhia receberiam em
caso de liquidação.
Não aplicável, pois a Companhia não atua de forma significativa em países estrangeiros.
j. a questões socioambientais
As atividades do setor de energia podem causar impactos negativos e danos ao meio ambiente. A
legislação federal impõe àquele que direta ou indiretamente causar degradação ambiental, o dever de
reparar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente
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A geração de energia está sujeita à extensa legislação federal, assim como estadual e municipal, e ao
controle pelos órgãos e agências governamentais responsáveis pela implementação de leis e políticas
ambientais e de saúde. Esses órgãos e agências podem tomar medidas coercitivas contra as controladas
da Companhia por inobservância da legislação e/ou ocorrência de danos. Tais medidas podem incluir,
entre outras, a imposição de multas e obrigações, bem como a interrupção de atividades e até mesmo
o cancelamento de licenças. As licenças ambientais também podem ser canceladas caso as controladas
da Companhia não cumpram as condicionantes gerais e específicas que foram estabelecidas nas
licenças obtidas. Tais alterações poderão causar efeito adverso relevante sobre a condição financeira e
sobre os resultados da operação da Companhia.
Imposições e restrições dos órgãos ambientais poderão implicar custos adicionais para a
Companhia
As práticas adotadas pelas controladas da Companhia podem não ser suficientes para impedir danos
ambientais negativos que causem dano econômico à empresa, tais potenciais danos estão relacionados
às atividades de: geração, coleta, armazenamento, transporte e disposição final de resíduos sólidos;
consumo de recursos naturais tais como água, gás, energia, papel; interferências da rede elétrica em
áreas legalmente protegidas; poda ou supressão vegetal; risco de incêndio; vazamento de óleo mineral
isolante; risco de contaminação de solo e águas subterrâneas; risco de poluição hídrica, sonora e
paisagística; alteração da flora e perturbação da fauna, intervenção no patrimônio histórico, artístico e
cultural; conflito com o uso do solo; erosões; incomodo a população, incidentes e acidentes com danos
à saúde e riscos fatais.
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Qualquer uma dessas implicações poderá ter um efeito material adverso sobre nossos resultados
operacionais e nossa capacidade de obter financiamento. Além disso, o não cumprimento de leis ou
regulamentos ambientais ou de obrigações assumidas por nós em conexão com Termos de
Compromisso ou de Ajustamento de Conduta ou de outra forma pode ter um impacto adverso em nossa
reputação, bem como em nossos negócios, situação financeira e resultados das operações.
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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado
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Não se pode garantir que o Real não sofrerá desvalorização em relação ao Dólar. As depreciações do Real
em relação ao Dólar podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e acarretar aumentos das taxas
de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como um todo e os resultados
operacionais da Companhia, por conta da retração no consumo e aumento de custos. Desta forma, o
negócio, a situação financeira, os resultados operacionais e as perspectivas da Companhia poderão ser
afetados negativamente por mudanças em tais políticas cambiais.
Desta forma, no caso de alta nas taxas de câmbio que possa gerar restrições de liquidez para a Companhia
ou que afete a sua situação financeira, os resultados consolidados da Companhia, bem como a capacidade
de pagamento de suas obrigações, poderão ser afetados negativamente.
A análise de sensibilidade a seguir apresenta o impacto estimado no caso de variações de 25% (cenário
II) e 50% (cenário III) nas taxas de câmbio observadas em 31 de março de 2019:
Exposição
Operação Cotaçã Cenário Impacto Impacto
Moeda Risco (Saldo /
o Provável Cenário (II) Cenário (III)
Nocional)
Dívida em Dólar Dólar($) Alta do Dólar 3,897 (6.254.151) - (1.562.887) (3.127.150)
Swap Ponta Ativa em Dólar Queda do Dólar 6.306.207 - 1.300.537 2.601.074
Exposição Líquida 52.056 - (262.350) (526.076)
Dívida em Euro Euro(€) Alta do Euro 4,376 (349.036) - (87.006) (174.265)
Swap Ponta Ativa em Euro Queda do Euro 369.229 - - -
Exposição Líquida 20.193 - (87.006) (174.265)
Collar Dólar($) Queda do Dólar 3,974 2.254 - (1.552) (4.276)
Item protegido: parte de desembolsos em USD - - - -
Exposição Líquida 2.254 - (1.552) (4.276)
NDF Dólar($) 3,897 33.657 - - -
Item protegido: parte de desembolsos em USD Queda do Dólar - - (168.741) (337.484)
Exposição Líquida 33.657 - (168.741) (337.484)
NDF Euro(€) 4,376 (9.053) - (25) (50)
Item protegido: parte de desembolsos em USD Queda do Euro - - (51.242) (102.482)
Exposição Líquida (9.053) - (51.267) (102.532)
Queda da Coroa
NDF SEK 0,420 (2.598) - - -
Sueca
Item protegido: parte de desembolsos em USD - - (13.436) (26.871)
Exposição Líquida (2.598) - (13.436) (26.871)
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30,4% eram indexados ao CDI; 12,5% à LIBOR; 21,7% a taxas pré-fixadas; 14,4% à TJLP; 18,1% ao
IPCA; e 2,9% à Selic.
Exposição
Taxa no Cenário Impacto Impacto
Operação Indexador Risco (Saldo/
período Provável Cenário (II) Cenário (III)
Nocional)
ATIVOS FINANCEIROS
Aplicações financeiras em CDI CDI Queda do CDI 6,4% 2.459.123 38.435 (9.444) (18.994)
PASSIVOS FINANCEIROS
Empréstimos, Financiamentos e
Debêntures
Dívidas em CDI CDI Alta do CDI 6,4% (8.236.761) (150.272) (70.677) (106.544)
Swaps Dólar x CDI (Ponta Passiva) CDI Alta do CDI 6,4% (6.705.803) (121.453) (29.412) (58.469)
Dívida em IPCA IPCA Alta do IPCA 5,3% (4.507.744) (123.991) (14.504) (28.892)
Swaps IPCA x CDI (Ponta Ativa) IPCA Alta do IPCA 5,3% 1.088.690 30.703 3.534 7.050
Dívida em LIBOR 3M LIBOR Alta da LIBOR 2,6% (1.896.734) (18.360) (3.243) (6.481)
3M
Swaps Libor 3M x CDI (Ponta Ativa) LIBOR Alta da LIBOR 2,6% 1.896.980 20.899 3.586 7.166
3M
Dívida em LIBOR 6M LIBOR Alta da LIBOR 2,7% (1.094.023) (7.322) (1.696) (3.387)
6M
Swaps Libor 6M x CDI (Ponta Ativa) LIBOR Alta da LIBOR 2,7% 1.091.532 7.646 1.756 3.508
6M
Dívida em SELIC SELIC Alta da SELIC 6,4% (854.264) (18.209) (3.262) (6.488)
Dívida em TJLP TJLP Alta da TJLP 6,3% (3.605.605) (73.522) (14.107) (28.213)
Dívida em IGP-M IGP-M Alta do IGP-M 0,0% - - - -
Desta forma, caso ocorram altas nas taxas de juros e índices de preços que, porventura, possam originar
restrições de liquidez para a Companhia, ou, ainda, que afetem negativamente a sua situação financeira
e/ou a sua capacidade de pagamento, os resultados da Companhia, bem como a capacidade de pagamento
de suas obrigações poderão ser afetados negativamente.
Os negócios de geração e comercialização de energia no ambiente livre estão sujeitos ao risco de mercado
associado à variação dos preços de energia, o que pode impactar de forma negativa seus resultados
operacionais e condição financeira.
Para o negócio de comercialização, como os contratos de compra e venda de energia elétrica são firmados
com diversas contrapartes para o curto e longo prazo, a comercializadora fica exposta tanto a variações do
PLD quanto aos preços de longo prazo (curva forward) para atender a esses compromissos.
Parte dos contratos de compra de energia presente na carteira da comercializadora se destina à proteção
do resultado das geradoras do Grupo, contra oscilações no GSF. Em razão das mudanças implementadas
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com a adoção das instruções IFRS9 e CPC48, a marcação a mercado destes contratos é reconhecida
trimestralmente no resultado da Comercializadora e no resultado consolidado da Companhia.
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Em 31 de março de 2019, os valores agregados dos processos de natureza cível, tributária e trabalhista,
envolvendo chance de perda possível em que a Companhia e suas subsidiárias eram parte equivaliam
a R$ 1.617.045 mil, R$ 5.130.372 mil, R$ 875.308 mil, respectivamente. Na mesma data, os valores
agregados dos processos de natureza, cível, tributária e trabalhista, envolvendo chance de perda
provável em que a Companhia e suas subsidiárias eram partes equivaliam a R$ 434.679 mil, R$ 132.193
mil, e R$ 359.188 mil, respectivamente, estando integralmente provisionados.
Para os fins deste item 4.3, foram considerados como individualmente relevantes processos em que a
Companhia e suas controladas figuram como parte e que (i) possam vir a impactar de forma significativa
o patrimônio ou os negócios da Companhia, ou (ii) individualmente possam vir a impactar
negativamente a imagem da Companhia.
PROCESSOS CÍVEIS
CELPE
Processo nº 0138543-20.2009.8.17.0001
Instância 2ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública na qual o parquet alega que o Convênio de Cooperação Técnica, Administrativa
e Financeira firmado entre CELPE e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco - SDS atenta
contra o princípio da legalidade, por não ter sido submetido ao crivo da Procuradoria Estadual,
conforme preceitua o art. 3, XV da Lei Complementar Estadual nº 2/90, além de contrariar
dispositivos da Legislação financeira estadual, bem como viola os princípios da impessoalidade e
moralidade, visto que na execução do convênio deu-se primazia às ações que tinham como
objetivo a repressão aos crimes que comprometiam os interesses da CELPE, em detrimentos dos
demais crimes contra a administração pública e serviços públicos. E, por fim, indicou o
enriquecimento ilícito por parte dos envolvidos, já que o valor do convênio era emitido pela CELPE
por meio de cheques nominais a ela própria e não em nome do Estado de Pernambuco. Por essa
razão, requer a anulação do Convênio de Cooperação Técnica, Administrativa e Financeira, além
da cominação de multa civil à CELPE e ressarcimento dos danos morais sofridos pelos Estado de
Pernambuco.
Valor do pedido inicial: R$ 5.000.000,00 a título de danos morais.
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista classificação do risco como “remoto”.
Processo nº 0004979-76.2008.8.17.0001
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Instância 2ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública na qual o MPE questiona a ilegalidade de laudos de aferição técnica com
cabeçalho do IPEM/INMETRO, produzidos pela CELPE, no período de 1999 a 2005. Aduz o MPE
que a CELPE, na qualidade de concessionária de serviço público, ao elaborar os laudos de aferição
técnica de medidores de energia de usuários, utiliza ilicitamente e com a intenção de induzi-los
em erros, os nomes do IPEM/PE e do INMETRO fazendo parecer que os laudos foram elaborados
pelos órgãos oficiais de metrologia, quando, na verdade, foram produzidos por funcionários da
CELPE.
Valor da contingência atualizado: R$ 206.563,86, em 31/03/2019.
Principais fatos 29.01.2014: prolatada sentença que julgou procedente a ação, para declarar nulos os laudos de
vistoria técnica realizados exclusivamente pela CELPE, com timbre das siglas do IPEM/INMETRO,
durante o período de vigência dos contratos firmados entre o ano de 1999 o ano de 2005;
condenar a Celpe a indenizar a parte autora pelos danos imateriais que impingiu à coletividade
em razão dos atos que praticou; condenação, ainda, em obrigação para reparar os danos
materiais individualmente apurados, em todos os casos em que a mediação fraudulenta não
refletiu a realidade de consumo da unidade consumidora, condenando, ainda, no pagamento de
custas processuais e taxa judiciária.
19.02.2014: opostos embargos de declaração.
07.03.2014: embargos de declaração não acolhidos.
25.04.2014: apelação interposta.
11.04.2016: proferido acórdão negando provimento à Apelação da CELPE e, portanto, mantendo
a condenação de pagamento de danos morais coletivos.
09.06.2016: interposição de Recurso Especial pela CELPE, que foi inadmitido.
11/05/2018: Agravo em Recurso de Especial que se encontra pendente de julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Processo nº 0026725-92.2009.4.01.3800
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Coletiva ajuizada pela ADIC contra a ANEEL e distribuidoras de energia elétrica, entre elas
a CELPE, COELBA, COSERN e Elektro Redes na qual se discute a legalidade do reajuste anual
tarifário praticado por todas as concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil tendo
em vista inconsistências no processo de reajuste tarifário, dentre elas, absorção de ganhos de
escala pela Parcela “B” de forma indevida e desconsideração das variações futuras de demanda
de energia. No âmbito da ação coletiva, requer-se o recálculo das tarifas de energia a serem
aplicadas pelas concessionárias de distribuição de energia, revisão da fórmula de ajuste das
tarifas pela ANEEL e que as empresas de distribuição sejam condenadas a indenizar todos os
consumidores em razão do reajuste indevido.
Principais fatos 01.09.2010: Protocolada Contestação apresentada pela CELPE, COELBA, COSERN, Elektro Redes
e outras distribuidoras.
09.09.2010 – COSERN recebeu a citação. Requerida produção de prova pericial e documental
pela DPU, sendo essa última deferida parcialmente, e a primeira, indeferida.18.10.2010: Juntada
da Carta Precatória de citação da COELBA devidamente cumprida.
20.10.2010: Juntada da Carta Precatória de citação da CELPE devidamente cumprida.
Foram opostos embargos de declaração pela ADIC, não conhecidos por serem intempestivos. A
DPU interpôs o AI nº 0060141-34.2011.4.01.0000, e o MPF interpôs recurso de apelação, não
recebido por ser incabível. A ANEEL interpôs embargos de declaração, que foram rejeitados, e
agravo retido, respondido pelo MPF e pela DPU. Outras distribuidoras manifestaram-se sobre o
agravo retido da ANEEL. Foi requerida produção de prova pericial e documental pela DPU, sendo
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Processo nº 0008345-32.2005.4.05.8300
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo MPF e pelo MP contra a Celpe, Termopernambuco e
ANEEL, com o objetivo de suspender os efeitos da Resolução Homologatória nº 112/2005 e
Despacho 892/2004 da ANEEL, pleiteando a anulação da revisão tarifária de 2005 no percentual
médio de 32,54%, bem como do Despacho ANEEL nº 892/2004 que autorizou essa revisão
tarifária extraordinária. Na referida ação, os autores visam impedir a utilização, no índice de
atualização tributária, de qualquer dado relacionado à compra de energia termelétrica, impedindo
a aplicação do percentual definido pela ANEEL, com ressarcimento dos valores faturados sob a
nova tarifa até o momento. Ainda de acordo com o MPF e MP, a compra de energia da
Termopernambuco efetivada pela Celpe teria o intuito de obter lucro para o grupo controlador
de ambas empresas.
Principais fatos Em 05/04/2006 a ação foi julgada parcialmente procedente para declarar a nulidade da Resolução
Homologatória nº 112/2005 e do Despacho 892, de 08/11/2004, ambos da ANEEL, que
autorizaram a Revisão Tarifária Extraordinária para a fixação de novos índices de revisão da tarifa
de energia elétrica fornecida pela CELPE aos consumidores pernambucanos. Foi determinado que
a ANEEL proceda à revisão do índice questionado e estabeleça o novo índice de revisão tarifária
com a subtração, no seu cálculo, do custo decorrente da aquisição da energia da
Termopernambuco.
Apelações interpostas por todos as partes rés. Em 02/12/2018 foi proferido acórdão que deu
provimento às apelações, julgando a ação improcedente.
Os autores interpuseram REsp e RExt. Em 11.12.2017 foi proferida decisão não conhecendo os
Recursos Especiais do MPF e do MP do Estado de Pernambuco.
O MPF interpôs Agravo Interno contra a decisão que não conheceu do Recurso Especial
interposto, cujo provimento foi negado.
Os autos foram encaminhados para o STF para julgamento dos RExts.
Processo nº 0000657-12.2017.8.17.2001
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública questionando o atraso ou não inclusão dos consumidores no
programa da tarifa social de energia elétrica, com redução de 40% do número de beneficiários,
impactando de modo significativo no orçamento das famílias de baixa renda. Requer-se (i) o
ressarcimento, a título de danos morais coletivos, decorrente do descadastramento indevido
dessas famílias, bem como (ii) a devolução em dobro dos valores pagos a mais nas contas de
energia elétrica em razão do atraso ou não inclusão no programa.
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Principais fatos Em 31/01/2017 foi deferida liminar para compelir a ré a inscrever, no prazo de 3 dias úteis, os
consumidores no Programa de Tarifa Social sob pena de multa de R$ 10.000,00, bem como
designada audiência de conciliação. Em 06/02/2017 foi juntado aos autos mandado de citação
positivo da CELPE. Em 24/02/2017, distribuído o Agravo de Instrumento interposto pela CELPE
contra a liminar concedida pelo juiz de 1ª instância, ao qual foi concedido efeito suspensivo. Em
27/03/2017 foi realizada a audiência de conciliação que restou infrutífera. Em 20/04/2017, a
CELPE apresentou Contestação. Intimadas a especificar provas, o MP-PE disse não ter outras
provas a produzir, ao passo que a CELPE indicou provas. Em 05/04/2019 foi proferida sentença
que julgou improcedente a ação.
Valor provisionado, se houver Não aplicável, considerando a chance de perda ser classificada como possível.
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido liminar, ajuizada pelo Diretório Estadual de
Pernambuco do Partido Progressista com o objetivo de anular a decisão da ANEEL,
consubstanciada no Despacho nº 3872 de 2010 que, resumidamente, reconheceu a legalidade
da aplicação da fórmula de reajuste anual das tarifas de energia elétrica e negou o direito dos
consumidores de serem ressarcidos. Como consequência da anulação, requer que a CELPE seja
condenada a informar a cada um dos consumidores os valores supostamente cobrados a mais,
bem como a providenciar a restituição do indébito, por valor igual ao dobro do que foi pago em
excesso.
Principais fatos Em 25/04/2011, os autos foram distribuídos. Em 28/04/2011, foi proferida decisão de
ilegitimidade ativa para propositura de ação civil pública e pedidos formulados contra a ANEEL,
bem como para declarar a incompetência para apreciar os pedidos contra a CELPE, sendo
determinada a remessa dos autos à Justiça Estadual. Em 13/05/2011, a CELPE opôs embargos
de declaração contra essa decisão para o reconhecimento do litisconsórcio passivo necessários
entre a CELPE e ANEEL. Contra a decisão dos embargos declaração, foram interpostos agravos
de instrumento, sendo concedido efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento nº 0008923-
53.2011.4.01.0000 interposto pela CELPE. O TRF da 5ª Região deu provimento ao Agravo de
Instrumento interposto pela CELPE e determinou a extinção do processo sem resolução do
mérito, ante a ilegitimidade ativa do Diretório Estadual de Pernambuco do Partido Progressista
para propor ação civil pública. Contra essa decisão, o Diretório Estadual de Pernambuco do
Partido Progressista apresentou Recurso Especial que ainda aguarda julgamento do STJ. Em que
pese essa discussão, o processo principal seguiu seu curso e os autos foram remetidos à
conclusão em 21/06/2018. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.
Valor provisionado, se houver Não aplicável, considerando a chance de perda ser classificada como possível.
COELBA
Instância 2ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal para pleitear o pagamento de
indenização à Comunidade Kiriri pelo uso de servidão de passagem por haver uma rede de
transmissão em terras indígenas, além de compensação financeira sobre o lucro líquido mensal
auferido com a Linha 69KV Ribeira do Pombal/ Euclides da Cunha e danos morais coletivos. No
mais, o MPF pleiteia que a COELBA se abstenha de ingressar nas terras indígenas para
manutenção da linha de transmissão sem autorização formal e prévia da Funai, sob pena de
multa diária.
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Principais fatos Após a citação, foi protocolada tempestivamente a defesa da COELBA. Em fase de instrução, a
Companhia requereu a produção de prova pericial, que foi indeferido pelo Juízo. A Coelba
recorreu dessa decisão, mas o seu julgamento foi prejudicado com a prolação da sentença, que
julgou procedente em parte o processo. A Coelba recorreu da sentença e o TJ/BA acatou o
recurso à unanimidade, determinando a anulação da sentença e retorno dos autos à Vara de
origem para realização de perícia técnico contábil e extensão da perícia antropológica.
Último andamento: Processo está aguardando conclusão da perícia.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Processo nº 0000053-04.2014.4.01.3305
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, contra a Coelba e FUNAI em razão da
ausência de fornecimento adequado de energia elétrica à comunidade indígena Atikum. Em sede
de tutela antecipada o MPF requer (i) a instalação de projeto de eletrificação adequado à
realidade da comunidade Atikum; (ii) a instalação em cada unidade consumidora de medidores
individuais de consumo de energia; e (iii) se abstenha de cobrar qualquer valor sobre o
fornecimento de energia; sob pena de multa de R$ 10.000,00 por dia de atraso no cumprimento
da determinação judicial. No mérito, requer a confirmação da liminar.
Principais fatos Foi proferida decisão indeferindo o pedido liminar. O MPF interpôs agravo de instrumento,
entretanto foi indeferido o pedido de antecipação da tutela recursal. No processo originário a
COELBA apresentou contestação.
Apresentado laudo técnico elaborado pela COELBA em 11/05/2018. Apresentada em 14/02/2019
petição requerendo audiência de conciliação para tentativa de acordo pelo MPF.
31/03/2019 – Os autos encontram-se pendentes de decisão.
Análise do impacto em caso de perda Caso a liminar seja deferida, terá que ser realizada a instalação de projeto de eletrificação
adequado à realidade da Aldeia Atikum, seja por meio do programa Luz para Todos, seja por
meio de qualquer outro programa que torne possível a implantação de rede elétrica capaz de
assegurar aos indígenas acesso ao sistema de energia elétrica, além de promover a instalação
em cada unidade consumidora/residência de medidores individuais de consumo de energia. Além
disso, como é pleiteada a abstenção de cobrança de qualquer valor referente ao fornecimento de
energia antes da implementação das medidas, poderá ocorrer perda de receita em favor da
Companhia. Há, ainda, multa por descumprimento do prazo da determinação judicial de
cumprimento da liminar.
Processo nº 0001799-98.2014.4.01.3306
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido liminar, questionando alegados prejuízos decorrentes
da passagem de rede elétrica da Companhia (rede de distribuição) pelas comunidades indígenas
(Tuxá de Banzaê) com pedido de pagamento de indenização. São formulados, também, pedido
para que (i) os funcionários e/ou prepostos da COELBA não ingressem na reserva indígena sem
autorização prévia da FUNAI; (ii) a COELBA não suspenda o fornecimento de energia elétrica na
comunidade indígena; (iii) não sejam realizadas cobranças pelo uso de energia elétrica pela
comunidade indígena; e, por fim, (iv) índios sejam treinados para realizar as manutenções
básicas, de caráter preventivo, da rede elétrica.
Principais fatos A COELBA foi citada em 18/07/2014. A liminar foi indeferida em 07/04/2015, ressalvando,
apenas, que o ingresso de prepostos da COELBA na comunidade Tuxá de Banzaê, para
manutenção da linha de transmissão elétrica localizada na reserva indígena deverá ser precedida
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de aviso à FUNAI, sob pena de multa. Em 13/04/2015 foram opostos embargos de declaração,
os quais foram acolhidos para sanar omissão, ressalvando as situações de calamidade pública,
incêndio, risco de vida, caso fortuito ou força maior, entre outras situações de urgência, quando
a comunicação à FUNAI será dispensada. Em 19/12/2016, foi proferido despacho determinando
a realização de exame técnico, por perito especialista na área de antropologia, restando deferido
o pleito de produção de prova pericial. As partes foram intimadas para indicar assistente técnico,
bem como formular quesitos em 16/06/2017. A COELBA apresentou em 04/07/2017 petição com
quesitos e indicação de assistente técnico. Em 08/06/2018 foi proferido despacho determinando
a intimação do perito judicial nomeado para iniciar a perícia e fixou os honorários periciais, a
cargo da COELBA. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Além do pagamento de indenização à comunidade, a ação pretender proibir a Coelba de:
ingressar na reserva indígena por intermédio de prepostos e/ou funcionários, sem prévia
autorização da Funai; suspender o fornecimento de energia elétrica na comunidade indígena e
de encaminhar para o cadastro de inadimplentes o nome de integrantes da referida comunidade;
cobrar valores devidos por integrantes da comunidade indígena a título de pagamento de faturas
de energia elétrica, além de ter que contratar às suas expensas dois índios da comunidade, para
serem orientados e treinados para que efetuem as manutenções básicas, de caráter preventivo
da rede elétrica.
Processo nº 0017966-51.2006.8.05.0001
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública cujo objeto é a declaração de nulidade das Portarias 38/86 e 45/86
editadas pelo Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (“DNAEE”), uma vez que a
COELBA teria se beneficiado do aumento ilegal (em período de congelamento de preços do Plano
Cruzado) de 20% na cobrança de suas tarifas de energia elétrica dos consumidores do Estado
da Bahia. Em sede de tutela de urgência, a ASSOBRAE requereu o fornecimento de planilha
contendo todos os consumidores lesados com a cobrança do suposto aumento indevido, no
período de março a novembro de 1986. No mérito, requer a nulidade das Portarias 38/86 e 45/86
editadas pelo DNAEE, e, consequentemente, que a COELBA seja condenada a restituir os valores
recebidos indevidamente em virtude do reajuste no período de março a novembro de 1986.
Principais fatos Em 04/06/2009, apresentada contestação pela COELBA, em 30/04/2010, foi realizada audiência
de tentativa de conciliação que restou infrutífera. No dia 30/09/2010, a COELBA apresentou
petição para que seja reconhecida a ilegitimidade ativa da ASSOBRAEE, pedido que foi reiterado
em petições posteriores. Em 05/02/2018, o Ministério Público foi intimado para, no prazo de 30
dias, manifestar-se nos autos, sendo que em 21/02/2019, apresentou parecer favorável à
procedência da ação. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Caso a ação seja julgada procedente, haverá a restituição do indébito em favor de todos os
consumidores do Estado, relativo ao aumento das tarifas de energia elétrica no início do plano
Cruzado, ou seja, a restituição dos 20% de todos os valores recebidos durante março/86 até
novembro/86.
Processo nº 1004378-78.2018.4.01.3300
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo Diretório Municipal do Partido Social da Democracia
Brasileira, com pedido liminar, para discutir a Revisão Tarifária Periódica (RTP) homologada pela
ANEEL por meio da Resolução Homologatória nº 2.382, de 17 de abril de 2018 (REH 2.382/2018),
resultado do Processo Administrativo nº 48500.005352/2017. Requer-se, assim, a confirmação
da tutela de urgência para anular o ajuste tarifário da energia elétrica do ano de 2018,
desobrigando todos os consumidores do Estado da Bahia do pagamento do reajuste tarifário
anunciado pela COELBA e pela ANEEL, sob pena de multa diária no valor de R$ 60.000,00, bem
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como a limitação do reajuste anual da tarifa de energia elétrica ao índice de ajuste do salário
mínimo, a saber 1,81%.
Principais fatos A ação civil pública foi distribuída em 01/05/2018. Em 16/05/2018, o Juiz da 1ª Vara Federal da
Bahia indeferiu liminarmente a petição inicial, pois partidos políticos não têm legitimidade ativa
para a propositura de ação civil pública e, consequentemente, extinguiu o processo sem resolução
do mérito. Em 28/05/2018, o Diretório Municipal do Partido Social da Democracia Brasileira
apresentou recurso de apelação, o qual foi recebido, sendo os réus intimados para apresentar
contrarrazões. Em 19/09 e 21/09/2018, COELBA e ANEEL apresentaram contrarrazões,
respectivamente. Em 15/01/2019, os autos foram remetidos ao TRF da 1ª Região. Em
12/03/2019, o Ministério Público Federal apresentou parecer opinando pelo desprovimento do
recurso de apelação, sendo os autos na sequência remetidos à conclusão do relator Des. João
Batista Moreira. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Anulação do ajuste tarifário da energia elétrica do ano de 2018, desobrigando todos os
consumidores do Estado da Bahia ao pagamento do reajuste tarifário anunciado pela COELBA e
pela ANEEL bem como a limitação do reajuste anual da tarifa de energia elétrica ao índice de
ajuste do salário mínimo, a saber 1,81%.
COSERN
Processo nº 0044941-69.2011.4.01.3400
Instância 1ª Instância
Partes Autor: Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Norte
(“FECORN”)
Réus: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte e ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 862.536.973,58 (oitocentos e sessenta e dois milhões, quinhentos e trinta e seis mil,
novecentos e setenta e três reais e cinquenta e oito centavos), em 31/03/2019.
Ação ajuizada pela FECOERN contra a ANEEL e COSERN visando o cumprimento de obrigação
decorrente de acordo firmado entre a COSERN, FECOERN e Cooperativas, com interveniência da
ANEEL, que disciplinou a transferência de ativos elétricos da FECOERN e suas filiadas para a
COSERN. As causas de pedir apresentadas residem, em síntese, nas alegações de que:
(i) o Acordo que disciplina Transferência de Ativos Elétricos das Cooperativas à COSERN
supostamente não haveria sido cumprido, pois haveria ativos supostamente não avaliados –
quando, em verdade, não somente a avaliação foi realizada e concluída, como também se
verificou que inúmeros dos supostos ativos indicados pela CERVAL e pelas Cooperativas
simplesmente não existiam;
(ii) a metodologia de avaliação deveria ser alterada para afastar a incidência da depreciação
sobre ativos supostamente transferidos novos à COSERN décadas atrás (o que é absolutamente
contrário à letra expressa do referido Termo de Acordo, que não somente determina
expressamente a aplicação da depreciação, como também estabelece que será a depreciação
média aplicada à revisão tarifária da COSERN);
(iii) supostamente não deveria haveria verificação da efetiva existência e do estado dos bens a
serem avaliados – o que é também manifestamente contrário ao que consta expressamente do
referido Termo de Acordo e às decisões judiciais sobre a matéria;
(iv) seriam supostamente devidos perdas e danos pelo suposto atraso no pagamento dos valores
devidos bem como rendas de aluguel pela suposta indisponibilidade dos bens, acrescidos de
multa contratual.
Os pedidos são:
a) liberação liminar da garantia de R$ 20.000.000,00 (pedido já indeferido);
b) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de alta tensão: R$ 323.407.049,57
(31/12/2010);
c) condenação ao pagamento de indenização, ressarcimento de perdas e danos e lucros
cessantes, a contar de 13/11/2009;
d) condenação ao pagamento de multa contratual penal de R$ 10.000,00 por dia, a contar de
08/12/2009;
e) condenação ao pagamento da correção monetária dos valores apurados, acrescidos dos juros
legais;
f) condenação da ANEEL ao pagamento de perdas e danos pela omissão na resolução do acordo;
g) condenação solidária da COSERN e ANEEL ao pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios, em 20% sobre o valor total da condenação.
Principais fatos O pedido de antecipação dos efeitos da tutela pela FECORN foi indeferido, sem recurso.
07.05.2012 – COSERN recebeu a citação. Contestação protocolada, bem como impugnação ao
valor da causa. Réplica apresentada. Processo na fase instrutória, aguardando a realização das
perícias de engenharia e contábil, sendo que os autos estão na conclusão para que o Juiz decida
a nomeação dos experts.
31.03.2019 – Sem novos andamentos.
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Análise do impacto em caso de perda De acordo com advogados externos, o valor envolvido nessa ação totaliza o montante de
R$ 862.536.973,58 (data-base: 31/03/2019). Dessa forma, em caso de perda, a COSERN terá
que realizar o pagamento decorrente do suposto descumprimento do termo de acordo, com
rescisão do pacto celebrado; e pagamento de indenização por perdas e danos pelos acervos,
inclusive lucros cessantes; além de multa contratual penal diária pelo descumprimento do acordo.
Processo nº 0092642-21.2014.4.01.3400
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 382.946.500,91 (trezentos e oitenta e dois milhões, novecentos e quarenta e seis mil,
quinhentos reais e noventa e um centavos), em 31/03/2019.
Ação de cumprimento de obrigação decorrente de transferência de ativos elétricos da Cerval para
a COSERN, tendo em vista o acordo celebrado entre FECOERN, Cooperativas, ANEEL e COSERN.
As causas de pedir apresentadas residem, em síntese, nas alegações de que:
(i) o Acordo que disciplina Transferência de Ativos Elétricos das Cooperativas à COSERN
supostamente não haveria sido cumprido, pois haveria ativos supostamente não avaliados –
quando, em verdade, não somente a avaliação foi realizada e concluída, como também se
verificou que inúmeros dos supostos ativos indicados pela CERVAL e pelas Cooperativas
simplesmente não existiam;
(ii) a metodologia de avaliação deveria ser alterada para afastar a incidência da depreciação
sobre ativos supostamente transferidos novos à COSERN décadas atrás (o que é absolutamente
contrário à letra expressa do referido Termo de Acordo, que não somente determina
expressamente a aplicação da depreciação, como também estabelece que será a depreciação
média aplicada à revisão tarifária da COSERN);
(iii) supostamente não deveria haveria verificação da efetiva existência e do estado dos bens a
serem avaliados – o que é também manifestamente contrário ao que consta expressamente do
referido Termo de Acordo e às decisões judiciais sobre a matéria;
(iv) seriam supostamente devidos perdas e danos pelo suposto atraso no pagamento dos valores
devidos bem como rendas de aluguel pela suposta indisponibilidade dos bens, acrescidos de
multa contratual.
Os pedidos são:
a) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de baixa tensão: R$ 8.565.764,77
(31/10/2014);
b) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de média tensão: R$ 163.779.077,81
(31/12/2014), ou valor apurado em nova avaliação, descontado o adiantamento pela COSERN de
R$ 4.000.000,00;
c) condenação ao pagamento de valor mensal pelo aluguel dos bens;
d) condenação ao pagamento de indenização e ressarcimento de perdas e danos;
e) condenação ao pagamento da correção monetária dos valores apurados, acrescidos dos juros
legais;
f) condenação da ANEEL ao pagamento de perdas e danos pela omissão na resolução do acordo;
g) condenação da COSERN e ANEEL ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, em 20% sobre o valor total da condenação;
h) a COSERN apresentou reconvenção no valor histórico de R$ 16.203.652,80.
Principais fatos 16.03.2015 – COSERN recebeu a citação. Contestação, reconvenção e impugnação ao valor da
causa apresentadas pela COSERN. As partes manifestaram-se sobre a produção de provas, sendo
que a ANEEL e a COSERN pediram o julgamento antecipado da lide e a CERVAL a produção de
prova pericial. Proferida decisão que indeferiu a produção de provas, a CERVAL interpôs Agravo
de Instrumento no qual foi concedida a antecipação da tutela recursal. Processo na fase
instrutória, aguardando perícia.
31.03.2019 - Sem novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda De acordo com advogados externos, o valor envolvido nessa ação totaliza o montante de R$
R$ 382.946.500,91 (data-base:31/03/2019). Dessa forma, em caso de perda, a COSERN terá que
realizar o pagamento de indenização pelos acervos.
Processo nº 0009331-06.2012.4.01.3400
Instância 1ª Instância
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 135.026.848,68(cento e trinta e cinco milhões, vinte e seis mil, oitocentos e quarenta e oito
reais e sessenta e oito centavos), em 31/03/2019.
Ação de cumprimento de obrigação de compra de todos os ativos elétricos da CERPAL para a
COSERN, tendo em vista o acordo celebrado entre FECOERN, Cooperativas, ANEEL e Cosern. As
causas de pedir apresentadas residem, em síntese, nas alegações de que:
(i) o Acordo que disciplina Transferência de Ativos Elétricos das Cooperativas à COSERN
supostamente não haveria sido cumprido, pois haveria ativos supostamente não avaliados –
quando, em verdade, não somente a avaliação foi realizada e concluída, como também se
verificou que inúmeros dos supostos ativos indicados pela FECOERN e pelas Cooperativas
simplesmente não existiam;
(ii) a metodologia de avaliação deveria ser alterada para afastar a incidência da depreciação
sobre ativos supostamente transferidos novos à COSERN décadas atrás (o que é absolutamente
contrário à letra expressa do referido Termo de Acordo, que não somente determina
expressamente a aplicação da depreciação, como também estabelece que será a depreciação
média aplicada à revisão tarifária da COSERN);
(iii) supostamente não deveria haveria verificação da efetiva existência e do estado dos bens a
serem avaliados – o que é também manifestamente contrário ao que consta expressamente do
referido Termo de Acordo e às decisões judiciais sobre a matéria;
(iv) seriam supostamente devidos perdas e danos pelo suposto atraso no pagamento dos valores
devidos bem como rendas de aluguel pela suposta indisponibilidade dos bens, acrescidos de
multa contratual.
Os pedidos são:
a) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de baixa tensão: R$ 6.662.979,54;
b) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de média tensão: R$ 35.560.609,32
(31/12/2010), ou valor apurado em nova avaliação, descontado o adiantamento pela COSERN de
R$ 4.000.000,00;
c) condenação ao pagamento de valor mensal pelo usufruto dos bens;
d) condenação ao pagamento de indenização e ressarcimento de perdas e danos;
e) condenação da ANEEL ao pagamento de perdas e danos pela omissão na resolução do acordo;
f) declaração de inexistência de dívida em desfavor da CERPAL: reconvenção no valor de R$
17.270.321,08;
g) alternativamente, declaração de nulidade do termo de acordo, com o retorno do status quo
ante;
h) condenação da COSERN e ANEEL ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, em 20% sobre o valor total da condenação.
Principais fatos 13.06.2012 – Distribuída a ação, a COSERN recebeu a citação e apresentou, Contestação,
Reconvenção e impugnação ao valor da causa, ao passo que a ANEEL apresentou apenas
Contestação. Deferida a prova pericial (contábil e de engenharia) com base nos laudos da Levin
e da PRICE, contra essa decisão a CERPAL e a ANEEL interpuseram Agravo de Instrumento.
Processo na fase instrutória, aguardando conclusão da perícia.
31.03.2019 - Sem novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda De acordo com advogados externos, o valor envolvido nessa ação totaliza o montante de
R$ 135.026.848,68 (data-base: 31/03/2019). Dessa forma, em caso de perda, a COSERN terá
que realizar o pagamento de indenização pelos acervos. Pagamento de indenização pelos
acervos.
Processo nº 0810390-06.2017.8.20.5001
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 642.956,29 (seiscentos e quarenta e dois mil, novecentos e cinquenta e seis mil e vinte e
nove centavos), em 31/03/2019.
Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte contra a
COSERN para que esta se abstenha de interromper o fornecimento de energia elétrica dos
consumidores visando, inclusive liminarmente, (i) a abstenção da interrupção no fornecimento
de energia em razão da cobrança retroativa de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
diretamente na fatura de consumo mensal de energia elétrica; (ii) a determinação de que a
cobrança de tais valores - resultantes da diferença de alíquotas aplicadas e também
retroativamente pagas pela COSERN ao Estado - sejam repassadas aos consumidores em fatura
separada; e (iii) o consequente pagamento de indenização por danos morais consistente em R$
500.000,00 a ser revestido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.
Principais fatos O pedido liminar foi deferido em 11.04.2017. Contra a decisão, a COSERN interpôs Agravo de
instrumento com efeito suspensivo concedido e, ao final, provido para determinar a revogação
da liminar por incompetência absoluta da 3ª Vara Cível da Comarca de Natal, essa decisão foi
noticiada nos autos da ação principal, após realizada audiência de conciliação que restou
infrutífera e apresentada contestação pela COSERN. O MP-RN apresentou réplica e, em
22.05.2018, o Juiz da 3ª Vara Cível reconheceu sua incompetência absoluta e encaminhou o
processo à 18ª Vara Cível. Processo na fase instrutória.
31. 03.2019 - Sem novos andamentos.
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Análise do impacto em caso de perda O pedido do Ministério Público envolve a cobrança de R$ 500.000,00 a título de supostos danos
morais coletivos. Além disso, outros impactos obrigacionais seriam no sentido da impossibilidade
de a COSERN realizar corte em decorrência do não pagamento pelos consumidores do ICMS TIF,
bem como obrigação de realizar cobrança em fatura em apartado do ICMS TIF.
Processo nº 0027562-76.2005.8.20.0001
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 143.094,04 (cento e quarenta e três mil, noventa e quatro reais e quatro centavos), em
31/03/2019.
A presente Ação Civil Pública tem por escopo declarar a nulidade das portarias 38/86 e 45/86
editadas pelo Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (“DNAEE”), uma vez que a
COSERN teria se beneficiado do aumento ilegal (em período de congelamento de preços do Plano
Cruzado) de 20% na cobrança de suas tarifas de energia elétrica dos consumidores do Estado
do Rio Grande do Norte Em sede de tutela de urgência, a ASSOBRAE requereu o fornecimento
de planilha contendo todos os consumidores lesados com a cobrança do suposto aumento
indevido, no período de março a novembro de 1986. No mérito, requer-se a nulidade das Portarias
38/86 e 45/86 editadas pelo DNAEE, e, consequentemente, que a COSERN seja condenada a
restituir os valores recebidos indevidamente em virtude do reajuste no período de março a
novembro de 1986.
Principais fatos
16.09.2009 – Sentença procedente, para DECLARAR nulas as portarias nº 38/86 e 45/86 do
DNAEE e, em consequência, CONDENAR a demandada CIA. Energética do Rio Grande do Norte-
COSERN ao pagamento de quantia a ser apurada em liquidação de sentença, referente à
majoração do percentual de 20% (vinte por cento) sobre as faturas de energia elétrica dos
consumidores substituídos pela parte autora, durante o período compreendido entre 27/02/1986
a 25/11/1986, período em que teve vigência o congelamento dos preços estabelecidos pelo DL
2.283/86, a título de restituição de valores pagos a maior, acrescidos de juros de 0,5% até janeiro
de 2003, e de 1% a partir dessa data, bem como correção monetária com base na tabela 1 da
Justiça Federal, a contar da ocorrência do fato.
02/02/2012 - o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, por votação unânime, deu parcial
provimento ao recurso de apelação interposto pela COSERN para determinar a repetição do
indébito apenas para os consumidores industriais, comerciais e rurais, excetuando-se os
consumidores residenciais, mantendo a sentença recorrida nos demais termos.
Interposto recurso especial contra o acórdão do TJRN, o mesmo foi admitido e remetido ao STJ:
RECURSO ESPECIAL nº 1362740 – RN, distribuído ao Min. Ari Pargedler.
04/04/2017 – O Recurso Especial foi conhecido e parcialmente provido para excluir do direito
pretendido na ação os consumidores comerciais e rurais. Contra essa decisão, a ABRADEE e a
COSERN interpuseram Agravo Interno.
13/06/2017 - A Turma, por unanimidade, não conheceu dos agravos internos, nos termos do
voto do Sr. Ministro Relator.
03/08/2017 - No caso, a decisão ora impugnada rejeitou as alegações aqui novamente deduzidas
(ilegitimidade ativa da agravada; ocorrência da prescrição quinquenal e inaplicabilidade o CDC)
fundada na Incidência da Súmula 284 do STF, porquanto não apontado o dispositivo de lei federal
supostamente violado em razão do dissídio jurisprudencial aventado no recurso. Da leitura das
razões dos recursos, observa-se que as agravantes não impugnaram especificamente a aplicação
daquele verbete, preferindo a COSERN renovar as razões dantes lançadas no especial e a
ABRADEE na peça de e-STJ fls. 823/837, circunstância que enseja a aplicação da Súmula 182 do
Superior Tribunal de Justiça. Ante o exposto, não conheço do agravo interno.
08/08/2017 – Protocolados Embargos de declaração pela COSERN e ABRADEE.
12/09/2017 – Proferido Acórdão, rejeitando ambos os embargos de declaração, com imposição
de multa, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
30/11/2017 – Proferido acórdão, acolhendo os embargos de declaração para, sem efeitos
infringentes, corrigir o erro material e fazer constar na ementa do aresto embargado o valor de
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a multa aplicada, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
13/03/2018 – ABRADEE opôs Embargos de Divergência requerendo o retorno dos autos à Turma
responsável pelo julgamento do Recurso Especial para que se processasse a análise do recurso
quanto à divergência jurisprudencial.
19/03/2018 – O STJ não conheceu dos Embargos de Divergência opostos pela ABRADEE.
17/04/2018 – Certificado o trânsito em julgado.
Arquivado provisoriamente, aguardando início da liquidação de sentença.
Análise do impacto em caso de perda Ilíquido - Devolução do aumento no percentual de 20% à classe industrial, oriunda das portarias
DNAE 038 e 045/86, no período de março a novembro de 1986.
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Processo nº 0000058-78.2009.8.20.0123
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta em decorrência do alto índice de acidentes ocorridos nas
rodovias estaduais 085 e 086, que cruzam os municípios de Parelhas/RN, Santana do Seridó/RN
e Equador/RN no período de 2000 a 2005, após instaurado Procedimento Administrativo nº
003/2004, no qual constatou-se como uma das causas a existência de diversas espécies de
obstáculos nas áreas não-edificáveis como postes de transmissão de energia elétrica. Isto posto,
com relação à COSERN, o MPE requer a remoção dos postes de energia elétrica existentes na
área não-edificável para pontos fora desta área, sem comprometimento do fornecimento de
energia, sob pena de imposição de multa no valor de R$ 10.000,00 por dia de atraso.
Valor provisionado, se houver Não há valor provisionado, pois trata-se de obrigação de fazer. Até o momento, não é possível
estimar os custos envolvidos no cumprimento da obrigação.
Processo nº 0211698-43.2007.8.20.0001
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 913.495,63 (novecentos e treze mil, quatrocentos e noventa e cinco reais e sessenta e três
centavos), em 31 de março de 2019.
Trata-se de ação civil pública de responsabilidade por ato de improbidade administrativa proposta
pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte contra Cosern e outros, em 13.6.2007, resultante
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de inquérito civil que investigou eventual ato ímprobo por parte da Cosern, uma vez que, segundo
o MPRN, a Ré (i) absteve-se de recolher o ICMS decorrente das operações de fornecimento de
energia elétrica às cooperativas de eletrificação rural no período de janeiro de 1997 a março de
2002; e, ainda, (ii) deixou de pagar a última parcela do REFIS (programa de recuperação de
créditos estabelecido pelo Estado do Rio Grande do Norte ao qual tinha aderido), provocando
grave dano ao erário.
Principais fatos 01.08.2007 – Cosern recebeu a citação. Contestação apresentada. Julgada improcedente a ação
civil pública, sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Ministério Público interpôs o recurso Apelação Cível, o qual foi acolhido para anular a sentença
por cerceamento do contraditório. Em novo julgamento, a ação foi julgada improcedente por não
estar comprovada a ocorrência do ato improbo, sendo ônus do Ministério Público comprovar as
suas alegações. Diante da nova sentença, o Ministério Público apresentou novo recurso de
apelação e, em 28.07.2017, o processo foi concluso ao relator.31.03.2019 - Sem novos
andamentos.
ELEKTRO
Processo nº 0000059-83.2017.403.6100
Instância 1ª Instância
Principais fatos O MPF requer, a título de antecipação de tutela, que a ELEKTRO informe todos os consumidores
sobre a cobrança do "Seguro Residencial Elektro", dentro do prazo de 60 dias. Essa informação
deveria ser encaminhada, inicialmente, por correspondência apartada, para que a cobrança do
seguro não se confunda com a fatura de energia elétrica e, pelos três meses imediatamente
subsequentes, também de forma apartada ou destacada, na própria fatura de energia elétrica,
contendo as seguintes informações: (i) que os consumidores são contratantes desse seguro; (ii)
a data e a forma em que ocorreu a contratação; –(iii) qual o valor do prêmio por eles pago; –(iv)
que podem, a qualquer momento, e sem qualquer cobrança adicional, cancelar essa contratação;
–(v) os canais de atendimento pelos quais o cancelamento pode ser realizado; –(vi) o endereço
eletrônico em que o contrato pode ser acessado na íntegra; e –(vii) que tal comunicação se dá
por força de decisão judicial proferida nos autos da ACP. No mérito, pleiteia (i)a restituição em
dobro dos prêmios pagos por cada consumidor do "Seguro Residencial Elektro", em valores
atualizados pela taxa Selic até a data do efetivo pagamento, com exceção dos consumidores que,
notificados na forma do pedido liminar, não cancelem o serviço no prazo de 90 dias, contados da
última comunicação, e daqueles que tiverem recebido indenizações ou gratificações pecuniárias
referentes ao seguro; (ii) a restituição a todos os consumidores que ainda sejam clientes da ré,
por meio de descontos nas respectivas tarifas de energia elétrica, (iii) a restituição a todos os
consumidores que não sejam mais clientes da ré, no prazo de 90 dias, contados da solicitação
do consumidor; (iv) decorrido 1 ano do trânsito em julgado da decisão, que a ELEKTRO deposite
no Fundo de Direitos Difusos, em até 90 dias, o valor correspondente ao dobro do valor total dos
prêmios pagos para cada consumidor do "Seguro Residencial Elektro", em valores atualizados
pela taxa SELIC até a data do efetivo pagamento, com exceção dos consumidores que já tenham
recebido as indenizações; (v) apresentação de relatórios trimestrais, pelo prazo de 1 ano contado
do trânsito em julgado da decisão, contendo todas as informações sobre a execução das
obrigações, notadamente eventos de restituições de valores, identificados os consumidores e
especificados os montantes restituídos; (vi) apresentação de relatório final pormenorizado, a ser
entregue no prazo de até 1 ano e 4 meses do trânsito em julgado da decisão, contendo toda a
metodologia utilizada, além de estar instruído com todos os documentos pertinentes,
contabilizando, em relação aos consumidores contratantes do seguro e abrangidos pela ação,
todas as restituições de valores realizadas e todas as restituições destinadas ao Fundo de Direitos
Difusos. A ELEKTRO interpôs agravo de instrumento, cujo provimento foi negado, desta forma,
a ELEKTRO iniciou o cumprimento da ordem liminar, enviando os comunicados aos clientes
contratantes do seguro residencial, nos termos da decisão. O processo está em fase de
instrução.31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Inestimável. A Elektro terá de devolver valores aos consumidores.
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Instância 1ª Instância
Partes Autores: José Fedeli, José Jurandir Alves Lopes e Amarildo Bolito
Réus: Elektro Redes S.A., Fazenda Pública do Estado de São Paulo, CESP e CPA – Companhia
Paulista de Administração de Ativos.
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação popular em face da Elektro e outros, visando à anulação de todos os atos e
procedimentos relativos à privatização da Elektro sob a alegação, dentre outras, que a
metodologia de avaliação e estabelecimento de preço mínimo da sociedade denominada “fluxo
de caixa descontado” não representa o real valor de mercado da companhia, de modo que o
preço pago pela Elektro teria sido inaceitavelmente baixo.
O valor da contingência não pode ser estimado atualmente pela Elektro Redes.
Principais fatos A ação está em trâmite na 1ª. Instância, tendo sido realizada perícia contábil e perícia de
engenharia. A perícia contábil teve resultado favorável, mas o resultado da perícia de engenharia
era desfavorável. A Elektro alegou que os peritos desta última eram dirigentes do Sindicato dos
Engenheiros do Estado de São Paulo, contrário à privatização, e por isso havia conflito de
interesses. Com isso, a alegação da Elektro foi acolhida e cancelada a perícia realizada, sendo
determinada nova perícia de engenharia, ainda pendente de realização. Em 16/03/2018 os novos
peritos foram intimados para se manifestarem e, desde então, aguarda-se a realização da nova
perícia. Em 10/09/2018, intimação ao MP para manifestação. Os autos estão na conclusão, após
manifestação do Ministério Público.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Anulação da privatização ou a complementação no preço pago pela Elektro.
Processo nº 0159304-84.2013.8.26.0000
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação rescisória ajuizada no Tribunal de Justiça de São Paulo contra o acórdão
proferido pela 7ª Câmara de Direito Público na ação declaratória ajuizada pela Elektro contra DER
- Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo, DERSA, CENTROVIAS - Sistemas
Rodoviários S.A., SPVIAS - Rodovias Integradas do Oeste S.A., Rodovia das COLINAS S.A.,
RENOVIAS Concessionária S.A., INTERVIAS - Concessionária de Rodovias do Interior Paulista
S.A., Concessionária ECOVIAS dos Imigrantes S.A., Concessionária do Sistema Anhanguera –
Bandeirantes S.A. para afastar a cobrança pelo uso da faixa de domínio das rodovias. Na ação
ordinária, a Elektro Redes solicitou: (i) que fosse declarada a inexigibilidade de qualquer cobrança
de taxa ou preço público pela utilização das faixas de domínio; (ii) a condenação do DER em
aceitar o credenciamento da autora; e (iii) que fossem autorizadas as obras a serem realizadas
por ela, bem como sejam os réus impedidos de promover quaisquer atos atentatórios ao
prosseguimento das obras da autora cujos projetos já tenham sido autorizados. A ação foi julgada
improcedente em primeira instância. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a sentença
(Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053).
O valor desta ação está relacionado ao montante previsto na ação declaratória de obrigação de
fazer, qual seja, R$ 123.156.823,00, em 31/03/2019.
Principais fatos Em 16/06/2014, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou improcedente a ação, razão
pela qual a Elektro apresentou Recursos Especial e Extraordinário, os quais foram inadmitidos
pelo TJSP com a consequente apresentação de Agravo em Recurso Especial e Agravo em Recurso
Extraordinário. Em 08/11/2017 foi proferido despacho determinado a conversão do AREsp em
REsp e os autos remetidos à conclusão no Gabinete da Min. Regina Helena Costa, assim, os
recursos aos tribunais superiores encontram-se pendentes de julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá do resultado das cobranças, administrativas ou
judiciais, que a Elektro vir a sofrer por conta da ocupação do solo, eis que a Elektro será obrigada
a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio das concessionárias de rodovias
quando houver rede instalada.
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela INTERVIAS, a qual exige o pagamento pelo uso da
faixa de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada
pela Portaria 050/2009). Alega que a Elektro Redes propôs ação declaratória em face do DER e
demais concessionárias de rodovias, dentre elas a INTERVIAS, para afastar a cobrança pelo uso
da faixa de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente
ação (Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela
Elektro Redes mediante perícia.
Principais fatos Em 24/04/2014, foi proferida sentença de procedência da ação. Elektro interpôs recurso de
apelação, o qual foi julgado confirmando a sentença de 1º grau em 31/04/2015. A Elektro
interpôs recurso de apelação, que foi negado em 30.4.2015. Diante disso, a Elektro interpôs
recursos especial e extraordinário, que se encontram pendentes de julgamento.
Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá da liquidação de sentença e especificação da ocupação,
eis que a Elektro Redes será obrigada a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio
da concessionária de rodovia quando houver rede instalada.
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela CENTROVIAS, a qual exige o pagamento pelo uso da
faixa de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada
pela Portaria 050/2009). Alega que a Elektro propôs ação em face do DER e demais
concessionárias de rodovias, dentre elas a CENTROVIAS, para afastar a cobrança pelo uso da
faixa de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente
ação (Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela
Elektro Redes mediante perícia.
O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença, caso
revertida a improcedência nos Tribunais Superiores.
Principais fatos Em 28/05/2014, foi proferida sentença que julgou parcialmente procedente o pedido da Autora,
reconhecendo, no entanto, a prescrição quinquenal da pretensão. Referida decisão foi objeto de
recursos da Elektro Redes e da CENTROVIAS. Em 12 de dezembro de 2016 foi realizado
julgamento pelo Tribunal de Justiça de SP dos recursos de apelação interpostos pela Elektro
Redes e CENTROVIAS. O recurso da Elektro Redes foi provido para reformar a sentença de
primeira instância, julgando improcedente o pedido da CENTROVIAS. Por conta desta decisão, a
apelação da CENTROVIAS foi integralmente improvida no mesmo ato. Interpostos recursos aos
Tribunais Superiores, os quais foram inadmitidos. A CENTROVIAS interpôs AREsp e ARExt. Em
14/09/2018, proferida decisão monocromática, não conhecendo o AREsp. Interposto Agravo
interno. Em 27/11/2018, negado provimento ao recurso, por votação unânime. Opostos
embargos de declaração pela CENTROVIAS em 12/12/2018, o qual foi objeto de impugnação
apresentada pela ELEKTRO. Os autos estão na conclusão aguardando julgamento.
Análise do impacto em caso de perda O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença, caso
revertida a improcedência nos Tribunais Superiores.
Processo nº 0000938-90.2013.8.26.0114
Instância 2ª Instância
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Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela COLINAS, a qual exige o pagamento pelo uso da faixa
de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada pela
Portaria 050/2009). Alega que a Elektro Redes propôs ação em face do DER e demais
concessionárias de rodovias, dentre elas a COLINAS, para afastar a cobrança pelo uso da faixa
de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente ação
(Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela Elektro
Redes mediante perícia.
Principais fatos A ação foi julgada improcedente em primeira instância em 31/07/2013 e submetida a recurso da
parte contrária. Proferido acórdão, não conhecendo do recurso, com declinação da competência
e determinação de remessa dos autos à 7ª Câmara de Direito Público. A ELEKTRO apresentou
Recurso Especial o qual, diante da decisão de inadmissão, foi objeto de Agravo em Recurso
Especial. Em 03/07/2018 os Autos foram redistribuídos ao Des. Luiz Sérgio Fernandes de Souza
e estão na conclusão.
Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá da liquidação de sentença e especificação da ocupação,
eis que a Elektro Redes será obrigada a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio
da concessionária de rodovia quando houver rede instalada.
Processo nº 4028228-12.2013.8.26.0114
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela AUTOBAN, a qual exige o pagamento pelo uso da
faixa de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada
pela Portaria 050/2009). Alega que a Elektro Redes propôs ação em face do DER e demais
concessionárias de rodovias, dentre elas a AUTOBAN, para afastar a cobrança pelo uso da faixa
de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente ação
(Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela Elektro
Redes mediante perícia.
O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença.
Principais fatos Em 11/03/2014, a ação foi julgada improcedente em primeira instância e submetida a recurso da
parte contrária. Negado provimento ao recurso. Interposto recurso especial. Negado provimento
do recurso especial. Interposto agravo interno. Autos conclusos desde 09/04/2018.
Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá da liquidação de sentença e especificação da ocupação,
eis que a Elektro Redes será obrigada a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio
da concessionária de rodovia quando houver rede instalada.
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos O valor de contingência é inestimável. Trata-se de ação declaratória e indenizatória que foram
apensadas por determinação do Juízo em razão da conexão da matéria, pois ambas as ações
apresentam discussões acerca da legalidade da cobrança, na tarifa dos consumidores, das perdas
de energia experimentadas pela Elektro por erros de faturamento, medição, furtos e fraude. Por
meio das ações, a ANDECO procura compelir a Elektro a: (i) comunicar às autoridades policiais
competentes, todas as ocorrências de crimes de furto e fraudes de que for vítima; (ii) tomar as
providências para fazer cessar a prática; (iii) discriminar nas faturas todos os elementos que
compõem os custos repassados aos consumidores; (iv) devolver a quantia de R$ 173,5 MM aos
consumidores referentes às perdas experimentadas pela Elektro Redes por erros de faturamento,
medição, furtos e fraude (perdas não técnicas).
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Principais fatos Em 28/01/2016 foi determinado o apensamento do processo 2016.01.1.006170-8 aos autos do
processo 2015.01.1.102962-9. Em 09.09.2016 a ANEEL peticionou manifestando interesse no
processo. Em dezembro de 2018, autos encontram-se pendentes de julgamento em primeira
instância.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Se a Elektro Redes for condenada, será obrigada a comunicar todos os furtos e fraudes às
autoridades policiais; fazer cessar essa prática; discriminar nas faturas de energia todos os custos
repassados aos consumidores e proceder à devolução de valores aos consumidores, estimados,
pela ANDECO, em R$ 173.500.000,00.
Processo nº 0004277-19.2004.4.03.6105
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública movida pela DEFENDE - Associação de Defesa e Proteção dos
Direitos do Cidadão, com pedido de liminar, com o fito de se estabelecer um critério para fruição
do benefício da tarifa social superior ao quantum estipulado no Decreto nº 4336/02 e pelas
Resoluções ANEEL nº 485/02 e 694/03, e não inferior ao salário mínimo de âmbito nacional, sem
prejuízo das conquistas sociais adquiridas pela classe social que utiliza a energia elétrica na faixa
de 80 a 220 KWH há mais de 30 anos, ou, caso assim não seja entendido, excedendo o limite de
R$100,00 (cem reais) per capita estabelecido pelo Decreto e Resoluções ANEEL supracitados,
mantendo como critério único de enquadramento na "Subclasse de Baixa Renda" a inclusão da
unidade residencial na faixa de consumo de energia entre 80 e 220 KWH para ligações
monofásicas; ou, ainda, que voltem ao patamar anterior de cobrança para que enquadrem
novamente toda a classe que possui circuito monofásico e tenha consumo entre 80 e 220 KWH
na classe social baixa renda, para equilibrar novamente o contrato de concessão.
O valor por enquanto é inestimável pois envolve concessão de tarifa de baixa-renda a diversos
consumidores que se enquadrarem nos requisitos da petição inicial e devolução de valores
cobrados “a mais” desses mesmos consumidores. Dependeria de liquidação.
Principais fatos A liminar foi deferida para suspender os efeitos do art. 1º da Resolução ANEEL nº 649/2003. A
ELEKTRO interpôs agravo de instrumento, sendo deferido o efeito ativo para conceder a medida
liminar pleiteada e restringir a eficácia da decisão apenas para o Tribunal Regional Federal da 3ª
Região. Em 12.06.2006 foi proferida sentença para: (i) reconhecer como nulas as Resoluções
ANEEL nº 485/2002 e 694/2003, e 44/2004, ficando afastado o art. 1º da Resolução ANEEL
nº 694/2003, que modificou a redação da Resolução nº 485/2002, quanto às exigências de
comprovação de ter o beneficiário consumidor e sua família renda "per capita” mínima menor do
que R$100,00, ou de ser beneficiário dos demais programas de assistência previstos, para fins
da configuração da Subclasse Residencial Baixa Renda, nos termos da Lei nº 10.438/2002; (ii)
condenar a ANEEL a comunicar em até 180 dias após o término do processo todas as
concessionárias do país do teor da sentença; (iii) condenar a Elektro a, em até 90 dias, conceder
o benefício do Baixa Renda a todos que se enquadrem, apenas e tão somente, nos requisitos da
Lei nº 10.438/02; (iv) condenar a Elektro a restitui aos consumidores o valor cobrado a maior. A
ELEKTRO interpôs recurso de apelação, recebido no efeito suspensivo, e a DEFENDE apresentou
Recurso Adesivo. A apelação da ELEKTRO foi julgada parcialmente procedente e, na parte
conhecida, dando-lhe parcial provimento. Foram opostos embargos de declaração que se
encontram pendentes de julgamento. 31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Se Elektro perder a ação, terá de conceder tarifa de baixa renda para consumidores e devolver
valores “cobrados a mais”. Valor ilíquido.
Processo nº 0120967-61.2006.8.26.0100
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pela ASSOBRAE contra Elektro com o objetivo de declarar
a nulidade das Portarias 38/86 e 45/86 editadas pelo DNAEE e, consequentemente, requerer a
condenação da Elektro na restituição do indébito em favor de todos os consumidores do Estado
de São Paulo.
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Principais fatos A ação foi proposta com pedido de antecipação de tutela para restituição dos valores pagos a
maior, o qual foi indeferido.
Em 03.12.2007 a ação foi julgada improcedente na 1ª Instância, entendendo pela legalidade da
majoração da tarifa de energia elétrica. Em 15.04.2014, o E. Tribunal de Justiça proveu
parcialmente o recurso interposto pela ASSOBRAEE, entendendo pela ilegalidade das Portarias
nº 38/86 e 45/86; assim, condenou a Elektro a repetir o indébito apenas aos consumidores
industriais.
Elektro interpôs Recurso Especial, ao qual foi negado provimento. Em 01.02.2018, após decisão
monocrática que conheceu o agravo e negou provimento ao recurso especial, a Elektro protocolou
Agravo Interno referente ao AREsp nº 1.127.690/SP, requerendo o reconhecimento da
ilegitimidade ativa da Agravada, a inadequação de propositura de Ação Civil Pública, bem como
a prescrição (cf. art. 21 da Lei 4.717/65). Em 21.05.2018, determinou-se a suspensão do
julgamento do agravo interno no recurso especial interposto pela Elektro até julgamento da
EREsp 1.321.501, que discute o prazo prescricional da ação civil pública em que se requer a
repetição de indébito. A SSOBRAEE manifestou-se contrária ao sobrestamento do feito, enquanto
a ELEKTRO apresentou petição concordando com a decisão que suspendeu o presente processo
até o julgamento do repetitivo. 31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos
Análise do impacto em caso de perda Elektro terá de devolver valores majorados em 1986 (“tarifaço”) aos clientes industriais que
comprovarem que pagaram faturas abusivas entre março e novembro de 1986. O aumento da
tarifa foi no percentual de 21% aproximadamente. A devolução deverá depender de liquidação
individual e comprovação do pagamento das faturas em referido ano de 1986 por parte dos
clientes industriais.
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido de tutela antecipada, ajuizada pela Defensoria Pública
do Estado do Mato Grosso do Sul, na qual esta narra que "no mês de dezembro do ano de 2003
compareceu à Defensoria Pública pessoa residente em Anaurilândia cuja narrativa afirmava que
esta cidade está diante de questão problemática voltada ao fornecimento de energia elétrica pela
concessionária ora requerida". Requer a condenação da Elektro a garantir o fornecimento
ininterrupto de energia em Anaurilândia-MS, sob pena de multa por cada queda no fornecimento.
Autos em fase de instrução (perícia).
Principais fatos Após a distribuição da ação, houve importante discussão com relação à inversão do ônus da
prova, mas paralelamente, no processo principal, iniciou-se a fase de instrução. Em 18.08.2017,
o Perito manifestou-se reiterando a petição para que fosse autorizado a dar início aos trabalhos
periciais. Em 14.09.2017, foi proferido despacho determinando a intimação da Elektro para
providenciar os equipamentos e exigências pontuais indicadas, no prazo de 15 dias. Em
18.09.2017, a Defensoria Pública apresentou petição informando a lista com os 10
estabelecimentos públicos e privados para realização da perícia. Em 04.10.2017, foi realizada
reunião técnica entre a Elektro e o Sr. Perito para definição dos locais para instalação dos
equipamentos de qualidade de energia. Em 16.10.2017, o Sr. Perito apresentou petição
informando o cronograma da perícia. Em 27.12.2017, o Sr. Perito apresentou o Laudo Pericial.
Aguarda-se intimação para as partes se manifestarem acerca do Laudo Pericial. Em 20.07.2018,
foi homologado o laudo pericial. Em 11.09.2018, autos conclusos para sentença.
Em 19.03.2019, foi proferida sentença procedente, para condenar a Elektro “na obrigação de
fazer consistente na implementação e comprovação das providências técnicas e investimentos
para melhoria da qualidade dos serviços fornecidos (...) especialmente para evitar as constantes
interrupções e oscilações de tensão da rede elétrica (...).”
31/03/2019 – Pendente de apresentação de recursos de apelação.
Análise do impacto em caso de perda Na hipótese de procedência da ação, a ELEKTRO poderá ser obrigada a realizar mais
investimentos na rede no Município de Anaurilândia de forma a não permitir interrupções de
energia de forma constante (Companhia já realizou significativos investimentos para a melhoria
da rede após o ajuizamento da ação porque esta tramita desde 2004), sendo o valor de tais
investimento inestimável nesse momento.
Processo nº 1006328-29.2015.8.26.0510
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Principais fatos Em 07.12.2017, foi proferida sentença julgando procedente a ação, determinando a emissão de
faturas mensais de energia elétrica com dois códigos de barras, informando os valores referentes
à conta de energia elétrica e à Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública CIP,
e fixando multa diária de R$ 10.000,00, até o montante de R$ 500.000,00, em caso de
descumprimento. Em 03.2018, o Município de Rio Claro e a Elektro apresentaram Recurso de
Apelação. Em 12.07.2018, foi proferido julgamento que rejeitou as preliminares e negou
provimento aos recursos. Em 13.09.2018, o Município de Rio Claro apresentou Recurso
Extraordinário. Em 25.09.2018, a Elektro apresentou Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
Em 02.10.2018, o Município de Rio Claro apresentou, perante o STF, Pedido de Tutela Provisória
visando a suspensão do acórdão até o julgamento do recurso extraordinário, o qual foi rejeitado
pelo STF e, portanto, objeto de agravo regimental. Em 13.11.2018 o Supremo Tribunal Federal
concedeu liminar, a qual determinou a suspensão dos efeitos da sentença, até julgamento final
e trânsito em julgado do Recurso Extraordinário interposto pelo Município de Rio Claro.
Paralelamente, aguarda-se andamento dos recursos aos tribunais superiores, após admitidos os
recursos extraordinários interpostos pelo Município e pela Elektro, estando pendente o exame de
admissibilidade do recurso especial apresentado pela ELEKTRO. 31.03.2019 – Aguardam-se
novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Se a Elektro for condenada definitivamente, passará a segregar a cobrança da CIP das faturas
de energia elétrica.
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública na qual o Ministério Público Federal insurge-se contra a "revisão
tarifária periódica autorizada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em favor da
ELEKTRO S.A. e em desfavor de todos usuários de energia elétrica de parte do Estado,
consubstanciada na Resolução ANEEL nº 429/2003, publicada no DO da União aos 27.08.03, que
fixou em 27,93% o reposicionamento a ser aplicado sobre as tarifas de fornecimento de energia
elétrica vigentes, a partir de agosto de 2003". Valor de contingência é inestimável, não refletindo
o valor atribuído à causa (R$ 1.000,00).
Principais fatos Em 14.05.2004, a Elektro apresentou contestação. Em 13.09.2004, a Elektro apresentou petição
informando a edição da Resolução ANEEL nº 216, que fixou o valor do definitivo do
reposicionamento tarifário. Em 09.02.2010, foi proferida sentença julgando a ação improcedente.
O Ministério Público Federal interpôs Recurso de Apelação, que foi recebido em ambos os efeitos.
Em 03.05.2010, a Elektro apresentou contrarrazões ao Recurso de Apelação. Em 26.07.2010, os
autos foram remetidos ao Tribunal Regional Federal. Em 19.04.2017, foi proferido acórdão que
negou provimento ao Recurso de Apelação do Ministério Público Federal, mantendo-se
integralmente a sentença que julgou a ação improcedente. Em 15.09.2017, o Ministério Público
Federal interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário. Em 30.11.2017, foram juntadas
contrarrazões ao Recurso Especial e ao Recurso Extraordinário apresentadas pela Elektro. Em
05.09.2018 a Elektro apresentou Contrarrazões ao Agravo de Recurso Especial e Extraordinário
interpostos pelo MPF contra a decisão que inadmitiu os recursos. O Ministério Público Federal
interpôs agravos. Em 4.2.2019 foi proferida decisão monocrática não conhecendo do agravo em
recurso especial interposto pelo MPF. Em 19.2.2019 o MPF interpôs agravo interno. Em 18.3.2019
a Elektro apresentou contrarrazões ao agravo. Em 23.3.2019 a ANEEL apresentou contrarrazões
ao agravo.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Se a Elektro for condenada na ação, deverá devolver valores relativos a tal reajuste tarifário aos
consumidores, ainda em valor inestimável.
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Processo nº 0031208-94.2015.4.01.3400
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Ordinária para determinar à ANEEL a emissão de Despacho Apto a Operar das unidades
geradoras 1, 2 e 3 da UHE Teles Pires com efeitos retroativos à data de efetiva disponibilidade
dessas unidades geradoras ao sistema para funcionamento da Usina Hidrelétrica Teles Pires e
comercialização de energia elétrica, eis que essa omissão compromete o faturamento da CHTP e
a expõe ao Mercado de Curto Prazo.
Valor da contingência atualizado: R$ 288.738.470,79 em 31/03/2019.
Principais fatos 08/06/2015 – Proferida decisão indeferindo o pleito de antecipação de tutela por não vislumbrar
verossimilhança nas alegações da CHTP.
10/06/2015 – Interposto Agravo de Instrumento pela CHTP.
12/06/2015 – Publicada decisão no agravo concedendo a liminar vindicada pela Autora para
determinar à ANEEL que proceda ao envio imediato de comando específico à CCEE, para que a
autora seja isenta da insuficiência de lastro no montante da Garantia Física agregada pelas
Unidades Geradoras 2 e 3 da UHE Teles Pires.
05/07/2016 – Decisão intimando as partes para apresentarem as provas que pretendem produzir.
24/07/2017 – Sentença julgando a demanda improcedente.
09/05/2017 – Interposta apelação pela CHTP.
21/07/2017 – Apresentada Contrarrazões de Apelação da ANEEL.
29/09/2017 – A Quinta Turma do TRF- 1ª Região, por unanimidade, afastou a questão de ordem
suscitada pela ANEEL e deu provimento ao recurso de apelação da CHTP para reformar a
sentença e imporá à ANEEL a obrigação de emitir novos despachos de “aptos a Operar” para as
unidades geradoras 2 e 3 da UHE Teles Pires.
01/12/2017 – Opostos embargos de declaração pela ANEEL.
14/03/2018 – Acórdão negando provimento ao ED da ANEEL.
30/04/2018 – Interposto Recurso Especial pela ANEEL.
01/06/2018 – Apresentadas as contrarrazões pela CHTP.
19/12/2018 – Proferida decisão que inadmitiu o Recurso Especial interposto pela ANEEL. A ANEEL
interpôs agravo em recurso especial, que se encontra pendente de julgamento.
21/02/2019 – Apresentada Contrarrazões ao Agravo em Recurso Especial interposto pela ANEEL.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.
Processo nº 0069702-28.2015.4.01.3400
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação proposta pela CHTP requerendo a declaração de nulidade das multas aplicadas
pela CCEE na vigência de decisão judicial que autorizava a não apresentação de lastro. Ação
distribuída por dependência à Ação Ordinária nº 0031208-94.2015.4.01.3400.
Principais fatos 13/01/2016 – Publicada decisão concedendo a liminar vindicada pela Companhia Hidrelétrica
Teles Pires para determinar às Rés que, enquanto tiver vigência a medida liminarmente concedida
no Agravo de Instrumento nº 0031203-87.2015.4.01.0000/DF, abstenham-se de lavrar os
Termos de Notificação para aplicação de penalidade pecuniária que tenha por suporte fático a
insuficiência de lastro da UHE Teles Pires para os Contratos de Compra e Venda de Energia
Elétrica.
22/02/2016 - Apresentada contestação pela ANEEL.
02/06/2016 – Opostos Embargos de Declaração pela CCEE contra a decisão que deferiu a liminar
para que as Rés se abstenham de lavrar novos Termos de Notificação.
01/07/2016 – Apresentada contestação pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica –
CCEE.
10/04/2017 – Publicada decisão que determinou a suspensão do processo até o julgamento final
do Agravo de Instrumento nº 0031203-87.2015.4.01.0000/DF, posto tratar-se a presente ação
de modulação dos efeitos da decisão liminar deferida naqueles autos.
03/05/2017 – Opostos Embargos de Declaração pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires contra
a decisão de suspensão do feito, o qual foi acolhido para determinar o regular andamento do
processo.
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27/10/2017 – Apresentada petição pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires para noticiar o
julgamento pelo TRF-1ª Região do Agravo de Instrumento nº 0031203-87.2015.4.01.0000/DF.
18/09/2018 – Apresentada petição pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires para ratificar o valor
da causa para R$ 223.933.757,45, por ser esse o valor total das penalidades apuradas em
desfavor da autora por suposta insuficiência de lastro.
25/02/2019 – Proferida decisão determinando a intimação das Rés para manifestarem-se sobre
o pedido de majoração do valor da causa.
Análise do impacto em caso de perda R$ 317.706.636,13 (trezentos e dezessete milhões, setecentos e seis mil, seiscentos e trinta e
seis reais e treze centavos), em 31 de março de 2019.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.
Processo nº 0042115-94.2016.4.01.3400
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Indenização pelo atraso da Transmissão. Ação distribuída por dependência à Ação Ordinária nº
0031208-94.2015.4.01.3400.
Principais fatos No dia 16/08/2016 foi publicada decisão indeferindo o pedido de tutela de urgência apresentado.
Após a apresentação de contestações, os autos foram encaminhados para manifestação da
Procuradoria Geral Federal.
Análise do impacto em caso de perda Considerando que a Companhia é autora do presente caso, não há impactos, em caso de perda.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
TERMOPERNAMBUCO
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação com pedido de antecipação de tutela para que as Rés sejam compelidas a não transferir
para as associadas da ABRAGET o ônus financeiro de quaisquer decisões judiciais, das quais não
foram partes, relativas aos efeitos dos atuais valores de GSF sobre geradores hidrelétricos, em
todas as liquidações realizadas pela CCEE no curso da ação, bem como se abstenham de lhes
aplicar qualquer sanção daí decorrente.
Principais fatos Em 09/09/2015 o juiz deferiu a antecipação de tutela pretendida pela ABRAGET. Em 21/09/2015
a CCEE foi oficiada. Em 19/07/2017 o juízo da ação deferiu o ingresso da CCEE na condição de
assistente litisconsorcial. O pedido de reexame do agravo de instrumento da ANEEL (nº 0053747-
69.2015.4.01.0000) foram incluídos em pauta para julgamento em 08/08/2018. Em 30/07/2018
foi determinada manifestação do MPF sobre o agravo de instrumento e considerado prejudicado
o julgamento designado para 08/08/2018. Em 17/12/2018 e 28/01/2019 a União e ANEEL,
respectivamente, apresentaram petições informando não possuírem mais provas a produzir.
Análise do impacto em caso de perda A Termopernambuco PE não é parte do processo, mas é associada à ABRAGET. Em caso de
suspensão ou revogação da liminar favorável concedida à ABRAGET, ou mesmo em caso de
perda, haveria a transferência do ônus financeiro das decisões judiciais relativas aos efeitos do
GSF para as geradoras termelétricas, inclusive a TERMOPE.
PROCESSOS AMBIENTAIS
COELBA
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Processo nº 0409030-59.2012.8.05.0001
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com base na acusação de que a Embasa e a
Coelba procederam com instalações e ligações de redes de fornecimento de energia e
abastecimento de água clandestinas no Parque Metropolitano de Pituaçu. O MP-BA requereu
liminarmente a não instalação de novas redes de infraestrutura de energia elétrica e água, bem
como o histórico do atendimento dos consumidores que estão dentro do PMP.
Valor da contingência atualizada: R$ 1.333.995,60, em 31 de março de 2019.
Principais fatos O pedido de liminar foi deferido. Entretanto, até o presente momento não houve a citação da
Coelba, uma vez que, em meados de 2017, o processo foi redistribuído devido à incompetência
do juízo originário.
Último andamento: 29/01/2019 – determinada a citação da Coelba e Embasa, bem como sua
intimação acerca da decisão liminar.
Análise do impacto em caso de perda Obrigação de reparação e/ou indenização dos danos ambientais suscetíveis de restauração
ecológica e a compensação ambiental dos danos não susceptíveis de reparação, bem como a
indenização por danos morais coletivos.
Processo nº 0003699-05.2012.4.01.3301
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MPF que identificou por meio de inquérito civil que o
Município de Ilhéus permitiu edificação irregular em área de manguezal, área de preservação
permanente ao acervo imobiliário da União, onde se encontra empreendimentos de energia
elétrica da Coelba. Dentre os pedidos da ação, está imposição de obrigação à COELBA de se
abster de prestar serviços públicos para usuários que estejam ou pretendam se instalar nas áreas
de preservação permanente.
Valor da contingência atualizada: R$ 11.366,79, em 31 de março de 2019.
Principais fatos 10/04/2013 – Juntada de Contestação pela Coelba; 14/07/2014 – Proferia decisão que exclui da
lide a Coelba e a Embasa; 18/07/2015 – Embargos de declaração requerendo a reconsideração
da decisão que excluiu a Coelba e a Embasa da lide. 10/07/2017 – Proferida decisão que reverteu
a decisão que excluiu a Coelba a Embasa da lide. 08/09/2017 – Protocolo de Agravo de
Instrumento pela Coelba. 30/01/2018 – Realização de audiência.
04/10/2018 – Autos conclusos.
31/03/2019 – Sem novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Obrigação de não fazer no sentindo de não prestar os serviços públicos aos usuários da área
objeto de discussão, além de eventual reparação ambiental.
Processo nº 0005346-16.2011.805.0103
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com pedido de liminar em face de diversos
réus, incluindo a Coelba, visando à demolição de construções irregulares em área de preservação
permanente. Segundo o MPF a Coelba participou de forma ativa na degradação ambiental.
Valor da contingência atualizada: R$ 62.226,78, em 31 de março de 2019.
Principais fatos 08/11/2011 - Audiência realizada, porém sem acordo. 22/09/2018 – Petição da Coelba
comunicando a existência de outras ações requerendo a religação de energia elétrica. 01/02/2017
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Análise do impacto em caso de perda Caso a ação seja julgada procedente, a Coelba deverá desligar todas as ligações de energia
existentes no local, além do pagamento de eventuais indenizações.
Processo nº 0000548-07.2007.4.01.3301
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MPF para responsabilização da Coelba e outros réus
por dano ambiental causado em área de mangue, decorrente de edificações irregulares,
localizadas às margens da BA-001.
Valor da contingência atualizada: R$ 3.652,71, em 31 de março de 2019.
Principais fatos Após a distribuição do feito foi deferida liminar, na qual decidiu que as rés deveriam se abster de
imediato quanto à formalização de contratos e/ou prestações de serviços públicos inerentes aos
usuários localizados na área objeto da ação. Foi apresentada contestação e a Coelba requereu
elaboração de provas de perícia técnica e testemunhal, que foi indeferida. Posteriormente, a
Coelba recorreu dessa decisão, mas foi negado provimento ao recurso. Em 14/11/2016, foi
designado audiência de conciliação, que não logrou êxito em acordos, portanto, foi realizada
outra audiência em 08/06/2017, a qual também restou infrutífera. Foram realizadas diversas
outras audiências, mas todas restauram infrutíferas. Atualmente os autos estão conclusos para
decisão. 31/03/2019 – Sem novos andamentos, autos conclusos.
Análise do impacto em caso de perda Caso os pedidos da inicial sejam julgados procedentes, a empresa deve ser condenada a reparar
e/ou indenizar os danos causados à área atingida.
Processo nº 0356035-35.2013.8.05.0001
Instância 1ª instância
Partes Autor: Ministério Público do Estado da Bahia e Grupo Ambientalista da Bahia - GAMBA
Réu: Coelba
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com base na acusação de supostos danos
ambientais provocados pela construção da Subestação Patamares implementadas pela Coelba. O
MP-BA requereu liminarmente a abstenção de distribuição de energia e a adoção de medidas
emergenciais para contenção de processos erosivos na área. Ademais, o MP-BA requereu a
condenação da Coelba para reformular toda a Subestação Patamares e promover a restruturação
ecológica da área
Valor da causa: R$ 4.000.000,00
Principais fatos O pedido de liminar foi indeferido e a Coelba apresentou contestação informando que o
empreendimento opera regulamente desde 2012, tendo sido cumprida todas as determinações
feitas pelo órgão ambiental licenciador. Depois disso, a Coelba juntou documentos requisitados
pelo MP-BA.
Último andamento: 05/11/2018 – pedido de prosseguimento do feito pelo MP-BA.
Análise do impacto em caso de perda Obrigação de realocar toda a Subestação Patamares para retirá-la da área alegada como Área de
Preservação Permanente, além de eventual reparação/indenização ambiental.
Processo nº 0301964-15.2014.8.05.0271
Instância 1ª instância
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Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com base na denúncia de um civil que relatou
a ocorrência de dano ambiental decorrente de linha de transmissão de energia elétrica. O MP-BA
requereu o cumprimento das condicionantes da licença ambiental, supostamente descumpridas
e a condenação da Coelba a reparar os danos causados ao meio ambiente.
Valor da contingência atualizada: R$ 144.862,21, em 31 de março de 2019.
Principais fatos A Coelba apresentou contestação informando que o empreendimento foi devidamente licenciado
em todas as suas fases e que houve o cumprimento das condicionantes de efetiva proteção
ambiental. Depois disso, foi realizada audiência, na qual o MP-BA requereu que o INEMA fosse
oficiado para informar se as condicionantes foram inobservadas e, em caso positivo, que fosse
realizado uma perícia para valorar os danos ambientais. O quanto requerido pelo MP-BA na
audiência foi deferido pelo Juiz.
17/12/2018 – realização de audiência.
31/03/2019 – Autos conclusos.
Processo nº 0006084-84.2016.4.01.3300
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação ajuizada pelo MPF com base em um Inquérito Civil que questiona a modificação
de um acervo arquitetônico tombado na Cidade de Cachoeira/BA, por indevida colocação de
medidores à Coelba. O MP-BA requereu liminarmente a retirada e realocação dos medidores de
energia elétrica da fachada dos imóveis. Ademais, o MPF requereu a condenação em indenização
pelo suposto dano causado ao patrimônio cultural.
Valor da contingência atualizada: R$ 39.037,00, em 31 de março de 2019.
Principais fatos A liminar foi deferida e, portanto, foi determinado que a Coelba não instalasse novos medidores
na cidade de Cachoeira/BA, sem a devida autorização do IPHAN; apresentasse cronograma para
remoção dos medidores das fachadas dos imóveis tombados; e promovesse as adequações
necessárias em relação a esses medidores instalados irregularmente. A Coelba interpôs agravo,
ao qual foi negado provimento e atualmente ela está cumprindo o quanto determinado na liminar.
Último andamento: 11/02/2019 – despacho deferindo o prazo de 90 dias para Coelba adotar as
providências delineadas pelo MPF.
Análise do impacto em caso de perda Obrigação de remover e adequar os medidores, bem como de pagar indenização por danos
causados ao patrimônio cultural.
Processo nº 0000964-43.2012.8.05.0103
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação ajuizada pelo Ministério Público do Estado que visa obrigar o município de Ilhéus
a demolir construções em APP localizada no bairro de São Miguel, bem como a Coelba a custear
a recuperação das áreas afetadas.
Principais fatos Após a juntada de contestação pela Coelba, os autos seguem conclusos para julgamento. Último
andamento: 26/06/2018 – Processo concluso para despacho.
Processo nº 0543117-78.2014.8.05.0001
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Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual contra o Estado da Bahia
requerendo a declaração de ilegalidade da Resolução 4119/2010 do CEPRAM, que versa sobre
licenciamento ambiental de linhas de transmissão ou de distribuição de energia elétrica em razão
de o seu conteúdo ter supostamente extrapolado os limites da atuação do Conselho, bem como
requereu a declaração de nulidade de todas as licenças concedidas sob sua égide.
Principais fatos O agravo e a suspensão da liminar foram conclusos para sentença em 12/12/2018 e,
posteriormente, foi emitido julgado favorável à Coelba, mantendo-se a aplicação da Resolução
4.119/2010 do CEPRAM.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Embora a Coelba figure como assistente do Estado da Bahia, réu no processo, em caso de
declaração da ilegalidade da Resolução 4119/2010 do CEPRAM, será necessário proceder com o
licenciamento ambiental de todas a linhas de distribuição de energia elétrica da Coelba. Risco de
paralisação das atividades do empreendimento até recondução e conclusão dos novos
licenciamentos.
Processo nº 0000032-78.2004.805.0186
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos ACP proposta em razão de inquérito instaurado pelo MP-BA com o objetivo de coletar dados para
verificar a existência de danos ambientais provocados pela Coelba, em face da ocorrência de
incêndio no povoado de campos de São João, comarca de Palmeiras – BA, em 17 de setembro
de 2004. Segundo testemunhas, tudo teria decorrido do rompimento de um cabo de energia de
propriedade da COELBA. O incêndio só foi controlado após muito tempo depois dos prepostos da
ré chegarem ao local. Requer a recuperação da área de vegetação destruída e ainda que a Coelba
disponha semanalmente de um caminhão pipa para a população do povoado e por fim, a
restauração integral dos locais afetados.
Valor da contingência atualizada: R$ 549,35, em 31 de março de 2019.
Principais fatos Pedido Liminar indeferido. Apresentada defesa pela Coelba. Autos remetidos ao MP-BA para
formulação de eventual termo de ajuste de conduta (processo suspenso em razão disso).
Autos conclusos desde 07/03/2018.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Obrigação de recuperação da área de vegetação destruída por incêndio ocorrido no povoado de
campos de São João, comarca de Palmeiras – BA, além da obrigação de dispor semanalmente de
um caminhão pipa para a população do povoado.
Processo nº 0002490-94.2014.4.01.3312
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos A ação civil pública se propõe a reparar e compensar os danos ambientais decorrentes da
instalação de linhas de transmissão de energia elétrica no interior e na zona de amortecimento
do Parque Nacional da Chapada Diamantina sem a anuência do seu órgão gestor. No mérito
requereu-se: a reparação in natura, dos danos materiais/ambientais possíveis e decorrentes da
instalação das linhas de transmissão; em relação aos danos ambientais irreparáveis, requereu-se
a compensação ambiental e/ou o pagamento de indenização equivalente; pagamento da
indenização por danos morais coletivos em valor a ser definido pelo juízo.
Valor da contingência atualizada: R$ 9.979.390,37, em 31 de março de 2019.
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Principais fatos Apresentada Contestação. Foi proferido despacho intimando o MPF e o ICMBio a se manifestarem
acerca da contestação, bem como, especificarem provas. Após a apresentação de réplica pelo
MPF, os autos seguem concluso para decisão.
11/11/2018 - Autos conclusos para sentença.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Reparação dos danos materiais/ambientais possíveis e decorrentes da instalação das linhas de
transmissão; Compensação ambiental e/ou o pagamento de indenização equivalente; Pagamento
de indenização por danos morais coletivos em valor a ser definido pelo juízo.
Processo nº 0000814-05.2014.805.0164
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ACP na qual, o Ministério Público Estadual, alega que o INEMA concedeu à COELBA
uma Autorização para Supressão de Vegetação do Bioma Mata Atlântica em áreas limítrofes do
município de Mata de São João e Camaçari para a implantação de uma Linha de Transmissão em
desacordo com as normas ambientais. Requereu a imediata determinação aos acionados
(COELBA e INEMA) para que não realizem dentro do Município de Mata de São João/BA, qualquer
atividade para implantação de linhas de distribuição de energia elétrica alusivas à Portaria INEMA
7.202/2014 até o julgamento final do processo. Por fim, requereu a condenação ao pagamento
de indenização por danos ambientais no importe não inferior a R$ 500.000,00.
Valor da contingência atualizada: R$ 253.783,58, em 31 de março de 2019.
Principais fatos Medida liminar concedida, determinando que não realizem, dentro do Município de Mata de São
João/BA, especificamente na área correspondente à Reserva Sapiranga, qualquer atividade para
implantação de linhas de distribuição de energia elétrica alusivas à Portaria INEMA 7202/2014,
até o julgamento final do processo. Liminar suspensa por força do agravo de instrumento
interposto pela COELBA.
25/11/2018 - Processo concluso para despacho.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Nulidade da Portaria INEMA 7202/2014 com efeitos retroativos; Condenação solidária para
compensar e/ou restaurar a Área Degradada. Condenação ao pagamento de indenização por
danos ambientais. Reinício do processo de licenciamento e paralisação de atividades até sua
conclusão.
Processo nº 8004475-82.2018.8.05.0108
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública que visa obrigar a COELBA a promover os reparos e restauração
do calçamento e imóveis que fazem parte do centro histórico de Palmeiras, bem como
responsabilizá-la por supostos danos ambientais decorrentes da construção de linha de alta
tensão em área tombada. A associação alega que a COELBA teria se comprometido a apoiar
financeiramente a associação por meio de um acordo, que não chegou a ser assinado, e que
consistiria na reparação das fachadas de imóveis na região. Afirma ainda que esse patrocínio
seria uma forma de compensação pelos supostos danos causados com a implantação dos postes.
Principais fatos A Ação Civil Pública foi distribuída em 14/12/2018, com a expedição de mandado de citação. Em
09/04/2019 foi designada audiência de conciliação para 14/05/2019.
Análise do impacto em caso de perda Obrigação de realizar reparos nas calçadas e imóveis na área de implantação da linha; Patrocínio
da Associação no valor de R$ 1.100.000,00 (Um milhão e cem mil reais).
COSERN
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Processo nº 0500003-21.2007.8.20.0162
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 27.252,29 (vinte e sete mil, duzentos e cinquenta e dois reais e vinte e nove centavos), em
31/03/2019.
Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de liminar proposta pelo MP de Extremoz. Pretende o
MP a concessão de medida liminar, para que seja emitida ordem à Cosern para: a) abster-se
expandir a rede de eletrificação na APA de Genipabu, salvo se obtiver licença ambiental, junto ao
Idema, ou ao Ibama para tanto; b) retirar a parte de rede de eletrificação que esteja no interior
da área não passível de edificação na APA de Genipabu; c) fiscalizar furtos de energia elétrica na
área da APA e, em identificando os infratores, registrar o fato na delegacia correspondente,
encaminhando cópia do boletim de ocorrência ao Ministério Público, para adoção das medidas
pertinentes. No mérito, requer a condenação do estado do Rio Grande do Norte, Idema e
prefeitura de Extremoz, em obrigação de fazer, para que restabeleça o meio ambiente ao status
que ante, de acordo com o resultado do PRAD (plano para recuperação da área degradada).
Principais fatos Em 07.08.2007 – Cosern foi citada. Em 08.08.2007 – Proferida decisão liminar. Em 27.08.2007 –
Cosern apresentou contestação. Em 08.11.2007 - Cosern protocolou petição dia 08.11.2007,
informando que não possui condições de cumprir a liminar sem que o Idema delimite qual a área
de proteção. Requer, por isso, a intimação do citado órgão. Em 11.12.2007 - Decisão acerca de
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO protocolado pela Cosern. "Pelo exposto, DEFIRO PARCIALMENTE
o pedido e altero a decisão de fls. 93/104 apenas para determinar à Cosern que retire a rede
elétrica e ao SAAE que se abstenha de ofertar o serviço de água e esgoto das unidades
consumidoras localizadas na área da APA de Genipabu, no prazo de 60 dias, contudo, somente
a contar da confirmação pelo IDEMA da área exata abrangida pelo Decreto Estadual nº
12.620/95, tudo sob pena de aplicação de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) já fixada
anteriormente." Em 13.12.2011 - Audiência realizada. Presente as partes. A Cosern postulou que
sejam retificadas as suas obrigações nos termos da decisão já proferida às fls. 1125/1126 o que
também fora deferido pelo MM. juiz. As partes formularam acordo nos seguintes termos: o
presente feito ficará suspenso até o mês de junho de 2013 findo o qual será concluído um estudo
de capacidade de suporte do campo dunar da área da APA de Genipabu. 31.06.2017 -
Aguardando a realização da audiência de instrução e julgamento a ser designada pelo juízo.
30.03.2019 - Sem novos andamentos.
Processo nº 0000363-30.2008.8.20.0145
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 25.689,81 (vinte e cinco mil, seiscentos e oitenta e nove reais e oitenta e um centavos), em
31/03/2019.
Trata-se de Ação Civil Pública intentada pelo Ministério Público de Nísia Floresta, em relação ao
cordão Dunar de Nísia Floresta. Alega o MP que por decreto estadual de 1999 foi criada a APA
Bonfim/Guaraíras naquela municipalidade, e em 2000 editada lei sobre o zoneamento ecológico
econômico do RN, mas que até hoje não foi feita uma delimitação objetiva daquela área pelo
órgão ambiental competente e nem existe plano de manejo da APA o que gerou ocupações
irregulares e risco ambiental.
Principais fatos 20.02.2008 – Cosern recebeu a citação. 17/03/2008: Liminar Deferida apenas para determinar
ao (i) IDEMA que realize estudo sobre a área de APA, bem como se abstenha de conceder novas
licenças; ii) ao município para que não conceda alvarás de construção sem licenciamento.
27.03.2008 – Contestação apresentada. 07/03/2016 - Despacho do juiz determinando: "Em ato
contínuo, por outro turno, DEFIRO o pedido formulado, para conceder dilação no prazo posto no
item.06 da decisão em apreço, fixando o prazo de 18 (dezoito) meses, para que o IDEMA promova
o estudo sobre as áreas invadidas, no corpo dunar de Nísia Floresta." IDEMA interpôs embargos
de declaração. 18/04/2017: DECISÃO Vistos. Trata-se de Embargos de Declaração (fls. 329-333)
interpostos pela parte demandada, IDEMA, em que se insurge contra supostas omissões e
contradições relacionadas à decisão proferida anteriormente às (fls. 221/226). Decido. De início,
os Embargos Declaratórios comportam conhecimento, porque presentes seus pressupostos
processuais de admissibilidade. Passemos então à análise da matéria suscitada pela demandada
em sede de embargos. No concernente ao exposto quanto ao item.01 da decisão em destaque,
há que se dizer que ficou evidente que o estudo que fora determinado, deverá ser realizado nos
moldes do postulado no item "A" das fls. 32 dos presentes autos, de modo que o referido ponto,
deixa claro que o estudo é referente ao corpo de dunas de Nísia Floresta, e não sobre toda a
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área abrangida pela APÁ Bonfim Guaraíras, de sorte que não há contradição neste ponto,
devendo o IDEMA, proceder com a delimitação do corpo de dunas de Nísia Floresta. No que diz
respeito ao item.05 da decisão em espeque, há que se destacar que cabe ao órgão fiscalizador
ora requerido, com base em seus estudos técnicos, definir quais áreas são os principais pontos
do campo de dunas de Nísia Floresta, de modo que identifique-os, sinalizando, conforme fora
requerido pelo Ministério Público, e determinado por este juízo, entretanto, como bem ressaltou
o Órgão Ministerial, não há qualquer óbice que exista intercâmbio de informações entre o IDEMA
o Ministério Público, para fins de se viabilizar as indicações de tais áreas, não havendo também
neste ponto qualquer obscuridade ou omissão, que possa interferir na realização do comando
judicial. Por fim, quanto ao pedido de extensão do prazo concedido para o levantamento das
áreas invadidas, em face de todos os fundamentos esboçados pela IDEMA, e ainda levando em
consideração que o Ministério Público não se opôs ao referido pedido, ei por bem que seja
concedido tal dilação no prazo determinado na decisão atacada. Por todo o exposto, nego
provimento aos embargos, por entender que a decisão atacada fora bastante clara, tendo
inclusive sido reiterado por este juízo o entendimento acerca dos pontos elencados. Em ato
contínuo, por outro turno, DEFIRO o pedido formulado, para conceder dilação no prazo posto no
item.06 da decisão em apreço, fixando o prazo de 18 (dezoito) meses, para que o IDEMA promova
o estudo sobre as áreas invadidas, no corpo dunar de Nísia Floresta. Mantenho a sentença nos
demais termos e fundamentos nela esposados, bem assim pelos esclarecimentos trazidos na
presente decisão. 31/06/2017: Processo pende de instrução, além de providências por parte do
órgão ambiental para fazer a delimitação da APA.
30.03.2019 - Sem novos andamentos.
Processo nº 0018264-84.2010.8.20.0001
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública em que o MP alega ter recebido representação formulada por Sônia Maria Silva
a respeito da degradação ambiental provocada pelo acúmulo de lixo disposto indevidamente no
terreno em frente à subestação da Chesf. Alega ainda que foi instaurado o procedimento
preparatório nº 03/03, no qual constatou a existência de ato lesivo ao meio ambiente. Requer
liminarmente que interditem imediatamente o terreno ocupado; promovam a imediata limpeza
do local; impeçam a entrada de qualquer pessoa ou veículo sem autorização, evitando o despejo
de lixo; murem ou cerquem o terreno e providencie uma fiscalização permanente. No mérito, a
procedência da ação, condenando solidariamente a recuperar a área degradada.
Principais fatos 01.07.2010 – Cosern recebeu a citação. 27/08/2014 - Liminar determinou que a Cosern e a CHESF
isolassem a área de servidão "através de muro de alvenaria ou cerca de segurança" 09/09/2014
- Agravo de instrumento apresentado pela Cosern. 15/09/2014 – Deferido efeito suspensivo ao
agravo 23/09/2014 – Contestação apresentada. 25/10/2016 - Decisão revogou os efeitos da
liminar que deferiu o pedido para que a Cosern e Chesf providenciasse, no prazo de 30 dias, o
completo isolamento da área em que tenham a servidão para uso de subestação elétrica, seja
através de muro de alvenaria ou cerca de segurança, que impeça o acesso de pessoas que a
utiliza para despejo de lixo. Ministério público apresentou Resp. Decisão mantida no STJ.
31/06/2017 - Processo em fase de instrução e julgamento. Aguardando designação de audiência.
20/03/2018 – Realizada audiência de conciliação. O Município de Natal se comprometeu a
apresentar proposta com o custo de edificação de um ECOPONTO para fins de recepção dos
resíduos que ainda são depositados na área. 25/07/2018 - A COSERN peticionou requerendo que
seja o Município intimado para trazer aos autos informações e documentos relacionados ao
ECOPONTO que se pretende edificar para o desfecho da lide.
22/03/2019 - O município de Natal peticionou requerendo a juntada da planilha orçamentária e
caracterização da área para instalação do ECOPONTO.
29/03/2019 – Proferida decisão: Em face dos novos documentos apresentados pelo Município do
Natal, às fls. 352/355, em cumprimento ao despacho de fls. 349, com permissão do artigo 203,
§ 4º, do CPC, INTIMO a Companhia Energética do Rio Grande do Norte - COSERN e a Companhia
Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF para, no prazo sucessivo de 15(quinze) dias,
apresentarem manifestação acerca dos documentos.
Processo nº 0818436-52.2015.8.20.5001
Instância 2ª instância
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Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MPRN em face da Cosern visando à anulação de
licenças de instalações expedidas pelo município de Natal, que tem por objeto a edificação de
Subestação de Rebaixamento de Energia Elétrica.
Principais fatos Foi proferida decisão, revogando a decisão interlocutória proferida na Ação Cautelar relacionada
a essa ACP, uma vez que o juízo entendeu como legitimas as licenças expedidas em favor das
COSERN. Em seguida, o MP-RN agravou da referida decisão e ao recurso foi negado provimento.
Posteriormente, foi apresentada contestação pela ré que foi acolhida na sentença (julgamento
de procedência dos pedidos formulados). Em 23/01/2019, os autos foram remetidos ao Tribunal
de Justiça para reexame necessário.
Análise do impacto em caso de perda Caso reformada a sentença, há o risco de reinício do licenciamento ambiental da Subestação de
Rebaixamento de Energia Elétrica, paralisação de suas operações e eventual exposição da Cosern
a medidas compensatórias adicionais.
Processo nº 0808713-67.2019.8.20.5001
ELEKTRO
Processo nº 0000470-91.2008.8.26.0441
Valores, bens ou direitos envolvidos Inestimável, no momento. Aguarda-se a realização da perícia. Atenção ao risco envolvendo a
obrigação de fazer (extinguir o núcleo habitacional que se formou na área e apresentar aos
órgãos ambientais projetos de recuperação ambiental) em caso de julgamento de procedência
do pedido inicial correspondente.
Principais fatos A Elektro foi intimada a se abster, imediatamente, de proceder a novas instalações de postes de
iluminação pública ou de quaisquer outros equipamentos de abastecimento de energia elétrica
na favela Santa Izabel. No momento, aguardando realização de perícia.
31/03/2019 – Aguardando realização da perícia.
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Análise do impacto em caso de perda O impacto financeiro, no momento, é inestimável. Há pedido de indenização pelos danos que
vierem a ser demonstrados no decorrer de perícia. Poderá haver impacto financeiro
(indiretamente ligado ao objeto da ação) pelo eventual acolhimento dos pedidos de obrigação de
não fazer (não autorizar ou permitir atividade que importe na ampliação da degradação
ambiental, sob pena de multa) e de obrigação de fazer (extinguir o núcleo habitacional que se
formou na área e apresentar aos órgãos ambientais projetos de recuperação ambiental). De
acordo com a inicial, “a instalação dos equipamentos necessários e o fornecimento dos serviços
pelas requeridas ELEKTRO e SABESP fomentaram a ocupação clandestina devido aos atrativos
existentes, ampliando significativamente o dano ambiental constatado e garantindo a
manutenção dos ocupantes". Aguardando perícia.
Valor provisionado, se houver Não há.
Processo nº 0000147-73.2015.8.26.0172
Valores, bens ou direitos envolvidos Inestimável, no momento, uma vez que, em fevereiro de 2019 os autos foram remetidos para
conclusão para julgamento do agravo interno no STJ. Não há perícia designada. Caso a Elektro
seja condenada, o processo precisará ser liquidado.
Principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público de Estado de São Paulo em face
de Elektro Eletricidade e Serviços e Prefeitura Municipal de Estância Turística do Eldorado, na
qual o Ministério Público requereu, em liminar, a interrupção das obras referentes à instalação
da subestação de energia elétrica da Elektro no Município de Eldorado/SP, até que fosse realizado
um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) que medisse os impactos ambientais e a possibilidade
de instalação de tal equipamento no local.
Em 1ª e 2ª Instâncias, a Ação Civil Pública foi julgada improcedente.
O Ministério Público interpôs Recurso Especial e Extraordinário, que não foram admitidos.
Prazo para o Ministério Público interpor Agravo para que os Recursos à Superior Instância sejam
admitidos. Autos recebidos no STJ. Em 11/2018, decisão não conhecendo agravo nos autos do
recurso especial interposto pelo MP. Por fim, em 09/11/2018, o MPF juntou petição de ciência da
decisão. Em 19/12/2018 foi protocolado Agravo Interno pelo MP. Em 14/1/2019 foi expedido ato
ordinatório intimando o agravado para apresentar contrarrazões ao agravo interno. Em
27/2/2019 os autos foram remetidos à conclusão para julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Paralisação das atividades da subestação de energia elétrica da Elektro no Município de
Eldorado/SP, até que realizado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) que meça os impactos
ambientais e a possibilidade de instalação de tal equipamento no local.
Processo nº 0001088-61.2012.8.26.0355
Principais fatos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em desfavor
da Elektro, do município de Miracatu, e de outras 3 empresas de empreendimentos imobiliários,
alegando que em 20/12/1982 foi autorizada pela Prefeitura Municipal de Miracatu, a implantação
de loteamento denominado Chácara do Vale dos Lagos I, pelas referidas empresas. O Ministério
Público entende que a Elektro destruiu 360m² de Área de Preservação Permanente da Área de
Proteção Ambiental Serra do Mar, e 2.304m² de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado
de regeneração, mediante a abertura de um trecho de 192 metros lineares e faixa de manutenção
de em média 12 metros de largura, além de ter instalado 3 postes em área ocupada por
vegetação com influência fluvial de pequeno porte.
Em sentença de Primeira Instância, o Magistrado entendeu não ficou comprovado que a Elektro
tenha danificado o Meio Ambiente, de forma que julgou improcedente, em relação à Elektro o
pedido formulado pelo MP, mas manteve a liminar para a empresa que não realizar novas ligações
no local.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
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Análise do impacto em caso de perda Reparação integral dos danos supostamente causados, ou caso pretenda regularizar suas
intervenções, providenciar o licenciamento ambiental e obtenção das licenças e autorizações
exigíveis e não mais efetuar ligações para ocupações ilegais ou irregulares no local.
Processo nº 559-29.2013.8.11.0095
Instância 1ª Instância
Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso, Município de Alta Floresta e Município de Paranaíta
x Companhia Hidrelétrica Teles Pires
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública por meio da qual os Autores alegam que a CHTP teria descumprido
os Termos de Compromisso firmados com os Municípios de Alta Floresta e Paranaíta. Assim, os
Autores visam liminarmente (i) a imediata contratação da consultoria indicada pelos "Grupos de
Trabalho" pela CHTP; (ii) o bloqueio online das contas bancárias da CHTP, no montante de R$
41.695.748,81, valor necessário à execução das proposições aprovadas pelos "Grupos de
Trabalho"; (iii) a regularização da situação das obras entregues com defeitos e vícios para o
Município de Paranaíta, no prazo de 90 dias. No mérito, requerem o cumprimento dos Termos de
Compromisso firmados com os Municípios, bem como seja a CHTP condenada ao pagamento de
indenização.
Principais fatos 17/07/2013 – Ação distribuída 14/08/2013 - Realizada audiência de conciliação prévia 08/10/2013
- Decisão liminar, determinando: (i) o depósito em juízo pela CHTP no valor de R$ 1.100.000,00
(um milhão e cem mil reais), no prazo de 15 (quinze dias), visando a contratação de nova
consultoria; (ii) o bloqueio do valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), junto às contas
bancárias e aplicações financeiras da CHTP, visando a execução das proposições prioritárias nas
áreas de saúde e educação nos municípios; (iii) a indicação de e-mail de um responsável legal
da CHTP, para o recebimento das convocações das reuniões dos Grupos de Trabalho, no prazo
de 15 dias, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais); (iv) a regularização das
obras entregues com defeitos aos municípios, com a entrega do relatório pertinente, no prazo de
90 (noventa) dias, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00. Em 21/10/2013, a decisão liminar
foi publicada. Em 31/10/2013, a CHTP interpôs Agravo de Instrumento contra a decisão que
deferiu o pedido liminar. 01/11/2013 – Agravo de Instrumento por CHTP. 08/11/2013 –
Concedido efeito suspensivo. 28/07/2015 – Acórdão do Agravo de Instrumento. 03/11/2015 -
CHTP interpôs Recurso Especial e Extraordinário contra o acórdão do Agravo de Instrumento.
15/03/2017 – Decisão que negou seguimento aos recursos. 18/04/2017 – CHTP interpôs Agravo
em Recurso Especial. 23/04/2017 - Proferida decisão concedendo o levantamento do valor
bloqueado das contas da CHTP por ocasião da decisão liminar e depositado em conta judicial.
31/08/2017 - O valor anteriormente bloqueado foi transferido para a conta da CHTP. 31/12/2017
– Aguardam-se novos andamentos. 07/02/2018 – Realizada Audiência de Conciliação.
19/07/2018 – Manifestação da Prefeitura de Alta Floresta requerendo a produção de prova
testemunhal.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda R$ 96.064.457,48 (noventa e seis milhões, sessenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e
sete reais e quarenta e oito centavos), em 31 de março de 2019.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0005891-81.2012.4.01.3600
Instância 3ª instância
Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso e Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica
Teles Pires S.A. (CHTP), IBAMA e EPE (Empresa de Pesquisa Energética)
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública por meio da qual o MP visa (i) liminarmente a suspensão do
licenciamento e das obras da Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires até a prolação da sentença,
por alegar não ter sido realizado a contento o Estudo do Componente Indígena (ECI) atinente ao
empreendimento; (ii) a condenação dos Réus à obrigação de fazer consistente na renovação das
fases do licenciamento a partir de novo aceite do EIA/RIMA.
Valor envolvido: Inestimável.
Principais fatos 27.04.2012 - Mesmo sem ter sido intimada para tanto, a CHTP apresentou manifestação
(Esclarecimentos Prévios) demonstrando que a liminar não pode ser concedida. 18.05.2012 - Foi
prolatada sentença extinguindo o processo por litispendência de ação. 28.06.2012 - O MP interpôs
Recurso de Apelação. 24.10.2012 - O Ibama apresentou contrarrazões ao Recurso de Apelação
interposto pelo MP. 13.09.2013 - Foi proferida decisão monocrática deferindo, liminarmente, o
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Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão do licenciamento ambiental e a execução das obras do empreendimento UHE
Teles Pires.
Valor da causa: R$3.600.000.000,00, em 31 de março de 2019.
Valor provisionado, se houver R$ 2.723,72 (dois mil, setecentos e vinte e três reais e setenta e dois centavos).
Processo nº 0008006-03.2011.4.01.3603
Instância 1ª Instância
Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso e Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica
Teles Pires S.A. (CHTP)
Principais fatos Em 15/12/2011, foram despachadas pessoalmente manifestação da CHTP acerca do pedido
liminar formulado, bem como a defesa preliminar. Em 16/12/2011, foi apresentada emenda à
inicial pelo MPF, na qual aumenta os pedidos liminares formulados. Em 11/01/2012, a CHTP
apresentou contestação. Em 12/01/2012, foi realizada a audiência de conciliação, na qual foi
acordada reunião com as partes e as Prefeituras de Alta Floresta e Paranaíta, para o dia
07/02/2012. Em 31/01/2012, foi proferida decisão indeferindo o pedido de antecipação de tutela
pleiteado pelo MP. Em 09/09/2013, foi proferido despacho determinando a suspensão do
processo pelo prazo de 60 dias. Em 13/09/2013, foi proferido despacho determinando a
suspensão do processo pelo prazo de 60 dias. Em 02/12/2014, foi proferido despacho deferindo
o pedido do Ministério Público para suspender o processo por 60 dias, até que seja esclarecida a
questão da vistoria realizada na UHE Colíder, ao invés da UHE Teles Pires. Em 01/12/2015 o MPF
apresentou petição requerendo a suspensão do processo pelo prazo de seis meses, tendo em
vista que a Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso teria identificado "irregularidades" no
PACM por meio do Parecer Técnico 04/2013/SVS/SES/MT. 31/12/2015 - No momento, aguarda-
se a manifestação da CHTP em relação à petição do MPF. 15/01/2016 - O MPF apresentou petição
requerendo a suspensão do processo pelo prazo de seis meses, tendo em vista que a Secretaria
de Saúde do Estado do Mato Grosso teria identificado "irregularidades" no PACM por meio do
Parecer Técnico 04/2013/SVS/SES/MT. 17/02/2016 - Foi proferida decisão deferindo o pedido
formulado pelo Ministério Público, suspendendo a Ação Civil Pública pelo prazo de 6 (seis) meses
ou até a apresentação do resultado da vistoria a ser realizada pelo Ministério da Saúde.
31/03/2019 - Aguarda-se o fim do período de suspensão.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão das licenças ambientais e pagamento de eventuais indenizações.
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Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0005536-57.2015.4.01.3603
Instância 1ª Instância
Principais fatos 27.11.2015 - Deferido pedido liminar para determinar que CHTP se abstenha de levar adiante
teste de comissionamento das unidades geradoras da UHE Teles Pires ou dar início à operação
definitiva das referidas unidades sem antes implantar sistema (provisório ou definitivo)
anticardume, capaz de impedir a morte ou mutilação de peixes. 10.12.2015 - Protocolamos
petição, apresentando pedido de reconsideração da decisão liminar proferida nestes autos.
15.12.2015 - Impetrado pela CHTP, Agravo de Instrumento contra decisão que deferiu
parcialmente o pedido liminar requerido pelo Ministério Público Federal. 07.01.2016 - Foi
apresentada contestação pela CHTP. 04.02.2016 - Foi apresentada contestação do IBAMA com
argumentos favoráveis a CHTP. Nos dias 24 e 25 de fevereiro foi realizada a vistoria agendada
pelo MPF para acompanhar os testes do sistema de grade anticardumes. 26.08.2016 - Foi
protocolada petição do MPF juntando a Comunicação de lavratura de auto de infração emitido
em desfavor da CHTP, pela a morte de peixes após a instalação do sistema de grades
anticardumes. 22.09.2016 - Foi proferida decisão favorável no Agravo de Instrumento interposto
pela CHTP, impedindo a paralisação da Usina e confirmando os efeitos anteriormente alcançados
pelo deferimento da suspensão de liminar. O MPF interpôs Agravo Regimental em face de tal
decisão. 20.10.2016 - Acórdão negando provimento ao Agravo Regimental interposto pelo MPF
contra decisão proferida no SLAT. O Juiz Federal da 2ª Vara designou audiência de tentativa de
conciliação para 06.02.18. Em 06.02.2018 – realizada audiência de conciliação. O juiz concedeu
prazo de 60 dias para viabilizar a proposta de composição amigável. Em 11.06.2018 - Diante da
possível solução amistosa, a CHTP, nos autos do agravo de instrumento, apresentou petição
requerendo a extinção do agravo por perda do seu objeto ante o inequívoco cumprimento da
decisão agravada.
Em 08.04.2019, foi proferido despacho intimando a Companhia para que se manifeste sobre a
possibilidade de conciliação.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações
no valor histórico de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0017726-61.2015.4.01.3600
Instância 1ª Instância
Partes Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. (CHTP); Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
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Principais fatos 11/12/2015 – Petição Inicial 07/01/2016 - CHTP apresentou esclarecimentos prévios. 20/01/2016
- CHTP apresentou contestação. 16/04/2016 – Decisão de declínio de competência ao juízo de
Sinop para julgamento do feito ante a conexão em relação às ações nº 0005536-
57.2015.4.01.3603, nº 07742-83.2011.4.01.3603 e nº 08006- 03.2011.4.01.3603. 20/05/2016 -
Decisão não acolhendo a declinação de competência à subseção judiciária de Sinop por não
reconhecer a conexão em relação às ações nº 0005536-57.2015.4.01.3603, nº 07742-
83.2011.4.01.3603 e nº 08006-03.2011.4.01.3603, bem como determinando a devolução dos
autos à origem. 06/07/2016 - Os autos foram recebidos pelo juízo de Cuiabá/MT. 02/09/2016 –
Decisão de indeferimento da liminar. 14/12/2016 - Interposto Agravo de Instrumento pela CHTP
em face da decisão que inverteu o ônus da prova 27/04/2017 - Decisão saneadora rejeitando as
preliminares suscitadas pelos réus, bem como deferindo a realização da prova pericial requerida
pelo MPF. 24/07/2017 - Decisão nos autos da Ação Civil Pública deferindo as provas periciais de
engenharia e biologia, bem como intimando as partes a apresentarem seus quesitos e indicarem
assistentes técnicos. Em 23/04/2018 - Apresentada proposta de honorários pela perita Keila
Sandra de Oliveira. Em 07/05/2018 - Apresentada impugnação aos honorários periciais pela
CHTP. Em 11/06/2018 - Apresentada proposta de honorários pelo perito Evangelista Borges
Ferreira. Em 03/08/2018 - Apresentada petição pelo MPF que impugnou as propostas dos peritos
e requereu esclarecimentos e detalhamento acerca dos valores propostos. Em 26/11/2018 - Foi
juntada manifestação pela perita Keila em resposta às impugnações, na qual manteve sua
proposta de honorários. Em 05/02/2019, foi proferida decisão intimando a perita Keila a
esclarecer sobre a possibilidade de aproveitamento da prova pericial empresada da ACP nº
17060‐31.2013.4.01.3600. Em 08/02/2019, foi apresentada Exceção de Suspeição pela CHTP,
requerendo a nomeação de outro perito para os trabalhos periciais, em decorrência da
parcialidade apresentada pela perita Keila nos trabalhos realizados na ACP nº 17060‐
31.2013.4.01.3600. Em 15/02/2019, foi proferida decisão que reconheceu a viabilidade da
Exceção de Suspeição arguida pela CHTP sem o efeito suspensivo.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 17060-31.2013.4.01.3600
Instância 1ª Instância
Partes Ministério Público Federal (MPF) x Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. (CHTP); IBAMA e EPE
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública na qual o MP alega que a CHTP descumpriu o Termo de Referência
que previa a necessidade de realização de estudos dos impactos sobre as áreas protegidas e os
respectivos entornos existentes na bacia do Rio Teles Pires. Assim, o MP requer a concessão de
liminar para suspender imediatamente o licenciamento da UHE Teles Pires até que sejam
realizados estudos que (i) apresentem todas as áreas e espaços territorialmente protegidos, suas
áreas de entorno e zonas de amortecimento existentes na bacia do Rio Teles Pires; (ii) indiquem
todas as áreas que são passíveis de serem impactadas pelo Empreendimento; e (iii) apontem os
graus de impacto sobre tais áreas.
Valor envolvido: Inestimável.
Valor dado à causa: R$3.600.000.000,00.
Valor da contingência: R$ 2.228,76, em 31/03/2019
Principais fatos 04/12/2013 – Ação distribuída 21/02/2014 – CHTP apresentou esclarecimentos prévios
17/03/2014 - CHTP apresentou contestação. 29/06/2016 - Foi proferida decisão saneadora.
20/10/2016 - Foi interposto Agravo de Instrumento pela CHTP, bem como pela Empresa de
Pesquisa Energética - EPE em face da decisão saneadora. 12/05/2017 – A perita nomeada
apresentou proposta de honorários. 22/05/2017 - Proferida decisão monocrática deferindo efeito
suspensivo ao Agravo de Instrumento interposto pela CHTP contra a decisão que inverteu o ônus
da prova. 19/01/2018 - Proferida decisão que acolheu a impugnação da CHTP (e demais rés) à
proposta de honorários, fixando os honorários periciais em R$ 150.000,00. 12/11/2018 – Em
reunião realizada com a Perita, foi instalada oficialmente a Perícia. 21/11/2018 - Foi apresentada
comunicado no qual a Perita adiou o início da perícia para o dia 08/01/2019.
Em 08/02/2019, foi apresentada exceção de Suspeição pela CHTP, requerendo a nomeação de
outro perito para os trabalhos periciais, em decorrência da parcialidade apresentada pela perita
Keila e sua equipe técnica nos trabalhos realizados. Em 15/02/2019, foi proferida decisão que
reconheceu a viabilidade da Exceção de Suspeição arguida pela CHTP sem o efeito suspensivo.
28/03/2019 - proferida decisão indeferindo a tutela recursal que requereu pela exceção de
suspeição de auxiliar da justiça – perita designada pelo juízo.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0003947-44.2012.4.01.3600
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Instância 3ª Instância
Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso e Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica
Teles Pires S.A. (CHTP), IBAMA e EPE (Empresa de Pesquisa Energética)
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública na qual o MP visa (i) liminarmente a suspensão do licenciamento
da Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires até que seja realizada consulta livre, prévia e informada
dos povos indígenas supostamente afetados pelo Empreendimento; (ii) a condenação dos Réus
(IBAMA e EPE) à obrigação de não fazer consistente no impedimento de prosseguir no
licenciamento e nas obras da UHE Teles Pires até a realização, pelo Congresso Nacional, de
consulta aos povos indígenas KAYABÍ, MUNDURUKU E APIAKÁ. O MP alega, em síntese, que o
IBAMA teria emitido Licença Prévia e Licença de Instalação sem a consulta livre, prévia e
informada dos povos indígenas supostamente afetados: KAYABÍ, MUNDURUKU E APIAKÁ, bem
como que teria havido falta de sincronia entre os estudos da questão indígena com as demais
variáveis analisadas pelo EIA‐ RIMA, motivo pelo qual entende que as licenças do
Empreendimento deveriam ser cassadas.
Valor envolvido: Inestimável.
Principais fatos 26/03/2012 – Ação distribuída. 22/03/2012 – Esclarecimentos prévios por CHTP. 26/03/2012 –
Decisão Liminar que declarou inválida a Licença de Instalação da UHE Teles Pires. 30/03/2012 -
CHTP interpôs Agravo de Instrumento enquanto o IBAMA apresentou pedido de suspensão de
liminar 10/04/2012 – Decisão, nos autos da suspensão, que suspendeu a eficácia da decisão
liminar de primeira instância. 27/08/2012 – Contestação apresentada por CHTP 12/11/2014 –
Sentença que julgou procedente o pedido do MPF. 24/09/2015 - CHTP interpôs Recurso de
Apelação. 17/12/2016 – Decisão que negou seguimento à apelação. 01/02/2017 – Agravo Interno
CHTP. 14/03/2017 - Publicado o acórdão que negou provimento 03/10/2017 - Nos autos da
Suspensão de Liminar do IBAMA, foi proferido o acórdão pela Segunda Turma do STJ que não
conheceu o Agravo Interno da CHTP. 07/03/2018 - Publicado o acórdão que negou provimento
ao Recurso Especial do MPF nos autos da suspensão de liminar. 18/07/2018 - Proferido acórdão
rejeitando todos os embargos declaratórios opostos contra o acórdão do recurso de Apelação.
27/08/2018 – A CHTP interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário em face ao acórdão.
3/08/2018 – A EPE também interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário em face ao
acórdão. 31/10/2018 - Foram apresentadas contrarrazões aos Recursos Especial e Extraordinário
pelo MPF. Em 26/02/2019, o IBAMA interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário em face
do acórdão.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações.
Valor dado à causa: R$3.600.000.000,00.
Valor provisionado, se houver R$ 2.743,56 (dois mil, setecentos e quarenta e três reais e cinquenta e seis centavos), em 31 de
março de 2019.
Processo nº 0009024-63.2014.4.01.3600
Instância 1ª instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública na qual o MP alega, em síntese, que as obras do Empreendimento
UHE Teles Pires estão causando danos ambientais ao rio Teles Pires, impactando o fornecimento
de água para as comunidades indígenas. Pedidos: (a) liminar: (i) determinar que as Rés forneçam
água potável aos índios que vivem nas aldeias que margeiam o rio Teles Pires; (ii) a apresentação
de cronograma de realização de obras definitivas, no prazo de 15 (quinze) dias; (b) Mérito:
Confirmação dos pedidos liminares, para determinar que as Rés implementem sistema de
fornecimento de água potável aos índios que vivem nas aldeias impactadas pelas obras da UHE
Teles Pires.
Valor envolvido: R$ 2.048,36, em 31 de março de 2019.
Principais fatos 04/06/2014 – Ação distribuída. 10/07/2014 – Contestação apresentada por CHTP. 26/08/2014 –
Contestação apresentada pela União. 15/07/2015 - Decisão saneadora, pela qual o magistrado
(i) rejeitou as preliminares da CHTP; (ii) determinou a realização de prova pericial sanitária e de
prova testemunhal; e (iii) intimou as partes a apresentarem quesitos e indicarem assistente
técnico. 01/07/2016 - Foi proferida decisão, pelo juízo da origem, mantendo, por seus próprios
fundamentos, o despacho saneador objeto de Agravo de Instrumento interposto pelo MPF e
Agravo Retido interposto pela CHTP. 06/09/2016 - O acórdão que negou provimento ao Agravo
de Instrumento interposto pelo MPF contra despacho saneador transitou em julgado. 01/06/2017
- Apresentada proposta de honorários pelo perito. Em 07/12/2018, foi apresentado nos autos o
laudo pericial produzido.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
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Análise do impacto em caso de perda Obrigação de fazer (implantação de sistema de fornecimento de água potável) e pagamento de
eventuais indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0219514-69.2015.8.13.0105
Instância 1ª Instância
Principais fatos 16.06.2015 – Recebida a petição inicial. 18.08.2015 - Publicado despacho não concedendo a
liminar requerida pelo MP. 09.09.2015 - Interposição de Agravo de Instrumento pelo Ministério
Público em face da decisão que indeferiu a liminar. 25.09.2015 – Em decisão monocrática, o
agravo de instrumento foi convertido em agravo retido. 31.12.2015 – Aguarda-se o regular
andamento do processo. 20.06.2016- Expedição de mandado. 26.08.2016- Juntada de mandado
expedido. Na mesma data, expedição de carta precatória citação. 15.07.2016 - Protocolada
contestação pelo Consórcio Baguari. 08.09.2017 - Juntada de petição de impugnação à
contestação pelo Ministério Público, reiterando a regularidade da peça inicial e requerendo a total
procedência dos pedidos iniciais. 23/03/2018 - Protocolada petição por meio da qual a empresa
informou que não deseja produzir outras provas além das que já foram carreadas aos autos.
14.03.2019, protocolada as alegações finais pelo Consórcio.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível revogação da licença concedida pelo órgão ambiental, suspensão da operação e
funcionamento da Usina Baguari, custos com a recuperação/indenização do meio ambiente na
área, custos de indenização ao dano ambiental não passível de restauração e danos morais
coletivos no valor histórico de R$ 6.000.000,00.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0256350-17.2010.8.13.0105
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Valor de contingência: R$ 3.352.824,46, em 31 de março de 2019. Trata-se de Ação Civil Pública
ajuizada pelo argumento de que os réus não estariam cumprindo a legislação ambiental no que
concernem as áreas de preservação permanente, localizadas no entorno dos reservatórios
artificiais. Risco atinente à desapropriação de áreas e eventual reflorestamento.
Valor envolvido: Inestimável.
Principais fatos 17.12.2010 - Protocolada contestação pela empresa. 23.05.2011 - Protocolizada petição pela
empresa informando não ter mais provas a produzir além das já carreadas aos autos, reservando-
se no direito de participar na produção de provas eventualmente requeridas pelo autor.
25.07.2012 – Os autos foram entregues em carga ao Ministério Público e devolvidos em
15.08.2012,com manifestação requerendo o julgamento da lide declarando-se a largura mínima
de APP do reservatório artificial da Usina de 100 metros; que seja declarado nulo o processo de
licenciamento do empreendimento e que o consórcio seja condenado a apresentar no prazo de
90 dias, novo PACUERA, com a observância da APP de 100 metros, bem como a desapropriação
ou aquisição da área de APP no entorno do reservatório no prazo de 6 meses. 31/10/2012 -
Proferido despacho convertendo o julgamento em diligência para determinar a realização de
Perícia, requisitando que a mesma seja realizada pela SUPRAM. 30/09/2013 - O Consórcio
interpôs Agravo de Instrumento contra a decisão que determinou a realização de perícia.
10/06/2014 - Negado provimento ao nosso recurso. 13/10/2014 - Expedido ofício para a SUPRAM
requisitando a realização de perícia ambiental. 30/06/2016 - Reiterado ofício para a SUPRAM/LM
requisitando a realização de perícia. 13/08/2018, - Juntada de petição de alegações finais pela
empresa.
06/02/2019 – autos conclusos para julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
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Análise do impacto em caso de perda Possível nulidade do processo de licenciamento ambiental da Usina de Baguari.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0005202-42.2009.4.01.3600
Instância 1ª Instância
Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso (autor) x Fundação Estadual do Meio Ambiente -
Fema/MT, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Nat. Renováveis - IBAMA, Centrais
Elétricas do Norte do Brasil S.A., Construtora Norberto Odebrecht S.A. - CNO e Energética Águas
da Pedra S.A. (réus)
Principais fatos 19.09.2005 - Foi deferida decisão liminar para reconhecer a existência de irregularidades no
EIA/RIMA, bem como para suspender seus efeitos até a realização de novo Estudo de Impacto
Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental; 01.11.2005 - Foi proferida decisão que cassou a
liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso; 01.12.2005 foi interposto Recurso
Especial no STJ (REsp. nº 855.239-MT) contra a decisão que cassou a liminar, 05.09.2008 –
Ingresso da União como parte no processo e, consequentemente, condução do processo para
uma das varas federais da Seção Judiciária de Mato Grosso; 05.11.2010 – A Energética Águas da
Pedra (“EAPSA”) requereu seu ingresso no polo passivo da demanda, bem como apresentou
defesa. 08.05.2012: Prolatada decisão (i) deferindo a produção de prova pericial; (ii)
determinando a apresentação de quesitos pelas partes, e (iii) admitindo o ingresso da EAPSA
como assistente simples dos Réus na demanda. 01.10.2012: Proferido despacho deferindo a
nomeação de perito em arqueologia e indeferindo o pedido do MPF no tocante ao pagamento
dos honorários periciais. 16.10.2013: Foi proferida decisão declinando a competência do juízo de
Cuiabá, em favor da recém-criada Subseção Judiciária de Juína/MT. 22.07.2014 - Proferido
despacho consignando que será realizada perícia ambiental e arqueológica conjunta,
condensadas nos autos da ACP 2009.36.00.005202-7; confirmando a apresentação de quesitos
e indicação de Assistente Técnico pelo Estado do Mato Grosso, EAPSA, CNO, MPF e Leme
Engenharia e determinando: a) a pesquisa por perito arqueológico disponível para a realização
dos trabalhos; b) a intimação do perito nomeado para que informe se aceita o encargo.
22/10/2015 - O perito engenheiro ambiental aceitou a nomeação e requereu vista dos autos. Na
mesma data, foi proferido despacho determinando a nomeação de novo perito arqueológico.
22.04.2016 - Proferida decisão homologando o pedido de desistência da perícia arqueológica,
bem como determinando a inversão do ônus da prova. 19.05.2016 - A EAPSA interpôs Agravo de
Instrumento contra a decisão que inverteu o ônus da prova. 25.01.2017 – O perito apresentou
manifestação, ante as impugnações à proposta de honorários periciais, informando que não vai
alterar sua proposta e, portanto, requerendo dispensa da perícia para a designação de um novo
perito. 07.02.2017 – O MPF apresentou petição concordando com a dispensa do perito. Nos autos
do Agravo de Instrumento interposto pela EAPSA contra decisão que inverteu o ônus da prova,
foi expedido ofício para a origem para que esclarecesse a informação de que a decisão
monocrática que atribuiu efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento estaria sendo descumprida.
Em 24.02.2017, o Juízo de origem ofereceu resposta ao ofício encaminhado pelo Tribunal. Em
14.03.2017, a EAPSA apresentou manifestação à resposta do Juízo de origem, nos autos do
Agravo de Instrumento que interpôs contra decisão que inverteu o ônus da prova. Em
07.12.2018, em virtude da ausência de novas movimentações no AI, foi determinada nova
suspensão dos autos pelo prazo de 60 dias.
31.03.2019 – Aguardam-se (i) eventuais decisões nos autos dos Agravos de Instrumento
interpostos pela EAPSA e pela Odebrecht em face da decisão que inverteu o ônus da prova; e,
em 1ª instância, (ii) a análise da manifestação do Perito.
Análise do impacto em caso de perda Possível declaração de invalidade do EIA-RIMA para implantação da UHE Dardanelos e possíveis
impactos no licenciamento ambiental, inclusive, na operação do empreendimento.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0008492-07.2005.4.01.3600
Instância 1ª Instância
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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19
Partes Ministério Público Federal (autor) x Fundação Estadual do Meio Ambiente - Fema/MT, Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Nat. Renováveis – IBAMA, Centrais Elétricas do Norte do
Brasil S.A. (“Eletronorte”), Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”); e, como assistente,
Energética Águas da Pedra S.A. (“EAPSA”)
Principais fatos 29.01.2009 - A EAPSA requereu ingresso na ação; 11.11.2009 - Foi apresentada a defesa pela
EAPSA; 09.12.2009 - Foi apresentada manifestação pelo Ministério Público Federal requerendo
fosse desconsiderada a defesa da EAPSA, alegando que teria sido feita em momento inoportuno;
15.12.2009 – Foi determinada a desconsideração apenas dos documentos apresentados na
defesa da EAPSA, permanecendo a defesa apresentada; 18/12/2009- A EAPSA recorreu da
decisão. 18/02/2010- Não foi aceito o recurso apresentado pela EAPSA. 08/05/2012: Decisão
determinando a realização da prova pericial conjunta com o processo nº 2009.36.00.005202-7.
16/10/2013: Foi proferida decisão declinando a competência do juízo de Cuiabá, em favor da
recém-criada Subseção Judiciária de Juína/MT. 22/07/2014 - Foi proferido despacho (i)
consignando que será realizada perícia ambiental e arqueológica conjunta, condensadas nos
autos da ACP 2009.36.00.005202-7; (ii) confirmando a apresentação de quesitos e indicação de
Assistente Técnico pelo Estado do Mato Grosso, EAPSA, CNO, MPF e Leme Engenharia; (iii)
determinando: a) a pesquisa por perito arqueológico disponível para a realização dos trabalhos;
e b) a remessa dos autos da ACP 2008.36.00.000022-0 à subseção de Juína, para realização de
perícia conjunta.
31/03/2019 - No momento, aguarda-se a realização de perícia conjunta nos autos do processo
nº 2009.36.00.005202-7.
Análise do impacto em caso de perda Possível declaração de invalidade do EIA-RIMA para implantação da UHE Dardanelos, possível
impacto no licenciamento ambiental com impactos à operação do empreendimento, e obrigação
de reparar eventuais danos ambientais causados, que, no momento, não podem ser
quantificados.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 1948-66.2006.4.01.3600
Instância 2ª Instância
Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso (autor) x Energética Águas da Pedra S.A., (“EAPSA”),
Agencia Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(“Eletronorte”), Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), Empresa de Pesquisa Energética
(“EPE”), Leme Engenharia Ltda., PCE Projetos e Consultorias de Engenharia Ltda. e União Federal
(réus)
Principais fatos 18.08.2006 - Foi deferida a liminar para impedir que o empreendimento UHE Dardanelos fosse a
leilão em qualquer procedimento licitatório; 11.10.2006 - Foi cassada a liminar que impedia que
a UHE Dardanelos integrasse qualquer procedimento licitatório; 08.08.2008 - Foi apresentada
defesa pela EAPSA; 22.10.2009 - Foi proferida sentença, julgando parcialmente procedente o
pedido inicial, confirmando a liminar que excluiu do leilão nº 002/2005 o empreendimento de
geração de energia UHE – Dardanelos; 01.12.2009 - Foi apresentado recurso de apelação pela
EPE; 04.12.2009 - Foi apresentado recurso de apelação pela CNO; 11.01.2010 - Foi apresentado
recurso de apelação pela EAPSA; 25.08.2010 – Os autos foram remetidos ao Tribunal Regional
Federal 22/02/2010 - Interposto Agravo de Instrumento pela EAPSA em face do despacho que
recebeu a sua apelação apenas no efeito devolutivo. 31.12.2015 - No momento, aguarda-se o
julgamento do recurso da controlada da Companhia. 31.12.2016 - No momento, aguarda-se o
julgamento do recurso da controlada da Companhia. 31.12.2017 - No momento, aguarda-se o
julgamento do recurso de apelação, bem como do Agravo de Instrumento interposto pela EAPSA.
26.06.2018 - foi proferida decisão que indeferiu o pedido de efeito suspensivo do Agravo de
instrumento da EAPSA.
Análise do impacto em caso de perda Possível impacto na licença ambiental, reinício do processo de licenciamento e paralisação
temporária das atividades.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0006248-66.2009.4.01.3600
Partes Ministério Público Federal (“MPF”) (autor) x Estado do Mato Grosso e Energética Águas da Pedra
S.A. (“EAPSA”) (Réus)
Principais fatos 22.06.2009 - A EAPSA requereu o indeferimento dos pedidos liminares formulados pelo MPF;
05.08.2009 - Foi apresentada defesa pela EAPSA; 16.12.2009- Foi proferido decisão indeferindo
a liminar pleiteada pelo MPF. 25.03.2010- O MPF recorreu da decisão que indeferiu a liminar
pleiteada. 29.04.2010- A EAPSA apresentou a sua defesa quanto ao recurso interposto pelo MPF.
02.12.2011 - Aguarda-se o julgamento do recurso interposto pelo MPF. 28.03.2012: A FUNAI se
manifestou informando que, no momento, não tem interesse em ingressar na ação. 08.08.2012:
Foi determinado que o MPF apresente a sua resposta às defesas apresentadas. 03.06.2013 - Foi
proferido despacho saneador que: i) declarou as partes legitimas e o juízo competente; ii)
determinou a produção de prova pericial conjunta ao processo nº 2009.36.00.005202-7; e iii)
indeferiu a produção de prova testemunhal. 02.08.2013 - Interposto agravo de instrumento pelo
MPF visando a realização de perícia antropológica. A CHTP interpôs Agravo Retido contra a
decisão que indeferiu a produção de prova testemunhal. 16.10.2013 - Foi proferida decisão
declinando a competência do juízo de Cuiabá, em favor da recém-criada Subseção Judiciária de
Juína/MT. 22.07.2014 - Foi proferido despacho (i) consignando que será realizada perícia
ambiental e arqueológica conjunta, condensadas nos autos da ACP 2009.36.00.005202-7; (ii)
confirmando a apresentação de quesitos e indicação de Assistente Técnico pelo Estado do Mato
Grosso, EAPSA, CNO, MPF e Leme Engenharia; (iii) determinando: a) a pesquisa por perito
arqueológico disponível para a realização dos trabalhos; b)a remessa dos autos da ACP
2008.36.00.000022-0 à subseção de Juína, para realização de perícia conjunta. 31.12.2017 - No
momento, aguarda-se (i) o julgamento do Agravo de Instrumento interposto pelo MPF contra a
decisão que indeferiu o pedido liminar; (ii) a realização de perícia conjunta nos autos do processo
nº 2009.36.00.005202-7; e (iii) o julgamento do Agravo de Instrumento interposto contra a
decisão que indeferiu o pedido de produção de prova pericial antropológica.
31.03.2019 - No momento, aguarda-se (i) o julgamento do Agravo de Instrumento interposto
pelo MPF contra a decisão que indeferiu o pedido liminar; (ii) a realização de perícia conjunta nos
autos do processo nº 2009.36.00.005202-7; e (iii) o julgamento do Agravo de Instrumento
interposto contra a decisão que indeferiu o pedido de produção de prova pericial antropológica.
Análise do impacto em caso de perda Possível declaração de invalidade do EIA-RIMA, especificamente, no tocante aos estudos sobre o
componente indígena para a implantação da UHE Dardanelos. Possíveis impactos no
licenciamento, paralisação de atividades do empreendimento e até reinício do licenciamento.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Instância 1ª Instância
Principais fatos 12.01.2008 – A liminar requerida pelo MPF foi indeferida. 27.04.2009 - Proferido despacho
intimando as partes a especificarem as provas que pretendem produzir. 09.09.2009 - Proferida
decisão indeferindo o pedido reiterado de liminar e determinando a citação da União como
litisconsorte passivo necessário. 29.03.2011 - Foi proferida decisão determinando a suspensão
do processo, com o intuito de aguardar a fase postulatória do processo nº 2009.36.00.005202-
7. 08.05.2012 - Foi prolatada decisão determinando a realização da prova pericial conjunta com
o processo nº 2009.36.00.005202-7.
31.03.2019 - No momento, aguarda-se a fase instrutória do processo nº 2009.36.00.005202-7
para o prosseguimento do feito.
Análise do impacto em caso de perda Possível revogação das Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0003157-69.2016.811.0088
Instância 1ª Instância
Principais fatos 02.12.2016 - Concedida a tutela de urgência, determinando que a EAPSA cumpra todos os
requerimentos solicitados na inicial, determinando ainda o bloqueio de R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais) e a quebra do sigilo fiscal da Empresa. 16.12.2016 - Em sede de recurso (Agravo
de Instrumento), obtivemos o efeito suspensivo, ficando, portanto, sobrestados os seguintes
itens da liminar: (i) a ordem de bloqueio; (ii) a quebra de sigilo fiscal; (iii) a inclusão de restrição
no sistema RENAJUD e (iv) o encaminhamento de ofício aos cartórios de imóveis e à SEMA,
mantendo, no entanto, os demais termos da decisão recorrida”. 19.12.2016 – Apresentamos
pedido de reconsideração e despachamos, em Aripuanã, com a Juíza de 1ª instância buscando a
cassação integral das medidas liminares deferidas. 07.02.2017 – Contestação apresentada nessa
data. 22.04.2017 – O MP requereu o ingresso no polo ativo da ação. 29.05.2017 - Petição da
EAPSA requerendo a suspensão da realização das medidas impostas na decisão liminar.
02.06.2017 - Proferida decisão indeferindo o pedido do MP para que figure no polo ativo da
demanda. 2408.2017 - Protocolado pedido do MP para que a UHE-Dardanelos paralisasse todas
as suas atividades. 02.10.2017 - Juntado aos autos petição pela EAPSA informando o depósito
do valor referente à restituição do valor utilizado pela Prefeitura para construção de guias e
sarjetas na Avenida Papa João Paulo II e Rua Aparecido da Silva Amoré. 24.10.2017- Juntado
aos autos pelo município petição requerendo a produção de prova pericial para seja apurada r
eventual má prestação de serviço na construção do Centro de Educação Continuada Dardanelos,
Programa Saúde da Família (PSF) do Bairro Jardim Planalto e Hospital Municipal Santo Antônio.
24/10/2017 - Proferido acórdão, à unanimidade, deferindo em parte o agravo de instrumento da
CHTP para revogar a indisponibilidade dos bens da empresa, bem como a quebra do sigilo fiscal
e restrição no Renajud. 22/05/2018 - Proferido acórdão acolhendo os embargos de declaração
opostos por CHTP, para esclarecer que a EAPSA só deve cumprir obrigações previstas no PBA;
10/09/2018 - Proferida decisão invertendo o ônus da prova e determinando a intimação da EAPSA
para que comprove o cumprimento da decisão liminar no tocante ao que foi mantido em grau
recursal; 20/09/2018 – A EAPSA opôs embargos de declaração contra a decisão proferida em
10/09/2018; 05/10/2018 - Juntada petição da EAPSA comprovando o cumprimento da decisão
liminar; 26/10/2018 - Juntada petição do Município de Aripuanã alegando descumprimento de
medidas deferidas liminarmente e pugnando pela produção de prova pericial, testemunhal e
documental; Em 12/12/2018, proferido despacho determinando a intimação dos autores para se
manifestarem sobre os embargos de declaração opostos pela EAPSA; Em 12/12/2018, processo
remetido para o Ministério Público. Em 24/01/2019, o Ministério Público apresentou contrarrazões
aos embargos de declaração.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível condenação da EAPSA em preceitos cominatórios que assegurem a
compensação/mitigação integral dos impactos ambientais, bem como condenação do dano moral
ambiental.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 5005203-77.2013.404.7007
Instância 2ª Instância
Principais fatos 22.01.2014 - A Geração Céu Azul se manifestou no sentido de (i) informar acerca do trânsito em
julgado do acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no âmbito dos
Embargos Infringentes nº 5000970-08.2011.404.7007; (ii) requerer a juntada da Instrução
Normativa ICMBio 5/2009, que trata da anuência a ser dada por esse órgão aos empreendimentos
que afetem unidades de conservação ou sua zona de amortecimento; (iii) requerer a juntada do
acórdão do recurso de Apelação nº 5000970-08.2011.404.7007; e (iv) reiterar todos os pedidos
pugnados em sua Manifestação Prévia, especialmente a não concessão dos pedidos liminares.
11.02.2014 - Foi exarada decisão, indeferindo os pedidos liminares. 27.03.2014 – Protocolada
Contestação pela Geração Céu Azul. 14.07.2014 - A Geração Céu Azul protocolizou a Suspensão
de Liminar com caráter de urgência. 01.08.2014 - Foram indeferidos os pedidos de Suspensão
de Liminar da GERACAO CEU AZUL S.A. 15.12.2014 - Foi designada audiência para o dia
23.03.2015 às 16h 26.03.2015 - Em 25.03.2015 foi proferida decisão postergando o exame do
pedido de antecipação dos efeitos da tutela para após a vinda das contestações, ou quando
expirado o prazo para resposta. Todas as partes apresentaram alegações finais. 31.12.2015 - Os
autos permanecem inalterados. Aguarda-se prolação de sentença. 28.03.2016 - Sentença que
julgou improcedente os pedidos formulados pela Liga Ambiental face o Consórcio Baixo Iguaçu.
05.04.2016 – Recurso de apelação interposto pela Liga Ambiental. 16.06.2016 - Os autos foram
remetidos para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 14.12.2017 - Os autos encontram-se
conclusos ao Desembargador Relator Cândido Alfredo, da 4ª Turma, para julgamento do Recurso
de Apelação. 31.12.2017 – Aguarda-se julgamento. 31.03.2019 – Aguarda-se julgamento.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.
Processo nº 5000817-33.2015.4.04.7007
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública que visa à declaração de nulidade da Autorização nº 001/2015,
concedida pelo ICMBio à UHE Baixo Iguaçu, por suposta falta de cumprimento de condicionantes
da Nota Técnica nº 108/2013, que traz um rol de medidas a serem adotadas para mitigação dos
impactos negativos do empreendimento ao Parque Nacional do Iguaçu.
Valor envolvido: Inestimável.
Principais fatos Em 12.03.2015, houve a distribuição eletrônica da inicial. Em 22.05.2015, a Geração Céu Azul
apresentou sua Contestação à ação. Em 19.06.2015, o IAP e o ICMBio apresentaram suas
Contestações. Em 17.09.2015, foi exarada decisão por meio da qual (i) indeferiu a preliminar do
IAP de ilegitimidade passiva; (ii) indeferiu o pedido liminar formulado pelo Ministério Público
Federal; e (iii) determinou a especificação de provas pelas partes. Em 08.10.2015, o Ministério
Público Federal manifestou-se, requerendo a reconsideração da decisão que indeferiu os seus
pleitos de antecipação da tutela. Em 16.11.2015, foi proferida decisão, mantendo a decisão que
indeferiu a liminar, deferindo o aproveitamento da prova produzida na Ação Civil Pública nº
5005203-77.2013.4.04.7007 e concedendo, ainda, o prazo de 15 (quinze) dias para a produção
de prova documental requerida pela Geração Céu Azul e pelo ICMBio. Em 20.06.2016, foi
proferida sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados na petição inicial,
reconhecendo a legalidade da Autorização nº 01/2015, concedida pelo ICMBio à UHE Baixo
Iguaçu, resolvendo assim o mérito do processo. Em 04.07.2016, o Ministério Público Federal
interpôs Recurso de Apelação contra a sentença. Em 29.08.2016, a Geração Céu Azul apresentou
suas Contrarrazões ao Recurso de Apelação. Em 30.08.2016, o IAP e o ICMBio apresentaram
suas Contrarrazões ao Recurso de Apelação. Em 30.08.2016, os autos foram remetidos para o
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sendo distribuídos ao Desembargador Cândido Alfredo
Silva Leal Junior, da 4ª Turma. Em 09.11.2016, o Ministério Público Federal apresentou seu
Parecer pugnando pelo provimento do Recurso. Em 31.03.2019, os autos permanecem
inalterados.
24.04.2019 – Aguarda-se o julgamento.
Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.
ITAPEBI
Processo nº 2007.38.13.005635-5
Instância 1ª Instância
Partes Associação dos Pedreiros de Salto da Divisa e Associação Comunitária das Lavadeiras de Salto da
Divisa X UHE Itapebi Geração de Energia S.A. e IBAMA
Principais fatos 11.11.2010 – Apresentado o acordo celebrado entre Itapebi e Associação dos Pescadores de
Salto da Divisa. 29.11.2010 – Ministério Público Federal (“MPF”) manifesta-se pela não
homologação do acordo. 09.12.2010 – IBAMA manifesta-se no sentido de não haver óbice à
homologação do acordo. 10.12.2010 – Acordo não homologado em juízo e transferido para o
Juízo Federal da Subseção de Teófilo Otoni. 27/01/2011 – Recurso interposto pela Itapebi quanto
a referida decisão. 10/02/2011 - A Associação dos Pescadores de Salto da Divisa apresentou
manifestação, esclarecendo a sua falta de interesse em firmar o acordo anteriormente celebrado
com a Itapebi. 11/07/2011 - Decisão que rejeita o recurso interposto pela Itapebi, mantendo a
não homologação do acordo anteriormente firmado com a Associação dos Pescadores de Salto
da Divisa. 13/05/2014 – Juntado aos autos o laudo pericial elaborado pelo perito. 18/09/2014 -
Itapebi apresentou manifestação sobre o laudo pericial, e juntou laudo do assistente técnico
Eduardo Vaz de Mello. 21/11/2014 – Ibama apresentou manifestação sobre o Laudo Pericial.
10/11/2015 – O MPF apresentou manifestação sobre o Laudo Pericial. 02/12/2015 – O Perito foi
intimado a prestar esclarecimentos formulados pela parte autor e pelo MPF, no prazo de 30 dias.
26/01/2016 - Autores peticionaram pedindo tutela de urgência, para determinar que a primeira
ré pague às lavadeiras associadas à Associação Comunitária das Lavadeiras de Salto da Divisa
em Minas Gerais, mediante depósito judicial, o valor mensal de um salário mínimo, até o 5º dia
útil de cada mês, enquanto não proferida decisão resolutiva de mérito. 03/12/2016 - Apresentado
laudo pericial complementar com os esclarecimentos prestados pelo perito - resposta aos quesitos
da parte autora. 04/07/2016 - Proferido despacho deixando de apreciar o pedido de tutela de
urgência para após a audiência de conciliação. 31/12/2017 – Aguarda-se a realização de
audiência de conciliação. 11/07/2018 – Foi realizada audiência de conciliação nesta data, no
entanto, as partes não chegaram a um acordo. 20/08/2018 - A parte Autora manifestou-se,
informando ao juízo que opôs exceção de suspeição por parcialidade do juiz em um dos processos
das casas rachadas de salto da divisa, requerendo que os efeitos da exceção se estendam a todos
os processos de responsabilidade do juiz que atua nos processos, inclusive nesta ACP. No final,
requereu a suspensão até o julgamento da exceção. 05/11/2019 - A Itapebi foi intimada para
manifestar sobre a petição da parte Autora. 31/11/2018 - A parte Autora manifestou-se sobre a
petição da Ré contra o seu pedido de tutela de urgência, e no final, pediu a suspensão do
processo por conta da Exceção de Suspeição. 14/01/2019 - Abriu vista para o Ministério Público
Federal. 28/01/2019 - O MPF pediu a abertura de vista da Exceção de Suspeição oposta pela
parte Autora, para que possa analisar e se manifestar sobre as questões arguidas. 30/01/2019 -
Os autos foram conclusos. 12/02/2019 - foi proferida decisão indeferindo o pedido de efeito
suspensivo da parte Autora e abrindo vista para o MPF manifestar.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível revogação de Licenças Ambientais e pagamento de eventuais Indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 0000211-44.2014.4.01.3310
Instância 1ª Instância
Partes Associação dos Micros, Pequenos, Médios Produtores Rurais e Moradores do Rio UBU - APROBU
X Itapebi Geração de Energia S.A. e IBAMA.
Principais fatos 26.08.2014 – Protocolada Contestação pela Itapebi. 09.01.2015 - Parecer do MPF juntado,
manifestando-se contrariamente ao pleito autoral de requerer a anulação da Licença de
Operação, e favoravelmente pela concessão do pedido de inversão do ônus da prova. 09.06.2015
– Manifestação da Itapebi informando que não possuía mais provas a produzir. Manifestação da
parte autora informando sobre o interesse na produção de prova documental. 24.11.2015 –
Despacho do Juiz que designou a realização de inspeção técnica judicial para o dia 23.02.2016.
23/02/2016 - Realizada uma inspeção técnica na região. 06/04/2016 – O Juízo nomeou e intimou
o Perito Judicial. 13/05/2016 - Apresentamos assistente técnico, bem como os quesitos a serem
considerados na perícia. 24/10/2016 - O MPF protocolou uma petição apresentando os quesitos
a serem considerados na perícia. 24/01/2017 - Publicado despacho intimando o perito para
agendamento da data da perícia. 23/08/2017 – Publicada decisão dando prazo às partes acerca
da limitação do objeto da perícia, bem como da proposta de honorários periciais. 31/12/2017 –
Aguarda-se realização de prova pericial. 26/06/2018 – Interposição de Agravo de Instrumento
contra decisão que atribuiu a Itapebi o encargo probatório para demonstrar que o
empreendimento não causa os danos ambientais apontados na ação. 19/09/2018 – Agravo de
Instrumento indeferido. 03/10/2018 – Interposição de Agravo Interno contra decisão do relator
que indeferiu pedido de antecipação de tutela proferida pelo juízo de 1º grau, pedindo a
reconsideração do referido decisum ou, caso contrário, a submissão deste agravo a julgamento
pelo órgão colegiado. 22/11/2018 – Proferido despacho mantendo a decisão do juízo de 1º grau.
12/12/2018 – realizado o protocolo de juntada de comprovante de pagamento de honorários
periciais pela Itapebi. Aguarda-se decisão sobre agravo interno interposto pela Itapebi.
31/03;2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Possível revogação de Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.
Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.
Processo nº 8001924-88.2017.8.05.0036
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público da Bahia em face de Caetité 3 e do
Estado da Bahia, decorrente do IC nº 003.0.120169/2015, onde o MPE requer, preliminarmente,
(1) que os réus promovam in natura a reparação dos danos causados à nascente do rio Palmito,
apresentando ao INEMA/BA o correspondente Plano de Recuperação de Áreas Degradadas –
PRAD, no prazo de 90 dias, que contemple a limpeza da nascente e demais áreas do rio e
adjacências que estejam assoreadas; (2) que a Caetité 3 adote imediatamente medidas de
contenção dos sedimentos da terraplenagem, além de limpeza dos detritos na área externa à da
instalação da torre eólica, de modo a impedir o carreamento destes materiais, bem como os
processos erosivos na região do aerogerador CAE 3.13; (3) que o Estado da Bahia refaça, no
prazo de 120 dias, o sistema de drenagem da BA 611, sentido Caetité – Brejinho das Ametistas,
na região próxima ao CAE 3.13, corrigindo as falhas estruturais que estão causando o
carreamento de detritos à área da nascente, conforme indicado no Relatório de fls. 04/09; e que
sejam apresentadas fotografias da atual situação descrita para comparação com as ações
efetivadas a posteriori, devendo ser registrada cada etapa dos projetos; e no mérito, requer a
(1) confirmação das liminares, convertendo-as em medidas definitivas; (2) condenação dos réus
para que paguem indenização a título de dano moral sofrido pela população em valor não inferior
a R$150.000,00; e (3) condenação dos réus aos ônus de sucumbência.
Valor envolvido: R$ 240.667,91, 31 de em março de 2019.
Principais fatos 10/10/2017 – Ajuizamento da ação. 29/05/2018 – Deferido o pedido liminar, determinando, em
síntese, que os danos sejam reparados no prazo de 90 dias. 17/09/2018 – Apresentação de
contestação pelo Estado da Bahia. 05/10/2018 – Apresentação de contestação pela Caetité.
08/11/2018 – Conclusos para despacho a respeito do pedido do Ministério Público sobre a
comprovação do cumprimento da liminar pela Caetité 3.
27/03/2019 - Protocolo de petição da Caetité 3 Energia Renovável S/A, apresentando
informações sobre o atendimento das determinações constantes da decisão liminar e sobre o
atual estado da área objeto da ação, deixando claro o cumprimento das medidas estipuladas
pelo MP antes mesmo do ajuizamento da ACP em questão, reiterando o pedido de extinção do
processo pela ausência de interesse processual. Alternativamente, requerido o prosseguimento
do processo com início da instrução probatória.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
PROCESSOS TRIBUTÁRIOS
CELPE
Processo nº 10480.723383/2010-76
Principais fatos Trata-se de auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ e CSLL decorrentes da dedução
supostamente indevida de despesas de amortização de ágio (privatização), que resultou na
redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2007 e 2008 e, consequentemente,
na glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa
de períodos anteriores (anos-calendário de 2005 e 2008), bem como na falta de pagamento do
IRPJ e da CSLL mensal por estimativa nos anos-calendário 2007 e 2008.
Em 15/12/2010, foi apresentada Impugnação, julgada improcedente pela Delegacia da Receita
Federal de Julgamento.
Em 8/7/2011, foi interposto Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em 7.8.2012,
foi dado provimento ao Recurso Voluntário.
Em 26/11/2012, a Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial, o qual não foi admitido. Contra
essa decisão, foi apresentado recurso de Agravo.
Em 20/01/2016, a CSRF deu provimento ao Recurso Especial da PGFN quanto ao mérito do tema
ágio. Aguarda-se julgamento dos Embargos de Declaração opostos em face da decisão que deu
provimento ao Recurso Especial interposto pela PGFN.
Em paralelo, foi determinado o retorno dos autos ao CARF apenas para julgamento do tema
relativo à aplicação de multa por não recolhimento das estimativas. A decisão foi favorável à
CELPE e, posteriormente, foi interposto novo Recurso Especial pela PGFN.
Em 06/02/2019 a CELPE foi intimada acerca do acórdão que deu provimento ao Recurso Especial
da Fazenda Nacional no que se refere à cobrança de multa isolada pelo não recolhimento das
estimativas. Em 11/02/2019 a CELPE apresentou embargos de declaração. 31/03/2019: No
momento aguardamos julgamento de embargos de declaração opostos pela CELPE.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 125.759.064,36, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 0815771-42.2017.4.05.8300
Principais fatos Trata-se de ação anulatória com pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que
o débito objeto do processo administrativo nº 10480.727200/2017-68 (decorrente do
desmembramento do processo administrativo nº 19647.010151/2007-83), não consubstancie
óbice à renovação da regularidade fiscal da CELPE , bem como para que a ação seja julgada
procedente para anular a cobrança consubstanciada no processo administrativo que visa
cobrança de IRPJ e CSLL decorrentes da dedução supostamente indevida de despesas de
amortização de ágio (privatização), que resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-
calendário de 2001 a 2006, os quais já haviam transitado em julgado na esfera administrativa.
Isto posto, a CELPE ajuizou a presente Ação Anulatória, em 18/10/2017, objetivando a
desconstituição da autuação, com a apresentação de seguro garantia no valor de R$
285.616.181,98 (adicional de 20%) de modo a permitir a expedição de Certidão Negativa de
Débitos.
Foi deferido o pedido de tutela antecipada para receber a garantia oferecida e determinar que o
débito não impeça a renovação da CND.
31/03/2019: Após realização de perícia contábil, aguardamos a prolação de sentença.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 285.616.181,98 em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 10480-730.316/2016-01
Principais fatos Trata-se de auto de infração, decorrente do Mandado de Procedimento Fiscal nº 04.0.01.00-
2016-00006-0, que visa a cobrança de IRPJ e CSLL decorrente:
(i) da dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que resultou na
redução dos resultados tributáveis nos anos calendário de 2011 a 2013 e, consequentemente, na
glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa
no ano-calendário de 2013, bem como na falta de pagamento do IRPJ e da CSLL mensal por
estimativa nos anos calendário 2011 a 2013; e
(ii) da dedução supostamente indevida das despesas de ressarcimento incorridas pela Empresa
com o pagamento de compensações aos Clientes em virtude do descumprimento das metas de
qualidade de fornecimento de energia elétrica impostas pela ANEEL, nos anos de 2011 a 2013
Em 12/04/2017 a CELPE foi intimada acerca do acórdão da DRJ que negou provimento à
impugnação apresentada.
Em 11/05/2017 foi interposto Recurso Voluntário.
Em 15/05/2018 foi realizada sessão de julgamento em que foi negado provimento ao Recurso
Voluntário da CELPE.
Em, 02/08/2018 foi apresentado Recurso Especial em nome da CELPE. O Recurso foi distribuído
à 4ªCâmara da 1ª Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais-MF-DF. Aguardamos a
admissibilidade do recurso.
31/03/2019: Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$190.297.996,13, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 0804759-94.2018.4.05.8300
Principais fatos Trata-se de ação anulatória pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que o
débito objeto do processo administrativo nº 10480.722660/2018-81, decorrente do processo
administrativo nº 10480.723383/2010-76, não consubstanciem óbice à renovação da certidão de
regularidade fiscal da CELPE, bem como para que a ação seja julgada procedente para anular a
cobrança consubstanciada no processo administrativo nº 10480.722660/2018-81, de valores
supostamente devidos pelo não recolhimento de IRPJ e CSLL do período de 2007 a 2008
acrescidos da multa de oficio de 75% (exclusão de recomposição tarifária e dedução da despesa
com ágio – privatização).
Foi deferido o pedido de tutela antecipada para receber a garantia oferecida e determinar que o
débito não impeça a renovação da CND.
31/03/2019: Após realização de perícia contábil, aguardamos a prolação de sentença.
Ao ajuizar a anulatória para discussão da matéria referente ao ágio, houve o desmembramento
da contingência, na medida em que permaneceu em discussão na seara administrativa a cobrança
relativa à aplicação de multa por não recolhimento das estimativas de IRPJ e CSLL nos autos do
processo nº 10480.723383/2010-76.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 346.606.842,84, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 2015.000002194146-77
Principais fatos Trata-se de Auto de infração relativo ao não recolhimento de ICMS dos períodos de abril a
dezembro de 2010 sobre Megawatt-hora (MWh) correspondente à entrada de energia elétrica
por meio de compras realizadas dentro do Estado.
A Celpe apresentou impugnação no processo administrativo na data de 15/05/2015.
O processo ainda se encontra pendente de julgamento em primeira instância
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado de R$ 75.605.909,56, em 31/03/2019, a qual ainda aguarda julgamento.
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 2016.000006590259-31
Principais fatos Trata-se de Auto de infração relativo ao não recolhimento de ICMS dos períodos de agosto de
2011 a dezembro de 2015, como consequência do aproveitamento de créditos suspostamente
indevidos, do imposto, relativo às aquisições de bens alheios à atividade do estabelecimento. De
acordo com o Fisco a Celpe lançava à título de crédito do ICMS o imposto relativo às aquisições
de bens de construção civil, e que não estão intimamente ligados à sua atividade-fim,
fornecimento de energia elétrica.
Foi apresentada impugnação em 19/09/2016. Em 08/10/2018 foi proferido acordão dando parcial
provimento à impugnação excluindo o agravamento da penalidade, mas mantendo-se a autuação
no valor original. A Celpe interpôs recurso ordinário em 30/10/2018 e apresentou seguro garantia.
O Tribunal Administrativo (TATE) julgou o auto parcialmente procedente, mantendo o débito
principal e reduzindo a multa para 90%. Com o fim da esfera administrativa, a CELPE apresentou
junto à Procuradoria do Estado, garantia antecipada do débito para evitar descredenciamento e
emitir a certidão de regularidade. Atualmente o processo encontra-se na iminência de propositura
de Execução Fiscal pelo Estado.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista o encerramento da esfera administrativa, caberá a análise de eventual
propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a CELPE não obtenha êxito,
estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração, devidamente atualizado (R$
53.222.628,13, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 10480.727.593/2018-91
Principais fatos Trata-se de auto de infração que visa a cobrança de IRPJ e CSLL decorrente: (i) da dedução
supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que resultou na redução dos
resultados tributáveis nos anos-calendário de 2014 a 2016 e, consequentemente, na glosa de
compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa, bem como
na falta de pagamento do IRPJ e da CSLL mensal por estimativa nos anos-calendário 2014 a
2016;e (ii) da dedução supostamente indevida das despesas de ressarcimento incorridas pela
Empresa com o pagamento de compensações aos Clientes em virtude do descumprimento das
metas de qualidade de fornecimento de energia elétrica impostas pela ANEEL, nos anos de 2014
a 2016.
Em 22/01/2019, a CELPE foi intimada do acórdão da DRJ que negou provimento à impugnação
apresentada pela CELPE. Em 21/02/2019, foi interposto recurso voluntário pela CELPE.
31/03/2019: No momento, aguardamos o julgamento do Recurso.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 169.223.180,25, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
COELBA
Processo nº 10580-728.178/2016-64
Principais fatos Auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ e CSLL decorrente da dedução supostamente
indevida de despesas de amortização de ágio nos anos-calendário de 2011 e 2012, com aplicação
de multa agravada.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$131.194.325,06, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 10580.729192/2011-71
Principais fatos Trata-se de auto de infração lavrado com exigência de multa isolada que visa a cobrança de IRPJ
e CSLL decorrentes da dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que
resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2006 a 2010 e
consequentemente na glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base
de cálculo negativa de períodos anteriores, bem como na falta de pagamento de IRPJ e CSLL
mensal por estimativa nos anos-calendário 2006 a 2010.
Especial fazendário. Em 27/03/2018, foi publicado Acórdão que (i) deu provimento ao Recurso
Especial da Fazenda Nacional; (ii) julgou prejudicada a análise da qualificação da multa, por
preclusão e determinou a remessa dos autos ao colegiado para que aprecie a questão; e (iii)
negou provimento ao Recurso Especial da Coelba. Em 11/05/2018, foram opostos Embargos de
Declaração. Em 17/07/2018, foi proferida decisão que inadmitiu os Embargos de Declaração. Em
16/07/2018, os autos foram remetidos novamente ao CARF para julgamento do Recurso
Voluntário, em relação à qualificação da multa.
31/03/2019 - Aguardando o julgamento do recurso interposto pela COELBA que ocorrerá em
16/04/2019
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 227.771.184,35, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 1000169-32.2019.4.01.3300
Principais fatos Trata-se de ação anulatória pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que o
débito decorrente do processo administrativo nº 10580.729192/2011-71, não consubstancie em
óbice à renovação da certidão de regularidade fiscal da Coelba, bem como para que a ação seja
julgada procedente para anular a cobrança consubstanciada no processo administrativo nº
10580.729192/2011-71, de valores supostamente devidos pelo não recolhimento de IRPJ e CSLL,
em razão da glosa das despesas de amortização do ágio do período de 2006 e 2010.
Em 20/01/2019, foi proferida decisão que indeferiu o pedido de tutela provisória.
Foi deferido o pedido de tutela antecipada para receber a garantia oferecida e determinar que o
débito não impeça a renovação da CND.
31/03/2019: Após realização de perícia contábil, aguardamos a prolação de sentença. Diante
dessa decisão, a Coelba apresentou Seguro Garantia, que não foi aceito pela Fazenda Nacional,
por não estar de acordo com os parâmetros da Portaria PGFN 164/14. Em resposta, a Coelba
apresentou petição esclarecendo que a garantia apresentada cumpre todos os requisitos exigidos,
de modo que em 08/03/2019, foi proferida nova decisão concedendo a antecipação de tutela,
para que o débito não consubstancie óbice à renovação da CND da Coelba. A Fazenda Nacional
apresentou contestação e, no momento, aguarda-se intimação para apresentação de Réplica em
face da Contestação da Fazenda Nacional para que, posteriormente, seja dado início à fase
pericial.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 334.540.141,67, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 1000100-34.2018.4.01.3300
Principais fatos Trata-se de ação anulatória pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que o
débito objeto do processo administrativo nº 10580.729581/2011-04 não consubstancie em óbice
à renovação da certidão de regularidade fiscal, bem como para que a ação seja julgada
procedente para anular a cobrança consubstanciada no processo administrativo, em razão de
valores supostamente devidos pela não retenção do imposto de renda quando da distribuição de
juros sobre capital próprio, nos anos-calendário de 2006 a 2010.
Em 15/01/2017, foi deferida a tutela provisória, determinando a suspensão da exigibilidade do
crédito tributário, bem como que não consista em óbice à emissão de certidão de regularidade
fiscal. Em 6/03/2018, a Fazenda Nacional apresentou contestação, bem como apresentou petição
informando da apresentação de Agravo de Instrumento contra a decisão que deferiu a tutela
provisória. Em 20/08/2018, a Coelba apresentou réplica. Em 23/08/2018, as partes foram
intimadas a especificar as provas que pretendem produzir. Após manifestação das partes, os
autos foram remetidos para a conclusão.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 95.620.515,52, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 1006434-84.2018.4.01.3300
Instância 1ª Instância
Principais fatos Trata-se de ação anulatória de débito fiscal com pedido de tutela provisória de urgência em face
da União Federal, visando o cancelamento integral do processo administrativo n°
18050.720.202/2018-89, desmembrado do processo nº 10580.729192/2011-71, especificamente
para cobrança da multa isolada aplicada sobre os créditos de IRPJ e CSLL (pagamento de
estimativa mensal nos anos-calendário 2006 a 2010), supostamente devidos em virtude da glosa
da dedução de despesas de amortização de ágio.
Em 27/07/2018 foi proferida decisão que concedeu a tutela antecipada a fim de suspender a
exigibilidade do crédito tributário objeto do processo administrativo 18050.720.202/2018-89, bem
como determinar que a União se abstenha de praticar quaisquer atos de constrição em face da
demandante tendente a exigir os valores objeto da referida autuação, inclusive a inscrição do
nome da impetrante no CADIN, o ajuizamento de execução fiscal e a negativa de renovação da
certidão de regularidade fiscal.
Em 26/09/2018 foi proferida nova decisão deferindo parcialmente a tutela provisória de urgência
suspendendo a exigibilidade do crédito tributário objeto do processo administrativo
18050.720.202/2018-89 e determinando que a União se abstenha de praticar quaisquer atos de
constrição em face da demandante tendente a exigir os valores objeto da referida autuação,
inclusive a inscrição do nome da impetrante no CADIN, o ajuizamento de execução fiscal e a
negativa de renovação da certidão de regularidade fiscal, tão somente no que se refere ao valor
da multa isolada aplicada.
Em 26/10/2018 os autos foram remetidos à conclusão para julgamento antecipado, por se tratar
de matéria exclusivamente de direito. Atualmente, aguarda-se prolação de sentença.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 36.765.340,87, em 31/03/2019)
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
COSERN
Processo nº 10469.721.944/2010-51
Principais fatos Trata-se de auto de infração, decorrente do Mandado de Procedimento Fiscal nº 0420100-2010-
01303-9, que visa a cobrança de IRPJ decorrente da dedução supostamente indevida de despesas
de amortização de ágio, que resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário
de 2005 e 2008 e consequentemente na glosa de compensação supostamente indevida do
prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa de períodos anteriores (anos-calendário de 2005 e
2008), bem como na falta de pagamento do IRPJ mensal por estimativa nos anos-calendário
2005 a 2008.
Em 02.12.2010, Cosern recebeu o Auto de Infração e apresentou a impugnação. Em 20.5.2011,
foi proferida decisão pela DRJ, que julgou improcedente a Impugnação apresentada. Em
16.6.2011, foi apresentado Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em
11.4.2012, por unanimidade, foi dado provimento ao Recurso Voluntário. Contra esse acórdão, a
Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial. Em sessão realizada em 6.4.2016, a CSRF deu
provimento ao Recurso Especial, reestabelecendo a cobrança contra a Cosern. Em 24.2.2017,
foram opostos aguardam julgamento dos Embargos de Declaração. 31.03.2019 - Sem novos
andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 128.466.706,30, em 31 de março de 2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 10469.721371/2017-31
Principais fatos Trata-se de auto de infração que visa a cobrança de IRPJ e CSL decorrente da dedução
supostamente indevida de despesas de amortização de ágio e decorrentes de multas regulatórias,
a que resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2012 e 2013.
Em 29.8.2017, a DRJ julgou improcedente a Impugnação apresentada pela Cosern. Contra essa
decisão, foi interposto Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em 18.10.2018,
foi determinada a conversão do julgamento em diligência. Aguarda-se o retorno dos autos para
julgamento pelo CARF.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 54.423.348,76, em 31 de março de 2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 001.2010.060.514-4
Principais fatos Trata-se de ação anulatória de débito fiscal relativo a ICMS devido nas operações com energia
elétrica no exercício de 1996, com pedido de antecipação de tutela, em face do estado do Rio
Grande do Norte, ante a instauração do PAT nº 422/07 e consequente autuação da demanda. A
COSERN requereu a antecipação liminar dos efeitos da tutela para o fim de suspender a
exigibilidade do crédito tributário, impedir a sua inscrição em dívida ativa, inibir o ajuizamento da
ação executiva fiscal e possibilitar a obtenção de certidões negativas de débito fiscal.
Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 56.850.600,64, em 31/02/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
ELEKTRO
Processo nº 4.084.068-2
Principais fatos Trata-se de Auto de Infração e Imposição de Multa, decorrente de creditamento de ICMS sobre
bens do ativo permanente, bem como em decorrência de obrigações acessórias: CIAP do período
de janeiro de 2011 a novembro de 2015. Em 26/12/2016, foi lavrado o AIIM. Em 02/02/2017 foi
protocolada a impugnação, a qual foi julgada improcedente em 21/03/2017. Interposto Recurso
ordinário pela Elektro. Em 28/05/2018, foi publicada decisão anulando a decisão proferida em 1ª
instância e determinando que seja realizado um novo julgamento. Aguarda-se novo julgamento
em 1ª instância.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 35.957.780-6
Instância Administrativa
Principais fatos Trata-se de Notificação de lançamento de Débito em que se exige contribuições sociais (INSS)
da empresa sobre a folha de salários, contribuições que visam o financiamento dos benefícios
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa e dos riscos ambientais
do trabalho (SAT), bem como contribuições a terceiros (INCRA e sistema “S”). Estas contribuições
previdenciárias incidiriam, segundo a Agente Fiscal, sob parcelas pagas devidas ou creditadas a
título de Participações nos Lucros e Resultados, Previdência Complementar, Assistência Médico-
Hospitalar e Seguro de Vida, eis que estariam em desconformidade com a legislação específica.
Em 16/04/2007, foi apresentada Impugnação, em razão da reabertura do prazo para
apresentação de defesa. A Impugnação foi julgada improcedente e, em 29/10/2008, foi
apresentado Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em 18/03/2014, foi dado
parcialmente provimento ao Recurso da Elektro para reconhecer a decadência parcial e, em
relação à questão principal, foi determinada a conversão do julgamento em diligência. Os autos
retornaram ao CARF e, em 27/01/2016, foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário. A
Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial e a Elektro opôs Embargos de Declaração. Os
Embargos de Declaração não foram admitidos e a Elektro apresentou Recurso Especial, o qual
foi parcialmente admitido. Contra essa decisão, a Elektro apresentou recurso de Agravo.
Chance de perda Possível em relação à parte não abrangida pela decadência; e Remota com relação aos valores
decaídos.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”/
“remota”.
Processo nº 3.125.616-8
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 16561-720169/2017-11
Instância Administrativa
Principais fatos Trata-se de Auto de Infração lavrado para a cobrança de IRPJ e CSLL, referente aos anos-
calendários de 2012 e 2013 em razão da glosa de despesas com amortização de ágio gerado na
aquisição direta e indireta da Elektro pela Iberdrola Energia do Brasil Ltda., em 2011.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 16561.720.239/2016-50
Principais fatos Trata-se de Auto de Infração para cobrança de IRPJ e CSL com base na alegação de suposta
falta de contabilização de ganhos de capital, decorrentes de vendas de ações da Elektro, que
teriam supostamente sido auferidos pelas empresas AEI, ETB e EPC. Em 19.12.2016, foi
lavrado o AIIM. Em 17.1.2017 foi protocolada a impugnação, a qual foi julgada procedente pela
DRJ. Contra essa decisão, a Fazenda Nacional apresentou Recurso de Ofício. Em sessão de
julgamento realizada no dia 12.6.2018, o Recurso de Ofício de ofício foi desprovido pelo CARF.
A Fazenda Nacional opôs Embargos de Declaração. Em 9.10.2018, a Fazenda Nacional
protocolou Recurso Especial. Após o exame de admissibilidade do Recurso Especial, em
23.11.2018, o processo foi remetido à Fazenda e retornou em 27.11.2018, ocasião na qual a
Fazenda Nacional apresentou Agravo.
Atualmente, a Elektro aguarda intimação formal a ser enviada a sua caixa postal eletrônica quanto
à admissibilidade do Agravo interposto pela PGFN. Destaca-se que a decisão favorável proferida
pelo CARF se tornou definitiva, ocorrendo o cancelamento integral do auto de infração lavrado
pela RFB e o respectivo encerramento do caso em definitivo.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 1.421.083.128,60, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
NC ENERGIA
Processo nº 4072470-0
Principais fatos Auto de infração para o recolhimento do ICMS devido no período em que esteve vigente a liminar
da NC Energia, com relação à questão da substituição tributária pelo recolhimento do ICMS.
Em 28/01/2016, foi apresentada defesa administrativa. A defesa foi julgada improcedente e o
Auto de Infração mantido. Em 17/05/2016, foi interposto Recurso Ordinário. Em sessão de
julgamento realizada em 15/02/2017, o julgamento foi convertido em diligência. Em 27/11/2017,
foi proferida decisão informando do retorno da diligência e concedendo o prazo de 30 dias para
apresentação de documentos. Os autos foram remetidos ao TIT-SP para julgamento.
31/03/2019 – Sem novos andamentos relevantes.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 180.377.072,71, em 31 de março de 2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
TERMOPERNAMBUCO
Processo nº 16682.720233/2010-11
Principais fatos Trata-se de Auto de Infração, decorrente dos Mandados de Procedimento Fiscal n.º 04.1.01.00-
2010-00794-7 07.1.85.00-201-00325-2, que visa a cobrança de IRPJ e CSLL decorrentes da
dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que resultou na redução
dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2005 a 2008 e consequentemente na suposta
falta de pagamento do IRPJ e CSLL mensal por estimativa nos anos-calendário 2005 a 2008,
razão pela qual foi aplicada a multa de 50% sobre os valores supostamente devidos.
Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 65.017.390,75, em 31/03/2019).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
PROCESSOS TRABALHISTAS
CELPE
Processo nº 0001554-25.2011.5.06.0023
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública (“ACP”), com pedido liminar, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho da
6ª Região (“MPT”), visando o fim da terceirização.
Principais fatos Foi deferida a liminar constante da ACP para determinar que a Celpe se abstenha, no prazo de
180 dias, de terceirizar serviços inerentes aos eletricistas (ampliação e manutenção da rede de
distribuição de energia elétrica) e rescinda, no mesmo prazo, os contratos vigentes com as
empresas terceirizadas.
A Celpe apresentou pedido de suspensão dos efeitos da liminar perante o Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho de Pernambuco (“TRT”). Em 10/01/2012, o Presidente do TRT da 6ª.
Região suspendeu os efeitos da decisão de primeiro grau.
A Celpe e o MPT interpuseram Recursos Ordinários contra a sentença de primeiro grau. O TRT
deu parcial provimento ao recurso da CELPE, para determinar que a decisão seja cumprida no
prazo de 180 dias a partir do trânsito em julgado, bem como estipulou indenização por dano
moral coletivo, em R$ 2.000.000,00, relacionados à terceirização ilícita e condições de saúde e
segurança do trabalho. O recurso do MPT foi provido para determinar que a CELPE seja obrigada
a deixar de terceirizar por meio de empresa interposta. A Celpe opôs Embargos de Declaração
visando sanar omissões do acórdão e requerendo efeito modificativo.
A CELPE interpôs recurso de revista, o qual foi recebido (decisão de admissibilidade do vice-
presidente do TRT-6) que está pendente de julgamento.
Em paralelo, a CELPE ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF. Foi deferida liminar para
suspender o processo até julgamento do mérito da Reclamação.
Em 03/02/2018, houve o trânsito em julgado da Rcl 16903 que suspendeu o trâmite da ACP. A
Reclamação foi julgada procedente, para cassar a decisão proferida pela 2ª Turma do TRT6, na
parte que afastou a aplicação do art. 25, § 1º, da lei nº 8.987/1995, e determinou que outra
fosse proferida.
A ACP teve julgamento favorável à Companhia. A Segunda Turma do TRT6 reconheceu lícita a
terceirização para considerar válidos todos os contratos de trabalho firmados entre os
trabalhadores e as respectivas empresas prestadoras de serviços, não dispondo acerca dos danos
morais coletivos.
Foram opostos Embargos de Declaração pela Celpe em 18/12/2018, cuja decisão esclareceu a
manutenção do dever de pagamento de danos morais coletivos e condenou a CELPE ao
pagamento de multa de R$ 100.000,00 por terem os embargos sido considerados protelatórios.
Embargos rejeitados em 20/03/2019. O MPT da 6ª Região interpôs Recurso de Revista em
14/02/2019. A Celpe interpôs novo Recurso de Revista em 01/04/2019 (ambos os recursos estão
pendentes de julgamento).
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
COELBA
Processo nº 0001111-25.2011.5.05.0016
Instância Superior
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba e seus diretores, alegando a prática Ilícita de
terceirizar serviços em atividades-fim da empresa.
Valor inicial dos pedidos: R$ 50.000.000,00.
Valor da contingência – R$ 10.159.445,03, em 31 de março de 2019.
Principais fatos A sentença de primeiro grau determinou que a Coelba se abstivesse de terceirizar serviços
essenciais às suas atividades e o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 5.000.000,00.
O acórdão proferido em 24/07/2013, não alterou os tópicos pertinentes à terceirização e dano
moral coletivo. Foi interposto Recurso de Revista em 10/03/2015, cujo seguimento foi negado
em 25/05/2015. A Coelba ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF, resultando no
sobrestamento do processo. Ante a procedência da Reclamação 17.397, o acórdão proferido pelo
TRT foi cassado e as partes foram intimadas a se manifestar tendo em vista as alterações ao
ordenamento jurídico provocados pela reforma trabalhista e recentes julgados do Supremo
Tribunal Federal sobre a terceirização.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Declaração de ilicitude das terceirizações operadas e pagamento do dano moral coletivo. R$
10.159.445,03, em 31/03/2019.
Processo nº 0000329-89.2011.5.05.0251
Instância Superior
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a MM Telecom e a Coelba, alegando a ocorrência de acidente
de trabalho fatal ocorrido em 08.07.2009, vitimando o Sr. Fábio Santana de Oliveira Santos
(trabalhador terceirizado), bem como a existência de irregularidades no meio ambiente do
trabalho.
Valor inicial dos pedidos: R$ 400.000,00.
Valor da contingência – R$ 722.050,08, em 31 de março de 2019.
Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações relacionadas a medidas preventivas e corretivas na ocorrência de
trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade e pagamento de indenização por
danos morais.
Valor envolvido: R$ 722.050,08, em 31/03/2019.
Processo nº 0000950-63.2016.5.05.0008
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba, alegando a ocorrência de acidente na subestação de
energia elétrica localizada no Ed. Bradesco, vitimando um empregado do Bradesco que faleceu,
bem como dois outros trabalhadores da Coelba.
Valor inicial dos pedidos: R$ 1.000.000,00.
Valor da contingência - R$ 1.336.466,37, em 31 de março de 2019.
Principais fatos Realizada audiência de conciliação em 26/09/2017. Perícia realizada em 07/08/2018. A Coelba
impugnou o requerimento do perito e demais itens de sua manifestação.
Em 29.03.2019 foi declarada a suspeição do perito e determinada a realização de nova perícia.
Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações de fazer e não-fazer (manutenção das máquinas, equipamentos,
instalações elétricas) e pagamento de indenização por danos morais, sociais e materiais. $
1.336.466,37, em 31/03/2019.
Processo nº 0000850-79.2015.5.05.0029
Instância Superior
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública ajuizada contra a Coelba, em razão de suposta publicação de dados da
reclamação trabalhista proposta por Gilmar Conceição da Silva no site www.econoinfo.com.br.
Valor inicial dos pedidos: R$ 5.000.000,00.
Principais fatos Sentença julgada improcedente. O Ministério Público do Trabalho interpôs Recurso Ordinário, ao
qual foi dado provimento parcial para condenar a Coelba ao pagamento de R$100.000,00 a título
de indenização por danos morais coletivos, bem como ao cumprimento de obrigações de não-
fazer. Coelba apresentou Embargos de Declaração, aos quais foi negado provimento. Interpostos
Recurso de Revista e posterior Agravo de Instrumento, aos quais foram negados provimento.
Em 15/02/2019, o MPT apresentou resposta à notificação que o intimava para indicar os meios
para deflagração da execução em desfavor da empresa demandada. Em referida manifestação,
o MPT requereu a notificação do Sindicato para apresentar projeto voltado ao monitoramento,
prevenção e combate de práticas de discriminação e/ou assédio moral no ambiente de trabalho
e que comunicasse se tivesse ciência de eventual descumprimento de obrigação à qual a COELBA
foi condenada judicialmente.
31/03/2019 - Processo aguarda início da execução.
Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações de fazer e não-fazer e pagamento de indenização por danos morais
coletivos.
Valor provisionado, se houver R$148.850,06 (cento e quarenta e oito mil, oitocentos e cinquenta reais e seis centavos), em 31
de março de 2019.
Instância Superior
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba e seus diretores, alegando a existência de relatório
de fiscalização realizada pela Gerência Regional do Trabalho de Barreiras, decorrente de inúmeras
atuações consectárias ao processo de investigação do acidente fatal ocorrido em 11/11/2006,
que vitimou o empregado Nilton Gonçalves dos Santos.
Valor inicial dos pedidos: R$ 10.000.000,00.
Valor da contingência - R$ 2.397.423,31, em 31 de março de 2019.
Principais fatos Em 23/10/2008, foi disponibilizada sentença que condenou a Coelba ao pagamento de
indenização de R$ 500.000,00 a título de danos morais coletivos. Em 04/06/2009, a Coelba firmou
acordo com o MPT se comprometendo a cumprir as reivindicações, estabelecendo um
cronograma para tanto, bem como realizando o pagamento de R$ 750.000,00 a título de danos
morais coletivos. Em 05/02/2010, após homologação do acordo, o MPT peticionou requerendo a
execução das multas contidas no termo de conciliação, sustentando que a Coelba não cumpriu
as obrigações firmadas. Recebido mandado de avaliação, penhora e avaliação no valor de
R$3.741.371,15. A Coelba opôs Embargos à Execução, os quais foram julgados parcialmente
procedentes, para afastar a penalidade advinda da contratação de empresas inidôneas para
prestação de serviços e manter as multas oriundas do descumprimento do TAC. A Coelba opôs
Embargos de Declaração, os quais foram procedentes para determinar a quantificação da decisão
no valor R$1.816.794,30. Interposto Agravo de Petição, ao qual foi negado provimento. O MPT
peticionou requerendo o prosseguimento da execução e pleiteando o pagamento de R$
350.000,00 em razão de descumprimento de uma das cláusulas do TAC. O MPT informou também
sobre um acidente ocorrido em 07/05/2013, que vitimou o empregado da Morel, Rodrigo dos
Santos Bailhão. A Coelba opôs Embargos de Declaração, os quais se encontram pendentes de
julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações de fazer e não-fazer e pagamento de indenização por danos morais
coletivos.
R$ 2.397.423,31, em 31 de março de 2019.
COSERN
Processo nº 47700-54.2003.5.21.0002
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 71.266.091,20 (setenta e um milhões, duzentos e sessenta e seis mil, noventa e um reais e
vinte centavos), em 31 de março de 2019.
Requerimento de promoções por merecimento e antiguidade com todas as consequências legais.
Cálculos da perita: R$ 281.796.099,75.
Principais fatos Em 2003, o SINTERN ajuizou uma reclamação trabalhista exigindo o cumprimento da Tabela de
Taxas, Carreira e Salários adotada em 1991 (PCCS / 91), que oferece aos funcionários da Cosern
promoção por merecimento e antiguidade, bem como vários outros pedidos de natureza salarial
e indenizatória. Foi proferida sentença parcialmente procedente, em relação a qual ambas as
partes recorreram. Proferido o acórdão, as partes apresentaram embargos de declaração e,
posteriormente, recursos de revista. Transitado em julgado, o processo está na fase de liquidação
de sentença. Foi nomeada perita para elaboração dos cálculos de liquidação. Em 30/09/2018, a
perita apresentou os cálculos de liquidação da sentença. Aguarda-se a apresentação de
impugnação pela Ré.
Valor provisionado, se houver R$ 71.266.091,20 (setenta e um milhões, duzentos e sessenta e seis mil, noventa e um reais e
vinte centavos), em 31 de março de 2019.
ELEKTRO
Processo nº 0029700-33.2007.5.15.0131
Instância 2ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos O valor da contingência não pode ser estimado atualmente pela Elektro Redes.
Principais fatos Trata-se de ação civil pública na qual o Ministério Público do Trabalho visa proibir a companhia
de terceirizar suas atividades-fim. O Procurador alegou que trabalhadores que prestam serviços
em tais atividades devem ser contratados diretamente pela Elektro Redes e não por empresas
contratadas, segundo seu entendimento da Súmula nº 331 do Superior Tribunal do Trabalho
(“TST”).
Em junho de 2009, a decisão de primeira instância foi proferida desfavoravelmente a Elektro
Redes, a qual apelou ao Tribunal Regional do Trabalho (“TRT”). Em outubro de 2010, o Tribunal
Regional do Trabalho negou provimento do Recurso Ordinário da Elektro Redes, mantendo a
decisão parcialmente desfavorável de primeira instância. A Elektro Redes apresentou recurso ao
TST, todavia foi mantida a decisão das instâncias anteriores. A Elektro Redes então apresentou
recurso ao Supremo Tribunal Federal, sobrestado pelo Ministro Vice-Presidente.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes estará proibida de contratar empresas terceirizadas para atuar em áreas tidas
como atividades-fim no teor da decisão.
Processo nº 002157-85.2012.5.15.0032
Juízo 2ª VT/Campinas
Instância 2ª Instância
Partes Autor: Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Campinas - STIEEC
Réu: Elektro Redes S.A.
Valores, bens ou direitos envolvidos Processo em esta fase de execução, sendo que a Elektro está elaborando os cálculos para
apresentação em juízo.
Principais fatos A exemplo do que já haviam feito o STIEESP e a Federaluz, o STIEEC ajuizou ação alegando que
os empregados da Elektro Redes trabalham regularmente cumprindo carga de 8 horas/dia e 40
horas/semana, apesar da utilização do divisor 220 para cálculo de horas extras. Requereu a
apresentação de toda a folha de pagamento da Elektro Redes, bem como tutela antecipada para
que esta passe a utilizar o divisor 200 para o referido cálculo, e consequentemente pague todas
as diferenças apuradas. A tutela antecipada foi indeferida.
Em 29/01/2013 ocorreu a Audiência Inicial e Instrução, com abertura do prazo para réplica.
Sentença prolatada em 28/06/2013. Em suma, o juiz entendeu que não há qualquer imposição
legal nem mesmo convencional para que Elektro Redes estabeleça o divisor de 200 para o cálculo
de horas extras para os empregados contratados para laborarem 44 horas semanais.
Entendeu ainda que a Companhia apenas deixou de exigir o trabalho ou a compensação dos
sábados que passou presumidamente a ser considerado dia útil não trabalhado, não se tratando
de hipótese de redução da carga horária.
Por fim, diz que alterar o divisor para 200 no caso sub judice seria desestimular o empregador
que adotou condição de trabalho mais benéfica aos seus empregados, possibilitando-lhes, por
exemplo, maior tempo de convívio com a família.
Diante desta decisão, o Sindicato apresentou recurso ao TRT 15ª Região.
Em outubro de 2014, foi proferido acórdão do TRT 15ª revertendo a sentença de 1ª instância
para reconhecer a aplicação do divisor 200 e condenar a Elektro Redes ao pagamento de
diferenças de horas extras, em parcelas vencidas e vincendas até o cumprimento da obrigação
de fazer, com reflexos, além de honorários advocatícios. A Elektro Redes apresentou recurso de
revista, ao qual foi denegado seguimento e interposto Agravo de Instrumento, em relação ao
qual também foi denegado seguimento. A Elektro Redes então apresentou recurso extraordinário
ao Supremo Tribunal Federal, seguido de Agravo Interno, também denegado. Foram interpostos
Embargos de Declaração que foram rejeitados. Iniciou-se a fase de execução para apuração dos
valores envolvidos na ação. Em 21/03/2019, foi distribuída reclamatória perante o STF,
requerendo a extinção da execução, considerando o precedente da Suprema Corte. Em
março/2019, o juiz indicou um perito judicial para dar início às elaborações dos cálculos em fase
de execução. Aguardando apresentação de cálculos pelo Perito.
Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes será obrigada a utilizar o divisor 200 para o cálculo de horas extras, e
consequentemente terá de pagar todas as diferenças apuradas nos pagamentos já realizados
com a utilização do divisor 220.
Processo nº 002149-88.2012.5.15.0071
Instância 2ª Instância
Principais fatos Trata-se de ação resultante das Fiscalizações praticadas pelas GRTEs de Campinas, Piracicaba e
São Carlos, durante as quais ocorreram visitas in loco a postos de trabalho da Elektro Redes
localizados nas cidades de São João da Boa Vista, Mogi Guaçu, Limeira e Rio Claro. A conclusão
geral das fiscalizações, embasadoras inclusive dos Autos de Infração lavrados ao final do
processo, foi a de que os funcionários da Elektro Redes espalhados pelo interior paulista são
submetidos a jornadas de trabalho em desconformidade com a lei. Na ACP, houve pedido de
liminar indeferido pela Juíza do Trabalho de Mogi Guaçu. Os pedidos da ação são: (i) abster-se
de exigir dos empregados a prorrogação de jornada além do limite de 2 horas; (ii) conceder
período mínimo de 11 horas de descanso interjornada; (iii) conceder intervalo para repouso ou
alimentação de no mínimo 1 hora e no máximo 2; (iv) conceder aos empregados descanso
semanal de 24 horas; (v) registrar horários de saída, entrada e descanso; e (vi) pagamento de
indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões). Em 06.09.2013,
o Ministério Público do Trabalho da 15ª Região (“MPT”) propôs ação civil pública na cidade de
Itapeva basicamente sobre o mesmo tema da ação movida pelo MPT, destacada acima (horas
extras, intervalo de almoço e intervalo inter e intrajornada). Nesta segunda ação, o MPT fez os
seguintes pedidos: (i) que a Elektro Redes conceda o intervalo de almoço integralmente, sob
pena de multa no valor de R$ 20.000,00(vinte mil) por trabalhador afetado;(ii) a condenação da
Elektro Redes ao pagamento de multa a título de indenização por danos morais coletivos no valor
de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões). No dia 07.01.2014 foi proferida decisão pelo Juízo de
Itapeva, determinando a remessa dos autos a Mogi Guaçu. O Juiz, de ofício, reconheceu a
continência das duas ações e determinou a reunião destas. Em 25/08/2015 a ação foi julgada
totalmente improcedente em 1ª instância, MPT, ingressou com recurso ordinário para o TRT da
15º Região o qual não foi provido. Em razão do não provimento, foi interposto Recurso de Revista
ao TST pela Procuradoria Regional do Trabalho Em 13/03/2019, foi negado provimento ao agravo
de instrumento interposto pelo MPT.
Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes será obrigada a (i) abster-se de exigir de seus empregados a prorrogação da
jornada de trabalho além de 2 horas diárias sem justificativa legal; (ii) conceder período mínimo
de 11 horas consecutivas de intervalo interjornada; (iii) conceder intervalo para repouso ou
alimentação de no mínimo 1 hora e no máximo 2; (iv) conceder aos empregados descanso
semanal de 24 horas; (v) registrar horários de saída, entrada e descanso; e (vi) pagar a
indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões).
Processo nº 0011052-48.2015.5.15.0026
Instância 1ª Instância
Principais fatos Trata-se de ação resultante das fiscalizações do Ministério Público do Trabalho de Presidente
Prudente nas cidades de Pirapozinho e Teodoro Sampaio. A fiscalização concluiu que os
empregados da Elektro Redes são submetidos a jornadas de trabalho em desconformidade com
a lei. O Ministério Público do Trabalho (“MPT’) ingressou com ação civil pública, com o pedido de
antecipação de tutela para que a Elektro Redes (a) não permita que seus empregados realizem
horas extraordinárias superiores a duas por dia, sem motivação legal; e b) conceda período
mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de trabalho (interjornada)
O descumprimento das obrigações sujeitará à multa de R$ 10.000,00 por cada item descumprido,
acrescido da multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por trabalhador prejudicado e por dia em que
constatada a ocorrência. Em 30/01/2019, foi proferida sentença em primeira instância decretando
total improcedência da ação, sendo que também a tutela anteriormente concedida foi revogada.
Foram interpostos Embargos de Declaração por ambas as partes.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes será obrigada a) não permita que seus empregados realizem horas
extraordinárias superiores a duas por dia, sem motivação legal; e b) conceda período mínimo de
onze horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de trabalho (interjornada).
Processo nº 0012516-55.2017.5.15.0053/0011039-40.2018.5.15.0092
Instância 1ª Instância
Partes Autor: Sindicatos dos Trabalhadores na Industria de Energia Elétrica de Campinas e Ministério
Público do Trabalho da 15ª Região
Réu: Elektro Redes S.A.
Valores, bens ou direitos envolvidos Obrigação de Fazer e valor de dano moral de R$ 11.082.515,37, em 31/03/2019
Principais fatos Trata-se de Ação Civil Coletiva ajuizada em face da Elektro pelo Sindicatos dos Trabalhadores na
Industria de Energia Elétrica de Campinas requerendo: (i) a limpeza e conservação dos uniformes
antichamas utilizados pelos eletricistas e demais colaboradores, (ii) pagamento no importe de
R$500,00 por trabalhador em razão das despesas com a limpeza e conservação, (iii) dano moral
coletivo no importe de 20 pisos salariais para cada trabalhador atingido pela alteração contratual,
(iv) honorários advocatícios assistenciais. Na inicial foi requerida a tutela de urgência requerendo
que a Elektro fosse a responsável pela limpeza e conservação dos uniformes antichamas (EPIS),
pedido o qual foi acolhido pelo magistrado, bem como determinado a aplicação de astreintes em
razão do não cumprimento da obrigação. Desta feita, foi protocolado o pedido de suspensão do
processo em conjunto com o Sindicato para que as partes possam abrir negociações sobre o
objeto da ação. Audiência de instrução agendada para o dia 06/04/2019.
Em 25/09/2018 a Elektro foi citada acerca de ação civil pública movida pelo Ministério Público do
Trabalho, registrada sob o número 0011039- 40.2018.5.15.0092 em tramite perante a 5ª vara
do Trabalho de Campinas, cujo objeto se refere a higienização de EPI, instalações sanitárias e
condições de conforto e higiene por ocasião das refeições. Foi deferida tutela para determinar
que a Elektro disponibilize a todos os seus empregados que realizem trabalhos externos: (i)
condições de conforto e higiene por ocasião das refeições, (ii) instalações sanitárias e (iii)
responsabilizar-se diretamente pela manutenção periódica e higienização de todos os
equipamentos de proteção individual disponibilizados a seus empregados, tudo sob pena de multa
de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por trabalhador prejudicado ou encontrado em situação
irregular. Considerando que as duas ações tratam do mesmo tema, a Elektro apresentou
manifestação perante o juízo da 5ª vara, pleiteando a conexão das duas ações. Em 26/11/2018,
foi proferido despacho pelo juiz da 5ª Vara acolhendo o pleito de conexão e determinando a
remessa dos autos da ACP à 4ª Vara de Campinas, a qual está suspensa por conta da negociação
com o Sindicato.
Em 11/02/2019, a 4ª Vara do Trabalho de Campinas deferiu a reunião dos processos e designou
audiência para 08/04/2019. Nesta audiência, designou-se audiência de instrução em 27/11/2019.
Análise do impacto em caso de perda Caso o pedido seja julgado procedente, a Elektro será obrigada a arcar com os custos das
lavagens dos uniformes utilizados por seus colaboradores que desempenham a função de
eletricistas e dos demais que utilizam a vestimenta antichamas, pagamento de danos morais
coletivos.
Valor provisionado, se houver Não há valor provisionado, pois, até o momento, não é possível estimar o valor envolvido na
ação, que dependerá de liquidação.
Processo nº 0012219-15.2016.5.15.0043
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Obrigação de Fazer e Pedido de Dano Moral Coletivo no valor de R$ 700.987,93, em 31/3/2019.
Principais fatos Trata-se de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Campinas (“MPT”) no qual pleiteia
que o (i) Cumprimento da cota/percentual legal mínimo de contratação de pessoas com
deficiência previsto no artigo 93, III da Lei 8.213/1991;(ii) Tutela de urgência para o fim de
imediata contratação de PCD sob pena de multa diária; (iii) Indenização moral coletiva no importe
de R$ 500.000,00.
Realizada audiência de instrução em 30/08/2017.
Proferida sentença em 1ª instância julgando a ação improcedente em 01/11/2018.O MPT
apresentou Recurso Ordinário, pendente de julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Análise do impacto em caso de perda Caso o pedido seja julgado procedente, a Elektro será obrigada a contratar empregados
portadores de deficiência até atingir a cota/percentual legal mínimo previsto no artigo 93, III da
Lei 8.213/1991, além do pagamento de danos morais coletivos no importe de R$ 700.987,93
(mar/2019).
Processo nº 0000594-21.2014.5.23.0046
Instância 3ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho em face da Companhia
Hidrelétrica Teles Pires e Vitisa Construtora e Incorporadora Ltda., com pedido de tutela
antecipada, na qual se pleiteia o quanto segue, fixando-se astreintes no valor diário de R$
30.000,00 (trinta mil reais) por cada obrigação descumprida pelas rés, a ser revertida para a
reconstituição dos bens lesados na sociedade mato-grossense, a critério do Ministério Público do
Trabalho:
(i) considerar, no planejamento e implantação do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, os riscos inerentes à saúde do trabalhador, abstendo-se de estabelecer ações
genéricas, que não levem e consideração os riscos a que estão submetidos os trabalhadores no
local de trabalho específico em que desenvolvem suas atividades, nos termos do art. 157, I, da
CLT c/c item 7.2.4 da NR 07 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(ii) Realizar exames médicos nos trabalhadores somente por meio do médico coordenador do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ou por outro médico pelo coordenador
indicado e que esteja familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas,
bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que estão ou serão expostos
os trabalhadores, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 7.3.2, alínea ‘a’, da NR 07 da Portaria
nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(iii) realizar os exames de saúde ocupacional complementares indicados no Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional para avaliação do funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos
por ocasião da admissão, troca de função e extinção do contrato de trabalho, bem como na
periodicidade indicada no programa, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c com o item 7.4.2.3,
da NR 07, da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(iv) Realizar, na elaboração do Programa de Prevenção de Riscos de Acidentes, a avaliação da
eficiência e eficácia dos equipamentos de proteção individual fornecidos aos trabalhados, nos
termos do art. 157, I, da CLT c/c item 9.3.5.5, alínea ‘a’, da NR 09 da Portaria nº 3.214/78 e
posteriores alterações.
(v) Realizar o treinamento dos trabalhadores quanto ao uso corrente dos equipamentos de
proteção individual e suas limitações, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 9.3.5.5, alínea
‘b’, da NR 09 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(vi) realizar o treinamento dos trabalhadores que operam motosserras e equipamentos similares,
com carga horária mínima de oito horas e conforme conteúdo programático relativa à utilização
constante do manual de instruções, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 4.1 do Anexo V
da NR 12 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(vii) Disponibilizar instalações sanitárias em locais de fácil e seguro acesso que não se localizem
a distâncias superiores a 150 metros do local em que é prestado o trabalho, nos termos do art.
157, I, da CLT c/c item 18.4.2.3, alínea ‘j’, da NR 18 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores
alterações.
(viii) Abster-se de realizar o registro do controle de horário dos empregados por meio de
“apontador” e de forma “britânica”, permitindo que a anotação seja feita pelo próprio trabalhador,
no horário em que a jornada e o intervalo intrajornada efetivamente iniciam e se encerram, nos
termos do art. 74, § 2º, da CLT.
(ix) Pagar, de forma solidária, a título de dano moral coletivo, montante não inferior a R$
1.547.511,28 (um milhão, quinhentos e quarenta e sete mil, quinhentos e onze reais e vinte e
oito centavos), a ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou a projetos que
permitam beneficiar a população da região afetada pelo dano.
Valor da contingência: R$ 1.288.973,16, atualizado até 31/03/2019.
Principais fatos Em 25/09/2014, foi proferida liminar que determinou o cumprimento das obrigações apontadas
pelo MPT. Em 06/04/2015, foi proferida sentença que julgou improcedente a demanda. Dessa
decisão o MPT interpôs recurso ordinário, ao qual foi dado provimento para: a) determinar que
Vitisa se abstenha de realizar o registro do controle de horário de forma britânica e passe a anotar
os horários reais de início e término da jornada e do intervalo intrajornada; b) determinar, sob
pena de imposição de multa diária, que a Vitisa disponibilize instalações sanitárias em local de
fácil e seguro acesso que não se localizem a distâncias superiores a 150 metros do local em que
é prestado o trabalho nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 18.4.2.3, alínea 'j', da NR 18 da
Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações; c) reconhecer a responsabilidade solidária das Rés
neste caso, com base na OJ n. 191 da SDI-1 do TST, sendo ambas obrigadas ao pagamento de
multa diária em caso de descumprimento da presente decisão; d) conceder a antecipação de
tutela requerida pelo Parquet na forma do art. 273, I, do CPC, em relação às tutelas inibitórias;
e) definir que a presente decisão deverá ser cumprida na íntegra no prazo de quinze dias, a
contar da data da publicação do presente acórdão, sob pena de incidência de multa diária no
importe de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por obrigação descumprida, competindo ao MPT ou
aos órgãos da inspeção do trabalho fiscalizar e denunciar o eventual inadimplemento; e f)
condenar as Reclamadas, solidariamente, ao pagamento de indenização por dano moral coletivo,
no importe de R$ 800.000,00. Dessa decisão, a Companhia Hidrelétrica Pires e a Vitisa
interpuseram Recursos de Revista, aos quais foram denegados o seguimento. Ato contínuo,
houve a interposição de Agravos de Instrumento, os quais se encontram pendentes de
julgamento.
31/12/2017 – Aguardam-se novos andamentos.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Valor provisionado, se houver R$ 1.288.973,16 (um milhão, duzentos e oitenta e oito mil, novecentos e setenta e três reais e
dezesseis centavos), em 31 de março de 2019.
NEOENERGIA S.A.
Processo nº 0100056-88.2018.5.01.0056
Instância 2ª Instância
Partes Autor: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região –
Sintergia/RJ
Réus: Neoenergia S.A.
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública movida pelo SINTERGIA em face da Neoenergia, em que o sindicato
requer a declaração de inconstitucionalidade dos artigos 545, 578, 579, 582, 583, 587 e 602 da
CLT, bem como que a Neoenergia seja condenada à: (i) realizar o desconto, na folha de
pagamento de seus funcionários, dos valores devidos de contribuição sindical; (ii) emitir as guias
e contribuição sindical, e ainda; (iii) recolher os valores devidos a título de contribuição sindical
em favor do sindicato.
10.12.2018 - Acórdão que negou provimento ao Recurso Ordinário interposto pelo Sindicato e ao
Recurso Adesivo interposto pela Neoenergia, em relação aos honorários de sucumbência
deferidos.
Em 12/02/2019, foi proferido despacho para dar ciência às partes sobre o valor devido pelo
Sindicato, a título de honorários advocatícios de sucumbência.
Em 03/04/2019, foi publicado despacho determinando que o Sindicato comprove o pagamento
do valor devido.
Análise do impacto em caso de perda R$ 1.140,00 (um mil cento e quarenta reais), em 31.03.2019.
Processo nº 0010735-41.2018.5.15.0092
Instância 1ª Instância
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Coletiva com pedido de tutela de urgência, movida em face de Elektro
Redes e Elektro Comercializadora. O requerente alega direito ao pagamento do valor proporcional
da PLR especial, relativo a suposta venda da Elektro Redes.
Análise do impacto em caso de perda R$ 109.000,00 (cento e nove mil reais) em 31.03.2019.
Processo nº 1000362-41.2018.5.02.0044
Instância 1ª Instância
Partes Autor: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria de Energia Elétrica de São Paulo
Réus: Elektro Redes SA
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Coletiva relacionada a contribuição sindical, com pedido de declaração da
inconstitucionalidade da Reforma Trabalhista.
Principais fatos 29.09.2018 – Publicada a sentença que extinguiu a ação sem resolução do mérito.
14.07.2018 – Decorrido prazo para interposição do recurso. Aguardando arquivamento.
Processo Criminal
CELPE
Instância N/A
Valores, bens ou direitos envolvidos Procedimento investigatório criminal instaurado para apuração da prática de crime tributário
previsto no artigo 1º, II da Lei 8.137/90 (“Art. 1º - Constitui crime contra a ordem tributária
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes
condutas: II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo
operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. Pena - reclusão de
2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa), com base em Comunicação Fiscal ao Ministério
Público (COFIMP), noticiando que os representantes legais da Companhia Energética de
Pernambuco (CELPE) teriam deixado de recolher indevidamente o tributo ICMS num valor total
de R$ 8.663.535,09, mediante a utilização continuada de créditos fiscais de ICMS inexistentes.
Valor atualizado da dívida tributária: R$ 23.841.564,29 (apurado pela Secretaria de Fazenda de
Pernambuco em 14.03.2018)
Principais fatos A dívida tributária é objeto da Ação de Execução Fiscal nº 0085602-20.2014.8.17.0001, a qual
se encontra suspensa diante da oposição dos Embargos à Execução Fiscal nº 0035138-
55.2015.8.17.0001 e da apresentação de seguro garantia pela CELPE, homologado perante a 1ª
Vara de Execução Fiscal do Estado de Pernambuco. Em vista disto, o procedimento em trâmite
perante a 27ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital/PE também se encontrava suspenso,
aguardando o julgamento dos Embargos opostos pela CELPE. Contudo, no dia 22.05.2018,
expirado o prazo de sobrestamento do feito, e com base em entendimento jurisprudencial que
sustenta a independência das esferas cível e criminal, foi determinada a conversão da COFIMP
em procedimento investigatório criminal, instaurado em face de Erik da Costa Breyer, José
Humberto Castro, José Roberto Guedes Alcoforado, Lady Batista de Morais, Luiz Antônio Ciarlini
de Souza, Paulo Roberto Dutra, Roseli Schilagi e Solange Maria Pinto Ribeiro. Em 29.10.2018, a
Promotoria de Justiça expediu ofício à CELPE solicitando a cópia do seguro garantia bancária,
referente ao auto de infração nº 2010.000004523992-10. No dia 16/11/2018, o referido
documento foi apresentado. Desde então, os autos permanecem conclusos/suspensos.
Chance de perda Possível, caso o débito tributário não seja integralmente quitado, o que extingue a punibilidade.
O débito tributário está garantido por meio de seguro-garantia.
Análise do impacto em caso de perda Possível condenação à pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa.
4.3.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3
Na seção 4.3 acima, foram descritos os principais processos judiciais e administrativos individualmente
relevantes a que a Companhia e suas controladas estavam sujeitas em 31 de março de 2019,
segregados conforme natureza, cujo valor provisionado total somava R$ 72.915.945,56 naquela data,
dos quais R$ 206.563,86 se referiam a processos cíveis, R$ 72.703.914,42 a processos trabalhistas, e
R$ 5.467,28 a processos de outra natureza (ambiental).
4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
Processo nº 002759-62.1995.8.17.0001
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação anulatória de emissão de ações visando a anulação de 726.46.108 ações, bem como as
respectivas bonificações concedidas por meio das 28ª e 29ª AGOs da CELPE realizadas em
19/04/93 e 29/03/94, respectivamente, e dividendos pagos nos exercícios de 1993 e 1994,
referentes às ações indevidamente subscritas.
Valor: R$ 1.568.761,76
Principais fatos A ação julgada procedente, acolhendo integralmente os pedidos formulados pelo autor, com
fundamento no artigo 170 da Lei da S.A., eis que as emissões das ações deveriam ter adotado o
valor patrimonial. Após o trânsito em julgado, iniciado o cumprimento de sentença, as partes
divergiram sobre os documentos necessários à elaboração dos cálculos. O autor solicitou a
conversão em perdas e danos, dada a impossibilidade de anular as assembleias e a CELPE
reiterou a necessidade de liquidação dos prejuízos sofridos pelo autor. Realizada audiência de
conciliação, em 18.09.2018, foi lavrada certidão informando que a tentativa de conciliação foi
infrutífera. Aguarda-se o cumprimento de sentença.
Análise do impacto em caso de perda Processo em cumprimento de sentença, sendo o impacto o pagamento da condenação.
Valor provisionado, se houver Valor: R$ 1.568.761,76 (um milhão, quinhentos e sessenta e oito mil, setecentos e sessenta e
um reais e setenta e seis centavos), em março de 2019.
Processo nº 0001111-25.2011.5.05.0016
Instância Superior
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba e seus diretores, alegando a prática Ilícita de
terceirizar serviços em atividades-fim da empresa.
Valor inicial dos pedidos: R$ 50.000.000,00
Valor da contingência – R$ 10.159.445,03, em 31 de março de 2019.
Principais fatos A sentença de primeiro grau determinou que a Coelba se abstivesse de terceirizar serviços
essenciais às suas atividades e o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 5.000.000,00.
O acórdão proferido em 24/07/2013, não alterou os tópicos pertinentes à terceirização e dano
moral coletivo. Foi interposto Recurso de Revista em 10/03/2015, cujo seguimento foi negado
em 25/05/2015.
A Coelba ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF, resultando no sobrestamento do
processo. Ante a procedência da Reclamação 17.397, o acórdão proferido pelo Tribunal Regional
do Trabalho foi cassado e as partes foram intimadas a se manifestar tendo em vista as alterações
ao ordenamento jurídico provocados pela reforma trabalhista e recentes julgados do Supremo
Tribunal Federal sobre a terceirização.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.
Diretores envolvidos:
a) G.G.A
b) E.C.B
c) P.R.D
d) L.B.M
e) S.M.P.R
f) M.A.S.F
Análise do impacto em caso de perda Declaração de ilicitude das terceirizações operadas e pagamento do dano moral coletivo.
R$ 10.159.445,03, em 31/03/2019.
Processo nº 0001554-25.2011.5.06.0023
Instância 2ª Instância
4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
Data de instauração 21/11/2011
Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública (“ACP”), com pedido liminar, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho da
6ª Região (“MPT”), visando o fim da terceirização.
Principais fatos Foi deferida a liminar constante da ACP para determinar que a Celpe se abstenha, no prazo de
180 dias, de terceirizar serviços inerentes aos eletricistas (ampliação e manutenção da rede de
distribuição de energia elétrica) e rescinda, no mesmo prazo, os contratos vigentes com as
empresas terceirizadas.
A Celpe apresentou pedido de suspensão dos efeitos da liminar perante o Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho de Pernambuco (“TRT”). Em 10/01/2012, o Presidente do TRT da 6ª.
Região suspendeu os efeitos da decisão de primeiro grau.
A Celpe e o MPT interpuseram Recursos Ordinários contra a sentença de primeiro grau. O TRT
deu parcial provimento ao recurso da CELPE, para determinar que a decisão seja cumprida no
prazo de 180 dias a partir do trânsito em julgado, bem como estipulou indenização por dano
moral coletivo, em R$ 2.000.000,00, relacionados à terceirização ilícita e condições de saúde e
segurança do trabalho. O recurso do MPT foi provido para determinar que a Celpe seja obrigada
a deixar de terceirizar por meio de empresa interposta.
A Celpe interpôs recurso de revista, que está pendente de julgamento.
Em paralelo, a Celpe ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF. Foi deferida liminar para
suspender o processo até julgamento do mérito da Reclamação.
Em 03/02/2018, houve o trânsito em julgado da Rcl 16903 que suspendeu o trâmite da ACP. A
Reclamação foi julgada procedente, para cassar a decisão proferida pela 2ª Turma do TRT6, na
parte que afastou a aplicação do art. 25, § 1º, da lei nº 8.987/1995, e determinou que outra
fosse proferida.
A ACP teve julgamento favorável à Companhia. A Segunda Turma do TRT6 reconheceu lícita a
terceirização para considerar válidos todos os contratos de trabalho firmados entre os
trabalhadores e as respectivas empresas prestadoras de serviços, não dispondo acerca dos danos
morais coletivos.
Foram opostos Embargos de Declaração pela Celpe em 18/12/2018, cuja decisão esclareceu a
manutenção do dever de pagamento de danos morais coletivos e condenou a CELPE ao
pagamento de multa de R$ 100.000,00 por terem os embargos sido considerados protelatórios.
A CELPE interpôs recurso de revista contra a multa de embargos declaratórios.
Diretores envolvidos:
a) L. A. C. de S.
b) E. C.B.
c) P.R.D
e) S.M.P.R
Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.
Processo nº 10580-728.178/2016-64
Principais fatos Auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ e CSLL decorrente da dedução supostamente
indevida de despesas de amortização de ágio nos anos-calendário de 2011e 2012, com aplicação
de multa agravada.
Apresentada impugnação. Impugnação desprovida integralmente. Interposto Recurso Voluntário
em nome da Coelba e dos Diretores. Em 19 de outubro de 2018 foi publicado Acórdão que (i)
afastou a qualificação da multa de ofício; (ii) negou provimento à cobrança de juros sobre multa
de ofício; (iii) deu provimento ao Recurso apresentado pelos ex-diretores e ex-conselheiros e (iv)
negou provimento ao recurso no que tange à glosa de despesas de amortização de ágio para fins
de IRPJ e de CSLL. Em 11 de dezembro de 2018, foi interposto Recurso Especial pela Fazenda.
Diretores envolvidos:
Marco Geovanne Tobias da Silva
Gonzalo Pérez Fernandez
José Maurício Pereira Coelho
Marcelo Maia de Azevedo Corrêa
Solange Maria Pinto Ribeiro
Gonzalo Gómez Alcántara
Marcelo Souza Marinho
Moisés Afonso Sales Filho
Paulo Roberto Dutra
Em 13 de janeiro de 2017, foi apresentada Impugnação. Em 12 de julho de 2017, a empresa foi
intimada do Acórdão que negou provimento à Impugnação apresentada. Em 10 de agosto de
2017, foi interposto Recurso voluntário em nome da empresa, bem como em nome dos ex-
4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
diretores e ex-conselheiros. Em 19 de outubro de 2018 foi publicado Acórdão que (i) afastou a
qualificação da multa de ofício; (ii) negou provimento à cobrança de juros sobre multa de ofício;
(iii) deu provimento ao Recurso apresentado pelos ex-diretores e ex-conselheiros e (iv) negou
provimento ao recurso no que tange à glosa de despesas de amortização de ágio para gins de
IRPJ e de CSLL. Em 11 de dezembro de 2018, foi interposto Recurso Especial pela Fazenda.
4.4.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4.
Na data deste Formulário de Referência, a Companhia e suas subsidiárias são parte nos seguintes
processos sigilosos relevantes.
Procedimento arbitral
Objeto Trata-se de procedimento arbitral requerido pela contrária à subsidiária da Companhia, que tem
como objeto o contrato de empreitada integral turn key, para fornecimento de materiais,
equipamentos e sistemas, entre outros serviços para implantação de usina, em razão de (i) atraso
no cronograma da obra; (ii) verificação de condições geológicas adversas; (iii) implantação do
Vertedouro em local distinto do definido originalmente; (iv) celebração de instrumentos coletivos;
e (v) mão pagamento de parcela de valor acordado.
Análise do impacto em caso de perda R$ 179.837.128,29, em março de 2019, os quais estão totalmente provisionados.
Procedimento arbitral
Objeto Trata-se, na origem, de arbitragem proposta em 2013, que discute questões relacionadas ao
contrato de compra e venda de gás natural upstream (reequilíbrio econômico dos contratos). A
referida arbitragem ficou suspensa durante dois anos aguardando os desdobramentos da ação
anulatória, visando desconstituir a decisão arbitral favorável à subsidiária da Companhia, em
outra arbitragem.
Análise do impacto em caso de perda Não há valores provisionados para essa arbitragem.
Procedimento arbitral
Análise do impacto em caso de perda R$ 9.195.244,39, em março de 2019, os quais estão totalmente provisionados.
Procedimento arbitral
Objeto Trata-se de procedimento arbitral em que a requerente busca o ressarcimento com relação aos
danos e custos do reparo feito na Usina, após a ocorrência de um sinistro decorrente de força
natural.
Procedimento arbitral
Objeto Trata-se de Procedimento Arbitral instaurado após a rescisão antecipada e imotivada do Contrato
de Compra e Venda de Energia, com o objetivo de condenar a requerida ao pagamento da multa
contratual e indenização por perdas e danos.
Análise do impacto em caso de perda Considerando que a Companhia é autora do presente procedimento arbitral, não há impactos,
em caso de perda.
Procedimento arbitral
Análise do impacto em caso de perda Considerando que a Companhia é autora do presente procedimento arbitral, não há impactos,
em caso de perda.
Processos Cíveis
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
COELBA que decorrem não da observância pela população/consumidores das normas e distâncias
de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas técnicas.
Quantidade de Ações 26
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão da publicação das Portarias nº 038/86 e 045/86 editadas
pelo DNAEE e posterior reconhecimento da ilegalidade do aumento na tarifa de energia elétrica,
durante o período de congelamento de preços (fevereiro a novembro de 1986), para serem
ressarcidos dos valores cobrados pela COELBA com fundamento nessas Portarias.
Processos Trabalhistas
Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas às empresas terceirizadas - Contratação com terceiros
para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de projetos associados – art. 25 da Lei 8.987/95 e na
nova Lei da Terceirização – 13.429/17.
Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas a empregados e ex-empregados - Reclamações
trabalhistas relacionadas à pleitos de horas extra, diferença salarial, adicional de periculosidade,
discussão de cláusulas de Acordos Coletivos.
Quantidade de Ações 3
Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas ajuizadas em razão da suposta cobrança indevida de valores superiores ao
efetivamente consumidos e que destoam da média de consumo apresentada nos últimos meses
nas faturas no período de abril de maio de 2010. Os pedidos são para que (i) sejam declaradas
nulas as cobranças imputadas aos consumidores quando apresentem valores superiores à média
aritmética dos três últimos faturamentos, bem como (ii) a restituição em dobro dos valores pagos
e (iii) a indenização dos consumidores pela cobrança a maior (dano moral coletivo).
Quantidade de Ações 36
Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas que analisam supostas ilegalidades na prestação de serviço pela COELBA
como: (i) a qualidade do fornecimento de energia a determinado Município ou região de um
Município, comunidade, bem como às unidade que prestam serviços à saúde pública, entre outros
(oscilação ou interrupção do fornecimento); (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas
de manutenção adotadas pela companhia; (iii) implantação do sistema de energia elétrica em
regiões não urbanizadas; (iv) inconsistências nas faturas decorrentes da cobrança de valores
superiores à média de consumo verificada; (v) a cobrança de seguros na conta; (vi) a cobrança
da tarifa rural, (vii) cobrança de taxa de iluminação pública, ICMS e COSIP, (viii) a suspensão do
fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência dos consumidores e o cadastro no
registro negativo; ou, ainda (ix) o prazo de ligação e religação de energia a consumidores, bem
como as exigências para o restabelecimento da energia elétrica.
Prática que causou tal contingência Procedimentos administrativos originados em razão de: (i) poda de árvores sem autorização; (ii)
danos à vegetação; (iii) irregularidades na instalação de linhas de alta tensão; (iv) supostas
intervenções em áreas de preservação permanente; (v) ações contrárias a Termos de
Ajustamento de Condutas (“TAC”) firmados; entre outros.
CELPE
Processos Cíveis
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
CELPE que decorrem da não observância pela população/consumidores das normas e distâncias
de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas técnicas.
Quantidade de Ações 33
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão da publicação das Portarias nº 038/86 e 045/86 editadas
pelo DNAEE e posterior reconhecimento da ilegalidade do aumento na tarifa de energia elétrica,
durante o período de congelamento de preços (fevereiro a novembro de 1986), para serem
ressarcidos dos valores cobrados pela CELPE com fundamento nessas portarias
Processos Trabalhistas
Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas às empresas terceirizadas - Contratação com terceiros
para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de projetos associados – art. 25 da Lei 8.987/95 e na
nova Lei da Terceirização – 13.429/17.
Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas a empregados e ex-empregados - Reclamações
trabalhistas relacionadas à pleitos de horas extra, diferença salarial, adicional de periculosidade,
discussão de cláusulas de Acordos Coletivos.
Quantidade de Ações 3
Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas cujo objeto é a declaração de nulidade das Portarias nº 038/86 e 045/86
editadas pelo DNAEE e, com isso, o reconhecimento da ilegalidade da majoração do percentual
de 20% (vinte por cento) na tarifa de energia elétrica que teria beneficiado a CELPE no período
de congelamento de preços do Plano Cruzado (março a novembro de 1986). Além da declaração
de nulidade das portarias do DNAEE, há pedido de condenação da companhia para restituir os
valores recebidos indevidamente e cobrados de todos consumidores vinculados à Associação
Brasileira de Consumidores de Água e Energia Elétrica.
Quantidade de Ações 10
Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas que analisam supostas ilegalidades na prestação de serviço da CELPE, como:
(i) a qualidade do fornecimento de energia à determinado Município ou região de um Município,
comunidade, bem como às unidade que prestam serviços à saúde pública, entre outros (oscilação
ou interrupção do fornecimento); (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas de
manutenção da rede adotadas pela companhia; (iii) inconsistências nas faturas (data de
vencimento); (iv) cobrança de taxa de iluminação pública, (v) a suspensão do fornecimento de
energia elétrica em razão da inadimplência dos consumidores como estratégia para a cobrança
da dívida; (vi) transferência de titularidade da conta ou, ainda (ix) o prazo de ligação e religação
de energia a consumidores.
Quantidade de Ações 8
Prática que causou tal contingência Procedimentos administrativos originados em razão de: (i) invasões de unidades de conservação;
(ii) supressão de árvores e poda drástica em área de proteção ambiental; e (iii) ampliação do
serviço de distribuição de energia elétrica em desacordo com as licenças obtidas, entre outros
COSERN
Processos Cíveis
Quantidade de Ações 35
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
COSERN que decorrem da não observância pela população/consumidores das normas e distâncias
de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas técnicas
Quantidade de Ações 2
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão da publicação das Portarias nº 038/86 e 045/86 editadas
pelo DNAEE e posterior reconhecimento da ilegalidade do aumento na tarifa de energia elétrica,
durante o período de congelamento de preços (fevereiro a novembro de 1986), para serem
ressarcidos dos valores cobrados pela COSERN com fundamento nessas portarias.
Processos Trabalhistas
Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas às empresas terceirizadas - Contratação com terceiros
para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de projetos associados – art. 25 da Lei 8.987/95 e na
nova Lei da Terceirização – 13.429/17.
Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas a empregados e ex-empregados - Reclamações
trabalhistas relacionadas à pleitos de horas extra, diferença salarial, adicional de periculosidade,
discussão de cláusulas de Acordos Coletivos.
Quantidade de Ações 9
Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas relacionadas a supostas ilegalidades na prestação de serviço da COSERN
como: (i) a qualidade do fornecimento de energia à determinado Município ou região de um
Município, comunidade, bem como às unidade que prestam serviços à saúde pública, entre outros
(oscilação ou interrupção do fornecimento); (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas
de manutenção adotadas pela companhia; (iii) inconsistências nas faturas decorrentes da
cobrança de valores superiores à média de consumo verificada; (iv) a cobrança de seguros na
conta; (v) cobrança de taxa de iluminação pública, ICMS e COSIP, (vi) a suspensão do
fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência dos consumidores; ou, ainda (ix) a
acessibilidade do prédio principal da COSERN.
ELEKTRO
Processos Cíveis
Quantidade de Ações 90
Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
ELEKTRO que decorrem da não observância pela população/consumidores das normas e
distâncias de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas
técnicas.
Processos Trabalhistas
Prática que causou tal contingência Ações movidas por ex-empregados que pleiteiam em sua maioria, diferenças de horas extras,
intervalo para descanso, sobreaviso e indenizações do acordo coletivo.
Prática que causou tal contingência Ações movidas por empregados de empresas terceirizadas em que, no limite, pode ser atribuída
a responsabilidade da Elektro por passivos deixados por essas empresas.
Quantidade de Ações 19
Prática que causou tal Ações Civis Públicas relacionadas a supostas ilegalidades na prestação de serviço da
contingência ELEKTRO e que, portanto, podem questionar: (i) a qualidade do fornecimento de
energia em geral; (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas de
manutenção adotadas pela Companhia, incluindo poda de vegetação; (iii)
implantação do sistema de energia elétrica em regiões não urbanizadas ou não
regularizadas pela Municipalidade; (iv) cobrança de valores que compõem parte da
tarifa de energia elétrica fornecida aos consumidores; (v) cobrança de taxa de
iluminação pública, ICMS e COSIP; (vi) a suspensão do fornecimento de energia
elétrica e respectiva cobrança de valores devidos em razão da inadimplência dos
consumidores ou constatação de irregularidade (TOI); e (vii) qualidade da prestação
de serviços de iluminação pública e respectiva obrigação de transferência dos ativos
aos Municípios, por força da REN 414/2010.
Quantidade de Ações 34
Prática que causou tal contingência Procedimentos administrativos originados em razão de: (i) vazamento de óleo; (ii) intervenção
em APP; (iii) corte de árvore; (iv) emissão de fumaça preta; (v) resíduo de poda; (vi) incêndios,
entre outros.
Quantidade de Ações 14
Prática que causou tal contingência Crimes contra o meio ambiente e ao patrimônio genético (risco de responsabilização criminal da
pessoa jurídica, risco de responsabilização criminal dos representantes legais da empresa à época
dos fatos, responsabilização criminal dos colaboradores diretamente envolvidos na prática
delitiva).
ITAPEBI
Processos Cíveis
Prática que causou tal contingência Ações individuais indenizatórias (caso “casas rachadas”) questionando danos a imóveis
localizados no entorno do reservatório, supostamente ocorridos após a implantação do
empreendimento da UHE Itapebi.
Quantidade de Ações 3
Prática que causou tal contingência Inquéritos Civis instaurados para verificar o cumprimento de condicionantes de licenças
ambientais expedidas em favor da UHE Itapebi e para apurar eventuais danos ao meio ambiente
decorrentes do empreendimento.
4.6.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6.
Em 31 de março de 2019, o valor total provisionado dos processos descritos no item 4.6 é de
R$ 351.577.014,48, sendo R$ 277.084.174,12 referentes a processos de natureza trabalhista e
R$ 74.492.840,36 referentes a processos de natureza cível.
COELBA: (i) firmado em 20/10/2003 por prazo indeterminado, visando o não beneficiamento pela
COELBA de mão-de-obra da COOPSEM, bem como a observação de regras para firmar contrato
com empresas terceirizadas para prestação de serviços relacionados à atividade-fim e atividade-
meio, sob pena de multa; (ii) firmado em 04/06/2009 por prazo indeterminado, nos autos da
ação civil pública nº 00371-2009-661.05-00-0, contendo obrigações relacionadas à jornada de
trabalho, dentre outras obrigações relacionadas à saúde e segurança do trabalho; (iii) firmado
em 23/04/2009 por prazo indeterminado, nos autos da ação civil pública nº 01320- 2008-561-
05-00-6, contendo obrigações relacionadas à fixação de obrigações de fazer e não fazer aplicáveis
à relações de trabalho; fiscalização das empresas de obras prestadoras de serviços e
cumprimento NR-18, sob pena de multas; (iv) firmado em 22/07/2011 por prazo indeterminado,
para exigir, fiscalizar e fazer cumprir todas as obrigações legais e todas as obrigações assumidas
no TAC pela empresa META no presente acordo judicial; por sua vez, a empresa terceirizada
META assumiu obrigações relacionadas à controle de jornada de trabalho, bem como questões
relacionadas à segurança do trabalho, sob pena de pagamento de multas com responsabilidade
solidária; (v) firmado em 30/07/2011 por prazo indeterminado, nos autos da ação civil pública nº
00618-80.2010.5.05.0631, contendo obrigações de fiscalizar e exigir a melhoria das condições de
segurança do meio ambiente de trabalho na empresas terceirizada ELETEC, que por sua vez
assumiu obrigações relacionadas à jornada de trabalho e saúde se segurança do trabalho, sob
pena de multa; e (vi) firmado em 04/03/2005 por prazo indeterminado, no qual se comprometeu
ao cumprimento das cotas previstas no artigo 93, da Lei 8.213/91 (portadores de deficiência),
dentre outras obrigações relacionadas aos portadores de deficiência, sob pena de multa; (vii)
firmado entre INEMA e COELBA em 12.6.2017 para alterar condicionantes das portarias de
Autorização de Supressão de Vegetação Nativa; (vii) firmado em 8.11.2018 entre a COELBA e o
MPT, a COELBA assume obrigações referentes ao cumprimento da cota mínima legal de
aprendizagem, com validade até 13/09/2019.
CELPE: (i) firmado em 18/02/2013, nos autos da ação civil pública nº 0001619-
32.2011.5.06.0019, no qual se comprometeu a contratar empregados em número suficiente a
fazer atendida a cota de trabalhadores com deficiência ou beneficiários reabilitados estabelecida
no artigo 93, da Lei 8.213/91, sendo até 31/12/2013, aumento de 20 trabalhadores com
deficiência reabilitados e até 31/07/2014, atendimento integral da cota, sob pena de multa. A
Companhia informa que foi cumprindo o TAC assinado junto ao Ministério Público do Trabalho; e
(ii) Termos de Compromisso firmados com a Agência Estadual de Meio Ambiente de
Pernambuco”) para (a) execução de medidas compensatórias; (b) execução da compensação
ambiental prevista na Lei Federal n° 9.985/2000; (c) reposição florestal de vegetação nativa de
Mata Atlântica.
Além dos TACs mencionados acima, a Companhia também está envolvida em inquéritos civis
promovidos pelo Ministério Público do Trabalho que envolvem as seguintes matérias: (i) assédio
moral; (ii) acidentes do trabalho; e (iii) terceirização, além de cerca de 25 inquéritos civis de
cunho ambiental, que versam, em geral, sobre supressão de vegetação/poda drástica,
intervenção em Espaços Territoriais Especialmente Protegidos (Área de Preservação Permanente
– APP / Unidades de Conservação, como Áreas de Proteção Ambiental - APA) e poluição ambiental
(hídrica, atmosférica e do solo). Estes procedimentos administrativos estão em fase de instrução
e podem ser arquivados ou gerarem novos TACs ou Ações Civis Públicas.
Em maio de 2015, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte propôs quatro ações
criminais, posteriormente reunidas em um único processo, de nº 0100168-63.2015.8.20.0127 e
que tramita na Vara Única de Santana do Matos (RN), em desfavor das nossas controladas acima
mencionadas e de certas pessoas físicas, dentre as quais nosso Diretor Executivo de Controle
Patrimonial e Planejamento, Sr. Eduardo Capelastegui Saiz, e nossa Diretora Executiva de
Renováveis, Sra. Laura Cristina da Fonseca Porto, em razão da suposta prática de conduta
delitiva, consistente no descumprimento de condicionantes impostas nas licenças de instalação
Uma vez que a pena mínima abstratamente atribuída ao delito não é superior a um ano de
detenção, o Ministério Público ofereceu proposta de suspensão condicional do processo em
relação a todos os réus, mediante o pagamento de prestação pecuniária no valor de R$50 mil
para cada réu. Os advogados responsáveis pela defesa entendem como remota a possibilidade
de condenação dos réus.
A Companhia conta com uma Política Geral de Gestão de Risco Corporativo aprovada pelo Conselho de
Administração em 23 de abril de 2019 que define os princípios, diretrizes e estrutura para gestão de
riscos da Companhia e suas controladas.
A Política Geral de Gestão de Risco Corporativo é o marco de gestão de risco corporativo da Companhia,
complementada pelas políticas de risco corporativas e políticas de risco para os negócios, também
aprovadas pelo Conselho de Administração: Política de Risco de Mercado de Energia, Política de Risco
de Crédito, Política de Riscos Financeiros, Política de Seguros, Política de Risco de Compras, Política de
Riscos Operacionais de Transações de Mercado, Política de Investimentos, Política de Risco do Negócio
Liberalizado, Política de Risco do Negócio de Renováveis, Política de Risco do Negócio de Redes, Política
de TI, Política de Cibersegurança e Política de Risco Reputacional.
Em 2018, assim como todos os anos, as políticas foram revisadas, tendo seus limites e referências
atualizadas e posteriormente aprovadas pelo Conselho de Administração. Em 2019, as políticas de
riscos foram revisadas para fins de atualização e, conforme o caso, adequação às exigências do
Regulamento do Novo Mercado. Além disso, para a publicação deste Formulário de Referência já foram
aprovados os limites e indicadores para o ano de 2019 relativos às Políticas de Risco.
• Política de Risco de Crédito: estabelece os princípios, diretrizes e limites para controle e gestão
de risco de crédito de todas as transações sujeitas a exposição junto a contrapartes que possa gerar
perdas no caso de descumprimento de obrigações contratuais, com destaque para contrapartes em
operações financeiras e contrapartes comerciais, em especial nos negócios de comercialização e
geração, bem como junto a seguradoras, prestadores de serviço e fornecedores. Estabelece, ainda,
regras sobre limites para cada contraparte de acordo com a sua capacidade de crédito, garantias,
recuperação de valores vencidos, diversificação de contrapartes.
• Política de Seguros: estabelece os princípios e diretrizes para controle e gestão de seguros com
o objetivo de mitigar a exposição do Grupo Neoenergia contra os seus riscos operacionais, de
construção, cibernéticos e de responsabilidade civil.
• Política de TI: define a gestão integrada que permite um enfoque tecnológico global e procura
assegurar uma adequada gestão das tecnologias de informação e os riscos associados, impulsionando
a criação de valor por meio de um uso efetivo e inovador das tecnologias de informação e a satisfação
dos usuários internos e externos com o nível de compromisso e os serviços proporcionados, mantendo
um equilíbrio entre a geração de benefícios, a otimização dos níveis de risco e o uso suficiente dos
recursos.
• Política de Risco de Compras: estabelece o controle e gestão dos riscos de mercado, crédito,
negócio, regulatório, operacional, reputacional, penal e cibersegurança das atividades de compra de
materiais, equipamentos e contratação de obras e serviços em todo o Grupo Neoenergia, com especial
ênfase no cumprimento dos compromissos éticos do Grupo Neoenergia e seus fornecedores. Além
disso, estabelece a coordenação das compras das companhias que integram o Grupo Neoenergia de
forma global, respeitando os padrões utilizados, com o objetivo de obter melhores condições de compra
por meio da utilização de ferramentas, dos recursos necessários e de estrutura. Adicionalmente, atribui
claramente às responsabilidades e a delegação de autoridade em cada etapa do processo de compras,
de acordo com a quantidade, valor e natureza das compras, garantindo uma segregação adequada de
funções e o pleno respeito da organização corporativa.
• Política de Risco para o negócio de Redes: estabelece os princípios, diretrizes e limites para
controle e gestão dos riscos associados ao negócio de distribuição e transmissão de energia, com
destaque para diretrizes específicas e limites de risco relacionadas ao nível de contratação de energia,
aos índices dos processos de unitização, investimentos e gastos para eficiência na revisão e reajuste
tarifário, ao índice de inadimplência e perdas, ao volume de investimentos, à qualidade do serviço,
operação e manutenção da rede e à gestão de empresas prestadoras de serviços, dentre outros.
Os principais riscos aos quais a Companhia e suas controladas podem estar expostas e que buscam
gerir, mitigar e proteger envolvem:
A Companhia, na gestão do negócio, analisa estes riscos e define estratégias para gerenciar o impacto
sobre seu desempenho, em consonância com sua Política Geral de Gestão de Risco Corporativo e
demais políticas aplicáveis.
Além disso, também se considera como mecanismos de proteção aos riscos descritos no item 4.1 o
monitoramento periódico dos limites de risco aprovados pelo Conselho de Administração, a execução e
acompanhamento das ações contínuas e dos planos de mitigação dos riscos a avaliação de risco de
fornecedores e, ainda o reporte periódico de tais informações aos fóruns competentes, com destaque
para o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, a Diretoria e os demais comitês ou comissões
relacionadas à atividade de gestão de riscos.
A gestão e mitigação dos riscos é resultado do processo de identificação dos riscos que é realizado
junto às áreas responsáveis, Planos de Longo Prazo e Objetivos Corporativos.
Após sua identificação, os riscos são classificados de forma padronizada de acordo com as seguintes
características: categoria; relevância; evolução em relação ao período anterior; descrição dos fatores
de risco; horizonte de tempo; impacto; probabilidade de ocorrência; e gestor do risco.
Com a identificação e classificação dos riscos, são discutidos e propostos indicadores, ações de
mitigação, planos de ação e os respectivos gestores. A consolidação dessas informações compõe os
mapas de riscos, encaminhados pela Superintendência de Gestão de Risco para aprovação pela
Diretoria.
O Conselho de Administração aprova anualmente os limites de riscos que são parte integrante das
políticas de risco aprovadas para a Companhia e suas controladas ou negócios específicos.
• Código de Ética: O Código de Ética é um guia de atuação e padrão de conduta aplicável a todos
os profissionais da Companhia e suas controladas. O documento é baseado em valores e princípios que
devem estar presentes nas relações com os diferentes públicos, e o cumprimento de suas diretrizes
tem por objetivo preservar a integridade e a reputação dos profissionais e das empresas do grupo
Neoenergia. O Código de Ética aborda riscos gerais e específicos, na medida em que traz regras
relativas à oferta e ao recebimento de favores e presentes, relacionamento com entes públicos,
relacionamento com fornecedores, repúdio à corrupção, situações de conflito de interesses, assédio,
confidencialidade das informações, proteção de recursos, segurança e saúde do trabalho, entre outros.
O documento está disponível no website e na intranet da Companhia;
• Política de Prevenção de Delitos: Esta política tem por objetivo afirmar o compromisso do Grupo
com o monitoramento e sanção permanente de atos e comportamentos fraudulentos e ilícitos,
manutenção de mecanismos de comunicação efetivos e conscientização de todos os funcionários para
o desenvolvimento de uma cultura empresarial ética e honesta;
• Norma da Utilização de Ciberinfraestrutura: Esta norma tem por objetivo identificar os princípios
e os requisitos que todos os usuários com acesso à Ciberinfraestrutura da Neoenergia devem cumprir
para proteger os ativos da ciberinfraestrutura da Companhia, promovendo o uso responsável e eficiente
dos dispositivos eletrônicos da Companhia, a fim de garantir o cumprimento de todas as leis e
regulamentações vigentes.
• Norma de Tratamento de Dados Pessoais: Esta norma tem por objetivo definir o ciclo de vida
dos ativos de informação da Neoenergia para reduzir o risco de acesso não autorizado, vazamento,
alteração ou destruição de ativos de informaçã; minimizar o risco de violação legal; otimizar o custo do
seu armazenamento e facilitar a localização de informações relevantes.
• Norma de Relacionamento com o Poder Público: Esta norma tem como objetivo orientar e
disciplinar as atividades da Companhia e suas controladas, bem como seus respectivos colaboradores
e representantes, no relacionamento com entes ou agentes públicos;
• Norma de Gestão de Risco de Compliance: Esta norma tem por objetivo disciplinar o processo
de gestão de riscos de compliance no Grupo Neoenergia, envolvendo a identificação, qualificação,
mitigação e monitoramento dos riscos de compliance a que a empresa e suas controladas estão
expostas.
• Avaliação periódica de riscos de corrupção: A partir de 2016, a Companhia conduziu uma série
de atividades com o objetivo de realizar um levantamento de riscos de corrupção e, assim, atuar na
prevenção e melhoria de seu programa de integridade, garantindo sua efetividade. Em 2017, o
mapeamento de risco foi conduzido com o objetivo de construir os mapas de riscos e adotar ações
complementares de mitigação ou eliminação dos riscos considerados relevantes. O levantamento de
Em março de 2017, foi lançada uma ferramenta online, disponível na intranet, para conhecimento e
registro dos aceites por meio virtual do Código de Ética e políticas de integridade. Em 2018, em virtude
das revisões no Código de Ética e políticas de integridade, houve necessidade de novos aceites por
parte dos colaboradores. Até março de 2019 foram registrados 9.780 aceites, em sua maioria virtuais,
o que equivale a 86% dos colaboradores ativos. Os aceites continuam a ser exigidos ao longo de 2019.
A Superintendência de Compliance da Companhia controla tal sistema de aceite virtual do Código de
Ética, sendo obrigatório a todo profissional da Companhia dar seu aceite ao Código de Ética, seja em
meio físico ou virtual.
Vale destacar que em 2018, o Canal de Denúncias da Companhia e suas controladas, recebeu 741
relatos, enquanto no 1º trimestre de 2019 foram 127 relatos. Nenhum dos relatos recebidos, contudo,
apontou condutas que, ainda que potencialmente, violassem: i) a Lei nº 12.846/2013 - Lei
Anticorrupção; ii) Lei nº 9.613/1998 - Lei de Lavagem de Dinheiro; iii) Lei nº 8.429/1992 - Lei de
Improbidade Administrativa; ou iv) Lei nº 13.260/2016 - Lei de Combate ao Terrorismo ou o Foreign
Corrupt Practices Act (FCPA). O tratamento dos relatos considerados como procedentes contemplou
mudanças nos processos internos para mitigação de riscos e aplicação de medidas disciplinares,
conforme cada caso.
A Auditoria Interna realiza uma supervisão independente e objetiva de avaliação, destinada a agregar
valor e melhorar as operações da organização, por meio do aprimoramento dos instrumentos
destinados à gestão de riscos, controles internos, compliance e processos de governança.
• Reunião de Diretoria: responsável pela aprovação dos mapas de riscos estratégicos; pela gestão
e acompanhamento da evolução dos indicadores de risco; por garantir o alinhamento entre a estratégia
organizacional e a gestão de riscos; pela integração da gestão de riscos aos objetivos estratégicos da
Companhia e dos negócios do Grupo Neoenergia.
• Áreas de negócios e corporativas: responsável por auxiliar na elaboração dos mapas de riscos
estratégicos; pela proposta, acompanhamento e cumprimento dos indicadores e limites estabelecidos;
pela proposta, execução e controle dos planos de ação e estratégias de mitigação de risco aprovados;
por agir proativamente na gestão e mitigação dos riscos, assegurando o papel da área de negócio como
a primeira linha de defesa na gestão e controle dos riscos; pelo acompanhamento constante das
condições externas de forma a antecipar e mitigar riscos que possam gerar impactos negativos para a
Companhia e Grupo Neoenergia.
Estas áreas, em conjunto com a Gestão de Risco Corporativo e as áreas de negócios e corporativas,
complementam e fortalecem a estrutura de gerenciamento de riscos criando três linhas de defesa:
Neste modelo, as áreas de Negócio responsáveis pelas atividades de geração, distribuição, transmissão
e comercialização de energia, bem como algumas áreas ou funções corporativas, constituem a primeira
linha de defesa no gerenciamento de riscos; as diversas funções de controle de riscos e supervisão de
conformidade estabelecidas pelo Conselho de Administração da Companhia (Risco Corporativo,
Controles Internos e Compliance) são a segunda linha de defesa; e a avaliação independente feita pela
Auditoria Interna a terceira linha de defesa.
A Administração da Companhia entende que sua estrutura operacional está adequada para garantir o
cumprimento das diretrizes da política Geral de Gestão de Risco Corporativo, além de considerá-la
alinhada às melhores práticas de mercado.
A gestão dos riscos permeia todos os níveis hierárquicos do grupo do Grupo Neoenergia e envolve,
também as superintendências de Auditoria Interna, Controles Internos e Compliance, todas as áreas
de negócios ou corporativas definidas como responsáveis por cada risco mapeado.
Cabe destacar ainda que Auditoria Interna é responsável por verificar o cumprimento das políticas e
demais normativos da Companhia associados ao plano anual de trabalhos, que se baseia em riscos. O
plano anual de trabalhos da Auditoria Interna é referendado pelo Comitê de Auditoria visando apoiar a
realização dos objetivos estratégicos da Companhia e é posteriormente aprovado pelo Conselho de
Administração, incluindo tópicos e normativos relacionados à gestão de riscos, tais como:
• Auditoria sobre os controles de monitoramento dos limites e indicadores das políticas de Riscos;
• Revisão semestral do funcionamento dos controles mais críticos do Sistema de Controle Interno
sobre a Informação Financeira.
A atual versão da Política de Gestão de Risco Corporativo da Companhia foi aprovada pelo Conselho de
Administração em 23 de abril de 2019 e define os princípios, diretrizes e estrutura para gestão de riscos
nas empresas do grupo Neoenergia.
A Política de Riscos Financeiros é complementada ainda pela atual versão da Política de Risco de
Crédito, aprovada em 23 de abril de 2019, que estabelece a identificação e segmentação em grupos
homogêneos por tipo de exposição creditícia dentro do Grupo, a aplicação de critérios corporativos de
admissão de contrapartes e a atribuição de limites de riscos de acordo com critérios de qualidade
creditícia.
Em relação a risco de mercado de energia, há ainda a atual versão da Política de Risco de Mercado de
Energia, aprovada pelo Conselho de Administração em 23 de abril de 2019, que define diretrizes para
gestão de preços de energia (PLD).
Até a publicação deste Formulário de Referência todas as Políticas citadas tiveram suas revisões
aprovadas pelo Conselho de Administração para 2019.
Este sistema de gerenciamento de riscos está aderente ao modelo do atual acionista controlador e sua
política global de riscos.
A Companhia está exposta ao comportamento de diversos fatores de risco de mercado que podem
impactar seu fluxo de caixa e o balanço patrimonial principalmente:
• Risco de inflação: Conforme mencionado no item 4.1, a elevação das taxas de inflação e
eventuais políticas anti-inflacionárias adotadas pelo Governo Federal podem acarretar, em última
instância, a elevação das tarifas de energia elétrica e o consequente aumento da inadimplência.
• Risco de variação nas taxas de juros: A Companhia busca manter o equilíbrio entre ativos e
passivos indexados a taxas de juros, mantendo uma proteção natural entre seus empréstimos e
financiamentos e suas aplicações financeiras.
A Companhia possui política de gerenciamento de riscos, que tem o propósito único e específico
proteger a empresa de eventuais exposições a fatores que possam afetar suas operações e sua posição
financeira.
• Todo instrumento de dívida denominado ou indexado à moeda estrangeira deverá ser protegido
e convertido para Reais por meio de operações de hedge;
• Instrumentos não-dívida com desembolsos sujeitos a exposição cambial devem ser protegidos
por meio de operações de hedge;
• Avaliar o risco de toda dívida em moeda local emitida com taxas diferentes de CDI e TJLP e, se
considerado necessário, contratar operações de hedge para mitigar o risco de taxa de juros;
• Não é permitida a contratação de derivativos para fins especulativos. Sua utilização é dedicada
exclusivamente para fins de hedge; e
Seguem os programas de proteção (hedge) da Companhia e suas controladas vigentes na data deste
Formulário de Referência:
Programa de hedge dos empréstimos e financiamentos em dólar: com o objetivo de proteção econômica
e financeira, a Companhia e suas controladas contratam operações de swap para converter para o Real
as dívidas e empréstimos denominados em Dólar. Nestes swaps, a Companhia assume posição passiva
em Real atrelado ao CDI e posição ativa em Dólar atrelado a taxas fixas ou flutuantes (Libor). Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.
Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas possuíam proteção por meio de swaps para
100% do seu endividamento denominado ou indexado ao dólar.
Programa de hedge dos empréstimos e financiamentos em Euro: com o objetivo de proteção econômica
e financeira, a Companhia e suas controladas contratam operações de swap para converter para o Real
as dívidas e empréstimos denominados em Euro. Nestes swaps, a Companhia e suas controladas
assumem posição passiva em Real atrelado ao CDI e posição ativa em Euro atrelado a taxas fixas ou
flutuantes (Euribor). Este programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge
accounting.
Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam proteção por meio
de swaps para 100% do seu endividamento denominado ou indexado ao Euro.
Programa de hedge dos empréstimos e financiamentos em Reais indexados ao IPCA: com o objetivo
de proteção econômica e financeira, a Companhia e suas controladas podem contratar operações de
swap para converter para o CDI as dívidas e empréstimos em Real atrelados ao IPCA. Nestes swaps, a
Companhia e suas controladas assumem posição passiva em CDI e posição ativa em IPCA. Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.
Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam proteção por meio
de swaps para 22% do seu endividamento atrelado ao IPCA.
Programa de hedge para desembolsos em Dólar: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de
caixa, a Companhia e suas controladas podem contratar operações via NDF (Non-Deliverable Forwards)
para mitigar a exposição cambial originada por desembolsos denominados ou indexados ao Dólar. Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.
Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam US$ 177.801 mil por
meio de NDFs para proteção de desembolsos denominados ou indexados ao dólar, representando
70,3% do volume total protegido.
Programa de hedge para desembolsos em Euro: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de
caixa, a Companhia e suas controladas podem contratar operações via NDF para mitigar a exposição
cambial originada por desembolsos denominados ou indexados ao Euro. Este programa é classificado
de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.
Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam € 45.852 mil por
meio de NDFs para proteção de desembolsos denominados ou indexados ao euro, representando
23,8% do volume total protegido.
Programa de hedge para desembolsos em Coroa Sueca: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do
fluxo de caixa, a Companhia e suas controladas podem contratar operações via NDF para mitigar a
exposição cambial originada por desembolsos denominados ou indexados a Coroa Sueca. Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.
Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam € 127.388 mil por
meio de NDFs para proteção de desembolsos denominados ou indexados à coroa sueca, representando
5,9% do volume total protegido.
Dentre os parâmetros utilizados para verificar o enquadramento das estratégias de mitigação adotadas,
destacam-se: i) a verificação da execução dos programas de hedge conforme aprovação; ii) a
verificação do alinhamento entre os fluxos de caixa do item protegido e do instrumento de hedge,
principalmente os montantes e respectivos vencimentos; iii) a atualização periódica das exposições
estimadas para evitar risco de overhedge.
Por fim, a Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas de recursos e linhas
de crédito aprovadas com algumas das principais instituições financeiras do país, por meio do
monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de
vencimento dos ativos e passivos financeiros.
O grupo Neoenergia não opera instrumentos financeiros derivativos para fins que não sejam de
proteção (hedge). A Política de Riscos Financeiros proíbe a utilização de derivativos para fins
especulativos, bem como a contratação de derivativos exóticos ou alavancados.
A utilização de derivativos tem como propósito único e específico proteger ativos e passivos relevantes
da empresa, em especial passivos contratados em moedas estrangeiras, a variações dessas moedas ou
taxas de juros estrangeiras.
O Comitê Financeiro, integrado por representantes dos acionistas, tem como principais competências
acompanhar a evolução dos indicadores e situação financeira da Companhia e suas controladas, avaliar
as premissas do Plano Financeiro Anual, acompanhar as premissas e resultados da carteira de aplicação
e de dívida, bem como avaliar e recomendar alternativas para otimização de gestão de recursos e todas
as operações financeiras de competência do Conselho de Administração.
A aprovação de operações envolvendo derivativos é realizada por alçada competente conforme Política
de Limites e Alçadas do Grupo Neoenergia e estatutos das controladas da Companhia, e normalmente
envolvem a Diretoria Executiva e/ou o Conselho de Administração, após apreciação do Comitê
Financeiro.
Além disso, a gestão de riscos de mercado faz parte de toda a estrutura de gestão de riscos e controles
descrita no item 5.1 deste Formulário de Referência, que inclui responsabilidades bem definidas para o
Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Superintendência Corporativa de Riscos, além da
estrutura de linhas de defesa que conta a participação das áreas de negócio e corporativas e das áreas
de Gestão de Risco, de Controles Internos, de Compliance e de Auditoria Interna.
A Auditoria Interna está estruturada para testar o cumprimento das diretrizes e políticas, enquanto a
área de Controles Internos está estruturada para garantir o controle dos riscos relacionados à
elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, onde ocorre a divulgação específica das
estratégias envolvendo derivativos. Além disso, auxilia as áreas de negócio na identificação da
necessidade de criação e melhoria de controles, bem como a eficiência e eficácia dos processos
administrativos e operacionais. Os resultados dessas auditorias são reportados diretamente ao Comitê
de Auditoria e ao Conselho de Administração da empresa.
O Comitê de Auditoria tem como objetivo assegurar que as atividades da auditoria interna estejam
alinhadas com os objetivos da Companhia, por meio da definição de diretrizes políticas de atuação e
aprovação do plano de auditoria. Também compete ao Comitê a revisão das deficiências de Controles
Internos apontadas nos relatórios de auditoria e a análise das medidas de correção adotadas, bem
como acompanhamento e atuação na regularização dos pontos de auditoria.
A Administração entende que está adequada e alinhada às melhores práticas de mercado a estrutura
operacional e de controle internos da Companhia para garantir o cumprimento das diretrizes da Política
de Riscos Financeiros e Política de Risco de Crédito.
A Companhia possui uma Superintendência específica para os assuntos referentes a Controles Internos,
a qual reporta para a Diretoria de Controle Patrimonial e Planejamento. Juntamente com três outras
Superintendências: Riscos, Compliance e Auditoria Interna, atua nas tratativas dos temas correlatos.
A Companhia implementou e mantém um ambiente de controles internos de modo a fornecer aos seus
acionistas razoável segurança sobre a confiabilidade de suas demonstrações e demais informações
financeiras, adotando como principal referência o modelo do COSO 2013 - Committee of Sponsoring
Organization of the Treadeway Commission. Tal referência é utilizada no âmbito de todas as empresas
do grupo, considerando a análise de materialidade das demonstrações financeiras e os princípios
básicos de governança corporativa
Para a consecução desse objetivo, o auxílio e suporte aos gestores no grupo Neoenergia são realizados
pela Superintendência de Controles Internos.
O ambiente de controles internos é suportado por sistemas, os quais proporcionam maior segurança e
confiabilidade aos processos. Dentre os diversos sistemas periféricos que também possuem controles
automatizados implementados, destacamos o sistema de gestão SAP-R3 com seus módulos principais
e o SAP-BPC responsável pela consolidação das contas contábeis, que gerenciam um número elevado
dos controles automatizados. Para assegurar a adequada segregação de função e as premissas de
aprovação adotadas pela Administração, a Companhia possui a norma de limites e alçadas
documentada e implementada no sistema SAP R3.
Os perfis de acesso estão parametrizados no sistema SAP, e os conflitos mapeados e controlados por
meio de ferramenta específica SAP-GRC.
Para a criação, liberação e alteração de perfil, existe um fluxo de aprovação envolvendo os líderes de
área, proprietários das informações, usuários chave, Controles Internos e TI.
Para tanto, foi elaborada uma metodologia e regimento de trabalho visando envolvimento das áreas de
negócio, padronização e qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Os controles internos da Companhia
sobre os relatórios financeiros destinam-se ao oferecimento de garantias razoáveis com relação à
preparação e à apresentação adequada das demonstrações financeiras publicadas. Assim como ocorre
em qualquer sistema de controles internos e devido às suas limitações inerentes, o controle interno
sobre os relatórios financeiros não poderá impedir ou detectar declarações inverídicas.
Com relação aos controles para assegurar a confiabilidade dos números financeiros, a Companhia adota
em seu modelo de controles internos as referências do COSO 2013, utilizando ferramenta de apoio
informatizada e online para sua documentação, monitoramento e certificação das informações
financeiras e controles, conferindo transparência e confiabilidade aos números da Companhia e suas
controladas. Além dos controles para confiabilidade dos números financeiros, são realizados diversos
trabalhos de mapeamento de processos e desenho de controles, visando à melhoria e a maior
confiabilidade dos processos.
A efetividade dos controles internos é testada pela área de Auditoria Interna da Companhia. Os testes
são realizados seguindo a metodologia estabelecida pela Auditoria Corporativa do Grupo Neoenergia.
Os resultados destes testes contribuem para o fortalecimento da eficiência dos controles, confiabilidade
e integridade da informação financeira, bem como para a disseminação da importância destas ações
dentro da organização.
Na Companhia, a avaliação dos controles internos é conduzida por meio de uma estrutura que envolve
o Conselho de Administração e Conselho Fiscal, Comitês de Assessoramento, Diretoria Executiva,
Superintendências de Controles Internos, Riscos e Compliance, além da Auditoria Interna e áreas de
negócio. Compete ao Conselho de Administração ter ciência das deficiências significativas e fraquezas
materiais encontradas no ambiente de controles internos da Companhia validando as ações cabíveis
para mitigação das deficiências encontradas. O Conselho Fiscal é um órgão ligado aos acionistas, cuja
competência é, dentre outros, fiscalizar as ações praticadas pelos administradores, opinar sobre as
contas da Companhia (incluindo, mas não se limitando, a demonstrações financeiras e modificações de
capital) e acompanhar a evolução dos tratamentos de GAPs levantados pelos Auditores Independentes
e Auditores Internos.
A Diretoria Executiva, em relação ao ambiente de controle, tem como principais atribuições: ter ciência,
propor e/ou autorizar e acompanhar a implantação e execução dos controles para mitigação dos riscos
de negócio, e acompanhar a implementação de controles internos decorrentes de deficiências
identificadas pelos Auditores Independentes.
A Companhia possui uma Superintendência específica para os assuntos referentes a Controles Internos,
a qual reporta para a Diretoria Executiva de Controle Patrimonial e Planejamento e comunica
mensalmente a alta administração uma síntese do ambiente de controle do Grupo. Existem ainda três
outras Superintendências, as quais sejam, (i) Riscos, que se reporta à Diretoria Executiva de Finanças
e Relações com Investidores, (ii) Compliance, que se reporta ao Conselho de Administração e (iii)
Auditoria Interna, que se reporta ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração, sendo que
tais Superintendências atuam em conjunto para as tratativas dos temas correlatos. Abaixo estão listadas
as principais atribuições de cada uma.
Área de Auditoria Interna: A área de Auditoria Interna da Companhia tem por atividade fundamental a
garantia, de forma independente e proativa, da eficácia dos processos de governança, da gestão de
riscos e dos controles internos do grupo Neoenergia.
Superintendência de Auditoria Interna: dentre outras atribuições, (i) planejar e executar o plano anual
de trabalho, recomendando controles para o tratamento dos gaps identificados; (ii) monitorar e reportar
para a Diretoria Executiva e comitês de assessoramento do Conselho de Administração sobre o
acompanhamento e a implementação de controles internos decorrentes de deficiências identificadas
pelos Auditores Independentes; (iii) elaborar o relatório anual de atividades de Auditoria Interna; (iv)
estabelecer diretrizes sobre requisitos de qualidade e promoção de certificações globais, promovendo
avaliações periódicas da área de Auditoria Interna; e (v) definir as linhas estratégicas e o
dimensionamento da função de Auditoria Interna no âmbito do grupo Neoenergia.
A figura abaixo ilustra a estrutura de reporte e atribuição dos órgãos envolvidos no modelo de controles
internos da Companhia.
Além disso, a evolução da implementação dos planos de ação é acompanhada mensalmente pela
Diretoria Executiva e pelo Comitê de Auditoria por meio do reporte feito feita Superintendência de
Controles Internos.
De acordo com o relatório preparado e encaminhado por nossos auditores independentes, relativo às
Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, foram
identificadas melhorias e deficiências, sendo que apenas 4 foram classificadas como significativas.
As deficiências classificadas como significativas foram relacionadas a: (i) Monitoramento das atividades
de usuários privilegiados nos ambientes SAP, GRC, sistema operacional e respectivos bancos de dados;
(ii) Abertura de Mandante (SAP); (iii) Ausência de conciliação entre o Contas a Pagar e a Receber
referentes a CCEE; (iv) Processo inapropriado de aprovação dos lançamentos manuais - controle
antifraude.
A Auditoria Interna realiza avaliações sobre a eficácia dos controles internos baseadas no maior nível
de independência e objetividade dentro da organização. Os resultados dessas avaliações são reportados
à alta administração e ao Comitê de Auditoria.
Todos os pontos de melhoria identificados nos trabalhos dos Auditores Independentes foram
direcionados pela Administração, e o tratamento está sendo realizado pelas áreas de negócio com o
acompanhamento das Superintendências de Controles Internos.
Apesar das deficiências apontadas a Companhia possui controle de revisão mensal dos lançamentos
manuais para determinados valores, realiza conciliação das contas e possui controles robustos de
liberação de acessos e revisão de perfis.
Vale destacar que as deficiências não geraram impactos nos números contábeis, bem como não
afetaram a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras.
Em relação aos mecanismos e procedimentos internos de integridade adotados pelo emissor para
prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, informar:
A Companhia dispõe de um conjunto normativo que integra seu Programa de Integridade que lhe
permite prevenir, detectar e sanar condutas inadequadas por parte de seus colaboradores, bem como
educá-los e treiná-los para o fortalecimento de uma cultura de integridade.
• Código de Ética;
• Política Anticorrupção;
• Política de Compras;
Além dos normativos listados acima, a Companhia dispõe de 1) sistema de reporte para denúncias
associado com equipes para investigação interna, 2) sistema para consultas, com o objetivo de permitir
aos colaboradores esclarecerem dúvidas sobre o Código de Ética e sua aplicação no dia a dia; 3)
Ademais, o monitoramento constante das condutas de seus colaboradores, por meio de verificações
pontuais, bem como pelo tratamento das informações recebidas nos canais de consultas e denúncias,
proporciona uma análise das situações e permitem a propositura e implementação de melhorias de
processos e procedimentos.
Quanto às políticas de integridade, estas são revisadas com periodicidade anual, ou sempre que
necessário, considerando o processo de melhoria contínua do Programa de Integridade.
A Companhia dispõe de outros órgãos que tem responsabilidades correlatas com o Programa de
Integridade, e que interagem com a Superintendência de Compliance, quais sejam:
Além disso, a Diretoria Executiva, em relação ao ambiente de controle, tem como principais atribuições:
ter ciência, propor e/ou autorizar e acompanhar a implantação e execução dos controles para mitigação
dos riscos de negócio, e acompanhar a implementação de controles internos decorrentes de deficiências
identificadas pela Superintendência de Compliance e os Auditores Independentes.
A Companhia possui Código de Ética formalmente aprovado pelo Conselho de Administração, cuja
última atualização ocorreu em 04 de junho de 2019.
Também deve ser observado por fornecedores e prestadores de serviços nas suas disposições que não
conflitarem com os seus respectivos códigos.
A Companhia possui uma estrutura e previsão normativa para identificar desvios de conduta por meio
de investigações, bem como para aplicar eventuais medidas disciplinares cabíveis, além de recomendar
aprimoramentos nos processos e procedimentos, a fim de se mitigar o risco de novas ocorrências dos
fatos apurados. Na Norma de Medidas Disciplinares também está prevista sanção para não realização
dos aceites do Código de Ética e políticas de integridade, bem como, a não realização dos treinamentos
obrigatórios de compliance. As sanções previstas e que podem ser aplicadas estão definidas em
legislação específica (CLT), e vão desde advertência até demissão por justa causa, a depender da
gravidade da conduta, ou ainda rescisão do contrato do executivo ou fornecedor, conforme item 40.3
do Código de Ética.
Órgão que aprovou o código, data da aprovação e, caso o emissor divulgue o código de
conduta, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado:
A atual versão do Código de Ética do grupo Neoenergia foi aprovada no Conselho de Administração em
04 de junho de 2019 e divulgada na rede interna da Companhia e no website da Companhia e das
respectivas empresas do Grupo, na página de Ética e Integridade.
http://intranetneoenergia/nosso-grupo/Pages/nossas-politicas.aspx
http://www.neoenergia.com/Pages/GOVERNAN%C3%87A%20CORPORATIVA/missao-visao-e-valores-
do-grupo-neoenergia.aspx
A Companhia possui um canal de denúncias externo, de abrangência interna e externa, gerido por
empresa especializada contratada.
O Canal de Denúncias pode ser utilizado por todos os profissionais do Grupo Neoenergia e pelo público
externo, e se destina ao recebimento de relatos de condutas contrárias ao Código de Ética, às políticas
de integridade e à lei.
O Canal de Denúncias, uma vez gerido por empresa especializada seguindo as melhores práticas de
mercado, proporciona a preservação da confidencialidade e principalmente o anonimato do
denunciante. Adicionalmente, o Código de Ética prevê a política de não retaliação aos denunciantes de
boa-fé. A Superintendência de Compliance, que é dotada de autonomia, tem poder para investigar e
recomendar medidas disciplinares para eventuais casos de retaliações ou punições contra aqueles que
apresentem denúncias ou reclamações.
Não aplicável.
Todas as alterações sobre a gestão de risco da Companhia foram mencionadas nos itens anteriores.
5.6
A Neoenergia obteve em 2016 e 2017 (com validade até 2018) o Selo Pró Ética, outorgado pelo
Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União, e, em 2018, obteve nota máxima (10,0)
em transparência organizacional e programa anticorrupção entre as 100 maiores empresas e os 10
maiores bancos brasileiros, conforme documento “Transparência em relatórios corporativos”, editado
pela Transparência Internacional.
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm
A Neoenergia S.A. (“Companhia” ou “Neoenergia”) é uma sociedade por ações de capital aberto com o
objetivo de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades
de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Ainda em 1997, adquiriu a COSERN (Companhia Energética do Rio Grande do Norte), e em 2000 a
CELPE (Companhia Energética do Estado de Pernambuco), por meio dos leilões de privatização de
distribuidoras estaduais.
No segmento de geração, a Companhia iniciou a expansão do seu parque com a outorga de Itapebi
(462 MW), em 1999. Em 2000 iniciou a construção das UTEs Termopernambuco (533 MW), parte do
compromisso do leilão de privatização da CELPE, e Termoaçu1 (368 MW), esta última em parceria com
a Petrobras.
Em 2004, para aproveitar a sinergia dos negócios, o consórcio original se reestruturou com a
implantação de uma holding e de um novo modelo de governança corporativa. Com quadro diretivo
único, conselheiros da holding presentes nas principais controladas e criação de comitês de
assessoramento do Conselho de Administração, o modelo de gestão implementado foi pautado por
objetivos comuns e centralização das funções corporativas para toda a Companhia, mantendo estrutura
nas empresas, para atender as diretrizes regulamentares.
A partir desta reestruturação, a Companhia realizou um amplo programa de investimentos com foco na
universalização na distribuição e expansão do parque de geração.
A expansão da capacidade instalada foi promovida por meio da aquisição de concessões em diversos
leilões do ambiente regulado. Em 2005 a Neoenergia venceu o leilão de concessão para construção da
UHE Baguari2 (140 MW) e vendeu energia das PCHs Goiandira e Nova Aurora. Em 2006, adquiriu a
concessão da UHE Corumbá III3 (96 MW) e venceu o leilão da UHE Dardanelos (261 MW), e em 2007,
a Companhia adquiriu autorizações das PCHs Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW). Em
2008, venceu o leilão para construção da UHE Baixo Iguaçu4 (350 MW). Em 2010, adquiriu participação
de 10% na UHE Belo Monte (11.233 MW) e no final do mesmo ano, foi arrematado, em leilão, o direito
de construção e exploração da UHE Teles Pires5 (1.820 MW).
1
Participação Neoenergia 23%
2
Participação Neoenergia 51%
3
Participação Neoenergia atual 70%
4
Participação Neoenergia 70%
5
Participação Neoenergia atual 51%
Neoenergia comercializou 258MW no Leilão de Fontes Alternativas de 2010 com 9 parques eólicos:
Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW), Calango 4 (30MW), Calango 5 (30MW), Mel
2 (20MW), Arizona 1 (28MW), Caetité 2 (30MW) e Caetité 3 (30MW).
No âmbito do mercado livre, em 2011, a FEB desenvolveu o projeto do Parque Eólico Caetité 1 (30
MW) que vendeu sua energia para a NC Energia, comercializadora desta Companhia.
Na área de transmissão, a Companhia também expandiu seus ativos, com a aquisição, em 2009, da
autorização para construção, operação e manutenção da Subestação Narandiba. Em 2011 arrematou a
concessão para construção, operação e a manutenção da Subestação Extremoz e em 2012 a expansão
da Subestação Brumado II, localizada no Estado da Bahia, por meio da subsidiária Narandiba. Em 2013
a Neoenergia adquiriu a primeira linha de 500 kV, com extensão de 196km no Rio Grande do Norte,
por meio de sua controlada Potiguar Sul.
Em junho de 2014, no Leilão A-3/14 para a venda de energia do Ambiente de Contratação Regulada
(ACR), a FEB comercializou a energia gerada dos parques, Calango 6 (30 MW), Santana 1 (30 MW) e
Santana 2 (24 MW), em um total de 84 MW de potência instalada. Em novembro do mesmo ano, a FEB
venceu mais um leilão de energia, dessa vez A-5, com os parques eólicos Canoas (31,5 MW), Lagoa 1
(31,5 MW) e Lagoa 2 (31,5 MW), que juntos totalizam 94,5 MW de potência instalada. Esses parques
assinaram Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) com Distribuidoras
de Energia Elétrica para entrega de energia em janeiro de 2019. Entraram em operação comercial de
forma antecipada e a energia gerada no período de outubro de 2017 a dezembro de 2018 foi vendida,
por meio de um contrato bilateral, à NC Energia.
Em 2015 a Companhia passou por um processo reorganização operacional das atividades e revisão de
processos, garantindo, por meio da centralização das áreas corporativas, estratégias e decisões, a
padronização das melhores práticas e a captura das sinergias. No final do mesmo ano, a Neoenergia
reformulou sua estratégia de atuação, buscando a consolidação dos negócios com ênfase na
rentabilidade, foco na eficiência da operação e melhor alocação dos recursos. À luz de uma disciplina
financeira otimizada, a Companhia assegurou o direcionamento dos recursos para a conclusão de seus
projetos de geração e implementação do amplo programa de melhoria da qualidade do serviço da
distribuição.
No final de 2016, consistente com as novas diretrizes estratégicas, e para fazer em frente ao seu plano
de desenvolvimento, com expressivos investimentos em distribuição e em ativos de geração de grande
porte, a Neoenergia informou ao mercado que celebrou contrato de venda de suas PCHs e ativos de
cogeração. Desta forma, em 28 de novembro de 2016 foi publicado Fato Relevante informando a
assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ações e Quotas e Outras Avenças (“Contrato de Compra
e Venda”), por meio do qual foi vendida à Contour Global do Brasil Participações Ltda. (“Contour”) a
totalidade da participação societária detida pela Neoenergia nas seguintes sociedades: (i) Afluente
Geração de Energia Elétrica S.A.; (ii) Bahia PCH I S.A.; (iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (iv) Rio
PCH I S.A.; e (v) EnergyWorks do Brasil Ltda., com Capuava Energy Ltda. (“Sociedades”). Em 17 de
março de 2017, foi concluído o processo de venda à Contour da totalidade da participação societária
detida pela Neoenergia nas Sociedades.
Com a consumação da Incorporação, a Iberdrola Energia, o Banco do Brasil e a Previ passaram a ser
proprietários de 52,45%, 9,34% e 38,21%, respectivamente, do capital social da Neoenergia, que
englobou os ativos atuais da Neoenergia e Elektro.
Ainda em dezembro de 2017, a Companhia participou do Leilão de Geração de Energia “A-6”, no qual
a Neoenergia comercializou a energia de 9 parques eólicos na Paraíba - Canoas 2 (34,7MW), Canoas 4
(34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW), Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz 3 (34,7MW), Chafariz 6 (31,2MW),
Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3 (34,7MW), Lagoa 4 (20,8MW), total de 294,5 MW de potência instalada.
Esses empreendimentos estão em fase de implantação e os contratos de comercialização de energia
determinam a entrada em operação comercial em 01 de janeiro de 2023. Ainda, parte deste mesmo
complexo de parques na Paraíba, outros 6 empreendimentos eólicos também estão em implantação,
denominados Canoas 3 (34,7 MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,7MW), Ventos de Arapuá 1
(24,3MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), os quais serão
comercializados no ambiente livre, com operação comercial prevista também para janeiro de 2023.Em
sua totalidade, este complexo proporcionará 471,2MW adicionais aos 515,8MW já operativos.
Cronologia:
1997:
• Aquisição da COSERN (Companhia Energética do Rio Grande do Norte), ambas com concessão
federal de 30 anos.
1999:
6
Em 11 de maio de 2017, foram constituídas 4 (quatro) sociedades, denominadas EKTT 12-A Serviços de Transmissão de Energia
Elétrica SPE S.A., EKTT 13-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., EKTT 14-A Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica SPE S.A., e EKTT 15-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., sediadas na Cidade e Estado do
Rio de Janeiro, as quais assinaram em 31/07/2017 os contratos de concessão de transmissão de 4 (quatro) lotes que lhes foram
adjudicados no Leilão de Transmissão Nº 05/2016- ANEEL.
7
RAPs atualizadas a dezembro/2018.
8
RAP atualizadas até dezembro/2018.
9
RAPs atualizadas a dezembro/2018.
2000:
2003:
2004:
2005:
• Leilão de concessão para construção da UHE Baguari (capacidade instalada de 140 MW, 51%
Neoenergia)
• Aquisição das autorizações das PCHs Goiandira (capacidade instalada - 27 MW) e Nova Aurora
(capacidade instalada - 21 MW).
2006:
• Aquisição da autorização da UHE Corumbá III (capacidade instalada 96,4, 70% Neoenergia)
• Leilão da concessão da UHE Dardanelos (capacidade instalada 261 MW, 51% Neoenergia).
2007:
• Autorização para construção e exploração das PCHs Pirapetinga (capacidade instalada 20 MW),
Pedra do Garrafão (capacidade instalada 19 MW).
2008:
• Leilão de concessão da UHE Baixo Iguaçu (capacidade instalada 350 MW, 70% Neoenergia).
2009:
2010:
• Aquisição da participação de 10% na UHE Belo Monte (capacidade instalada 11.233 MW),
localizada no rio Xingu (PA).
• Leilão de concessão de construção e exploração da UHE Teles Pires (capacidade instalada 1.820
MW, 51% Neoenergia).
• 2º Leilão de fontes alternativas: aquisição de nove parques eólicos (capacidade instalada 258
MW, 50% Neoenergia).
• Entrada em operação comercial das PCHs Sítio Grande, Goiandira e Nova Aurora.
• Assinatura do Instrumento de Compra e Venda com a Iberdrola para aquisição das empresas
de cogeração EnergyWorks e Capuava Energy.
2011:
2012:
• Assinatura do contrato de concessão de Baixo Iguaçu, por meio da SPE Geração Céu Azul S.A.
com prazo de 35 anos, após liberação da licença de instalação nº 17033, decorrente de longo processo
de licenciamento ambiental.
2013:
• Conclusão das obras dos parques Caetité 2 e 3, e Calango 1, 2, 3, 4 e 5 com o status de “Aptos
a Operação Comercial” reconhecido pela ANEEL.
2014:
• Contratação de seis novos parques eólicos, sendo três no Rio Grande do Norte e três na Paraíba
(capacidade instalada 178,5 MW, 50% Neoenergia).
2015:
• Conclusão da construção de 4 UGs de Teles Pires, tendo a condição de “apta” reconhecida pela
ANEEL, com a entrada em operação das duas primeiras mediante a disponibilização da linha de
transmissão provisória no final do ano.
2016:
• Compra pela Geração CIII S.A. das ações de emissão da Energética Corumbá III S.A.
pertencentes a Strata Construções e Concessionárias Integradas S.A. e Energ Power S.A.
• Entrada em operação das unidades geradoras 1,2,3 e 4 do sítio Pimental (Belo Monte).
2017:
• Conclusão da venda dos ativos de PCH e Cogeração para a Contour Global do Brasil
Participações Ltda. em 17 de março de 2017.
• Entrada em operação das unidades geradoras 5 e 6 do sítio Pimental da UHE Belo Monte.
• Entrada em operação das unidades geradoras 4, 5, 6, 7 e 8 do sítio Belo Monte da UHE Belo
Monte.
2018:
• Entrada em operação das unidades geradoras 9, 10, 11 e 12 do sítio Belo Monte da UHE Belo
Monte.
• Em agosto de 2018 foi realizado o leilão para venda de energia referente ao Empreendimento
UHE Baixo Iguaçu na modalidade produto quantidade, pelo proprietário Geração Céu Azul, conforme
resumo abaixo:
2019
A Neoenergia vem sendo demandado pelo MME - Ministério de Minas e Energia para realizar diversos
estudos de empreendimentos de transmissão, linhas e subestações, que serão objetos de leilões
futuros. A execução dos estudos é um compromisso previsto nos Contratos de Concessão dos ativos
de distribuição e transmissão do Grupo com o Poder Concedente. Em função das características
específicas de cada um destes ativos, é requisitado pelo Poder Concedente a execução de estudos
específicos para expansão e/ou segurança do sistema elétrico. Em suma, a presunção é de que tais
estudos guardam tamanha relação à concessão que o concessionário seria o mais qualificado a prepará-
los. Estes estudos são compostos de relatórios técnicos de engenharia e de impactos socioambientais,
que subsidiam a preparação do edital e das condições da licitação para implantação.
Durante os anos de 2018 e 2019, a Neoenergia atendeu à solicitação dos ofícios do MME, que
consideraram o estudo de 3 novos empreendimentos de Transmissão, totalizando 10 relatórios de
viabilidade técnica e ambiental. Vale ressaltar que as despesas do desenvolvimento dos estudos são
ressarcidas ao agente desenvolvedor pelo vencedor da licitação, conforme publicação do próprio Edital
de leilão e de acordo com as regras de cálculo dos valores que constam na Resolução ANEEL 594/2013.
Reconhecida como a empresa do setor elétrico mais transparente do Brasil de acordo com o ranking
2018 da ONG Transparência Internacional, a Neoenergia é o 24º maior grupo empresarial do Brasil,
segundo o anuário Melhores e Maiores 2018 da revista Exame.
Em 2018, distribuímos energia em um território de aproximadamente 835 mil km2 e atingimos uma
população de mais de 34 milhões de pessoas por meio de 607 mil km de redes de distribuição, que
aliados à nossa atividade de transmissão de energia, com 679 km de redes em operação e 4.653 km
de redes em construção, compõe nossos negócios regulados (segmento redes), respondendo por
93,04% de nosso lucro líquido e 79,78% de nosso resultado medido pelo EBITDA em 31 de dezembro
de 2018 e 93,89% e 85,92%, respectivamente, para o período de 3 meses findo em 31 de março de
2019.
Acreditamos que nosso negócio de distribuição se destaca pela eficiência e potencial de crescimento
orgânico, sendo que nossas subsidiárias no setor de distribuição são reconhecidas, pelos consumidores
de Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul, pela qualidade dos serviços prestados,
atestada pela posição de destaque que Cosern e Elektro sustentam no Índice ANEEL de Satisfação do
Consumidor (IASC), conforme publicado pela ANEEL em 2018, com referência àquele ano, tendo a
Cosern sido eleita a terceira melhor distribuidora do país dentre as que possuem mais de 400 mil
clientes, e a Elektro sido eleita a terceira melhor da região Sudeste.
Nossa plataforma de geração, na data de referência desse relatório, contempla 4,5 GW de capacidade
instalada entre os ativos em operação ou em construção, considerando centrais geradoras hidrelétricas,
parques eólicos e uma termelétrica. Baseada em matrizes de fontes limpas com significativa
participação de renováveis, possui concessões de longa duração, assim como contratos de
comercialização de longo prazo no mercado regulado (CCEARs).
Acreditamos que a diversidade de matriz, aliada à nossa presença nos segmentos tanto de distribuição
quanto de comercialização, permite-nos consistência na geração de resultados e mitigação de riscos.
A Neoenergia, fundada em 1996 e na época denominada de Grupo Guaraniana, com a privatização das
concessionárias de distribuição dos Estados da Bahia (COELBA) e do Rio Grande do Norte (COSERN),
e tendo adquirido a CELPE em 2000, investiu, entre 1997 e 2018, mais de R$ 42,6 bilhões10, sendo,
aproximadamente, R$ 27,8 bilhões no segmento Redes e R$ 14,8 bilhões no setor de geração,
tornando-se uma das maiores empresas integradas do setor de energia elétrica latino-americano (fonte:
https://economia.uol.com.br/noticias/efe/2017/06/08/neoenergia-e-elektro-anunciam-fuSao.htm).
Este crescimento se deu essencialmente de forma orgânica, impulsionado por investimentos relevantes
em melhoria de qualidade e universalização do acesso à energia em suas áreas de concessão, pelo
desenvolvimento de projetos greenfield de geração, principalmente a partir de fontes limpas, além de
linhas de transmissão.
Em 24 de agosto de 2017, a Neoenergia incorporou a Elektro. Essa incorporação surgiu como um marco
no setor elétrico e representava para Neoenergia um alto potencial de sinergias a serem absorvidas.
10
Valores apresentados a custos históricos, sem atualização de inflação.
No âmbito desse processo e da integração do Grupo Neoenergia ao Grupo Iberdrola em finais de 2017,
o Conselho de Administração da Neoenergia, reunido em 22 de março de 2018, estipulou como objetivo
para o ano de 2018 a captura de eficiências a serem perseguidas por conta da integração das empresas.
Nesse sentido, o orçamento do Grupo Neoenergia para as rubricas de PMSO (Pessoal, Material, Serviços
de terceiros e Outros) e Outras Receitas e Despesas, que era de R$ 3.202 milhões, foi definido em
R$ 2.924 milhões, de modo a alcançar uma economia da monta de R$ 278 milhões.
Não obstante, a Companhia findou o ano de 2018 com uma realização na ordem de R$ 2.887 milhões,
apresentado assim uma eficiência na ordem de R$ 315 milhões.
A companhia resultante da incorporação apresentava seus ativos de distribuição dentro dos limites
regulatórios de DEC e FEC, replicando assim o modelo bem-sucedido da Elektro. Por fim, observou-se
na companhia consolidada um crescimento de Lucro Líquido de 253% e 47% de EBITDA em
comparação aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017 e 2018.
Com a incorporação, a Neoenergia se consolidou como uma empresa de energia elétrica integrada de
referência na América Latina, resultado da combinação da ampla e diversificada plataforma de geração,
transmissão e distribuição, agora com presença em distribuição no Estado de São Paulo, o mais
desenvolvido do Brasil.
Atuando no setor elétrico brasileiro, acreditamos estarmos inseridos o maior mercado potencial de
crescimento da América Latina e uma das oportunidades de investimento mais atraentes entre os
mercados emergentes.
Distribuição e Transmissão
Nossas quatro subsidiárias de distribuição fornecem energia para um total de 13,9 milhões de clientes
nos Estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e em parte dos Estados da Paraíba (um
município), São Paulo (223 municípios) e Mato Grosso do Sul (cinco municípios), abrangendo uma
população de mais de 34 milhões de pessoas. No período de doze meses encerrado em 31 de dezembro
de 2018 realizamos a distribuição de 56,5 GWh de energia elétrica, em nossas empresas: Coelba, Celpe,
Cosern e Elektro (14,8 GWh no 1ºtri de 2019, um crescimento de 5,82% contra o mesmo período do
ano passado), por meio de mais de 600 mil km de redes de distribuição que totalizam uma base de
ativos líquida de R$ 17,6 bilhões, sendo a segunda maior entre os grupos econômicos que exercem a
atividade de distribuição de energia elétrica no país. Em 2017, a base de ativos líquida era de R$16,0
bilhões e, 2016, de R$13,9 bilhões, conforme demonstrado na tabela abaixo:
Atualmente encontram-se em operação três concessionárias: Afluente T, Narandiba e Potiguar Sul. Elas
somam 679 km de linhas de transmissão e 11 subestações, localizadas nos estados da Bahia, Paraíba
e Rio Grande do Norte.
No Leilão de Transmissão 005/2016 realizado pela ANEEL em abril de 2017, a Elektro Holding
(posteriormente incorporada pela Neoenergia) arrematou 4 lotes, que somam 578 km de novas linhas
de transmissão e 10 subestações, sendo uma própria e nove compartilhadas, localizadas nos estados
de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Ceará. Ainda em 2017, a Neoenergia sagrou-se
novamente vencedora no Leilão de dezembro (n. 002/2017 - ANEEL), adjudicando-se de duas novas
concessões - Lotes 4 e 6 - que, juntos, compreendem 1.074 km de linhas e 6 subestações, sendo uma
própria e cinco compartilhadas, localizadas nos Estados do Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará e Paraíba. Em
dezembro de 2018, no Leilão n. 004/2018 - ANEEL, em mais uma participação exitosa, o grupo
conquistou 4 novos lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a 3.000 km de futuros circuitos, 5 novas
subestações e 16 ampliações. Consolidando, portanto, os leilões ocorridos em 2017 e 2018, a
Neoenergia obteve uma adição de 4.653 km em linhas de transmissão, R$ 788 milhões de RAP e
R$ 8,8 bilhões de CAPEX (ANEEL), considerando os valores históricos envolvidos.
Em termos dos limites regulatórios, os ativos de distribuição da Neoenergia surgem como referência no
setor devido ao seu enquadramento.
Geração
Nosso portfólio de geração é majoritariamente composto por ativos que utilizam fontes limpas e
renováveis, com usinas eólicas e hidrelétricas, além de possuirmos uma usina térmica a gás de ciclo
combinado.
Na data deste Formulário de Referência, possuíamos uma capacidade instalada e em operação de 515,8
MW de energia eólica, operadas pelas empresas Arizona 1, Calango 1-6, Caetité 1-3 Mel 2, Santana 1-
2, Lagoa 1-2, Canoas e Rio do Fogo, que durante o ano de 2018, geraram cerca de 2 TWh11 de energia
em nossas 17 usinas eólicas em operação.
Ainda, a companhia possui em fase de implantação, uma potência instalada de 471,2 MW, distribuída
em 15 parques eólicos na Paraíba.
Na data deste Formulário de Referência, nossas hidrelétricas possuíam cerca de 2,7 GW de capacidade
instalada em operação, detida pelas usinas hidrelétricas Teles Pires, Itapebi, Dardanelos, Baguari,
11
Energia líquida entregue ao centro de gravidade do submercado, contempla geração entregue a contratos e eventual liquidação
no mercado de curto prazo
Corumbá III, Baixo Iguaçu e Belo Monte (operando parcialmente). Juntamente com nossos
empreendimentos em construção, que compreendem nossa participação na usina hidrelétrica de Belo
Monte, pretendemos alcançar uma capacidade instalada total proveniente de usinas hidrelétricas de
3,03 GW até o final de 2019.
Possuímos uma planta convencional de geração de ciclo combinado de energia a gás, a usina
termelétrica de Termopernambuco (Termope), localizada no Estado de Pernambuco, com 532,8 MW
de capacidade instalada em operação, que possui contrato de fornecimento de energia (PPA - Purchase
Power Agreement) de 455 MW médios válido até dezembro/2023. No exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2018, a UTE Termopernambuco gerou 413,49 MW médios de energia elétrica bruta.
Ativo Arizona Caetité I Caetité II Caetité III Calango I Calango II Calango III Calango IV
Tipo Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Propriedade 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Cap. Inst. (MW) 28,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0
Garantia Física/
Energia de
12,9 13,0 13,8 11,2 13,9 11,9 13,9 12,8
Referência (MW
médio)
Início da
2011 2012 2011 2011 2011 2011 2011 2011
Autorização
Fim da
2046 2042 2046 2046 2046 2046 2046 2046
Autorização
Ativo Chafariz 1 Chafariz 2 Chafariz 3 Chafariz 6 Chafariz 7 Canoas 2 Canoas 4 Lagoa 3 Lagoa 4
Tipo Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Propriedade 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Cap. Inst. (MW) 34,7 34,7 34,7 31,2 34,7 34,7 34,7 34,7 20,8
Garantia Física/
Energia de
17,7 17,5 18,1 15,2 19 17,3 16,7 18,3 11,7
Referência (MW
médio)
Início da
2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018
Autorização
Fim da
2053 2053 2053 2053 2053 2053 2053 2053 2053
Autorização
Possuímos uma carteira de projetos a desenvolver que somam 1.927,26 MW de geração eólica e
fotovoltaica; dos quais (i) 471,25 MW estão em implantação (Complexo Chafariz – 15 parques eólicos);
(ii) 1.081,01 MW já cadastrados na EPE; e (iii) 375 MW em desenvolvimento.
Fonte: Companhia
É importante também ressaltar que a Neoenergia fecha contratos de longo prazo e com baixo risco
para o negócio, a fim de suportar fluxos de caixa futuros. Na média, os prazos dos PPAs vão até 2039
na fonte hidráulica e contratos de comercialização de energia até 2036 na fonte eólica.
Fonte: Companhia
Comercialização
projetos energéticos. Fornecemos, também, serviços relacionados à gestão de energia para nossas
afiliadas e partes não afiliadas.
Em 2018, a economia brasileira foi marcada pelo baixo crescimento e por grandes incertezas geradas
tanto por eventos internos quanto externos. Externamente, a guerra comercial entre EUA e China e o
aumento da taxa de juros americana pelo FED desaceleraram a economia mundial. Internamente, a
greve dos caminhoneiros e as incertezas sobre as eleições frustraram as expectativas de crescimento.
Conforme dados do boletim Focus, a previsão de aumento do PIB brasileiro no início de 2018 estava
na faixa de 2,7%. Em junho, após a greve, a expectativa de crescimento já havia sido reduzida para
1,5% e, sem mostrar sinais de recuperação, fechou o ano com uma expectativa de apenas 1,3% de
crescimento em relação ao ano anterior, encerrando o ano com PIB oficial de 1,1%.
O saldo da balança comercial foi positivo, apesar de um resultado agregado anual inferior ao de 2017.
Foi registrado um superávit de aproximadamente R$ 58 bilhões, condizente com as previsões do
Governo, que esperava, no início de 2018, um superávit em torno de R$ 50 bilhões. Esse saldo foi
resultado de um aumento de 10,2% no nível de exportações e de 20,2% nas importações, em
comparação a 2017.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, um dos indicadores que medem o nível de
inflação no Brasil, iniciou o ano com previsão de 3,93% para 2018 e se manteve estável, terminando o
ano com uma expectativa de 3,69%, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central do Brasil. No
entanto, o preço dos combustíveis, em particular do diesel, manteve a tendência crescente iniciada em
2017. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo - ANP, o preço do diesel para revenda subiu
7,5% entre os meses de janeiro e maio de 2018. Tal aumento de preços foi um dos principais
motivadores da greve dos caminhoneiros no final de maio, que impactou o desempenho econômico do
terceiro trimestre.
O IBOVESPA, principal índice que reflete o comportamento do mercado de ações brasileiro, acumulou
uma variação positiva de 15,03% em 2018. Apesar de apresentar oscilações, registrando um valor
mínimo de 69.068,77 pontos em junho, seguiu um ritmo de alta e alcançou a máxima do ano, 91.242,22
pontos, no pregão de 03 de dezembro. O índice fechou o ano em 87.887,26 pontos.
O Banco Central divulgou em boletim uma previsão de crescimento do PIB na faixa de 2,50%. O Comitê
de Política Monetária - COPOM publicou, em fevereiro deste ano, sua ata de reunião com as expectativas
para os indicadores macroeconômicos. A taxa de juros SELIC foi fixada em 6,5% para 2019 e a taxa
de câmbio deve se manter estável, na faixa dos R$3,70. Com este cenário, a projeção do COPOM é de
que o IPCA se situe em torno dos 3,9% em 2019.
No mercado de energia, dados da Empresa de Pesquisa Energética - EPE mostram aumento no consumo
nacional de energia. No comparativo de 12 meses, divulgado em dezembro de 2018, o consumo total
de energia cresceu 1,1%, com resultado positivo em todas as classes de consumo (residencial,
industrial, comercial e outros), puxado, principalmente, pelo setor industrial e pelo setor residencial,
com aumento no consumo de 1,3% e 1,2%, respectivamente.
Acreditamos que os seguintes pontos fortes nos diferenciam das demais empresas do setor e
contribuirão para o nosso sucesso contínuo:
Somos uma das maiores distribuidoras de energia na América Latina, possuindo ativos em mercados
atraentes, com perfil diversificado de clientes e serviços de reconhecida excelência.
Em 31 de março de 2019, nossa base de ativos regulatórios líquida (sobre a qual incide a taxa de
remuneração) era de, aproximadamente, R$ 17,6 bilhões. Atendemos mais de 13,9 milhões de clientes,
servindo em um território com uma população de mais de 33 milhões de habitantes, englobando as
regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, que juntas são responsáveis por 77,6% do PIB brasileiro,
de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo IBGE para PIB regional, em 2016. Temos uma
base diversificada de clientes nas regiões em que atuamos, representada principalmente por clientes
residenciais e comerciais.
Desde 2015, nossos investimentos em nossas quatro concessões estão sendo quase integralmente
convertidos em ativos regulatórios para efeitos dos novos ciclos de revisão tarifária periódica. Na revisão
tarifária da Elektro em 2015, 100% do investimento referente ao 4º ciclo tarifário foi convertido em
ativos regulatórios, enquanto no 3º ciclo em 2011 foi 83,3%. Na Celpe, na revisão homologada em 29
de abril de 2017, 99,3% do investimento foi convertido em ativos regulatórios referente ao 4º ciclo,
enquanto no 3º ciclo 76,4% dos investimentos realizados no período entre ciclos foram convertidos em
ativos regulatórios. Já a Coelba e a Cosern, que passaram pelo 4º ciclo em 2018, conseguiram converter
97,1% e 98,4% dos investimentos em ativos, respectivamente, enquanto no ciclo anterior estes
percentuais foram de 73% e 78%, respectivamente. Nossa concessão nos Estados de São Paulo e Mato
Grosso do Sul (operada pela Elektro) está atualmente no quarto ciclo e entrará no quinto ciclo de
revisão em 2019, do qual também esperamos impactos positivos significativos. Dito isso, fizemos em
2018 um total de R$ 3,4 bilhões de investimentos em redes.
Das nossas concessões nos Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte entramos no 4º ciclo de revisão
em abril de 2018, com a homologação das novas tarifas, que passaram a vigorar a partir do dia 22 de
abril de 2018. O efeito médio percebido pelos consumidores cativos foi um aumento de 21,18% para
os clientes da COELBA e 14,94% para os clientes da Cosern.
(i) Revisão tarifária periódica (RTP): tem o objetivo de analisar e estabelecer, periodicamente e
na data base definida no contrato de concessão, a receita e respectivas tarifas que assegurem o
equilíbrio econômico-financeiro da concessão. É realizada pelo repasse dos custos não gerenciáveis
pela distribuidora, como compra de energia, transmissão e encargos setoriais, e pela definição da
receita de equilíbrio necessária para a atividade propriamente de distribuição, considerando a
remuneração regulatória e a depreciação sobre os investimentos realizados, cobertura eficiente para
os custos de operação e inadimplência e definição do nível regulatório de perda de energia com base
em benchmarking;
(ii) Reajuste tarifário anual (Índice de Reajuste Tarifário, ou IRT): atualização na data base
contratual dos itens de custo não gerenciáveis e da receita do serviço propriamente de distribuição.
Esta última é corrigida pelo índice IGP-M observado nos últimos doze meses, ajustado por Fator X que
visa capturar os ganhos de produtividade e premiar ou penalizar pelo atingimento de determinados
parâmetros de qualidade, tudo conforme previsto no contrato de concessão; e
(iii) Revisão tarifária extraordinária (RTE): aplicável a qualquer momento em casos excepcionais de
variação relevante dos custos ou condições de prestação do serviço, visando reestabelecer o equilíbrio
econômico e financeiro do contrato de concessão.
Adicionalmente, a cada processo tarifário são calculadas as eventuais diferenças entre o custo real e o
previsto no processo anterior com relação aos itens de custo não gerenciáveis, sendo aplicado adicional
positivo ou negativo nas tarifas com vistas a compensar essas diferenças apuradas.
Em relação aos indicadores de continuidade, vale destacar a redução do DEC (Duração Equivalente de
Interrupção por Consumidor) da Coelba no ano de 2018, que passou de 19,83 horas para 14,45 horas,
abaixo a meta regulatória global da Distribuidora estipulada pela ANEEL (14,54 horas), ou seja, uma
redução de 5,38 horas (27,13%) em relação ao DEC de 201712.
As metodologias utilizadas pela ANEEL para regulação econômica das empresas do setor utilizam
conceitos de benchmarking e visam otimizar o desempenho de tais empresas. Nossos indicadores de
qualidade superaram, em sua maioria os marcos regulatórios impostos em 31 de dezembro de 2018.
O DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) de Elektro Celpe, Cosern e Coelba foram,
no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, 10,5%, 9,8%, 13,6% e 0,6% abaixo dos
limites considerados na tarifa, respectivamente. Para o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por
Consumidor) todas as nossas distribuidoras atenderam, no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2018, às metas do regulador, sendo que Elektro, Celpe, Cosern e Coelba estiveram 33%,
36%, 39% e 24% abaixo desse limite, respectivamente.
Possuímos uma das principais plataformas de energia integrada no Brasil, com alta
participação de negócios regulados (segmento Redes), concessões e PPAs de longo prazo
e ativos de geração com matrizes diversificadas
Ao final de março de 2019, aproximadamente 80% da nossa base de ativos dedicada ao negócio de
distribuição estava localizada na região Nordeste, umas das regiões que mais crescem no país. De
acordo com o Plano Decenal de Expansão - PDE 2027, espera-se um CAGR de 3,90% no consumo de
energia no Nordeste entre 2017 e 2027 e 3,40% no Sudeste / Centro-Oeste.
O nosso negócio de geração é formado por ativos de alta qualidade, com matrizes e geografias
diversificadas, com uma capacidade instalada operante superior a 3,7 GW13 na data deste Formulário
de Referência. Também mantemos em nosso portfólio um equilíbrio entre contratos do ambiente livre
e regulado, abarcando os benefícios dos dois ambientes de contratação. O prazo médio restante de
nossas concessões de hidrelétrica e autorização da térmica é de 22 anos, o vencimento médio dos PPAs
das geradoras com fonte hidráulica é o ano de 2039. Para as geradoras com fonte eólica as autorizações
possuem um prazo final médio no ano de 2049, e PPAs com prazo de finalização média em 2036,
considerando os parques operacionais e em implantação. Nossas atividades de comercialização
permitem maximizar resultados e mitigar riscos mediante a utilização de instrumentos disponíveis no
mercado não regulado.
12
DEC 2018 das empresas do Nordeste consideram expurgo do efeito do apagão de 21 de março de 2018.
14
Considera a capacidade instalada proporcional à participação da Neoenergia nos ativos
Nos últimos 15 anos, construímos mais de 2.664 MW de geração hidrelétrica e uma térmica a gás com
ciclo fechado com 533 MW de geração. Nós já implantamos mais de 500 MW de geração eólica
(renovável), além de 679 km de linhas de transmissão.
Nosso negócio de geração e transmissão foi construído de forma orgânica, fazendo-nos adquirir
expertise operacional e regulatória significativa no desenvolvimento e na operação desses ativos.
Investimos mais de R$ 15 bilhões14 em nossos negócios de geração e transmissão desde a nossa
fundação em 1996 até o ano de 2018, considerando aquisições, aumentos de participação e
reinvestimento de lucros.
Nossas distribuidoras estão localizadas em áreas que contam com prioridade do governo federal para
desenvolvimento, contemplando programas como o Luz para Todos (LpT) e políticas de fomento que
qualificam nossas distribuidoras a incentivos fiscais como o da Superintendência de Desenvolvimento
do Nordeste. Ademais, temos acesso a diversas linhas de crédito a custos competitivos e de longo
prazo, incluindo organismos de fomento nacionais, regionais e internacionais, e ainda produtos como
debêntures de infraestrutura. Em 31 de dezembro de 2018 parte da nossa dívida bruta estava registrada
com bancos de fomento ou por meio de debêntures incentivadas.
A incorporação da Elektro consolidou-nos como o único veículo de investimento da Iberdrola S.A. para
o Brasil, eliminando o conflito de interesse e reforçando a presença local da Iberdrola e seu
comprometimento com o país.
Alto Padrão de Governança aliado a Diretoria com Sólida Experiência no Setor e Acionista
Controlador Referência no Setor em Melhores Práticas no Mundo
Nossa equipe de diretores executivos tem em média mais de quinze anos de experiência no setor de
energia elétrica no Brasil, com conhecimentos técnicos e do mercado local que nos levaram ao
crescimento percebido ao longo dos últimos anos. Desenvolvemos uma forte cultura empresarial e
profissional, com diálogo contínuo com os principais agentes regulatórios e uma equipe de executivos
altamente qualificados. Possuímos um conselho de administração renomado e experiente que inclui
líderes empresariais reconhecidos pelo mercado.
Nosso acionista controlador, a Iberdrola, empresa de energia com posição de liderança global e
reconhecida experiência, é referência no setor, com presença principalmente nos Estados Unidos, Reino
Unido, Brasil, México e Espanha, e líder europeu na geração de energia de fonte renovável, criando
oportunidades para captura de sinergias operacionais e administrativas. A Iberdrola é um grupo que
preza pela participação dos acionistas, sendo uma companhia de capital aberto desde sua fundação.
Acreditamos que a participação da Iberdrola em nosso capital social nos oferece uma vantagem
competitiva, devido ao compartilhamento de gestão e melhores práticas, qualificando-nos como gestor
de excelência operacional, com acesso à tecnologia de ponta, fornecedores de alta qualidade e padrões
14
Valor a custo histórico, sem correção da inflação do período.
A Neoenergia e suas controladas de distribuição são empresas de capital aberto, portanto, com alto
grau de maturidade e transparência em sua administração, com estruturas de controles internos,
auditoria interna, compliance e gestão de riscos. Fomos reconhecidos, por duas vezes consecutivas,
em 2016 e 2017, pela Controladoria Geral da União (CGU), por meio do programa Pró-Ética, revelando
a maturidade de nossos procedimentos e órgãos da nossa administração. Em 2018, fomos líderes do
ranking “Empresa mais Transparente do Brasil”, pela Transparência Internacional, quando conseguimos
a pontuação máxima.
Nossa Estratégia
Nossas concessões ainda demandam grande volume de investimentos, o que implica a ampliação da
nossa base de ativos regulados e, consequentemente, em nossa base de remuneração das nossas
subsidiárias. Desta forma continuaremos a executar o nosso plano de investimento, ampliando o acesso
à energia elétrica (universalização) e aumentando a qualidade do serviço que prestamos, além da
automatização de redes e sistemas visando à evolução para redes inteligentes de energia.
A ampla atuação no mercado, e o entendimento das perspectivas e estrutura tarifária nos permite
aproveitar as oportunidades de negócio e ampliar a gama de serviços oferecidos aos consumidores. A
integração da comercialização com a geração de energia nos permitirá ainda reforçar nosso portfólio
de energia, atendendo a clientes de diversos perfis.
Com relação à nossa atividade de geração, à medida que o consumo de energia elétrica no Brasil
crescer durante a próxima década, continuaremos a explorar oportunidades de investimento em novos
projetos de geração, incluindo geração de energia eólica e hidráulica, observadas regras estritas de
retorno sobre o investimento, a fim de garantir o atendimento da demanda por energia. Nossas
expertises em energias renováveis e projetos hidráulicos de grande porte estão em linha com as
perspectivas governamentais de expansão da matriz energética, o que nos qualifica entre os potenciais
participantes dos leilões regulados.
Nosso histórico de construção de empreendimentos de geração como, por exemplo, Dardanelos e Teles
Pires, nos destaca pela capacidade de gestão e entregas dentro do prazo e plano de negócios, o que
se traduz em competitividade na participação de leilões por menor preço e garantia de rentabilidade
dos projetos.
A Companhia ganhou em abril de 2017, no Leilão de Transmissão nº 005/2016 promovido pela ANEEL,
quatro concessões de transmissão no Brasil, quais sejam: Lotes 4, 20, 22 e 27, que estão distribuídos
nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo e Santa Catarina, compreendendo
aproximadamente 600km de linhas de transmissão em 230kV e uma capacidade de transformação de
300MVA. Tais concessões renderam retornos atraentes para o segmento de transmissão. E em
dezembro de 2017, no Leilão de Transmissão nº 002/2017, arrematamos os lotes 4 e 6 que, juntos,
compreendendo 4 linhas de transmissão.
Esperamos que novos leilões sejam realizados no futuro e continuaremos a avaliar as oportunidades
em projetos de transmissão, com foco em na rentabilidade de cada lote e nas sinergias operacionais
com nossos ativos existentes.
A Neoenergia tem por objeto social a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia
minoritária ou controladora, qualquer que seja o respectivo objeto social; intermediação e assessoria
de negócios, no País ou no exterior; importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos
comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.
As empresas de distribuição de energia elétrica são as responsáveis por receber a energia em alta
tensão, por meio do sistema interligado de transmissão ou diretamente de geradores embutidos em
suas redes, rebaixá-la a níveis comerciais e entregá-la ao consumidor final.
No Brasil as empresas distribuidoras prestam serviço, em sua área de concessão, por concessão da
União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), sendo o estabelecimento das
tarifas cobradas ao consumidor e demais usuários da rede, a definição de metas e fiscalização da
qualidade do serviço e a determinação das condições gerais de prestação do serviço de distribuição
atribuições da ANEEL, o órgão regulador setorial.
Além da distribuição da energia ao consumidor final, as concessionárias são responsáveis pela compra
de energia para atendimento total ao mercado cativo, incluindo as perdas elétricas (técnicas e não
técnicas), a contratação da demanda de potência com a rede básica por ponto de fronteira, além do
pagamento de encargos setoriais. Estes custos, não gerenciáveis pela distribuidora, são repassados às
tarifas dentro dos processos anuais de movimentação tarifária, buscando sua neutralidade no resultado
das empresas.
Para efeito de aplicação das tarifas, os consumidores são identificados pelo nível de tensão em que
estão conectados, bem como por classes e subclasses de consumo. Os consumidores de alta tensão
(tensão igual ou superior a 69 kV e igual ou inferior a 138 kV) e média tensão (tensão superior a 1 kV
e inferior a 69 kV) apresentam uma estrutura tarifária diferenciada, de acordo com: (i) a modalidade
de fornecimento na qual estão enquadrados (estrutura tarifária convencional, horo-sazonal verde ou
horo-sazonal azul, (ii) custos horários específicos (ponta e fora ponta) e (iii) tarifa binômia (onde o
consumo de energia é dissociado do custo referente à demanda de potência contratada). Assim,
dependendo da estrutura tarifária e da modalidade de fornecimento na qual o consumidor está
enquadrado, além do consumo de energia (valor acumulado pelo uso da potência elétrica
disponibilizada ao consumidor ao longo de um período de consumo), há também o custo referente à
demanda de potência (média da potência elétrica solicitada à distribuidora durante um intervalo de
tempo).
A Companhia atua no segmento de distribuição por meio das concessionárias COELBA, CELPE e
COSERN, localizadas na região Nordeste do Brasil, além da Elektro Redes S.A. que atende parte do
Estado de São Paulo e 5 municípios no Mato Grosso do Sul. Encerramos o primeiro trimestre de 2019
atendendo cerca de 13,9 milhões de clientes.
No ACR, as distribuidoras compram suas necessidades projetadas de energia elétrica para atender seus
consumidores cativos, por meio dos seguintes tipos de leilão regulado:
• Leilões de Ajuste: a ANEEL pode organizar ainda licitações de compra de energia das
distribuidoras para ajustes, em percentuais a serem definidos pelo Poder Concedente, que não poderão
ser superiores a 5% de suas cargas, cujo prazo máximo de suprimento será de 2 (dois) anos.
Além desses leilões, as distribuidoras podem obter energia elétrica sem a necessidade de processo
licitatório, proveniente de:
2. Usinas que produzam energia elétrica a partir de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas
e biomassa, participantes da primeira etapa do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica – PROINFA, por determinação contida na Legislação;
3. Sistema de cotas definido pela legislação setorial: cotas da usina de Itaipu ou das
concessionárias de geração cujas concessões foram prorrogadas pelo Poder Concedente nos termos
previstos pela Lei 12.783/2013; ou ainda cotas de Angra I e II; e
4. Por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD, cujo objetivo é promover
ajustes entre distribuidoras (umas cedem energia e outras adquirem), podendo envolver também os
geradores no mecanismo.
A contratação de energia elétrica a partir de concessionárias cujas outorgas foram prorrogadas sob a
Lei 12.783/2013 ocorre por meio de Contrato de Cotas de Garantia Física de Energia e de Potência,
cujas minutas, remuneração dos geradores e cotas de energia alocadas para as distribuidoras deverão
ser definidas e revistas periodicamente pela ANEEL.
A contratação de energia no ACR é formalizada por meio de contratos bilaterais denominados Contrato
de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, celebrados entre cada concessionária
ou autorizada de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público
de distribuição que participaram em um determinado leilão. Esses contratos podem ser de duas
modalidades: Contratos de Quantidade (em sua maioria contratos com empreendimentos hidráulicos)
e Contratos de Disponibilidade (normalmente para as demais fontes). Como garantia a cada CCEAR, as
partes devem celebrar também um Contrato de Constituição de Garantia de Pagamento, Via Vinculação
de Receitas – CCG com um banco gestor, pelos quais os pagamentos das distribuidoras aos geradores
ficam assegurados.
A Lei nº 13.203/2015 estabeleceu critérios para repactuação do risco hidrológico, por adesão, mediante
pagamento de prêmio pelo gerador. Com isso, para aqueles geradores hidráulicos, detentores de
CCEARs com as distribuidoras e que aderiram à repactuação, o risco hidrológico é transferido ao
consumidor até o limite pactuado.
II. de outras variações de mercado, hipótese na qual poderá haver, em cada ano, redução de até
4% do montante inicial contratado, independentemente do prazo de vigência contratual, do início do
suprimento e dos montantes efetivamente reduzidos nos anos anteriores; e
As reduções anuais dos montantes contratados terão eficácia a partir do segundo ano subsequente ao
da declaração que deu origem à compra do agente de distribuição e obedecerão ao mesmo percentual
para todos os CCEAR aos quais sejam aplicáveis.
Em 15 de dezembro de 2015, foi publicada a Resolução Normativa nº 693 que estabeleceu critérios
para aplicação do mecanismo de sobras e déficits de energia elétrica e potência, por meio de contrato
de comercialização de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração - MCSD
Energia Nova, na modalidade quantidade e disponibilidade.
Em 22 de abril de 2016, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 711, por meio da qual estabeleceu
critérios e condições para a celebração de acordos bilaterais entre agentes geradores e distribuidoras,
signatários de CCEARs de modo a possibilitar a redução temporária, parcial ou rescisão do instrumento
contratual, vinculados a empreendimentos de geração que não possuam unidades geradoras em
operação comercial. Considerando que se trata de um acordo bilateral, a redução contratual pode ser
solicitada por qualquer uma das partes, e aprovada pela sua contraparte, não havendo necessidade de
aprovação do Órgão Regulador. No entanto, de acordo com a redação original da Resolução, o acordo
bilateral será considerado para fins de cálculo de repasse tarifário da sub ou sobrecontratação. Após
as alterações implementadas pela Resolução Normativa nº 824, de 10 de julho de 2018, passou a ser
devida uma indenização a ser paga pelos geradores, cujos valores devem ser igualmente revertidos
para a modicidade tarifária.
Em agosto de 2017 foi publicado o Decreto 9.143/2017 que regulamentou a venda de excedentes,
definindo que os agentes de distribuição poderão negociar, no Ambiente de Contratação Livre - ACL,
contratos de venda de energia elétrica lastreados no excesso de energia contratada para atendimento
à totalidade do mercado, podendo negociar a energia com os consumidores livres, geradores,
comercializadores e agentes de autoprodução. O decreto determinou ainda que a ANEEL edite as
normas necessárias para cumprimento do dispositivo. Em julho de 2018 foi publicada pela ANEEL a
Resolução Normativa nº 824, que regulamentou o art. 4º da Lei nº 9.074, de 07.07.1995, que dispõe
sobre a venda de excedentes, altera as Resoluções Normativas nº 693, de 15 de dezembro de 2015 e
nº 711, de 21 de dezembro de 2016.
Para atendimento à Resolução Normativa nº 824/2018, foi publicada a Resolução Normativa nº 833 de
04/12/2018, que aprovou as Regras de Comercialização de Energia Elétrica aplicáveis ao Sistema de
Contabilização e Liquidação - SCL e determinou à CCEE a revisão dos Procedimentos de Comercialização
de Energia Elétrica – PdC.
No dia 04 de dezembro de 2018, foi publicada a Resolução Normativa nº 833, que alterou os cadernos
das Regras de Comercialização que tratam de contratos, penalidades de energia, receita de venda de
contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEAR), reajuste dos parâmetros da
receita de CCEAR, Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) e inclui o caderno
específico sobre o Mecanismo de Venda de Excedentes, mecanismo este, que permite a venda de
energia excedente das distribuidoras para o mercado livre.
Os consumidores que optarem por se tornarem consumidores livres poderão retornar à condição de
consumidor atendido mediante tarifa regulada, garantida a continuidade da prestação dos serviços, nos
termos da lei e da regulamentação, desde que informem à concessionária, à permissionária ou à
autorizada de distribuição local, com antecedência mínima de 5 (cinco) anos.
Os consumidores potencialmente livres que tenham contratos com prazo indeterminado só poderão
adquirir energia elétrica de outro fornecedor com previsão de entrega a partir do ano subsequente ao
da declaração formal desta opção ao seu agente de distribuição. O prazo para a declaração formal será
de até quinze dias antes da data limite para a declaração feita pela distribuidora de suas necessidades
de energia para o leilão seguinte.
A opção do consumidor potencialmente livre poderá abranger a compra de toda a carga de sua unidade
consumidora, ou de parte dela, garantido seu pleno atendimento por meio de contratos, cabendo à
ANEEL acompanhar as práticas de mercado desses agentes.
Em 27/12/2018, a portaria MME nº 514, regulamentou o disposto no art. 15, § 3º, da Lei nº 9.074, de
7 de julho de 1995, com o objetivo de diminuir os limites de carga para contratação de energia elétrica
por parte dos consumidores. Em síntese, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga
igual ou superior a 2,5 MW, atendidos em qualquer tensão, passaram a poder optar pela compra de
energia elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema
Interligado Nacional. No início de 2020 esse limite cai para 2,0 MW.
Desde 2016 a situação de sobrecontratação das distribuidoras vem se agravando em função da crise
econômica. Foram promovidas várias reuniões com o Ministério de Minas e Energia - MME e Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por meio da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia
Elétrica - ABRADEE, com o intuito de discutir propostas para mitigar os efeitos da sobrecontratação
generalizada das distribuidoras.
De acordo com dados levantados pela ABRADEE, a sobrecontratação sistêmica expôs 80% das
distribuidoras ao risco de um nível de contratação acima de 105% da demanda real (limite de
contratação para o qual os custos da compra de energia são repassados às tarifas dos consumidores
cativos), o que representa chances de perda econômica ou ganho, em função do Preço da Liquidação
das Diferenças - PLD poder ser inferior ao preço da energia contratada, ou ganho se o PLD for maior.
A partir de tratativas junto ao MME e ANEEL, várias ações foram empreendidas com o intuito de mitigar
a sobrecontratação das distribuidoras:
• Resolução Normativa nº 727/2016 alterou o MCSD de Energia Nova para permitir que depois
da primeira etapa rodada entre distribuidoras, havendo ainda sobras de energia, haverá uma segunda
rodada onde será permitida a participação de geradores que tenham interesse em reduzir ou rescindir
os contratos, com intuito de evitar os efeitos da sobrecontratação;
No dia 31 de outubro de 2018, foi publicado pela ANEEL o aviso de Audiência Pública nº 49/2018 que
trata das regras de comercialização de energia elétrica para atendimento à Resolução Normativa nº
824/2018, referente ao MVE, cujo resultado foi disponibilizado por meio da Nota Técnica nº 191/2018
- SEM/ANEEL de 23 de novembro de 2018. No dia 04 de dezembro de 2018 as regras foram
regulamentadas pela ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 833/2018, sendo alterados os
cadernos das Regras de Comercialização.
A primeira declaração no MVE, referente ao produto de três meses, ocorreu no dia 26 de dezembro de
2018, sem participação das distribuidoras do Grupo Neoenergia. Conforme calendário da CCEE, as
Em 2018, as distribuidoras Coelba, Celpe, Cosern e Elektro fizeram uso dos mecanismos existentes pela
ANEEL e MME para gerir seu portfólio contratual, encerrando o ano de 2018 com uma posição contratual
dentro dos limites regulatórios. Esses excedentes são liquidados no âmbito da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”), ao valor de PLD do respectivo período. Até uma
sobrecontratação de 5% os efeitos econômicos são repassados para a tarifa. O volume que exceder
poderá constituir ganho ou perda econômica para a Companhia em função da diferença entre o valor
do Preço de Liquidação das Diferenças (“PLD”) a cada período no respectivo submercado e o preço
médio da energia contratada. Como as posições de compra de energia ficaram dentro dos limites de
repasse regulatório, não há impacto no resultado da Companhia.
A Coelba encerrou 2018, com uma posição contratual de 3,16%, o que representa 73,69 MWmédios
de sobra contratual. A Elektro logrou êxito em manter o nível contratual dentro dos limites regulatórios,
no valor 3,04% que corresponde a 44,87 MWmédios. A sobra contratual da Celpe foi de 2,27% o que
representa 36,5 MWmédios. Por fim, a sobrecontratação da Cosern foi de 2,74%, o que representa
16,96 MWmédios de sobra contratual.
No 1º trimestre de 2019, as distribuidoras Coelba, Celpe, Cosern e Elektro fizeram uso dos mecanismos
existentes de gestão de seu portfólio de compra de energia, tais como MCSDs, para garantir repasse
integral dos custos de energia aos consumidores finais ao final do ano civil.
Ao longo do ano de 2019 existirão mecanismos para gestão do portfólio das distribuidoras, como MCSDs
(Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) e MVE (Mecanismo de Venda de Excedentes.) As
distribuidoras utilizarão esses mecanismos de gestão de portfólio para garantir o repasse total dos
custos às tarifas ao final do ano civil.
A geração é o segmento da indústria de eletricidade responsável por produzir energia elétrica e injetá-
la nos sistemas de transporte (transmissão e distribuição) para que seja entregue aos consumidores
finais. Em geral, a eletricidade é gerada por meio de unidades geradoras que transformam a energia
mecânica (movimento) em energia elétrica. Fontes renováveis, como a força das águas (hidráulica),
dos ventos (eólica) ou a energia do sol juntamente com fontes não renováveis como os combustíveis
fósseis ou nucleares, estão entre as fontes primárias de energia para a geração de eletricidade.
A outorga de exploração de potencial para geração de energia elétrica se faz por meio de:
Durante o período de construção das usinas, devem ser encaminhados à ANEEL, mensalmente,
relatórios de acompanhamento das obras, contendo informações sobre o processo de licenciamento
ambiental, avanço das obras e previsões de datas para início de operação comercial.
Após a entrada em operação comercial, qualquer tipo de ocorrência grave que tenha impacto para o
meio ambiente, cause óbitos, danos em equipamentos que levem à perda total ou parcial da
disponibilidade de geração da usina, deverá ser avisado à ANEEL, conforme regulamentação vigente.
Além do controle operacional das plantas, as geradoras são responsáveis pelo atendimento aos
contratos firmados e registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O lastro
dos contratos por quantidade deve ser garantido por garantia física, contrato com outros geradores ou
comercializadores, ou por meio da liquidação no mercado de curto prazo, observando os limites e as
penalidades estabelecidas na regulamentação vigente.
Tendo em vista uma matriz hidrelétrica predominantemente hidráulica, com usinas em cascatas e bacias
interligadas, a operação do sistema elétrico brasileiro é dada sobre a ótica de otimização dos recursos
energéticos, com despacho centralizado coordenado por um operador independente, o Operador
Nacional do Sistema (ONS).
Para mitigar o risco hidrológico e viabilizar o despacho centralizado das usinas hidrelétricas, foi criado
o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O MRE consiste em uma ferramenta financeira que visa
o compartilhamento dos riscos hidrológicos mediante transferência contábil dos excedentes de agentes
que geraram acima de suas garantias físicas para os agentes que geraram abaixo de sua garantia física.
Na Neoenergia, na data deste relatório, o segmento operacional de geração é composto pelas seguintes
empresas hidrelétricas: Itapebi, Geração CIII (UHE Corumbá III), Baguari I (UHE Baguari), Energética
Águas da Pedra (UHE Dardanelos), Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Geração Céu Azul (UHE Baixo
Iguaçu) e pela termelétrica Termopernambuco.
Risco hidrológico
O setor elétrico brasileiro tem enfrentado regimes hidrológicos desfavoráveis desde o ano de 2013,
acarretando a baixa acentuada do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Tal situação levou o
Operador Nacional do Sistema a priorizar o despacho das usinas térmicas, buscando com isso poupar
ao máximo a geração hidráulica e os níveis dos seus reservatórios.
Esse cenário acarretou exposições financeiras por conta da insuficiência de recursos energéticos
alocados pelo Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), mecanismo que busca repartir a produção
de energia entre as usinas hidrelétricas proporcionalmente à garantia física de cada empreendimento,
independentemente do seu regime de produção individual. Quando o conjunto de usinas do MRE não
produz energia suficiente para atender às suas garantias físicas, verifica-se uma situação de déficit -
conhecida como Generation Scaling Factor (GSF) - que resulta em exposições financeiras negativas
para esses geradores.
Essa situação desfavorável motivou a busca de soluções que mitigassem o impacto financeiro negativo
observado pelos geradores hidrelétricos, sob risco de inviabilizar a continuidade dos negócios de
determinados agentes. Nesse sentido, foi publicada a Medida Provisória nº 688, em 18 de agosto de
2015, que em dezembro de 2015 foi convertida na Lei nº 13.203/2015, que dispõe sobre as condições
para a repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica.
No entanto, quase a totalidade dos geradores que detinham contratos no ACL não assinaram o Acordo
GSF (muitos deles possuem liminar que os protege dos efeitos do GSF) e, a partir de 2015 os geradores
e as associações obtiveram no Judiciário liminares que para não arcar com os custos associados ao
risco hidrológico.
O ano de 2018 foi encerrado com essa questão ainda em discussão sem que houvesse uma decisão
uniforme por parte dos tribunais. A maior parte da inadimplência continua sendo atribuída aos credores
do Mercado de Curto Prazo (MCP). É importante destacar, por fim, que todo esse impasse relativo a
inadimplência verificada no MCP, provocado pelas diversas liminares ainda em vigor, afeta todos os
agentes do mercado. Embora a regra atual determine que o valor não pago por um determinado agente
seja suportado pelos credores da liquidação, quando se verifica uma elevada inadimplência que se
acumula ao longo de sucessivos meses, conforme observado atualmente, tem- se uma perturbação no
equilíbrio econômico do mercado uma vez que, por exemplo, um gerador pode ter sua operação afetada
em função de não estar recebendo a devida receita para manutenção do seu negócio, e caso isso ocorra
os agentes que possuem contrato com tal gerador também perceberão os efeitos do problema. Deste
modo, toda a cadeia acaba sendo afetada.
Em função disso, até data deste formulário, as sociedades controladas pela Companhia possuem
créditos retidos no Mercado de Curto Prazo no montante agregado de R$ 106.268.213,38, que
corresponde a um percentual de inadimplência para cada agente de aproximadamente 91%.
Em 2016 o fator de ajuste do MRE fechou em 86,7%; 2017 em 79,4% e 2018 em 81,6%.
Embora a hidrologia tenha apresentado pequena melhora em relação a 2017, com consequente leve
queda do PLD, o risco hidrológico continuou elevado em 2018, especialmente entre maio e dezembro.
A UHE Itapebi possui um contrato de venda de energia celebrado no ambiente de contratação livre,
com a comercializadora do Grupo. Até 2018, o risco hidrológico foi negociado nos termos do contrato,
sendo assumido pela comercializadora NC. Em 2019, foi assinado aditivo ao contrato e o risco
hidrológico passou a ser de responsabilidade da Geradora. Todas as outras geradoras da Companhia
contrataram a modalidade de seguro mais adequada, conforme apresentamos a seguir:
Renováveis
As fontes de energia renováveis são aquelas oriundas de recursos naturais que podem ser aproveitados
ao longo do tempo, sem possibilidade de esgotamento, tais como:
• Biomassa: utiliza matéria de origem vegetal para produzir energia (bagaço de cana-de- açúcar,
álcool, madeira, palha de arroz, óleos vegetais etc.).
• Energia solar: utiliza os raios solares para gerar energia oferece vantagens como: não polui, é
renovável e existe em abundância.
• Energia eólica: é a energia gerada pela força do vento captado por aerogeradores. Suas
vantagens são: é abundante na natureza, recurso intenso e regular e produz energia a preços
relativamente competitivos.
• Como energia pode ser utilizado para fazer funcionar motores de veículos ou para produzir
energia eléctrica. Suas vantagens são: é uma fonte renovável e menos poluidora que a gasolina.
• Biodiesel: o biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo
diesel. Vantagens: é renovável, não é poluente. Desvantagem: existe o esgotamento do solo.
No Brasil, entre as fontes renováveis, destaca-se a evolução da energia eólica, que passou por um
recente processo de acelerado avanço, por meio de projetos de grande escala onshore. Em dezembro
de 2018, o país possuía 14,71 GW de capacidade instalada, representando mais de 9% da matriz
elétrica nacional. (Boletim Anual ABEEólica. Base: dezembro/2018).
A geração de energia eólica utiliza o vento como fonte de energia primária. O processo de geração
ocorre por meio de um aerogerador (turbina eólica), composto basicamente de uma torre, um conjunto
de pás acoplado a um rotor e uma nacele, que abriga diversos equipamentos. Na nacele, os principais
equipamentos são o gerador elétrico, a caixa multiplicadora (quando aplicável), os dispositivos de
medição da velocidade e direção dos ventos e os componentes responsáveis pela rotação da nacele,
para melhor aproveitamento do vento.
Este acelerado crescimento teve origem em 2004, quando foi instituído o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que definiu preços diferenciados e mais atrativos para
contratação de energia eólica, entre outras fontes renováveis alternativas.
Após o Proinfa, a partir de 2009 foram realizados leilões específicos de energia - Leilão de Fontes
Alternativas (LFA) e Leilão de Energia de Reserva (LER) -, que destinam parcela do mercado para
contratação da fonte eólica.
Posteriormente, nos anos de 2011 e 2012, os projetos de energia eólica passaram a competir com
outras fontes de energia (térmicas fósseis e hidrelétricas), nos Leilões de Energia Nova (LEN). A partir
desse momento, os preços da geração de energia eólica aproximaram-se da fonte mais competitiva no
país (a hidrelétrica).
Na Neoenergia, a capacidade instalada de energia eólica é de 515,8 MW, distribuídos nos seguintes
parques eólicos em operação: Arizona 1 (28MW), Caetité 1 (30MW), Caetité 2 (30MW), Caetité 3
(30MW), Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW), Calango 4 (30MW), Calango 5
(30MW), Lagoa 1 (31,5MW), Lagoa 2 (31,5MW), Canoas (31,5MW), Mel 2 (20MW), Calango 6 (30MW),
Santana 1 (30MW), Santana 2 (24MW) e Rio do Fogo (49,3MW).
O parque Caetité 1 comercializou sua energia no mercado livre (ACL) em contrato de 20 anos, enquanto
os demais parques comercializaram sua energia no ambiente de contratação regulado (ACR), fruto dos
leilões realizados pela CCEE.
Soma-se aos 466,5 MW operativos, os 49,3MW oriundos do parque Rio do Fogo, da Elektro Renováveis,
que comercializou a sua energia no ACR por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica - PROINFA, pelo prazo de 20 anos.
Ainda, a Companhia possui em fase de implantação, uma potência instalada de 471,2MW, distribuída
em 15 parques eólicos na Paraíba - Canoas 2 (34,7MW), Canoas 4 (34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW),
Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz 3 (34,7MW), Chafariz 6 (31,2MW), Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3
(34,8MW), Lagoa 4 (20,8MW), Canoas 3 (34,7MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,8MW), Ventos
de Arapuá 1 (24,23MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), com operação
comercial prevista para 2023. Já a capacidade de energia hidráulica em operação na Companhia em
abril de 2019 é de 2.663,8 MW de potência instalada (já considerando a participação acionária do grupo
em cada empreendimento) nas seguintes usinas: Itapebi (462 MW); Corumbá III (96,4 MW – 70%);
Dardanelos (261 MW – 51%); Baixo Iguaçu (350 MW – 70%); Baguari (140 MW – 51%); Teles Pires
(1820 MW – 51%) e Belo Monte (11.233,10 MW – 10%) - parte em operação.
A Força Eólica do Brasil, na data deste formulário, possui um portfólio de projetos a desenvolver que
somam 1.927,26 MW de geração eólica e fotovoltaica; dos quais (i) 471,25 MW estão em implantação
(Complexo Chafariz – 15 parques eólicos); (ii) 1.081,01 MW já cadastrados na EPE, para participação
em leilões de energia nova no ambiente regulado, e, ou celebração de contratos bilaterais no ambiente
livre; e (iii) 375 MW em desenvolvimento.
Uma questão associada às fontes renováveis, especialmente eólica e solar, é a intermitência da geração,
que pode ser afetada por restrições momentâneas de capacidade operativa da rede de transmissão
determinadas pelo ONS (grid curtailment ou constrained-off). Nessas situações, as usinas podem não
ser capazes de entregar a totalidade da energia vendida nos seus contratos de compra e venda de
energia.
A atividade de transmissão caracteriza-se pelo transporte de energia desde a barra de geração das
usinas até as conexões de fronteira com as distribuidoras, por meio de um conjunto de instalações de
transporte com nível de tensão igual ou superior a 230 kV (Rede Básica) e unidades transformadoras
tensão superior igual ou maior de que 230 kV e tensão inferior menor de que 230 kV (Rede Básica de
Fronteira).
No Brasil, a outorga das linhas de transmissão e subestações é realizada pela ANEEL, por meio de
delegação do Poder Concedente, que realiza as licitações para concessão do serviço público, bem como
autoriza a realização de reforços e melhorias para as transmissoras em operação. Ademais, assim como
o segmento de distribuição, a transmissão caracteriza-se pela presença de monopólio natural, dada
seus atributos de rede. Desta forma a receita desse segmento e as condições e qualidade do serviço
são estabelecidos e fiscalizados pelo órgão regulador setorial.
Tendo em vista a extensão territorial e dadas as peculiaridades do Sistema Interligado Brasileiro (SIN),
torna-se necessária sua coordenação sistêmica. Com vistas a assegurar ganhos sinérgicos para o
conjunto da sociedade brasileira, a operação do sistema é realizada pelo ONS. Constitui ainda como
atribuição do operador a contratação e administração dos serviços de transmissão de energia elétrica
e as respectivas condições de acesso, bem como dos serviços ancilares (serviços complementares aos
serviços principais, conhecidos por geração, distribuição, transmissão e comercialização).
Neste contexto, a regulamentação vigente estabelece que a contratação dos serviços de transmissão
se dê por meio dos Contratos de Transmissão (Contratos de Prestação de Serviço de Transmissão -
CPST, Contratos de Uso do Sistema de Transmissão - CUST e Contratos de Conexão ao Sistema de
Transmissão - CCT) e dos Contratos de Serviços Ancilares.
• CUST: são celebrados entre o ONS, as concessionárias de transmissão representadas pelo ONS,
e os usuários da Rede Básica, podendo ser estes usuários: agentes detentores de concessão ou
permissão para prestação de serviço público de distribuição de energia elétrica; agentes geradores
conectados diretamente à Rede Básica, ou então, apesar de não conectados à Rede Básica,
centralmente despachados, sejam eles concessionários ou autorizados; consumidores conectados à
Rede Básica; importadores e exportadores de energia elétrica conectados diretamente à Rede Básica.
No leilão de linhas de transmissão, realizado pela ANEEL em abril de 2017, a Elektro venceu quatro
lotes, que estão distribuídos nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo e Santa Catarina, e
os novos ativos serão construídos nos próximos anos, com contratos de concessão com 30 anos de
duração. No Mato Grosso do Sul, as instalações consistirão em aproximadamente 600km de linhas de
transmissão de 230kV com bays em 8 subestações existentes e uma nova subestação completa com
capacidade de transformação de 300MVA. Os demais lotes somam três ampliações em subestações
existentes, com instalação de um compensador estático de 500kV em cada uma delas.
Em dezembro de 2018, a Neoenergia arrematou os lotes 1 (maior lote do certame), 2, 3 e 14, que
incluem linhas e subestações nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Espírito Santo, no Leilão para Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia
Elétrica nº 04/2018. Os investimentos previstos pela ANEEL nesses quatro lotes são da ordem de R$ 6
bilhões. O lote 1 possui 1.097 km de linhas de transmissão e 6.504 megavolt-ampère (MVA) de potência
para atendimento elétrico às regiões Norte e do Vale do Itajaí, em Santa Catarina: LT 525 kV Areia -
Joinville Sul, C1, com 292 km; LT 525 kV Joinville Sul - Itajaí 2, C1, com 82 km; LT 525 kV Itajaí 2 -
Biguaçu, C1, com 63 km; LT 230 kV Rio do Sul - Indaial, CD, C1 e C2, com 2 x 51 km; LT 230 kV Indaial
- Gaspar 2, CD, C1 e C2, com 2 x 57 km; LT 230 kV Itajaí - Itajaí 2, CS, C1 e C2, com 2 x 10 km; SE
525/230/138 kV Joinville Sul - 525/230 kV; SE 230/138 KV Jaraguá do Sul; SE 525/230/138 kV Itajaí
2; SE 525/230/138 kV Gaspar 2; SE 230/138 kV Indaial; 11 Trechos de LT. O lote 2 é composto por
656 quilômetros de linhas de transmissão para escoamento do potencial termelétrico dos estados do
Rio de Janeiro e do Espírito Santo. LT 500 kV Terminal Rio - Lagos, CD, C1 e C2, com 2 x 227 km; LT
500 kV Lagos - Campos 2, CD, C1 e C2, com 2 x 101 km; SE 500 kV Campos 2; SE 500 kV Lagos - novo
pátio 500 kV. O lote 3 está localizado entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e é formado
por uma linha de 478 quilômetros, que ligará a Subestação Mutum, em Minas Gerais, à Subestação
Campos 2, no Rio de Janeiro: LT 500 kV Campos 2 - Mutum, CD, C1 e C2, com 2 x 239 km. O lote 14
é composto por quatro linhas de transmissão totalizando 769,3 quilômetros e duas subestações e,
visando a integração do potencial eólico do estado do Rio Grande do Sul, e o atendimento elétrico das
regiões Sul e Extremo Sul de Santa Catarina: LT 525 kV Povo Novo - Guaíba 3, C3, com 245,7 km; LT
525 kV Capivari do Sul - Siderópolis 2, C1, com 251,5 km; LT 230 kV Siderópolis 2 - Forquilhinha, C2,
com 27,6 km; LT 230 kV Livramento 3 - Santa Maria 3, C2, com 244,5 km; SE 525 kV Marmeleiro -
Compensação Síncrona (-90/+150 Mvar); SE 230 kV Livramento 3 - Compensação Síncrona (- 90/+150)
Mvar.
As características financeiras dos empreendimentos conquistados nos três leilões de transmissão estão
dispostas na tabela abaixo:
RAP
CAPEX ANEEL RAP MÁXIMA
LEILÃO LOTE CONTRATADA DESÁGIO
(MMR$) (MMR$)
(MMR$)
005/2016 4 487,24 100,24 65,52 34,60%
005/2016 20 141,08 28,22 13,28 52,90%
005/2016 22 120,66 24,25 13,06 46,20%
005/2016 27 117,74 23,67 12,09 48,90%
002/2017 4 1.345,83 236,08 126,00 46,60%
002/2017 6 584,05 103,41 57,33 44,60%
004/2018 1 2.791,63 452,37 194,16 57,10%
004/2018 2 1.331,08 220,65 117,00 47,00%
004/2018 3 753,56 125,42 69,10 44,90%
004/2018 14 1.215,00 201,52 120,93 40,00%
No Brasil, o primeiro contrato de comercialização de energia elétrica, nos moldes do novo modelo,
ocorreu em 1999, aproximadamente dois anos após a criação da ANEEL. Em 2017 cerca de 1.500
agentes comercializaram energia no mercado livre, muitos deles atuando como intermediários entre
usinas e consumidores livres.
Além das atividades de comercialização propriamente dita, as comercializadoras oferecem uma gama
de serviços tais como: gestão integrada de energia, gerenciamento de riscos, representação de
consumidores e geradores na CCEE e viabilização de projetos energéticos.
Em 2018, foram realizadas pela comercializadora do Grupo Neoenergia operações na ordem de 1.469
MWmed ligeiramente superior aos 1.380 MWmed negociados em 2017. Destacamos as principais ações
de comercialização:
i. Gestão da energia livre das usinas eólicas da FEB (Força Eólica Brasileira), pertencentes ao
grupo Neoenergia e recuperação parcial da inadimplência retida na CCEE;
ii. Gestão da Energia Livre de Itapebi, com assunção do risco hidrológico por parte da
comercializadora;
iii. Coordenação dos estudos e ações objetivando a definição de hedge para gestão do risco
hidrológico de CHTP (Companhia Hidrelétrica de Teles Pires) e EAPSA (Energética Águas da Pedra S.A.);
v. Operação de compra de energia das eólicas da FEB por meio do MCSD-EN (Mecanismo de
Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova) e revenda ao mercado gerando resultado para
todo o Grupo;
viii. Ainda, a Companhia possui um plano comercial focado em entender o perfil do consumidor e
se tornar o “assessor de confiança” em energia elétrica do consumidor ao oferecer novos produtos e
serviços em parceria com outras companhias, o qual a Companhia entender ser uma experiência de
geração e distribuição completa. O plano que se inicia em 2019, compreende medidas como soluções
em energia solar em telhados, usina remota solar, comercialização e massificados, e em 2020, “Smart
Home & Appliances” e após 2021, soluções como recargas de veículos elétricos. Tais medidas serão
voltadas para os públicos de alta, média e baixa renda, além de clientes comerciais e industriais.
NEOINVEST
Empresa constituída 2007 com o objetivo de atuar na exploração de bens e serviços de energia elétrica,
elaborar projetos técnicos, organizar subsidiárias, incorporar ou participar de outras empresas.
NEOSERV
Neoenergia Serviços Ltda., cuja atividade operacional é a gestão de serviços comerciais, prestação de
serviços de arrecadação (recebimento de contas de concessionárias de serviços públicos como água,
energia elétrica, telefonia e outras) e atendimento comercial, tal como consulta de débitos, dívidas,
negativações e comunicação de choques, ligação e religação de pontos conexão residencial de energia
elétrica e seguros.
NOEM
Não aplicável.
O Grupo possui quatro divisões estratégicas, que são seus segmentos reportáveis baseados na
estrutura interna de gestão operacional e pela Administração. Esta gestão é efetuada por meio da
segmentação pelos tipos de negócio: atividades de Redes, Liberalizado, Renováveis e Outros.
Os resultados, ativos e passivos por segmento incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento e
aqueles que possam ser alocados razoavelmente, quando aplicável. Os preços praticados entre os
segmentos são determinados com base em transações similares de mercado.
Renováveis
A energia gerada pelas empresas do Grupo é produzida pelas usinas hidrelétricas UHE Itapebi (462,011
MW de capacidade instalada), UHE Teles Pires (1.819,8 MW de capacidade instalada) com 51% de
participação da Neoenergia, UHE Corumbá III (96,447 MW de capacidade instalada) com 70% de
participação da Neoenergia, UHE Baguari (140 MW de capacidade instalada) com 51% de participação
da Neoenergia, UHE Dardanelos (261 MW de capacidade instalada) com 51% de participação da
Neoenergia, UHE Baixo Iguaçu (350 MW de capacidade instalada) com 70% de participação da
Neoenergia, e pela termelétrica a gás natural Termopernambuco (532,76 MW de capacidade instalada).
O segmento de geração hidrelétrica também é integrado pela empresa Belo Monte Participações com
10% de participação na Norte Energia S.A., responsável pela implantação da UHE Belo Monte (11.233
MW de capacidade instalada). A usina está em fase final de construção e início da operação comercial.
Além disso, a partir de 24 de agosto de 2017, com a consumação da incorporação da Elektro Holding
S.A. pela Companhia (“Incorporação”), a Companhia passou a deter a integralidade das seguintes
Usinas Eólicas em operação comercial: Rio do Fogo (49,3 MW), Arizona 1 (28MW), Caetité 1 (30MW),
Caetité 2 (30MW), Caetité 3(30MW), Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW),
Calango 4 (30MW), Canoas (31,5MW), calango 5 (30MW), Lagoa 2 (31,5MW), Mel 2 (20MW), Calango
6 (30MW), Lagoa 1 (31,5MW) Santana 1 (30MW), Santana 2 (24MW).
Em dezembro de 2017, a Neoenergia sagrou-se vencedora do Leilão A-6/2017 dos seguintes parques
eólicos: Canoas 2 (34,7 MW), Canoas 4 (34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW), Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz
3 (34,7MW), Chafariz 6 (31,2MW), Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3 (34,7MW), Lagoa 4 (20,8MW) total
de 294,5 MW de potência instalada.
Ainda, em fase de implementação o grupo possui outros 6 empreendimentos eólicos, parte do mesmo
complexo, denominados Canoas 3 (34,7 MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,7MW), Ventos de
Arapuá 1 (24,3MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), totalizando
176,7MW, a serem comercializados no ambiente livre. Este complexo de 471MW tem operação
comercial prevista para 2023.
A concessão de uso de bem público para exploração da UHE Itapebi foi outorgada por meio de Decreto
do Senado Federal de 08 de abril de 1999 à Itapebi Geração de Energia S.A., tendo sido assinado o
contrato de concessão nº 37, em 28 de maio de 1999.
A Usina Hidrelétrica (UHE) instalada na bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, na divisa dos Estados
de Minas Gerais e Bahia, entrou em operação em 2003 com capacidade nominal de 462,011 MW,
distribuída em 03 (três) unidades geradoras de potências iguais. As turbinas hidráulicas são tipo Francis
Vertical e a barragem é do tipo enrocamento com face de concreto.
A partir de abril de 2017, após o término da vigência do contrato de venda de energia com a
distribuidora COELBA, a energia da usina foi comercializada com a comercializadora de energia do
Grupo Neoenergia.
De acordo com a Portaria nº 178/2017 do Ministério de Minas e Energia, a garantia física da usina foi
alterada de 214,3 MW médios para 209,1 MW médios a partir de janeiro de 2018. A alteração foi
determinada por metodologia, critérios, premissas e configurações que constam no Relatório "Revisão
Ordinária de Garantia Física de Energia das Usinas Hidrelétricas - UHEs Despachadas Centralizadamente
no Sistema Interligado Nacional - SIN", de 25 abril de 2017, elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído
pela Portaria MME nº 681, de 30 de dezembro de 2014, composto por representantes do Ministério de
A Baguari é uma Usina Hidrelétrica (UHE) instalada no rio Doce no estado de Minas Gerais cuja
concessão pertence ao Consórcio UHE Baguari formado pelas empresas Baguari I Geração de Energia
Elétrica S.A. (51%), subsidiária integral da Neoenergia, e Baguari Energia (49%), composta pelas
Empresas Cemig Geração e Transmissão S.A. e Furnas Centrais Elétricas S.A.
A usina entrou em operação em 2009, com 04 (quatro) unidades geradoras, turbinas tipo Bulbo, de
potência iguais, totalizando capacidade instalada de 140 MW barragem de enrocamento.
Conforme determinado pela Portaria nº 178/2017, a garantia física da usina foi alterada de 80,2 MW
médios para 84,7 MW médios a partir de janeiro de 2018.
A alteração foi determinada por metodologia, critérios, premissas e configurações que constam no
Relatório "Revisão Ordinária de Garantia Física de Energia das Usinas Hidrelétricas - UHEs Despachadas
Centralizadamente no Sistema Interligado Nacional - SIN", de 25 abril de 2017, elaborado pelo Grupo
de Trabalho instituído pela Portaria MME nº 681, de 30 de dezembro de 2014, composto por
representantes do Ministério de Minas e Energia, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL e
da Empresa de Pesquisa Energética – EPE.
As atividades de operação local e manutenção da usina são realizadas pela empresa Neoenergia O&M,
de operação remota pela Cemig, por meio de contratos de prestação de serviço. A energia da usina foi
comercializada mediante contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEAR).
A Corumbá III é uma Usina Hidrelétrica (UHE) instalada no rio Corumbá no estado de Goiás cuja
concessão pertence ao Consórcio Empreendedor Corumbá III formado pelas empresas Geração CIII
(60%), subsidiária integral da Neoenergia, e Energética Corumbá III (40%), composta pelas empresas
CELG Geração e Transmissão S.A. (37,5%), Companhia Energética de Brasília (37,5%) e Geração CIII
(25%). A energia da usina foi comercializada com a Companhia Energética de Brasília (CEB), por meio
de um contrato bilateral de venda de energia com vigência até 2036.
A usina entrou em operação em 2009 com 02 (duas) unidades geradoras, com turbinas tipo Francis
Vertical, de potências iguais, totalizando capacidade instalada de 96,447 MW e barragem de
enrocamento. Conforme determinado pela Portaria nº 178/2017, a garantia física da usina foi alterada
de 50,9 MW médios para 49,3 MW médios a partir de janeiro de 2018.
Todas as atividades de operação e manutenção da usina são realizadas pela empresa Neoenergia O&M,
por meio de um contrato de prestação de serviço.
A Corumbá III anuiu a repactuação do risco hidrológico, nos termos da Resolução Normativa nº 684,
de 11 de dezembro de 2015, conforme Termo de Repactuação Nº 36/2016, anuído pelo Despacho Nº
37, de 11 de janeiro de 2016 emitido pela ANEEL.
A UHE DARDANELOS, cuja concessão pertence à empresa Energética Águas da Pedra S.A. (EAPSA),
formada pelas empresas Neoenergia (51%), CHESF (24,5%) e Eletronorte (24,5%), está localizada no
Rio Aripuanã, município de Aripuanã, estado do Mato Grosso.
A usina entrou em operação comercial em 2011 com 261 MW de potência instalada e uma garantia
física de 154,9 MW médios. A usina conta com 5 unidades geradoras, turbinas tipo Francis Vertical,
sendo 4 unidades de 58 MW e uma de 29 MW. A partir de 2016, todas as atividades de operação e
manutenção da usina passaram a ser realizadas pela empresa Neoenergia O&M, mediante de um
contrato de prestação de serviço.
Em 20 de abril de 2010, no leilão 006/2009 promovido pela ANEEL, a empresa Norte Energia S.A.
adquiriu autorização para a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte localizada no Rio Xingu,
em Altamira no estado do Pará. A Neoenergia possui 10% de participação na Norte Energia, por meio
da SPE Belo Monte Participações S.A.
A Companhia prevê que a usina terá capacidade instalada de 11.233 MW, energia firme de 4.571 MW
médios e previsão de entrada em operação de todas as unidades geradoras em 2019.
O montante referente a 70% da energia da usina foi comercializado no ambiente regulado, (CCEAR) e
30% no ambiente livre (ACL), dos quais 10% com autoprodutores.
Em 2018, no Sítio Belo Monte entraram em operação as unidades geradoras 9, 10, 11 e 12 cada uma
com potência de 611,11 MW. Em 31/12/2017 a UG 8 entrou em operação comercial adicionando mais
611,11 MW na potência instalada e alcançando 100% da garantia física do empreendimento que é de
4.571 MW médios. Dessa forma, o empreendimento alcançou 7.566,43MW de potência instalada de
um total de 11.233,1 MW com 18 unidades geradoras em operação comercial e 100% da sua garantia
física. Acessando, portanto, 100% da receita comercial do ACR e receita proporcional no ACL.
O contrato de concessão foi assinado em junho de 2011, com a SPE Companhia Hidrelétrica Teles Pires
(CHTP) com participação de 50,1% da Neoenergia, a UHE Teles Pires está localizada no Rio Teles Pires,
na fronteira dos estados do Mato Grosso e Pará, com potência instalada de 1.819,8 MW e garantia
física de 930,7 MW médios.
Em parceria com a Elektro Renováveis, cada uma com 50% de participação, a Neoenergia, por meio
da joint venture Força Eólica do Brasil (“FEB”), comercializou a energia gerada pelos seguintes parques
eólicos: Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW), Calango 4 (30MW), Calango 5
(30MW), Mel 2 (20MW), Arizona 1 (28MW), Caetité 2 (30MW), Caetité 3 (30MW), Calango 6 (30 MW),
Santana 1 (30 MW), Santana 2(24 MW), Canoas (31,5 MW), Lagoa 1 (31,5 MW) e Lagoa 2 (31,5 MW)
todos em operação comercial. O parque Caetité 1(30MW) comercializou sua energia no mercado livre,
enquanto os demais parques comercializaram sua energia no ambiente de contratação regulado com
distribuidoras de energia elétrica, fruto dos leilões realizados pela CCEE.
Observa-se que desde 2017, com a consumação da Incorporação, a Companhia passou a contar com
o parque eólico Rio do Fogo, que comercializou seus 49,30MW por meio do Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, pelo prazo de 20 anos. Este parque eólico provém
originalmente dos ativos da Elektro Renováveis.
O grupo Neoenergia, encerrou o ano de 2018, com 17 parques em operação de geração eólica no
Brasil, com potência total de 515,8 MW e geração de 2 TWh em 2018.
Em 2017, sagrou-se vencedora do Leilão A-6/2017 dos seguintes parques eólicos: Canoas 2 (34,65
MW), Canoas 4 (34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW), Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz 3 (34,7MW), Chafariz
6 (31,2MW), Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3 (34,7MW), Lagoa 4 (20,8MW), total de 294,5 MW de
potência instalada em fase de implantação. Adicional a este complexo, outros 6 parques eólicos estão
em implantação: Canoas 3 (34,7 MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,7MW), Ventos de Arapuá
1 (24,3MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), totalizando 176,7MW, a
serem comercializados no ambiente livre. Este complexo de 15 parques e 471,2 MW de potência
instalada possuem operação comercial prevista para 2023.
Desde outubro de 2014, a Força Eólica do Brasil passou a atuar no âmbito de geração de energia
renovável por fonte solar fotovoltaica, com o desenvolvimento e incorporação de projetos fotovoltaicos
em seu portfólio.
O CORE Brasil, Centro de Operação de Renováveis, foi construído no edifício sede da Neoenergia com
o objetivo de centralizar a operação dos ativos renováveis (eólica e solar) da Companhia. Serão dois
postos de trabalho, operando no modelo ‘24 x 7’ (24 horas, 7 dias na semana), todos os dias do ano e
que atenderão elevados requisitos de confiabilidade e qualidade para centros de controle no Brasil. O
centro de controle promoverá elevada eficiência a operação, padronizando processos, permitindo
agilidade no treinamento de equipes de operação, aperfeiçoando a gestão da informação, e a tomada
de decisão, pela proximidade com as áreas executivas da Companhia. A operação plena do centro, está
prevista para o segundo trimestre de 2019.
Liberalizado
As obras Usina Termelétrica (UTE) começaram em 2001, como parte do Programa Prioritário de
Termeletricidade do Governo Federal, localizada no município pernambucano de Ipojuca, no Complexo
Industrial e Portuário de Suape.
A usina entrou em operação comercial em 15 de maio de 2004, quando passou a vigorar o contrato de
fornecimento de gás com a Copergás e a Petrobras e os contratos de venda energia com as
distribuidoras CELPE e COELBA (estes com término em 14 de maio de 2024).
A Usina possui 532,8 MW de potência instalada, com tecnologia de Ciclo Combinado que utiliza duas
turbinas a gás, duas caldeiras de recuperação (com queima suplementar) e uma turbina a vapor. Seus
principais insumos são o gás natural e água, sendo esta última obtida por meio de contrato com a
empresa estadual COMPESA para utilização no processo de produção de vapor.
Para resfriamento de seu condensador e de alguns equipamentos, a UTE utiliza um circuito aberto de
água do mar. Esta água é captada e dispersada no mesmo porto marinho, por meio de um emissário
submarino de 800 m de comprimento.
As demais empresas que compõem o segmento Liberalizado não produzem o insumo a ser entregue.
Redes
No segmento de Redes as empresas não produzem o insumo a ser entregue, não se aplicando esse
item a esses segmentos.
Como exceção temos a produção de energia da subsidiária da Companhia CELPE, via geração térmica
(diesel) e solar apenas para consumo e comercialização na Ilha de Fernando de Noronha.
A energia elétrica é distribuída de forma direta aos consumidores locais por meio das redes de
distribuição de energia. As redes de distribuição são compostas pelas redes primárias (redes de
distribuição de alta e média tensão), e redes secundárias (redes de distribuição de baixa tensão), cuja
construção, manutenção e operação são responsabilidade das companhias distribuidoras. Nas redes de
distribuição primárias, estão instalados os transformadores de distribuição, fixados em postes, cuja
função é rebaixar o nível de tensão primário para o nível de tensão secundário. As redes de distribuição
secundárias são circuitos elétricos trifásicos a quatro fios. Nestas redes estão ligados os consumidores
locais, que são residências, comércios etc. e as luminárias da iluminação pública. Estas redes atendem
os grandes centros de consumo localizados em sua área de concessão (população, grandes indústrias
etc.).
Todo o sistema de distribuição é protegido por um sistema composto por disjuntores automáticos nas
subestações onde estão ligadas as redes primárias, e com chave fusível nos transformadores de
distribuição, que em caso de curto-circuito desligam a rede elétrica. No grupo Neoenergia, o processo
de distribuição é representado pelas companhias distribuidoras COELBA, CELPE, COSERN e ELEKTRO,
do segmento Redes, que distribuem a energia nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do
Norte, e parte do estado de São Paulo (em 223 municípios) mais 5 municípios no Mato Grosso do Sul.
O grupo encerrou o primeiro trimestre de 2019 atendendo, aproximadamente, 13,9 milhões de clientes.
As demais empresas do grupo, pertencentes aos segmentos Liberalizado, Renováveis e Outros, não
possuem um processo de distribuição específico.
Redes
A COELBA detém a concessão para distribuição de energia elétrica em 415 dos 417 municípios do
Estado da Bahia, e aos municípios de Delmiro Gouveia no Estado de Alagoas e Dianápolis no Estado de
Tocantins, abrangendo uma área de concessão de 563 mil km², outorgado pelo Decreto de 6 de agosto
de 1997 e regulado pelo Contrato de Concessão nº 010, firmado em 08 de agosto de 1997 e aditivos,
com vigência de 30 anos, até 7 de agosto de 2027. Adicionalmente, pela atual regulamentação do setor
elétrico, a Companhia vem atendendo consumidores livres no Estado da Bahia, desde 2002.
• 344 Subestações;
• 10 Transformadores Móveis;
• 3 Disjuntores Móveis;
1º
Principais Ativos Elétricos 2014 2015 2016 2017 2018 Trimestre
de 2019
Linhas de Transmissão (km) 9.313 9.437 9.619 9.737 9.900 9.901
Subestações (un) 331 366 337 341 342 344
Transformadores de força (un) 482 495 503 516 521 521
Potência instalada (MVA) 5.640 5.850 6.059 6.396 7.803 7.939
Linhas de Distribuição (km) 258.850 264.298 272.003 283.295 290.832 294.686
Transformadores de Distribuição (un) 219.187 226.327 236.079 250.561 257.848 262.358
A COELBA também dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias
na semana, pelo número 08000710800, de uma Agência Virtual de Atendimento, disponível no site
www.coelba.com.br, do serviço de SMS (26560) para registro das reclamações de falta de energia e
perfil nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Recentemente foi lançado o Aplicativo para
Smartphone disponível nas principais lojas do segmento de tecnologia. Com este aplicativo, a COELBA
oferece cinco serviços on-line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.
COELBA
1º Trimestre
2016 2017 2018
2019
Site 25.472.658 26.093.828 28.430.064 9.109.699
Aplicativo* 0 955.866 3.553.913 1.444.442
Totem 1.182.435 1.499.074 1.830.767 523.409
URA 1.560.477 1.953.881 1.980.451 697.592
SMS 99.921 214.428 291.365 87.739
Presencial + 948.143
3.583.830 6.140.444 5.060.797
Credenciado
Telefone 5.164.458 4.312.529 3.730.827 912.890
E-mail N/A N/A N/A N/A
Chat N/A N/A N/A N/A
Mídias Sociais 0 0 11.447 4.008
Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da COELBA atingiu a marca de 20.122 GWh (mercado
cativo + mercado livre) representando um crescimento de 2,56% em relação a 2017.
Já no primeiro trimestre de 2019 a energia distribuída pela COELBA atingiu o montante de 5.332 GWh,
representando um crescimento de 7,63% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O mercado livre demandou da COELBA a entrega de 3.600 GWh de energia durante o ano de 2018,
representando um crescimento de 7,3%. O mercado cativo da COELBA teve uma evolução 1,6% em
relação a 2017, encerrando o ano de 2018 com 16.522 GWh. No primeiro trimestre de 2019 o mercado
livre consumiu um montante de 970 GWh, representando um crescimento de 9,32% em relação ao
mesmo período do ano anterior. Já o mercado cativo, acumulou no mesmo período um volume de
energia de 4.362 GWh com um crescimento de 7,26%.
A Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) possui uma área de concessão que engloba 98.547
Km², com uma população estimada de 8,9 milhões de habitantes em 184 municípios do estado, além
do Distrito de Fernando de Noronha e do município de Pedras de Fogo no Estado da Paraíba (PB). A
distribuidora atende a 100% dos domicílios do estado, incluindo todo perímetro urbano, e concluiu o
processo de universalização de energia na zona rural, assegurando aos clientes o direito à cidadania
por meio do acesso a melhores condições de saúde, segurança e trabalho, acesso à informação, cultura
e lazer e muitos outros benefícios.
A CELPE também dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias
na semana, pelo número 116, de uma Agência Virtual de Atendimento, disponível no site
www.celpe.com.br, do serviço de SMS (26560) para registro das reclamações de falta de energia e
perfil nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Recentemente foi lançado o Aplicativo para
Smartphone disponível nas principais lojas do segmento de tecnologia. Com este aplicativo, a CELPE
oferece cinco serviços on line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.
CELPE
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
Site 15.306.504 14.868.044 16.301.787 5.203.166
Aplicativo* 0 713.441 2.715.850 1.052.494
Totem 1.675.553 1.384.930 1.836.884 542.530
URA 983.432 1.521.525 1.415.017 494.077
SMS 15.773 67.987 138.197 59.406
Presencial + 984.390
3.878.450 3.703.612 3.750.941
Credenciado
Telefone 2.877.744 2.920.862 2.553.557 620.693
E-mail N/A N/A N/A N/A
Chat N/A N/A N/A N/A
Mídias 2.640
0 0 8.041
Sociais
Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da CELPE atingiu a marca de 13.612 GWh (mercado
cativo + mercado livre) representando um crescimento de 1,98% em relação a 2017.
Já no primeiro trimestre de 2019 a energia distribuída pela CELPE atingiu o montante de 3.522 GWh,
representando um crescimento de 4,23% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O mercado livre demandou da CELPE a entrega de 2.771 GWh de energia durante o ano de 2018,
representando um acréscimo de 5,22% em relação ao ano anterior. O mercado cativo da CELPE foi de
10.901 GWh, 1,2% maior que o ocorrido em 2017. Esse resultado reflete leve melhora no cenário
econômico do estado, além de migração de clientes para o mercado livre. No primeiro trimestre de
2019 o mercado livre consumiu um montante de 701 GWh, representando um crescimento de 5,14%
em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o mercado cativo acumulou no mesmo período um
volume de energia de 2.820 GWh com um crescimento de 4,00%.
Atualmente o sistema distribuição de Sertânia/PE, que em alguns momentos de alta demanda, pode
ter seus níveis de tensão comprometidos.
Um novo ponto de suprimento de Rede Básica foi estudado, licitado e encontra-se em implantação,
com conclusão prevista para 2021, resolvendo de forma permanente o problema.
A CELPE já reforçou provisoriamente o sistema com reguladores de tensão, além de solicitar acesso a
uma das instalações do Sistema de Transposição do Rio São Francisco (PISF), que visa aliviar o sistema
enquanto a solução definitiva não seja concluída.
Com concessão vigente até 31 de dezembro de 2027, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte
(COSERN) é a única concessionária de energia elétrica do Estado do Rio Grande do Norte (RN), quinta
maior concessionária de energia elétrica dentre as onze do Nordeste em número de clientes e a quinta
em volume de energia fornecida. Presente nos 167 municípios potiguares, atende a uma população de
mais de 3,5 milhões de habitantes em uma área total de 52.811 km².
• 67 Subestações;
• 3 Disjuntores Móveis;
1º
Principais Ativos Elétricos 2014 2015 2016 2017 2018 Trimestre
de 2019
Linhas de Transmissão (km) 2.317 2.320 2.450 2.606 2.610 2610
Subestações (un) 60 60 63 65 65 67
Transformadores de força (un) 79 78 80 82 88 89
Potência instalada (MVA) 1.407 1.495 1.581 1.664 1.728 1.748
Linhas de Distribuição (km) 49.036 50.404 51.824 52.946 56.214 56.862
Transformadores de Distribuição (un) 46.912 48.888 50.839 52.946 54.575 55.109
A COSERN também dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias
na semana, pelo número 116, de uma Agência Virtual de Atendimento, disponível no site
www.cosern.com.br, do serviço de SMS (26560) para registro das reclamações de falta de energia e
perfil nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Recentemente a COSERN lançou o Aplicativo
para Smartphone disponível nas principais lojas do segmento de tecnologia. Com este aplicativo, a
empresa oferece cinco serviços on line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.
COSERN
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
Site 5.830.361 6.719.136 7.675.922 2.316.223
Aplicativo* 0 274.051 1.074.844 433.988
Totem 217.991 140.636 160.777 37.586
URA 555.894 848.567 846.252 283.348
SMS 6.468 20.019 32.365 21.967
Presencial + 307.549
957.734 1.034.872 1.122.325
Credenciado
Telefone 1.525.106 1.326.727 1.258.856 293.094
E-mail N/A N/A N/A N/A
Chat N/A N/A N/A N/A
Mídias Sociais 0 0 5.658 1739
* implementado em nov/16
Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da Companhia atingiu 5.697 GWh (mercado cativo
+ mercado livre) representando um acréscimo de 1,31% em relação ao ano anterior. Já no primeiro
trimestre de 2019 a energia distribuída pela COSERN atingiu o montante de 1.468 GWh, representando
um crescimento de 2,01% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O mercado livre demandou da COSERN a entrega de 1.046 GWh de energia em 2018, representando
um aumento de 7,46% em relação ao ano anterior. O mercado cativo da COSERN no ano foi de 4.651
GWh, ficando em linha com o ano de 2017. No primeiro trimestre de 2019 o mercado livre consumiu
um montante de 268 GWh, representando um crescimento de 4,50% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Já o mercado cativo, acumulou no mesmo período um volume de energia de 1.201
GWh com um crescimento de 1,47%.
A Elektro Redes atende a 228 municípios, sendo 223 no Estado de São Paulo e cinco no estado do Mato
Grosso do Sul. A Elektro Redes ocupou, em 2018, a posição de 10ª maior distribuidora de energia
elétrica no Brasil em volume de energia fornecido, de acordo com a Aneel – Agência Reguladora de
Energia Elétrica, sendo que no Estado de São Paulo ela ocupou a 3ª posição. Para atendimento a este
mercado, a Elektro Redes recebe energia em seu sistema de distribuição por meio de pontos de medição
de fronteira, que são os limites entre as instalações de transmissão e o sistema de distribuição operado
pela Elektro Redes.
• 147 Subestações;
• 3 Transformadores Móveis;
• 2 Disjuntores Móveis;
A tecnologia dos equipamentos e sistemas adotada pela Elektro Redes é compatível com a utilizada
pelo setor elétrico nacional e internacional, e é referência em digitalização de subestações, utilização
de veículos especiais para serviços de manutenção e construção de redes e em Self Healing (auto
reconfiguração do sistema elétrico), utilizando equipamentos Religadores. Esta estrutura operacional é
constantemente modernizada de modo a garantir a eficiência e automação nas diversas atividades, o
que reflete na segurança dos processos e na qualidade do fornecimento.
A Elektro dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias na
semana, pelo número 08007010102, de uma Agência Web, disponível no site www.elektro.com.br, do
serviço de SMS (26530) para registro das reclamações de falta de energia e perfil nas Redes Sociais
(Facebook e Linkedin). Recentemente, a Elektro lançou o Aplicativo para Smartphone disponível na
Google Play Store e Apple Online Store (setembro/17). Com este aplicativo, a empresa oferece diversos
serviços on line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.
ELEKTRO
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
Site 8.259.580 11.307.729 11.355.606 2.571.726
Aplicativo* N/A 882.801 6.139.884 2.514.372
Totem 1.754.302 2.285.852 2.278.790 1.126.331
ELEKTRO
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
URA 1.737.554 1.826.547 1.936.571 669.964
SMS 443.560 196.651 340.057 211.226
Presencial +
N/A N/A 3.391.142 804.489
Credenciado
Telefone 2.673.315 2.334.496 2.160.952 568.794
E-mail 177.624 174.706 203.908 76.778
Chat 58691 89857 163087 35.400
Mídias Sociais N/A N/A 5.101 3.710
* implementado em mai/17
Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da Companhia atingiu a marca anual de 17.112 GWh
(mercado cativo + mercado livre) representando um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior.
Já no primeiro trimestre de 2019, a energia distribuída pela Companhia atingiu o montante de 4.503
GWh, representando um crescimento de 6,28% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O mercado livre demandou a entrega de 6.247 GWh de energia em 2017, representando um acréscimo
de 8,1% em relação ao ano anterior. O mercado cativo no ano foi de 10.865 GWh, 0,5% menor que o
ocorrido no ano de 2017. No primeiro trimestre de 2019 o mercado livre consumiu um montante de
1.561 GWh, representando um crescimento de 5,55% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o mercado cativo acumulou no mesmo período um volume de energia de 2.942 GWh com um
crescimento de 6,67%.
PERDAS (%)
As perdas de energia são acompanhadas pelas distribuidoras por meio do índice percentual que
compara a diferença entre a energia requerida/comprada e a energia fornecida/faturada, acumuladas
no período de 12 meses. Com base nessa metodologia, a seguir estão disponibilizados os índices de
perdas do Grupo Neoenergia (dados de perdas totais de março/19 provisórios, números finais
dependem de informações da CCEE que são divulgadas posteriormente, assim como índice de perdas
técnicas de março/19 também são provisórios):
Para as distribuidoras do Grupo Neoenergia, em relação a DEC, todas registraram em 2018 índices
menores que os limites regulatórios definidos pela ANEEL: a Coelba apresentou DEC de 14,45h com
limite regulatório de 14,54h; a Celpe apresentou DEC de 12,47h com limite regulatório de 13,82h; a
COSERN apresentou índice de 11,16h para um limite regulatório de 12,92h; e a Elektro apresentou um
DEC de 7,50h para um limite regulatório de 8,38h.
No primeiro trimestre de 2019, a Coelba apresentou DEC anualizado (12 meses) de 12,83h com limite
regulatório de 14,46h; a Celpe apresentou DEC anualizado de 11,63h com limite regulatório de 11,38h;
a COSERN apresentou índice anualizado de 11,38h para um limite regulatório de 12,50h; e a Elektro
apresentou um DEC anualizado de 7,97h para um limite regulatório de 8,31h (dados anualizados).
Também em termos dos indicadores de FEC, todas as distribuidoras do Grupo ficaram enquadradas em
2018 dentro dos limites regulatórios. Coelba apresentou um FEC de 6,43x contra um limite regulatório
de 8,43x; para Celpe, um FEC de 5,97x contra um limite de 9,26x; Cosern apresentou FEC de 5,27x,
contra 8,68x de limite regulatório e Elektro com 4,38x para um limite regulatório de 6,50x. Coelba,
Cosern e Celpe apresentaram significativa redução dos indicadores FEC comparativamente com 2017.
No primeiro trimestre de 2019, Coelba apresentou um FEC anualizado de 6,00x contra um limite
regulatório de 8,31x; para Celpe, um FEC anualizado de 5,90x contra um limite de 8,70x; Cosern
apresentou FEC anualizado de 5,35x, contra 8,43x de limite regulatório e Elektro com 4,52x para um
limite regulatório de 6,41x.
Visando manter a qualidade na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, a ANEEL
exige que as concessionárias mantenham um padrão de continuidade e, para tal, edita limites para os
indicadores coletivos de continuidade, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), conforme
definido no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição - PRODIST.
Os indicadores são apurados pelas distribuidoras e enviados periodicamente para a ANEEL para
verificação da continuidade do serviço prestado, representando, respectivamente, o tempo e o número
de vezes que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica para o período considerado (mês,
trimestre ou ano), o que permite que a Agência avalie a continuidade da energia oferecida à população.
ARRECADAÇÃO (%)
A Afluente T é composta por 3 subestações próprias denominadas Tomba, Brumado II e Itagibá, e por
ativos instalados nas Subestações de Funil, Ford, Pólo e Camaçari IV e das linhas de transmissão 230kV:
Itagibá-Brumado II -C1, Funil-Itagibá C1, Pólo-Ford C1/C2, Camaçari IV-Polo C1/C2, Camaçari IV -
Tomba C1, Governador Mangabeira-Tomba C1/C2 e 138 kV Funil/Poções C1 (operando em 138 kV). Os
ativos de transmissão da Afluente T que integram a Rede Básica se localizam no Estado da Bahia e
totalizam potência instalada de 600 MVA, sendo 400 MVA na SE Tomba, em Feira de Santana, e 200
MVA na SE Brumado II, município do mesmo nome. As linhas de transmissão têm uma extensão total
de 489,1 Km e estão localizadas no Estado da Bahia.
A SE Narandiba S.A., é composta por três subestações licitadas pelo Poder Concedente: a SE 230/69kV
Narandiba, situada na cidade de Salvador/BA, cuja capacidade instalada foi ampliada de 200 MVA para
300 MVA, por meio da implantação de mais um transformador trifásico 230/69kV, 100 MVA, e pelas
subestações, Brumado II 230/138kV, também no estado da Bahia com capacidade instalada de 100
MVA e Extremoz II 230/69kV no Rio Grande do Norte com capacidade de 300 MVA.
A Potiguar Sul foi criada após a Neoenergia lograr-se vencedora do Lote G do leilão de transmissão da
ANEEL 001/2013. O Projeto consiste na construção, operação e manutenção do circuito 2 da Linha de
Transmissão de 500kV com conexão nas subestações Campina Grande III, na Paraíba e Ceará-Mirim
II, no Rio Grande do Norte, totalizando 190,1 km de linha e passando por 25 municípios. Sua finalidade
é escoar a geração eólica proveniente do leilão de energia de reserva de fonte alternativa de 2011,
localizados no Rio Grande do Norte. Este empreendimento entrou em operação comercial em 07 de
novembro de 2016.
Em abril de 2017, ou seja, antes de sua Incorporação, a Elektro adquiriu quatro lotes do leilão de linhas
de transmissão 005/2016 realizado pela ANEEL, que totalizam 679 km de linhas de transmissão e 11
subestações de transmissão. Para os novos empreendimentos que estão em execução foram criadas
quatro empresas: EKTT 12-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., EKTT 13-A Serviços
de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., EKTT 14-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica
SPE S.A. e EKTT 15-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. Os lotes adquiridos pela
Companhia localizam-se nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo e Santa Catarina. Já em
dezembro de 2017, pós-incorporação, a Neoenergia sagrou-se vencedora dos Lotes 4 e 6 no Leilão de
Transmissão 02/2017, composto por instalações de transmissão nos Estados de Tocantins, Bahia, Piauí,
Paraíba e Ceará.
Ainda em 2017, a Neoenergia sagrou-se novamente vencedora no Leilão de Dezembro (n. 002/2017 -
ANEEL), adjudicando-se de duas novas concessões - Lotes 4 e 6 - que, juntos, compreendem 1.074 km
de linhas e 6 subestações, sendo uma própria e cinco compartilhadas, localizadas nos Estados do
Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará e Paraíba. Em dezembro de 2018, no Leilão n. 004/2018-ANEEL, em
mais uma participação exitosa, o grupo conquistou 4 novos lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a
3.000 km de futuros circuitos, 5 novas subestações e 16 ampliações.
Entrada
Operação Final da
Transmissão - Em operação Local
(Prazo Concessão
ANEEL)
AFLUENTE T (Extensão Total 489,1 Km)
Linhas de Transmissão
LT 230 KV Itagibá - Funil C-1 13/09/2009
LT 230 KV Brumado ll - Itagibá C-1 13/09/2009
LT 230 KV Ford - Polo C-2 02/08/2009
LT 230 KV Polo - Camaçari lV C-2 19/01/2015
LT 230 KV Ford - Polo C-1 24/11/2009
LT 230 KV Polo - Camaçari IV C-1 Transmissão 87,80% BA 18/01/2015 08/08/2027
LT 230 KV Tomba - Governador Mangabeira
31/01/2016
C-1
LT 230 KV Tomba - Governador Mangabeira
31/12/1990
C-2
LT 138 KV Funil - Poções C-1 01/05/1993
Subestações Rede Básica
Tomba 31/12/1990
Transmissão 87,80% BA 08/08/2027
Brumado II - 230/69kV 11/12/2002
Itagibá 13/09/2009
SE NARANDIBA
Subestação de Narandiba 06/06/2011 28/01/2039
BA
Subestação Brumado II - 230/138kV Transmissão 100% 21/09/2014 28/08/2042
Subestação Extremoz II - 230/69kV RN 04/07/2015 10/05/2042
POTIGUAR SUL (Extensão Total 196,1 Km)
LT 500 KV Campina Grande III - Ceará-Mirim Transmissão 100% RN/PB 07/11/2016 01/08/2043
Entrada
Operação Final da
Transmissão - Em operação Local
(Prazo Concessão
ANEEL)
II-C2
Redes
Na COELBA a energia distribuída em 2018 atingiu a marca de 20.122 GWh (mercado cativo + mercado
livre), o que representa um crescimento de 2,56% em relação ao ano de 2017. A energia distribuída
no mercado cativo pela COELBA nesse ano registrou crescimento de 1,58% na comparação com 2017.
Todas as classes de consumo apresentaram aumento, com exceção da rural e consumo próprio. Já no
Mercado Livre a energia distribuída pela COELBA teve uma elevação de 7,28%, resultado da migração
para esse mercado dos clientes industriais, comerciais e serviço público.
A classe residencial apresentou em 2018 um crescimento de 2,9%, comparado com 2017, em função
do incremento de novos clientes na base da empresa e das condições climáticas. O consumo da classe
comercial cativa registrou em 2018 um crescimento de 2,0% e a classe comercial total registrou um
desempenho 3,3% superior a 2017. Assim como a classe residencial, a comercial também foi
influenciada pelas condições climáticas. A classe industrial cativa, que tem sido impactada pela
migração de consumidores para o mercado livre, apresentou queda de 6,7%. Já a classe industrial total
(cativa + livre) cresceu 1,5% em 2018, frente a 2017.A classe rural, que apresenta seu comportamento
muito vinculado às condições pluviométricas das Regiões Norte e Oeste do estado, intensivas em
irrigação, decresceu 2,1% no ano de 2018, em comparação com 2017. O ano de 2018 foi caracterizado
por muita chuva em relação a 2017, nessas regiões. As classes Serviço Público, Poder Público,
Iluminação Pública e Uso Próprio, que representam 16,1% do mercado cativo, apresentaram um
crescimento de 5,9% em 2018 em relação a 2017. Este resultado foi influenciado principalmente pelos
segmentos Iluminação Pública (+7,2%) e Serviço Público (+5,5%).
No primeiro trimestre de 2019, a energia distribuída pela COELBA atingiu o montante de 5.332 GWh,
representando um crescimento de 7,63% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todos os
segmentos de consumo registraram crescimento comparativamente com o mesmo período do ano
anterior. Nesse período o Mercado Livre da COELBA registrou um crescimento de 9,32%, reflexo da
migração de clientes para o Ambiente do Contratação Livre -– ACL.
978 1.043
1.795 1.922
1T18 1T19
Na CELPE, a energia distribuída em 2018 atingiu a marca de 13.612 GWh (mercado cativo + mercado
livre), o que representa um acréscimo de 1,98% em relação ao ano de 2017. O mercado cativo no ano
foi de 10.901 GWh, 1,20% maior do que o verificado no ano de 2017.
A energia distribuída (cativo + livre) pela CELPE no primeiro trimestre de 2019 foi 3.522 GWh,
apresentando um acréscimo de 4,23% em relação ao mesmo período de 2018. No mercado cativo foi
registrado um crescimento de 4,00%, apresentando recuperação em relação a igual período de 2018.
445
422
154 169
805 808
736 762
1.263 1.337
1T18 1T19
A classe residencial apresentou crescimento de 5,93%, atingindo um consumo de 1.337 GWh. Esta
classe detém a maior parcela do consumo total cativo da CELPE, com uma participação de 47,4%. A
intensificação da energia recuperada contribuiu para a recuperação do desempenho da classe,
acrescida do aumento da temperatura média em 0,2% no trimestre.
A classe industrial (mercado cativo) apresentou decréscimo de 10,09% quando comparada ao primeiro
trimestre de 2018, enquanto o mercado industrial totalizando cativo + livre cresceu 0,46% no mesmo
período. O resultado positivo reflete o incremento no consumo do mercado livre, que cresceu 5,45%
no trimestre quando comparado ao mesmo período em 2018.
O consumo de energia do mercado cativo da classe comercial cresceu 3,53% em relação ao mesmo
período do ano anterior, já a energia distribuída na classe comercial (mercado cativo + livre) apresentou
crescimento de 3,56% quando comparada ao primeiro trimestre de 2018. A classe foi influenciada pelo
aumento da temperatura média e pelo incremento na recuperação de energia.
A classe rural, que representa 6,0% do consumo cativo total, registrou crescimento de 9,63% no 1T19.
As outras classes representam 15,8% do mercado cativo no trimestre e apresentaram uma alta de
5,53% no 1º trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018. Esse resultado foi impulsionado,
principalmente, pela classe Iluminação Pública, que obteve aumento de 7,40% devido a ações de
recuperação de energia, e a classe Serviço Público, que apresentou aumento de 5,07% em função do
retorno do consumo ao patamar histórico.
Na COSERN, a energia distribuída no ano de 2018 atingiu a marca de 5.697 GWh (mercado cativo +
mercado livre), o que representa um crescimento de 1,33% em relação ano de 2017
A classe Residencial registrou um crescimento de 1,96% em 2018, quando comparado ao ano anterior,
ficando em linha com a trajetória dos últimos anos, em função da lenta recuperação da crise econômica,
alto endividamento das famílias, além da elevação das tarifas de energia. O mercado cativo Industrial
apresentou uma redução de 15,98% em relação ao ano anterior, devido à migração de clientes para o
mercado livre e diminuição da produção em diversos segmentos industriais. No entanto, ao se analisar
a energia distribuída industrial (cativo + livres), verifica-se uma redução de apenas de 0,7% no ano de
2018 em relação a 2017. A queda mais acentuada se concentrou no setor de extração de petróleo e
gás natural. O mercado cativo Comercial obteve uma redução de 0,33% em relação a 2017, reflexo da
migração de clientes comerciais para o ambiente de contratação livre. O mercado distribuído da classe
(cativo + livres) apresentou um resultado melhor em relação ao ano anterior de 1,7%. A classe Rural,
cuja participação no mercado cativo é de 9,78%, apresentou uma alta de 1,61% ao longo do ano de
2018 quando comparado com o ano anterior. As outras classes, que representam 16,07% do mercado
cativo, apresentaram um crescimento de 2,21% em 2018 em relação ao mesmo período de 2017.
180 181
111 103
296 304
290 297
562 583
1T18 1T19
A classe Residencial registrou uma alta de 3,70% no 1º trimestre de 2019, quando comparada ao
mesmo período de 2018. O resultado reflete o aumento na base de clientes. O mercado cativo Industrial
apresentou uma redução de 0,57% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, devido à migração
de clientes para o mercado livre.
No 1º trimestre de 2019, o mercado cativo Comercial cresceu de forma tímida, 1,44% em relação ao
mesmo período de 2018. A classe Rural, cuja participação no mercado cativo foi de 8,6% no trimestre,
apresentou uma queda de 6,67% no período quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Essa classe foi afetada pela agropecuária na região, que decresceu 12,2% no trimestre. O índice
pluviométrico no mês de março de 2019 foi 53,5% superior a março de 2018, afetando
consideravelmente o consumo da classe no período.
As outras classes representam 15,1% do mercado cativo no trimestre e apresentaram uma alta de
0,47% no 1º trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018.
Na Elektro, a energia distribuída em 2018 registrou 17.112 GWh (mercado cativo + mercado livre), o
que representa um crescimento de 2,49% em relação ao ano de 2017.
A classe residencial apresentou crescimento no consumo de 1,8% no ano de 2018 quando comparado
ao ano anterior, esta variação ocorreu devido às altas temperaturas registradas em alguns meses do
ano (principalmente nos meses de março, abril e dezembro),
Quando comparada ao ano anterior, a classe comercial cativa reduziu o consumo em 2,5%, e, o
consumo total (cativo + livre) em 0,6%. Esta queda em parte é explicada devido à alta base de
comparação. Ou seja, no ano de 2017 alguns geradores pararam a sua geração devido a manutenção
em seus equipamentos, desta forma, utilizaram a carga da Elektro, elevando o consumo em cerca de
25 GWh naquele período.
A classe industrial cativa registrou queda de 9,5% em consumo para o ano (explicada pela migração
de clientes para o mercado livre), mas o consumo industrial distribuído (cativo + livre) apresentou
crescimento de 3,7%. O crescimento da Produção Industrial Nacional no acumulado do ano até
novembro de 1,5% (segundo o IBGE) e o crescimento pontual de alguns grandes clientes
principalmente do setor da construção civil, são os principais fatores que explicam o desempenho desta
classe.
A classe rural cresceu 2,3% (consumo cativo), e 2,8% (consumo total). No ano de 2018, principalmente
no segundo trimestre, o baixo índice de precipitação levou os consumidores a intensificar a utilização
do sistema de irrigação, impactando positivamente no aumento do consumo.
A soma do consumo das classes Serviço Público, Poder Público, Iluminação Pública e Uso Próprio (1.4
GWh), apresentou crescimento de 5,3% (mercado cativo) e 4,0% (mercado total) no ano de 2018,
quando comparado a 2017. Dentre as classes apresentadas, destaca-se o crescimento de 17,9% da
classe Serviço Público, devido à entrada de um novo grande cliente em março de 2018.
No 1º trimestre de 2019 a ELEKTRO forneceu 4.503 GWh de energia na sua área de concessão, um
crescimento de 6,28% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo 65,3% referente ao
consumo do mercado cativo e 34,7% ao mercado livre.
452
407 272
242
1.706
1.673
708 761
1.207 1.313
1T18 1T19
Neste 1º trimestre de 2019 a classe residencial apresentou crescimento de 8,74% quando comparado
ao mesmo período de 2018, impulsionada principalmente pelos dois primeiros meses do ano, período
onde a temperatura registrada superou em 3,2°C o ano anterior. Outro fator que influenciou no
crescimento deste trimestre, foi o maior número de dias de faturamento.
O consumo da classe industrial cativa apresentou queda de 6,26% no 1º trimestre de 2019, resultado
da migração de clientes do mercado cativo para o livre, porém, quando analisamos o consumo industrial
distribuído (cativo + livre), a classe apresenta crescimento de 1,97%, o desempenho positivo da Elektro
ocorreu devido ao crescimento pontual de alguns clientes principalmente do setor da construção civil.
A classe comercial cativa cresceu 5,62% e o consumo total (cativo + livre) 7,49% no 1º trimestre de
2019. O aumento da temperatura nos dois primeiros meses do ano e o maior número de dias de
faturamento são os principais fatores que explicam este crescimento.
O crescimento de 10,15% da classe rural cativa e 12,29% do consumo total (cativo + livre) foi resultado
do aumento da utilização do sistema de irrigação, devido ao período mais seco registrado nos últimos
meses.
O consumo das classes Serviço Público, Poder Público, Iluminação Pública e Consumo Próprio, que
representam 12,4% do mercado cativo, apresentou crescimento de 14,17% (mercado cativo) e 10,96%
no mercado total (cativo + livre), no 1º trimestre de 2019. Este crescimento é em parte explicado pela
entrada de um grande cliente do Serviço Público em março de 2018.
A transmissão no Brasil tem sido foco para grandes investimentos das principais empresas do setor de
Energia, tendo nos últimos leilões oferecidos pela ANEEL a participação efetiva também de novos
investidores. Isso se deu, principalmente, pelo aprimoramento regulatório que levou a:
O Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2027 sinaliza o desafio de investimentos em transmissão
no Brasil em linhas de transmissão e subestações, da ordem de R$ 108 bilhões para fazer face à
expansão das fontes de geração e da interligação regional.
O Grupo Neoenergia está atento a este novo cenário visando possibilidades de maior participação e
aumento de sua atuação neste segmento de Transmissão.
Renováveis
A participação no mercado renováveis é determinada por leilões ou por autorização onde são definidos
os players que irão construir e explorar as Usinas Hidrelétricas, Pequenas Centrais Hidrelétricas, Usinas
Eólicas e Usinas Fotovoltaicas ao longo do seu período de concessão ou autorização.
A energia das usinas pode ser vendida em dois ambientes: Ambiente de Contratação Regulada - ACR
e no Ambiente de Contratação Livre - ACL. Além disso, no Mercado de Curto Prazo, são contabilizadas
e liquidadas as diferenças entre os montantes gerados, contratados e consumidos.
A UHE Itapebi tem sua energia vendida para a Comercializadora do Grupo Neoenergia e a UHE Corumbá
tem sua energia vendida para a Companhia Energética de Brasília.
As UHEs Dardanelos, Baguari, Teles Pires e Baixo Iguaçu possuem contratos de venda de energia com
um Pool distribuidoras definidas no leilão em que cada usina participou no Ambiente de Contratação
Regulada.
Com relação às UHEs Belo Monte e Sítio Pimental, a Norte Energia S.A. (NESA) possui contratos vigentes
de venda de energia no Ambiente de Contratação Regulada com um Pool distribuidoras definidas no
leilão, equivalente a 70% da garantia física atual, bem como o equivalente a 10% da garantia física
com os autoprodutores Vale S.A. e Sinobras, e os 20% restante no ambiente de contratação livre.
As usinas eólicas do grupo têm contrato assinado no ambiente regulado com um pool de distribuidoras,
com exceções para Rio do Fogo, cujo único comprador é a Eletrobras, via PROINFA, e Caetité 1, que
comercializou energia no ambiente livre diretamente com a NC Energia. No entanto, em 2017 os
parques Calango 6, Santana 1 e 2, por meio do MCSD (Mecanismo de Contratação de Sobras e Déficits)
descontrataram o volume de 48,6 MWmed do ambiente regulado, entre os meses de junho a dezembro
de 2017, comercializando energia no ambiente livre. Esta operação foi repetida no ano de 2018, desta
vez para o período de janeiro a dezembro e expandida para 12 parques- Arizona 1, Mel 2, Caetité 2,
Caetité 3, Calango 1-6, Santana 1-2, cujo volume descontratado foi de 158,1 MWmed. Em 2019, esses
empreendimentos retornam ao ambiente regulado e aos seus CCEARs originais.
Liberalizado
A energia das usinas pode ser vendida em dois ambientes: Ambiente de Contratação Regulada - ACR
e no Ambiente de Contratação Livre - ACL. Além disso, no Mercado de Curto Prazo, são contabilizadas
e liquidadas as diferenças entre os montantes gerados, contratados e consumidos.
A UTE Termopernambuco possui contratos de venda de energia com as distribuidoras COELBA e CELPE
no ambiente regulado.
Redes
O mercado de transmissão de energia elétrica é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL e a operação do Sistema Interligado Nacional - SIN é coordenada pelo Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS. Os agentes de mercado são empresas concessionárias licitadas que, mediante
leilão público, adquiriram o direito de construir, operar e manter linha de transmissão e subestações
durante um determinado período, numa área geográfica específica, na qual não existirá outra
concessionária. As concessionárias não concorrem entre si no desenvolvimento de atividades de
transmissão, pois cada concessão constitui um monopólio natural.
Renováveis e Liberalizado
Nos segmentos de Renováveis e Liberalizado, as condições de competição nos ambientes ACR e ACL
são estabelecidas e reguladas pela Agência nacional de Energia Elétrica - ANEEL, conforme descrito no
item 7.1 deste Formulário de Referência.
A seguir, apresentamos alguns dos principais players que concorrem com a Companhia nos diversos
segmentos do mercado de energia elétrica no Brasil:
• Redes: (i) Distribuição: CPFL, Enel, Cemig, Copel e Energisa; e (ii) Transmissão: Grupo
Eletrobras, State Grid, Taesa, Cemig e CTEEP.
• Renováveis: Engie (Tractebel), Grupo Eletrobras, China Three Gorges, AES Tietê, Enel,
Brookfield e CPFL Renováveis.
Incentivos Fiscais
d. Sazonalidade
Redes
Já no período de maio a agosto observa-se uma redução no consumo devido ao aumento dos índices
pluviométricos e diminuição de temperatura, que afetam diretamente o consumo das classes
residencial, comercial, poder público e rural. Outros aspectos sazonais que impactam o consumo de
energia são as atividades turísticas e férias escolares.
Além desses fatores, o consumo também é influenciado pelo aumento da produção industrial e da
produção agrícola, relacionada ao início ou término de uma safra.
Renováveis
Na geração de energia hidrelétrica existem dois tipos de sazonalidade: (i) contratual; e (ii) hidrológica.
Os contratos de compra e venda de energia, determinam que, independente da variação de demanda
mensal, a receita anual não se altera. Porém, a geração hidrelétrica possui uma sazonalidade natural
em função do regime hidrológico dos rios.
Este risco é mitigado pelo Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que permite que geradoras que
produziram menos do que o necessário possam comprar a energia excedente de outras geradoras,
desde que o conjunto de geradores participantes do MRE tenham atendido à produção esperada. Além
disso, as geradoras possuem contratos de compra de energia com a comercializadora do Grupo
Neoenergia, visando reduzir os impactos da sazonalidade.
Liberalizado
(ii) termelétrica: seu despacho é determinado pela complementariedade com a geração hidráulica do
sistema.
Redes
• Leilão de Ajuste: A ANEEL pode organizar ainda licitações de compra de energia das
distribuidoras para ajustes, em percentuais a serem definidos pelo Poder Concedente, que não poderão
ser superiores a 5% de suas cargas, cujo prazo máximo de suprimento será de 2 (dois) anos.
• Cotas de Garantia Física (CCGF): energia adquirida das usinas cujas concessões venciam entre
os anos de 2015 e 2017 e que aceitaram a renovação de suas concessões de acordo com as novas
regras do setor estabelecidas por meio da MP 579/12, convertida na Lei nº 12.783/13 e Decreto nº
7.805/12. O volume de energia é determinado pela ANEEL e sua distribuição entre as distribuidoras de
energia do país é feita por meio de cotas, conforme resolução homologatória nº1.410 de 2013 e
Resolução Normativa nº 631, de 2014.
• Contratos Bilaterais: os contratos bilaterais firmados até a data de 16 de março de 2004, data
de promulgação da nova legislação do setor elétrico, permanecem válidos. Estes contratos devem se
extinguir ao final de sua vigência, não podendo ser renovados.
De acordo com a legislação, os custos de compra de energia são repassáveis às tarifas dos
consumidores finais por intermédio das revisões e reajustes tarifários, respeitando limites de
contratação estabelecidos em lei.
Desta forma, anualmente a ANEEL compara a carga da distribuidora com o volume contratado de
energia. Se o volume de compra de energia for inferior a 100% da carga cativa, a energia não
contratada será adquirida no mercado spot sendo seu custo repassado na tarifa limitado pelo VR (Valor
de Referência calculado e divulgado pela ANEEL baseado nos preços médios dos leilões de energia
nova) e há exposição da distribuidora à aplicação de penalidade pela ANEEL. Por outro lado, se o
volume de compra de energia for superior a 105% da carga cativa, o volume sobrecontratado não é
repassado às tarifas dos consumidores, e será liquidado no mercado de curto prazo na CCEE (Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica). Neste caso, se o preço de liquidação de diferenças (preço spot)
for menor que o custo de compra da distribuidora, realiza-se um prejuízo, caso contrário realiza-se
lucro.
Para possibilitar a distribuição de energia elétrica de forma regular e adequada aos usuários dos
serviços, a Concessionária celebra, além dos contratos de compra de energia, os contratos de uso do
sistema de transmissão (CUST), os de conexão ao sistema de transmissão (CCT) e os de uso do sistema
de distribuição de energia elétrica (CUSD), que são necessários.
Os Encargos referentes ao Uso do Sistema de Transmissão (CUST) são destinados à remuneração das
receitas permitidas pelas transmissoras e operação do Sistema Interligado Nacional.
Os Encargos de Conexão são pagos às transmissoras e destinados a cobrir os custos incorridos com os
equipamentos e manutenção das Subestações utilizadas pelas distribuidoras, de maneira exclusiva ou
compartilhada, para se conectar à Rede Básica.
• COELBA
• CELPE
• COSERN
• ELEKTRO REDES
Os CPST são celebrados entre o ONS e as empresas detentoras de concessões de prestação de serviço
público de Transmissão de energia elétrica. Os CUST são celebrados entre o ONS, as concessionárias
de Transmissão representadas pelo ONS, e os usuários da Rede Básica, podendo ser estes usuários
agentes detentores de concessão ou permissão para prestação de serviço público de distribuição de
energia elétrica, agentes geradores conectados diretamente à Rede Básica, ou então, apesar de não
conectados à Rede Básica, despachados centralizadamente, sejam eles concessionários ou autorizados;
consumidores conectados à Rede Básica; importadores e exportadores de energia elétrica conectados
diretamente à Rede Básica. Os Contratos de Conexão podem ser de três tipos: Contratos de Conexão
do Sistema de Transmissão - CCT, Contratos de Compartilhamento de Instalações - CCI e Contrato de
Conexão ao Sistema de Transmissão - Termo de Ajuste - CCT-TA. São celebrados entre as
concessionárias de Transmissão e os agentes contratantes, tendo o ONS como interveniente.
Os principais insumos utilizados nas atividades de transmissão são (i) os serviços de engenharia e
montagem eletromecânica para a construção da infraestrutura necessária para a instalação das linhas
de Transmissão e subestações; e (ii) materiais e equipamentos necessários para as implantações das
LTs e SEs.
Após a instalação das linhas de Transmissão e subestações, sua atividade operacional passa a ser de
operação e manutenção (O&M) destes ativos, especialmente com peças de reposição e consumíveis e
os serviços necessários.
Renováveis
Nas atividades de geração renováveis, os principais insumos são os energéticos primários. Para a
geração hidrelétrica, o insumo é o fluxo da água, assim como para a geração eólica, o vento.
Além disso, existem insumos utilizados no processo produtivo tais como gases (hidrogênio e nitrogênio),
produtos químicos para tratamento de água e efluentes, bem como nos serviços de engenharia e
montagem eletromecânica para a construção do empreendimento e equipamentos para geração de
energia.
Após a construção, a atividade passa a ser de operação e manutenção, especialmente com peças de
reposição e consumíveis.
Liberalizado
Nas atividades de comercialização, o único insumo é a própria energia elétrica, uma vez que nesse
segmento não há nenhuma transformação industrial. Os contratos se concentram na compra e venda
de energia, cuja regulação é exercida pela ANEEL.
Nas atividades de geração termelétrica, os principais insumos são os energéticos primários. Neste caso,
o combustível é o gás natural e a água utilizada na produção de vapor (Termopernambuco).
Para o fornecimento de combustíveis para a geração térmica, os contratos têm duração equivalente ao
prazo dos contratos de compra e venda de energia elétrica e são regulados pela Agência Nacional do
Petróleo - ANP.
Além disso, existem insumos utilizados no processo produtivo tais como gases (hidrogênio e nitrogênio),
produtos químicos para tratamento de água e efluentes, bem como nos serviços de engenharia e
montagem eletromecânica para a construção do empreendimento e equipamentos para geração de
energia.
Após a construção, a atividade passa a ser de operação e manutenção, especialmente com peças de
reposição e consumíveis.
Redes
Assim, mesmo com as variações anuais de preço da energia comprada aos fornecedores, o custo com
a compra de energia tem garantia de repasse aos consumidores finais, até o montante equivalente a
105 % da carga de fornecimento de cada distribuidora.
Dessa forma, desde que respeitados os limites de contratação de energia permitidos pela legislação, a
volatilidade dos preços não gera risco de exposição à empresa, exceto por um possível descasamento
temporal de caixa entre o efetivo custo da energia e seu reconhecimento tarifário.
O preço da energia adquirida por meio de CCEARs é determinado em leilão e o método de reajuste
anual é baseado nas variações acumuladas do IPCA. A cota de Proinfa, Itaipu, CCGF, Angra e os custos
de transporte de energia são remunerados de acordo com valores divulgados em Resoluções da ANEEL.
Uma das principais volatilidades do preço na compra de energia é resultante da Contratação de Itaipu,
cuja tarifa divulgada pela ANEEL é cobrada em dólar e, portanto, está sujeita às variações do câmbio.
Outro aspecto de grande volatilidade está presente também nos contratos de energia por
disponibilidade, uma vez que o valor final pago pela energia depende do volume de geração de cada
usina e de seu custo operacional, influenciado pelo preço dos combustíveis, sendo que usinas
termelétricas possuem custos operacionais mais elevados, se comparados a usinas hidrelétricas.
Além disso, cita-se a volatilidade resultante da contabilização mensal promovida pela CCEE (Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica), no chamado mercado de curto prazo. Mensalmente, a CCEE apura
a carga da Distribuidora e a confronta com o montante de contratos. A diferença (compra ou venda de
energia) é liquidada pelo preço do mercado Spot (PLD15 - Preço de Liquidação das Diferenças), que é
impactado, entre outros fatores, pelas condições hidrológicas, a demanda de energia e disponibilidade
dos equipamentos de geração e transmissão.
Estrutura tarifária
É o conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de
potência, de acordo com a modalidade de fornecimento. No Brasil, as tarifas são estruturadas em dois
grandes grupos de consumidores:
a) Tarifas do Grupo A
As tarifas do “grupo A” são para consumidores atendidos pela rede de alta tensão, de 2.3 a 230
quilovolts, e recebem denominações com letras e algarismos indicativos da tensão de fornecimento.
15
PLD - A formação do preço da energia comercializada no mercado de curto prazo se faz por meio de um modelo matemático
que considera os dados utilizados pelo ONS para a otimização da operação do Sistema Interligado Nacional, as condições
hidrológicas, a demanda de energia, os preços de combustível, o custo de déficit e, a entrada de novos projetos e disponibilidade
de equipamentos de geração e transmissão. O PLD é calculado semanalmente e tem como base o Custo Marginal de Operação,
limitado por um preço máximo e mínimo vigentes para cada período de apuração e para cada sub-mercado.
• Tarifas Horarias Azul - que considera para a demanda de potência (kW), uma tarifa para o
horário de ponta e outra para o período fora de ponta. Para o consumo de energia (MWh), também há
uma tarifa para o período de ponta e outra para o período fora de ponta.
• Tarifas Horarias Verde - que considera para a demanda de potência (kW) uma tarifa única e
para o consumo de energia (MWh) há uma tarifa para o período de ponta e outra para o período fora
de ponta.
b) Tarifas do Grupo B
• Outras classes: industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público
e consumo próprio; e
• 1º de janeiro de 2018, para novas ligações e para unidades consumidoras com média anual de
consumo mensal superior a 500 kW/h;
• 1º de janeiro de 2019 para unidades consumidoras com média anual de consumo mensal
superior a 250 kW/h; e
Bandeira Tarifária
Este sistema tem como finalidade indicar para os consumidores se a energia custará mais ou menos,
em função das condições de geração de energia elétrica, e visa cobrir os custos adicionais de geração
térmica, os custos com compra de energia no mercado de curto prazo, ESS e o risco hidrológico.
O sistema possui três classificações de bandeiras que indicam se a energia custará mais ou menos, em
função das condições de geração de eletricidade. Em 27 de fevereiro de 2015 os valores das Bandeiras
Tarifárias foram definidos conforme Resolução Homologatória ANEEL nº 1.859/2015.
No ano de 2016, tais valores e faixas foram ajustados por meio da Resolução Homologatória nº 2.016,
de 26 de janeiro de 2016, decorrente da Audiência Pública nº 081/2015: Em fevereiro de 2017, os
valores foram ajustados por meio da Resolução Homologatória nº 2.203, de 14 de fevereiro de 2017.
A partir de novembro de 2017 o valor de cada bandeira passou a ser definido conforme Decisão
proferida pela Diretoria Colegiada na instauração da Audiência Pública nº 61/2017, que aplicou, em
caráter extraordinário, as regras propostas na referida AP, conforme segue abaixo:
• Bandeira amarela: A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,010 para cada quilowatt-hora (kWh)
consumido. Ou seja, R$ 1,00 para cada 100 KWh consumidos, sem contar com os impostos.
• Bandeira vermelha patamar 1: A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,030 para cada quilowatt - hora
(kWh) consumido. Ou seja, R$ 3,00 para cada 100 KWh consumidos, sem contar com os impostos.
• Bandeira vermelha patamar 2: A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,050 para cada quilowatt - hora
(kWh) consumido. Ou seja, R$ 5,00 para cada 100 KWh consumidos, sem contar com os impostos.
No decorrer do ano de 2018 a aplicação das bandeiras tarifárias se deu conforme tabela abaixo:
A ANEEL sinaliza mensalmente o acionamento de cada bandeira tarifária e publica em seu site,
observando que a aplicação da bandeira tarifária será no mês subsequente à data de sua divulgação.
Composição da tarifa
• Parcela A (custos não gerenciáveis): este conjunto da receita refere-se ao repasse dos custos
que independem do controle da empresa (compra e transporte de energia) ou porque se referem a
encargos e tributos legalmente fixados (exceto ICMS, PIS e COFINS);
• Parcela B (custos gerenciáveis): este conjunto refere-se à cobertura dos custos de pessoal, de
material e outras atividades vinculadas diretamente à operação e manutenção dos seus serviços de
distribuição, bem como dos custos de depreciação e remuneração dos investimentos realizados pela
empresa para o atendimento do serviço.
Quando da assinatura do contrato de concessão, a empresa distribuidora reconhece que o nível tarifário
vigente, em conjunto com os mecanismos de reajuste e revisão das tarifas estabelecidos nesse
contrato, é suficiente para a manutenção do seu equilíbrio econômico-financeiro. As regras de reajuste
visam preservar o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.
Os contratos de concessão estabelecem que as tarifas de fornecimento podem ser atualizadas por meio
de três mecanismos:
• Reajuste tarifário anual (IRT): restabelece anualmente o poder de compra da receita obtida
pelo concessionário mediante de cálculo específico, onde, entre outras peculiaridades, a parcela B é
corrigida pelo índice IGP-M observada nos últimos doze meses, ajustado pelo Fator X, fator de
produtividade previsto no contrato de concessão. Adicionalmente, é revisada a composição de encargos
setoriais e a estrutura de custos não gerenciáveis, tais como o custo de energia elétrica e encargos
pelo uso de instalações de transmissão e distribuição.
• Revisão tarifária periódica: tem o objetivo de analisar, após período previamente definido no
contrato de concessão, o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A mesma é realizada mediante
o cálculo do Reposicionamento Tarifário e do estabelecimento do Fator X.
• Para o estabelecimento dos níveis regulatórios de custos operacionais foi utilizada uma
nova metodologia, baseada em benchmarking e na análise da eficiência média setorial, sendo
reconhecida nas tarifas a eficiência média. Foi também definida uma trajetória de redução dos
custos operacionais a ser aplicada ao longo do ciclo tarifário.
• Para a Base de Remuneração foi mantida a metodologia utilizada, ou seja, foi feita a
avaliação dos investimentos incrementais, com a “blindagem” da base de remuneração avaliada
no 2º ciclo de revisão.
• Foi definida periodicidade para cada item com uma atualização das variáveis. Por
exemplo: o custo de capital teve sua metodologia aprovada para o período de 2015 a 2020, a
taxa de remuneração definida em 8,09% (após impostos) será aplicada entre março de 2015
e dezembro de 2019, e será reavaliada para o período seguinte.
• Foi mantida, pela ANEEL, a proposta de metodologia que prevê a redução do WACC de
acordo com as alíquotas de IR diferenciadas dos benefícios fiscais da SUDENE/SUDAM. No
entanto, conforme decisão liminar favorável às distribuidoras, a ANEEL decidiu que não aplicará
a captura do benefício fiscal até conclusão de processo judicial em andamento.
• Para a definição das perdas técnicas foi utilizada a metodologia com base em fluxo de
potência, considerando dados georreferenciados das empresas conforme padrões pré-
definidos.
a 2009), enquanto o 4º ciclo utilizou índices 49º a 60º mês do aging. Também passou a se
utilizar de um cluster móvel com base no índice de complexidade social das áreas de concessão,
para definir referências regulatórias.
Revisão tarifária extraordinária: além dos processos de reajuste mencionados anteriormente, o contrato
de concessão também estabelece este mecanismo, por meio do qual a ANEEL poderá, a qualquer
momento, por solicitação da empresa de distribuição e quando devidamente comprovada, proceder à
revisão de tarifas, visando manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, caso haja modificações
significativas nos custos das distribuidoras.
COELBA
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.382 de 17 de abril de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2018, homologou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da
Companhia, em 21,18%, dos quais 18,45% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 2,73% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores que vinham sendo praticados, o efeito tarifário médio
percebido pelos consumidores da concessionária foi de 16,95%, conforme tabela a seguir. As novas
tarifas entraram em vigor a partir do dia 22 de abril de 2018 com vigência até 21 de abril de 2019.
CELPE
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.388 de 24 de abril de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 26 de abril de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário da Companhia,
de 10,58%, dos quais 5,22% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 5,36% aos componentes
financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 8,89%, conforme tabela abaixo. As novas tarifas entraram
em vigor a partir do dia 29 de abril de 2018 com vigência até 28 de abril de 2019.
COSERN
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.386, de 17 de abril de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2018, homologou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da
Companhia, em 14,94%, dos quais 10,80% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 4,13% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 15,61%, conforme tabela a seguir. As novas tarifas
entraram em vigor a partir do dia 22 de abril de 2018 com vigência até 21 de abril de 2019.
ELEKTRO
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.437 de 21 de agosto de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 27 de agosto de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
Companhia, em 24,67%, dos quais 11,28% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 13,39%
aos componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 24,42%, conforme tabela a seguir. As novas tarifas
entraram em vigor a partir do dia 27 de agosto de 2018 com vigência até 26 de agosto de 2019.
COELBA
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.222 de 18 de abril de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2017, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
COELBA, em 6,59%, dos quais 2,47% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 4,12% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio a ser percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 3,00%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22
de abril de 2017 com vigência até 21 de abril de 2018.
CELPE
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.226 de 25 de abril de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 28 de abril de 2017, homologou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da
Companhia, de 10.47%, dos quais 8,36% correspondem ao reposicionamento tarifário econômico e
2,11% aos componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio foi percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 7,62%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 29
de abril de 2017 com vigência até 28 de abril de 2018.
COSERN
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.221 de 18 de abril de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2017 e retificado no Diário Oficial da União publicado em 17 de
maio de 2017, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da COSERN, em 3,10%, dos quais
3,35% correspondem ao reajuste tarifário econômico e -0,25% aos componentes financeiros
pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 3,38%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22
de abril de 2017 com vigência até 21 de abril de 2018.
ELEKTRO
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.290 de 22 de agosto de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 25 de agosto de 2017, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
Companhia, em 5,71%, dos quais 4,82%% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 0,89% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 10,40%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia
27 de agosto de 2017 com vigência até 26 de agosto de 2018.
COELBA
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.066 de 19 de abril de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 22 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
COELBA, em 16,07%, dos quais 12,18% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 3,89% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 10,72%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia
22 de abril de 2016 com vigência até 21 de abril de 2017.
CELPE
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.067 de 26 de abril de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 28 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
CELPE, em 14,03%, dos quais 11,29% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 2,74% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 9,99%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia
29 de abril de 2016 com vigência até 28 de abril de 2017.
COSERN
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.064 de 19 de abril de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 22 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
COSERN, em 11,51%, dos quais 11,80% correspondem ao reajuste tarifário econômico e -0,29% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 7,73%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22
de abril de 2016 com vigência até 21 de abril de 2017.
Em cumprimento ao disposto no §3º - G, art. 13, da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para vigência
a partir de 1º de janeiro de 2017, foi republicada a Tarifa Social de Energia Elétrica aplicada à subclasse
residencial baixa renda por meio da Resolução Homologatória nº 2.189, de 13 de dezembro de 2016.
A republicação ocorreu para retirar de sua composição os componentes tarifários TUSD-CDE, referentes
à base econômica, financeira e CVA.
ELEKTRO
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.125 de 23 de agosto de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 26 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
Elektro, em -5,91%, dos quais -2,50% correspondem ao reajuste tarifário econômico e -3,41% aos
componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio a ser percebido pelos
consumidores da concessionária foi de uma redução de 13,40%. As novas tarifas entraram em vigor a
partir do dia 27 de agosto de 2016 com vigência até 26 de agosto de 2017.
TRANSMISSORAS
Em relação à receita das atividades de transmissão, a ANEEL anualmente publica a RAP (Receita Anual
Permitida). Essa receita é atualizada monetariamente a cada período anual, pelo IGP-M ou IPCA, a
depender do índice estabelecido no contrato de concessão, independentemente do volume de energia
que transita pelas Linhas de Transmissão e Subestações. A receita estará sujeita a revisão tarifária a
cada 5 (cinco) anos.
Renováveis e Liberalizado
De acordo com os dados do ONS, a maior parte do suprimento de energia do SIN é gerado por usinas
hidrelétricas. Como o SIN opera de forma centralizada pelo ONS, cada usina hidrelétrica gera energia
a cada período de apuração, por determinação do Operador do Sistema. Uma vez que o sistema
brasileiro é predominantemente hidráulico, com centrais geradoras em cascata, o despacho
centralizado otimiza os ganhos sinérgicos da operação integrada.
O MRE é um instrumento financeiro de mitigação de risco de não atendimento à energia dos agentes
geradores, e utiliza a sazonalidade da hidrologia de centrais geradoras localizadas em diferentes bacias
hidrográficas. O objetivo do MRE é fazer com que todos os geradores participantes deste mecanismo
comercializem o montante assegurado de energia, independentemente de sua produção real. Em outras
palavras, o MRE realoca energia, transferindo o excedente daqueles que geraram mais para aqueles
que geraram menos por imposição do despacho ótimo do sistema realizado pelo ONS.
Para determinação do preço do PLD, é utilizado pelo ONS modelos matemáticos que têm por objetivo
encontrar a solução ótima de equilíbrio entre o benefício presente do uso da água e o benefício futuro
de seu armazenamento, medido em termos da economia esperada dos combustíveis das usinas
termelétricas.
Com base nas condições hidrológicas, na demanda de energia, nos preços de combustível, no custo de
déficit, na entrada de novos projetos e na disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão,
o modelo de precificação obtém o despacho (geração) ótimo para o período em estudo, definindo a
geração hidráulica e a geração térmica para cada submercado. Como resultado desse processo são
obtidos os Custos Marginais de Operação (CMO) para o período estudado, para cada patamar de carga
e para cada submercado.
O PLD é um valor determinado semanalmente para cada patamar de carga com base no Custo Marginal
de Operação, limitado por um preço máximo e mínimo vigentes para cada período de apuração e para
cada submercado. Os intervalos de duração de cada patamar são determinados para cada mês de
apuração pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e informados à CCEE
Para mitigar ainda mais o risco hidrológico dos agentes de geração, em 2015, foi estabelecido pela
Resolução Normativa ANEEL nº 684/2015 os critérios para anuência e as demais condições para
repactuação do risco hidrológico de geração hidrelétrica por agentes participantes do Mecanismo de
Realocação de Energia.
Com esta resolução, foi possível repactuar o risco hidrológico no ACR por meio da transferência do risco
hidrológico ao consumidor mediante pagamento de prêmio de risco pelo gerador.
O prêmio de risco será pago à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT até
o primeiro dia útil do mês subsequente ao mês de competência, e é definido na REN 684/2015,
considerando a classe de produto e o fator escolhidos pelo gerador.
As geradoras hidrelétricas também poderão ficar expostas à volatilidade do Preço de Liquidação das
Diferenças (PLD), no caso de sofrer alguma indisponibilidade acima das de referência utilizadas no
cálculo de suas garantias físicas, reduzindo sua cota de participação no Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE).
Para usinas Termelétricas observam-se volatilidades nos preços dos combustíveis fósseis e da própria
energia elétrica no curto prazo.
A volatilidade, tanto do PLD como dos preços dos combustíveis, pode ser mitigada por meio de
contratos de longo prazo.
Não aplicável. A Companhia não possui clientes responsáveis por mais de 10% de sua receita líquida
total.
Não aplicável, visto que a Companhia não possui clientes responsáveis por mais de 10% de sua receita
líquida total.
A constituição brasileira determina que a exploração de instalações de energia elétrica pode ser
assumida diretamente pelo Governo Federal ou indiretamente por meio da outorga de concessões,
permissões ou autorizações. Até os anos 90, o setor de energia elétrica brasileiro havia sido, em sua
grande maioria, dominado por concessionárias de geração, transmissão e distribuição controladas pelo
Governo Federal e Estaduais. A partir de meados dos anos 90, o Governo Federal tomou diversas
medidas para remodelar o Setor de Energia Elétrica que, de maneira geral, tiveram como objetivo o
aumento do papel do investimento privado e a eliminação das restrições ao investimento estrangeiro,
aumentando, portanto, a concorrência no Setor de Energia Elétrica. Em particular, o Governo Federal
tomou as seguintes medidas:
(1) A Constituição Brasileira foi alterada em 1995, por meio da Emenda Constitucional nº 6, a fim
de autorizar o investimento estrangeiro para exploração dos potenciais de energia hidráulica.
(2) Edição da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, ou Lei de Concessões, e da Lei nº 9.074,
de 7 de julho de 1995, ou Lei de Concessões de Energia, que em conjunto disciplinavam a prestação
de serviços relacionados à energia, cujas concessões outorgadas por meio de processos licitatórios.
(3) Criação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, órgão regulador do setor, por meio
da Lei nº 9.427, de 26.12.1996, e do Conselho Nacional de Política de Energia - CNPE, por meio da Lei
nº 9.478, de 6.8.1997.
(4) Em 1998, foi promulgada a Lei nº 9.648, ou a Lei do Setor Energético, com vistas a revisar a
estrutura básica do setor elétrico. Incluía, entre outras, a criação do Mercado Atacadista de Energia
Elétrica - MAE (mais tarde substituído pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE),
órgão responsável pela operação do mercado de energia de curto prazo, e a criação do Operador
Nacional do Sistema Elétrico - ONS, entidade de direito privado sem fins lucrativos, responsável pela
administração operacional das atividades de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional.
Em 2002, novas mudanças foram introduzidas por meio da Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002,
que (a) proibiu as concessionárias de oferecerem bens vinculados à concessão, os direitos dela
emergentes e qualquer outro ativo que possa comprometer suas respectivas concessões em garantia
de operação destinadas a atividade distinta de sua concessão; e (b) autorizou a criação de subvenção
econômica para outorga de benefícios tarifários aos consumidores integrantes da subclasse residencial
baixa renda, dentre outras providências.
O Governo Federal estabeleceu, ainda, regras para universalização do serviço público de distribuição
de energia elétrica, a qual consiste no atendimento a todos os pedidos de fornecimento, inclusive
aumento de carga, sem qualquer ônus para o consumidor solicitante, desde que atendidas às condições
regulamentares exigidas. A ANEEL estabeleceu as condições gerais para elaboração dos planos de
universalização de energia elétrica, prevendo as metas de universalização até 2014 e estipulando multas
no caso de descumprimento destas por parte da distribuidora.
Em 15.03.2004, o Governo Federal promulgou a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, em um esforço
para reestruturar o Setor de Energia Elétrica a fim de fornecer incentivos aos agentes para construir e
manter capacidade de geração, garantir o fornecimento de energia no Brasil e estabelecer processos
competitivos de leilões públicos de energia. Essa lei foi regulamentada por inúmeros decretos a partir
de maio de 2004 e está sujeita à regulamentação posterior emitida pela ANEEL e pelo MME.
• Alocação de cotas de energia, resultantes das geradoras com concessão renovadas, com
reduções de preço;
• Retirada de subsídios da estrutura da tarifa, com aporte direto do Tesouro Nacional por meio
da CDE.
A nova modalidade de contratação por meio de cotas das usinas hidrelétricas com concessões
renovadas alocou às distribuidoras os riscos hidrológicos associados ao montante contratado nessa
modalidade, considerando o mecanismo de realocação de energia - MRE, assim, apesar de ter direito
ao repasse às tarifas dos consumidores finais, esse mecanismo pode gerar efeitos financeiros
temporários na gestão do caixa. Tais efeitos podem ser negativos num cenário de baixa oferta de
energia de fonte hidrelétrica o que, em geral, implica elevação dos preços no mercado de curto prazo
(PLD). Tal efeito no caixa das distribuidoras tem sido parcialmente mitigado com o advento da Conta
das Bandeiras Tarifárias, estabelecida por meio da Resolução Normativa no 547/2013.
Outra mudança importante que também ocorreu em novembro de 2014 foi a publicação da Resolução
Homologatória nº 1.832/2014 que estabeleceu a redução do PLD Máximo. A redução do valor máximo
do PLD limita os custos que as distribuidoras porventura tenham que arcar em virtude da necessidade
de compra de energia no mercado de curto prazo. O PLD Mínimo também foi alterado por meio da
Resolução Homologatória supracitada. Já em dezembro de 2018, a Resolução Homologatória 2.498
reviu os novos limites mínimo e máximo do PLD, que passaram a ser entre 42,35 e 513,89 R$/MWh.
Em novembro de 2015 foram publicadas as Portarias MME nº 521 e 522 que aprovaram,
respectivamente, o Manual para Atendimento às Regiões Remotas dos Sistemas Isolados e o Manual
de Operacionalização. Os manuais estabelecem os critérios técnicos, financeiros, procedimentos,
prioridades e estrutura operacional, com respectivas atribuições, que serão aplicados no atendimento
das comunidades isoladas, no âmbito do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da
Energia Elétrica - "LUZ PARA TODOS”, preferencialmente com o uso de fontes alternativas de energia,
para o período de 2015 a 2018.
Em função da última crise hídrica enfrentada pelo Brasil, em dezembro de 2015 foi publicada a Lei
13.203, seguida pela Resolução Normativa nº 684, de 11 de dezembro de 2015, que estabelece os
critérios para anuência e as demais condições para repactuação do risco hidrológico de geração
hidrelétrica por agentes participantes do Mecanismo de Realocação de Energia. Com isso, os efeitos do
risco hidrológico serão repassados para a Conta das Bandeiras Tarifárias, no caso dos geradores que
aceitaram a repactuação. Todas hidrelétricas do grupo possuem o contrato de repactuação do risco
hidrológico. No caso de Itapebi, os efeitos da repactuação cessaram em 2017, em função do término
dos contratos de venda de energia da usina com as distribuidoras. Entretanto, foi firmado contrato de
venda da energia da usina com a comercializadora do grupo, NC energia, por meio do qual o risco
hidrológico é transferido à compradora.
elegível e será composto por 5 dimensões relativos a qualidade dos sistemas de governança
(Transparência, Estrutura da Alta Administração, Relações de Propriedade e Controle, Controle Interno,
e Conformidade Regulatória).
Em dezembro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 796/2017 que promove ajustes nos
Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET com relação à previsão do risco hidrológico a ser
considerada nos processos tarifários das distribuidoras como componente financeiro. De acordo com o
procedimento estabelecido, o componente financeiro relativo à Previsão para Cobertura do Risco
Hidrológico possui natureza de Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A -
CVA Compra de Energia. Dessa maneira, a reversão da previsão observará os parâmetros, definidos no
PRORET, para o Saldo a Compensar da CVA, mais especificamente, as variações do Saldo a Compensar
da CVA Compra de Energia. Em dezembro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 797/2017, que
estabeleceu os procedimentos para o compartilhamento de infraestrutura de Concessionárias e
Permissionárias de Energia Elétrica com agentes do mesmo setor, bem como com agentes dos setores
de Telecomunicações, Petróleo, Gás, com a Administração Pública Direta ou Indireta e com demais
interessados. Esse foi um importante avanço já que a ocupação irregular dos postes de distribuição
pelas redes de telecomunicações era uma discussão antiga entre as distribuidoras e empresas de
telecomunicações, uma vez que os postes não foram projetados para receber as redes de telefonia e,
até então, a falta de regulamentação contribuía para uma ocupação desordenada dos postes de
distribuição.
Essa Resolução estabelece um novo serviço auxiliar aos serviços de controle de frequência
complementar;
• Em 24 de outubro de 2018, foi publicada a REN 829/2018 com aprovação das novas regras da
CONER, que basicamente extingue a retenção de receita na CONER (pagamento futuro apenas o
equivalente ao mês seguinte) e a constituição do fundo de garantia fica sob responsabilidade da CCEE.
A maior alteração refere-se à segmentação mensal dos patamares, onde antes eram diferenciados no
período de horário de verão, na tabela atual os novos patamares são segregados por meses, sendo os
valores diferenciados por período que compreende os meses de maio a agosto, outro para os meses
de abril, setembro e outubro e por fim para os meses de novembro a março. Outra diferença é que os
sábados eram tratados como os dias úteis, agora recebe o mesmo tratamento dos domingos e feriados.
Por fim, observa-se um aumento considerável do período de carga pesada, a depender dos meses,
pode chegar 11h ininterruptas, compreendendo o período de 11h às 22h.
• Em 19 de dezembro de 2018, foram publicadas pela ANEEL duas resoluções, a REN 833/2018
que trata das regras de comercialização de energia elétrica aplicáveis ao Sistema de Contabilização e
Liquidação - SCL, com alteração na redação das resoluções normativas 693/2015 e 824/2018 e a REN
835/2018 que confere alterações na REN 716/2016, referente ao agrupamento de áreas de concessão
atendidas por concessionárias de distribuição de energia elétrica sujeitas a controle societário comum
e tratamento tarifário da nova área de concessão.
• Em 20 de março de 2019 foi publicado o Despacho ANEEL nº 871, que autorizou a CCEE a
concluir o acordo com os bancos credores, com o pagamento antecipado das operações da Conta-ACR.
A antecipação permitirá redução média nas tarifas de energia de 3,7% em 2019 e de 1,2% em 2020,
sendo os impactos diferenciados por concessionária. Os empréstimos da Conta ACR foram negociados
pela CCEE em 2014 com um grupo de 13 bancos públicos e privados. O valor das três operações
realizadas entre 2014 e 2015 totalizou R$ 21,2 bilhões em valores da época, a um custo médio de CDI
mais 2,74%. Os recursos foram usados na cobertura da exposição involuntária das distribuidoras no
mercado de curto prazo, provocada pelo agravamento do cenário hidrológico.
A Resolução Normativa nº 804/2018 instituiu o Cadastro Institucional da ANEEL - CDA manter uma
base de dados única que possibilitará a Notificação por meio Eletrônico (e-mail) e a possibilidade de se
protocolizar documentos na Agência por meio do Protocolo Digital sem a necessidade da assinatura
eletrônica.
As empresas do Grupo NEOENERGIA procederam com seus cadastros ou atualização dos mesmos
dentro do prazo regulatório estabelecido pela REN.
A citada REN também teve como objetivo evitar interferências dessas atividades na operação da rede
elétrica e garantir que as tarifas dos consumidores de energia elétrica das distribuidoras não sejam
impactadas pela prestação do referido serviço quando realizado pelas distribuidoras de energia elétrica,
tendo em vista que definiu que haverá a captura de parcela da receita das distribuidoras, na prestação
de tal serviço, para a modicidade tarifária.
O Ministério de Minas e Energia (MME) realizou a Consulta Pública nº 33, concluída em agosto de 2017,
para reunir as percepções dos agentes sobre a expansão do mercado livre, a privatização da Eletrobras
e as melhorias do setor atual modelo.
Em fevereiro de 2018 foi publicada Nota Técnica com a consolidação da CP nº 33, juntamente com a
proposta de Projeto de Modernização e Expansão do Mercado Livre de Energia Elétrica, enviado à
Presidência da República.
Nesse meio tempo, o Congresso Nacional também trabalhou em duas propostas de liberalização do
mercado: PL 1917/2015 (Câmara dos Deputados) e PL 232/2016 (Senado Federal). No PL 1917/2015,
foi criada uma Comissão Especial para tratar do tema, e foram realizadas audiências públicas com
entidades ligadas ao setor durante o mês de maio para discutir a proposta. Em 4 de julho de 2018 o
relator Fábio Garcia (DEM-MT), apresentou o parecer sobre o PL 1917/2015, abrangendo conceitos e
reflexões do CP 33, que recebeu cerca de 100 emendas em sua Comissão Especial.
Durante o ano de 2018 ocorreram várias tentativas de colocar o PL em votação, mas todas resultaram
infrutíferas, razão pela qual, ao final da legislatura, o PL foi arquivado. Contudo, no dia 27 de fevereiro
de 2019, por meio do requerimento nº 608/2019 de autoria do Deputado Rodrigo de Castro, o PL foi
desarquivado e volta a tramitar na Comissão Especial, onde aguarda a designação de um novo relator
que poderá aproveitar ou não o parecer pela aprovação, apresentado pelo então Deputado Fabio Garcia
(DEM-MT), que não foi reeleito no pleito de 2018.
Por outro lado, o PL 232/2016, pendente no Senado, obteve aprovação na Comissão de Assuntos
Econômicos e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, faltando apenas a aprovação da
Comissão Comitê de Infraestrutura.
A portaria MME nº 514, de 27/12/2018 regulamentou o disposto no art. 15, § 3º, da Lei nº 9.074, de
7 de julho de 1995, com o objetivo de diminuir os limites de carga para contratação de energia elétrica
por parte dos consumidores. Em síntese, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga
igual ou superior a 2,5 MW, atendidos em qualquer tensão, poderão optar pela compra de energia
elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema
Interligado Nacional. No início de 2020 esse limite cai para 2,0 MW.
Os líderes partidários do Senado chegaram a um acordo que permitiu a inclusão da solução para a
dívida das geradoras com o GSF em um Projeto de Lei, que originalmente estabelece o pagamento de
multa das distribuidoras aos seus consumidores em caso de interrupção no fornecimento de eletricidade
(PLS 209/2015). A emenda tem o mesmo conteúdo já discutido no PLC 77/2018, que foi rejeitado pelo
Senado em outubro.
O PLS 209 foi aprovado no Plenário do Senado em reunião realizada em 7 de novembro e foi
encaminhado à Câmara dos Deputados para deliberação, recebendo novo número: PL 10.985 / 2018.
Em 27 de novembro, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a urgência do PL 10.985 / 2018.
Com isso, o projeto pode passar simultaneamente pelas comissões responsáveis pela sua análise:
Comissões de Defesa do Consumidor (CDC); Minas e Energia (CME); Finanças e Tributação (CFT) e
Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC).
Apesar disso, este PL poderia ter sido votado pelo Plenário do Senado, independentemente das opiniões
das comissões, até a sua última sessão. Entretanto, apesar de inúmeras tentativas, não foi possível
pautar o projeto para discussão no plenário em 2018. Ficou para ser discutido na próxima legislatura.
Preço-horário
No final de 2017, o Ministério de Minas e Energia abriu a Consulta Pública 42, sobre a adoção de preços
spot horários. O governo planejava implantar preços horários a partir de 2019. Nesta Consulta Pública,
sugerimos postergar a implantação para 2020, para avaliar todos os impactos no mercado. Nos meses
seguintes, a NEOENERGIA, outras empresas e associações perceberam que o processo não estava
sendo conduzido de forma a garantir uma transição segura. Desta forma, foi enviada uma carta às
autoridades relacionando nossas preocupações. Apesar disso, em abril de 2018 foi iniciada uma
operação sombra para cálculo do preço horário em paralelo ao processo oficial de cálculo do preço
semanal. Mas em junho de 2018, o Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Câmara de Comercialização
de Energia (CCEE) perceberam que o modelo computacional DESSEM, usado para otimizar o despacho
e calcular os preços por hora, precisava de algumas melhorias. Então, eles decidiram adiar a
implantação para 2020, como sugerimos inicialmente. O modelo DESSEM continua a ser melhorado e,
em janeiro de 2019, iniciará uma nova fase da operação shadow. A decisão de utilização dos preços
horários a partir de 2020 deve ser tomada até 31 de julho de 2019.
O Governo Federal, atuando basicamente por meio do MME, é responsável pela condução das políticas
energéticas do País. Suas principais obrigações incluem a formulação e implementação de políticas para
o setor energético, de acordo com as diretrizes definidas pelo CNPE. O MME é responsável por
estabelecer o planejamento do setor energético nacional, monitorar a segurança do suprimento e definir
ações preventivas para restauração da segurança de suprimento no caso de desequilíbrios conjunturais
entre oferta e demanda de energia.
A ANEEL foi instituída pela Lei nº 9.427/96 e constituída pelo Decreto nº 2.335/97, com as finalidades
básicas de regular e fiscalizar as atividades setoriais de energia elétrica, estando vinculada ao MME,
sucedendo o antigo Departamento Nacional de águas e Energia Elétrica (DNAEE). A ANEEL tem por
objetivo proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com
equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.
d) estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, álcool, carvão
e da energia termonuclear;
e) estabelecer diretrizes para a importação e exportação de petróleo e seus derivados, gás natural
e condensado;
A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico (art. 14) autorizou a constituição do CMSE, com funções de
acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético
em todo o território nacional. O CMSE é presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia tendo em
sua composição quatro representantes do MME e os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS.
O CMSE tem poderes para definir diretrizes e programas de ação, podendo requisitar, dos agentes
setoriais, estudos e informações.
Criado em decorrência da Lei nº 9.648/98, o ONS é uma entidade de direito privado sem fins lucrativos
que opera mediante autorização da ANEEL. É integrado por titulares de concessão, permissão ou
autorização e por consumidores livres cujo papel básico é coordenar e controlar as operações de
geração e transmissão do Sistema Elétrico Interligado Nacional.
• garantir aos agentes do setor acesso à rede de transmissão de maneira não discriminatória;
O ONS é responsável, também, pela garantia do livre acesso aos sistemas de transmissão e pela
administração dos respectivos contratos: 1) Contratos em que concessionárias de transmissão colocam
seus sistemas a disposição do Operador; e 2) Contratos em que os usuários da transmissão asseguram
o direito de uso da mesma.
O ONS deve desempenhar seu papel em nome de todos os interessados no setor e não poderá
desempenhar qualquer atividade comercial de compra e venda de energia elétrica.
A existência de um Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), instituído pela Lei nº 9.648/98 (art.
12), foi considerada um elemento fundamental no setor elétrico parcialmente implantado a partir de
1998 e possuía como objetivos básicos a promoção de competitividade na geração e a instituição de
um mercado para operações de curto prazo de energia elétrica.
A CCEE absorveu as funções e estrutura do MAE. Dentre suas principais atribuições estão: (i) a
realização de leilões de compra e venda de energia no Ambiente de Contratação Regulada por
delegação da ANEEL; (ii) registrar o volume de todos os contratos de comercialização de energia entre
compradores e vendedores; (iii) contabilizar e liquidar a diferença entre os montantes contratados e os
montantes efetivamente gerados ou consumidos pelos agentes de mercado e (iv) apuração do Preço
de Liquidação de Diferenças (PLD), utilizado para valorar as transações no mercado de curto prazo.
Desde 2018, a CCEE também é responsável por operacionalizar os Mecanismos de Venda de Excedentes
– MVE.
O Conselho de Administração da CCEE é integrado por cinco membros, com o seu Presidente indicado
pelo Ministério de Minas e Energia, três membros indicados pelas categorias (geração, distribuição e
comercialização) e um membro indicado pelo conjunto de todos os agentes.
Instituída pela Lei nº 10.847/2004 e criada pelo Decreto nº 5.187/2004, a EPE é uma empresa vinculada
ao Ministério de Minas e Energia (MME), cuja finalidade é prestar serviços de estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético. Suas principais atribuições incluem a
realização de estudos e projeções da matriz energética brasileira, execução de estudos que propiciem
o planejamento integrado de recursos energéticos, desenvolvimento de estudos que visem o
planejamento de expansão de geração e da transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo
prazos, realização de análises de viabilidade técnico-econômica e socioambiental das usinas. A EPE
também é responsável por realizar o cadastramento técnico de empreendimentos que desejem
participar nos leilões regulados de venda de energia elétrica.
Em março de 2004, foi aprovada a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico (Lei 10.848), que introduziu
modificações importantes nas diretrizes até então vigentes e nas regras aplicáveis à venda de energia
elétrica no Brasil, as quais incluem:
• Restrições às atividades das distribuidoras para que estas se concentrem em seu segmento
operacional principal, a distribuição de energia elétrica;
A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico determinou ainda que as distribuidoras devem contratar, por
meio de leilões públicos, organizados e conduzidos pelo MME e pela ANEEL, 100% de sua demanda de
energia. Em contrapartida, a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico instituiu a necessidade de as
geradoras comprovarem que possuem condições de fornecimento de energia a todos os seus contratos.
Ainda segundo as diretrizes do Novo Modelo, todos os anos, os distribuidores, mediante de Declarações
de Necessidade, informam ao MME a sua previsão de mercado para anos subsequentes. Com base
nestas projeções, o MME organiza leilões de compra de energia elétrica para atender as necessidades
de todas as distribuidoras.
Lei 13.360/2016
No dia 18.11.2016 o Governo publicou a Lei nº 13.360/2016, conversão da Medida Provisória 735/2016.
Ao todo essa Lei alterou 16 leis que estavam em vigor e promoveu mudanças significativas no modelo
vigente do setor elétrico brasileiro, a saber:
• Transferir para a CCEE a responsabilidade de gerir a RGR, CCC e CDE a partir de 1º de maio
de 2017);
• Ampliar os descontos nas tarifas de uso suportados pela CDE, incluindo, além da TUSD, também
a TUST (consumidores ligados diretamente na rede básica).
• Prover recursos para compensar impacto tarifário da reduzida densidade de carga do mercado
de cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, em relação à principal
distribuidora supridora, na forma a ser definida pela ANEEL.
• Autoriza a venda de excedentes contratuais pelas distribuidoras aos consumidores livres, sem
restringir tal venda à respectiva área de concessão;
e) Liberalização do mercado
• Poderão optar pela compra de energia elétrica a qualquer fornecedor a partir de 2019, os
consumidores existentes em julho/1995 com carga ≥ 3 MW, atendidos em tensão inferior a 69 kV;
• Para a energia de novos empreendimentos de geração, o início de entrega poderá ser a partir
do 3º e até o 7º ano após a licitação, com prazo de suprimento de no mínimo 15 e no máximo 35 anos.
Em caso de atrasos no início da operação comercial caracterizado pela ANEEL como excludentes de
responsabilidade, o prazo da outorga de geração ou transmissão de energia elétrica será recomposto
pela ANEEL por meio da extensão da outorga pelo mesmo período do excludente de responsabilidade,
bem como será feito o adiamento da entrega de energia caso o empreendedor tenha um contrato de
venda em ambiente regulado - CCEAR.
Para que as empresas da Companhia possam desenvolver suas atividades, se faz necessária a obtenção
de uma série de autorizações governamentais, sendo as principais, listadas a seguir:
Concessão
Os contratos de concessão assinados entre o Poder Concedente (União) e as empresas prestadoras dos
serviços de transmissão e distribuição de energia estabelecem regras claras a respeito de tarifa,
regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado
aos consumidores. Da mesma forma, define penalidades para os casos em que a fiscalização da ANEEL
constatar irregularidades.
Os contratos de concessão de geração devem observar estritamente o que está no contrato e legislação
correlata. Cada contrato de concessão possui cláusulas específicas para cada empreendimento, como,
por exemplo, o tipo de concessão (que pode ser de serviço público ou de uso de bem público), a data
de outorga, a capacidade outorgada e cláusula que prevê possibilidade de prorrogação mediante
solicitação do gerador, se houver interesse do mesmo, e a critério do poder concedente, que não é
definido a priori. No arcabouço legislativo, há uma sucessão de diversas leis, desde a Lei nº 8.987/1995,
a Lei nº 9.074/1995, a Lei nº 12.783/2013 e a Lei 13.360/2016, que dispuseram sobre normas para
outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e outras providências.
Caso não sejam cumpridas as obrigações previstas no contrato de concessão, nas leis e normas
aplicáveis ao negócio, a ANEEL pode impor penalidades por meio da instauração de processos
administrativos punitivos, tais como:
• advertências;
• caducidade da concessão.
As penalidades que podem ser impostas em caso de violação destas obrigações incluem advertências
e imposições de multas, cujo valor pode atingir até um máximo de 2% da receita anual da Companhia
ocorrida nos últimos 12 (doze) meses anteriores a lavratura do ato, por violação, excluído o ICMS.
A ANEEL também pode intervir na concessão, conforme disposto na Lei nº 12.767, de 27 de dezembro
de 2012, e indicando um interventor que terá plenos poderes de gestão sobre as operações e os ativos
da concessionária e a prerrogativa exclusiva de convocar a assembleia geral nos casos em que julgar
conveniente. Declarada a intervenção e assegurado o direito de ampla defesa, a ANEEL instaurará, no
prazo de 30 dias, processo administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar
responsabilidades, devendo o mesmo ser concluído no prazo de até 1 ano.
A ANEEL também pode propor ao Poder Concedente - a União Federal - a declaração de caducidade
da concessão antes de seu prazo final quando, por exemplo, do descumprimento de obrigações legais
ou contratuais. Assim como na intervenção, a declaração de caducidade será precedida de processo
administrativo e, caso reste comprovada a inadimplência da Companhia, a ANEEL poderá propor à
União Federal a declaração de caducidade da concessão.
No tocante à indenização pela reversão dos bens vinculados ao serviço, com o advento da Medida
Provisória nº 579/2012 (convertida na Lei nº 12.783/2013), a metodologia do valor novo de reposição
(“VNR”) passou a ser adotada pela ANEEL, e não mais a metodologia do custo histórico dos bens.
Apesar disso, não é possível afirmar qual será a metodologia aplicada pela ANEEL para a indenização
quando da extinção das concessões da Companhia e se o valor da indenização será suficiente para
ressarcir todos os investimentos realizados pela Companhia na concessão.
Desse modo, caso eventuais indenizações a serem pagas pelo Poder Concedente à Companhia por
essas reversões sejam menores do que o valor de mercado dos ativos revertidos, tais restrições poderão
diminuir significativamente os valores a que os credores da Companhia receberiam em caso de
liquidação.
As autorizações dadas aos produtores independentes de energia elétrica, que devem seguir o
estabelecido no Decreto 2.003/1996 e nos atos autorizativos, também estão sujeitas ao cumprimento
das regulamentações específicas, fiscalizações e penalidades impostas pela ANEEL.
Em 2016 a ANEEL promoveu ajustes nos contratos de concessão das distribuidoras, destacando-se os
seguintes aspectos, porém, para quem tem o contrato vigente, não tem obrigação de realizar o aditivo:
A Resolução Normativa nº 716/2016 publicada em maio de 2016 regulamentou os critérios para que
áreas de concessão atendidas por distribuidoras sujeitas a controle societário comum possam ser
agrupadas, nos termos da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, com a unificação dos respectivos termos
contratuais, e o tratamento tarifário da nova área de concessão, com a unificação dos respectivos
termos contratuais, mediante solicitação enviada à ANEEL até 31 de agosto do ano anterior ao do
efetivo agrupamento, com as características das concessões que serão agrupadas, a operação escolhida
para a reorganização societária e a justificativa para o agrupamento quanto à sua racionalidade
operacional e econômica. A ANEEL deliberará pela unificação a partir de 1º de janeiro do ano seguinte
ao da solicitação. A referida resolução define ainda que a data-base dos reajustes e revisões da
concessionária agrupada será na data-base do último processo tarifário previsto dentre as
concessionárias originais no primeiro ano do agrupamento.
Em agosto de 2016 a ANEEL publicou o Despacho nº 2.194/2016 no qual aprova a minuta de termo
aditivo ao contrato de concessão de distribuição, de caráter opcional, para as concessionárias que não
tiveram os contratos prorrogados nos termos da Lei nº 12.783/2013. A intenção da agência foi fazer
um aprimoramento na regra para dar possibilidade às distribuidoras que ainda não tiveram suas
concessões prorrogadas, a assinarem o novo modelo de contrato de concessão. As distribuidoras que
se enquadram nesta condição poderão aderir integralmente ao novo modelo de contrato, instrumento
que poderá contemplar nova data para realização dos processos tarifários, o que deve ser objeto de
audiência pública específica para cada concessionária.
Para as distribuidoras que já assinaram o termo aditivo ao contrato de concessão a Resolução Normativa
nº 747/2016, publicada em dezembro de 2016, estabeleceu critérios para limitação de distribuição de
dividendos e pagamento de juros sobre o capital próprio em razão da violação de indicadores de
continuidade, uma vez que o termo aditivo possui cláusulas relativas à restrição de proventos.
Adicionalmente, foi publicada pela ANEEL a resolução 835/2018 que confere alterações na REN
716/2016, referente ao agrupamento de áreas de concessão atendidas por concessionárias de
distribuição de energia elétrica sujeitas a controle societário comum e tratamento tarifário da nova área
de concessão.
Equilíbrio Econômico-Financeiro
O processo de licenciamento faz parte da rotina das Empresas, bem como sua renovação, que acontece
periodicamente. Para garantir resultados mais eficazes, a Empresa possui um sistema de gerenciamento
que permite o controle de licenças e outros diplomas legais. Por meio dele, a empresa é alertada sobre
os prazos para petição e renovação de suas licenças e outorgas. O sistema permite também o
gerenciamento das condicionantes de cada licença, possibilitando ao usuário a inserção de uma lista
de verificação e cadastro de ações para atendimento.
O processo de licenciamento ambiental no Brasil foi estabelecido na Política Nacional de Meio Ambiente
a fim de avaliar a implantação de atividades que provocam alterações no meio ambiente. O processo
de licenciamento é conduzido pelo Órgão Ambiental competente que avalia a viabilidade ambiental de
empreendimentos. O licenciamento para construção e operação de usinas é dividido em 3 etapas:
• Licença de Instalação (LI) - autoriza o início das obras. Após o recebimento da Licença Prévia
deve ser elaborado um Projeto Básico Ambiental (PBA), que detalha o plano de execução dos programas
ambientais previstos no EIA e o atendimento às exigências fixadas pelo Órgão Ambiental.
Após a entrada em operação, as licenças ambientais devem ser renovadas periodicamente. No caso
das licenças de operação, a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”) nº
237/1997 e a Lei Complementar nº 1440/2011 determinam que sua renovação deve ser solicitada com
antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, para que esse fique
As demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação
dessas licenças, assim como a eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por
órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo
impedir, conforme o caso, a instalação e a manutenção dos empreendimentos.
A Companhia, consciente de seu potencial para contribuir para a conservação e proteção do meio
ambiente, assumiu voluntariamente a responsabilidade de liderar a luta contra a mudança climática e
a preservação da biodiversidade, em conformidade com o disposto na Política Contra a Mudança
Climática e a Política de Biodiversidade, respectivamente.
Além disso, a Companhia concebe o respeito pelo meio ambiente como um dos valores corporativos
que determinam toda sua estratégia de negócio ao ser chave na configuração de um modelo energético
sustentável, o que se traduz, no âmbito ambiental, em menores emissões e maior eficiência na
produção e uso da energia, assim como no cumprimento da normativa ambiental e das melhores
práticas internacionais estabelecidas nesta matéria.
Assim sendo, mediante uma política de informação transparente e uma estratégia de diálogo constante,
o Grupo dá resposta às expectativas de seus grupos de interesse em relação à preservação do meio
ambiente, às exigências regulatórias cada vez mais intensas e ao escrutínio constante da gestão por
parte de analistas, avaliadores e diferentes agentes da sociedade civil, alinhados com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), sexto, sétimo, décimo segundo, décimo terceiro, décimo quarto,
décimo quinto e décimo sétimo, recentemente aprovados pela Organização das Nações Unidas.
A Companhia é participante do Pacto Global das Organizações das Nações Unidas desde o ano de 2007
e, mediante o desenvolvimento de programas e companhas específicas, mantém forte compromisso
com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e com a sensibilização
interna para sua importância.
A Companhia considera a dimensão ambiental como uma prioridade no planejamento de seus negócios,
obrigando-se a promover a inovação, a ecoeficiência e a redução progressiva dos impactos ambientais
nas atividades que desenvolve o Grupo, com o fim de que a energia se converta em um motor
sustentável da economia e em uma aliada do desenvolvimento equilibrado.
Neste sentido, a Política de Meio Ambiente abrange um objetivo concreto de redução gradual da
intensidade de emissões de gases de efeito estufa.
Para colocar em prática estes compromissos, o Grupo será guiado pelos seguintes princípios básicos de
atuação:
A. Respeitar a legislação ambiental vigente nos países onde atua e, na medida do possível,
antecipar-se à aplicação de nova legislação, quando for mais exigente, e cumprir com os compromissos
voluntariamente adquiridos e com a normativa internacional de comportamento ambiental,
especialmente quando estes forem mais ambiciosos;
B. Conhecer e avaliar, de forma contínua, os riscos ambientais das instalações produtivas, assim
como melhorar e atualizar constantemente os mecanismos propostos para mitigá-los ou erradicá-los;
D. Prevenir a materialização desses riscos e, quando for o caso, atenuar as consequências dessa
materialização, incluindo, oportunamente, a constituição de garantias financeiras;
Responsabilização Ambiental
A responsabilidade ambiental pode ocorrer em três esferas diversas e independentes: (i) administrativa;
(ii) cível; e (iii) criminal.
Diz-se que as três esferas de responsabilidade mencionadas acima são “diversas e independentes”
porque, por um lado, uma única ação do agente econômico pode gerar-lhe responsabilização ambiental
nos três níveis, com a aplicação de sanções em três esferas diversas.
Por outro lado, a ausência de responsabilidade em uma de tais esferas não isenta necessariamente o
agente da responsabilidade nas demais.
No que se refere à responsabilidade administrativa, toda ação ou omissão que importe na violação de
norma de preservação ao meio ambiente decorrente de culpa ou dolo, independentemente da efetiva
ocorrência de dano ambiental, é considerada infração administrativa ambiental.
A responsabilização civil objetiva por danos causados ao meio ambiente e a terceiros está prevista nos
artigos 3º, 10 e 14 da Lei Federal nº 6.938/1981, bem como no parágrafo 3º do art. 225 da Constituição
Federal de 1988.
A caracterização da responsabilidade civil ambiental como objetiva significa que sua imputação ao
agente econômico depende tão somente da constatação de que uma ação ou omissão sua gerou dano
ao meio ambiente (nexo de causalidade), independentemente da verificação de culpa (negligência,
imperícia ou imprudência) ou dolo do agente. Desta maneira, a responsabilidade civil ambiental é
atribuída, em princípio, ao responsável, direta ou indiretamente, pela atividade causadora de
degradação ambiental (art. 3º, IV, da Lei Federal nº 6.938/1981).
Ademais, a responsabilidade civil ambiental é solidária entre os agentes causadores do dano ambiental.
De acordo com a teoria da responsabilidade solidária, um dos agentes poderá responder pelo dano
ambiental de forma integral, cabendo-lhe ação de regresso contra os demais causadores do dano, com
base nos princípios que regem o direito ambiental brasileiro.
A responsabilidade criminal por danos causados ao meio ambiente no Brasil tem como preceito
fundamental a Lei 9.605/98, chamada Lei de Crimes Ambientais, que veio regulamentar o artigo 225,
§3º, da Constituição Federal de 1988.
A Lei de Crimes Ambientais elege como responsáveis pelas condutas caracterizadas como criminosas
todos aqueles que, de qualquer forma, concorrem para sua prática, sendo cada qual penalizado na
medida de sua culpabilidade. Os diretores, administradores e outras pessoas físicas que atuem como
prepostos ou mandatários da Companhia, e concorram para a prática de crimes ambientais a essa
atribuídos, estão sujeitos a penas restritivas de direitos e privativas de liberdade.
A referida Lei prevê, ainda, a responsabilidade da pessoa jurídica, a qual resta caracterizada se a
infração for cometida (i) por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão
colegiado, (ii) no interesse ou benefício da pessoa jurídica que representa.
A responsabilidade da pessoa jurídica não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes,
o que acaba muitas vezes por estender a responsabilidade de tais atos aos membros das pessoas
jurídicas que tenham participado de tais decisões ou tenham se omitido, quando poderiam evitar os
prejuízos delas advindos.
Em relação às pessoas jurídicas, a Lei de Crimes Ambientais prevê as seguintes penalidades possíveis:
I - multa; II - restritivas de direitos (tais como: a. suspensão parcial ou total de atividades; b. interdição
temporária de estabelecimento, obra ou atividade; c. proibição de contratar com o Poder Público, bem
como dele obter subsídios, subvenções ou doações); e/ou III - prestação de serviços à comunidade
(tais como: a. custeio de programas e de projetos ambientais; b. execução de obras de recuperação
de áreas degradadas; c. manutenção de espaços públicos; d. contribuições a entidades ambientais ou
culturais públicas).
No Brasil, a propriedade de uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedido pelo
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (“INPI”), órgão responsável pelo registro de marcas e
patentes, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo, da marca registrada, em todo o território
nacional por um prazo determinado de dez anos, passível de sucessivas renovações. Durante o processo
de registro, o depositante possui apenas uma expectativa de direito de propriedade das marcas
depositadas aplicadas para a identificação de seus produtos ou serviços.
Para mais informações sobre nossos direitos de propriedade intelectual relevantes, registrados ou
licenciados em nome da Companhia, de nossas subsidiárias ou filiais, vide item 9.1 (b) deste formulário
de referência.
a. Receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação
na receita líquida total do emissor
Não aplicável. Não houve receita proveniente de países estrangeiros no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016.
b. Receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação
na receita líquida total do emissor
Não aplicável. Não houve receita proveniente de países estrangeiros no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016.
Não aplicável. Não houve receita proveniente de países estrangeiros no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016.
Não aplicável. A Companhia não está sujeita a nenhuma regulação estrangeira em suas atividades.
A Companhia divulga informações sociais e ambientais por meio do Relatório Anual de Sustentabilidade
do Grupo Neoenergia.
Para promover o diálogo e a transparência com seus públicos de relacionamento, o Grupo Neoenergia
publica seu Relatório Anual de Sustentabilidade, com informações de todas as suas empresas
controladas, entre elas a Afluente T. O relatório é elaborado de acordo com a metodologia e as diretrizes
Standard da Global Reporting Initiative (GRI) - nível Essencial - e com o Manual de Elaboração do
Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica da ANEEL.
Atende também os compromissos com os 10 Princípios do Pacto Global e aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), ambos da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Relatório de Sustentabilidade da Companhia não passa por verificação externa. Os dados econômico-
financeiros seguem as normas internacionais de Contabilidade (IFRS) e são verificados por auditores
independentes.
https://neoenergiasustentavel.com.br/relatorios-anuais/
A Companhia adquiriu suas distribuidoras por meio de privatizações conduzidas pelos respectivos
Governos Estaduais, cujos editais podem ter previsto obrigações especiais que devam ser observadas
por essas empresas inclusive após a privatização. Essas obrigações podem incluir, em alguns casos, a
manutenção de membros representantes dos empregados no Conselho de Administração dessas
empresas, a manutenção de benefícios sociais, planos de saúde e planos de benefício de previdência
adquiridos pelos empregados anteriormente à privatização, a assunção de responsabilidades por
passivos atuariais de fundações de seguridade social relacionadas, obrigações de investimentos
mínimos de cunho social definidos pelo Governo do Estado e a promoção de instalação de usinas de
geração no território do Estado.
COELBA
De 2016 a 2018, a COELBA manteve o seu Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desenvolvido com o objetivo de despertar no consumidor a
consciência para o uso seguro e eficiente da energia elétrica.
Substituição de geladeiras e lâmpadas para clientes residenciais baixa renda: O projeto tinha como
objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com Selo Procel e doação de lâmpadas
eficientes para os consumidores residenciais moradores de comunidades populares em Salvador e
municípios do interior do estado da Bahia. Além disso, o projeto divulgava o uso racional da energia
elétrica e orientava os clientes de baixa renda para que pudessem adequar o valor das suas contas de
energia à sua capacidade de pagamento, mediante a realização de palestras e da atuação dos agentes
comunitários em algumas comunidades populares, onde os clientes tinham acesso aos serviços
comerciais da COELBA, como cadastro na tarifa social, e oferta de serviços de outros parceiros (Governo
do Estado, Prefeitura, Tribunal de Justiça, Tribunal Eleitoral, entre outros). Em 2016, foram substituídas
13.715 geladeiras, 86.344 lâmpadas fluorescentes compactas e 139.304 lâmpadas bulbo LED,
totalizando um investimento de R$ 15,5 milhões. Essas trocas de equipamentos proporcionaram uma
economia de energia da ordem de 24,9 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 7,3 MW.
Projeto encerrado em dez/16.
Substituição de refrigeradores e lâmpadas para instituições beneficentes sem fins lucrativos e unidades
do poder público: O projeto tinha como objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com
Selo Procel e doação de lâmpadas eficientes para unidades consumidoras de instituições beneficentes
sem fins lucrativos e unidades do poder público em Salvador e municípios do interior do estado da
Bahia. Em 2016, foram substituídas 76 geladeiras, 95 condicionadores de ar, 2.266 lâmpadas bulbo
LED e 2.214 lâmpadas tubulares LED, totalizando um investimento de R$ 541 mil. Essas trocas de
equipamentos proporcionaram uma economia de energia da ordem de 523,43 MWh/ano e uma redução
de demanda na ponta de 108,71 kW. Projeto encerrado em dez/16.
Projeto Troca Econômica: O projeto cooperado entre COELBA, CELPE e COSERN, estimulou a mudança
de postura do consumidor com a criação de hábitos eficientes e práticas racionais no uso e combate
ao desperdício de energia elétrica de clientes residenciais e baixa renda por meio da compra incentivada
de aparelhos eletrodomésticos eficientes. O Projeto concedeu Bônus de R$ 585,00 na aquisição de
geladeiras, R$ 385,00 na aquisição de freezers e lavadora de roupas automática e R$ 285,00 para ar-
condicionado e máquinas de lavar. Na participação, o cliente recebeu lâmpadas LED, abatidas no valor
do bônus. Em 2016, foram concedidos 1.362 bônus para clientes residenciais e baixa renda e
substituídas 41.847 lâmpadas bulbo LED, totalizando um investimento de R$ 5,5 milhões e
proporcionando uma economia de energia de 4,3 GWh/ano e demanda realizada de 1,3 MW. A fim de
disseminar todos os conceitos dentro desse tema, foram elaboradas ações especiais em parceria com
redes de comunicação, de forma a promover a disseminação de conteúdo em todos os veículos - TV,
impressos, sites, rádio - e tiveram como objetivo exclusivo o amplo esclarecimento sobre hábitos de
consumo consciente de energia elétrica. O escopo incluiu, além de conteúdo publicitário, produção
jornalística, dando ao tema toda a importância, relevância e credibilidade por meio de formatos para
todos os públicos e classes sociais. Foram investidos em torno de R$ 464 mil para campanhas de
marketing. Projeto encerrado em jul/16.
Energia com Cidadania: O projeto tem como objetivo promover a redução do consumo de energia de
moradores de comunidades populares e unidades consumidoras do poder público ou de cunho
filantrópico/assistenciais que não exerçam atividade com fins lucrativos e estejam localizadas
geograficamente em comunidades de baixa renda, por meio da substituição de lâmpadas antigas
ineficientes por lâmpadas LED com Selo Procel. As ações do projeto promovem a consciência ambiental
uma vez que as comunidades populares selecionadas recebem a visita de uma unidade móvel com
atendimento comercial e palestras sobre uso eficiente e seguro de energia elétrica, meio ambiente e
sustentabilidade e de parceiros externos (cadastro no bolsa família e outros). Após atendimento na
unidade móvel, o cliente residencial recebe lâmpadas de LED para substituição das lâmpadas
fluorescentes da sua residência, reduzindo o valor das contas mensais, o que permite aquisição de
outros bens o que configura um incremento na qualidade de vida dessa população. Em paralelo a ação
da unidade móvel, é realizado um levantamento em unidades consumidoras sem fins lucrativos (poder
público ou filantrópico) com potencial para eficientização do sistema de iluminação. Uma vez que as
unidades atendam aos critérios, o sistema de iluminação recebe um projeto de eficientização,
considerando as equivalências luminosas entre as lâmpadas existentes e as novas propostas de modo
a manter o nível de iluminação dos ambientes. As unidades têm seus colaboradores treinados e
capacitados sobre o projeto de eficientização do sistema de iluminação. De 2017 a 2018, 194 geladeiras
e 225.698 lâmpadas foram trocadas de clientes residenciais em comunidades populares em Salvador e
municípios do interior do estado da Bahia. Nas mesmas comunidades, 351 instituições foram atendidas,
totalizando 85.791 lâmpadas substituídas nas unidades beneficiadas. Para realizar essas ações foram
investidos R$ 11,2 milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de 6,7 GWh/ano e
uma redução de demanda na ponta de 1,5 MW.
Projeto Vale Luz: O projeto tem como objetivo principal, permitir aos clientes residenciais a troca de
resíduos sólidos recicláveis por créditos financeiros na conta de energia elétrica. Os materiais
arrecadados são encaminhados às cooperativas de catadores parceiras do projeto para destinação
correta, contribuindo para a preservação do meio ambiente e eficiência energética na ação da
reciclagem. Além disso, pretende-se contribuir indiretamente para a minimização das ligações elétricas
clandestinas e inadimplência em comunidades populares; oferecer uma alternativa para a redução das
faturas de energia elétrica, principalmente, de moradores de comunidades populares; estimular a coleta
seletiva dentro de comunidades populares, visando reduzir a quantidade de resíduos sólidos
descartados de forma inadequada; atuar na geração de emprego e renda das cooperativas de catadores
de resíduos recicláveis; estimular uma mudança cultural e de atitudes no modo de vida da população,
favorecendo ao uso racional dos recursos naturais, melhorando as condições de higiene e, em última
análise, colaborando com práticas de cidadania e sustentabilidade. Para estimular e aumentar a entrega
de latas de alumínio foi criada a ação Merrecas, que atribui ao alumínio valor de troca maior que o
mercado, é repassado para o cliente o valor recebido pela indústria de reciclagem. O alumínio é o
material que tem maior economia de energia na reciclagem ajudando a viabilizar o projeto de eficiência
energética. A operação das Merrecas permite ainda, a troca de latinhas de alumínio por produtos,
lâmpadas Led, ou desconto na fatura de energia. O projeto atua em 4 municípios (Salvador, Lauro de
Freitas, Mata de São João e Camaçari) atendendo 53 comunidades, 55 condomínios e 17 empresas. De
2016 a 2018, o Vale Luz arrecadou quase 1.200 toneladas, resultando em quase R$ 286 mil convertidos
em desconto na fatura de energia de 8.448 cientes. Para realizar essas ações foram investidos R$ 5,3
milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de 6,9 GWh/ano e uma redução de
demanda na ponta de 1,8 MW.
Projeto Educação com Energia: O projeto tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre o uso
eficiente e seguro da energia elétrica, incentivando a utilização de equipamentos eficientes com selo
PROCEL, por meio de palestras, demonstração de maquetes, distribuição de manuais e sensibilizar os
estudantes e professores para a importância da mudança de hábitos com estímulo à proteção ao meio
ambiente. O projeto atua na capacitação de educadores e estudantes, de forma a torná-los
multiplicadores desses conteúdos, realizando ainda atendimento aos alunos de escolas da rede pública
e particular de ensino nos Espaços Aula de Energia (AE), palestras e demais agendas de cunho
educacional. Para formação de educadores o projeto utiliza a metodologia Energia que Transforma,
fruto da parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Fundação Roberto Marinho, e o Canal Futura,
tendo como referência principal o Plano Nacional de Energia (PNE). De 2016 a 2018, foram capacitados
805 professores de escolas da Região Metropolitana do Salvador e Interior do Estado, potencializando
o alcance de 493 escolas por meio dos professores capacitados e 48.300 alunos. Além da formação dos
professores, o projeto mantém os espaços Museu da Energia, localizado na Praça da Sé, Salvador - BA
e o Espaço Usina Solar Pituaçu, localizado na Usina de Energia fotovoltaica do Estádio de Pituaçu, em
Salvador - BA e a Unidade Móvel Educativa que atende às instituições públicas de ensino localizadas no
interior do estado. De 2016 a 2018, foram recebidos 99.697 visitantes entre, alunos e professores, que
aprenderam sobre o uso eficiente da energia elétrica, preservação dos recursos naturais e conceitos de
energia renováveis nos espaços Aulas de Energia. Para essas atividades foram investidos R$ 2,3
milhões.
Festival Tô Ligado na Energia: O Festival surgiu como um conjunto de ações educativas com intuito de
escutar e falar com adolescentes, com idade entre 12 a 18 anos, professores, familiares e comunidades,
por meio de produções artísticas variadas. O projeto foi fundamentado em três temas, o uso eficiente
e seguro da energia elétrica, meio ambiente e sustentabilidade. Em cada escola, os alunos foram
agrupados em equipes para cumprir as tarefas da gincana. Como orientação inicial, passam pela
Conexão, uma oficina pedagógica para se familiarizarem com os temas e cumprirem tarefas. Também
fazem oficinas de teatro, dança, grafite, música e percussão. Toda essa produção e conhecimento
culminam no Dia Show, encerramento do Festival, quando a atuação de cada equipe é avaliada por
uma comissão julgadora. A reflexão e diálogo sobre segurança e uso eficiente de energia elétrica foram
potencializados pela utilização de recursos educativos, não apenas no âmbito da unidade escolar, mas
também por meio das famílias e comunidades nas quais os alunos estão inseridos. Na Bahia, de 2017
a 2018, o Festival passou por 16 escolas, localizadas em Salvador e Itabuna, obtendo um total de 4.208
alunos com um investimento de R$ 2 milhões.
Projeto de Geração Solar Fotovoltaica na Guerreira Zeferina: Projeto, em parceria com a Prefeitura de
Salvador, com o objetivo de instalar seis usinas solares fotovoltaicas, que totalizarão aproximadamente
200 kWp, na Comunidade Guerreira Zeferina, localizada no bairro popular de Periperi em Salvador,
gerando energia para compensar o consumo das áreas comuns dos prédios e de diversas unidades da
prefeitura a partir do excedente da energia gerada. O projeto está em fase de instalação dos módulos
na creche e prédios.
Chaves Seccionadoras: Projeto Piloto de Eficiência Energética que tem o propósito de promover
mudança de comportamento de consumidores irregulares no uso da energia, visando redução de
consumo de energia elétrica em áreas de comunidades populares que foram alvo de ação de blindagem
da rede de distribuição. Esse projeto piloto instalou, em 2018, 23 chaves seccionadoras que mantém o
circuito de IP desenergizado durante o dia e, consequentemente, limita o fornecimento de energia aos
consumidores clandestinos. Dessa forma, pretende-se induzir o consumidor a se regularizar para ter
pleno acesso à energia elétrica. Espera-se uma economia de 50,20 MWh/ano e uma redução de
demanda na ponta de 10,99 kW. Para este projeto o investimento previsto é de R$ 226 mil. Valor total
investido em 2018: R$ 152 mil.
Eficientização de Prédios Públicos: Grupo de projetos que promove o uso eficiente e racional de energia
elétrica em setores da administração pública por meio de medidas que demonstrem a importância e a
viabilidade econômica de ações de eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de
energia. Além de estimular a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. As
atividades de troca foram realizadas em 9 (nove) prédios públicos do Estado: Teatro Castro Alves,
Hospital Geral do Estado, Hospital Roberto Santos, Biblioteca Pública do Estado da Bahia, UNIVASF
(Universidade Federal do Vale do São Francisco) Campus Juazeiro, Hospital Ana Nery e Colégios
Estaduais Luiz Viana, Georgina Ramos e Victor Civitá. De 2017 a 2018, foram substituídas 32.303
lâmpadas, 63 refletores, 46 condicionadores de ar e 8 chillers. Essas ações, em conjunto, tiveram
investimento de R$ 4,4 milhões e devem gerar uma economia de energia para o sistema de
aproximadamente 4.440,41 MWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 592,29 kW.
CELPE
De 2016 a 2018, a CELPE manteve o seu Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desenvolvido com o objetivo de despertar no consumidor a
consciência para o uso correto e eficiente da energia elétrica.
Substituição de geladeiras e lâmpadas para clientes residenciais baixa renda: O projeto tinha como
objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com Selo Procel e doação de lâmpadas
eficientes para os consumidores residenciais moradores de comunidades populares em Recife e
municípios do interior do estado de Pernambuco. Além disso, o projeto divulgava o uso racional da
energia elétrica e orientava os clientes de baixa renda para que pudessem adequar o valor das suas
contas de energia à sua capacidade de pagamento, mediante a realização de palestras e da atuação
dos agentes comunitários em algumas comunidades populares, onde os clientes tinham acesso aos
serviços comerciais da CELPE, como cadastro na tarifa social, e oferta de serviços de outros parceiros
(Governo do Estado, Prefeitura, entre outros). Em 2016, foram substituídas 8.221 geladeiras, 7.316
lâmpadas fluorescentes compactas e 173.289 lâmpadas bulbo LED, totalizando um investimento de R$
12,4 milhões. Essas trocas de equipamentos proporcionaram uma economia de energia da ordem de
16,9 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 4,5 MW. Projeto encerrado em dez/16.
Projeto Troca Econômica: O projeto cooperado entre COELBA, CELPE e COSERN, estimulou a mudança
de postura do consumidor com a criação de hábitos eficientes e práticas racionais no uso e combate
ao desperdício de energia elétrica de clientes residenciais e baixa renda por meio da compra incentivada
de aparelhos eletrodomésticos eficientes. O Projeto concedeu Bônus de R$ 585,00 na aquisição de
geladeiras, R$ 385,00 na aquisição de freezers e lavadora de roupas automática e R$ 285,00 para ar-
condicionado e máquinas de lavar. Na participação, o cliente recebeu 3 lâmpadas de LED, abatidas no
valor do bônus. Em 2016, foram concedidos 623 bônus para clientes residenciais e baixa renda e
substituídas 43.219 lâmpadas bulbo LED totalizando um investimento de R$ 4,4 milhões e
proporcionando uma economia de energia de 3,5 GWh/ano e demanda realizada de 1 MW. A fim de
disseminar todos os conceitos dentro desse tema, foram elaboradas ações especiais em parceria com
Energia com Cidadania: O projeto tem como objetivo promover a redução do consumo de energia de
moradores de comunidades populares e unidades consumidoras do poder público ou de cunho
filantrópico/assistenciais que não exerçam atividade com fins lucrativos e estejam localizadas
geograficamente em comunidades de baixa renda, por meio da substituição de lâmpadas antigas
ineficientes por lâmpadas LED com Selo Procel. As ações do projeto promovem a consciência ambiental
uma vez que as comunidades populares selecionadas recebem a visita de uma unidade móvel com
atendimento comercial e palestras sobre uso eficiente e seguro de energia elétrica, meio ambiente e
sustentabilidade e de parceiros externos (cadastro no bolsa família e outros). Após atendimento na
unidade móvel, o cliente residencial recebe lâmpadas de LED para substituição das lâmpadas
fluorescentes da sua residência, reduzindo o valor das contas mensais, o que permite aquisição de
outros bens o que configura um incremento na qualidade de vida dessa população. Em paralelo a ação
da unidade móvel, é realizado um levantamento em unidades consumidoras sem fins lucrativos (poder
público ou filantrópico) com potencial para eficientização do sistema de iluminação. Uma vez que as
unidades atendam aos critérios, o sistema de iluminação recebe um projeto de eficientização,
considerando as equivalências luminosas entre as lâmpadas existentes e as novas propostas de modo
a manter o nível de iluminação dos ambientes. As unidades têm seus colaboradores treinados e
capacitados sobre o projeto de eficientização do sistema de iluminação. De 2017 a 2018, 505 geladeiras
e 231.811 lâmpadas foram trocadas de clientes residenciais em comunidades populares em Recife e
municípios do interior do estado de Pernambuco. Nas mesmas comunidades, 284 instituições foram
atendidas, totalizando 81.968 lâmpadas substituídas nas unidades beneficiadas. Para realizar essas
ações foram investidos R$ 4,7 milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de 2,7
GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 669 kW.
Projeto Vale Luz: O projeto tem como objetivo principal, permitir aos clientes residenciais a troca de
resíduos sólidos recicláveis por créditos financeiros na conta de energia elétrica. Os materiais
arrecadados são encaminhados às cooperativas de catadores parceiras do projeto para destinação
correta, contribuindo para a preservação do meio ambiente e eficiência energética na ação da
reciclagem. Além disso, pretende-se contribuir indiretamente para a minimização das ligações elétricas
clandestinas e inadimplência em comunidades populares; oferecer uma alternativa para a redução das
faturas de energia elétrica, principalmente, de moradores de comunidades populares; estimular a coleta
seletiva dentro de comunidades populares, visando reduzir a quantidade de resíduos sólidos
descartados de forma inadequada; atuar na geração de emprego e renda das cooperativas de catadores
de resíduos recicláveis; estimular uma mudança cultural e de atitudes no modo de vida da população,
favorecendo ao uso racional dos recursos naturais, melhorando as condições de higiene e, em última
análise, colaborando com práticas de cidadania e sustentabilidade. Para estimular e aumentar a entrega
de latas de alumínio foi criada a ação Merrecas, que atribui ao alumínio valor de troca maior que o
mercado, é repassado para o cliente o valor recebido pela indústria de reciclagem. O alumínio é o
material que tem maior economia de energia na reciclagem ajudando a viabilizar o projeto de eficiência
energética. A operação das Merrecas permite ainda, a troca de latinhas de alumínio por produtos,
lâmpadas Led, ou desconto na fatura de energia. O projeto atua em 5 municípios (Recife, Olinda,
Paulista, Abreu e Lima e em Belo Jardim) atendendo 34 comunidades e 34 condomínios. De 2016 a
2018, o Vale Luz arrecadou 542,68 toneladas, resultando R$ 127 mil convertidos em desconto na fatura
de energia de 2.222 cientes. Para realizar essas ações foram investidos R$ 2,2 milhões, proporcionando
uma economia de energia da ordem de 8,1 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 2,4 MW.
Projeto Educação com Energia: O projeto tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre o uso
eficiente e seguro da energia elétrica, incentivando a utilização de equipamentos eficientes com selo
PROCEL, por meio de palestras, demonstração de maquetes, distribuição de manuais e sensibilizar os
estudantes e professores para a importância da mudança de hábitos com estímulo à proteção ao meio
ambiente. O projeto atua na capacitação de educadores e estudantes, de forma a torná-los
multiplicadores desses conteúdos, realizando ainda atendimento aos alunos de escolas da rede pública
e particular de ensino nos Espaços Aula de Energia (AE), palestras e demais agendas de cunho
educacional. Para formação de educadores o projeto utiliza a metodologia Energia que Transforma,
fruto da parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Fundação Roberto Marinho, e o Canal Futura,
tendo como referência principal o Plano Nacional de Energia (PNE). De 2016 a 2018, foram capacitados
624 professores de escolas da Região Metropolitana do Salvador e Interior do Estado, potencializando
o alcance de 401 escolas por meio dos professores capacitados e 37.440 alunos. Além da formação dos
professores, o projeto manteve os espaços Aulas de Energia, Usina Solar São Lourenço da Mata, Usina
Solar Fernando de Noronha e Unidade Móvel Educativa que atende às instituições públicas de ensino
localizadas no interior do estado. De 2016 a 2018, foram recebidos 98.000 visitantes entre, alunos e
professores, que aprenderam sobre o uso eficiente da energia elétrica, preservação dos recursos
naturais e conceitos de energia renováveis nos espaços Aulas de Energia. Para essas atividades foram
investidos R$ 3,5 milhões.
Festival Tô Ligado na Energia: Evento similar realizado na Bahia. Em Pernambuco, de 2017 a 2018, o
Festival passou por 16 escolas, localizadas na Grande Recife, obtendo um total de 8.059 alunos com
um investimento de R$ 1,3 milhão.
Usina Solar Noronha II: Integrou um segundo gerador solar fotovoltaico na ilha de Fernando de
Noronha, em área do Governo do Estado de Pernambuco. Noronha II tem capacidade instalada de 550
kWp e geração anual estimada em 800 MWh. A inauguração da usina ocorreu em julho de 2015 e,
desde então, vem sendo objeto de estudo sobre as possibilidades de incrementar a geração com a
fonte alternativa na ilha. Ao lado da Usina Solar Noronha I, inaugurada em junho de 2014, que tem
potência instalada de 400 kWp e geração anual estimada em 600 MWh, Noronha II é responsável por
aproximadamente 10% da demanda por energia de Fernando de Noronha, e evita o consumo de 400
mil litros de óleo diesel por ano. De 2016 a 2018 foram investidos R$ 663 mil, gerando uma economia
de energia da ordem de 740 MWh/ano.
Eficientização de Prédios Públicos: Grupo de projetos que tem por objetivo promover o uso eficiente e
racional de energia elétrica em setores da administração pública por meio de medidas que demonstrem
a importância e a viabilidade econômica de ações de eficiência energética de equipamentos, processos
e usos finais de energia. As atividades de troca foram realizadas em 38 (trinta e oito) prédios públicos
do Estado: Hospital dos Servidores, Fundação HEMOPE, Hospital da Restauração, Centro de
Convenções, Escola de Referência em Ensino Médio Santos Dumont, Escola Técnica Professor
Agamenon Magalhães, Hospital da Aeronáutica, Agência Estadual de Tecnologia da Informação,
SEMAS, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Estadual de Educação, EMLURB, IPEM, Hospital Barão
de Lucena, Hospital Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Pernambuco, Hospital Agamenon Magalhães,
Complexo do Curado I, Complexo do Curado II e Complexo do Curado III, Palácio Capibaribe Antonio
de Farias, Escola Assis Chateaubriand, Escola Alzira da Fonseca Brewel, Escola Gabriela Mistral, Escola
Estadual São José e UNIVASF (Universidade do São Francisco), Hospital Getúlio Vargas, Tribunal de
Justiça de Pernambuco, CONDEPE, Corpo de Bombeiros, Expresso Cidadão, Hospital CISAM, Hospital
da Polícia Militar, Hospital Otávio de Freitas, Quartel da Polícia Militar, SEFAZ (Secretaria Estadual da
Fazenda), Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus Petrolina e o Hospital Universitário e
IFPE (Instituto Federal de Pernambuco). De 2016 a 2018, foram substituídas 75.403 lâmpadas
fluorescentes por LED e 710 unidades de condicionadores de ar, além de instalados 8 sistemas solares
fotovoltaico que totalizam 142,30 kWp. Essas ações, em conjunto, tiveram investimento de R$ 8,9
milhões e devem gerar uma economia de energia da ordem de 12 GWh/ano e uma redução de demanda
na ponta de 1,4 GW.
Eficientização de Hospitais beneficentes de PE (IMIP e HCP): o projeto tem por objetivo realizar ações
de retrofit no sistema de iluminação e climatização de dois hospitais beneficentes do estado de
Pernambuco, sendo eles, o IMIP (Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira) e o HCP
(Hospital de Câncer de Pernambuco). De 2017 a 2018, foram substituídas 18.115 lâmpadas, 84
condicionadores de ar e, no HCP, instalado 1 sistema solar fotovoltaico de 5kWp. Para essas ações
foram investidos R$ 829 mil, gerando uma economia de energia de 925 MWh/ano e uma redução de
demanda na ponta de 145 kW.
COSERN
De 2015 a 2018, a COSERN manteve o seu Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desenvolvido com o objetivo de despertar no consumidor a
consciência para o uso correto e eficiente da energia elétrica.
Substituição de geladeiras e lâmpadas para clientes residenciais baixa renda: O projeto tinha como
objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com Selo Procel e doação de lâmpadas
eficientes para os consumidores residenciais moradores de comunidades populares em Natal e
municípios do interior do estado do Rio Grande do Norte. Além disso, o projeto divulgava o uso racional
da energia elétrica e orientava os clientes de baixa renda para que pudessem adequar o valor das suas
contas de energia à sua capacidade de pagamento, mediante a realização de palestras. Em 2016, foram
substituídas 2.320 geladeiras e 35.459 lâmpadas bulbo LED, totalizando um investimento de R$ 2,9
milhões. Essas trocas de equipamentos proporcionaram uma economia de energia da ordem de 4,8
GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 1,4 MW. Projeto encerrado em dez/16.
Projeto Troca Econômica: O projeto cooperado entre COELBA, CELPE e COSERN, estimulou a mudança
de postura do consumidor com a criação de hábitos eficientes e práticas racionais no uso e combate
ao desperdício de energia elétrica de clientes residenciais e baixa renda por meio da compra incentivada
de aparelhos eletrodomésticos eficientes. O Projeto concedeu Bônus de R$ 585,00 na aquisição de
geladeiras, R$ 385,00 na aquisição de freezers e lavadora de roupas automática e R$ 285,00 para ar-
condicionado e máquinas de lavar. Na participação, o cliente recebeu 3 lâmpadas de LED, abatidas no
valor do bônus. Em 2016, foram concedidos 128 bônus para clientes residenciais e baixa renda e
substituídas 9.131 lâmpadas bulbo LED totalizando um investimento de R$ 1,1 milhão e proporcionando
uma economia de energia de 1 GWh/ano e demanda realizada de 311 kW. A fim de disseminar todos
os conceitos dentro desse tema, foram elaboradas ações especiais em parceria com redes de
comunicação, de forma a promover a disseminação de conteúdo em todos os veículos - TV, impressos,
sites, rádio - e tiveram como objetivo exclusivo o amplo esclarecimento sobre hábitos de consumo
consciente de energia elétrica. O escopo incluiu, além de conteúdo publicitário, produção jornalística,
dando ao tema toda a importância, relevância e credibilidade por meio de formatos para todos os
públicos e classes sociais. Foram investidos em torno de R$ 65 mil para campanhas de marketing.
Projeto encerrado em jul/16.
Energia com Cidadania: O projeto tem como objetivo promover a redução do consumo de energia de
moradores de comunidades populares e unidades consumidoras do poder público ou de cunho
filantrópico/assistenciais que não exerçam atividade com fins lucrativos e estejam localizadas
geograficamente em comunidades de baixa renda, por meio da substituição de lâmpadas antigas
ineficientes por lâmpadas LED com Selo Procel. As ações do projeto promovem a consciência ambiental
uma vez que as comunidades populares selecionadas recebem a visita de uma unidade móvel com
atendimento comercial e palestras sobre uso eficiente e seguro de energia elétrica, meio ambiente e
sustentabilidade e de parceiros externos (cadastro no bolsa família e outros). Após atendimento na
unidade móvel, o cliente residencial recebe lâmpadas de LED para substituição das lâmpadas
fluorescentes da sua residência, reduzindo o valor das contas mensais, o que permite aquisição de
outros bens o que configura um incremento na qualidade de vida dessa população. Em paralelo a ação
da unidade móvel, é realizado um levantamento em unidades consumidoras sem fins lucrativos (poder
público ou filantrópico) com potencial para eficientização do sistema de iluminação. Uma vez que as
unidades atendam aos critérios, o sistema de iluminação recebe um projeto de eficientização,
considerando as equivalências luminosas entre as lâmpadas existentes e as novas propostas de modo
a manter o nível de iluminação dos ambientes. As unidades têm seus colaboradores treinados e
capacitados sobre o projeto de eficientização do sistema de iluminação. De 2017 a 2018, 204 geladeiras
e 102.056 lâmpadas foram trocadas de clientes residenciais em comunidades populares em Natal e
municípios do interior do estado do Rio Grande do Norte. Nas mesmas comunidades, 103 instituições
foram atendidas, totalizando 34.939 lâmpadas substituídas nas unidades beneficiadas. Para realizar
essas ações foram investidos R$ 3,9 milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de
2,4 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 554 kW.
Projeto Vale Luz: O projeto tem como objetivo principal, permitir aos clientes residenciais a troca de
resíduos sólidos recicláveis por créditos financeiros na conta de energia elétrica. Os materiais
arrecadados são encaminhados às cooperativas de catadores parceiras do projeto para destinação
correta, contribuindo para a preservação do meio ambiente e eficiência energética na ação da
reciclagem. Além disso, pretende-se contribuir indiretamente para a minimização das ligações elétricas
clandestinas e inadimplência em comunidades populares; oferecer uma alternativa para a redução das
faturas de energia elétrica, principalmente, de moradores de comunidades populares; estimular a coleta
seletiva dentro de comunidades populares, visando reduzir a quantidade de resíduos sólidos
descartados de forma inadequada; atuar na geração de emprego e renda das cooperativas de catadores
de resíduos recicláveis; estimular uma mudança cultural e de atitudes no modo de vida da população,
favorecendo ao uso racional dos recursos naturais, melhorando as condições de higiene e, em última
análise, colaborando com práticas de cidadania e sustentabilidade. Para estimular e aumentar a entrega
de latas de alumínio foi criada a ação Merrecas, que atribui ao alumínio valor de troca maior que o
mercado, é repassado para o cliente o valor recebido pela indústria de reciclagem. O alumínio é o
material que tem maior economia de energia na reciclagem ajudando a viabilizar o projeto de eficiência
energética. A operação das Merrecas permite ainda, a troca de latinhas de alumínio por produtos,
lâmpadas Led, ou desconto na fatura de energia. O projeto atua em 2 munícipios (Natal e Parnamirim)
atendendo 19 comunidades. De 2016 a 2018, o Vale Luz arrecadou 352,82 toneladas, resultando R$ 93
mil convertidos em desconto na fatura de energia de 2.919 cientes. Para realizar essas ações foram
investidos R$ 1,2 milhão, proporcionando uma economia de energia da ordem de 3,8 GWh/ano e uma
redução de demanda na ponta de 1 MW.
Projeto Educação com Energia: O projeto tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre o uso
eficiente e seguro da energia elétrica, incentivando a utilização de equipamentos eficientes com selo
PROCEL, por meio de palestras, demonstração de maquetes, distribuição de manuais e sensibilizar os
estudantes e professores para a importância da mudança de hábitos com estímulo à proteção ao meio
ambiente. O projeto atua na capacitação de educadores e estudantes, de forma a torná-los
multiplicadores desses conteúdos, realizando ainda atendimento aos alunos de escolas da rede pública
e particular de ensino nos Espaços Aula de Energia (AE), palestras e demais agendas de cunho
educacional. Para formação de educadores o projeto utiliza a metodologia Energia que Transforma,
fruto da parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Fundação Roberto Marinho, e o Canal Futura,
tendo como referência principal o Plano Nacional de Energia (PNE). De 2016 a 2018, foram capacitados
309 professores de escolas da Região Metropolitana do Salvador e Interior do Estado, potencializando
o alcance de 188 escolas por meio dos professores capacitados e 66.792 alunos. Além da formação dos
professores, o projeto mantém o espaço Ecoposto Energia Eólica em Maracajaú. De 2016 a 2018, foram
recebidos 21.242 visitantes entre, alunos e professores, que aprenderam sobre o uso eficiente da
energia elétrica, preservação dos recursos naturais e conceitos de energia renováveis nos espaços Aulas
de Energia. Para essas atividades foram investidos R$ 2,3 milhões.
Festival Tô Ligado na Energia: Evento similar realizado na Bahia e em Pernambuco. De 2017 a 2018, o
Festival passou por 8 escolas, localizadas na Grande Natal, obtendo um total de 2.862 alunos com um
investimento de R$ 763 mil.
ELEKTRO
Elektro nas Escolas 2017/2018: Proporcionou, por meio do ensino do consumo consciente e seguro de
energia elétrica, a educação para crianças e professores, criando multiplicadores sobre o tema e
garantindo assim a perenidade das informações e hábitos adquiridos no período do projeto. Atuou na
educação do público infantil - alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental - e capacitação de
professores da rede pública em municípios da área de concessão da Empresa. Para isso, as escolas
receberam a visita de Unidades Móveis de Ensino com monitores que desenvolvem atividades lúdicas
com os estudantes. As ações incluem experimentos, demonstração de hábitos de consumo consciente
de energia elétrica e apresentação da trajetória da eletricidade desde a geração até a chegada às
residências. As instituições de ensino participantes também receberam material didático e tiveram a
disposição um portal educacional mantido pela Elektro para o intercâmbio de informações e fonte de
pesquisas escolares. De 2016 a 2018, foram capacitados 3.320 professores de escolas da área de
concessão, potencializando o alcance de 304 escolas por meio dos professores capacitados e 157.567
alunos. Para este projeto foram investidos R$ 5,1 milhões.
Energia Comunitária: Visa levar qualidade de vida aos clientes, investindo em ações sustentáveis nas
comunidades baixa renda nos municípios atendidos pela empresa, promovendo desenvolvimento social
por meio de tecnologias eficientes e seguras e conscientizando a população para o uso racional de
energia. A seleção dos participantes considera aspectos socioeconômicos, como o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e a Tarifa Social de Energia Elétrica. De 2016 a 2018, 3.200 geladeiras
e 870.994 lâmpadas fluorescentes desses clientes foram substituídos por equipamentos mais eficientes.
Além disso,
5.052 sistemas de aquecimento solar e 200 sistemas solares fotovoltaicos foram instalados em
residências de baixa renda, totalizando 396 kWp. Nessas ações foram investidos R$ 26,5 milhões,
gerando uma economia de energia da ordem de 50 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de
3,8 MW.
Projetos Residenciais Chamada Pública: Grupo de projetos selecionados na Chamada Pública de 2017,
e que visam o incentivo ao uso eficiente de energia em clientes residenciais, mediante a troca de
lâmpadas LED e da aquisição subsidiada de sistemas de geração fotovoltaica. De 2016 a 2018, foram
instalados 217 sistemas solares fotovoltaicos em unidades residenciais, totalizando 698,88 kWp. Com
essas ações, estima-se uma economia de energia de aproximadamente 1.633,89 MWh/ano e uma
redução de demanda na ponta de 48,27 kW. Para estes projetos, o investimento realizado foi de R$
2,9 milhões.
Projetos Comerciais Chamada Pública: Grupo de projetos selecionados nas Chamadas Públicas de 2016
e 2017, e que visam o incentivo ao uso eficiente de energia em clientes comerciais, por meio da
modernização dos sistemas de iluminação das edificações e da instalação de sistemas de geração
fotovoltaica. De 2016 a 2018, foram atendidos nesses projetos a APAE de Tatuí, a Santa Casa de
Limeira, o SESI de Rio Claro, a Santa Casa de Itapeva, o Clube Recreativo Floresta, o Colégio Claretiano,
o Olinda Country Club, Faculdade Einstein de Limeira e a Santa Casa de São João da Boa Vista, nos
quais foram substituídas 14.722 lâmpadas fluorescentes por LED e instalados 2 sistemas solares
fotovoltaicos, totalizando 131,02 kWp. Com essas ações, estima-se uma economia de energia de 2,8
GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 504 kW. O investimento realizado foi de R$ 3
milhões.
Prédios Públicos Filantrópicos: Promove o uso eficiente e racional de energia elétrica em escolas,
hospitais, asilos, creches e prefeituras por meio de medidas que demonstrem a importância e a
viabilidade econômica de ações de eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de
energia. Além de estimular a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. O projeto
também visa estreitar o relacionamento da Elektro com o poder público. De 2016 a 2018, foram
substituídas 31.149 lâmpadas por LED em 84 unidades e iniciada a instalação de uma usina fotovoltaica
de 80kWp na Universidade Federal de São Carlos. Com essas ações, estima-se uma economia de
energia de 2,4 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 487 kW, com o investimento realizado
de R$ 694 mil.
Prioritário de Motores: Projeto de substituição de motores antigos e pouco eficientes, por motores mais
modernos, mais eficientes e que atendam a regulamentação vigente de padrões mínimos de eficiência
energética, por meio de uma linha de crédito subsidiada. Com esse incentivo para os consumidores
foram substituídos e bonificados 34 motores, gerando uma economia de energia de 116,88 MWh/ano
e uma redução de demanda na ponta de 16,24 kW. Para este projeto o investimento realizado foi de
mais de R$ 196 mil.
O ano de 2018 reforçou a importância da Inovação como valor estratégico para o grupo, seguindo as
diretrizes globais e as tendências do setor. O modelo caracteriza-se por ser descentralizado, reforçando
a autonomia das áreas de negócio dentro da estratégia de inovação da Companhia, e aberto, com a
crescente interação com diferentes agentes de inovação do ecossistema. Além da tradicional relevância
no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos de P&D, cumprindo o que determina a Lei
9.991/2000, elementos incrementais para inovação como reforço da cultura e a geração de valor se
estabeleceram por meio de parcerias estratégicas em nossos ambientes de atuação, abrangendo
instituições de ensino, centros de pesquisa, hubs de inovação, startups e instituições públicas e
privadas. Tudo isto com foco na sustentabilidade do negócio e demais partes interessadas.
Em 2018, os projetos de P&D do Grupo Neoenergia focaram cinco temas estratégicos: Redes
Inteligentes (Smart Grid), Qualidade e Confiabilidade, Segurança de Instalações e de Pessoas,
Além de uma equipe de gestão composta por 18 profissionais, a área de P&D conta com mais de 100
profissionais de diversas áreas da empresa que atuam como pesquisadores nos projetos desenvolvidos
pelo grupo. A seguir, alguns destaques da área em 2018.
Na COELBA, destaca-se, ainda, o projeto " Desenvolvimento de Tecnologia para Inserção de Microrrede
em Sistemas Isolados", iniciado em 2018. Ele tem como objetivo o estudo da aplicação de microrredes
como solução em massa para universalização, investigando tecnologias, custos e ganho socioeconômico
para os clientes em 6 plantas piloto. A partir de dados dos pilotos, será desenvolvido gerenciador de
energia para microrredes com a inclusão de supercapacitores. Esse projeto encontra-se em andamento
e é um projeto cooperado com as outras distribuidoras do Grupo Neoenergia, tendo previsão de
conclusão em novembro/2022. Os investimentos previstos para esse projeto são da ordem de R$ 18
milhões.
Já na COSERN, destaca-se o projeto "Lote Pioneiro do Aferidor de Medidores de Energia Elétrica sem
Interrupção no Fornecimento", que foi iniciado em setembro/2018. O projeto conta com a participação
da Coelba, Celpe e Elektro e tem uma previsão de investimento de R$ 6,1 milhões. O projeto é a
continuação do projeto desenvolvido anteriormente nas fases de desenvolvimento experimental e
cabeça de série, o qual visa a implantação prática de um equipamento capaz de realizar a aferição de
medidores de energia elétrica em campo, sem a necessidade de interrupção no fornecimento de energia
do consumidor. O projeto deverá ser concluído em setembro/2020.
Na Elektro Redes, o projeto em andamento que se destaca é o “Sistema Solar Fotovoltaico Conectado
Diretamente à Estrutura da Rede secundária de Distribuição”, que teve início em dezembro/17 e tem
como objetivo o desenvolvimento e implementação de solução para inserção de Geração Distribuída na
rede secundária de distribuição. O sistema será objeto de estudo de impactos técnicos, econômicos e
regulatórios da utilização de fontes GD fotovoltaica diretamente na rede secundária de distribuição. O
projeto tem encerramento previsto para dezembro/19 e investimento na ordem de R$ 5,4 milhões.
O setor de energia, que inclui operações em geração, transmissão e distribuição, apresenta forte ritmo
de crescimento no Brasil em termos de consumo energético. De acordo com o Plano Decenal de
Expansão de Energia, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o consumo energético no
país cresceu em média 3,7% a.a. de 2007 a 2012 e, apesar da recessão econômica, cresceu 1,6% a.a.
de 2012 a 2017, quando o consumo totalizou 65.585TWh. Ainda, segundo projeção apresentada pelo
Plano Decenal, o consumo energético deve crescer a um ritmo de 3,6% a.a. até 2027, atingindo um
valor de 93.214TWh.
Além disso, a indústria possui ainda grande espaço para expansão, uma vez que a penetração (consumo
energético per capita) no Brasil é relativamente muito inferior a outros países. Segundo dados do BMI
(Business Monitor International), plataforma de pesquisa que fornece dados macroeconômicos,
industriais e financeiros da Fitch, o consumo energético per capita no Brasil foi de apenas 2,5MWh em
2018, ao passo que nos EUA e na Austrália, o consumo per capita foi de 11,9MWh e 9,5MWh no mesmo
ano, respectivamente.
Como resultado, o crescimento do consumo energético tem sido ligeiramente superior ao produto
interno bruto (PIB) no país, embora haja forte correlação entre as duas métricas. E, como a perspectiva
de crescimento do PIB é positiva para os próximos anos de acordo com o relatório Focus (BACEN),
espera-se que o setor de energia apresente uma aceleração de sua demanda e, consequentemente,
novas oportunidades de negócios devem surgir.
8,2%
6,1%
5,1%
4,2% 3,5%
5,9% 7,5% 3,4%
(0,1%) 2,5%
4,0% 1,2% 1,1%
3,0% 3,0% (0,8%)
1,9% (1,9%)
1,1%
0,5% 1,1%
(1,1%)
(3.5%) (3.3%)
2007A
2008A
2009A
2010A
2011A
2012A
2013A
2014A
2015A
2016A
2017A
2018A
Fonte: EPE (Consumo energético), IBGE (PIB histórico), Banco Central (Projeção PIB, relatório Focus
22.04.2019)
Em 2018, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo energético no Brasil atingiu
472 TWh, continuando com sua tendência de crescimento, embora ainda não tenha atingido sua
máxima histórica de 475 TWh em 2014, antes de ser afetada pela recessão econômica, conforme pode
ser visto abaixo.
a. Renováveis (Geração)
Ainda de acordo com o Plano Decenal de Expansão Energética, a capacidade instalada na geração por
fontes renováveis (solar e eólica), deve se tornar mais representativa nos próximos anos, devido à sua
expansão acelerada. Em 2012, por exemplo, a capacidade instalada de fontes renováveis era de 2GW,
representando apenas 2% de toda a capacidade instalada no Brasil e em 2017, saltou para 13GW, o
que representou um aumento da penetração para 8%. Estima-se ainda que a capacidade instalada
deva atingir 35GW em 2027, o que representaria 16% de toda capacidade instalada no Brasil.
b. Transmissão
Um outro braço de forte crescimento no setor são linhas de transmissão. O governo brasileiro pretende
investir um total de R$108 bilhões nos próximos 10 anos, de acordo com o Ministério de Minas e
Energia, o que representaria um crescimento substancial na extensão de linhas de transmissão,
podendo atingir 197.000km em 2027. Tal investimento denota e evidencia o grande potencial para
novos negócios na qual a Neoenergia pode desfrutar nos anos subsequentes, perpetuando a sua
estratégia de expansão no segmento de transmissão.
c. Distribuição
Em distribuição, a Neoenergia possui quatro ativos, sendo três localizados no nordeste (Coelba, Celpe
e Cosern) e um localizado no sudeste (Elektro), regiões que devem apresentar um crescimento
sustentável nos próximos anos em termos de consumo energético, segundo o Plano Decenal de
Expansão Energética (MME).
Não aplicável. Não houve nos três últimos exercícios sociais e no exercício social corrente a alienação ou
aquisição de ativos relevantes fora da operação normal da Companhia.
Não aplicável. Não houve qualquer alteração significativa na forma de condução dos negócios da
Companhia.
8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente
Relacionados Com Suas Atividades Operacionais
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não celebrou contratos não relacionados às suas
atividades operacionais.
Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 8 do Formulário de Referência.
O mapa abaixo mostra a localização geográfica dos ativos que representam nossos segmentos de
Geração Convencional, Renováveis, Distribuição (para fins contábeis definidos como intangível ou ativo
financeiro das concessões), comercialização, serviços e atividades de suporte, incluindo ativos em
operação e em desenvolvimento.
Distribuição
(a) A Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da
concessão é classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do poder concedente.
(b) A Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) é classificada como um
ativo intangível em virtude de a sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público,
neste caso, do consumo de energia pelos consumidores.
Transmissão
A Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da
concessão é classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do poder concedente.
Além dos ativos discriminados nos itens a seguir, não existem outros bens do ativo não- circulante que
a Companhia julgue relevantes.
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
AFLUENTE T - LT 230kV - Ford/Polo C-1 Brasil BA Camaçari/Camaçari Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Brumado II/Itagibá - C-1 Brasil BA Brumado / Itagibá Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Itagibá/Funil - C-1 Brasil BA Itagibá / Ubaitaba Própria
Teles Pires - Teles Pires - Hidrelétrica Brasil PA Parnaíta / Jacareacanga Própria
Arizona I - Arizona I - Eólica Brasil RN Rio do Fogo Própria
Calango I - Calango I - Eólica Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
Calango II - Calango II - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Calango III - Calango III - Eólica Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
Calango IV - Calango IV - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Calango V - Calango V - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Calango VI - Calango VI - Eólica Brasil RN Bodó Própria
SE-U FEIRA DE SANTANA II ABERTA 69 KV Brasil BA Feira de Santana Própria
SE-U PITUACU II ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U RIO DAS PEDRAS ABERTA 138 KV Brasil BA Rio das Pedras Própria
SE-U VITÓRIA DA CONQUISTA ABERTA 138 KV Brasil BA Vitória da Conquista Própria
SE-U ALAGOINHAS I ABERTA 69 KV Brasil BA Alagoinhas Própria
SE-U IGAPORA ABERTA 69 KV Brasil BA Igapora Própria
SE-U SUBAE ABERTA 69 KV Brasil BA Subae Própria
SE-R CAMACARI ABERTA 69 KV Brasil BA Camaçari Própria
SE-U SANTA MÔNICA ABERTA 69/13,8KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U FEDERAÇÃO ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R RIO DO OURO ABERTA 138KV Brasil BA Rio do Ouro Própria
SE-U PERIPERI II 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R SALITRE IV-INTRO 34,5KV ABERTA - 69KV Brasil BA Salitre Própria
SE-U RIO DO ANTONIO ABERTA 69 KV Brasil BA Rio do Antonio Própria
SALA EQUIPAMENTO EDIFICIO SEDE Brasil PE Recife Própria
SE-U ILHA DO LEITE Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U OURICURI Aberta 69kV Brasil PE Ouricuri Própria
SE-U SE 69 kV SETUBAL 20/26/33,3 MVA Abrigada # inc Brasil PE Recife Própria
SE-R PRAZERES Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R FLORES Aberta 69kV Brasil PE Flores Própria
SE-U JOÃO DE BARROS Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE 138kV Santa Cruz - 10/12,5MVA Brasil PE Santa Cruz Própria
SE-U IPUTINGA Aberta 69kV Brasil PE Iputinga Própria
SE-U SANTO AMARO Aberta 69kV Brasil PE Santo Amaro Própria
SE-R SUAPE Aberta 69kV Brasil PE Ipojuca Própria
SALA EQUIPAMENTO BONGI Brasil PE Recife Própria
SE-U AQUISIÇÃO TERRENO ILHA DO LEITE 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-R PARNAMIRIM Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U CABROBÓ I (138/69) Aberta 138kV Brasil PE Cabrobó Própria
SE-U BOA VIAGEM Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-R SE Arena da Copa Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U STA. CRUZ CAPIBARIBE Aberta 69kV Brasil PE Sta. Cruz Própria
SE-U CARUARU Aberta 69kV Brasil PE Caruaru Própria
SE-U PAU AMARELO Aberta 69kV Brasil PE Pau Amarelo Própria
SE-R SALGUEIRO Aberta 69kV Brasil PE Salgueiro Própria
SE-U PIEDADE Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U SAO BENEDITO Aberta 69kV Brasil PE São Benedito Própria
SE-U RIO JORDAO Aberta 69kV Brasil PE Rio Jordão Própria
SE-U LIMOEIRO Aberta 69kV Brasil PE Limoeiro Própria
SE-U PINA Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U GASÔMETRO Aberta 69kV Brasil PE Gasômetro Própria
SE-U BELO JARDIM Aberta 69kV Brasil PE Belo Jardim Própria
SE-U GRAVATÁ 2 Aberta 69kV Brasil PE Gravatá Própria
SE-U VITÓRIA DE SANTO ANTAO II Aberta 69kV Brasil PE Vitória de Santo Antão Própria
SE-U MÓVEL 01 Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U CARPINA Aberta 69kV Brasil PE Carpina Própria
BASE OPERACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA Brasil PE Afogados Própria
SE-U TAMARINEIRA Aberta 69kV Brasil PE Tamarineira Própria
SE-U AQUISIÇÃO TERRENO VIA MANGUE 69kV Brasil PE Recife Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R CABO Aberta 69kV Brasil PE Cabo Própria
SE-U ENSEADA DOS CORAIS Aberta 69kV Brasil PE Enseada dos Corais Própria
SE-U LAGOA NOVA ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE CAPIM MACIO 69/13.8KV Brasil RN Natal Própria
SE CURRAIS NOVOS I Brasil RN Currais Novos Própria
SE-U MOSSORÓ I ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
SE-U EXTREMOZ ABERTA 69 KV Brasil RN Extremoz Própria
SE MÓVEL 25 MVA 69-13.8KV Brasil RN Natal Própria
SE-U MARCELINO VIEIRA ABERTA 69 KV Brasil RN Marcelino Vieira Própria
SE-R CARAÚBAS ABERTA 69 KV Brasil RN Caraúbas Própria
SE-U PASSAGEM DE AREIA ABERTA 69 KV Brasil RN Parnamirim Própria
SE-U BARAÚNAS ABERTA 69 KV Brasil RN Baraúna Própria
SE BARROCAS Brasil RN Mossoró Própria
SE-U SAO JODO MIPIBU ABERTA 69 KV Brasil RN São José do Mipibu Própria
SE-U MOSSORO III ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
SE-R GOIANINHA ABERTA 69 KV Brasil RN Arêz Própria
SE-R CEARA MIRIM ABERTA 69 KV Brasil RN Ceará Mirim Própria
SE-R MAISA ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
SE-U JIQUI ABERTA 69 KV Brasil RN Parnamirim Própria
ESCRITÓRIO NEÓPOLIS Brasil RN Natal Própria
SE-U CAICÓ ABERTA 69 KV Brasil RN Caicó Própria
SE-U IGAPO ABERTA 69 KV Brasil RN S. Gonçalo Amarante Própria
SE-U ACARI ABERTA 69 KV Brasil RN Acari Própria
SE-U NEOPOLIS ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-R RIACHO DA CRUZ 69KV ABERTA 69 KV Brasil RN Riacho da Cruz Própria
SE-U CENTRO ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-U TANGARA ABERTA 69 KV Brasil RN Tangara Própria
SE CAMPO GRANDE ABERTA - 69KV Brasil RN Campo Grande Própria
SE-U NATAL I ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-R LAGOA D'ANTA ABERTA 69 KV Brasil RN Lagoa d'Anta Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R VERA CRUZ ABERTA 69 KV Brasil RN Vera Cruz Própria
SE-R SAO MIGUEL ABERTA 69 KV Brasil RN São Miguel Própria
SE-R LITORAL SUL ABERTA 69 KV Brasil RN Nisia Floresta Própria
SE-U ALMINO AFONSO ABERTA 69 KV Brasil RN Almino Afonso Própria
SE-R ELÓI DE SOUZA ABERTA 69 KV Brasil RN Elói de Souza Própria
SE-R SÃO BENTO DO NORTE ABERTA 69 KV Brasil RN São Bento do Norte Própria
SE-R PAU DOS FERROS ABERTA 69 KV Brasil RN Pau dos Ferros Própria
SE-R MACAU ABERTA 69 KV Brasil RN Macau Própria
SE-R VELAME ABERTA 69KV Brasil RN Baraúna Própria
SE MÓVEL DE 25MVA Brasil RN Natal Própria
NARANDIBA S.A. - Subestação Extremoz II Brasil RN São Gonçalo do Amarante Própria
POTIGUAR SUL - LT 500kV Campina Grande III/Ceará Mirim II-C-2 Brasil PB Campina Grande Própria
(PB)/Ceará Mirim (RN)
SE-U FERNANDO DE NORONHA Aberta 13,8kV Brasil PE Fernando Noronha Própria
SE-U RETIRO ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U CAMACARI III ABERTA 69 KV Brasil BA Camacari Própria
Santana I - Santana I - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Santana II - Santana II - Eólica Brasil RN Lagoa Nova Própria
Lagoa I - Lagoa I - Eólica Brasil PB Santa Luzia Própria
Lagoa II - Lagoa II - Eólica Brasil PB São José do Sabugi Própria
SE-R CEARA MIRIM ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-R CIA III ABERTA 69 KV Brasil BA Camaçari Própria
SE-U MOSSORO III ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
Canoas - Canoas - Eólica Brasil PB São José do Sabugi Própria
Caetité I - Caetité I - Eólica Brasil BA Caetité Própria
Caetité II - Caetité II - Eólica Brasil BA Caetité Própria
ITAPEBI - Itapebi - Hidrelétrica Brasil BA Itapebi Própria
Caetité III - Caetité III - Eólica Brasil BA Caetité Própria
Mel II - Mel II - Eólica Brasil RN Areia Branca Própria
AFLUENTE T - Subestação - Brumado II Brasil BA Brumado Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
AFLUENTE T - Subestação - Itagibá Brasil BA Itagibá Própria
AFLUENTE T - Subestação - Tomba Brasil BA Feira de Santana Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Ford/Polo C-2 Brasil BA Camaçari/Camaçari Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Tomba/Governador Mangabeira C-2 Brasil BA Feira de Santana/Feira de Própria
Santana
AFLUENTE T - LT 230kV - Polo/Camaçari IV - C-1 Brasil BA Camaçari / Dias D’Ávila Própria
SUBESTAÇÃO RIC 02 Brasil SP Rio Claro Própria
SUBESTAÇÃO GUA 02 Brasil SP Guarujá Própria
SUBESTAÇÃO VOT 01 Brasil SP Votuporanga Própria
SUBESTAÇÃO ATI 01 Brasil SP Atibaia Própria
SUBESTAÇÃO UBA 01 Brasil SP Ubatuba Própria
SUBESTAÇÃO LIM 03 Brasil SP Limeira Própria
SUBESTAÇÃO ITH 01 Brasil SP Itanhaém Própria
SUBESTAÇÃO GUA 03 Brasil SP Guarujá Própria
SUBESTAÇÃO BJP 01 Brasil SP Bom Jesus dos Perdões Própria
SUBESTAÇÃO RIC 03 Brasil SP Rio Claro Própria
SUBESTAÇÃO MOM 01 Brasil SP Mogi Mirim Própria
SUBESTAÇÃO E CSR ARU 01 Brasil SP Arujá Própria
SUBESTAÇÃO E CSR FRR 01 Brasil SP Franco da Rocha Própria
SUBESTAÇÃO GUA 01 Brasil SP Guarujá Própria
SUBESTAÇÃO PIE 01 Brasil SP Piedade Própria
SUBESTAÇÃO TRL 01 Brasil SP Mirandópolis Própria
SUBESTAÇÃO CJO 01 Brasil SP Campos do Jordão Própria
SANTANA 1 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
SANTANA 2 – EÓLICA Brasil RN Lagoa Nova Própria
LAGOA 1 – EÓLICA Brasil PB Santa Luzia Própria
LAGOA 2 – EÓLICA Brasil PB São José do Sabugi Própria
CANOAS – EÓLICA Brasil PB São José do Sabugi Própria
CAETITÉ 1 – EÓLICA Brasil BA Caetité Própria
CAETITÉ 2 – EÓLICA Brasil BA Caetité Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
CAETITÉ 3 – EÓLICA Brasil BA Caetité Própria
MEL 2 – EÓLICA Brasil RN Areia Branca Própria
ARIZONA 1 – EÓLICA Brasil RN Rio do Fogo Própria
CALANGO 1 – EÓLICA Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
CALANGO 2 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
CALANGO 3 – EÓLICA Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
CALANGO 4 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
CALANGO 5 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
CALANGO 6 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
AFLUENTE T - LT 138kV - Funil/Poções C-1 Brasil BA Ubaitaba/Poções Própria
NARANDIBA - Subestação NARANDIBA Brasil BA Salvador Própria
SEDE DA NEOENERGIA - PREDIO ADMINISTRATIVO Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
EDF SEDE - COELBA - ADM CENTRAL Brasil BA Salvador Própria
EDIFICIO SEDE COSERN Brasil RN Natal Própria
EDIFÍCIO SEDE Brasil PE Recife Própria
EDF - ADM ESPECÍFICA Brasil BA Salvador Própria
SE-U SÃO CRISTOVAO ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U FONTE NOVA ABRIGADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R JACOBINA ABERTA 138 KV Brasil BA Jacobina Própria
SE-U CANDEAL ABRIGADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U BRUMADO ABERTA 138 KV Brasil BA Brumado Própria
SE-U GRACA ABRIGADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U AMARALINA BLINDADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U EUNÁPOLIS ABERTA - 138 KV Brasil BA Eunápolis Própria
TERMOPE - Termopernambuco - Termelétrica Brasil PE Ipojuca Própria
SE-U CENTRAL BLINDADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R CIA III ABERTA 69 KV Brasil BA Camaçari Própria
GERAÇÃO CIII - Corumbá III - Hidrelétrica Brasil GO Luziânia Própria
BAGUARI I - Baguari - Hidrelétrica Brasil MG Governador Valadares Própria
SE-U ITABUNA ABERTA 138 KV Brasil BA Itabuna Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R RIO BRANCO ABERTA 138 KV Brasil BA Rio Branco Própria
SE-U VALENTE ABERTA 69 KV Brasil BA Valente Própria
SE-U ITINGA ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U ITABUNA II ABERTA 138 KV Brasil BA Itabuna Própria
SE-U ITAPAGIPE ABERTA 69 KV Brasil BA Itapagipe Própria
Dardanelos - Energética Águas da Pedra - Hidrelétrica Brasil MT Aripuanã Própria
Baixo Iguaçu - Geração Céu Azul - Hidrelétrica Brasil PR Capanema/Capitão Própria
Leonidas Marques
Belo Monte - Belo Monte Participações - Hidrelétrica Brasil PA Altamira Própria
SE-U TEIXEIRA DE FREITAS ABERTA 138 KV Brasil BA Teixeira de Freitas Própria
SE-R MUCUGÊ ABERTA 138 KV Brasil BA Mucugê Própria
SE-U BARRA ABERTA 69 KV Brasil BA Barra Própria
SE-U ENTRE RIOS ABERTA 69 KV Brasil BA Entre Rios Própria
SE-R PRAIA DO FORTE ABERTA 69 KV Brasil BA Mata de São João Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Tomba/Governador Mangabeira C-1 Brasil BA Feira de Santana/Feira de Própria
Santana
AFLUENTE T - LT 230kV - Polo/Camaçari IV - C-2 Brasil BA Camaçari / Dias D’Ávila Própria
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Afluente Transmissão 10.338.320/0001-00 2217-9 Controlada Brasil BA Salvador Trasnmissão de energia elétrica 87,840000
de Energia Eletrica S.A.
31/03/2019 3,286800 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Bahia Pequena Central 09.007.286/0001-01 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 99,990000
Hidrelétrica S.A. - Bahia
PCH II
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Belo Monte 11.669.068/0001-84 - Controlada Brasil RJ Holdings de instituições não financeiras 99,000000
Participações
31/03/2019 1,119200 0,000000 0,00 Valor mercado
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2016 57,443199 0,000000 0,00
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Companhia de 15.139.629/0001-94 1452-4 Controlada Brasil BA Salvador Distribuição de energia elétrica 96,650000
Eletricidade do Estado
Bahia - COELBA
31/03/2019 -4,999400 0,000000 483.756.466,09 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Companhia Energética 10.835.932/0001-08 1436-2 Controlada Brasil PE Recife Distribuição de energia elétrica 89,646235
de Pernambuco S.A. -
CELPE
31/03/2019 1,884599 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Companhia Energética 08.324.196/0001-81 1813-9 Controlada Brasil RN Natal Distribuição de energia elétrica 91,500000
do Rio Grande do Norte
S.A. - COSERN
31/03/2019 5,500400 0,000000 20.607.751,28 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
COMPANHIA 12.810.896/0001-53 - Coligada Brasil RJ Geração de energia elétrica 0,900000
HIDROELÉTRICA
TELES PIRES
31/03/2019 -0,033997 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 1-A Serviços de 28.443.567/0001-51 - Coligada Brasil Transmissão de energia elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 1,515700 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 11-A Serviços de 28.443.452/0001-67 - Controlada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 12-A Serviços de 27.847.973/0001-17 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/03/2019 10,102200 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 13-A Serviços de 27.848.099/0001-32 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 0,532800 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 14-A Serviços de 27.853.497/0001-47 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 -1,924600 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 15-A Serviços de 27.853.556/0001-87 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 13,045200 0,000000 0,00 Valor mercado
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2018 105,438870 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 25.321.000,00
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 2-A Serviços de 28.443.625/0001-47 - Coligada Brasil Transmissão de energia elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 6,122800 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 3-A Serviços de 28.438.913/0001-03 - Coligada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 100,000000 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 4-A Serviços de 28.439.049/0001-64 - Coligada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 100,000000 0,000000 0,00 Valor mercado
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
EKTT 5-A Serviços de 28.439.014/0001-25 - Coligada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97 1748-5 Controlada Brasil SP Campinas Distribuição de energia elétrica 99,680000
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Elektro Renováveis do 09.012.586/0001-89 - Controlada Brasil SP Campinas Geração de energia elétrica 99,990000
Brasil S.A.
31/03/2019 8,812570 0,000000 0,00 Valor mercado
Energética Águas da 08.768.414/0001-77 - Coligada Brasil MT Cuiabá Geração de Energia Elétrica 51,000000
Pedra S.A.
31/03/2019 5,780500 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Força Eólica do Brasil I 18.835.669/0001-69 - Controlada Brasil RJ Holdings de instituições não financeiras 50,000000
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Razões para aquisição e manutenção de tal participação
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Força Eólica do Brasil II 12.523.923/0001-07 - Coligada Brasil RJ Holdings de instituições não financeiras 50,000000
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Força Eólica do Brasil 12.227.426/0001-61 - Coligada Brasil RJ participação em outras sociedades civis 50,000000
S.A. ou comerciais, como sócia, acionista ou
quotista, podendo representar sociedades
nacionais ou estrangeiras
31/03/2019 21,730900 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
GERAÇÃO CÉU AZUL 09.136.819/0001-55 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 100,000000
S.A.
31/03/2019 7,048000 0,000000 0,00 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Geração CIII S.A. 08.274.591/0001-05 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 100,000000
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/03/2019 3,323600 0,000000 6.152.821,57 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica
ITAPEBI GERAÇÃO 02.397.080/0001-96 1936-4 Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 42,000000
DE ENERGIA S.A.
31/03/2019 1,763655 0,000000 8.691.453,80 Valor mercado
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
NC Energia S.A. 04.023.261/0001-88 - Controlada Brasil RJ Comércio atacadista de energia elétrica 100,000000
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica
NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica
PCH ALTO DO RIO 09.369.288/0001-40 - Coligada Brasil Geração de energia elétrica 99,990000
GRANDE
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.
Item 9.1.b
Conforme justificado no item 9.1.b deste Formulário de Referência, apresentamos abaixo as informações sobre tal item:
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Na perda dos direitos da concessão, todos os bens e
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
instalações vinculados à UHE passarão a integrar o
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
patrimônio da União, mediante indenização das parcelas
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
UHE Teles Pires - Contrato de dos investimentos ulteriores, ainda não amortizados ou
Concessões 06/06/2046 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 002/2011 depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
de garantir a continuidade e atualidade do serviço
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
concedido. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
própria do Poder Concedente.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
AFLUENTE T - Contrato de procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 06/08/2027 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 001/2010 necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao PODER
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Potiguar Sul – Contrato de procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 01/08/2043 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 011/2013 necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à TRANSMISSORA, na
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
forma do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão determinará, de pleno direito,
dos contratos de concessão podem causar a perda dos a reversão, ao PODER CONCEDENTE dos bens
direitos relativos aos ativos vinculados a estes vinculados ao serviço, procedendo-se aos
Narandiba – Contrato de
Concessões 28/01/2039 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela levantamentos e avaliações, bem como à determinação
Concessão nº 004/2009
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção do montante de indenização devida à TRANSMISSORA,
antecipada do contrato de concessão, estão descritas observados os valores e as datas de sua incorporação
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário. ao sistema elétrico
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao PODER
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço,
Narandiba (SE Extremoz II) – direitos relativos aos ativos vinculados a estes
procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões Contrato de Concessão nº 10/05/2042 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
necessárias à determinação do montante da
009/2012 ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à TRANSMISSORA, na
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
forma do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao PODER
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço,
Narandiba (SE Brumado II) – direitos relativos aos ativos vinculados a estes
procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões Contrato de Concessão nº 27/08/2042 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
necessárias à determinação do montante da
023/2012 ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à TRANSMISSORA, na
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
forma do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
COELBA - Contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes
serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões Concessão distribuição de 07/08/2027 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
determinação do montante de indenização devida à
energia elétrica ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
incorporação ao sistema elétrico.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
COSERN - contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes
serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões concessão para distribuição de 31/12/2027 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
determinação do montante de indenização devida à
energia elétrica ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
incorporação ao sistema elétrico.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
CELPE – Contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes
serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões Concessão para distribuição 30/03/2030 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
determinação do montante de indenização devida à
de energia elétrica ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
incorporação ao sistema elétrico.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
direitos relativos aos ativos vinculados a estes serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões Elektro Redes S.A. 27/08/2028
contratos. As penalidades que podem ser impostas pela determinação do montante de indenização devida à
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão incorporação ao sistema elétrico.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
EKTT 12 A Serviços de Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Transmissão de Energia procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 31/07/2047 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Elétrica SPE S.A., contrato de necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
concessão 25/2017- ANEEL indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
EKTT 13 -A Serviços de O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Concessões 31/07/2047
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 38/2017- ANEEL contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
EKTT 14 -A Serviços de Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Transmissão de Energia procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 31/07/2047 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Elétrica SPE S.A., contrato de necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
concessão 40/2017- ANEEL indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
EKTT 15 - A Serviços de Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Transmissão de Energia procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 31/07/2047 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Elétrica SPE S.A., contrato de necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
concessão 44/2017- ANEE indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Com a perda dos direitos da concessão, todos os bens
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
e instalações vinculados à UHE passarão a integrar o
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
patrimônio da União, mediante indenização das parcelas
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
UHE Belo Monte - Contrato de dos investimentos ulteriores, ainda não amortizados ou
Concessões 25/08/2045 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 001/2010 depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
de garantir a continuidade e atualidade do serviço
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
concedido. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
própria do Poder Concedente.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e Extinta a concessão, os bens e instalações realizados
dos contratos de concessão podem causar a perda dos para a geração independente de energia elétrica e
direitos relativos aos ativos vinculados a estes vinculados à concessão passarão a integrar o patrimônio
ITAPEBI - Contrato de
Concessões 31/08/2035 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela da União, mediante indenização dos investimentos
Concessão nº 37/1999
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção realizados e desde que autorizados pela ANEEL e ainda
antecipada do contrato de concessão, estão descritas não amortizados, mediante apuração por auditoria da
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário. ANEEL.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, todos os bens e instalações
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
vinculados à UHE passarão a integrar o patrimônio da
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
BAGUARI I – Contrato de União, mediante indenização dos investimentos
Concessões 31/12/2039 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão de nº 001/2006 realizados e ainda não amortizados, desde que
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
autorizados pelo Poder Concedente, e apurados em
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
auditoria.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e Extinta a concessão, todos os bens e instalações
ENERGÉTICA ÁGUAS DA dos contratos de concessão podem causar a perda dos vinculados à UHE passarão a integrar o patrimônio da
Concessões PEDRA – Contrato de 02/01/2043 direitos relativos aos ativos vinculados a estes União, mediante indenização dos investimentos
Concessão nº 002/2007 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela posteriores, não previstos no projeto original, desde que
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção aprovados pelo Poder Concedente e ainda não
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
antecipada do contrato de concessão, estão descritas amortizados. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário. própria do Poder Concedente.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Com a perda dos direitos da concessão, todos os bens
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
e instalações vinculados ao Aproveitamento Hidrelétrico
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
GERAÇAO CIII - Contrato de passarão a integrar o patrimônio da União, mediante
Concessões 14/02/2037 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 126/2001 indenização dos investimentos realizados e ainda não
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
amortizados, desde que autorizados pela ANEEL, e
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
apurados em auditoria da ANEEL.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Na perda dos direitos da concessão, todos os bens e
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
instalações vinculados à UHE passarão a integrar o
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
patrimônio da União, mediante indenização das parcelas
GERAÇÃO CÉU AZUL – direitos relativos aos ativos vinculados a estes
dos investimentos, ainda não amortizados ou
Concessões Contrato de Concessão nº 14/09/2049 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
002/2012 ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
de garantir a continuidade e atualidade do serviço
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
concedido. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
própria do Poder Concedente.
ENERGÉTICA ÁGUAS DA 15/01/2023 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
PEDRA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
técnicos na área de sistemas renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétricos, eletricidade e outras declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
fontes de energia elétrica – em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 829029630 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(9) 36 - atividade de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
incorporação e participação em não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
outras empresas, como seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
controladora ou sócia eventualmente obtenham êxito.
minoritária, e administração de
Marca todos os bens destas empresas
– processo nº 829029648
- Ncl(9) 35 - operações de
comercialização no atacado e
varejo de energia elétrica e
fontes alternativas de energia,
pública ou privada; importação
e exportação de energia
elétrica e similares;
organização administrativa -
operacional dos negócios de
suas subsidiárias - processo nº
829029656
ENERGÉTICA ÁGUAS DA 12/08/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
Marca PEDRA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 40 - geração de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia e capacidade elétrica - declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
processo nº 903565781 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
- Ncl(9) 40 - produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia, Energia (produção de- de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
), geração de energia e não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
capacidade elétrica - processo seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
nº 903565811 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 40 - geração de
energia e capacidade elétrica,
produção de energia, energia
(produção de-) - processo nº
903565897
ENERGÉTICA ÁGUAS DA 27/11/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
PEDRA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 40 - produção de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia, produção de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
em âmbito, processamento de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia em âmbito nacional - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 829029605 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(9) 39 - distribuição de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
eletricidade, distribuição de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia, operadora de serviços seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
de energia em âmbito eventualmente obtenham êxito.
Marca
nacional, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 829029613
- Ncl(9) 37 - serviços de
instalação, manutenção,
reparação, conserto,
construção, restauração e
atividades similares de sistema
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 829029621
ÁGUA PARA VIDA 18/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(10) 37 - sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
desenvolvimento, execução e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
gestão de programa de caráter renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Marca social voltado para declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
saneamento básico - processo em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
nº 908323719 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
ARIZONA 10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(9) 39 - Distribuição de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
eletricidade; Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia - processo nº renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
903234173 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca - Ncl(9) 40 - Energia (Produção em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
de -); Produção de energia - a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
processo nº 903234190 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
BXI ENERGÉTICA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(9) 35 - comercialização sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
no atacado e varejo, sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
importação e exportação de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia elétrica, eletricidade e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
similares, comercialização, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
importação e exportação de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia elétrica e energia de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
similares/correlatas, públicas não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
ou privadas - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
830073256 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
Marca restauração de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 830073264
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia - processo nº
830073272
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional,
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
830073280
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl (9) 42 - estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
830073302
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar
eletricidade, todos incluídos
nesta classe - processo nº
830073396
CAETITÉ 10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl (9) 39 - Distribuição de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
eletricidade; Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia - processo nº renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
903234092 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca - Ncl (9) - 40 Energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
(Produção de -); Produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
903234130 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
CALANGO 10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
– Ncl (9) 39 - Distribuição de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
eletricidade; Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia - processo nº renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
903234238 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca - Ncl (9) 40 - Energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
(Produção de -); Produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
903234246 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
DARDANELOS 22/12/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(9) 35 - operações de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
comercialização no atacado e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
varejo de energia elétrica, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
pública ou privada, importação declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
e exportação de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica e similares, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
organização administrativa de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
operacional dos negócios de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
suas subsidiárias - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que
828964963 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 828964947
- Ncl(9) 39 distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, operadora de serviços
de energia e, âmbito nacional,
distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 828964939
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional,
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
828964920
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 828964912
- Ncl(9) 36 - atividade de
incorporação e participação em
outras empresas como
controladora ou sócia
minoritária, e administração de
todos os bens destas empresas
- processo nº 828964955
ENERGIA PARA CRESCER 18/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
– Ncl(8) 36 - administradora sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
de empresas atuantes no sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
segmento de energia elétrica e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Marca
energias similares/holding - declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
processo nº 828341133 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
- Ncl(8) 35 - comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, públicas seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
828341141
- Ncl(8) 39 - distribuição de
energia, distribuição de
eletricidade, distribuição de
fontes alternativas de energia -
processo nº 828341150
- Ncl(8) 37 - serviços de
instalação, manutenção,
reparação, conserto,
construção, restauração e
atividades similares de sistema
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 828341168
- Ncl(8) 42 - Projetos técnicos
na área de energia e sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 828341176
ENERGIA PARA CRESCER 25/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 40 - Produção de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
energia, Produção de fontes sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
alternativas de energia - renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
processo nº 828341184 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
ENERGIANEO 15/09/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 40 - Produção de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
energia, Produção de energia sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
em âmbito nacional, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Processamento de energia em declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca âmbito nacional processo nº em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
826765106 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
GERAÇÃO CIII 17/10/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 42 - Projetos técnicos sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
na área de energia e sistemas sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
elétricos, eletricidade e outras renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
fontes de energia elétrica - declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca processo nº 828503214 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII 11/08/2019 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 40 - produção de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
energia, produção de fontes sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
alternativas de energia - renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
processo nº 828503222 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(8) 39 - distribuição de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
energia, distribuição de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade, distribuição de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
fontes alternativas de energia - não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 828503230 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
- Ncl(8) 37 - serviços de eventualmente obtenham êxito.
instalação, manutenção,
Marca
reparação, conserto,
construção, restauração e
atividades similares de sistema
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 828503249
- Ncl(8) 35 - comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/ correlatas, pública
ou privada - processo nº
828503265
GERAÇÃO CIII 25/10/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 36 - serviços de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
participação em outras sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
empresas, com finalidade de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
gestão financeira de negócios declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
próprios e de suas coligadas; em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
participação em outras a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
empresas - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
828503257 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII GRUPO 25/05/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia, distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
eletricidade, distribuição de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca fontes alternativas de energia - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 828911983 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII GRUPO 28/06/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - administradora de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
empresas atuantes no renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
segmento de energia elétrica e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca energias similares/holding - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 828911967 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
23/01/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
GERAÇÃO CIII GRUPO
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
NEOENERGIA
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(8) 42 - Projetos técnicos
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
na área de energia e sistemas
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
elétricos, eletricidade e outras
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
fontes de energia elétrica -
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 828912009
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII GRUPO 22/12/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(8) 35 - Operações de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
comercialização no atacado e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
varejo de energia elétrica e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
fontes alternativas de energia, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
pública ou privada; Importação de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
e exportação de energia não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
elétrica e similares; intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
organização administrativa - seus direitos de propriedade intelectual e que
operacional dos negócios de eventualmente obtenham êxito.
suas subsidiárias - processo nº
828911959
- Ncl(8) 40 - Produção de
energia, Produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 828911991
GERAÇÃO CÉU AZUL 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
técnicos na área de sistemas renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétricos, eletricidade e outras declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
fontes de energia elétrica - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 830073310 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(9) 35 - comercialização, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
importação e exportação de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia elétrica e energias seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
similares/correlatas, públicas eventualmente obtenham êxito.
ou privada - processo nº
830073337
- Ncl(9) 39 - distribuição de
energia, distribuição de
eletricidade - processo nº
830073400
- Ncl(9) 37 - prestação de
Marca serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração de sistema de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 830073353
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional;
processamento de energia em
âmbito nacional processo nº
830073299
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
eletricidade, todos incluídos
nesta classe - processo nº
830073418
12/06/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
GUARANIANA
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(7) 36 - serviços de
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
participação em outras
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
empresas (holding) - processo
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
nº 820941930
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
05/07/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
GUARANIANA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
- Ncl(9) 39 – distribuição de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca eletricidade, distribuição de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
energia, distribuição de fontes a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
alternativas de energia - de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
processo nº 830065610 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GUARANIANA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
Marca alternativas de energia - seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 830065440 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo,
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares, comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/ correlatas, públicas
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
ou privadas - processo nº
830065490
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 830065598
Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065628
MEGALUZ 27/05/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, Distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia - processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
826621465 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
Marca - Ncl(8) 40 - Produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
Energia; Produção de Energia de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
em âmbito nacional; não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
Processamento de Energia em seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
âmbito nacional, incluído nesta eventualmente obtenham êxito.
classe - processo nº
826621562
10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
MEL
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(9) 39 - Distribuição de
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia; Distribuição de
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
eletricidade - processo nº
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
903234050
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl (9) 40 - Energia
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
(Produção de); Produção de
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia - processo nº
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
903234076
eventualmente obtenham êxito.
14/12/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos para conduzir,
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca interromper, transformar,
em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
829885137 e 829886338
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
NEOENERGIA 27/12/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 36 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
participação em outras renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
empresas (serviços declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
financeiros), com finalidade de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
gestão financeira de negócios a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
próprios e de suas coligadas; de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
participação em outras não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
empresas (serviços seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
financeiros) - processo nº eventualmente obtenham êxito.
Marca
826621660
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo,
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares, comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/correlatas, pública ou
privada – processo nº
830065768
17/04/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
NEOENERGIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
- Ncl(08) 36 - serviços de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca participação em outras em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
empresas (serviços a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
financeiros) – processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
827557620 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
NEOENERGIA 14/03/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl (8) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia (sendo intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
todos incluídos nesta classe) - seus direitos de propriedade intelectual e que
processo nº 827557639 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(8) 42 - Estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 827557663
NEOENERGIA 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, Distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia, Distribuição de fontes declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca alternativas de energia - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 827557647 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(8) 40 - Produção de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia, Produção de fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia - seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 827557655 eventualmente obtenham êxito.
NEOENERGIA 20/05/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade; distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia - processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
826621430 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
Marca - Ncl(8) 40 - produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia; produção de energia de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
em âmbito nacional; não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processamento de energia em seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
âmbito nacional, incluído nesta eventualmente obtenham êxito.
classe - processo nº
826621538
NEOENERGIA 11/08/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - Comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
Marca
similares, Comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/ correlatas, pública seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
828601534
POTIGUAR SUL 06/09/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
Marca
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl (10) 09 - Aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
840719744 e 840719841 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
- Ncl (10) 35 - Operações de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
comercialização no atacado e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
varejo de energia elétrica e eventualmente obtenham êxito.
fontes alternativas de energia,
pública ou privada; importação
e exportação de energia
elétrica e similares - processo
nº 840719752 e 840719868
- Ncl (10) 37 - Prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparo, conserto,
construção, restauração e
atividade similares de sistemas
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 840719787 e
840719884
- Ncl(10) 42 - Estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
840719817 e 840719906
21/08/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
POTIGUAR SUL
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(10) 39 - Distribuição de
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade; Distribuição de
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia - processo nº
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
907062172 e 907062261
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
POTIGUAR SUL 16/08/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
Marca
- Ncl(10) 40 - Energia sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
(Produção de -); Produção de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
energia - processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
907062210 e 907062300 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
SE NARANDIBA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl (9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares, comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, públicas seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
830073329
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
Marca energia - processo nº
830073361
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional;
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
830073370
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 830073388
SE NARANDIBA 31/07/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Marca importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares, comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
similares/correlatas, pública ou seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
privada - processo nº eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
830226508
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia - processo nº
830226524
- Ncl (9) 40 - produção de
energia; produção de energia
em âmbito nacional;
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
830226532
25/09/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SE NARANDIBA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl (9) 09 - aparelhos e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos pra conduzir, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca interromper, transformar, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
830226494 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
SE NARANDIBA 17/12/2023 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração de sistemas de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia elétrica e fontes de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
alternativas de energia - não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 830073345 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Concessões EKTT 1 A Serviços de 08/03/2048 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 04/2018- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 4 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (002/2017 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 2 A Serviços de 08/03/2048 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
concessão 06/2018- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 6 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (002/2017 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 11 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 01/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 1 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 03 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 02/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 2 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 04 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 03/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 3 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 05 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 14/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 14 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SUBSTITUIÇÃO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
CONDUTORES EM REDES DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
MÉDIA E BAIXA TENSÃO EM renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
LINHA VIVA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PI 0701043 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Patente COELBA - MATERIAL Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
COMPÓSITO PARA INJEÇÃO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DE COMPONENTES E sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ARTEFATOS EM GERAL renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI 1004156-7 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
TESTE DE COLISÃO EM concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
POSTES sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
PI 1100528-9 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
EMENDA DE POSTE DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
CONCRETO MODULADO DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SEÇÃO CIRCULAR NO CAMPO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI 1102444-5 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
DETERMINAÇÃO DA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
QUANTIDADE DE CLORETOS sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
DEPOSITADOS EM renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
SUPERFÍCIES SALGADAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PI 1104066-1 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
êxito. propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Registro Desenho COELBA - CONFIGURAÇÃO 22/12/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência dos Desenhos Industriais para a
Industrial APLICADA EM ISOLADOR sobre desenhos industriais são: (a) expiração do prazo operação das Companhias. Contudo, a eventual perda
TIPO PILAR PARA REDES de vigência, sem o pagamento das taxas oficiais para dos direitos sobre os desenhos industriais acarretaria o
ELÉTRICAS DE MÉDIA renovação; (b) renúncia do direito por seu titular; (c) fim do direito de uso exclusivo sobre os mesmos em
TENSÃO caducidade ou declaração de nulidade do pedido, obtida território nacional. Em decorrência disso, a Companhia
DI 7106325-0 por terceiro em processo administrativo. No âmbito encontraria dificuldades para impedir terceiros de
judicial, não é possível assegurar que terceiros não utilizar produtos idênticos ou semelhantes aos seus.
venham a alegar que a Companhia está violando seus Ainda, uma vez que a Companhia não comprove ser
direitos de propriedade intelectual e que eventualmente legítima titular dos desenhos industriais, haveria a
obtenham êxito. possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros.
Patente COELBA - ISOLADOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MODULAR COMPÓSITO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
REDES ELÉTRICAS DE MÉDIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
TENSÃO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI 1107203-2 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - DISPOSITIVO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SEMICONDUTOR PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ALÍVIO DE CAMPO ELÉTRICO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SOBRE ISOLADORES DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
REDES AÉREAS PROTEGIDAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PARA REGIÕES DE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
AGRESSIVIDADE AMBIENTAL possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 10 2012 009699 4 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - CINZA DE FOLHAS Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
DE BANANEIRAS COMO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
MATERIAL POZOLÂNICO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BR 10 2012 016921 5 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - REVESTIMENTO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MANOMÉTRICO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ISOLADORES DE REDES sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
AÉREAS DE ENERGIA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ELÉTRICA EM REGIÕES DE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
AGRESSIVIDADE AMBIENTAL em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2012 031535 1 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - ARGAMASSA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
FOTOCALÍTICA PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ESTRUTURAS DE CONCRETO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
EM GERAL renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2012 031537 8 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - FERRAMENTA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
HIDRÁULICA PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
APLICAÇÃO DE CONECTOR sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
TIPO CUNHA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2013 032131 1 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - COBERTURA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
RÍGIDA FOTOLUMINESCENTE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
E/OU FOSFORECENTE BR 10 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
2013 032128 1 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SENSOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
TERMOSENSÍVEL PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
MONITORAMENTO DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SOBREAQUECIMENTO EM renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
CONEXÕES ELÉTRICAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 021700 0 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - ESTRUTURA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
APOIO PARA A concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
VERTICALIZAÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ESTABILIZADA DE POSTES DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
CONCRETO EM SOLOS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
INSTÁVEIS em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 030759 9 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - COLETOR DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
DADOS ACOPLADO À HASTE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DE ISOLAÇÃO PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
IDENTIFICAÇÃO VIA RÁDIO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
FREQUÊNCIA (RFID) DE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
EQUIPAMENTOS DA REDE DE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
ELÉTRICA que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
MU 9102441-2 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Patente COELBA - TRANSPONDER Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ELETRÔNICO DE ALTA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
LONGEVIDADE PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
IDENTIFICAÇÃO DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
EQUIPAMENTOS DA REDE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
ELÉTRICA POR RADIO em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
FREQUÊNCIA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 20 2015 017235 0 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Registro de COELBA - SERVIDOR SMCF - 01/01/2063 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software GERENCIADOR DE SENSORES programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
DE CORRENTE DE FUGA surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
13793-5 nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de COELBA - CLIENTE SMCF - 01/01/2063 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software VISUALIZADOR DE DADOS programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
OBTIDOS DE SENSORES DE surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
CORRENTE DE FUGA nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
13742-2 que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de COELBA - SISTEMA DE 01/01/2063 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software CONTROLE DO programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
EQUIPAMENTO REMOTO DO surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
SISTEMA DE SENSORES DE nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
FALTA EM MÉDIA TENSÃO que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
COM COMUNICAÇÃO POR possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
RÁDIO E MEDIÇÃO DE a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
DESEQUILÍBRIO DE intelectual. anterioridade.
CORRENTES SEM CONEXÃO
FÍSICA ENTRE AS FASES -
Destaque para esta patente a
qual está relacionada com a
exploração comercial dos
sensores inteligentes
(aplicação na redução do DEC
e na gestão das perdas)
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
BR 51 2017 000941 4
Patente COELBA - REGULADOR DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
BAIXA TENSÃO PARALELO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ATENDIMENTO TEMPORÁRIO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
E IMEDIATO declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2016 028333 7 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - EQUIPAMENTO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ROBOTIZADO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
TELECOMANDADO PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
PODA DE ÁRVORES JUNTO À renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
REDE ELÉTRICA ENERGIZADA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2015 012722 7 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - MEDIÇÃO DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ÂNGULO DE FASE ENTRE A concedida sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
TENSÃO DA BAIXA TENSÃO E sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
AS CORRENTES TRIFÁSICAS renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
DA ALTA TENSÃO, declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
SINCRONIZADA POR SINAL em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
DE RADIOFREQUÊNCIA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 10 2018 002023 4 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - TERMINAL DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
COMUNICAÇÃO MULTICANAL concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
EMBARCADO EM VEÍCULOS sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BR 10 2014 019839 3 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Registro de COELBA - Software de cálculo 01/01/2069 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software de perdas comerciais com programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
dados do sensor inteligente e surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
do cadastro da rede elétrica nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
BR 51 2018 000092 4 que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de COELBA - CONFIGURAÇÃO 01/12/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência dos Desenhos Industriais para a
Desenho Industrial APLICADA EM SENSOR DE sobre desenhos industriais são: (a) expiração do prazo operação das Companhias. Contudo, a eventual perda
ENGATE PARA MÉDIA de vigência, sem o pagamento das taxas oficiais para dos direitos sobre os desenhos industriais acarretaria o
TENSÃO - Destaque para esta renovação; (b) renúncia do direito por seu titular; (c) fim do direito de uso exclusivo sobre os mesmos em
patente a qual está caducidade ou declaração de nulidade do pedido, obtida território nacional. Em decorrência disso, a Companhia
relacionada com a exploração por terceiro em processo administrativo. No âmbito encontraria dificuldades para impedir terceiros de
comercial dos sensores judicial, não é possível assegurar que terceiros não utilizar produtos idênticos ou semelhantes aos seus.
inteligentes (aplicação na venham a alegar que a Companhia está violando seus Ainda, uma vez que a Companhia não comprove ser
redução do DEC e na gestão direitos de propriedade intelectual e que eventualmente legítima titular dos desenhos industriais, haveria a
das perdas) obtenham êxito. possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
DI 7004918 1 penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MONITORAÇÃO E AVALIAÇÃO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DA DEGRADAÇÃO DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ISOLADORES POLIMÉRICOS renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2012 027233 4 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COSERN - ACOPLADOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
INDUTIVO RESSONANTE COM concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DUPLO ENROLAMENTO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BR 10 2012 0190621 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COSERN - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
COMUNICAÇÃO HÍBRIDO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
BASEADO EM ENLANCE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
RÁDIO DE CURTO ALCANCE E renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
SISTEMA DE ONDAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PORTADORAS SOBRE REDE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
DE ENERGIA ELÉTRICA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 10 2012 0237369 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COSERN - AFERIDOR DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MEDIDORES DE ENERGIA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ELÉTRICA SEM INTERRUPÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
NO FORNECIMENTO DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ENERGIA ELÉTRICA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2015 0270089 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - METODO E Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SISTEMA DE INFERENCIA DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
UNIDADES CONSUMIDORAS sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
NÃO INSPECIONADAS PARA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
DETECÇÃO DE PERDAS NÃO declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
TÉCNICAS em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 009314 9 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - SISTEMA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
INTEGRADO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
MONITORAMENTO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
OPERATIVO DAS CHAVES renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
SECCIONADORAS POR declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
MÓDULO DE VÍDEO em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
MONITORAMENTO DOS possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
ESTADOS INICIAL E FINAL DA que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
MANOBRA EM ASSOCIAÇÃO propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
COM MÓDULO DE êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
SENSORIAMENTO DA propriedade intelectual e violação de direitos de
CORRENTE ELÉTRICA DE terceiros.
MOTORES DE ACIONAMENTO
BR 10 2013 016812 2
Patente ELEKTRO - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
CONTROLE DE ESTAÇÃO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
RECARGA RÁPIDA E ESTAÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
DE RECARGA RÁPIDA PARA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
VEÍCULOS ELÉTRICOS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 022275 5 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - MÉTODO E Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SISTEMA PARA AVALIAÇÃO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DE MEDIDORES DE ENERGIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ELÉTRICA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2014 017655 1 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
PILHA A COMBUSTÍVEL COM concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ALIMENTAÇÃO DIRETA DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
HIDROCARBONETO OU renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ÁLCOOL, MÉTODO DE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
CONDICIONAMENTO DE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
COMBUSTÍVEL PARA UMA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
PILHA A COMBUSTÍVEL COM que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
ALIMENTAÇÃO DIRETA DE propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
HIDROCARBONETO OU êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
ÁLCOOL, E, SISTEMA DE
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
CONDICIONAMENTO DE propriedade intelectual e violação de direitos de
ENERGIA ELÉTRICA terceiros.
BR 10 2014 026190 7
Patente ELEKTRO - APARATO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ELETROMECÂNICO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
BR 10 2014 027846 0 sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - DISPOSITIVO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
AUTOMÁTICO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
REGULAÇÃO DE TENSÃO NA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BAIXA TENSÃO DO SISTEMA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO, declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
DE POTÊNCIA ILIMITADA, em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
PARA INSTALAÇÃO EM REDES possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
AÉREAS E CONFINADAS que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
BR 10 2014 000811 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - ELEMENTO DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SUSTENTAÇÃO PARA REDES concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
PI 1004658 5 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - DISPOSITIVO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
RESTAURADOR DINÂMICO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
TENSÃO E REGULADOR DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
TENSÃO ESTÁTICO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI1003956-2 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MONITORAMENTO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
CORRENTES E TENSÕES EM sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
TRANSMISSÃO DE ENERGIA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
ELÉTRICA em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
PI 1105042-0 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - SUPRESSOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MAGNÉTICO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
AFUNDAMENTO PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
CARGAS SENSÍVEIS renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
INDUSTRIAIS (SMASI) declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 0145319 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - AUTOREGULADOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MAGNÉTICO DE TENSÃO A concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
REATOR NATURALMENTE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SATURADO (ARMTRS) renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 0145254 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - EQUIPAMENTO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
PNEUMÁTICO PARA PODA DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ÁRVORES sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2013 0194700 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - CONTROLE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SUPERVISÓRIO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
SISTEMAS COM ENERGIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
RENOVÁVEL renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 0267899 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SENSORAMENTO REMOTO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
EQUIPAMENTOS UTILIZANDO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
UM ARRANJO CHAVEADO DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ANTENAS DIRETIVAS PARA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
TRANSFERENCIA DE DADOS em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
ENTRE UM CENTRO DE possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
OPERAÇÃO E DISPOSITIVOS que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
DE AUTOMAÇÃO propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
TELECOMANDADOS. êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
BR 10 2014 0309373 terceiros.
Registro de CELPE - CPQD3402 – PORTAL 01/01/2067 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software DO CONSUMIDOR CELPE – programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
V.1.0 surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
BR 51 2017 0006113 que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de CELPE - CPQD3403 – 01/01/2064 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software SISTEMA DE AUTOMAÇÃO programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
PARA MONITORAÇÃO DA surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
MICROGERAÇÃO nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
DISTRIBUÍDA – CPQD CELPE- que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
REI – V.1.0 possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
BR 51 2017 0006130 intelectual. anterioridade.
Patente ITAPEBI/TERMOPERNAMBUCO 26/09/2031 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
- Composição de um fluído sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
lubrificante hidráulico solúvel sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
em água e biodegradável renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PI 1104576-0 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - 26/09/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Módulo geométrico para sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
construção de recifes artificiais sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
para uso em área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
influência de canal de declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
captação de água marinha em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
MU 9102070-0 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - 26/09/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Sistema de biodigestão sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
eficiente com monitoramento sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
contínuo renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
MU 9102060-3 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo de detecção precoce concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
de defeitos em isolamento de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
transformadores de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
elétrica por wavelet e lógica em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
não clássica possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
BR 10 2014 011970 1 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo automático de concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
diagnóstico de barras sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
quebradas em motores renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
elétricos de indução trifásico declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2014 011971 0 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Aditivo Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
universal de óxido de cário concedida sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
nanoparticulado e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
funcionalizado para aplicações renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
em tintas anticorrosivas declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 002516 0 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo para a remoção da concedida sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
acidez em derivados de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
petróleo e em especial em renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
óleo diesel, mediante uso de declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
um novo material adsorvente em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
a base de óxido misto tipo possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
perovisquita. que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
BR 10 2012 004358 0 êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo de obtenção de um concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
biossurfactante produzido por sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
Candida guilliermondii renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2012 023115 8 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Formulação e processo de concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
obtenção de aditivos estáveis sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
à base de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
biossurfactantes para declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
dispersantes de petróleo e em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
seus derivados. possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
BR 10 2014 017963 1 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo de produção de concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
microbolhas de ar para sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
tratamento de efluente por renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
flotação declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2014 017962 3 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Marca CELPE 29/03/2025 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia – processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
200057430 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
- Ncl(8) 37 - instalação, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
construção, manutenção, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
conserto, suporte técnico de não venham a alegar que a Companhia está violando
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
redes de energia elétrica – seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 822229048 eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
Marca CELPE 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
Operações de comercialização renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
no atacado ou varejo de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica e fontes em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
alternativas de energia, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
Importação e exportação, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
Organização administrativa- não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
operacional dos negócios de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
suas subsidiárias – processo eventualmente obtenham êxito.
nº 827557566
- Ncl(8) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557582
- Ncl(8) 39 - Distribuição de
eletricidade, Distribuição de
energia, Distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557590
Marca CELPE 02/02/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 40 - produção de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia, Produção de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
e fontes alternativas de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia - processo nº em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
827557604 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(8) 42 - Estudos e de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
projetos técnicos na área de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
sistemas elétricos, eletricidade seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
e outras fontes de energia eventualmente obtenham êxito.
elétrica - processo nº
827557612
Marca CELPE 29/08/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 42 - estudos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos técnicos na área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
sistemas elétricos, eletricidade declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
e outras fontes de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
830065652 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
- Ncl(9) 40 - produção de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
830065717 eventualmente obtenham êxito.
Marca CELPE 07/10/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia - seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 830065733 eventualmente obtenham êxito.
Marca CELPE 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares. comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, pública seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
830065776
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar
eletricidade - processo nº
830065784 e 829886427
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065725
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Marca COSERN 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
de sistemas de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétrica e fontes alternativas declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
de energia, operações, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
importação e exportação de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
sistemas de energia elétrica, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
organização administrativa de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
subsidiárias - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
827557337 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(8) 36 - atividade de
incorporação e participação
em outras empresas e
administração de bens,
prevista nesta classe -
processo nº 827557345
- Ncl(8) 37 - Prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557353
- Ncl(8) 39 - Distribuição de
eletricidade, Distribuição de
energia, Distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557361
- Ncl(8) 40 - Produção de
energia, Produção de energia
e fontes alternativas de
energia - processo nº
827557370
- Ncl(8) 42 - Estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
827557388
Marca COSERN 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 09 - aparelhos e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos para conduzir, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
interromper, transformar, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
829886370 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(9) 42 - estudos e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
projetos técnicos na área de eventualmente obtenham êxito.
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
830065458
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065563
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065601
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo,
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares, comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/ correlatas, pública
ou privada - processo nº
830065636
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo n° 830065644
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
eletricidade - processo nº
830065970
Marca TERMOPE 30/09/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 36 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
participação em outras renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
empresas, com finalidade de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
gestão/serviços financeiros em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
dos negócios próprios e de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
suas coligadas; participação de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
em outras empresas - não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 827557396 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca TERMOPE 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 37 - Prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica ou não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
termelétrica, de gás, vapor e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
água - processo nº eventualmente obtenham êxito.
827557400
- Ncl(8) 39 - Distribuição de
eletricidade, Distribuição de
energia, Distribuição de fontes
alternativas de energia elétrica
ou termelétrica - processo nº
827557418
- Ncl(8) 40 - Produção de
energia. Produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557426
- Ncl(8) 42 - Estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
827557434
Marca TERMOPE 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 09 - aparelhos e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos para conduzir, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
interromper, transformar, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
829886362 e 830065423 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(9) 35 - comercialização seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
no atacado e varejo, eventualmente obtenham êxito.
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares. comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energia
similares/correlatas, pública
ou privada - processo nº
830065377
- Ncl(9) 42 - estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
830065385
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065741
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065792
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065857
Marca NC ENERGIA 17/02/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(8) 35 - a compra e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
venda, no atacado e varejo, a declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
importação de energia e/ou em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
gás para comercialização a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
própria e com terceiros - de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
processo nº 827477511 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(8) 39 - distribuição de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eletricidade, distribuição de eventualmente obtenham êxito.
energia – processo nº
827477520
- Ncl(8) 40 - produção de
energia – processo nº
827477538
Marca NC ENERGIA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares, comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, pública seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada – processo nº eventualmente obtenham êxito.
830065474
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia –
processo nº 830065482
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia –
processo nº 830065580
Marca NC ENERGIA 14/10/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 09 - aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
829886419 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 04/11/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 09 - aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
830065539 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 23/01/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 42 - Estudos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos técnicos na área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
sistemas elétricos, eletricidade declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
e outras fontes de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica – processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
827557442 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 06/02/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia – seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 830065571 eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 03/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 42 - Estudos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos técnicos na área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
sistemas elétricos, eletricidade declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
e outras fontes de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica – processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
830065512 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
Marca COELBA 25/05/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia elétrica, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
comercialização de fontes em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
alternativas de energia, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
organização administrativa- de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
operacional dos negócios de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
suas subsidiárias (gestão de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
negócios), operações de eventualmente obtenham êxito.
importação e exportação –
processo nº 827557507
- Ncl(8) 36 - atividade de
incorporação e participação
em outras empresas e
administração de todos os
seus bens (serviços
imobiliários e financeiros) –
processo nº 827557515
- Ncl(8) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção e
restauração de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia –
processo nº 827557523
- Ncl(8) 42 - projetos e
estudos técnicos na área de
sistemas de energia elétrica,
eletricidade e sistemas
correlatos – processo nº
827557558
Marca COELBA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 09 - aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade – processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
829886303 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 40 - produção de seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia, produção de fontes eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
alternativas de energia –
processo nº 830065881
- Ncl(9) 42 - estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica – processo nº
830065903
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo e
importação e exportação de
energia elétrica e eletricidade.
comercialização, importação e
exportação de energia elétrica
e energias
similares/correlatas, pública
ou privada – processo nº
830065911
Marca COELBA 14/05/2025 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- 37/35 - Serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
distribuição e controle de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia elétrica, água, gás e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
esgoto – processo nº em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
800351665 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca COELBA 04/12/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
distribuição de energia elétrica renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
– processo nº 826093841 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(8) 37 - Serviços de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
instalação e manutenção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
redes elétricas – processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
826093850 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(8) 09 - Aparelhos e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
instrumentos para conduzir, eventualmente obtenham êxito.
interromper, acumular,
regular ou controlar
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
eletricidade – processo nº
826093868
Marca COELBA 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, Distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia, Distribuição de fontes declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
alternativas de energia – em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 827557531 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(8) 40 - Produção de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia, Produção de fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia – seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 827557540 eventualmente obtenham êxito.
Marca ELEKTRO 09/03/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 37 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
limpeza de faixa; serviços de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
construção, manutenção e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
melhorias de instalações em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétricas em baixa e média a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
tensão; serviços de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
construção e manutenção de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
instalações de utilidades em seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
geral (água, telefone etc.) em eventualmente obtenham êxito.
unidades consumidoras;
serviços de instalação de
padrão de entrada; serviços
de manutenção em
instalações públicas; serviços
de ligação, religação e corte
de energia elétrica; serviços
de restabelecimentos de
energia elétrica; serviços de
medição e inspeção de
energia elétrica; serviços de
consultoria nas áreas descritas
acima – processo nº
824109864
Marca ELEKTRO ELETRICIDADE E 09/03/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SERVIÇOS sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(7) 37 - serviços de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
atividades de construção e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
manutenção de instalações em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétricas em baixa e média a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
tensão; serviços de atividades de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
de construção e manutenção não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
de instalações de utilidades seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
em unidades consumidoras; e eventualmente obtenham êxito.
serviços de atendimento
técnico – processo nº
824003560
- Ncl(7) 42 - serviços de
atividades de projeto de
instalações elétricas em baixa
e média tensão; e serviços de
atividades de projeto de
instalações de utilidades em
unidades consumidoras –
processo nº 824003578
- Ncl(7) 39 - serviços de
ligação, corte e religação de
unidades consumidoras –
processo nº 824003586
Marca ELEKTRO SERVICE 09/03/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 37 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
atividades de construção e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção de instalações declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
elétricas em baixa e média em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
tensão; serviços de atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de construção e manutenção de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
de instalações de utilidades não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
em unidades consumidoras – seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 823980855 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(7) 39 - serviços de
ligação, corte e religação de
unidades consumidoras
(distribuição de eletricidade) –
processo nº 823980871
- Ncl(7) 42 - serviços de
atividades de projeto de
instalações elétricas em baixa
e média tensão; e serviços de
atividades de projeto de
instalações de utilidades em
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
unidades consumidoras –
processo nº 823980898
Marca ELEKTRO ELETRICIDADE E 08/07/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SERVIÇOS sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(7) 35 - gestão de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
negócios comerciais declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
relacionados ao setor de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
energia elétrica, administração a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
comercial e funções de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
administrativas incluídas nesta não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
classe; comercialização de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
materiais, equipamentos e eventualmente obtenham êxito.
instrumentos eletroeletrônicos
relacionados ao setor de
energia elétrica, como
interfaces para computadores,
circuitos integrados,
conectores, distribuidores de
sinais, capacitores, caixas de
interruptores, caixas de
distribuição, cabos elétricos,
cabos elétricos(mangas de
junção para -), relés elétricos,
reostatos, termostato,
transformadores, aterradores,
conduítes, acessórios em
plásticos e alumínio para
instalação elétrica e outros
inclusos nesta classe –
processo nº 824003551
Marca ELEKTRO 02/09/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 35 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
comercialização de material renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétrico; serviços de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
comercialização de material de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
instalação de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletrodomésticos; serviços de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
venda a varejo; serviços de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
comercialização de materiais, seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
equipamentos e instrumentos eventualmente obtenham êxito.
eletrônicos; serviços de
atendimento personalizado a
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
clientes – processo nº
824109848
- Ncl(7) 39 - Serviços de
operação e consultoria de
uma distribuidora de energia
elétrica; serviços de entrega
de conta de consumo e
serviços de leitura de
consumo – processo nº
824187741
Marca ELEKTRO SERVICE 02/09/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 35 - gestão de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
negócios comerciais renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
relacionados ao setor de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, administração em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
comercial e funções a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
administrativas, incluídos de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
nesta classe; comercialização não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
de materiais, equipamentos e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
instrumentos eletroeletrônicos eventualmente obtenham êxito.
relacionados ao setor de
energia elétrica, como
interfaces para computadores,
circuitos integrados,
conectores, distribuidores de
sinais, capacitores, caixas de
interruptores, caixas de
distribuição, cabos elétricos,
cabos elétricos(mangas de
junção para -), relés elétricos,
reostatos, termostato,
transformadores, aterradores,
conduítes, acessórios em
plásticos e alumínio para
instalação elétrica e outros
inclusos nesta classe –
processo nº 823980847
Marca ELEKTRO ELETRICIDADE E 08/11/2025 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SERVIÇOS sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(7) 39 - serviços de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
distribuição de energia e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
distribuição de eletricidade – em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 821970577 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(7) 42 - serviços de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
arquitetura e engenharia – não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 821970585 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca ELEKTRO 05/01/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 40 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
operação e consultoria de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
uma geradora de energia declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
elétrica (produção de energia) em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
– processo nº 824187733 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca ELEKTRO 06/12/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 42 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos de instalação renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétricas em baixa e média declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
tensão; serviços de atividades em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
de projetos de instalações de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
utilidades em geral (água, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
telefone, etc.) em unidades não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
consumidoras; serviços de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
aconselhamento sobre formas eventualmente obtenham êxito.
de aumentar a eficiência de
recursos elétricos; serviços de
aconselhamento sobre
segurança na instalação e no
uso de recursos elétricos;
serviços de aconselhamento
sobre o planejamento e a
instalação de redes elétricas-
processo nº 824109872
Marca ELEKTRO 17/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 36 - Serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
recebimento de conta, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
emissão de 2º via de conta e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
serviços de cobrança - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 824187725 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
As informações financeiras contidas nos itens 10.1 a 10.9 devem ser lidas em conjunto com (i) as
Informações Trimestrais – ITR consolidadas não auditadas de 31 de março de 2019 e suas respectivas
notas explicativas; e (ii) as demonstrações financeiras consolidadas auditadas para os exercícios sociais
encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016 e suas respectivas notas explicativas. Nossas
demonstrações financeiras consolidadas auditadas foram elaboradas de acordo com as Normas
Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards
Board - IASB”, e as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as práticas contábeis
previstas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM, e nossas Informações
Trimestrais – ITR consolidadas não auditadas foram preparadas de acordo com o IAS 34 -
Demonstração Intermediária emitido pelo IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil para
demonstrações intermediárias (Pronunciamento técnico - CPC 21 - “Informações Financeiras
Intermediárias”).
As informações a seguir apresentadas foram avaliadas e comentadas pelos nossos Diretores. Dessa
forma, as avaliações, opiniões e comentários dos nossos Diretores, ora apresentadas, traduzem a visão
e percepção de nossos Diretores sobre nossas atividades, negócios e desempenho, bem como visam
fornecer aos investidores informações que os ajudarão a comparar nossas Informações Trimestrais –
ITR consolidadas referentes aos períodos de três meses encerrados em 31 de março de 2019 e 2018 e
demonstrações financeiras consolidadas referentes aos exercícios sociais encerrados 31 de dezembro
de 2018, 2017 e 2016.
Os termos “AH” e “AV” constantes das colunas de determinadas tabelas abaixo significam “Análise
Horizontal” e “Análise Vertical”, respectivamente. A Análise Horizontal compara índices ou itens de linha
em nossas demonstrações financeiras ao longo de um período de tempo. A Análise Vertical representa
o percentual ou item de uma linha (i) em relação à receita líquida para os períodos/exercícios aplicáveis,
quando da análise das demonstrações dos resultados; ou (ii) em relação ao ativo total e/ou passivo
total, nas datas aplicáveis, quando da análise do balanço patrimonial.
Nossa Diretoria revisa regularmente as principais métricas de liquidez e operacionais descritas a seguir
para avaliar nossos negócios.
Período de 3 meses
findo em 31 de março Exercício findo em 31 de dezembro de
de
(Em milhares de R$, exceto os índices) 2019 2018 2017 2016
Lucro Líquido 509.722 1.593.951 451.529 354.303
(1)
EBITDA 1.336.628 4.552.133 3.094.673 2.686.412
Em 31 de março de Em 31 de dezembro de
(Em milhares de R$, exceto os índices) 2019 2018 2017 2016
Patrimônio líquido 18.102.630 17.576.795 15.608.354 9.219.765
Endividamento bruto(2) 19.806.880 19.930.134 17.385.745 11.347.007
Endividamento líquido(3) 16.616.405 15.865.138 13.509.613 9.884.883
Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores 3.190.475
4.064.996 3.876.132 1.462.124
mobiliários (circulante e não circulante)
(4)
Índice de endividamento líquido 0,48 0,47 0,46 0,52
Índice endividamento líquido/EBITDA(5) 3,43 3,49 4,37 3,68
(1) EBITDA (sigla em inglês para LAJIDA - Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização) é uma medição não contábil
elaborada pela Companhia, em consonância com a Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012,
conforme alterada (“Instrução CVM 527”), conciliada com suas demonstrações financeiras consolidadas
e/ou Informações Trimestrais – ITR consolidadas. O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia,
acrescido do resultado financeiro líquido, do imposto de renda e da contribuição social, e dos custos e
despesas com depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil ou pelas Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (“IFRS”). O
EBITDA não representa o fluxo de caixa para os períodos/exercícios apresentados, não deve ser
considerado como um lucro líquido alternativo, bem como não é substituto do fluxo de caixa como
indicador de liquidez. Não poderá também ser considerado para o cálculo de distribuição de dividendos.
O EBITDA não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos
semelhantes divulgadas por outras companhias. Para reconciliação do lucro líquido para o EBITDA,
verificar a seção “3.2 - Medições não contábeis - Conciliações entre os valores divulgados e os valores
das demonstrações financeiras”.
(4) Índice de endividamento líquido representado pelo endividamento líquido dividido pela soma do
endividamento líquido com o patrimônio líquido consolidado.
(5) Índice representado pelo endividamento líquido dividido pelo EBITDA dos últimos 12 meses. O
endividamento líquido de 2017 já inclui os montantes referentes à incorporação da Elektro Holding em
24 de agosto de 2017. Entretanto, o EBITDA informado contempla a contribuição das empresas que
compunham a Elektro Holding somente a partir dessa data. Os contratos que preveem apuração de
índices financeiros com base nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora Neoenergia
S.A. foram aditados para prever no cálculo a inclusão do resultado dos últimos 12 meses das
companhias que passaram a ser controladas em virtude do processo de incorporação ou obtiveram
waivers (autorizações).
A Diretoria avalia que a Companhia tem apresentado nos três últimos exercícios sociais condições
financeiras e patrimoniais suficientes para implementar as suas estratégias de negócio, bem como para
cumprir suas obrigações de curto e médio prazos junto ao órgão regulador.
Foram realizados investimentos ao longo dos últimos 3 exercícios sociais para: (i) concluir um ciclo de
expansão dos segmentos de geração convencional e renovável; e (ii) ampliar a rede de distribuição
para atender a expansão do mercado e melhorar os padrões de qualidade e de eficiência operacional
no segmento de distribuição, bem como para o combate de perdas comerciais e técnicas, a despeito
de um contexto macroeconômico e político adversos que resultaram em aumento do endividamento
líquido da Companhia, e, por conseguinte, de sua alavancagem financeira.
No entanto, a Diretoria entende que a gestão da Companhia visando o aumento da geração de caixa
operacional via eficiências, reforçada pela venda de ativos não estratégicos e da Incorporação da
Elektro Holding ampliam sua capacidade de financiamento no mercado de capitais e bancário
permitindo assim cumprir seus investimentos correntes.
A estratégia adotada pela Companhia em 2017 teve como foco: (i) forte investimento em distribuição
visando o crescimento rápido; (ii) fortalecimento da exposição da companhia ao segmento regulatório
por meio do seu negócio de redes; (iii) foco em renováveis; (iv) exploração das sinergias advindas da
incorporação da Elektro; (v) otimização das operações com foco na melhoria da qualidade do serviço
prestado bem como da lucratividade da companhia; (vi) uma gestão eficiente dos ativos; e, por fim,
(vii) a criação de uma impacto positivo proveniente das revisões tarifárias com o consequente
crescimento de EBITDA.
Desse modo, viu-se como resultados alcançados em 2018 em decorrência da estratégia antes
mencionada: (i) a realização efetiva de um investimento de R$ 3,5 bilhões em redes com o
reconhecimento de 100% Regulatory Asset Base - RAB (Base de Remuneração dos Ativos de
Distribuição); (ii) aumento da exposição aos negócio regulados por meio das concessões de greenfield
em ativos de transmissão; (iii) investimento em 15 novas plantas eólicas na Paraíba; (iv) eficiência de
sinergia de R$ 315 milhões já refletidos no resultado de 2018 advindos da incorporação da Elektro,
ocorrendo o mesmo 2 anos antes do previsto e com uma geração de valor 2 vezes maior;
(v) crescimento dos indicadores de qualidade e de segurança dos negócios de distribuição, refletidos
em um crescimento de lucro líquido de 55,5% em 2018 nessa linha de negócio, quando comparado ao
lucro líquido de 2017; (vi) melhora de resultados advindos da revisão tarifária mais a capacidade de
entregar economias de CAPEX; (vii) por fim, a Companhia conseguiu apresentar um crescimento de
260,7% e 28,36% no lucro líquido na Coelba e Cosern, respectivamente, no ano de 2018, sendo o
EBITDA da Coelba de R$ 1.568.064 em 2018 e de R$ 1.076.845 em 2017, o que significou um
incremento de 45,6% e o EBITDA da Cosern de R$ 461.810 em 2018 e R$ 367.403 em 2017,
representando um crescimento de 25,7% nesse exercício.
A estratégia para os próximos anos continuará centrada na captura das oportunidades de crescimento
orgânico no segmento de distribuição, endossada pela capacidade de integrar à base de remuneração
quase a totalidade dos investimentos vertidos em suas áreas de concessão, a exemplo: (i) das revisões
tarifárias da Coelba, Cosern e da Elektro Redes, ambas subsidiárias da Companhia; (ii) do
aproveitamento da reconhecida capacidade de implantar projetos greenfield nos segmentos
transmissão e de geração convencional e eólica; (iii) da gestão eficiente do risco de comercialização de
energia; e (iv) da disciplina de capital e na aceleração da desalavancagem financeira, visando retornos
adequados aos seus acionistas e atendimento das obrigações regulatórias.
De acordo com os planos de investimentos divulgados por nossa Controladora, a Iberdrola planeja
investir EUR 34 bilhões no período de 2018 até 2022. Dentre estes investimentos, destacam-se que
aproximadamente EUR 6 bilhões estão direcionados ao Brasil.
Ao final do primeiro trimestre de 2019, o lucro líquido saltou de R$ 300,7 milhões, em 31 de março de
2018, para R$ 509,7 milhões em 31 de março de 2019, o que representou um aumento de 69,51%. A
Receita Operacional Líquida (ROL) cresceu 28% e chegou a R$ 7,1 bilhões. O EBITDA, ao final do
primeiro trimestre de 2019, foi de R$ 1,3 bilhão, aumento de 28% em relação ao mesmo período de
2018. Entre os fatores que impactaram positivamente esse resultado estão as revisões tarifárias de
Coelba e Cosern, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em abril, e ainda os
reajustes anuais de Celpe e Elektro Redes, ocorridos, respectivamente, em abril e agosto de 2018.
No âmbito operacional, destacamos que três das quatro distribuidoras do Grupo apresentaram melhora
no indicador Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC) e no indicador Duração
Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC) no primeiro trimestre de 2019 em comparação ao
mesmo período de 2018.
Ao final de 2018, o lucro líquido saltou de R$ 451,5 milhões, em 2017, para R$ 1,6 bilhão em 2018, um
aumento de 253%. A Receita Operacional Líquida (ROL) cresceu 27% e chegou a R$ 26,0 bilhões. O
EBITDA em 2018 foi de R$ 4,6 bilhões, aumento de 47% em relação a 2017. Entre os fatores que
impactaram positivamente esse resultado estão a incorporação plena da Elektro Holding, as revisões
tarifárias de Coelba e Cosern, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em abril de
2018, e ainda os reajustes anuais de Celpe e Elektro Redes, ocorridos, respectivamente, em abril e
agosto de 2018.
No âmbito operacional, destacamos os resultados obtidos nos reajustes tarifários anuais de 2018 de
Celpe e Elektro Redes, com efeito médio percebido pelos consumidores de 8,89% e 24,42%,
respectivamente, e as Revisões Tarifárias de Cosern e Coelba um aumento de 15,61% para os clientes
da Cosern e 16,95% para os clientes da Coelba. Em Distribuição, os investimentos de R$ 3,5 bilhões,
dedicados à modernização e expansão de nossa rede, trouxeram bons resultados em indicadores de
qualidade. Pela primeira vez, desde 2010, todas as distribuidoras do grupo ficaram abaixo dos limites
regulatórios estabelecidos pela ANEEL para o indicador de Duração Equivalente de Interrupção por
Consumidor (DEC). No segmento de Geração, fato marcante foi a conclusão das obras da UHE Baixo
Iguaçu, no oeste paranaense. Com 350 MW de capacidade instalada, a usina foi autorizada pela ANEEL,
em janeiro de 2019, a colocar na fase de testes sua primeira turbina. O desenvolvimento do Complexo
Eólico da Paraíba também merece destaque. Com a conquista, em dezembro de 2017, de nove parques
em leilão da ANEEL, a Neoenergia avançou em 2018 na implantação de outros seis parques a serem
comercializados no ambiente livre, totalizando 15 parques eólicos em implantação
O ano de 2017 foi marcado por uma gestão ativa do portfólio de negócios da Companhia que, dentre
outros aspectos visou sua desalavancagem financeira e o fortalecimento da capacidade de
investimentos.
incluindo, mas não se limitando, a dívida total. Por outro lado, o resultado da Companhia com o da
Elektro passará a ser consolidado a partir da data da incorporação. Em decorrência desse critério
contábil assimétrico entre as linhas de balanço e resultado, há o descasamento entre tais informações,
o que afeta de maneira desproporcional a apuração do EBITDA e do Resultado Financeiro, o que
acarretou a deterioração do indicador. Entretanto, se considerássemos os resultados dos últimos 12
meses da Elektro no cálculo do indicador, não haveria piora na relação endividamento líquido/EBITDA.
Nesse sentido, para cumprir os índices financeiros de certos contratos, a Companhia obteve waivers
(autorizações) que permitiram a utilização do EBTIDA dos últimos 12 (doze) meses da Elektro Holding
para fins desse cálculo.
No âmbito operacional, destacamos os resultados obtidos na 4ª revisão tarifária da CELPE, que refletiu
a complexidade social da área de concessão da CELPE, reconhecendo suas implicações nos índices de
inadimplência e de perdas não técnicas. No que diz respeito à inadimplência o reconhecimento tarifário
teve elevação de 0,98% para 1,40% e para as perdas elétricas de distribuição o reconhecimento
tarifário foi de 16,14% no ano inicial com uma trajetória decrescente para a parcela de perdas não
técnicas a ser aplicada nos anos seguintes do ciclo tarifário. Vale destacar também o aumento da
Regulatory Asset Base - RAB (Base de Remuneração dos Ativos de Distribuição) em 62%, refletindo
quase a totalidade dos investimentos realizados pela empresa no último ciclo, com efeitos a partir de
29 de abril de 2017.
O ano de 2016 foi marcado pelo agravamento da recessão da economia brasileira e da crise política,
com alta no índice de desemprego e deterioração de todos os indicadores do nível de atividade e renda
da economia, com contração de 3,6% do PIB em relação ao ano de 2015, que já havia registrado recuo
de 3,8% no ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
No âmbito financeiro, o lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 atingiu
R$ 354,3 milhões, impactado pelo resultado de despesas financeiras líquidas de R$ 1.296,6 milhões no
exercício social encerrado de 31 de dezembro de 2016. No exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016, o EBITDA atingiu R$ 2.686,4 milhões. A alavancagem da Companhia, medida pelo
endividamento líquido dividido pelo EBITDA em 31 de dezembro de 2016 era de 3,68, refletindo o
aumento do volume e custo da dívida. Já o endividamento líquido atingiu R$ 9.884,9 milhões em 31 de
dezembro de 2016.
b. Estrutura de capital
Em 11 de julho de 2018, a Standard & Poor´s - S&P elevou os ratings de acordo com nova metodologia
de crédito nas escalas nacional e regionais. Em razão dessa mudança, o rating da Neoenergia, em
escala Nacional, saiu de brAA- para brAAA. A perspectiva dos ratings corporativos permaneceu estável.
O quadro abaixo apresenta a evolução dos ratings na escala nacional de créditos corporativos atribuídos
pela S&P à Companhia e às suas controladas, além das emissões de debêntures das geradoras e da NC
Energia, bem como a evolução dos ratings na escala nacional de créditos corporativos atribuídos pela
Fitch à Elektro Redes, além das emissões de debêntures das geradoras.
2018
Rating Corporativo - Escala Nacional
2016 2017 A partir de 2019
(Longo Prazo) Até11/07
12/07
NEOENERGIA AA- AA- AA- AAA AAA
Standard &
A diretoria entende que a qualidade de seu portfólio de ativos, resultados e situação patrimonial
registrados nos últimos exercícios proporciona plena capacidade de acessar o mercado de crédito
assegurando a liquidez necessária para cumprir suas obrigações de curto e médio prazos, relacionadas
às e adequada à condução de suas operações e atividades de investimento necessárias para o
cumprimento de seu plano estratégico.
Em 31 de março de 2019, o saldo total de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários
circulante e não circulante da Companhia era de R$ 3.190.475 mil, frente aos R$ 4.064.996 mil em 31
de dezembro de 2018, R$ 3.876.134 mil em 31 de dezembro de 2017 e R$ 1.462.124 mil em dezembro
de 2016.
O gráfico abaixo apresenta o cronograma de vencimentos de principal e juros da dívida (em reais
milhões), utilizando as curvas forward de mercado para os indexadores e moedas atrelados ao
endividamento da Companhia em 31 de março de 2019. Sendo assim, as informações apresentadas
abaixo diferem das do cronograma de vencimentos apresentado nas demonstrações financeiras de 31
de março de 2019, que considera os índices e moedas realizados no encerramento do período e não
as projeções de mercado:
Dessa forma, com base nas informações acima destacadas, bem como considerando a geração de caixa
e o índice de endividamento da Companhia já mencionados, a Diretoria da Companhia entende que
possui as condições de geração de caixa, patrimoniais e financeiras suficientes para (i) implementar os
seus planos de negócios e investimentos e (ii) cumprir com suas obrigações financeiras de curto e longo
prazo.
A tabela abaixo demonstra o valor total dos fluxos de obrigações monetizáveis, por faixa de vencimento,
correspondente ao período remanescente contratual em 31 de março de 2019:
Fluxo de
caixa
Valor contratual Até 9 Acima
(Em R$ milhares) Contábil total meses 2020 2021 2022 2023 2024 de 5 anos
Passivos financeiros
não derivativos:
Empréstimos e
12.368.306 16.042.192 1.861.121 4.260.178 2.750.278 2.648.264 1.155.528 646.433 2.720.390
financiamentos
Debêntures 8.646.535 11.557.096 1.062.575 1.820.057 1.630.895 2.344.460 2.852.042 970.647 876.420
Fornecedores 3.171.105 2.737.030 2.086.433 535.992 - - - - 114.605
Passivos financeiros
derivativos
Para realizar os investimentos em ativos não circulantes e no capital de giro, a Companhia se utiliza do
fluxo de dividendos recebidos das empresas operacionais e de financiamentos de terceiros.
A Companhia e as suas subsidiárias têm como política financeira buscar o financiamento dos
investimentos junto a organismos multilaterais e agências de fomento, a exemplo do BNDES, BNB,
FINEP, BEI, entre outros. Além dessas fontes, a Companhia e suas subsidiárias tradicionalmente
acessam o mercado de capitais doméstico e bancário para complementar suas fontes de financiamento,
quando este apresenta condições favoráveis para emissões e captações. Por meio da Lei 12.431, a
Companhia e suas subsidiárias vêm se financiando também por meio de emissão de debêntures de
infraestrutura para projetos de geração, transmissão e distribuição.
Valor Captado
Empresa Modalidade Vencimento Indexadores
(em R$ mil):
Contratos de Dívida no Mercado Nacional
Calango 2 Financiamento Jul/2030 TJLP 726
Calango 3 Financiamento Jul/2030 TJLP 1.037
Mel 2 Financiamento Jul/2030 TJLP 314
Celpe Financiamento Jul/2029 IPCA 133.765
Elektro Financiamento Dez/2027 IPCA 188.790
Coelba Financiamento Dez/2026 IPCA 192.645
Taxa Média/Subtotal 9,39% 517.276
Total e taxa média 9.39% 517.276
Valor Captado
Empresa Modalidade Vencimento Indexadores
(em mil):
Contratos de Dívida no Mercado Internacional em Dólar
CELPE 4131 Dez/20 PRÉ 150.000
CELPE 4131 Jan/21 LIBOR 150.000
ELEKTRO 4131 Jan/21 PRÉ 248.700
ELEKTRO 4131 Mai/22 PRÉ 359.500
TERMOPE 4131 Out/22 PRÉ 224.181
COSERN 4131 Nov/23 PRÉ 349.999
COELBA 4131 Jun/21 PRÉ 179.834
COELBA Financiamento Jan/30 LIBOR 236.863
Taxa Média/Subtotal 7,39% 1.899.077
Contratos de Dívida no Mercado Nacional em Euro
CELPE 4131 Jul/22 EURO 350.000
Taxa Média/Subtotal 7,56% 350.000
Valor Captado
Empresa Modalidade Vencimento Indexadores
(em R$ mil):
Contratos de Dívida no Mercado Nacional
COELBA Financiamento Jun/24 TJLP 2.436
COELBA Financiamento Mar/24 TJLP 171.344
CELPE Financiamento Jun/24 TJLP 1.975
CELPE Financiamento Mar/24 TJLP 85.051
ELEKTRO Financiamento Out/22 TJLP 5.120
ELEKTRO Financiamento Dez/23 TJLP 1.500
COSERN Financiamento Mar/24 TJLP 26.607
COSERN Financiamento Jun/23 TJLP 832
LAGOA 1 Financiamento Mar/24 TJLP 50.530
NC Energia Financiamento Mai/30 TJLP 1.684
Lagoa 1 Financiamento Mar/34 TJLP 22.264
Céu Azul Financiamento Jun/35 TJLP 467.000
COELBA Financiamento Mar/24 SELIC 131.187
CELPE Financiamento Mar/24 SELIC 63.455
COSERN Financiamento Mar/24 SELIC 21.367
ELEKTRO Financiamento Nov/22 PRÉ 61
ELEKTRO Leasing Mai/21 IGPM 11.501
CÉU Azul Notas Promissórias Abr/2019 CDI 250.000
Taxa Média/Subtotal 8,50% 1.313.914
Total e Taxa Média 7,81 3.562.991
Encargos Financeiros
Empresa Vencimento Valor captado
Anuais - %
Os Diretores da Companhia esclarecem, por fim, que estas iniciativas são recorrentes e seguem o curso
normal dos negócios da Companhia e suas subsidiárias dentro de uma gestão prudente de
endividamento. Para informações mais detalhadas sobre os contratos relevantes de financiamento da
Companhia, vide alínea (f) deste item 10.1.
Faz parte da estratégia da Companhia acompanhar e ajustar seus compromissos financeiros à geração
de caixa operacional, evitando dessa forma captações de curto prazo. Eventualmente, pequenas
operações poderão ser realizadas, como empréstimos pontes para financiamentos de longo prazo.
A Diretoria acredita, com base em seus atuais planos operacionais e de investimento, que o saldo e a
geração de caixa operacional das subsidiárias, somados à possibilidade de captação de recursos de
terceiros, quando necessária, suportam a eventual necessidade de recursos para o financiamento do
capital de giro e para a realização de investimentos em ativos não-circulantes, como, por exemplo,
expansão orgânica, compra de equipamentos, entre outros.
A Companhia tem como premissa da sua política financeira buscar o financiamento dos investimentos
junto a organismos multilaterais e agências de fomento, a exemplo do BNDES, BNB, FINEP e entre
outros. Além dessas fontes, a Companhia tradicionalmente acessa o mercado de capitais doméstico e
bancário para complementar suas fontes de financiamento, quando este apresenta condições favoráveis
para emissões e captações, por meio de: (i) linhas de crédito bilaterais; (ii) linhas de crédito
sindicalizadas; e (iii) operações de mercado de capitais, incluindo instrumento debêntures de
infraestrutura.
Faz parte da política financeira da Companhia buscar constantemente alongamento de prazo e redução
de custos da sua dívida. No entanto, ao longo dos exercícios sociais de 2016, 2017 e 2018 a Companhia
realizou operações mais curtas, devido aos elevados custos das operações bancárias e da baixa
atratividade do mercado de capitais.
Debêntures TPP
No curso ordinário de seus negócios, a Teles Pires Participações S.A. (“TPP”) firmou a escritura da sua
Primeira Emissão Privada de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, da Espécie Quirografária,
com garantia adicional real e fidejussória, em série única, tendo como fiadoras a Companhia e as
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás, e sendo a totalidade destas debêntures detidas pelo FI-
FGTS. O saldo devedor em aberto na data deste Formulário de Referência é de cerca de R$ 705 milhões,
com vencimento em 31 de maio de 2032, sendo remunerado à taxa CDI + 0,7% a.a. (“Debêntures
TPP”).
A escritura das Debêntures TPP estabelece que qualquer alteração na composição do capital social da
Companhia (inclusive, sem limitação, a eventual alteração em decorrência da oferta inicial de ações)
sem a autorização prévia dos respectivos debenturistas também constitui evento que pode ensejar a
declaração de vencimento antecipado da dívida em questão.
Nesse sentido, e tendo em vista a tentativa de realização de oferta inicial de ações em 2017, a
Companhia solicitou a autorização a fim de possibilitar que a Companhia possa ter alterações na
composição de seu capital social, em decorrência de oferta pública inicial de ações, bem como de
negociações de ações no mercado secundário na B3, que não impliquem mudança de controle da
Companhia (“Waiver FI-FGTS”). Nesse sentido, em 1 de dezembro de 2017, em sede de Assembleia
Geral de Debenturistas (AGD), os debenturistas autorizaram que a Companhia pudesse seguir com uma
oferta pública inicial de ações desde que a Iberdrola Energia S.A. permanecesse como acionista
controlador da Companhia.
Para mais informações, vide seção 4.1. desse Formulário de Referência, em especial, o Fator de Risco
denominado “O não atendimento pela Companhia ou por suas controladas de obrigações assumidas
em contratos financeiros pode acarretar o vencimento antecipado de suas dívidas”.
Waivers Banco Itaú Unibanco S.A., Banco Bradesco S.A., Banco Santander (Brasil) S.A. e Banco Citibank
S.A.
Os contratos de empréstimos são utilizados em geral para capital de giro. Os principais contratos de
empréstimos vigentes em 31 de março de 2019 são:
i. Elektro Redes x Scotia: em 11 de maio de 2018, a Elektro realizou captação de recursos por meio de
empréstimo realizado junto ao Scotia Bank, na modalidade Step-up Loan com base na Resolução 4.131
do Banco Central do Brasil. A operação foi contratada no valor total de R$ 359.500 mil com juros
semestrais e amortização no vencimento em 11 de maio de 2022. A captação tem como desembolso a
taxa 3,6937% ao ano (taxa em USD). Com o objetivo de eliminar o risco de variação cambial da
captação em moeda estrangeira, foi contratada uma operação de swap com mesmo fluxo de liquidação
do financiamento cuja contraparte é o próprio Scotia Bank, com taxa de 111,3% do CDI.
ii. Celpe x Bank of America: em 02 de julho de 2018, a Celpe realizou captação de recursos por meio
de empréstimo realizado junto ao Bank of America, na modalidade Step-up Loan com base na Resolução
4.131 do Banco Central do Brasil. A operação foi contratada no valor total de EUR 350.000 mil com
juros trimestrais e amortização no vencimento em 05 de julho de 2022. A captação tem como
desembolso a taxa 1,679% ao ano (em EUR). Com o objetivo de eliminar o risco de variação cambial
da captação em moeda estrangeira, foi contratada uma operação de swap com mesmo fluxo de
liquidação do financiamento cuja contraparte é o próprio Bank of America, com taxa de 117,2% do
CDI.
i. Coelba, Celpe e Cosern x BNDES: juntos, os programas de financiamento das distribuidoras Coelba,
Celpe e Cosern totalizam R$ 3.777.421.000,00 de valor contratado junto ao BNDES. São contratos de
financiamento mediante abertura de limite de crédito rotativo que são destinados a investimentos
voltados para infraestrutura (implantação ampliação e modernização de ativos fixos; aquisição de
máquinas e equipamentos; estudos e projetos de engenharia; investimentos ambientais e em P&D). A
operação tem taxa de 122,9% do CDI e vencimento em meio de 2020.
ii. Coelba x European Investment Bank: em 07 de setembro de 2016, foi celebrado o contrato de
financiamento com o EIB no volume de até EUR 200.000.000,00 com o objetivo de financiar parte dos
investimentos para os anos de 2016 a 2018. Em 28 de março de 2017, ocorreu o primeiro desembolso,
no valor de EUR 80.561.084,26, ao custo de Libor 6M + 0,834% ao ano, e com previsão de
repagamento semestral, em vinte parcelas, de 30 de setembro de 2019 a 28 de março de 2029. Em 30
de junho de 2017, ocorreu a segunda liberação de aproximadamente EUR 60.000.000,00 ao custo de
Libor 6M + 0,829% ao ano, e com vencimento final previsto para junho de 2029. Em 23 de janeiro de
2018, ocorreu a terceira liberação de aproximadamente EUR 60.000.000,00 ao custo de Libor 6M +
0,769% ao ano, e com vencimento final previsto para janeiro de 2030. Com o objetivo de eliminar o
risco de variação cambial da captação em moeda estrangeira, foram contratadas duas operações de
swap com mesmo fluxo de liquidação do financiamento, cuja contraparte, em todos eles, é o Goldman
Sachs para a primeira e segunda liberação enquanto para a terceira liberação foi contratada operação
de swap junto ao Bank of America.
iii. Elektro x European Investment Bank: em 31 de outubro de 2013, foi celebrado o contrato de
financiamento com o EIB com desembolsos no volume de USD 230.023.257,24 e com o objetivo de
financiar parte dos investimentos para os anos de 2013 a 2017. Em 31 de outubro de 2013 ocorreu o
primeiro desembolso no valor de USD 128.898.257,24, ao custo de 3,402% ao ano, e com amortização
anual a partir de outubro de 2016. Em 1º de julho de 2016 e 05 de julho de 2017 ocorreram a segunda
e terceira liberações de aproximadamente USD 56.125.000,00 e USD 45.000.000,00 ao custo de Libor
6M + 0,862% ao ano e 2,973% ao ano, respectivamente, e com vencimento final previsto para julho
de 2027. Com o objetivo de eliminar o risco de variação cambial da captação em moeda estrangeira,
foram contratadas operações de swap com mesmo fluxo de liquidação do financiamento, cuja
contraparte são Santander, HSBC e Goldman Sachs.
i. Elektro Redes - 7ª emissão de debêntures (três séries): em 28 de junho de 2018, a Elektro Redes
realizou captação de recursos por meio da 7ª emissão de debêntures, dividida em três séries: a primeira
com valor de R$ 661.275.000,00, com taxa de juros de 109% ao ano do CDI e vencimento em 15 de
maio de 2023; a segunda com valor de R$ 338.725.000,00, com taxa de juros de 112% ao ano do CDI
e vencimento em 15 de maio de 2023; e a terceira com valor de R$ 300.000.000,00, com taxa de juros
de IPCA + 5,9542% ao ano e vencimento em 15 de maio de 2025. A finalidade desta emissão foi utilizar
o recurso captado como capital de giro.
ii. Coelba - 10ª emissão de debêntures (duas séries): em 03 de abril de 2018, a Coelba realizou a
captação para a 10ª emissão de debêntures, dividida em duas séries: a primeira com valor de R$
900.000.000,00, com taxa de juros de 116% do CDI ao ano e vencimento em 03 de abril de 2023; a
segunda com valor de R$ 300.000.000,00, com taxa de juros de 116% do CDI ao ano e vencimento
em 03 de abril de 2023. A finalidade desta emissão foi utilizar o recurso captado como capital de giro.
A Companhia possui dívidas de natureza quirografária e de natureza real, cujas garantias são
constituídas, principalmente, por aval da Neoenergia, fundos vinculados à dívida ou cessão, vinculação
e centralização de recebíveis. A descrição destas dívidas por natureza de garantia encontra-se conforme
indicado no item 3.8 deste Formulário de Referência. No âmbito dos financiamentos contratados com
o BNDES, a Companhia concedeu ao BNDES direitos reais de garantia sobre ações de emissão de
algumas de suas subsidiárias não relevantes.
Os contratos financeiros da Companhia e suas subsidiárias possuem algumas restrições impostas pelos
credores, conforme segue:
• Limite de endividamento:
A maioria dos contratos restringe o nível de endividamento apenas de forma indireta ao exigir o
atendimento de certos indicadores financeiros, tais como Dívida Líquida/EBITDA e EBITDA/Resultado
Financeiro. Algumas dívidas destinadas a financiamento de projetos, tal como dívidas do BNDES,
possuem restrições para a contratação de novas dívidas sem prévia anuência do credor.
• Distribuição de dividendos:
A maioria dos contratos não possui restrição para pagamento de dividendos, desde que a Companhia
esteja adimplente com suas obrigações. Algumas dívidas destinadas a financiamento de projetos, tal
como dívidas do BNDES, possuem restrições para pagamentos de proventos acima do mínimo legal
sem prévia anuência do credor.
• Alterações societárias:
A maioria dos contratos permite alterações societárias desde que realizadas dentro do Grupo
Econômico. As dívidas captadas junto ao BNDES não permitem alterações societárias sem prévia
anuência.
O Grupo Neoenergia monitora constantemente suas restrições contratuais para que sejam atendidas.
No entendimento da Companhia, as restrições dos últimos três exercícios e na data deste Formulário
de Referência foram atendidas de forma satisfatória.
Os financiamentos contratados pelas distribuidoras com BNDES e BNB foram firmados no final de 2018,
tendo o prazo limite para desembolso até dezembro de 2020.
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
Comparação das Demonstrações de Resultado referentes aos períodos de três meses findos em 31
de março de 2019 e 31 de março de 2018.
Receita Líquida
A receita líquida é resultado das operações com energia elétrica, outras receitas operacionais e
deduções da receita operacional (impostos e contribuições setoriais). No período findo em 31 de
março de 2019, a receita líquida totalizou R$ 7.103.883 mil, apresentando um acréscimo de R$
1.557.345 mil, equivalente a um aumento de 28% em relação ao período encerrado em 31 de março
de 2018, no qual foi de R$ 5.546.538 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo com a
composição da receita líquida da Companhia:
Os principais itens que apresentaram variação no período foram: (i) receita de fornecimento de
energia total; (ii) receita de uso da rede – mercado cativo; (iii) receita de construção da infraestrutura
de concessão; e (iv) deduções da receita operacional, conforme demonstrado abaixo:
i. Fornecimento de energia
A energia distribuída no mercado cativo no 1° trimestre de 2019 (1T19) totalizou 11.325 GWh, uma
variação de 5,65% no volume com relação ao 1° trimestre de 2018 (1T18). O aumento do volume
distribuído nas classes residencial (6,79%) e comercial (4,60%) no 1T19 refletiu o aumento de
temperatura no período quando comparado ao primeiro trimestre de 2018 e a intensificação da energia
recuperada por meio de ações de perdas, mesmo com o impacto da migração de clientes industriais e
comerciais do ambiente regulado para o ambiente livre. Em função da migração para o mercado livre,
a classe industrial cativa teve uma queda de 7,41% em relação ao 1T18.
Adicionalmente, a receita operacional bruta foi beneficiada pelos efeitos da revisão tarifária de Cosern
e Coelba, a partir de 22 de abril de 2018, com efeito médio percebido pelo consumidor de 15,61% e
16,95%, respectivamente, e pelos efeitos dos reajustes tarifários anuais de 2018 de Celpe e Elektro
Redes, com efeito médio percebido pelos consumidores de 8,89% e 24,42%, respectivamente.
Principais Variações Receita Bruta (R$ mil) 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 3.461.030 2.700.677 760.353 28%
No período encerrado em 31 de março de 2019, a receita bruta de uso da rede mercado cativo foi
Principais Variações Receita Bruta (R$ mil) 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%
Receita de construção da infraestrutura da concessão 945.775 526.349 419.426 80%
No período encerrado em 31 de março de 2019, a receita bruta de construção foi de R$ 945.775 mil,
apresentando um aumento de R$ 419.426 mil, equivalente a uma variação de 80% em relação ao
período anterior, no qual foi R$ 526.349 mil, com contrapartida de Custos no valor de R$ 402.266
mil. Essa margem é apurada exclusivamente para as transmissoras em construção. Para as
distribuidoras, seguimos considerando que não há margem na construção dos ativos.
Principais Variações Receita Bruta (R$ mil) 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%
Deduções da receita operacional (3.326.262) (2.655.447) (670.815) 25%
No período de três meses encerrado em março de 2019, a linha de impostos incidentes sobre a receita
apresentou aumento de 21,90% (R$ 463.463 mil), refletindo a variação do volume faturado no 1T19
quando comparado ao mesmo período de 2018.
O aumento de 38,46% dos custos com encargos setoriais é explicado (i) pela Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE), que encerrou o período com R$ 654.435 mil, R$ 183.345 mil maior que 1T18,
impactada pelos ajustes e revisões tarifárias das distribuidoras; (ii) pela linha de Projetos de
Eficientização Energética, cujo aumento foi de R$ 5.426 mil, acompanhando o aumento da Receita
Operacional Líquida; e (iii) pela linha de Encargos do Consumidor – CCRBT (Conta Centralizadora de
Receita de Bandeiras Tarifárias), que no 1T18 apresentava valores a receber e no 1T19 passa a
apresentar valores a devolver de CCRBT.
A principal variação entre o período encerrado em 31 de março de 2019 comparado com mesmo
período de 2018 refere-se basicamente ao aumento nos custos decorrente da exposição financeira
oriunda da diferença de preço entre os submercados que foi maior em 2019 em relação ao mesmo
período do ano anterior.
Vale ressaltar que, de acordo com as normas tarifária vigentes, quaisquer variações nos custos não-
gerenciáveis têm garantia de repasse tarifário, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro das
distribuidoras, ainda que temporalmente afetem o fluxo de caixa da Companhia.
O total de custos e despesas no período em 31 de março de 2019 variou R$ 2.873 mil comparado
com mesmo período de 2018, com variação abaixo da inflação refletindo o sucesso do Plano de
Eficiências implantando ao longo do ano de 2018, que capturou economias provenientes de sinergias
da incorporação da Elektro ao Grupo Neoenergia.
A linha de Pessoal apresenta crescimento de 7% (R$ 23.316 mil) oriundo de primarizações de
atividades antes operacionalizadas por terceiros, que por sua vez apresenta redução de 10% (R$
38.132 mil). O resultado líquido é positivo, haja vista que os processos foram otimizados
considerando o Plano de Eficiências.
Custos de construção
No período encerrado em 31 de março de 2019, os custos de construção, que são constituídos por
investimentos em infraestrutura líquida de recursos de obrigações especiais, totalizaram R$ 927.463
mil, representando um acréscimo de R$ 402.266 mil, equivalente a 77% em relação ao período
encerrado em 31 de março de 2018 que resultou no montante de R$ 525.197 mil.
Lucro Operacional
Resultado financeiro
(1) Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de variações monetárias e cambiais e despesas com encargos de
dívidas.
(2) Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de com instrumentos financeiros derivativos.
(3) Corresponde ao total líquido entre receita com atualização de depósitos judiciais e despesa com atualização da provisão
para contingências.
(4) Corresponde ao total líquido entre receita com atualização do ativo financeiro setorial e despesa com atualização do
passivo financeiro setorial.
(i) A queda do CDI – principal indexador da dívida consolidada – resultou em redução do custo
médio da dívida, registrando uma variação favorável de R$ 36.088 mil nas despesas financeiras
com dívida no 1T19 em comparação ao mesmo período de 2018; e
(ii) Em contrapartida, no 1T19 houve um aumento de 10,8% no volume médio de dívida nas
empresas da Neoenergia em relação ao mesmo período do ano anterior, representando uma
variação desfavorável de R$ 35.213 mil, comparado ao mesmo período de 2018 devido ao
aumento de captações direcionadas para capital de giro e CAPEX (principalmente para atender
a expansão do mercado e melhorar os padrões de qualidade e de eficiência operacional no
segmento de distribuição, bem como para o combate de perdas comerciais e técnicas).
A linha de Receita de Aplicações Financeiras apresentou redução de R$ 17.393 mil comparada ao 1T18,
devido, principalmente, à redução de 0,08 pontos percentuais no CDI acumulado no período,
impactando negativamente a renda de aplicação financeira em R$ 9.443 mil. Além disso, houve redução
no volume médio das disponibilidades amparada pela distribuição de lucros pela holding a seus
controladores, impactando negativamente o resultado em R$ 7.950 mil.
Apurou-se uma variação positiva de R$ 3.723 mil, entre os períodos de 1ºtrimestre de 2018 e 2019
referente a atualização do ativo/passivo financeiro setorial. Ativos e passivos setoriais representam as
diferenças entre os custos reais e aqueles incluídos pela ANEEL em reajustes e revisões tarifárias das
distribuidoras do Grupo, que são atualizados monetariamente do momento em que são apurados até a
efetiva amortização via tarifa, a partir da homologação desses saldos.
Lucro Líquido
O lucro líquido no período encerrado em 31 de março de 2019, de R$ 509.722 mil, apresentando um
acréscimo de R$ 209.021 mil, equivalente a um aumento de 70% em relação ao período encerrado
em 31 de março de 2018, no qual foi no montante de R$ 300.701 mil. Segue abaixo a composição do
lucro líquido atribuível aos controladores e não controladores:
Comparação das principais contas demonstrativas do fluxo de caixa entre os períodos findos em 31
de março de 2019 e 31 de março de 2018:
Atividades Operacionais
O caixa líquido oriundo das atividades operacionais foi de R$ 529.873 mil no período encerrado em
31 de março de 2019, resultando em uma variação de R$ 546.495 mil quando comparado ao mesmo
período do ano anterior. Esta variação foi devida, principalmente, pelos efeitos de reajuste e revisão
tarifária periódica a partir do mês de abril de 2018 para Coelba, Celpe e Cosern, e de agosto de
2018 para Elektro Redes, bem como pelo efeito do maior volume de energia faturado, quando em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
Atividades de Investimento
Atividades de Financiamento
Atribuível à
Acionistas controladores 1.536.330 6% 406.088 2% 278%
Acionistas não controladores 57.621 0% 45.441 0% 27%
Receita Líquida
A receita líquida é resultado das operações com energia elétrica, outras receitas operacionais e
deduções da receita operacional (impostos e contribuições setoriais). No exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2018, a receita líquida totalizou R$ 25.953.659 mil, apresentando um acréscimo de
R$ 5.445.589 mil, equivalente a um aumento de 27% em relação ao exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2017, no qual foi de R$ 20.508.070 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo
com a composição da receita líquida da Companhia:
FATURAMENTO DE ENERGIA POR CLASSE 2018 2017 Variação (%) 2018 / 2017
(em R$ mil) (em R$ mil) (em R$ mil) %
Residencial 12.717.584 9.356.637 3.360.947 36%
Industrial 2.684.908 1.908.304 776.604 41%
Comercial 6.347.662 4.769.543 1.578.119 33%
Rural 1.567.637 1.137.745 429.892 38%
Poder Público 1.243.932 981.403 262.529 27%
Iluminação Pública 866.586 626.369 240.217 38%
Serviço Público 952.418 630.244 322.174 51%
Fornecimento Não Faturado 112.494 43.704 68.790 157%
Fornecimento - Mercado cativo 26.493.221 19.453.949 7.039.272 36%
Subvenção à tarifa social baixa renda 1.773.830 1.298.775 475.055 37%
Reclassificação da receita pela disponibilidade da rede (12.034.533) (9.132.453) (2.902.080) 32%
elétrica - consumidor cativo
Suprimento 2.627.546 2.294.033 333.513 15%
Fornecimento de Energia Total 18.860.064 13.914.304 4.945.760 36%
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 1.420.870 831.706 589.164 71%
Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 1.057.408 1.413.432 (356.024) -25%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 12.034.533 9.132.453 2.902.080 32%
Valores a Receber da parcela A e Outros Itens 124.048 1.035.668 (911.620) -88%
Financeiros
Receita de construção da infraestrutura da concessão 3.544.072 2.568.591 975.481 38%
Outras receitas 774.601 652.715 121.886 19%
Receita Operacional Bruta 37.815.596 29.548.869 8.266.727 28%
ICMS (6.184.545) (4.691.236) (1.493.309) 32%
PIS (582.741) (457.307) (125.434) 27%
COFINS (2.683.679) (2.112.500) (571.179) 27%
ISS (15.060) (14.122) (938) 7%
ENCARGOS SETORIAIS (2.395.912) (1.765.634) (630.278) 36%
Deduções da receita bruta (11.861.937) (9.040.799) (2.821.138) 31%
Os principais itens que apresentaram variação no período foram: (i) receita de fornecimento para o
mercado cativo; (ii) receita de uso da rede - mercado livre; (iii) receita de uso da rede - mercado cativo;
(iv) valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros; (v) receita de construção da
infraestrutura de concessão; e (vi) deduções da receita operacional, conforme demonstrado abaixo:
Variação de R$ 3.360.947 mil na classe residencial e de R$ 1.578.119 mil na classe comercial nas
Distribuidoras do Grupo, provocadas, basicamente, por:
(a) Consolidação de 12 meses da Elektro, uma vez que em 2017 os resultados refletem apenas a receita
a partir de 24 de agosto de 2017 (data da incorporação).
(b) Reajuste por meio da Resolução Homologatória nº 2.388 de 24 de abril de 2018 e nº 2.437 de 21
de agosto de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Celpe e Elektro Redes, com
período de vigência de 29 de abril de 2018 a 28 de abril de 2019 e 27 de agosto de 2018 a 26 de
agosto de 2019, respectivamente. Considerando como referência os valores praticados na data do
reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores da Celpe foi de 8,89% e 24,42% para
os consumidores da Elektro Redes. Houve também pela revisão tarifária periódica a partir do mês de
abril de 2018 para Coelba e Cosern, conforme a Resolução Homologatória nº 2.382/2018 e nº
2.386/2018, respectivamente.
(c) As classes industrial e comercial cativas tiveram uma melhora de 41% e 33%, respectivamente, em
relação a 2017, refletindo o movimento de recuperação da economia e a melhora, ao longo de 2018,
nos índices de confiança do consumidor (ICC) e do empresário industrial (ICEI), ambos apurados pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPE.
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de uso da rede mercado
livre foi de R$ 1.420.870 mil, apresentando um aumento de R$ 589.164 mil, equivalente a uma variação
de 71% em relação ao exercício social anterior, no qual foi de R$ 831.706 mil. Esse aumento é
decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:
(ii) Consolidação de 12 meses da Elektro Redes, uma vez que em 2017 os resultados refletem apenas
a receita a partir de 24 de agosto de 2017.
(ii) As Distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern contribuíram com uma variação agregada de R$ 96.028
mil, em decorrência, principalmente, da migração dos clientes cativos para o mercado livre e pelo
reajuste tarifário e revisão tarifária.
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de uso da rede mercado
cativo foi de R$ 12.034.533 mil, apresentando um aumento de R$ 2.902.080 mil, equivalente a uma
variação de 32% em relação ao exercício social anterior, no qual foi de R$ 9.132.453 mil. Esse aumento
é decorrente, principalmente, do maior volume de energia distribuída e o impacto positivo das revisões
e reajustes tarifários das distribuidoras do Grupo.
O aumento de R$ 975.481 mil em relação a 2017, tem contrapartida em Custos de Construção no valor
de R$ 945.007 mil. Essa margem positiva é consequência da alteração de critérios contábeis suportada
pelo CPC47/IFRS15, que a partir de 1º de janeiro de 2018, requer a mensuração de ativos da concessão
de transmissoras como ativos contratuais. Em decorrência dessa alteração, entende- se que o modelo
de negócios da transmissão enseja a aferição de uma margem durante o período de construção dos
ativos de transmissão, devidamente refletida no valor da Receita de Construção da Infraestrutura da
concessão de 2018 das transmissoras. Para as distribuidoras, seguimos considerando que não há
margem na construção dos ativos.
Os custos com encargos setoriais apresentaram, em 2018, o aumento de 35,7% que refletem
principalmente os efeitos dos ajustes e revisões tarifárias das distribuidoras na Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE). Tal aumento foi parcialmente compensado:
(i) Pelo efeito registrado em Pesquisa e Desenvolvimento - P&D do ressarcimento homologado pela
ANEEL, no reajuste tarifário da Elektro Redes de agosto de 2018, do repasse ao consumidor de uma
devolução de cobrança excedente de ICMS, instituída pela Lei nº 12.111/2009, que já havia sido
repassado às tarifas de energia elétrica, e recolhido ao Tesouro Nacional, no período de janeiro de 2010
a dezembro de 2012; e
(ii) Pelo efeito registrado na linha de Encargos do Consumidor - CCRBT (Conta Centralizadora de Receita
de Bandeiras Tarifárias), que reflete a mudança de metodologia realizada pela ANEEL em 2018, na qual
as distribuidoras passam a utilizar os recursos de bandeiras para cobrir os custos da concessão e
repassam apenas o excedente para a CCRBT.
Os custos com energia elétrica são compostos pela energia comprada para revenda e pelos encargos
do uso dos sistemas de transmissão e distribuição. No exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2018, totalizou R$ 13.933.341 mil, apresentando um acréscimo de R$ 2.813.724 mil, equivalente a
um aumento de 25% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, onde foi
de R$ 11.119.617 mil.
As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 comparado com 2017
que ocasionaram esse resultado na linha de Energia comprada para revenda foram:
(a) Adição de R$ 1.482.792 mil nos custos de energia adquirida por meio de leilão no ambiente regulado
(ACR), em função da entrada de novos leilões e reajustes contratuais dos contratos existentes; e
(b) Custos de contratos por cotas de garantias físicas maiores em R$ 444.784 mil, cujas tarifas foram
reajustadas e homologadas por órgão regulador.
(b) Pelo efeito positivo (redutor de custos) do maior crédito de PIS e COFINS - aumento de R$ 290.579
mil - cujo incremento é diretamente relacionado ao aumento dos custos com aquisição de energia no
mesmo período.
(a) Pelos Encargos de Rede Básica que aumentaram R$ 958.739 mil, refletindo o reajuste destas tarifas,
decorrentes da decisão do Ministério de Minas e Energia de incluir nas tarifas de algumas transmissoras
a indenização de ativos ainda não amortizados, que não haviam sido compensados quando da
prorrogação dos contratos de concessão. Essa inclusão foi feita de forma retroativa e impactou as
distribuidoras a partir dos seus reajustes tarifários de 2017;
(b) Pelos Encargos de Energia de Reserva cujo aumento de R$ 247.774 mil reflete o reajuste da Conta
de Energia de Reserva (CONER).
Com a adoção do CPC 48/IFRS 9, de forma prospectiva pela Companhia, a partir de 1º de janeiro de
2018, há a substituição do modelo de “perdas incorridas” do CPC 38/IAS 39 por um modelo de “perdas
de crédito esperadas”. O novo modelo de perdas esperadas gerou provisões que foram mensuradas
com base nas perdas de crédito que resultam de possíveis cenários estimados de inadimplência ao longo
da vida esperada de um instrumento financeiro.
As perdas estimadas foram calculadas com base na experiência real de perda de crédito nos últimos
anos. A Companhia realizou o cálculo das taxas de perda separadamente para cada segmento de
clientes (residencial, industrial, comercial, rural e setor público). Além disso, quando aplicável, foram
consideradas as mudanças no risco de crédito seguindo avaliações de crédito externas publicadas.
Dessa forma, o saldo de provisão para perda esperada de créditos apresentou uma variação de 39%
em relação a 2017, passando de uma despesa de R$ 197.682 mil para R$ 274.400 mil em 2018.
Provisões líquidas -
(3.045) - (169.046) (172.091) (131.089) (41.002) 31%
contingências
Multas regulatórias (289) - (24) (313) (3.766) 3.453 -92%
Alienação/Desativação
- - (2.998) (2.998) 1.332 (4.330) -325%
de bens e direitos
Outros custos e
(107.685) (25.776) 26.118 (107.343) (79.268) (28.075) 35%
despesas (receitas)
Total custos /
(3.430.847) (305.972) (1.104.874) (4.841.693) (4.293.314) (548.379) 13%
despesas
As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 comparado com 2017
que ocasionaram esse resultado foram:
(a) Maiores gastos com Pessoal (R$ 141.756 mil), refletindo basicamente a incorporação da Elektro
Redes integralmente no resultado de 2018, enquanto sua contribuição foi parcial no resultado de 2017
(somente a partir de 24 de agosto de 2017). Desconsiderando-se o efeito da incorporação da Elektro
Holding, a variação dessa linha refletiria um incremento abaixo da inflação, como consequência do
Plano de Eficiência implantado ao longo de 2018, que reduziu as despesas com pessoal, capturando
sinergias decorrentes da incorporação;
(b) Maiores gastos com serviços de terceiros, no valor de R$ 84.172 mil, refletindo principalmente
a incorporação da Elektro Holding. Desconsiderando-se efeito da incorporação da Elektro Holding, a
variação dessa linha refletiria um incremento abaixo da inflação, como consequência do Plano de
Eficiência e a consequente captura de sinergias; e
(c) Aumento na depreciação e amortização de R$ 246.683 mil, dos quais devido principalmente ao
impacto de R$ 181.300 mil são decorrentes da incorporação das empresas da Elektro Holding.
Custos de construção
O aumento de R$ 945.007 mil em relação a 2017, tem contrapartida de Receita de Construção no valor
de R$ 975.481 mil. Essa margem positiva é consequência da alteração de critérios contábeis suportada
pelo CPC47/IFRS15, que a partir de 1º de janeiro de 2018, requer a mensuração de ativos da concessão
de transmissoras como ativos contratuais. Em decorrência dessa alteração, entende- se que o modelo
de negócios da transmissão enseja a aferição de uma margem durante o período de construção dos
ativos de transmissão, devidamente refletida no valor da Receita de Construção da Infraestrutura da
concessão de 2018 das transmissoras. Para as distribuidoras, seguimos considerando que não há
margem na construção dos ativos.
O principal impacto refere-se à variação de equivalência patrimonial da Norte Energia S.A. no montante
de R$ 147.676 mil, provocado pela entrada de operação comercial de mais 5 (cinco) turbinas no ano
de 2018.
Lucro Operacional
Resultado financeiro
O resultado financeiro líquido, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, foi negativo
em R$ 1.168.966 mil, apresentando um decréscimo de R$ 225.298 mil, equivalente a uma redução de
16% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi de R$ 1.394.264
mil. Abaixo, demonstramos as principais variações:
(i) Acréscimo no volume médio de dívida nas empresas da Neoenergia em relação à igual
período no ano anterior, explicado em grande parte pelo efeito da incorporação do Grupo
Elektro Holding em 2017. Entretanto, além do efeito da consolidação dos parques da Força
Eólica Brasileira - FEB, a distribuidora Elektro Redes captou R$ 1,9 bilhão em 2018, contribuindo
para o aumento das despesas com dívida entre os períodos.
(ii) Em contrapartida, a queda do CDI e da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - principais
indexadores da dívida consolidada - resultou em redução do custo médio da dívida, na
comparação entre 2018 e 2017 no montante de R$ 360.532 mil.
A Receita de Aplicações Financeiras de 2018 melhorou R$ 95.483 mil em relação à 2017 principalmente
em função do maior volume das disponibilidades, em função da incorporação da Elektro Redes e das
capitalizações efetuadas pelos sócios da Companhia, compensando o efeito negativo provocado pela
redução de 3,67 pontos percentuais no CDI acumulado no período.
Em 2018 houve variação positiva de R$ 45.188 mil da atualização do ativo/passivo financeiro setorial,
diferença entre os custos reais e aqueles incluídos pela ANEEL em reajustes e revisões tarifárias das
distribuidoras do Grupo. A partir da homologação desses saldos, a Companhia passa a amortizá-los,
registrando atualização financeira ativa da “CVA e outros itens financeiros”.
Índice
2018 2017 VAR
Em R$ mil, exceto %
CDI 6,26% 9,93% -3,67%
TJLP 6,72% 7,12% -0,40%
DOLAR 3,875 3,308 0,57%
IPCA 3,75% 2,95% -0,80%
Lucro Líquido
Lucro líquido
2018 2017 Var R$ Var %
Em R$ mil, exceto %
Atribuível à
Acionistas controladores 1.536.330 406.088 1.130.242 278%
Acionistas não controladores 57.621 45.441 12.180 27%
Comparação das principais contas demonstrativas do fluxo de caixa entre os exercícios sociais findos
em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017:
FLUXO DE CAIXA
2018 2017 Var R$ Var %
Em R$ mil
Caixa líquido oriundo das atividades operacionais 1.328.445 694.362 634.083 91%
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 3.121.622 3.750.216 (628.594) -17%
Atividades Operacionais
O caixa líquido oriundo das atividades operacionais foi de R$ 1.328.445 mil no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2018, resultando em um aumento de R$ 634.083 mil quando comparado ao
ano anterior. Esta variação foi devida, principalmente, pelos efeitos de reajuste e revisão tarifária
periódica a partir do mês de abril de 2018 para Coelba e Cosern, e de reajuste tarifária anual para
Celpe (abril de 2018) e Elektro Redes (agosto de 2018), bem como a antecipação da cobertura tarifária
pelo acionamento do mecanismo de bandeiras tarifárias.
Atividades de Investimento
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o caixa líquido utilizado pelas atividades de
investimento totalizou R$ 4.372.826 mil, apresentando uma variação negativa de R$ 3.403.747 mil
quando comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Este aumento na
utilização de caixa líquido nas atividades de investimento em 2018 foi devido, principalmente, pelo
efeito líquido dos seguintes fatores:
(iv) Aumento de capital de R$ 174.071 mil nas investidas Teles Pires Participações (R$
79.586 mil), Norte Energia (R$ 93.800 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$ 685 mil),
em 2017, as integralizações somaram R$ 233.363 mil, ou seja, foram R$ 59.292 mil menores
em 2018, compensando parcialmente as variações listadas acima.
Atividades de Financiamento
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento foi de R$ 3.121.622 mil, apresentando uma variação negativa de R$ 628.594 mil quando
comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Esta variação deve-se,
principalmente, ao efeito líquido dos seguintes fatores:
(iii) Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$ 534.379 mil
em 2018, sendo R$ 513.289 mil superior ao pago em 2017 que foi de R$ 21.090 mil.
AH 2017 x
2017 AV 2016 AV
Em R$ mil, exceto % 2016
Receita líquida 20.508.070 100% 14.834.231 100% 38%
Custos dos serviços (16.889.682) -82% (11.545.240) -78% 46%
Custos com energia elétrica (11.119.617) -54% (6.694.223) -45% 66%
Custos de operação (3.201.474) -16% (2.791.659) -19% 15%
Custos de construção (2.568.591) -13% (2.059.358) -14% 25%
Lucro bruto 3.618.388 18% 3.288.991 22% 10%
Provisão para perda esperada de créditos de
(197.682) -1% (235.861) -2% -16%
liquidação duvidosa
Despesas com vendas (374.706) -2% (408.306) -3% -8%
Outras receitas/despesas gerais e administrativas (717.134) -3% (657.440) -4% 9%
Resultado de participações societárias (205.081) -1% (129.959) -1% 58%
Equivalência patrimonial (92.696) 0% (20.099) 0% 361%
Amortização de mais-valia (112.385) -1% (109.860) -1% 2%
Lucro operacional 2.123.785 10% 1.857.425 13% 14%
Receitas financeiras 2.792.085 14% 4.166.788 28% -33%
Despesas financeiras (4.186.349) -20% (5.463.402) -37% -23%
Lucro antes do imposto de renda e
729.521 4% 560.811 4% 30%
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social (277.992) -1% (206.508) -1% 35%
Corrente (135.208) -1% (120.692) -1% 12%
Diferido (142.784) -1% (85.816) -1% 66%
Lucro líquido do exercício 451.529 2% 354.303 2% 27%
Receita Líquida
A receita líquida é resultado das operações com energia elétrica, outras receitas operacionais e
deduções da receita operacional (impostos e contribuições setoriais). No exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2017, a receita líquida totalizou R$ 20.508.070 mil, apresentando um acréscimo de
R$ 5.673.839 mil, equivalente a um aumento de 38% em relação ao exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2016, no qual foi de R$ 14.834.231 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo
com a composição da receita líquida da Companhia:
Os principais itens que apresentaram variação no período foram: (i) Fornecimento - mercado cativo;
(ii) Receita de Uso da Rede - Mercado Livre; (iii) Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo; (iv)
Suprimento; (v) Câmara de Comercialização de Energia - CCEE; (vi) valores a compensar da parcela A
e outros itens financeiros; (vii) receita de construção da infraestrutura de concessão; e (viii) deduções
da receita operacional, conforme demonstrado abaixo:
(i) Variação de R$ 1.635.775 mil na classe residencial e de R$ 641.715 mil na classe comercial
nas Distribuidoras do Grupo, provocadas, basicamente, por:
(a) Adição por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro Holding S.A.
em 24 de agosto de 2017, de receita de fornecimento para as classes residencial e
(b) Nos exercícios de 2017 e 2016, as seguintes bandeiras tarifárias estiveram em vigor,
conforme tabela abaixo, ou seja, no exercício social de 2017 houve maior incidência de
acionamento de bandeiras, com receita adicional para as distribuidoras (mas com efeito
neutro na margem) e um custo adicional para os consumidores, antecipando o
recebimento via caixa de ativos tarifários a receber pela distribuidora:
Cor da Bandeira
2017 2016
Jan Verde Vermelha Patamar 2
Fev Verde Vermelha Patamar 1
Mar Amarela Amarela
Abr Vermelha Patamar 1 Verde
Mai Vermelha Patamar 1 Verde
Jun Verde Verde
Jul Amarela Verde
Ago Vermelha Patamar 1 Verde
Set Amarela Verde
Out Vermelha Patamar 2 Verde
Nov Vermelha Patamar 2 Amarela
Dez Vermelha Patamar 1 Verde
(ii) Reajuste tarifário periódico (no caso da Celpe, 4º ciclo de revisão tarifária) aplicado a partir
de abril para Coelba, Celpe, Cosern e agosto para Elektro Redes, contempla um incremento
médio percebido pelo consumidor na tarifa de 2017 em relação a 2016 de 3%, 7,62%, 3,38%
e 10,40%, respectivamente; e
(iii) O consumo de energia em todas as classes tem aumentado com a melhora no cenário
macroeconômico no Brasil. Cabe destacar a classe residencial, que tem sido especialmente
afetada pela melhora, apresentando uma variação favorável de R$ 1,6 milhões.
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de uso da rede foi de
R$ 831.706 mil, apresentando um aumento de R$ 376.362 mil, equivalente a uma variação de 83%
em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi de R$ 455.344 mil.
Esse aumento é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:
(iv) Adição por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de
agosto de 2017, de receita de uso de rede na distribuidora Elektro Redes no montante de R$
234.640 mil.
(v) As Distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern contribuíram com uma variação de R$ 175.095
mil, em decorrência, principalmente, da migração dos clientes cativos para o mercado livre e
pelo reajuste tarifário.
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de uso da rede mercado
cativo foi de R$ 9.132.453 mil, apresentando um aumento de R$ 851.148 mil, equivalente a uma
variação de 10% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi de
R$ 8.281.305 mil. Esse aumento é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:
O maior volume de energia distribuída e o impacto positivo das revisões e reajustes tarifários das
distribuidoras do Grupo explicam as variações positivas no comparativo entre os anos de 2017 e 2016.
Suprimento
Nesta rubrica são registradas todas as contabilizações e liquidações das diferenças entre os montantes
contratados e os montantes efetivamente gerados ou consumidos pelos agentes de mercado. Todas as
diferenças são apuradas pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), estabelecido pela CCEE,
utilizado para valorar as transações no mercado de curto prazo.
(i) Maiores sobras de energia nas distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, em conjunto com o
alto preço do mercado de curto de prazo, no qual o PLD médio do Nordeste passou de R$
173,56/MWh em 2016 para R$ 335,33/MWh em 2017;
(iii) Adição por combinação de negócios, após incorporação da Elektro Holding S.A em 24 de
agosto de 2017, de receita de fornecimento – mercado livre na Distribuidora Elektro Redes, no
montante de R$ 115.990 mil.
modo a permitir a manutenção do equilíbrio financeiro das distribuidoras, por meio da garantia de
neutralidade no repasse dessas variações para as tarifas.
(ii) Impacto de R$ 344.527 mil referente a variação nas amortizações dos anos de 2016
(despesa de R$ 341.289 mil) e 2017 (receita de R$ 3.238 mil).
(i) Variação decorrente do aumento da base de cálculo dos impostos (ICMS, PIS e COFINS)
incidentes sobre o faturamento, provocado, principalmente, pelo aumento verificado no
fornecimento de energia; e
(ii) Adição por combinação de negócios, após incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de
agosto de 2017, das deduções da receita bruta na Distribuidora Elektro Redes no montante de
R$ 1.247.172 mil.
Os custos com energia elétrica são compostos pela energia comprada para revenda e pelos encargos
do uso dos sistemas de transmissão e distribuição. No exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2017, totalizaram R$ 11.119.617 mil, apresentando um acréscimo de R$ 4.425.394 mil, equivalente
a um aumento de 66% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, quando
foi de R$ 6.694.233 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo com a composição dos custos com
energia:
As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 comparado com 2016
que ocasionaram esse resultado foram:
(i) Aumento de R$ 1.849.148 mil, equivalente a uma variação desfavorável de 146% em relação
ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, nos Custos Variáveis do Mercado
de Curto Prazo - MCP em função do aumento com os custos variáveis da Coelba, Celpe e Cosern
em R$ 1.546.755 mil em relação a 2016, devido ao aumento do PLD médio Nordeste, que saiu
de R$/MWh 173,56 para R$/MWh 335,33 em 2017. Esse impacto é atribuído à parcela variável
de térmicas, que reflete o custo do acionamento dessas usinas, e ao custo do risco hidrológico
das usinas repactuados; A Elektro Redes contribuiu com o custo de R$ 302.392 mil;
(ii) Aumento de R$ 722.725 mil no custo com Energia Adquirida por meio de Leilão no Ambiente
Regulado, devido, principalmente, ao acionamento do Mecanismo de Compensação de Sobras
e Déficits - MCSD, visando reduzir a sobrecontratação de energia nas Distribuidoras;
(iii) Aumento de R$ 979.940 mil, equivalente a uma variação desfavorável de 90%, na energia
adquirida no ambiente livre - ACL, principalmente nas Comercializadoras do grupo, impactado
pelas variações do preço praticado no ambiente de comercialização livre;
(iv) Aumento de R$ 927.198 mil na Energia de Curto Prazo (PLD), equivalente a uma variação
desfavorável de 1.763%. A categoria Redes contribuiu com a variação desfavorável no valor de
R$ 938.612 mil, exclusivamente pelas Distribuidoras da Neoenergia, devido às necessidades de
comprar energia para suprir a liquidação financeira deficitária na CCEE em alguns meses.
Compensando parcialmente a variação desfavorável das Distribuidoras, as categorias
Liberalizado e Renováveis contribuíram com R$ 11.414 mil, destes R$ 9.716 mil são referentes
uma economia do custo devido a venda das geradoras em março de 2017; e
(v) Aumento de R$ 243.930 mil nos custos de energia adquirida em contrato bilateral,
equivalente a uma variação desfavorável de 101%, devido, principalmente, ao encerramento
dos contratos com as usinas da controlada Itapebi.
A provisão para perda esperada de créditos de liquidação duvidosa foi uma despesa de R$ 197.682
mil, R$ 38.179 mil menor que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, quando
totalizou uma despesa de R$ 235.861 mil. Esta variação deve-se, principalmente, pelas Distribuidoras
(Redes), cuja redução de R$ 27.768 mil está relacionada à intensificação das ações de cobrança com
foco na PCLD, como aumento no volume de cortes e crescimento das baixas administrativas em 2017.
As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 comparado com 2016
que ocasionaram esse resultado foram:
Custos de construção
Este aumento foi ocasionado pelos maiores gastos com investimento líquido observado nas
distribuidoras da Companhia, quando comparados com o mesmo período do ano anterior.
Lucro Operacional
Resultado financeiro
O resultado financeiro líquido, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, foi negativo
em R$ 1.394.264 mil, apresentando um acréscimo de R$ 97.650 mil, equivalente a um aumento de 8%
em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual representou uma
despesa financeira líquida de R$ 1.296.614 mil. Abaixo, demonstramos as principais variações:
decorrência da queda do CDI e da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - principais indexadores
da dívida consolidada - resultou em redução do custo médio da dívida, registrando uma variação
favorável de R$ 390.467 mil nas despesas financeiras com dívida no ano de 2017 em
comparação ao mesmo período de 2016.
No ano de 2017 houve um aumento de 31% no volume médio de dívida nas empresas da
Neoenergia em relação ao mesmo período do ano anterior. O efeito da incorporação da Elektro
Holding, incluindo os parques da Força Eólica que não eram consolidados anteriormente,
acrescentou à dívida consolidada o montante de R$ 3.813.451 mil em 2017. Em função do
aumento do saldo, as despesas com dívida também aumentaram, representando uma variação
desfavorável de R$ 441.376 mil, comparado ao mesmo período de 2016.
Aumento dos juros incorporados aos investimentos (Juros sobre Obras em Andamento - JOA),
representando um efeito favorável de R$ 17.860 mil.
(ii) Para a linha de Receita de Aplicações Financeiras o resultado negativo comparado a 2016,
de R$ 12.069 mil foi devido, principalmente, a redução de 4,07 pontos percentuais no CDI
acumulado no ano, impactando negativamente a renda de aplicação financeira. Em
contrapartida, aumento de volume das disponibilidades, relacionados à incorporação da Elektro
Holding, tiveram um efeito parcialmente compensatório.
Lucro Líquido
FLUXO DE CAIXA
2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil
Caixa líquido oriundo das atividades operacionais 694.362 1.079.749 (385.387) -36%
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 3.750.216 1.055.100 2.695.116 255%
Atividades Operacionais
O caixa líquido oriundo das atividades operacionais foi de R$ 694.362 mil no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2017, resultando em uma variação negativa de R$ 385.387 mil quando
comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016. Esta variação foi devida,
principalmente, pelo significativo descasamento observado no exercício de 2017 entre custos tarifários
e cobertura tarifária (Parcela A) para as distribuidoras, o que requereu um maior desembolso de caixa
neste exercício em comparação ao anterior, no qual os custos tarifários apresentaram comportamento
inverso, sendo inferiores a cobertura tarifária. Esta diferença entre custos efetivos e aqueles incluídos
em tarifa é recuperada a partir das revisões e reajustes subsequentes.
Atividades de Investimento
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, o caixa líquido utilizado pelas atividades de
investimento totalizou R$ 969.079 mil, apresentando uma diminuição de R$ 923.713 mil quando
comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016. Esta redução na utilização
de caixa líquido nas atividades de investimento foi devida, principalmente, pelo efeito líquido dos
seguintes fatores:
(ii) Recebimento de R$ 519.115 mil em 2017 pela alienação da participação societária nas
empresas Afluente Geração de Energia Elétrica S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de
Energia S.A., Rio PCH I S.A., EnergyWorks do Brasil Ltda. e Capuava Energy Ltda. para a
Contour Global do Brasil Participações Ltda.; e
(iii) Ingresso de R$ 1.533.272 mil por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro
Holding S.A. em 24 de agosto de 2017.
Atividades de Financiamento
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, o caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento foi de R$ 3.750.216 mil, apresentando uma variação positiva de R$ 2.695.116 mil quando
comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016.
Esta variação foi devida, principalmente, pelo efeito líquido dos seguintes fatores:
Ativo
31/03/2019 AV 31/12/2018 AV AH 1T
2019 X
Em R$ mil, exceto % 2018
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3.024.909 6% 3.933.675 8% -23%
Contas a receber de clientes e outros 5.674.984 12% 5.160.926 11% 10%
Títulos e valores mobiliários 21.796 0% 21.517 0% 1%
Instrumentos financeiros derivativos 153.701 0% 108.921 0% 41%
Impostos e contribuições a recuperar 951.784 2% 819.838 2% 16%
Despesas pagas antecipadamente 109.680 0% 98.692 0% 11%
Serviços em curso 65.248 0% 59.859 0% 9%
Valores a compensar da parcela A e outros 1.026.150 1.023.290
2% 2% 0%
itens financeiros
Concessão do serviço público (ativo 55.633 51.901
0% 0% 7%
contratual)
Outros ativos circulantes 220.619 0% 218.847 0% 1%
Total do circulante 11.304.504 24% 11.497.466 25% -2%
Não circulante
Contas a receber de clientes e outros 314.045 1% 343.704 1% -9%
Títulos e Valores Mobiliários 143.770 0% 109.804 0% 31%
Instrumentos financeiros derivativos 1.091.529 2% 1.045.220 2% 4%
Impostos e Contribuições a recuperar 330.078 1% 362.319 1% -9%
Dividendos e juros sobre capital próprio a 12.837 12.828
0% 0% 0%
receber
Impostos e contribuições sociais diferidos 963.205 2% 1.031.035 2% -7%
Depósitos Judiciais 814.100 2% 792.014 2% 3%
Despesas pagas antecipadamente 6.691 0% 6.780 0% -1%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 32.079 0% 31.354 0% 2%
Valores a compensar da parcela A e outros 60.852 8.599
0% 0% 608%
itens financeiros
Concessão do serviço público (ativo 9.934.097 9.255.797
21% 20% 7%
financeiro)
Concessão do serviço público (ativo 4.349.212 4.312.815
9% 9% 1%
contratual)
Outros ativos não circulantes 93.922 0% 111.837 0% -16%
Investimentos 2.444.203 5% 2.418.124 5% 1%
Investimentos em coligadas e controladas 2.442.254 5% 2.416.139 5% 1%
Outros investimentos 1.949 0% 1.985 0% -2%
Imobilizado 6.048.322 13% 5.894.392 13% 3%
Intangível 9.409.132 20% 9.330.390 20% 1%
Total do não circulante 36.048.074 76% 35.067.012 75% 3%
Total do ativo 47.352.578 100% 46.564.478 100% 2%
(a) Geração de caixa advindo das atividades operacionais no montante de R$ 529.873 mil no
Em 31 de março de 2019, os valores da parcela A e outros itens financeiros totalizaram um ativo líquido
de R$ 917.753 mil, apresentando um acréscimo de R$ 71.085 mil, equivalente a uma variação positiva
de 8,4% em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2018, quando totalizou R$ 846.668 mil. A
composição dos saldos é a seguinte:
Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados
(Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário,
e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa.
Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa
são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e
incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente
liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a
existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização
já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.
No primeiro trimestre de 2019, houve aumento do saldo a receber em R$ 71.085 mil. Esta variação
reflete uma constituição de R$ 360.637 mil de valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros,
uma recuperação tarifária de R$ 297.608 mil (via amortização) e uma atualização financeira de R$
8.056 mil.
O saldo de Concessão do serviço público (ativo contratual) em 31 de março de 2019 (circulante e não
circulante) era de R$ 4.404.845 mil. A composição dos saldos é a seguinte:
Esta variação decorre do Resultado de equivalência patrimonial de R$ 26.129 mil das investidas Teles
Pires Participações (-R$3.219 mil), Águas da Pedra (+R$ 12.848 mil), Norte Energia (+R$ 15.322 mil),
Energética Corumbá III (+R$ 1.187 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (-R$ 9 mil).
Imobilizado
O aumento de R$ 153.930 mil deve-se principalmente a adoção inicial do IFRS 16/CPC 06 de R$ 80.772
mil, dos novos investimentos de R$ 145.156 mil no período, baixas e transferências de R$ 20.113 mil
e depreciação de R$ 51.885 mil.
De acordo com IFRS 16, um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu
direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de
efetuar pagamentos do arrendamento.
Os impactos mais significativos identificados pela adoção da IFRS 16 nos ativos e passivos da
Companhia foram pelos seguintes arrendamentos operacionais: (i) Imóveis não residenciais para a
instalação de agências e centros de distribuição e (ii) Terreno no qual foi construída a Usina Termelétrica
(UTE) Termopernambuco S.A..
Intangível
Passivo
Passivo
Circulante
Fornecedores 3.055.753 6% 2.646.752 6% 15%
Empréstimos e financiamentos 1.870.068 4% 1.933.847 4% -3%
Debêntures 1.564.646 3% 892.201 2% 75%
Passivos de arrendamento 20.761 0% - 0% 0%
Instrumentos financeiros derivativos 29.282 0% 23.277 0% 26%
Salários e encargos a pagar 264.410 1% 269.609 1% -2%
Encargos Setoriais 357.431 1% 293.997 1% 22%
Impostos e Contribuições a recolher 788.640 2% 826.468 2% -5%
Dividendos e Juros sobre capital próprio 10.802 0% 342.499 1% -97%
Provisões 165.166 0% 151.377 0% 9%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 51.167 0% 61.833 0% -17%
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem Público) 4.178 0% 4.178 0% 0%
Outros passivos circulantes 588.113 1% 584.250 1% 1%
Total do circulante 8.770.417 19% 8.030.288 17% 9%
Não circulante
Fornecedores 115.352 0% 113.711 0% 1%
Empréstimos e financiamentos 10.498.238 22% 10.371.871 22% 1%
Debêntures 7.081.889 15% 7.858.173 17% -10%
Passivos de arrendamento 52.384 0% - 0% 0%
Instrumentos financeiros derivativos 7.987 0% 4.906 0% 63%
Encargos setoriais 179.331 0% 159.120 0% 13%
Impostos e Contribuições a recolher 6.581 0% 6.403 0% 3%
Impostos e contribuições sociais diferidos 120.835 0% 116.544 0% 4%
Provisões 878.036 2% 865.626 2% 1%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 890.645 2% 879.759 2% 1%
Valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros 169.249 0% 185.221 0% -9%
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem Público) 50.751 0% 51.267 0% -1%
Outros passivos não circulantes 428.253 1% 344.794 1% 24%
Total do não circulante 20.479.531 43% 20.957.395 45% -2%
Patrimônio líquido
Capital Social 12.919.982 27% 12.919.982 28% 0%
Reservas de Capital 93.276 0% 93.276 0% 0%
Reservas de Lucro 6.006.961 13% 6.006.961 13% 0%
Outros resultados abrangentes (140.841) 0% (172.375) 0% -18%
Lucro/Prejuízo acumulado 492.294 1% - 0% 0%
Reserva de transação de capital com os sócios (1.594.067) -3% (1.594.067) -3% 0%
Atribuível a participação dos acionistas não controladores 325.025 1% 323.018 1% 1%
Total do patrimônio líquido 18.102.630 38% 17.576.795 38% 3%
Total do passivo e do patrimônio líquido 47.352.578 100% 46.564.478 100% 2%
Passivo
Fornecedores
(i) ingressos de R$ 517.277 mil, no primeiro trimestre de 2019, com vencimentos variando
entre julho de 2029 e julho de 2030, com indexadores como TJLP e IPCA. Considerando
apenas os indexadores, sem os spreads específicos das negociações contratuais, as
captações de 2019 têm um custo médio global de 9,39%.
Provisões
Impostos a Recolher
Encargos Setoriais
Patrimônio líquido
Capital Social
Ativo
(i) Aumento de capital de R$ 174.071 mil nas investidas Teles Pires Participações (R$
79.586 mil), Norte Energia (R$ 93.800 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$
685 mil); e
31 de Variação
Contas 31 de dezembro
dezembro de
Em R$ mil, exceto % de 2018 R$ AH
2017
Circulante 5.160.926 4.922.952 237.974 5%
Não circulante 343.704 370.793 (27.089) -7%
Total 5.504.630 5.293.745 210.885 4%
(i) Aumento de R$ 84.871 mil em função da retenção de imposto de renda (IR) das declarações
de juros sobre capital próprio (JSCP) das controladas do Grupo; e
(ii) Aumento de R$ 135.969 mil referente os valores retidos de imposto de renda sobre
operações de SWAP das distribuidoras do Grupo Coelba, Celpe e Cosern e Elektro Redes.
Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados
(Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário,
e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa.
Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa
são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e
incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente
liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a
existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização
já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.
Em 2018, houve aumento do saldo a receber em R$ 120.245 mil. Esta variação reflete uma constituição
de R$ 750.776 mil de valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros, uma recuperação
tarifária de R$ 693.015 mil (via amortização) e uma atualização financeira de R$ 62.484 mil. A
comparação com a movimentação de 2017 indica que a diferença entre a cobertura tarifária e os custos
efetivamente incorridos de Parcela A diminuiu no exercício de 2018, uma vez que foram constituídos
R$ 750.776 mil, em comparação a R$ 993.142 mil em 2017. Isso se deve principalmente ao
acionamento do mecanismo de aplicação de Bandeiras Tarifárias, com finalidade de repassar ao
consumidor os custos adicionais de geração térmica, compra de energia no mercado de curto prazo,
encargos de serviços do sistema e risco hidrológico, antecipando o caixa para a distribuidora, bem como
a inclusão nas tarifas de 2018 (e consequente recuperação em caixa) dos efeitos de descasamento
tarifários passados.
(ii) Transferência do ativo contratual referente aos novos investimentos concluídos em melhoria
e expansão das distribuidoras (que até 31 de dezembro de 2017 eram classificados como ativo
intangível em curso durante a fase de construção e dali bifurcados e transferidos para ativo
financeiro, quando concluídos) no montante de R$ 1.290.450 mil; e
(iii) Atualização do ativo financeiro indenizável da concessão (valor justo), com base na variação
de IPCA, no montante de R$ 431.822 mil.
O Grupo adotou o CPC 47/IFRS 15, a partir de 1º de janeiro de 2018, de forma prospectiva. Como
resultado, o Grupo não aplicou os requerimentos exigidos pela norma para o exercício comparativo
apresentado.
Esta norma requer, entre outras considerações, que o direito ao recebimento de contraprestação em
troca de bens e serviços transferidos para um cliente deve ser classificado como ativo contratual quando
esse direito estiver condicionado ao cumprimento de obrigações de desempenho e não somente a
passagem do tempo.
Essa classificação é aplicável para as transmissoras de energia, que mesmo tendo concluído a obrigação
de desempenho relativa à construção de suas infraestruturas de transmissão, tem seu direito de receber
contraprestação atrelado ao cumprimento de duas outras obrigações de desempenho: manter e operar
a infraestrutura de transmissão construída. Uma vez que o CPC47/IFRS15 impacta o ICPC01/IFRIC 12,
as distribuidoras também tiveram que considerar seus investimentos em expansão e melhorias da
infraestrutura como ativo contratual, durante o período de construção, até a efetiva entrada em
operação, quando são bifurcados em ativo financeiro e intangível. Até 31 de Dezembro de 2017, os
investimentos em obras de expansão e melhorias da distribuição eram considerados como ativo
intangível em curso, durante a fase de construção.
Movimentação Obrigações
Custo Total
Em R$ mil especiais
Com o CPC 47 / IFRS 15, as contraprestações passam a ser classificadas como um “Ativo de
Contrato”. As receitas relativas à infraestrutura de transmissão passam a ser mensuradas da
seguinte forma:
(i) Reconhecimento de receita de construção, tendo por base a parcela da RAP destinada ao
investimento do ativo, que considera a margem de construção de acordo com as projeções
iniciais do projeto. Toda a margem de construção é recebida durante a obra e variações
positivas ou negativas do custo de construção são alocadas imediatamente ao resultado, no
(i) Parte dos valores a receber garantidos pelo poder concedente relativa à remuneração anual
permitida (RAP) durante o prazo da concessão. Os valores da RAP garantida são determinados
pelo Operador Nacional do Setor Elétrico - ONS conforme contrato e recebidos dos participantes
do setor elétrico por ela designados pelo uso da rede de transmissão disponibilizada; e
(ii) Parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, a ser recebida
diretamente do Poder Concedente ou para quem ele delegar essa tarefa.
Em 31 de dezembro de 2018, outros ativos circulantes e não circulantes totalizaram R$ 330.684 mil,
um decréscimo de R$ 116.385 mil, equivalente a uma redução de 26% em relação a 31 de dezembro
de 2017, que era de R$ 447.069 mil. A composição dos saldos é a seguinte:
31 de Variação
Classificação 31 de dezembro
dezembro de
Em R$ mil, exceto % de 2018 R$ AH
2017
Circulante 218.847 354.808 (135.961) -38%
Não circulante 111.837 92.261 19.576 21%
Total 330.684 447.069 (116.385) -26%
Essa variação decorre, principalmente, do valor recebido em 2018 do acionista controlador referente a
impostos relacionados ao contrato de compra de ações da Iberdrola no valor de R$ 119.725 mil.
(i) Aumento de capital de R$ 174.071 mil nas investidas Teles Pires Participações (R$ 79.586
mil), Norte Energia (R$ 93.800 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$ 685 mil);
(ii) Distribuição de dividendos de R$ 58.214 mil nas investidas Águas da Pedra (R$ 53.413 mil)
e Energética Corumbá III (R$ 4.801 mil); e
Imobilizado
Intangível
(i) Transferências de R$ 2.475.507 mil de ativo intangível em curso das distribuidoras para ativo
contratual, de todos os investimentos em andamento em melhorias e expansão da rede, em função da
adoção inicial do CPC 47/IFRS15;
(ii) Transferências de ativo contratual para intangível dos investimentos em distribuição concluídos
no período, no montante de R$ 1.130.858 mil;
Passivo
Fornecedores
O incremento da dívida deve-se a ingressos de R$ 8.492.991 mil, para financiar investimentos, fazer
frente ao capital de giro, bem como no refinanciamento de dívidas existentes por meio de emissão de
debêntures, swap e notas promissórias. Desse total:
(i) R$ 3.562.991 mil referem-se a captações de empréstimos e financiamentos, sendo que desse
total, 63% foi captado no mercado internacional, em dólar e em euros. Os 37% remanescentes foram
captados no mercado nacional, considerando indexadores como TJLP, Selic, CDI e IGPM-M.
Considerando apenas os indexadores, sem os spreads específicos das negociações contratuais, as
captações de 2018 têm um custo médio global de 7,81%, com vencimentos variando entre abril de
2019 a junho de 2035.
(ii) R$ 4.930.000 mil referem-se a emissões de debêntures das subsidiárias da Companhia (Celpe,
Itapebi, Coelba, Elektro Redes, Cosern e Termope). Os encargos financeiros anuais variam de acordo
com CDI e IPCA, com vencimentos variando entre dezembro de 2020 e agosto de 2025.
(iii) A Companhia efetuou amortizações de principal de R$ 6.115.618 mil no ano de 2018, incluindo
pagamento de custos com captação. A parcela da dívida de longo prazo representa 86% do montante
total em aberto, em 31 de dezembro de 2018.
(i) Dividendos e juros sobre capital próprios deliberados no período no montante de R$ 788.918
mil;
(ii) Deduzidos de imposto de renda retido na fonte (IRRF) no montante de R$ 48.415 mil; e
(iii) Deduzidos de dividendos e juros sobre capital próprio pagos no exercício no montante de
R$ 510.459 mil.
Provisões
Impostos a Recolher
A redução de R$ 48.815 mil refere-se, principalmente, a (i) redução de ICMS sobre venda de energia
elétrica no montante de R$ 82.329 mil; parcialmente compensados por (ii) aumento no PIS e COFINS
a recolher, no montante de R$ 36.318 mil.
Encargos Setoriais
Patrimônio líquido
Capital Social
(i) Aumento de capital de R$ 233.363 mil nas investidas Teles Pires Participações
(R$ 80.172 mil), Força Eólica do Brasil (R$ 41.303 mil), Norte Energia (R$ 111.487 mil)
e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$ 401 mil);
(i) Aumento de R$ 1.508.229 mil nos saldos de contas a receber contabilizados em controladas,
após a incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de agosto de 2017; e
(ii) Aumento de R$ 276.996 mil no saldo a receber por comercialização de energia na Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, explicados, principalmente, pela revisão tarifária
periódica a partir de abril de 2017 nas distribuidoras então controladas (Coelba, Celpe e Cosern)
e pela curva de sazonalização das usinas, no caso das geradoras.
Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados
(Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário,
e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa.
Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa
são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e
incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente
liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a
existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização
já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.
Em 2017, houve aumento do saldo a receber em R$ 787.128 mil. Esta variação reflete uma constituição
de R$ 993.142 mil de valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros, uma reversão tarifária
de R$ 3.238 mil e uma atualização financeira de R$ 17.296 mil. Ademais, inclui R$ 226.548 mil de saldo
a devolver de Parcela A da Elektro Redes, em função da incorporação da Elektro Holding S.A. em agosto
de 2017.
Esta movimentação indica que a diferença entre a cobertura tarifária e os custos efetivamente incorridos
de Parcela A foi expressiva no exercício de 2017. Mesmo com o acionamento do mecanismo de aplicação
de Bandeiras Tarifárias, com finalidade de repassar ao consumidor mais tempestivamente os custos
adicionais e recompor mais rapidamente o caixa das distribuidoras, as variações de custo em função
de geração térmica, compra de energia no mercado de curto prazo, encargos de serviços do sistema e
risco hidrológico, ensejaram a constituição de R$ 993.142 mil de valores a receber no exercício,
enquanto que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, foi constituído passivo de R$
20.376 mil e uma amortização de saldos a receber de R$ 341.289 mil.
Em 31 de dezembro de 2017, outros ativos circulantes e não circulantes totalizaram R$ 447.069 mil,
um acréscimo de R$ 280.066 mil, equivalente a uma variação positiva de 168% em relação a 31 de
dezembro de 2016, que era de R$ 167.003 mil. A composição dos saldos é a seguinte:
Essa variação decorre, principalmente, da adição por combinação de negócios, após a incorporação da
Elektro Holding S.A. em 24 de agosto de 2017, de outros créditos a receber no montante de R$ 160.356
mil, referentes a diversos créditos a receber, relativos, principalmente: (a) garantia financeira para
participação em leilão de energia; (b) valor a receber por aluguel de espaço em postes; (c) encargos
PROINFA; e (d) tarifa de uso do sistema de distribuição -TUSD.
Ativos classificados como mantidos para venda e passivos diretamente associados a ativos
mantidos para venda
Esses saldos correspondiam aos ativos e passivos das sociedades Afluente Geração de Energia Elétrica
S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de Energia S.A., Rio PCH I S.A., EnergyWorks do Brasil Ltda.
e Capuava Energy Ltda., que, conforme fato relevante divulgado em 28 de novembro de 2016, faziam
parte de um plano de venda da totalidade das respectivas participações societárias, tendo como
compradora a Contour Global do Brasil Participações Ltda.
Imobilizado
O aumento de R$ 2.188.472 mil deve-se principalmente pela incorporação da Elektro Holding (R$
1.470.123 mil), novos investimentos (R$ 851.823 mil), baixas (R$ 5.697 mil) e depreciação (R$ 127.471
mil) do período.
Intangível
(i) Adições por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de
agosto de 2017, no montante de R$ 3.072.810 mil;
Passivo
Fornecedores
(a) Ingressos de R$ 6.178.414 mil, para financiar investimentos, fazer frente ao capital de giro, bem
como no refinanciamento de dívidas existentes por meio de emissão de debêntures, swap e notas
promissórias. Desse total:
(c) A Companhia efetuou amortizações de principal de R$ 3.890.735 mil no ano de 2017, incluindo
pagamento de custos com captação. A parcela da dívida de longo prazo representa 68% do montante
total em aberto, em 31 de dezembro de 2017.
Provisões
A redução de R$ 467.265 mil refere-se principalmente a capitalização por parte do acionista controlador
de R$ 885.380 mil referente à compra de participação adicional das investidas Coelba e Cosern, ocorrida
em 27 de fevereiro de 2015, parcialmente compensado pelo reconhecimento de R$ 151.464 mil
referente ao registro obrigação de compra de ações da Coelba, Cosern e Afluente T, da Previ, conforme
Acordo de Acionistas, além do saldo de combinação de negócios após a incorporação da Elektro Holding
S.A. em 24 de agosto de 2017, no montante de R$ 98.828 mil.
Patrimônio líquido
Capital Social
Reserva de Capital
Nossas operações estão organizadas nos seguintes segmentos: (i) Redes, (ii) Liberalizado;
(iii) Renováveis; e (iv) Outros.
Redes: A receita operacional das distribuidoras é composta pela receita de fornecimento de energia
elétrica (faturada ou não faturada), receita do ativo financeiro indenizável da concessão, receita de
construção (com margem zero) e outras receitas relacionadas a outros serviços prestados. As receitas
das transmissoras são oriundas do reconhecimento de Receita de Construção, tendo por base a parcela
da Receita Anual Permitida (RAP) destinada ao investimento do ativo, que considera a margem de
construção de acordo com as projeções iniciais do projeto, conforme CPC 47/IFRS 15. Toda a margem
de construção é recebida durante a obra e variações positivas ou negativas do custo de construção
são alocadas imediatamente ao resultado, no momento que são incorridas. Há também o
reconhecimento da receita de operação e manutenção decorrente dos custos incorridos e necessários
para cumprir obrigações de performance de operação e manutenção previstas em contrato de
concessão, após o término da fase de construção; e o reconhecimento de receita de remuneração
sobre o ativo contratual reconhecido, que registra-se também uma receita de remuneração financeira,
utilizando a taxa de desconto definida no início de cada projeto.
Renováveis: As receitas consistem na venda de energia hidrelétrica e eólica com contratos de longo
prazo no ambiente regulado, contratos bilaterais ou para a comercializadora do grupo.
As receitas operacionais líquidas dos segmentos de redes, liberalizado, renováveis e Outros para os
períodos findos em 31/03/2019 e 31/03/2018 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de
2018, 2017 e 2016, estão apresentados na tabela a seguir, desconsiderando as eliminações
intersegmentos (e por esse motivo diferem entre linhas do quadro apresentado no item 7.2.b):
Redes
A principal variação na Receita Operacional Líquida do segmento de Redes em 2017 deriva dos efeitos
da incorporação da Elektro Redes, em agosto de 2017, que representou um aumento de R$ 2,6 bilhões.
Em 31 de Dezembro de 2017, observou-se uma variação na energia injetada de 0,9 % na Coelba,
3,6% na Elektro Redes, -0,2 % na Celpe e 0,4 % na Cosern frente ao ano anterior. Outro fator positivo
comparado à 2016, foram os resultados da Revisão Tarifária da Celpe de 10,47% e Reajuste Tarifário
Em 2018, a energia injetada frente ao ano anterior apresentou crescimento de 2,9% na Coelba, 3,3%
na Elektro Redes, 2,6% na Celpe e 1,3% na Cosern. Adicionalmente, em abril de 2018, ocorreram as
Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern com índices de reajustes tarifários positivos de 21,18% e
14,94%, respectivamente. O Reajuste Tarifário da Celpe foi de 8,89% e da Elektro Redes de 24,42%.
Ainda em função dos impactos positivos das RTPs, foram registrados R$ 45 milhões de receita do ativo
indenizável da concessão (valor de reposição estimado) decorrente do reconhecimento dos
investimentos na Base de Remuneração Regulatória das Companhias.
Com relação ao primeiro trimestre de 2019, se comparado com o mesmo período de 2018, a receita
líquida cresceu 32%, principalmente pelo efeito das Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern de
abril/2018 e pelo crescimento da energia injetada de 7,4% na Coelba, 3,9% na Elektro, 4,3% na Celpe
e 1,6% na Cosern. Adicionalmente houve aumento da receita do ativo da concessão decorrente da
maior atualização dos ativos indenizáveis da concessão devido ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo) do primeiro trimestre de 2019 (1,51%) quando comparado ao mesmo período de
2018 (0,70%).
Liberalizado
Para Comercialização, destaque em 2017 para as operações com energia incentivada das eólicas e a
comercialização de energia descontratada de CHTP que aumentaram significativamente a Receita
Líquida. Em 2018, destaque para a gestão da energia livre das usinas eólicas e da UHE Itapebi e
operação de compra de energia das eólicas por meio do MCSD-EN (Mecanismo de Compensação de
Sobras e Déficits de Energia Nova) e revenda ao mercado gerando resultado para todo o Grupo. A
diminuição da Receita Líquida de Comercialização no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo
período do ano anterior foi impactada pelo retorno em 2019 das eólicas ao ambiente de contratação
regulado, já que em 2018 a Comercializadora geriu sua energia descontratada por meio do MCSD-EM
e revendeu ao mercado gerando resultados maiores.
A Termopernambuco em 2017 apresentou Receita Líquida maior do que no ano anterior principalmente
pela estratégia de curto prazo de operações com a NC para otimização das liquidações a maiores PLDs.
Em 2018, a Receita Líquida foi menor do que a de 2017, principalmente pelo maior número de paradas
de manutenção e à diminuição do PLD médio do submercado Nordeste de R$ 335,40 em 2017 para
R$ 274,56 em 2018. No primeiro trimestre de 2019 a Receita Líquida de Termopernambuco diminuiu
em relação ao mesmo período do ano anterior principalmente pela estratégia de sazonalização ao longo
do ano dos contratos de venda e de mútuo de energia.
Renováveis
No ano de 2017, o negócio Renováveis apresentou menor faturamento em relação ao ano anterior
principalmente devido a venda das PCH, além do término do contrato de venda de energia de Itapebi
com a Coelba em abril de 2017, efeitos parcialmente compensados pela elevada geração eólica, pela
entrada em operação de 3 novos parques eólicos no segundo semestre de 2017, pela comercialização
no MCSD a partir de julho/17 da energia dos parques Calango 6, Santana 1 e Santana 2, além do efeito
da incorporação da Elektro Renováveis na consolidação desde agosto/17.
A Receita Líquida do primeiro trimestre de 2019 no segmento de eólicas diminuiu em relação ao mesmo
período do ano anterior pelo retorno ao ambiente regulado dos parques dos leilões A-3 2014 e do LFA
2010 e pelo início do contrato regulado do A-5 2014, com tarifas CCEAR inferiores às comercializadas
Redes
No ano de 2017 o EBITDA de Redes cresceu 27%, principalmente, pela incorporação da Elektro Redes,
que representou 66% desse aumento, os Custos do Serviço e Despesas mantiveram-se nos patamares
do ano anterior. Nas transmissoras, Potiguar Sul apresentou maior EBITDA em relação ao mesmo
período do ano anterior por estar em operação comercial desde novembro de 2016.
No primeiro trimestre de 2019, o EBITDA de Redes cresceu 58% comparado ao mesmo período do ano
anterior devido principalmente pelas Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern, aumento da energia
injetada e pela manutenção do plano de eficiências dos gastos operacionais implementado em 2018,
fechando o primeiro trimestre de 2019 em linha com os gastos do mesmo período de 2018.
Liberalizado
Na Comercialização, em 2017 merece destaque a melhora do EBITDA pelas operações com energia
incentivada e a comercialização de energia descontratada de CHTP. Em 2018, destaque para a gestão
da energia livre das usinas eólicas e de Itapebi e operação de compra de energia das eólicas por meio
do MCSD-EN (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova) e revenda ao mercado
gerando resultado para todo o Grupo. A diminuição do EBITDA de Comercialização no primeiro trimestre
de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impactada pelo retorno em 2019 das eólicas
ao ambiente de contratação regulado, já que em 2018 a Comercializadora geriu sua energia
descontratada por meio do MCSD-EM e revendeu ao mercado gerando resultados altos maiores.
A Termopernambuco em 2017 apresentou EBITDA maior do que no ano anterior principalmente pelo
recebimento do seguro referente ao sinistro da turbina TG1. Em 2018, apresentou redução do EBITDA
em relação ao ano anterior principalmente pelo recebimento do seguro da turbina TG1 de 2017. No
primeiro trimestre de 2019 o EBITDA de Termopernambuco diminuiu em relação ao mesmo período do
ano anterior principalmente pela estratégia de sazonalização ao longo do ano dos contratos de venda
e de mútuo de energia.
Renováveis
Em 2017, o negócio de Renováveis apresentou menor EBITDA em relação ao ano anterior devido ao
fato de não mais contar com o resultado das PCHs alienadas, além do término do contrato de venda
de energia de Itapebi com a Coelba em abril de 2017. Nas eólicas, o EBITDA foi maior do que no ano
anterior pela elevada geração, pela entrada em operação de 3 novos parques eólicos no segundo
semestre, pela comercialização no MCSD a partir de julho/17 dos parques Calango 6, Santana 1 e
Santana 2, além do efeito da incorporação dos parques eólicos da Elektro Holding na consolidação
desde agosto/17.
Outros
Redes
Em 2017 o Lucro Líquido de Redes cresceu 38% comparado a 2016, impactado principalmente,
conforme já citado anteriormente, pela incorporação da Elektro Redes.
O ano de 2018 apresentou crescimento do Lucro Líquido de 133% comparado com 2017, resultado dos
efeitos explicados anteriormente, aliado a uma gestão de caixa eficiente, com crescimento de 8,9% no
Resultado Financeiro.
No primeiro trimestre de 2019 o Lucro Líquido cresceu 122% em relação ao mesmo período do ano
anterior devido aos efeitos positivos que impactaram o EBITDA, amenizados por maior depreciação em
função das ativações de 2018, maiores despesas financeiras decorrente de maior endividamento médio
para financiamento dos planos de investimentos e maiores despesas de IR/CS pelos maiores resultados.
Liberalizado
Principais efeitos no lucro líquido decorrem das variações do EBITDA conforme descrito acima.
Em 2017, impacto positivo no resultado financeiro de Termopernambuco pela contabilização das novas
NDFs como hedge de fluxo de caixa. Em 2016 era hedge valor justo.
Renováveis
Principais efeitos no lucro líquido decorrem das variações do EBITDA conforme descrito acima.
Outros
Não ocorreram variações significativas no lucro líquido para os exercícios apresentados entre 2016 e
2017.
Já em 2018, a Neoenergia apresentou uma melhora no lucro líquido de R$ 158.233 mil, em comparação
ao ano anterior em função da redução dos juros sobre o contrato de compra de participação da
Iberdrola, uma vez que esse passivo foi capitalizado pelo acionista controlador em dezembro de 2017.
O lucro líquido do primeiro trimestre de 2019 apresentou uma melhora de R$ 31.651 mil, em
comparação ao mesmo período do ano anterior principalmente nos encargos de dívida, em função da
redução do volume de dívida captado no primeiro trimestre de 2019 quando comparado ao mesmo
período do ano anterior.
Redes
Para o primeiro trimestre de 2019 a energia distribuída cresceu 5,8% em relação ao mesmo período
do ano anterior, com 14.824 GWh. Este crescimento se apresenta igualmente entre o mercado cativo
e o mercado livre.
2018
agosto de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Celpe e Elektro Redes, com
período de vigência de 29 de abril de 2018 a 28 de abril de 2019 e 27 de agosto de 2018 a 26 de
agosto de 2019, respectivamente. Considerando como referência os valores praticados na data do
reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores da Celpe foi de 8,89% e 24,42% para
os consumidores da Elektro Redes.
A ANEEL aprovou em 17 de abril de 2018, a Revisão Tarifária Periódica da Coelba e Cosern, com
vigência a partir de 22 de abril de 2018, conforme a Resolução Homologatória ANEEL nº 2.382/2018 e
nº 2.386/2018, respectivamente. A revisão tarifária da Coelba e Cosern trouxe um reajuste nas tarifas
de 21,18% e 14,94%, sendo 18,45% e 10,80% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e
2,73% e 4,13% relativos aos componentes financeiros, com efeito médio para os consumidores de
16,95% e 15,61%, sendo que para os consumidores da alta tensão, o reajuste vai ficar em 16,17% e
17,47%, enquanto para os da baixa tensão, ficará em 17,27% e 14,88%.
2017
A ANEEL, por meio das Resoluções Homologatórias nº 2.222 e 2.221 de 18 de abril de 2017, homologou
o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Coelba e Cosern, respectivamente, com período de vigência
de abril de 2017 a abril de 2018. Considerando como referência os valores praticados na data do
reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores das concessionárias foi de 3% na Coelba
e 3,38% na Cosern. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 22 de abril de 2017 com vigência
até 21 de abril de 2018.
A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.226 de 25 de abril de 2017, homologou o resultado
da 4ª Revisão Tarifária Periódica da controladora Celpe, em 10,47%, dos quais 8,36% correspondem
ao reposicionamento tarifário econômico e 2,11% aos componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 7,62%, sendo de 4,85%, em média, para os consumidores
conectados na Alta Tensão e de 8,87%, em média, para os consumidores conectados na Baixa Tensão.
As novas tarifas entraram em vigor a partir de 29 de abril de 2017 com vigência até 28 de abril de
2018.
2016
A ANEEL, por meio das Resoluções Homologatórias nº 2.066/16, 2.067/16 e 2.064/16 homologou o
resultado do Reajuste Tarifário Anual da Coelba, Celpe e Cosern, respectivamente, com período de
vigência de abril de 2016 a abril de 2017. Considerando como referência os valores praticados na data
do reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores das concessionárias foi de 10,72%
na Coelba, 9,9% na Celpe e 7,73% na Cosern. As novas tarifas entraram em vigor a partir de abril de
2016 com vigência até abril de 2017.
Renováveis
Em Itapebi o contrato regulado de venda de energia para a Coelba foi encerrado em abril de 2017,
sendo substituído por um contrato no Ambiente de Contratação Livre – ACL com a Comercializadora do
grupo, vigente desde janeiro de 2017.
No segundo semestre de 2017 entraram em operação 3 novos parques eólicos e a partir de julho de
2017 os parques Calango 6, Santana 1 e Santana 2 comercializaram sua energia no MCSD. De janeiro
a dezembro de 2018, os parques dos leilões A-3 2014 e do LFA 2010 descontrataram sua energia por
meio do MCSD e firmaram contrato com a Comercializadora a tarifas superiores ao CCEAR, liquidando
sua energia excedente a PLDs também superiores. Em 2019 os parques dos leilões A-3 2014 e do LFA
2010 retornaram ao ambiente regulado e teve início o contrato regulado do A-5 2014.
Durante o ano de 2017, a UHE Belo Monte finalizou a motorização do Sítio Pimental, de 233,1 MW, e
no Sítio Belo Monte entraram em operação as unidades geradoras (UG) 4, 5, 6 e 7, cada uma com
potência de 611,11 MW. Em 31/12/2017 a UG 8 entrou em operação comercial adicionando 611,11
MW na potência instalada e alcançando 100% da garantia física do empreendimento, que é de 4.571
MW médios. Em 13/06/2018 entrou em operação comercial a UG 9, em 05/10/2018 entrou em operação
comercial a UG 10, em 28/11/2018 entrou em operação comercial a UG 11 e em 06/12/2018 entrou
em operação comercial a UG 12 adicionando cada uma mais 611,11 MW na potência instalada da usina.
Liberalizado
Em 2017 e em 2018 a Comercializadora comprou energia das eólicas e de CHTP, descontratadas por
meio do MCSD, e revendeu ao mercado gerando resultado para todo o Grupo.
Redes
As Tarifas de Energia Elétrica são fixadas pela ANEEL para cada concessionária de energia conforme
características específicas de cada área de concessão (território geográfico onde cada empresa é
contratualmente obrigada a fornecer energia elétrica), refletindo peculiaridades de cada região, como
número de consumidores, quilômetros de rede e tamanho do mercado (quantidade de energia atendida
por uma determinada infraestrutura), custo da energia comprada, tributos estaduais e outros.
Renováveis
As tarifas dos contratos de venda das geradoras são reajustadas anualmente de acordo com os índices
definidos nos respectivos contratos.
Receitas
Despesas
2018:
Em 2018, a economia brasileira foi marcada pelo baixo crescimento (crescimento do PIB de 1,1%) e
por grandes incertezas geradas tanto por eventos internos quanto externos. Externamente, a guerra
comercial entre EUA e China e o aumento da taxa de juros americana pelo FED desaceleraram a
economia mundial. Internamente, a greve dos caminhoneiros e as incertezas sobre as eleições
frustraram as expectativas de crescimento e exerceram pressões inflacionárias, logo dissipadas ao longo
do ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, um dos indicadores que medem o
nível de inflação no Brasil, iniciou o ano com previsão de 3,93% para 2018 e se manteve estável,
fechando o ano a 3,75%, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central do Brasil, abaixo do centro
da meta de inflação definida pelo Bacen de 4,5% a.a., acima da variação registrada no mesmo período
em 2017, que foi de 2,94%. No entanto, o preço dos combustíveis, em particular do diesel, manteve a
tendência crescente iniciada em 2017. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo – ANP, o preço
do diesel para revenda subiu 7,5% entre os meses de janeiro e maio de 2018. Tal aumento de preços
foi um dos principais motivadores da greve dos caminhoneiros no final de maio, que impactou o
desempenho econômico do terceiro trimestre e exerceu pressão sobre o IGP-M, que fechou o ano com
variação de 7,55% a.a., contra retração de 0,53% registrada no mesmo período de 2017. Ante a
inflação abaixo do centro da meta, o Bacen manteve a tendência declinante da Selic, que fechou o ano
50 pontos base abaixo do observado em dezembro de 2017. O CDI fechou dezembro em 6,40% (ano
em 252 dias úteis).
2017:
Em 2017, o Banco Central deu continuidade ao corte da taxa básica de juros, a SELIC, encerrando o
ano em 7,00% a.a. Dando continuidade ao cenário de deflação, o IGP-M encerrou dezembro com
variação de -0,53%, acumulado 12 meses, frente aos 7,19% no mesmo período de 2016, puxado pelas
quedas no IPA, afetado pela redução nos preços dos produtos agrícolas e industriais, e pelo IPC, reflexo
principalmente no recuo dos custos com habitação influenciados pela redução da tarifa de energia
elétrica, somado à redução nos custos com alimentação. O IPCA atingiu 2,94% em dezembro no
acumulado dos últimos 12 meses, frente aos 6,28% no acumulado 12 meses de dezembro de 2016.
Esse recuo foi impactado principalmente pela redução nos custos com energia elétrica e combustíveis.
Alinhada com o cenário deflacionário, a TJLP foi mantida em 7,5% a.a. no primeiro trimestre de 2017
e depois foi reduzida a 7,0% a.a. permanecendo assim até dezembro. Essas reduções representaram
uma diminuição geral nos custos com captação e manutenção das dívidas pós-fixadas. A taxa de câmbio
fechou o ano de 2017 em R$/US$ 3,3080 acumulando alta de 2,80% no ano de 1,36%.
2016:
Em 2016, o Banco Central adotou uma política de manutenção da taxa básica de juros, a SELIC,
permanecendo em 14,25% a.a. até setembro. Em outubro, iniciou cortes mensais, o primeiro desde
2012, encerrando o ano em 13,75% a.a. A taxa vinha sendo aumentada gradativamente desde o
segundo semestre de 2013, de modo que essas reduções sequenciais representaram um novo cenário
com a inflação caminhando para a meta. Isto resultou em uma redução dos custos de captação e das
dívidas pós-fixadas. O IPCA sofreu uma redução de 4,38 p.p. ante 2015, encerrando o ano em 6,29%
a.a., impulsionado, principalmente, pelo recuo nas contas de energia elétrica, por conta da redução do
valor da bandeira tarifária. A desaceleração no IPCA teria sido maior, não fossem os aumentos nos
custos com alimentação, que aceleraram 8,62% no ano, saúde (alta de 11,04%) e educação (alta de
8,86%). Acompanhando a desaceleração da inflação, o IGP-M reduziu 3,37 p.p. em 2016, encerrando
o ano em 7,17% frente aos 10,54% em 2015, mas ainda ficou acima do esperado pelo mercado, que
cogitava um acumulado de 7,02% no ano. Essa redução foi resultado, principalmente, da desaceleração
no IPA e IPC, que encerraram o ano com 7,64% e 6,25%, respectivamente, sendo estimulados pela
redução nos custos com habitação influenciados, em sua maior parte, pela redução do gasto com
energia elétrica. Em janeiro de 2016, a TJLP aumentou para 7,5% e manteve-se nesse patamar ao
longo do ano, influenciada pela redução na inflação. A taxa de câmbio fechou o ano de 2016 em R$/US$
3,2591, acumulando uma queda de 17,69% em relação ao ano anterior, representando a primeira
queda anual desde 2010.
Em 2018, a Companhia realizou uma reclassificação de seus segmentos operacionais. Para mais
informações sobre a reclassificação, vide item 3.9 deste Formulário de Referência.
1º Trimestre de 2019
Não houve constituição, aquisição ou alienação de participação societária com efeitos relevantes nas
demonstrações financeiras.
Ano 2018
Não houve constituição, aquisição ou alienação de participação societária com efeitos relevantes nas
demonstrações financeiras.
Ano 2017
Além disso, em 17 de março de 2017, foi concluída a operação de venda da participação detida nas
sociedades Afluente Geração de Energia Elétrica S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de Energia
S.A., Rio PCH I S.A., e EnergyWorks do Brasil Ltda. (com Capuava Energy Ltda.), conforme contrato de
compra e venda de ações assinado em 28 de novembro de 2016. O valor dessa operação impactou
positivamente o resultado do exercício de 2017 em R$ 13.450 mil.
A venda de participação nas Companhias mencionadas acima, não é relevante de acordo com os
critérios estabelecidos no OCPC 06 Apresentação de Informações Proforma.
Ano 2016
Com a assinatura do contrato de compra e venda em novembro de 2016, a Companhia passou a tratar
contabilmente esse bloco de ativos conforme preconiza o CPC 31, como Ativos não circulantes mantidos
para venda.
O CPC 31 exige que os ativos que forem classificados como mantidos para venda sejam mensurados
pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo deduzidos das despesas de venda. No caso da
alienação dos ativos pela Companhia, o valor justo dos ativos deduzido das despesas de venda, é
inferior ao valor contábil em R$ 73.738 mil reconhecidos como despesa no resultado do exercício findo
em 31 de dezembro de 2016.
Não ocorreram eventos ou operações não usuais nos 3 últimos exercícios sociais.
1º Trimestre de 2019
Os impactos mais significativos identificados nos ativos e passivos da Companhia foram pelos seguintes
arrendamentos operacionais:
ICPC 22
Ao término dessas análises, a Companhia concluiu que nenhuma das posições relevantes adotadas pela
Companhia sofreram alteração quanto ao julgamento da probabilidade de perdas geradas por eventuais
questionamentos por parte das autoridades tributárias.
Ano 2018
No exercício findo em 2018, a Companhia efetuou a adoção das novas práticas contábeis emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários
(“CVM”), cuja vigência se iniciou no exercício a partir de 1 de janeiro de 2018. Estas práticas contábeis
foram o CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente e o CPC 48 - Instrumentos Financeiros, equivalentes
às normas internacionais IFRS 15 - Revenue from Contract with Customers e IFRS 9 - Financial
Instruments, respectivamente, emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”).
CPC 47
A norma determina que a Companhia deve reconhecer receitas para descrever a transferência de bens
ou serviços prometidos aos clientes pelo valor que reflita a contraprestação à qual a Companhia espera
ter direito em troca desses bens ou serviços transferidos. A receita deve ser reconhecida de forma
A adoção do CPC 47 foi efetuada usando o método de efeito cumulativo, o que implica na aplicação
inicial a partir de 1º de janeiro de 2018 sem o ajuste das mesmas transações para o exercício
comparativo apresentado nas demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2017, sendo o impacto relativo a exercícios anteriores ajustados à conta de lucros
acumulados no patrimônio líquido.
As empresas distribuidoras do grupo são avaliadas pela ANEEL em diversos aspectos no fornecimento
de energia elétrica para clientes. Entre eles, está a qualidade do serviço e do produto oferecidos aos
consumidores. A qualidade dos serviços prestados compreende a avaliação das interrupções no
fornecimento de energia elétrica. Destacam-se no aspecto da qualidade do serviço os indicadores de
continuidade individuais DIC, FIC, DMIC e DICRI.
Até o final do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o reconhecimento destas receitas sob o CPC
30 - Receitas (equivalente ao IAS 18 - Revenue) se dava pelo valor justo, deduzida de quaisquer
descontos comerciais e/ou bonificações, implicando o reconhecimento das penalidades de forma
separada, como despesas operacionais.
Em razão do CPC 47 determinar que somente podem ser reconhecidas receitas de um contrato com
um cliente quando for provável o recebimento da contraprestação à qual tem direito em troca dos bens
ou serviços transferidos, os contratos celebrados com clientes que apresentam longo histórico de
inadimplência e que por diversos motivos não estão com o fornecimento de energia suspenso, deixaram
de ter as respectivas receitas reconhecidas.
As receitas com a infraestrutura de transmissão passaram a ser mensuradas conforme descrito a seguir:
1) O reconhecimento de receita de construção passou a ter por base a parcela da Receita Anual
Permitida (“RAP”) destinada ao investimento no ativo, que considera a margem de construção de
acordo com as projeções iniciais do projeto. Para estimar a receita de construção, a Companhia se
utilizou de um modelo que apura o custo de financiar o cliente (poder Concedente), no qual a taxa de
juros para o cálculo do valor presente líquido das margens de construção e operação é apurada no
momento inicial do projeto, de acordo com o risco de crédito do cliente e prazo de financiamento, não
havendo alterações posteriores.
Antes da adoção do IFRS 15/CPC 47, ou seja, até 31 de dezembro de 2017, os investimentos e
melhorias na infraestrutura de distribuição de energia elétrica eram registrados como ativo intangível
em curso até a completa finalização das obras e melhorias, incluindo os valores relativos aos juros
incorridos sobre empréstimos e financiamentos.
Com a adoção das mudanças trazidas pela IFRS 15/CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente a partir
de 01 de janeiro de 2018, e seus impactos sobre a ICPC 01/IFRIC 12, esses valores antes contabilizados
como intangível em curso passam a ser registrados como ativo contratual até a data da conclusão da
construção ou da melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica.
A tabela a seguir resume o impacto, líquido de impostos, da transição para o CPC 47 / IFRS 15 sobre
lucros acumulados em 1º de janeiro de 2018:
Impacto da adoção
do CPC 47/IFRS 15
em
1º de janeiro de
Em R$ mil 2018
Lucros acumulados
Ativo contratual 191.280
Juros a incorrer (382)
Imposto de renda e contribuição social relacionados (12.623)
Impacto em 1º de janeiro de 2018 Consolidado 178.275
Atribuível a participação dos acionistas não controladores (16.970)
Impacto em 1º de janeiro de 2018 Controladora 161.305
Não houve impacto material na demonstração dos fluxos de caixa da Companhia para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2018.
(a) Maior valor de ingresso financeiro devido aumento da base de ativo contratual, sobre a qual calcula-se a remuneração
financeira.
(b) Reversão do montante de baixa do exercício, parcialmente compensado pela reversão do custo/receita de construção.
(c) Impacto dos impostos diferidos sobre a adoção do ativo contratual;
(d) Valor total da receita não reconhecida de contratos com clientes que apresentem longo histórico de inadimplência.
(e) Valor total de penalidades contabilizado como redução da TUSD.
CPC 48
Com relação à contabilização de hedge, a norma mantem os três tipos de contabilização de hedge
previstos na norma anterior, mas traz maior flexibilidade para os tipos de transações elegíveis ao hedge
accounting. Além disso, o teste de efetividade foi renovado e substituído pelo princípio de
relacionamento econômico, não sendo mais necessária a avaliação retroativa da efetividade do hedge.
Por fim, foram introduzidas novas exigências de divulgação relacionadas às atividades de gestão de
riscos.
A adoção do CPC 48 também foi efetuada usando o método de efeito cumulativo, em outras palavras,
a mesma isenção utilizada consistentemente com a adoção inicial do CPC 47.
O novo modelo de perdas esperadas se aplica aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, com exceção dos investimentos em
instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. As provisões para perdas esperadas foram mensuradas
com base nas perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam
de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento
financeiro.
As perdas estimadas foram calculadas com base na experiência real de perda de crédito nos últimos
anos. A Companhia realizou o cálculo das taxas de perda separadamente para cada segmento de
clientes (residencial, industrial, comercial, rural e setor público). Além disso, quando aplicável, foram
consideradas as mudanças no risco de crédito seguindo avaliações de crédito externas publicadas.
Contabilidade de hedge
Os novos requerimentos para a contabilidade de hedge não produziram impactos nas operações
contabilizadas pela Companhia.
Impactos CPC 48
Impairment
Em R$ mil adicional
Contas a receber de clientes e outras contas a receber 44.342
Outros ativos 33.751
Impactos CPC 26
Ano 2017
A Companhia avaliou que as novas deliberações e alteração de normas, emitidas pelo CPC, bem como
pela CVM para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2017 não produziram impactos relevantes.
Uma série de novas normas ou alteração de normas e interpretações serão efetivas para os exercícios
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018 e a Companhia não adotou antecipadamente essas
alterações na preparação das demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2017. Essas normas são representadas pelo CPC 47/IFRS 15 e CPC 48/IFRS 9, cuja
descrição e respectivos impactos estão demonstrados no item anterior
A única ênfase feita no relatório dos auditores independentes se refere aos riscos relacionados a
conformidades com leis e regulamentos.
A Companhia possui investimento na coligada Norte Energia S.A. (“investida”), que é uma sociedade
de propósito específico, de capital fechado, cujo objeto social consiste na implantação, operação,
manutenção e exploração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHE Belo Monte), no rio Xingu,
localizada no Estado do Pará e das instalações de transmissão de interesse restrito à central geradora.
A Companhia detém indiretamente 10% do capital social dessa investida. A mensuração desse
investimento se dá pelo método de equivalência patrimonial.
A Eletrobras aprovou a criação de uma Comissão Independente para gestão e supervisão dos trabalhos
de investigação, conduzidos por empresa independente especializada.
A única ênfase feita no relatório dos auditores independentes se refere aos riscos relacionados a
conformidades com leis e regulamentos, já mencionada acima.
A única ênfase feita no relatório dos auditores independentes se refere aos riscos relacionados a
conformidades com leis e regulamentos, já mencionada acima.
A únicas ênfases feitas no relatório dos auditores independentes se referem a reapresentação das
demonstrações financeiras e aos riscos relacionados a conformidades com leis e regulamentos:
O valor presente dos instrumentos financeiros derivativos é calculado com base nas curvas de 100%
do cupom cambial para a ponta ativa e de 100% do DI futuro da BM&F para a ponta passiva. No caso
de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados por meio do
desconto dos fluxos de caixa futuro. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta
passiva do swap gera seu valor justo. Para o cálculo do risco de crédito, são atribuídos os percentuais
relativos aos ratings das contrapartes, que são publicados por agências especializadas como Moody´s,
S&P e Fitch.
Os Contratos de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica, celebrados entre a União (Poder
Concedente - Outorgante) e as subsidiárias da Companhia que atuam nos segmentos Redes,
regulamentam a exploração dos serviços públicos de distribuição e transmissão.
Os ativos de concessão são classificados como Ativo contratual enquanto em construção. Ao término
da construção são bifurcados entre Ativo Financeiro e Ativo Intangível. Para determinar o montante
que será classificado a cada conta, é efetuada a estimativa da depreciação até o período final da
concessão. Esse montante é o que será recebido por meio da tarifa e, portanto, classificado como ativo
intangível. O restante é classificado no ativo financeiro, pelo valor justo, o qual é estimado pelo valor
novo de reposição.
A estimativa do valor novo de reposição é obtida por meio da base de remuneração regulatória e para
o período intermediário, entre revisões, é efetuada uma atualização pelo IPCA. A cada revisão tarifária,
os valores são revistos e ajustados quando necessário.
Para fins de reconhecimento do ativo contratual são estimados os insumos necessários para a
construção da infraestrutura de transmissão, incluindo materiais, equipamentos, mão de obra e
margens de lucros esperados. A construção da infraestrutura de transmissão e o consequente
reconhecimento do ativo contratual requer a mensuração do progresso da construção, que é baseado
na medição constante do andamento das obras. A receita é reconhecida no mesmo momento, com
base na margem de lucro estimada. A receita das Transmissoras de Energia é auferida por meio do
recebimento da Receita Anual Permitida ("RAP"), que também serve para amortizar os investimentos
realizados. O recebimento da RAP deve ser segregado para o reconhecimento das seguintes receitas:
(i) Receita de construção, que considera a margem de construção de acordo com as projeções iniciais
do projeto de construção da infraestrutura de transmissão. Toda a margem de construção é
reconhecida durante a obra e variações positivas ou negativas do custo de construção são alocadas
imediatamente ao resultado, no momento que incorridas. Para a estimativa referente a Receita de
Construção, foi utilizado um modelo que apura o custo de financiar o cliente (no caso, o Poder
Concedente). A taxa definida para o valor presente líquido da margem de construção (e de operação)
é definida no momento inicial do projeto e não sofre alterações posteriores, sendo apurada de acordo
com o risco de crédito do cliente e prazo de financiamento.
(ii) Receita de operação e manutenção decorrente dos custos incorridos e necessários para cumprir
obrigações de performance de operação e manutenção previstas em contrato de concessão, após o
término da fase de construção.
Sobre o ativo contratual também é reconhecida uma receita de remuneração financeira, com base na
taxa de desconto definida no início de cada projeto.
A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais tributárias, cíveis e trabalhistas, assim
como processos administrativos regulatórios, exercendo julgamentos relevantes não só para determinar
os montantes que devem ser reconhecidos como provisões para esses processos, mas também para a
divulgação de passivos contingentes relevantes nas demonstrações financeiras.
A Companhia constitui uma provisão quando há obrigação presente, originada de eventos passados e
que requer desembolso financeiro para seu encerramento, desde que o valor possa ser estimado com
segurança. A análise de probabilidade de perda inclui a existência de jurisprudências disponíveis, as
decisões mais recentes nos tribunais e a avaliação de advogados internos e externos. Quando aplicável,
as provisões são apuradas por meio do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados
a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo.
Se a avaliação de uma contingência indicar que é provável que uma perda significativa tenha sido
incorrida e o valor do passivo possa ser estimado, o passivo estimado é provisionado. Se a avaliação
indicar que uma contingência de perda potencialmente relevante não é provável, mas é razoavelmente
possível, então a natureza do passivo contingente é divulgada.
a. Descrição dos ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que
não aparecem em nosso balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:
Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não há itens que tenham ou possam vir a ter um efeito relevante em nossa condição financeira, receitas
ou despesas, ou resultados operacionais.
Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.
Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.
Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.
Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.
Não há outros itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia no
trimestre findo em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2018,
2017 e 2016.
a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado
operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do
emissor
Não aplicável.
Não aplicável.
a. Investimentos, incluindo:
• REDES DISTRIBUIÇÃO
Coelba
Até 31 de março de 2019, a Coelba investiu montante total de R$ 487.321 mil e investimento líquido
de R$ 476.761 mil, aumento líquido total de R$ 218.387 mil em comparação ao mesmo período do ano
anterior que foi de R$ 258.374 mil:
Investimentos 1º 1º
Em R$ mil 2016 2017 2018 Trimestre Trimestre
de 2018 de 2019
Natureza Investimento
Expansão de Rede 477.755 662.760 805.227 132.190 174.351
Programa Luz Para Todos 161.092 234.041 290.190 56.586 66.631
Novas Ligações 132.172 230.064 218.558 41.303 54.576
Sist. Distrib. AT e MT 184.491 198.655 296.479 34.301 53.144
Renovação de Ativos 138.325 146.417 152.055 26.974 23.272
Melhoria da Rede 72.514 77.645 148.021 16.600 27.823
Perda e Inadimplência 31.015 16.730 7.333 2.535 6.690
Outros 545.789 972.771 715.027 120.395 255.185
(=) Investimento Total 1.265.398 1.876.323 1.827.663 298.694 487.321
(+) Subvenções (181.530) (399.622) (202.335) (40.320) (10.560)
(=) Investimento Líquido 1.083.868 1.476.701 1.625.328 258.374 476.761
(-) Pessoal (49.317) (52.891) (67.617) (12.310) (19.424)
(-) Componentes Financeiros (79.103) (82.622) (68.986) (13.916) (22.058)
(=) Investimento Direto Líquido 955.448 1.341.188 1.488.725 232.148 435.279
Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:
2019: A Coelba destaca neste primeiro trimestre a conclusão de 3 novas subestações proporcionando
um aumento de 31,25 MVA no sistema da Coelba. Construídos três alimentadores. Instalados 30 novos
equipamentos entre banco de capacitores, disjuntores, reguladores e chaves. Foram realizadas 63.788
novas ligações de consumidores. Instalados 93 religadores automáticos e substituídos 241,6 km de
rede de distribuição Média e Baixa Tensão. Na recuperação de energia foram substituídos 41.369
medidores e realizadas 41.070 inspeções.
2018: Destaca-se a construção de quatro subestações: SE Saúde 69 kV (6,25 MVA), SE Barra do Choça
138 kV (26,6 MVA), SE Marcionílio Souza 34,5 kV (6,25 MVA) e SE Euclides da Cunha II 69 kV (12,5
MVA). Concluiu-se ainda cinco ampliações de subestações: SE Patamares, SE Betânia, SE Mutuns, SE
Baixio de Irecê III e SE Casa Velha. A Coelba ainda adquiriu 21 terrenos para construções de
subestações e na Expansão das Linhas de Distribuição (LD), a empresa em alta tensão construiu 159
km e em rede de distribuição de média tensão construiu 911,35 km. No ano foram realizadas 245.641
ligações de consumidores, e nesta ação foram construídos 2.106,83 km de linhas de média tensão e
outros 1.666 km de linhas de distribuição de baixa tensão.
2017: Destaca-se a entrada em operação de 8 novas subestações (Boa Vista do Tapera, Camamu,
Tanquinho Cotovelo, Irecê Asa Sul, Iramaia, Itabela II, Asa Branca e Santo Antônio de Jesus III) além
da ampliação de mais 18 subestações (dentre elas, Capim Grosso e Porto Veracel), e a entrada em
operação de 15 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (69 e 138 kV).
2016: Destacamos a construção das subestações de América Dourada II, Irará e Itaquara, as duas
primeiras de 69/13,8 KV e a última de 34,5/13,8KV, além da ampliação de mais 13 subestações e a
entrada em operação de 7 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (69 e 138 kV). Ainda em 2016, a
Coelba também deu continuidade ao projeto de digitalização e automação, permitindo a operação
remota de pontos estratégicos da rede de distribuição.
1 - Expansão de Redes
Linha de Distribuição em Média Tensão (LDMT): Está prevista a construção de 86 (oitenta e seis) novos
alimentadores e a construção de 1.201 km de redes de distribuição de média tensão.
2 - Renovação de Subestação
4 - Automação
5 - Telecomunicações
Implantação de 8 (oito) torres de telecomunicação. Lançamento de 150 km de fibra ótica (ADSS - LT)
e instalação de 20 (vinte) links de rádio.
6 - Novas Ligações
Está prevista a ligação de 216.977 consumidores em 2019 com a implantação estimada de 2.000 km
de redes de distribuição de média tensão e 3.000km de baixa tensão.
8 - Programa de Perdas
Celpe
Até 31 de março de 2019, a CELPE investiu um montante de R$187.539 mil e investimento líquido de
R$ 185.184 mil, aumento líquido total de R$ 38.936 mil em comparação ao ano anterior. Conforme
detalhado na tabela abaixo:
Investimentos 1º 1º
Em R$ mil 2016 2017 2018 Trimestre Trimestre
de 2018 de 2019
Natureza Investimento
Expansão de Rede 256.081 299.165 271.639 56.607 55.470
Novas Ligações 135.472 216.382 186.759 41.092 41.426
Sist. Distrib. AT e MT 120.609 82.783 84.880 15.515 14.044
Renovação de Ativos 56.034 49.860 43.872 7.383 7.764
Melhoria da Rede 94.251 66.362 82.854 12.220 16.896
Perda e Inadimplência 26.986 19.702 29.513 4.183 7.291
Outros 399.815 332.055 356.866 67.810 100.118
(=) Investimento Total 833.167 767.144 784.744 148.203 187.539
(+) Subvenções (30.698) (8.202) (13.389) (1.955) (2.355)
(=) Investimento Líquido 802.469 758.942 771.355 146.248 185.184
(-) Pessoal (27.346) (32.066) (38.659) (9.431) (10.055)
(-) Componentes Financeiros (36.955) (50.988) (11.097) (1.323) (2.615)
(=) Investimento Direto Líquido 738.168 675.888 721.599 135.494 172.514
Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:
2019: A Celpe destaca neste primeiro trimestre a construção de uma nova subestação. Foram
construídos oito novos alimentadores e 26,8 km de rede de distribuição de Média Tensão. Instalados
25 novos equipamentos entre banco de capacitores, disjuntores, reguladores e chaves. Realizadas
43.788 novas ligações de consumidores. Na recuperação de energia a Celpe substituiu 17.963
medidores, realizou 47.085 inspeções e a blindagem em 9.336 consumidores. Realizando ainda a
religação de 156.289 consumidores.
2018: Neste ano foi concluída a construção da SE Tejipió 69/13,8 kV (26,6MVA) e a reconstrução da
SE Olinda 69/13,8 kV, 2 TR (33,3 MVA). Foram instalados dois trafos de 26,6 MVA na SE Fiat. A CELPE
ainda construiu 46,8 km de Rede de Distribuição em Alta Tensão com destaque para LD 69 kV
AFOGADOS DA INGAZEIRA / TABIRA e realizou 174.634 ligações de consumidores, construindo 2.467
km de rede de média tensão e 1.598 km de rede em baixa tensão neste atendimento. Foram também
adquiridos 9 terrenos para a construção de futuras subestações.
2016: Em 2016, foram instalados 195 equipamentos para operação remota, substituímos 116 km de
rede nua por rede multiplexada na baixa tensão e 167,5 km de rede convencional por rede protegida
na média tensão. Destacamos ainda a entrada em operação das subestações de Setúbal e Vertentes,
ambas de 69/13,8 KV, e a construção da subestação Iputinga, Ilha do Leite, Cupira e Gravatá II,
também de 69/13,8 KV.
1 - Expansão de Rede
Linha de Distribuição em Alta Tensão (LDAT): 23 obras, totalizando a construção de 100,4 km.
2 - Renovação de Subestação
4 - Automação
5 - Telecomunicações
6 - Novas Ligações
Ligações de 177.459 novos clientes em área urbana e rural, com a construção de cerca de 5.000 km
de Redes de Distribuição de Média e Baixa Tensão.
8 - Programa de Perdas
Realização de inspeções em 170 mil unidades consumidoras, substituição de 114 mil medidores,
blindagem de 53 mil unidades consumidoras, instalação de 165 sensores inteligentes, instalação de
medição em 90 alimentadores e instalação de 1.000 remotas para expansão da telemedição. Prevista
ainda a religação de 722.155 consumidores.
Cosern
Até 31 de março de 2019, a COSERN investiu um montante de R$ 88.908 mil, e teve investimento
líquido de R$ 87.059 mil, resultando um aumento líquido total de R$ 39.429 mil em comparação ao ano
anterior:
Investimentos 1º
1º Trimestre
Em R$ mil 2016 2017 2018 Trimestre
de 2019
de 2018
Natureza Investimento
Expansão de Rede 97.012 99.554 123.705 20.273 21.285
Renovação de Ativos 24.922 27.198 15.742 3.569 4.348
Melhoria da Rede 23.571 21.554 25.828 3.856 5.072
Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos últimos três exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:
2018: Em 2018, a COSERN energizou duas novas subestações: Alecrim 69/13,8 kV (10/12,5MVA) e
Planalto 69/13,8 kV (20/26,6MVA). Ampliou as subestações Goianinha e Canguaretama com a
instalação de um segundo trafo de 10/12,5 MVA em cada uma. Reconstruiu a SE Gangorra, incluindo
a substituição do transformador atual de 10/12,5 MVA por um novo com comutação sob carga
melhorando a regulação de tensão e aumentando a confiabilidade do sistema. Foram ainda adquiridos
9 terrenos para instalação de novas subestações.
Foram realizadas 66.293 novas ligações em 2018 e com estas foram construídos 728 km de linhas de
média tensão e 359 km de linhas de baixa tensão.
2017: Entrada em operação de 3 (três) novas subestações (Currais Novos I, Jardim do Seridó e Santo
Antônio e a entrada em operação de 5 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (69 kV).
2016: Entrada em operação das subestações de Campo Grande e Capim Macio, ambas de 69/13,8 kV,
e a construção da subestação Currais Novos I, também em 69/13,8 kV. Foram agregados 1.212 km de
redes de média tensão e 1.210 km de rede de baixa tensão.
1 - Expansão de Rede
Subestações (SE): Estão previstas as construções de 2 (duas) novas subestações com um incremento
de 30 MVA no sistema.
Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT): Construção de 3 (três) novas linhas num total de 46 km.
2 - Renovação de Subestação
4 - Automação
Está prevista a digitalização de 5 (cinco) subestações, 120 ampliações de self healing, aquisição de 14
concentradores e de 17 retificadores e bancos de baterias.
5 - Telecomunicações
6 - Novas Ligações
Em 2019 está prevista a ligação de 65.078 unidades consumidoras. Para tal serão construídos 734 km
de rede de distribuição de média tensão e 355 km de baixa tensão.
Em 2019 estão programadas 3.664 intervenções em rede (trafo e poste). Serão realizadas obras em
65 alimentadores totalizando 283 km. Serão ainda instalados 174 religadores automáticos e substituídos
306,18 km de redes.
8 - Programa de Perdas
Está prevista a substituição de 30.000 medidores, a inspeção de 54.100 consumidores dos Grupos A e
B. E ainda 2.894 religações de consumidores. Estão previstas também a instalação de 33 sensores
inteligentes, de 150 medições remotas e medição em 40 alimentadores.
Elektro
Até 31 de março de 2019, a Elektro investiu um montante de R$ 126.462 mil. E teve um total de
investimento líquido no valor de R$ 123.626 mil, resultando um aumento líquido de R$ 38.691 mil em
comparação ao ano anterior:
Natureza Investimento
Expansão de Rede 99.417 363.920 47.956 53.910
Programa Luz Para Todos 697 1.963 571 117
Novas Ligações 34.416 98.241 20.545 28.680
Novas SE's e RD's 64.304 263.716 26.840 25.113
Renovação de Ativos 35.877 131.669 24.202 40.085
Melhoria da Rede 21.583 110.394 10.034 15.343
Perda e Inadimplência 675,63 3.075 510 907
Outros 18.821 149.149 7.235 16.217
(=) Investimento Total 176.374 758.207 89.937 126.462
(+) Subvenções (2.149) (55.640) (5.002) (2.836)
(=) Investimento Líquido 174.225 702.567 84.935 123.626
(-) Pessoal (30.029) (89.519) (20.161) (21.778)
(-) Componente Financeiro (2.562) (17.082) (1.530) (5.124)
(=) Investimento Direto Líquido 141.634 595.964 63.244 96.724
(1)
Para o ano de 2017, considera apenas investimentos a partir de 24 de agosto de 2017, data em que a Elektro
Redes foi incorporada ao Grupo Neoenergia
Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:
2018: Neste ano a Elektro concluiu 14 ampliações de subestações e a construção de 4 (quatro) novas,
acrescentando 338,75 MVA no sistema. As novas subestações são: SE ELDORADO 02 34,5 kV (6,25
MVA), SE LIMEIRA 06 138 kV (66,6MVA), SE VOTUPORANGA 03 138 kV (66,6MVA) e SE MIRANTE DO
PARANAPANEMA 2 (interligadora de 2 linhas 138 KV).
A ELEKTRO em 2018 ainda adquiriu cinco terrenos para futuras subestações e construiu 74 km de rede
de distribuição de alta tensão (69 e 138 kV).
1 - Expansão de Rede
Subestações (SE): Está prevista a construção de uma nova subestação. Esta nova subestação, em
conjunto com obras de ampliação em outras 16, resultará num incremento de 311 MVA no sistema
elétrico.
2 - Renovação de Subestação
4 - Automação
5 - Telecomunicações
6 - Novas Ligações
Em 2019 está prevista a ligação de 57.878 unidades consumidoras. Para tal serão construídos 111 km
de rede de distribuição de média tensão e baixa tensão. Instalação de 82.818 medidores.
8 - Programa de Perdas
Está prevista a substituição de 50.000 medidores, a inspeção de 8.400 consumidores dos Grupos A e
B. A Elektro ainda prevê a instalação de 70 sensores inteligentes e a instalação de medição em 160
alimentadores.
TRANSMISSÃO
AFLUENTE T
Com potência instalada de 600 MVA, a Afluente T é composta por ativos instalados nas Subestações
de Tomba, Funil, Brumado II, Itagibá, Ford, Polo e Camaçari IV, além de 489,1 km de Linhas de
Transmissão.
A Afluente T, em 31 de maio de 2011, foi autorizada por meio da Resolução Autorizativa nº 2.920, a
executar a Instalação de 2 módulos de entrada de Linha em 230 kV e Remanejamento da SE Camaçari
II para a SE Camaçari IV, localizadas no estado da Bahia.
Os novos circuitos foram entregues ao Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE) para
operação comercial. Estas linhas alimentam importantes empresas instaladas no Polo Petroquímico de
Camaçari e dentre elas destaca-se a montadora de veículos Ford.
Em 2012, o Grupo Neoenergia venceu o leilão para ampliar a subestação Brumado II, pertencente à
Afluente T. Apesar da subestação pertencer à Afluente T, os novos ativos foram construídos e operados
pela Narandiba, outra empresa do Grupo Neoenergia. A unidade foi ligada ao sistema já operado pela
Afluente T em setembro de 2014.
ii. SE Poções II: Instalação, na SE Poções II, de uma entrada de linha em 230 kV, arranjo do
tipo barra dupla a quatro chaves para Linha de Transmissão 230kV Funil-Poções II; Adequação
de módulo de infraestrutura geral pela instalação de módulo de infraestrutura de manobra e
um módulo de infraestrutura geral para acessante; e
iii. SE Funil: Instalação, na SE Funil, de uma entrada de linha em 230 kV, arranjo do tipo barra
dupla a quatro chaves para Linha de Transmissão 230 kV Funil – Poções II.
Em virtude das dificuldades encontradas para implantação do escopo previsto na Resolução Autorizativa
(REA) 6.203/2017-SCT/ANEEL, a Afluente T propôs a ANEEL solução alternativa para conexão da LT
Funil - Poções na SE Funil, em 230 kV e solicitou a suspensão dos efeitos desta REA até a definição da
solução a ser implantada. A Afluente T aguarda emissão pela ANEEL, de nova REA com o novo escopo
NARANDIBA S.A.
Com potência instalada de 700 MVA, a SE Narandiba S.A. é composta por ativos instalados nas
Subestações de Narandiba, Extremoz II e Brumado II-230/138kV.
A Subestação Narandiba, que atende à população de Salvador, entrou em operação em 2010. Após a
implantação do 3º transformador autorizado pela Autorizativa nº 3.230, publicada no dia 15 de
dezembro de 2011 e concluído em janeiro/2014, a subestação possui potência instalada de 300MVA.
Esse empreendimento foi concebido com equipamentos de última geração, que oferecem mais
confiabilidade e segurança à operação, além de ocupar menos espaço. Sua construção teve baixo
impacto ambiental e fez parte do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal.
Em setembro de 2014 foi concluída a ampliação da Subestação Brumado II, de 230/138 kV 100 MVA,
na Bahia, que foi arrematada no lote D do Leilão de Transmissão nº 005/2012 realizado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A subestação beneficia a Região Sudoeste da Bahia, composta por 30 municípios, entre os quais se
destacam, Brumado e Vitória da Conquista, ampliando a oferta e melhorando os níveis de tensão e a
confiabilidade do sistema elétrico regional.
Em julho de 2015 foi concluída a construção da Subestação Extremoz II, de 230/69 kV 2 x 150 MVA,
no Rio Grande do Norte, que foi arrematada no lote G do Leilão de Transmissão nº 006/2011 realizado
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no dia 16/12/2011 na Bolsa de Valores de São Paulo
(BM&F Bovespa). O lance vencedor da empresa no valor de R$ 2.278.800,00 teve deságio de 43,53%
sobre a Receita Anual Permitida (RAP) inicial de R$ 4.035.440,00.
O Projeto contou com financiamento na linha FINAME PSI, contratado junto ao BNDES, no montante
de R$ 8.182 mil em valores nominais da época.
POTIGUAR SUL
A Potiguar Sul foi criada após a Neoenergia lograr-se vencedora do Lote G do leilão de transmissão da
ANEEL 001/2013. O Projeto consiste na construção, operação e manutenção do circuito 2 da Linha de
Transmissão de 500kV com conexão nas subestações Campina Grande III, na Paraíba e Ceará-Mirim
II-C2, no Rio Grande do Norte, totalizando aproximadamente 190 km de linha e passando por 25
municípios.
Sua finalidade é escoar a geração eólica proveniente do leilão de energia de reserva de fonte alternativa
de 2011, localizados no Rio Grande do Norte. Este empreendimento entrou em operação comercial em
07 de novembro de 2016 e contou com investimentos de R$ 250 milhões conforme Contrato de
Concessão.
Transmissoras em Implementação
No Leilão de Transmissão realizado pela ANEEL em abril de 2017, a Elektro Holding (posteriormente
incorporada pela Neoenergia) arrematou 4 lotes, que somam 578 km de novas linhas de transmissão
e 10 subestações, sendo uma própria e nove compartilhadas, localizadas nos estados de Mato Grosso
do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Ceará. Ainda em 2017, a Neoenergia sagrou-se novamente
vencedora no Leilão de Dezembro (n. 002/2017 - ANEEL), adjudicando-se de duas novas concessões -
Lotes 4 e 6 - que, juntos, compreendem 1.074 km de linhas e 6 subestações, sendo uma própria e
cinco compartilhadas, localizadas nos Estados do Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará e Paraíba. Em dezembro
de 2018, no Leilão n. 004/2018-ANEEL, em mais uma participação exitosa, o grupo conquistou 4 novos
lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a 3.000 km de futuros circuitos, 5 novas subestações e 16
ampliações.
Abaixo estão detalhados os lotes arrematados pela Neoenergia os leilões de transmissão de 2017 e
2018:
documento de aprovação do Edital do Leilão nº4/2018) e um deságio 57,08% totalizando uma RAP
(Receita Anual Permitida) de R$ 195,7 milhões (à preços de dezembro de 2018).
• LIBERALIZADOS
Investimento por
Primeiro Trimestre
Negócio 2016 2017 2018
de 2019
Em R$ mil
Geração Térmica 105.699 58.534 51.386 40.727
Comercialização 740 132 611 11
TOTAL 106.439 58.666 51.997 40.738
Usinas Termelétricas
O Grupo Neoenergia atua no segmento de geração termelétrica por meio de Termopernambuco, planta
convencional de geração de ciclo combinado de energia a gás, com capacidade instalada de 532,76
MW.
Durante todo o ano de 2018 a UTE TERMOPERNAMBUCO esteve 86% do tempo despachada pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A geração bruta de energia foi de 3.622 GWh em 2018,
alcançando uma disponibilidade verificada de 91% no ano. Os principais projetos implantados na UTE
durante 2018 foram a reforma de rotor sobressalente do compressor das turbinas a gás (ficando como
reserva em caso de necessidade de troca ou contingência); melhoria em válvulas e equipamentos para
aumentar a confiabilidade da usina; e a aquisição de um novo rotor de baixa pressão da turbina a
vapor.
No primeiro trimestre de 2019 a UTE TERMOPERNAMBUCO esteve 71% despachada pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A geração bruta de energia acumulada até março de 2019 foi de
701GWh, correspondendo a 324,5MWmédios. Foram realizados investimentos visando o aumento da
confiabilidade e eficiência da usina, destacando-se a aquisição de máquinas e equipamentos como o
novo rotor de baixa pressão da turbina a vapor.
• RENOVÁVEIS
Investimento por
1º Trimestre de
Negócio 2016 2017 2018
2019
Em R$ mil %
Eólicas 268.452 236.146 115.869 -
Hidros 1.056.475 850.399 618.054 55.979
TOTAL 1.324.927 1.086.545 733.924 55.979
Observações: o valor de Eólicas para 2017 considera 50% de participação.
Usinas Hidrelétricas
O Grupo Neoenergia está presente no segmento de geração hídrica, por meio de 7 usinas hidrelétricas.
A capacidade instalada em abril de 2019 era de 2.663,8 MW de potência instalada, subdivididos da
seguinte forma:
A Neoenergia possui 10% de participação na Norte Energia, controladora da UHE Belo Monte, por meio
da SPE Belo Monte Participações S.A.
Durante o ano de 2017, a UHE Belo Monte finalizou a motorização do Sítio Pimental, de 233,1 MW e
no Sítio Belo Monte entraram em operação as unidades geradoras (UG) 4, 5, 6 e 7, cada uma com
potência de 611,11 MW.
O empreendimento conta com 18 UGs de 611,11 MW na Casa de Força Principal (11.000 MW) - 12
concluídas e operantes e outras 6 ainda em construção, com expectativa de finalização ao longo de
2019 - e outras 6 UGs de 38,85 MW na Casa de Força Complementar (233,1 MW). Já com 100% da
sua garantia física é possível acessar 100% da receita proveniente do ACR.
Sobre a UHE Baixo Iguaçu, a Neoenergia, por meio da sua subsidiária integral Geração Céu Azul,
arrematou a concessão para construção e exploração da Usina Hidrelétrica de Baixo Iguaçu no 7º Leilão
de Energia Nova A-5 organizado pela ANEEL. A UHE localizada no Rio Iguaçu, estado do Paraná, terá
capacidade instalada de 350,2 MW e 172,4 MW médios de garantia física.
A partir de dezembro de 2017 foram assinados termos aditivos dos CCEARs entre a Geração Céu Azul
e as distribuidoras postergando o início do período de suprimento para o dia 12 de novembro de 2018.
Em dezembro de 2018 foi concluída a barragem e realizado o enchimento do reservatório. Baixo Iguaçu
entrou em operação comercial com a Unidade Geradora 2 no dia 08 de fevereiro de 2019, conforme
despacho da ANEEL nº 384/2019, com a Unidade Geradora 1 no dia 21 de fevereiro de 2019, conforme
despacho ANEEL nº 461/2019 e com a Unidade Geradora 3 no dia 10 de abril de 2019, conforme
A garantia física da usina é de 172,4 MW, de acordo com a Portaria MME 11/2017, retificada em
31/12/2018.
A Usina Hidrelétrica Teles Pires, construída no Rio Teles Pires, afluente do rio Tapajós, na fronteira dos
estados do Pará e Mato Grosso, nos municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT) tem potência
instalada de 1.820 MW e garantia física de 930,7MW.
A Hidrelétrica foi arrematada no último leilão de geração de 2010 da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) pelo Consórcio Teles Pires Energia Eficiente. A emissão da Licença Prévia Nº 386/2010,
emitida pelo Ibama, permitiu que o projeto fosse incluído no Leilão A-5, levado adiante pelo Governo
Federal, Ministério de Minas e Energia, por meio da ANEEL, em 17 de dezembro de 2010. Depois do
leilão, foi criada a Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A., Sociedade de Propósito Específico (SPE),
responsável por construir e fazer operar a UHE Teles Pires. Suas duas primeiras unidades geradoras
entraram em operação comercial em novembro de 2015 e as restantes em agosto de 2016.
Parques Eólicos
Em 2018 e no primeiro trimestre 2019, o portfólio de ativos de geração renovável era composto de 17
parques eólicos em operação. Além desses empreendimentos, a Neoenergia tem 15 parques eólicos
em construção, 9 deles vencedores do leilão A-6/17 e os outros 6 para comercialização de energia por
meio do mercado livre. Os parques em operação do grupo somam uma capacidade instalada de 516
MW de energia, que será ampliada para 987MW quando os ativos em construção entrarem em
operação.
Em 20 de dezembro de 2017, ocorreu o Leilão de Geração de Energia “A-6”, realizado por meio de
sistema eletrônico no qual a Neoenergia comercializou a energia de 9 parques eólicos: Canoas 2, Canoas
4, Chafariz 1, Chafariz 2, Chafariz 3, Chafariz 6, Chafariz 7, Lagoa 3, Lagoa 4, total de 294,5MW de
potência instalada (potência outorgada após o leilão por processo de alteração de característica
técnica). Os contratos de comercialização de energia determinam a entrega de energia a partir de 01
de janeiro de 2023.
Em 2018 foi aprovada pela Administração também a construção de outros 6 parques: Canoas 3, Chafariz
4, Chafariz 5, Arapua 1, Arapua 2 e Arapua 3, que somam 176,7MW de potência instalada e fazem
parte do mesmo complexo eólico dos parques supracitados, cuja energia poderá ser comercializada no
Mercado Livre. Os referidos parques já tiveram suas respectivas autorizações concedidas, sendo 100%
de propriedade da Companhia.
Calango 6
Complexo eólico com capacidade instalada de 84MW, formado pelos parques eólicos Calango 6,
Santana 1 e Santana 2, produto do 19º Leilão de Energia Nova (A-3) de 2014. Esses parques estão em
operação comercial desde dezembro de 2016, com investimento de R$ 530 milhões com financiamento
(BNDES) de R$ 275 milhões, sendo R$ 1,4 milhão de BNDES Social e R$ 43,5 milhões de debêntures.
Lagoa 1
Complexo eólico com capacidade instalada de 94,5 MW, formado pelos parques eólicos Lagoa 1, Lagoa
2 e Canoas, produto do 20º Leilão de Energia Nova (A-5) de 2014. Os parques Lagoa 2 e Canoas
entraram em operação comercial em setembro de 2017 e o parque Lagoa 1 em novembro de 2017,
todos em data anterior ao compromisso firmado no mercado regulado (01 de janeiro de 2019). De 01
de outubro de 2017 até o início do contrato no ambiente regulado, toda a energia destes parques foi
comercializada por contrato bilateral com a NC Energia.
• REDES
DISTRIBUIÇÃO
TRANSMISSÃO
AFLUENTE T
Ao longo de 2017 a Neoenergia foi vencedora de 2 leilões de transmissão, sendo o primeiro deles por
meio da Elektro Holding S.A., que arrematou os lotes 4, 20, 22 e 27 com RAP de R$ 108.922 mil (valores
de dezembro de 2018). Além disso, a Neoenergia arrematou, em dezembro de 2017, os lotes 4 e 6
com RAP de R$ 188.184 mil (valores de dezembro de 2018). A estratégia de financiamento desses
empreendimentos será definida ao longo do exercício de 2018.
A EKTT15 (Lote 27) contratou com o BNB em dez/2018 financiamento no valor de 50MM. Para os
demais lotes, a contratação do funding ocorrerá ao longo de 2019/2020.
• RENOVÁVEIS
Usinas Hidrelétricas
A Belo Monte Participações, detentora de 10% do consórcio Norte Energia, é responsável pela
construção e operação da UHE Belo Monte.
A construção da usina está sendo financiada por meio de 3 contratos de financiamento: (i) Contrato de
Financiamento Direto celebrado entre a Norte Energia S.A. e o BNDES, sendo o valor do crédito de R$
9,8 bilhões, no qual a Belo Monte Participações S.A. figura como interveniente; (ii) Contrato de
Financiamento mediante Repasse de Recursos com a Caixa Econômica Federal e o BTG Pactual,
celebrado pela Norte Energia S.A. no valor de R$ 9 bilhões, no qual a Belo Monte Participações S.A.
figura como interveniente; (iii) adicionalmente, a Norte Energia S.A. celebrou um Contrato de
Financiamento na modalidade BNDES PSI (Programa BNDES de Sustentação do Investimento), no
montante de R$ 3,7 bilhões, sendo este crédito destinado à aquisição de máquinas e equipamentos
para implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O restante do investimento será suprido por
meio de geração de caixa do próprio empreendimento e aportes de capital dos acionistas.
A Geração Céu Azul, sociedade de propósito específico controlada 100% pela Neoenergia, faz parte do
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI, com participação de 70% da SPE Geração Céu Azul e
30% da Copel Geração e Transmissão. A Geração Céu Azul, contou com financiamento de R$ 600
milhões com o BNDES, sendo R$ 467 milhões foram desembolsados em 2018 e o restante está previsto
para ser desembolsado no 2º trimestre de 2019.
Parques Eólicos
Calango 6
O projeto de Calango 6 consiste na construção de 3 parques eólicos: Calango 6 (30 MW), Santana 1
(30 MW) e Santana 2 (24 MW). Os projetos foram desenvolvidos pela holding operacional Calango 6
Energia Renovável S.A., subsidiária integral da Força Eólica do Brasil S.A., detentora de 100% das ações
das SPEs Santana 1 Energia Renovável S.A. e Santana 2 Energia Renovável S.A. Em 02 de dezembro
de 2016, a Calango 6 celebrou um Contrato de Financiamento com o BNDES no valor de R$ 275 milhões,
sendo o valor do crédito destinado à Beneficiária para implantação das Centrais Eólicas Calango 6
Santana 1 e Santana 2. Em complementação ao crédito concedido pelo BNDES, a Calango 6 Energia
Renovável S.A. também realizou a emissão de debêntures de infraestrutura no volume de R$ 43, 5
milhões, no dia 27 de dezembro de 2016, sendo os recursos também destinados à implantação dos
parques eólicos Calango 6, Santana 1 e Santana 2. O projeto conta com 3 fontes de financiamento:
(i) Equity de R$ 193 milhões; (ii) Financiamento de R$ 275 milhões; (iii) Debêntures de infra de R$ 43,
5 milhões.
Lagoa 1
O projeto de Lagoa 1 se trata da construção de 3 parques eólicos: Lagoa 1, Lagoa 2 e Canoas (31,5
MW cada). Os projetos serão desenvolvidos pela holding operacional Lagoa 1 Energia Renovável S.A.,
subsidiária integral da Força Eólica do Brasil S.A., e detentora de 100% das ações das SPEs Lagoa 2
Energia Renovável S.A. e Canoas Energia Renovável S.A. Em 20 de outubro de 2017, a Lagoa 1 celebrou
um Contrato de Financiamento com o BNDES no valor de R$ 331 milhões, sendo o valor do crédito
destinado à Beneficiária para implantação das Centrais Eólicas Lagoa 1, Lagoa 2 e Canoas. Em
complementação ao crédito concedido pelo BNDES, a Lagoa 1 Energia Renovável S.A. também realizou
a emissão de debêntures de infraestrutura no volume de R$ 46 milhões, no dia 29 de setembro de
2017, sendo os recursos também destinados à implantação dos parques eólicos Lagoa, Lagoa 2 e
Canoas. O projeto conta com 3 fontes de financiamento: (i) Equity de R$ 233 milhões; (ii)
Financiamento de R$ 331 milhões; (iii) Debêntures de infra de R$ 46 milhões.
Exceto pela incorporação da Elektro Holding S.A., conforme mencionado nos itens 15.7 deste
Formulário de Referência, não existem outras aquisições relevantes já divulgadas pela Companhia.
A Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, determina que as concessionárias do setor de energia elétrica,
onde atua a Companhia, devem destinar 0,5% da sua receita operacional líquida para investir em
Pesquisa e Desenvolvimento e mais 0,5% em Eficiência Energética (EE). Por sua vez, as empresas de
Geração e Transmissão, são obrigadas a aplicar 1% de sua receita apenas em P&D. Tudo isso sob
regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A Companhia, além de cumprir esse dispositivo regulatório, define o tema inovação como um dos seus
valores, ratificando a intenção de manter seu parque tecnológico atualizado e, ao mesmo tempo, a sua
pretensão de desenvolver e manter em suas empresas os conhecimentos necessários para a adequada
prestação de seus serviços e a consolidação de seu posicionamento estratégico.
Os programas anuais de P&D podem ser constituídos de um ou mais projetos, cooperados entre as
empresas ou não, e deverão ser propostos de acordo com as instruções dispostas no Manual de P&D.
O Manual dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica foi
aprovado pela Resolução Normativa (REN) da ANEEL nº 219, de 11 de abril de 2006, e posteriormente
alterado pelas Resoluções Normativas nº 316, de 13 de maio de 2008, nº 504, de 14 de agosto de
2012 e, recentemente, pela REN nº 754 de 13 de dezembro de 2016.
Segundo as diretrizes básicas do Programa de P&D, todo projeto de P&D deve ser enquadrado em
umas das fases da cadeia da inovação, podendo ser classificado como pesquisa básica dirigida, pesquisa
aplicada, desenvolvimento experimental, cabeça de série, lote pioneiro ou inserção no mercado.
• PE-4950-0716/2016 - Sistema de Inteligência Analítica do Setor Elétrico (SIASE) – Fase II. Esse
projeto irá avançar na cadeia de inovação realizando o Desenvolvimento Experimental dos conceitos e
modelos desenvolvidos no projeto PE-4950-0718/2013. Realizará, portanto, a construção de um
sistema a partir do desenho funcional e arquitetura, conceituados de forma original naquele projeto. O
produto previsto do projeto será capaz de fornecer informações atualizadas, centralizadas, unívocas e
inteligíveis aos diversos públicos de interesse sobre o setor elétrico, e ainda, que permitam a
consolidação e realização de diversas possibilidades de cruzamento entre elas caracterizando o uso de
inteligência analítica, com a consequente produção de conhecimento a toda a sociedade. As três
distribuidoras do Grupo Neoenergia participaram como empresas cooperadas.
• PD-0043-0114/2014 - Estudos Preditivos de Vida Útil de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica por
Inferência Estatística de Parâmetros de Desempenho em Ensaios de Vida Acelerados. Trata-se de um
projeto cooperado entre a Celpe (proponente), Coelba e Cosern com o objetivo de desenvolver uma
metodologia de ensaio de vida acelerado específico para medidores eletrônicos de energia elétrica e
algoritmo associado de processamento estatístico dos resultados. Validação em laboratório a ser
implantado no projeto;
participam como cooperadas a Narandiba, Geração CIII, Baguari I e Consórcio Energética Águas da
Pedra - EAPSA. O objetivo deste projeto é desenvolver uma nova metodologia de extração e
manipulação de dados de gerações de fontes intermitentes de energia em intervalos de tempo
adequados para a simulação da operação do Sistema Interligado Nacional - SIN em curtíssimo prazo e
um software simulador da operação eletro-hidro-energética de curtíssimo prazo e tempo real para o
SIN.
de potência de 0,5 MW e sistema de armazenamento térmico de 3h, que será conectada ao processo
industrial da Santa Efigênia Agropecuária, parceira nesse projeto.
Foram encerrados, em 2016, 09 projetos: (i) PD-0043-0114/2014 - Estudos Preditivos de Vida Útil de
Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica por Inferência Estatística de Parâmetros de Desempenho em
Ensaios de Vida Acelerados; (ii) PD-0043-0214/2014 - Pesquisa para Identificação e Aplicação das
Melhores Práticas em Sistemas de Proteção de Rede de Distribuição em Baixa Tensão; (iii) PD-0043-
0314/2014 - Metodologia para Proposição de Política Pública e Regulação em Enterramento de Redes
Elétricas nas Cidades de Recife, Salvador e Natal; (iv) PD-00043-0911/2011 - Desenvolvimento de
Tecnologias Não- Convencionais Originais e Dedicadas de Aterramento e Proteção para Melhoria de
Desempenho de Linhas Frente a Descargas Atmosféricas; (v) PD-7236-0001/2013 - Desenvolvimento
do Mercado de Gás Natural no Brasil para Geração de Energia Elétrica; (vi) PD-0385- 0028/2010 -
Compensador Série D-TCSC: Compensador Série Eletronicamente Controlado para o Sistema de
Distribuição da Elektro; (vii) PD-00385-0039/2011 - Desenho e Aplicação de Nova Estrutura Tarifária
para os Grupos A e B da ELEKTRO; (viii) PD-0390-1061/2012 - Arranjos Técnicos e Comerciais para
Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira; e (ix) PD-0385-0050/2012 -
Avaliação de Segurança para Medidores Eletrônicos e de Smart Metering.
Água no Canal de Fuga da Usina; (x) PD-0043-0216/2016 - Desenvolvimento de uma Fonte para Injeção
de Corrente em Malha de Terra para Medição de Resistência de Aterramento em Subestações; (xi) PD-
0043-0316/2016 - Sistema de Detecção de Água em Óleo de Transformador Usando Micro-ondas; (xii)
PD-0043-0416/2016 - Desenvolvimento de Solução Automatizada e Inteligente Associada a
Equipamentos de Proteção para Melhorar a Gestão e Segurança dos Eletricistas - RFID; (xiii) PD-0453-
0017/2017 - Levantamento Automatizado e Análise Inteligente de Dados para Medição de Descargas
Sólidas e Líquidas; (xiv) PD- 2290-0051/2016 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração
Heliotérmica de Energia Elétrica; (xv) PD-0043-0516/2016 - Otimização Multiobjetivo de Recursos
Energéticos Distribuídos visando Sustentabilidade e Confiabilidade em Microrredes Isoladas incluindo
Sistema de Armazenamento de Energia com Baterias; (xvi) PD-00047- 0080/2017 - Desenvolvimento
de Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes Módulo 1 - Infraestrutura (Etapa 2); (xvii) PD-
0391-0032/2018 - Modernização das Tarifas de Distribuição de Energia Elétrica; (xviii) PD-00385-
0064/2018 - Sistema hibrido de produção de energia elétrica e aquecimento de água denominado
MultiSolar; (xix) PD-0385-0065/2017 - Sistema Solar Fotovoltaico conectado diretamente à Estrutura
da Rede Secundária de Distribuição; (xx) PD-0453-0018/2018 - Ferramenta Multicritério para Análise
de Informação e Ações para Planos de Segurança de Barragens; (xxi) PD-04951-0648/2018- Construção
de laboratório para o Desenvolvimento de Tecnologia para equipamentos em alta potência - TEAP.
Os montantes totais investidos pelas empresas da Companhia em projetos de P&D em fase de pesquisa
de P&D (pesquisa básica dirigida, pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental), somados aos
recursos destinados à gestão do Programa de P&D, corresponderam aos valores descritos na tabela
abaixo:
EMPRESA 1º Primeiro
2016 2017 2018 Trimestre de
Em R$ mil 2019
COSERN R$ 622 R$ 3.061 R$ 4.531 R$ 769
CELPE R$ 6.642 R$ 3.555 R$ 8.045 R$ 1.339
COELBA R$ 7.085 R$ 12.790 R$ 11.833 R$ 3.071
Elektro R$ 2.839 R$ 3.950 R$ 6.560 R$ 758
Itapebi R$ 29 R$ 40 R$ 1.579 R$ 1.130
Termope R$ 279 R$ 2.602 R$ 7.491 R$ 544
Afluente G R$ 12 R$ - R$ - R$ -
Baguari I R$ 82 R$ 439 R$ 824 R$ 245
Geração CIII R$ 79 R$ 342 R$ 279 R$ 76
Afluente T R$ 56 R$ 349 R$ 180 R$ 2
Narandiba R$ 74 R$ 10 R$ 6 R$ 30
Potiguar sul R$ - R$ - R$ 190 R$ -
No desenvolvimento de projetos na Companhia, que geram novos produtos e serviços, também são
incluídos os projetos do programa de P&D que pertencem às fases avançadas da cadeia de inovação:
cabeça de série, lote pioneiro e inserção de mercado.
E, em 2018 e no primeiro trimestre de 2019, não foi encerrado qualquer projeto que possa gerar novos
produtos e serviços.
EMPRESA 1º Trimestre de
Em R$ mil
2016 2017 2018
2019
COSERN R$ 882 R$ 227 R$ 328 R$ 589
CELPE R$ 1.129 R$ 602 R$ 885 R$ 34
COELBA R$ 338 R$ 913 R$ 1.140 R$ 51
Elektro R$ - R$ - R$ 6 R$ 1
Itapebi R$ - R$ - R$ - R$ -
Termope R$ - R$ - R$ - R$ -
Afluente G R$ - R$ - R$ - R$ -
Baguari I R$ - R$ - R$ - R$ -
Geração CIII R$ - R$ - R$ - R$ -
Afluente T R$ - R$ - R$ - R$ -
Narandiba R$ - R$ - R$ - R$ -
Potiguar Sul R$ - R$ - R$ - R$ -
ELEKTRO
Abaixo, segue demonstração dos resultados da Elektro Holding S.A. para o período de 7 meses e 24 dias
findos em 24 de agosto de 2017 e 2016:
Consolidado
(em milhares de reais) 24/08/2017 24/08/2016
Receitas operacionais liquidas 3.515.167 3.215.587
EBITDA
A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA com os valores das demonstrações financeiras
consolidadas auditadas da Elektro Holding S.A.:
¹ O EBITDA demonstrado acima foi apurado conforme definição descrita no item 3.2b
Custos e despesas
Custos são gastos diretamente ligados à atividade fim da Companhia e por isso relacionados
diretamente com o produto que é oferecido para seus clientes. As despesas têm caráter geral e estão
relacionadas com a manutenção da atividade da empresa.
Abaixo, detalhamento dos custos e despesas com os valores das demonstrações financeiras
consolidadas auditadas da Elektro Holding S.A.:
Investimentos
NEOENERGIA
Segue abaixo detalhamento das receitas e despesas que são consideradas pela Neoenergia para gestão
do seu negócio, com os valores das demonstrações financeiras consolidadas da Neoenergia S.A.:
Investimentos
Ainda, segundo o Estatuto Social, o Conselho de Administração será assessorado em suas atividades
pelos seguintes comitês técnicos estatutários, com funcionamento permanente, na forma do artigo 160
da Lei das Sociedades por Ações: Comitê de Auditoria, Comitê de Remuneração e Sucessão, Comitê
Financeiro e Comitê de Partes Relacionadas.
Conforme prevê o Estatuto Social da Companhia, a Diretoria será composta por, pelo menos, 5 (cinco)
membros e, no máximo, 12 (doze) membros, com mandato de três anos, admitida a reeleição, sendo
um Diretor Presidente, um Diretor Executivo de Finanças, que deverá desempenhar, adicionalmente,
as funções de Diretor de Relações com Investidores da Companhia, e os demais Diretores sem
designação específica. A representação ativa e passiva da sociedade será exercida em conjunto pelos
diretores.
Por fim, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho Fiscal terá caráter permanente. O
Conselho Fiscal será composto de 3 (três) até 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes,
todos eleitos pela Assembleia Geral para um mandato a ser exercido até a Assembleia Geral Ordinária
seguinte à de sua eleição, permitida a reeleição. Segundo a Lei das Sociedades por Ações, os acionistas
minoritários que representem, no mínimo, 10% das ações ordinárias têm direito de eleger
separadamente um membro do Conselho Fiscal e seu suplente.
i. se possuem regimento interno próprio, informando, em caso positivo, órgão responsável pela
aprovação, data da aprovação e, caso o emissor divulgue esses regimentos, locais na rede mundial de
computadores onde esses documentos podem ser consultados.
ii. se o emissor possui comitê de auditoria estatutário, informando, caso positivo, suas principais
atribuições, forma de funcionamento e se o mesmo atende aos requisitos da regulamentação emitida
pela CVM a respeito do assunto.
I - aprovar o orçamento anual e quaisquer variações posteriores que somadas sejam superiores a 5%
(cinco por cento) das despesas gerenciáveis ou dos investimentos previstos no orçamento aprovado;
III - aquisição de ativos, de qualquer natureza ou incursão em despesas não previstas no orçamento,
em valor superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), atualizados anualmente pelo
IGP-M ou qualquer índice oficial que venha a substituí-lo;
IV - aprovar a aquisição de bens do ativo não circulante em valor igual ou superior a R$ 30.000.000,00
(trinta milhões de reais) ou alienação de bens do ativo não circulante em valor igual ou superior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
V - aprovar a prestação de garantias em favor de suas controladas e coligadas, (a) com valor superior
a R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para operações de empréstimos, debêntures ou
operações financeiras, incluindo derivativos da Companhia ou (b) com valor superior a R$
50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) para as demais operações; bem como prestação de
garantias em favor dos demais terceiros relativas a obrigações com valores superiores a R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
VII - selecionar e/ou destituir, sempre dentre firmas de capacidade reconhecida internacionalmente, os
auditores externos da Companhia, sendo tal contratação obrigatória para a Companhia;
VIII - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, suas sucursais, filiais, agências, escritórios
de representação ou qualquer outro tipo de estabelecimento correlato no País e no exterior;
X - fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia,
solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos;
XIII - deliberar sobre aumento do capital social e emissão de bônus de subscrição, mediante subscrição
pública ou particular, até o limite do capital autorizado, quando houver, estabelecendo as condições de
emissão, o preço e o prazo de integralização, quando for o caso, bem como redução ou exclusão do
direito de preferência, nos termos do artigo 6º, parágrafo 2º, do Estatuto Social;
XIV - aprovar a renúncia a direitos da Companhia e constituição de ônus reais sobre bens do ativo;
XVIII - propor ou deliberar sobre a emissão de qualquer título e valor mobiliário autorizado pela
legislação e autorizar a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real,
de debêntures conversíveis em ações, desde que dentro do limite de capital autorizado, quando houver,
e de notas promissórias para distribuição pública, com valor acima de R$ 200.000.000,00 (duzentos
milhões de reais);
XXIV - autorizar a alteração dos métodos de contabilidade e das práticas contábeis da Companhia e de
suas controladas, salvo quando tais alterações decorrerem de lei;
Diretoria Executiva - Representa a Companhia e deverá atuar de forma a prover os demais órgãos com
informações completas, fidedignas, bem fundamentadas e tempestivas, sempre com o objetivo de
atender aos legítimos interesses da Companhia, tendo metas anuais a cumprir, determinadas pelo
Conselho de Administração. As ações da Diretoria são reguladas por Regimento Interno próprio,
revisado e aprovado em 7 de julho de 2014 e disponibilizado no site da Companhia
(www.neoenergia.com). Compete à Diretoria, como órgão colegiado:
II - opinar sobre os documentos mencionados no artigo 25, inciso I, alínea (g), do Estatuto;
V - cumprir e fazer cumprir a política e a orientação geral dos negócios da Companhia estabelecidos
pelo Conselho de Administração;
VII - autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, excetuados valores mobiliários,
podendo estabelecer e delegar poderes;
VIII - autorizar a celebração de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou
compromissos para a Companhia, podendo estabelecer normas e delegar poderes;
XI - aprovar a aquisição de bens do ativo não circulante em valor inferior a R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais), exceto no caso de investimentos que não tenham qualquer relação com o setor
elétrico, ou alienação de bens do ativo não circulante em valor inferior a R$20.000.000,00 (vinte milhões
de reais);
XII - aprovar a prestação de garantias em favor de suas controladas e coligadas, (a) com valor de até
R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para operações de empréstimos, debêntures ou
operações financeiras, incluindo derivativos da Companhia ou (b) com valor de até R$ 50.000.000,00
(cinquenta milhões de reais) para as demais operações; bem como prestação de garantias em favor
dos demais terceiros relativas a obrigações com valor de até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos
mil reais); e
Conselho Fiscal - Instalado por meio de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de
2003, sendo sua primeira reunião realizada em 22 de maio de 2003. Ao Conselho Fiscal compete exercer
as atribuições previstas na legislação em vigor. Sua atuação auxilia a governabilidade da Companhia e
garante o exercício do direito dos acionistas de fiscalizar a gestão dos negócios. Sua função fiscalizadora
independente é reforçada pela atuação individual dos conselheiros prevista em lei. O Conselho Fiscal
revisou e aprovou Regimento Interno, em 1º de novembro de 2017, que disciplina, orienta e organiza
os procedimentos operacionais necessários ao seu funcionamento, disponibilizado no site da Companhia
(www.neoenergia.com).
Comitê de Auditoria: Conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, o Comitê de Auditoria, que
atende aos requisitos da regulamentação emitida pela CVM a respeito de tal órgão, é composto por, no
mínimo, 3 (três) membros, sendo que ao menos 1 (um) deles é conselheiro independente e ao menos
1 (um) deve ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária (sendo que o mesmo
membro poderá acumular as características de membro independente e de reconhecida experiência).
Cabe ao Comitê de Auditoria:
(a) com relação à Auditoria Interna:
(i) inspecionar anualmente a independência e eficiência da Auditoria Interna para que a mesma tenha
recursos suficientes e qualificação profissional necessária para exercer suas funções de forma
otimizada;
(ii) aprovar as diretrizes e os planos de ação anual estabelecidos pela Superintendência de Auditoria
Interna da Companhia, podendo, inclusive, a seu critério, considerar as diretrizes e os planos globais
estabelecidos pelo Diretor da Auditoria Interna do Grupo Iberdrola, no melhor interesse da Companhia;
(iii) propor o orçamento anual da Auditoria Interna para aprovação pelo Conselho de Administração;
(iv) propor ao Conselho de Administração a indicação, reeleição e destituição do responsável pela
Auditoria Interna e a formulação e avaliação de seus objetivos anuais;
(iv) aprovar o Plano Anual de atividades da Superintendência de Auditoria Interna;
(v) inspecionar a Auditoria Interna, que irá depender operacionalmente do Presidente do Comitê e
hierarquicamente do Presidente do Conselho de Administração, e quem irá preparar as informações
necessárias para as reuniões das quais os membros do Comitê participarão, sendo que o responsável
da Auditoria Interna deverá informar ao Comitê qualquer incidente, irregularidade ou ato ilícito que
possa ocorrer no desenvolvimento do plano de atividade anual, apresentando-o ao final de cada ano
juntamente com um relatório de atividades;
(vi) acompanhar as atividades da Auditoria Interna e receber informações regulares das atividades
efetuadas pela Auditoria Interna, para assegurar que as diretrizes e os planos de ação anual sejam
atendidos; e
(vii) fazer com que os dirigentes da Companhia atendam às conclusões e recomendações dos relatórios
da Auditoria Interna, sendo que o Comitê poderá, por meio de seu Presidente ou do Secretário, a
pedido do mesmo, coletar informações e solicitar a colaboração de qualquer dirigente da Companhia,
que, a critério dos membros do Comitê, poderão ser comunicadas ao Presidente do Conselho de
Administração e ao Diretor-Presidente da Companhia;
(b) com relação aos sistemas de controles internos e de gestão de riscos:
(i) acompanhar as atividades da área de controles internos da Companhia, bem como tomar
conhecimento e analisar o processo da informação financeira e os sistemas de controles internos ligados
aos riscos da Companhia, e assegurar que os principais riscos da Companhia sejam identificados,
administrados e devidamente reportados, identificando, desta forma: (i) diferentes tipos de riscos que
a Companhia possa enfrentar, incluindo riscos financeiros ou econômicos, responsabilidades
contingentes e outros riscos não decorrentes dos balancetes; (ii) as medidas necessárias para mitigar
o impacto de qualquer risco, caso algum deles se materialize; e (iii) os sistemas de informação e
monitoramento interno que serão utilizados para monitorar e gerir tais riscos, incluindo as
responsabilidades contingentes ou os riscos não decorrentes dos balancetes;
(ii) analisar, juntamente com o Auditor Independente, a Auditoria Interna e a Diretoria Executiva: (a) a
adequação e eficiência dos sistemas de controles internos (incluindo qualquer deficiência ou mudança
significativa nos controles internos reportados ao Comitê pelos Auditores Independentes), práticas
contábeis, controles e procedimentos de informação (e seus relatórios gerenciais correspondentes) da
Companhia; e (b) atuais tendências e atualizações contábeis, e tomar as medidas que se façam
necessárias a esse respeito; e
(iii) manter as correspondentes relações com a Divisão de Risco da sociedade controladora e com o
Comitê de Supervisão de Risco e Auditoria do Grupo Iberdrola, sem prejuízo de sua autonomia
operacional e sempre no melhor interesse da Companhia.
(c) Em relação à Auditoria Independente:
(i) no que se refere ao Auditor Independente da Companhia, (a) propor ao Conselho de Administração
as condições para contratação do Auditor Independente; e (b) opinar na contratação e destituição do
Auditor Independente;
(ii) assegurar a independência do Auditor Independente, recebendo deste informações periódicas sobre
qualquer atividade que possa colocar tal independência em risco;
(iii) receber relatórios regulares do Auditor Independente sobre assuntos e atualizações na legislação
contábil e de auditoria e nas práticas de auditoria em vigor de tempos em tempos;
(iv) receber anualmente do Auditor Independente a confirmação escrita de sua independência frente à
Companhia, bem como informações sobre os serviços adicionais de qualquer classe prestados pelo
Comitê Financeiro: Compete ao Comitê Financeiro (i) avaliar o processo de seleção de fornecedores de
serviços financeiros para contratos que devam ser aprovados pelo Conselho de Administração; (ii) ser
informado com periodicidade bimestral das operações financeiras e garantias formalizadas pela
Companhia, suas controladas e coligadas, com base nas alçadas que o Conselho de Administração
possa ter delegado às Diretorias correspondentes; (iii) examinar questões financeiras relevantes e que
necessitem de estudo e/ou detalhamento adicional do seu impacto; (iv) proceder a estudos, análises e
propostas requeridos pelo Conselho de Administração relativos a serviços financeiros ou a quaisquer
aspectos a estes relacionados; e (v) informar ao Conselho de Administração todas as propostas
financeiras e de ampliações e reduções de capital que se realizem na Companhia e por esta nas suas
controladas e coligadas; (vi) informar sobre os aspectos financeiros que se realizem; e (vii) examinar
as políticas e normas de sistema de governança corporativa com conteúdo financeiro que aprove o
Conselho de Administração.
Comitê de Remuneração e Sucessão: Compete ao Comitê de Remuneração e Sucessão (i) propor níveis
de remuneração para os principais executivos (Diretores Estatutários), inclusive para remuneração
variável em função dos resultados obtidos; (ii) propor a formulação e avaliação dos conceitos de
classificação de desempenho dos resultados das diretorias do Grupo Neoenergia, inclusive Diretores
Presidentes; (iii) subsidiar o Conselho de Administração da Neoenergia S.A. na elaboração da Política
de remuneração dos empregados do Grupo, inclusive para a participação nos lucros; (iv) proceder a
estudos, análises e propostas a ele requeridos pelo Conselho de Administração da Neoenergia S.A. no
âmbito de sua atuação; (v) propor políticas e estratégias gerais de recursos humanos do Grupo
Neoenergia; (vi) planejar e recomendar ações estratégicas para sucessão dos membros da Diretoria
Executiva das companhias do Grupo Neoenergia; (vii) propor políticas de seleção, avaliação,
desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria Executiva das companhias do Grupo
Neoenergia; (viii) avaliar Planos de Sucessão (Promoções e Substituições) das empresas do Grupo
Neoenergia; (ix) solicitar a elaboração de pareceres por qualquer consultor especializado ou empresa
de consultoria, quando se tratar de matéria cujo teor seja complexo ou controverso; e (x) avaliar a
idoneidade, competência e requisitos de ilibada conduta (estes com apoio da Superintendência de
Compliance da Companhia) dos candidatos a conselheiros das empresas do Grupo e dos membros dos
comitês.
Comitê de Partes Relacionadas: Compete ao Comitê de Partes Relacionadas (i) aprovar, previamente à
celebração de contratos, bem como outros instrumentos que tenham por objeto Transações com Partes
Relacionadas, conforme definição abaixo, e que tenham como partes signatárias a Companhia e/ou
suas subsidiárias diretas e indiretas, de um lado, e uma ou mais Partes Relacionadas de outro,
assegurando a igualdade e a transparência, de modo a garantir aos acionistas, aos investidores e outras
partes interessadas, que a Companhia se encontra de acordo com as melhores práticas de Governança
Corporativa; (ii) Aprovar as revisões e rescisões dos contratos e instrumentos mencionados no item “i”
acima; (iii) estabelecer, em relação às Transações com Partes Relacionadas consideradas relevantes,
que seja demonstrado que as mesmas foram e permanecem firmadas em condições de mercado,
mediante a descrição da política de formação de preço adotada e a inclusão de parecer emitido por
empresa de auditoria independente que confirme que o preço dessas transações foi formado de acordo
com a respectiva política de formação de preço; e (iv) Verificar e apontar, na respectiva análise, as
vantagens da transação para a Companhia e, ainda, se beneficia uma das partes de forma indevida.
A Política tem como finalidade garantir que o cargo de auditor independente da Companhia recaia em
uma empresa independente, que reúna as capacidades técnicas necessárias para desempenhar seu
trabalho de forma eficaz e responsável. Regulamenta também a seleção, a nomeação, a reeleição e,
em qualquer caso, a separação do Auditor das contas individuais da Companhia e das contas
consolidadas com as das sociedades integrantes do Grupo.
Conforme descrito acima, o Comitê de Auditoria estabelecerá os requisitos mínimos que devem cumprir
aquelas entidades que se candidatem a condição de Auditor Independente da Companhia, assim como
o procedimento de seleção e contratação mais adequado, que deverá ser imparcial, transparente,
eficiente e não discriminatório e contemplar uma coleta de preços entre as distintas entidades
candidatas para garantir o cumprimento dos requisitos anteriores. Para proteger a integridade do
procedimento de seleção e a informação confidencial que a Companhia coloca à disposição das
empresas candidatas, será assinado o correspondente contrato de confidencialidade com cada uma
delas. O Comitê de Auditoria se absterá de propor ao Conselho de Administração a nomeação como
Auditor Independente da Companhia de qualquer empresa de auditoria de contas quando for
constatada situação de falta de independência, proibição ou causa de incompatibilidade com a
legislação sobre auditoria de contas. Em particular, quando os honorários devidos pela prestação de
serviços de auditoria e outros serviços, que a Companhia e qualquer outra entidade do Grupo prevejam
satisfazer ao Auditor ou sociedade de auditoria, ou a um membro de sua rede, em cada um dos três
últimos exercícios consecutivos, representem mais de quinze por cento do total dos ganhos anuais do
Auditor ou sociedade de auditoria e da citada rede.
Uma vez avaliadas as ofertas apresentadas, o Comitê de Auditoria, com base do relatório emitido pela
diretoria ou a área que corresponder, levará ao Conselho de Administração um relatório recomendando
dois candidatos para desempenhar o cargo de Auditor Independente da Companhia e das companhias
consolidadas com suas sociedades, indicando a preferência por um deles e justificando-a devidamente.
O Conselho de Administração, com base no relatório, definirá pela nomeação de um dos dois candidatos
selecionados pelo Comitê de Auditoria, justificando os motivos, em caso de não acompanhar a
preferência formulada por este comitê. Sendo aprovada a proposta de nomeação, o Conselho de
Administração determinará que sejam adotadas todas as providências necessárias à celebração do
correspondente contrato de prestação de serviços.
Ainda, compete ao Comitê de Auditoria da Companhia proceder à avaliação formal dos serviços do
Auditor Independente, principalmente com relação à sua independência. Referido Comitê reporta ao
Conselho de Administração, nas reuniões que analisam as demonstrações financeiras e/ou informações
trimestrais da Companhia, os trabalhos desenvolvidos pelos Auditores Independentes no período,
comentando os fatos importantes observados, para avaliação do Conselho.
(i) exercer a direção executiva da Companhia, cumprindo-lhe para tanto coordenar e orientar as
atividades dos Diretores, diligenciando para que sejam fielmente cumpridas as deliberações e as
diretrizes fixadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração;
(ii) convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
(iii) manter o Conselho de Administração informado das atividades da Companhia;
(iv) representar a Companhia em juízo ou fora dele, perante as empresas participadas e/ou
Além das atribuições previstas no Estatuto Social e de outra que venha a conferir-lhe o Conselho de
Administração, caberá ao Diretor Presidente (i) no âmbito interno da Companhia (a) liderar os negócios
do Grupo Neoenergia no Brasil, maximizando o resultado por meio do exercício de sua gestão executiva,
coordenando e orientando as atividades dos diretores; (b) coordenar as relações entre os diferentes
negócios com as áreas corporativas para o desenvolvimento da prestação de serviços entre as
diferentes sociedades do Grupo Neoenergia, bem como coordenar as relações dos diretores de negócios
com as Direções Globais dos Negócios do Grupo Iberdrola; (c) manter, em conjunto com o Presidente
do Conselho de Administração da Companhia, a relação com os acionistas; e (ii) no âmbito das relações
com terceiros, representar a Companhia perante os acionistas e mercado de capitais, juntamente com
o Diretor Executivo de Finanças, e representar a Companhia perante as autoridades institucionais e
órgãos reguladores, juntamente com a Diretora Presidente Adjunta.
Além das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto Social e pelo Conselho de Administração, ao
Diretor Executivo de Finanças caberá: (a) desenvolver o planejamento financeiro do Grupo Neoenergia,
com o objetivo de otimizar sua estrutura financeira e patrimonial e conseguir nos mercados financeiros
(nacionais e internacionais) os recursos econômicos necessários para o financiamento das atividades
do Grupo Neoenergia; e (b) representar a Companhia perante os acionistas e o mercado de capitais,
juntamente com o Diretor Presidente.
Ainda, os demais diretores possuem as atribuições descritas abaixo, conforme definido pelo Conselho
de Administração em reunião realizada em 24 de agosto de 2017, além de outras atribuições que
possam lhes ser conferidas pelo Conselho de Administração:
1) Diretora Presidente Adjunta: (a) no âmbito interno da Companhia, dirigir todos os assuntos
de interesse do Grupo Neoenergia que estejam sob a jurisdição dos órgãos reguladores e a
relação do Grupo Neoenergia com autoridades institucionais; e (b) no âmbito das relações com
terceiros, representar a Companhia junto às autoridades federais, estaduais e municipais e
órgãos reguladores, juntamente com o Diretor Presidente, seguindo as diretrizes definidas pelo
Conselho de Administração;
3) Diretora Executiva Jurídica: (a) dirigir e conduzir a defesa jurídica das sociedades do Grupo
Neoenergia, assessorando juridicamente todos os negócios e operações para evitar qualquer
risco jurídico no desenvolvimento de suas atividades; e (b) implementar e atualizar o Sistema
As ações da Diretoria são reguladas por Regimento Interno próprio, revisado e aprovado em 1 de
agosto de 2014 e disponibilizado no site da Companhia (www.neoenergia.com).
O Conselho Fiscal revisou e aprovou Regimento Interno, em 1º de novembro de 2017, que disciplina,
orienta e organiza os procedimentos operacionais necessários ao seu funcionamento, disponibilizado
no site da Companhia (www.neoenergia.com).
A Política Geral de Governança Corporativa da Companhia, por seu turno, prevê que o Conselho de
Administração deve avaliar, anualmente, seu funcionamento, a qualidade de seus trabalhos, o
desempenho do Presidente do Conselho de Administração e o funcionamento de seus Comitês de
Assessoramento, de modo a contribuir para que tais órgãos sejam efetivos, permitindo o
aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa da Companhia.
(i) avaliação do Conselho de Administração, como órgão colegiado, podendo contar com
assessoria de consultor externo; e
(ii) avaliação dos Comitês de Assessoramento, como órgão colegiado, podendo contar com
assessoria de consultor externo.
O artigo 10 do Estatuto Social da Companhia dispõe que as condições para a realização da Assembleia
Geral, a forma de sua convocação e funcionamento, o número necessário de acionistas presentes, a
maneira de suas deliberações e seus atos preliminares são os prescritos em Lei e no Estatuto Social da
Companhia.
a. Prazos de convocação
A Companhia não adota prática diferenciada em relação ao previsto na legislação societária quanto ao
prazo de convocação de assembleias gerais. Dessa forma, de acordo com a Lei das Sociedades por
Ações, a Assembleia Geral será convocada por meio de edital publicado com pelo menos 15 (quinze)
dias de antecedência. Em determinadas circunstâncias, a pedido de qualquer acionista, a Comissão de
Valores Mobiliários (“CVM”) poderá aumentar o prazo de antecedência da publicação do primeiro
anúncio de convocação para até 30 (trinta) dias.
b. Competências
Sem prejuízo das demais matérias previstas na Lei das S.A., o Estatuto Social da Companhia estabelece
as atribuições específicas da Assembleia Geral. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por
maioria simples de votos dos acionistas presentes à reunião observadas as disposições constantes em
Acordos de Acionistas da Companhia porventura vigentes e arquivados na sede social da Companhia,
nos termos art. 118 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembleia Geral serão disponibilizados (i)
eletronicamente aos acionistas pelo site (a) da CVM (www.cvm.gov.br), neste website acessar, na
página inicial, em acesso rápido, “Consulta - Companhias - Demonstrações, ITR, DFP, DF, Balanço,
Fato Relevante” e digitar “Neoenergia” no campo disponível. Em seguida, acessar “Neoenergia S.A.”),
(b) da B3 (www.b3.com.br), neste website, clicar em “Produtos”, em seguida, dentro do quadro “Acesso
Rápido”, clicar - “Empresas Listadas”, digitar “Neoenergia” no campo disponível. Em seguida, acessar
“Neoenergia S.A.”), (c) da Companhia (“http://www.neoenergia.com/ri”), (ii) bem como fisicamente na
sede social da Companhia, localizada na Praia do Flamengo, 78 - 4º Andar - Rio de Janeiro/RJ, a partir
da data da publicação do primeiro edital de convocação referido no parágrafo anterior.
A Companhia possui um Sistema de Governança Corporativa, que reúne as normas e os princípios que
regem a organização, a operação e as relações do Grupo. Estabelece-se para assegurar o cumprimento
do estatuto social que vincula seus acionistas e, em particular, o objeto social e o interesse social da
NEOENERGIA.
A Companhia não aceita nenhuma das situações de conflito de interesses expressamente mencionadas
em seu Procedimento. Caso sejam identificadas, a não conformidade deve ser sanada. Além disso, os
profissionais envolvidos na violação estarão sujeitos a medidas disciplinares que poderão culminar com
a rescisão de contrato. Todas as medidas disciplinares poderão ser tomadas sem prejuízo das
consequências civis e/ou criminais da violação.
Para a identificação de situações de potencial conflito, caso o Profissional não a declare previamente,
a Companhia dispõe de um canal de denúncias independente e anônimo, sob a gestão da
Superintendência de Compliance. Além disso, em órgãos colegiados da Companhia qualquer membro,
caso tenha conhecimento, poderá declarar/noticiar a existência de conflito de interesses envolvendo os
outros membros. Neste caso, a não manifestação voluntária do membro envolvido na situação de
conflito de interesse poderá ser considerada uma violação ao Código de Ética.
Adicionalmente, a Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia, cujos detalhes estão
incluídos no item 16.1 deste Formulário de Referência, busca assegurar também que todas as decisões
ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus acionistas, membros
do Conselho de Administração, membros dos Comitês, seus familiares, sociedades investidas ou
pessoas e eles relacionadas sejam tomadas com total transparência, prevendo que tais partes
manifestem seu conflito de interesse na assembleia geral de acionistas, em reunião do Conselho de
Administração ou de Comitês, se abstendo de participar de qualquer votação relacionada à matéria,
devendo constar em ata tal conflito.
Caso seja necessária a indicação de um representante legal para voto por procuração, e em sendo
devidamente justificado, os documentos que confirmam a representação deverão ser entregues na
sede da Companhia. Os originais ou fotocópias autenticadas dos documentos acima citados deverão
ser entregues na sede da Companhia até o início das Assembleias Gerais. O impedimento de
participação em assembleia do representante de acionista que tenha deixado de adotar o procedimento
de entrega antecipada do instrumento de mandato, conforme estabelecido pela Companhia, configura
infração a legislação. O acionista pode ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído
há menos de um ano. O impedimento de participação em assembleia do representante de acionista
que tenha deixado de adotar o procedimento de entrega antecipada do instrumento de mandato,
conforme estabelecido pela Companhia, configura infração a legislação.
O Estatuto Social da Companhia não prevê nenhuma formalidade para aceitação de procurações
outorgadas por acionistas. A Companhia não admite procurações outorgadas por acionistas por meio
eletrônico.
a) comprovante expedido pela instituição escrituradora das ações da Companhia nos últimos 5 (cinco)
dias;
À luz da Instrução da CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM
481”), a Companhia adotará a possibilidade de seus acionistas exercerem o direito de voto a distância
a partir da liquidação da oferta pública inicial de suas ações. No que se refere às formalidades
necessárias para a aceitação do boletim de voto a distância, quando enviado diretamente à Companhia,
serão exigidos: (i) via original do boletim de voto à distância; e (ii) cópia autenticada dos documentos
a seguir (dispensada autenticação, notarização, consularização e/ou apostila dos documentos). A
Companhia não exigirá a tradução juramentada de documentos que tenham sido originalmente lavrados
em língua portuguesa, inglesa ou espanhola ou que venham acompanhados da respectiva tradução
nessas mesmas línguas:
Pessoa Física:
• Documento de identidade com foto do acionista ou de seu representante legal: RG, RNE, CNH,
passaporte e/ou carteira de registro profissional.
• Documento de identidade com foto do representante legal do acionista: RG, RNE, CNH,
passaporte e/ou carteira de registro profissional.
Segundo o Art. 21-B da Instrução CVM 481, o boletim de voto a distância será recebido até 7 (sete)
dias antes da assembleia. Os boletins recebidos após a data estabelecida serão desconsiderados pela
Companhia.
Nos termos do Art. 21-U da Instrução CVM 481, a Companhia comunicará aos acionistas que enviarem
boletins de voto à distância, em até 3 (três) dias do recebimento do boletim de voto a distância, se os
documentos recebidos são suficientes ou não para que o voto seja considerado válido.
Conforme Instrução CVM em seu artigo 21-L, os acionistas da Companhia podem incluir:
§ 1º A solicitação de inclusão de que trata o caput deve ser recebida pelo diretor de relações com
investidores, por escrito e conforme orientações contidas no item 12.2 do formulário de referência, no
período entre:
I - o primeiro dia útil do exercício social em que se realizará a assembleia geral e até 45 (quarenta e
cinco) dias antes da data de sua realização, na hipótese de assembleia geral ordinária; ou
II - o primeiro dia útil após a ocorrência de evento que justifique a convocação de assembleia geral
para eleição de membros do conselho de Administração e do conselho fiscal e até 35 (trinta e cinco)
dias antes da data de realização da assembleia, na hipótese de assembleia geral extraordinária
convocada para esse fim.
§ 2º Para fins do inciso I do § 1º, considera-se como a data de realização da assembleia geral ordinária
aquela comunicada pela companhia até os 15 (quinze) primeiros dias do respectivo exercício social ou,
na ausência de tal comunicação, a data em que a assembleia geral ordinária da companhia houver sido
realizada no exercício anterior.
§ 3º Para fins do inciso II do § 1º, em até 7 (sete) dias úteis dias após a ocorrência de evento que
justifique a convocação da assembleia geral, a companhia deve comunicar ao mercado a data de
realização da respectiva assembleia geral, ainda que em caráter provisório, bem como o prazo para a
inclusão de candidatos no boletim de voto a distância.
Art. 21-M. A solicitação de inclusão de que trata o art. 21-L deve: I - atender ao disposto no art. 21-G;
e
II - vir acompanhada:
a) das informações e documentos previstos nos arts. 8º a 21 desta Instrução, a depender da matéria;
d) das informações constantes do Anexo 21-M-II-d, em caso de inclusão de proposta. Parágrafo único.
A proposta de que trata o art. 21-L pode ter como objeto matérias de competência de assembleias
gerais ordinárias ou extraordinárias.
Não se aplica.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, não poderá ser eleito como administrador, salvo
dispensa da Assembleia Geral, aquele que tiver interesse conflitante com a Companhia. A Lei das
Sociedades por Ações proíbe o administrador de intervir em qualquer operação social em que tiver
interesse conflitante com o da Companhia, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais
administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de reunião
do Conselho de Administração ou da Diretoria, a natureza e extensão do seu interesse.
A Companhia possui um Sistema de Governança Corporativa, que reúne as normas e os princípios que
regem a organização, a operação e as relações do Grupo. Estabelece-se para assegurar o cumprimento
do estatuto social que vincula seus acionistas e, em particular, o objeto social e o interesse social da
NEOENERGIA.
A Companhia não aceita nenhuma das situações de conflito de interesses expressamente mencionadas
em seu Procedimento. Caso sejam identificadas, a não conformidade deve ser sanada. Além disso, os
profissionais envolvidos na violação estarão sujeitos a medidas disciplinares que poderão culminar com
a rescisão de contrato. Todas as medidas disciplinares poderão ser tomadas sem prejuízo das
consequências civis e/ou criminais da violação.
Para a identificação de situações de potencial conflito, caso o Profissional não a declare previamente,
a Companhia dispõe de um canal de denúncias independente e anônimo, sob a gestão da
Superintendência de Compliance. Além disso, em órgãos colegiados da Companhia qualquer membro,
caso tenha conhecimento, poderá declarar/noticiar a existência de conflito de interesses envolvendo os
outros membros. Neste caso, a não manifestação voluntária do membro envolvido na situação de
conflito de interesse poderá ser considerada uma violação ao Código de Ética.
As avaliações de situações que envolvam potenciais conflitos de interesse são efetuadas pela
Superintendência de Compliance e Comitê de Ética.
A arbitragem será instituída e realizada de acordo com as regras do Centro de Arbitragem e Mediação
da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, sendo tais regras consideradas incorporadas por referência à
presente cláusula. Incumbirá ao Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-
Canadá a administração e condução pertinente do processo de arbitragem.
Adicionalmente, a Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia, cujos detalhes estão
incluídos no item 16.1 deste Formulário de Referência, busca assegurar também que todas as decisões
ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus acionistas, membros
do Conselho de Administração, membros dos Comitês, seus familiares, sociedades investidas ou
pessoas e eles relacionadas sejam tomadas com total transparência, prevendo que tais partes
manifestem seu conflito de interesse na assembleia geral de acionistas, em reunião do Conselho de
Administração ou de Comitês, se abstendo de participar de qualquer votação relacionada à matéria,
devendo constar em ata tal conflito.
i. órgão responsável pela aprovação da política, data da aprovação e, caso o emissor divulgue a política,
locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado
ii. principais características da política, incluindo regras relativas ao processo de indicação dos membros
do Conselho de Administração, à composição do órgão e à seleção de seus membros
De acordo com a Política de Indicação, para a composição do Conselho de Administração e dos comitês
da Companhia, as indicações de membros devem ser baseadas em uma análise prévia das necessidades
do Conselho de Administração e dos comitês, de forma a assegurar que o Conselho de Administração
e os comitês sejam compostos por membros que representem uma diversidade de capacidades,
conhecimentos, experiências, origens, nacionalidades, idade e gênero.
No processo de seleção, será realizada a busca de candidatos com conhecimentos e experiências nos
setores de negócios em que a Companhia atue ou venha a atuar.
Todos os candidatos a membro do Conselho de Administração ou dos Comitês deverão ser pessoas
honradas, idôneas, de reconhecida solvência, competência, experiência, qualificação, formação,
disponibilidade e compromisso com sua função.
Os candidatos a membro do Conselho de Administração não poderão (i) ocupar cargos em sociedades
que possam ser consideradas concorrentes da Companhia; (ii) ter ou representar interesse conflitante
com a Companhia; ou (iii) estar incursos em qualquer hipótese de incompatibilidade ou proibição nos
termos das disposições legais de caráter geral ou setorial. Para fins de esclarecimento, as sociedades
nas quais os acionistas signatários do Acordo de Acionistas arquivado na sede da Companhia tenham
participação, bem como as sociedades controladoras ou coligadas de tais acionistas, em qualquer caso,
direta ou indiretamente, não serão consideradas concorrentes da Companhia.
A Política de Indicação prevê, ainda, que, em relação às indicações realizadas nos termos do Acordo
de Acionistas, o acionista que tem direito a indicar candidatos ao Conselho de Administração notificará
o Comitê de Remuneração e Sucessão por escrito informando o nome completo e qualificação dos
candidatos antes da realização da assembleia geral que elegerá o novo Conselho de Administração. Ao
indicar membro para integrar o Conselho de Administração, o acionista deverá apresentar declaração
atestando que foram devidamente observados nessa indicação todos os requisitos legais aplicáveis e
os atinentes ao Acordo de Acionistas e ao Sistema de Governança Corporativa da Companhia,
juntamente com as comprovações cabíveis.
A eleição para os membros dos Comitês será feita pelo Conselho de Administração, conforme previsto
nos Estatuto da Companhia, observando-se o disposto no Acordo de Acionistas arquivado na sede da
Companhia, mediante prévia recomendação do Comitê de Remuneração e Sucessão.
Com relação aos cargos de Diretoria, a Política de Indicação prevê que serão ocupados por profissionais
de experiência comprovada nas respectivas áreas de atuação, sendo vedada a nomeação de diretores
por qualquer outro critério que não a indiscutível competência profissional, devendo ser pessoas
honradas, idôneas, de reconhecida solvência, competência, experiência, qualificação, formação,
disponibilidade e compromisso com sua função.
Os candidatos a cargos de Diretoria não poderão (i) ocupar cargos em sociedades que possam ser
consideradas concorrentes da Companhia; (ii) ter ou representar interesse conflitante com a
Companhia; ou (iii) estar incursos em qualquer hipótese de incompatibilidade ou proibição nos termos
das disposições legais de caráter geral ou setorial. Para fins de esclarecimento, as sociedades nas quais
os acionistas signatários do Acordo de Acionistas arquivado na sede da Companhia tenham participação,
bem como as sociedades controladoras ou coligadas de tais acionistas, em qualquer caso, direta ou
indiretamente, não serão consideradas concorrentes da Companhia.
Os nomes candidatos a cargos de Diretoria serão avaliados pelo Comitê de Remuneração e Sucessão,
que emitirá recomendação ao Conselho de Administração.
O Comitê de Remuneração e Sucessão poderá contar com a colaboração de assessores externos para
validar que os candidatos a cargos da Diretoria reúnem as condições referidas e que não estão incursos
em nenhum dos impedimentos indicados.
Conforme previsto em seu Estatuto Social e no Regulamento do Novo Mercado, a Companhia, seus
acionistas, administradores, membros do Conselho Fiscal, efetivos e suplentes, se houver, obrigam-se
a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, na forma de seu
regulamento, qualquer controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda da sua
condição de emissor, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, e, em especial,
decorrentes das disposições contidas na Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, conforme alterada,
na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho
Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis
ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do
Novo Mercado, dos demais regulamentos da B3 e do Contrato de Participação do Novo Mercado.
Antes de recorrer à arbitragem, os acionistas envidarão seus melhores esforços para obter uma solução
amigável, negociada diretamente entre eles. Neste sentido, os acionistas deverão se reunir na sede da
Companhia, por meio de representantes com poderes para deliberar sobre as matérias objeto da
controvérsia, a cada 5 (cinco) dias após a notificação de que trata o parágrafo anterior, em horários a
serem oportunamente acordados. Caso não se chegue a uma solução para a divergência no prazo de
30 (trinta) dias após um dos acionistas ter notificado aos demais a existência de tal controvérsia, deverá
ser observado o procedimento arbitral abaixo.
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Leonardo Pimenta Gadelha 01/04/1974 Pertence apenas à Diretoria 14/02/2019 18/03/2022 0
025.987.667-41 Engenheiro 12 - Diretor de Relações com 18/03/2019 Não 0.00%
Investidores
Diretor Executivo de Finanças e de
Relações com Investidores
Rogério Aschermann Martins 24/02/1977 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
263.534.698-45 Graduado em Ciências da 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Computação
Diretor Executivo de Recursos
Solange Maria Pinto Ribeiro 18/11/1961 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
304.753.094-72 Engenheira Eletricista 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Presidente Adjunta
Simone Aparecida Borsato 01/10/1971 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
111.031.948-79 Administradora de Empresas 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Executiva de
Desenvolvimento
Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 09/09/1971 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
554.012.011-68 Advogada 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Executiva Jurídica
Laura Cristina da Fonseca Porto 04/11/1959 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23.08.2020 0
321.157.765-34 Engenheira Eletricista 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Executiva de Renováveis
André Augusto Telles Moreira 11/05/1965 Pertence apenas à Diretoria 07/02/2018 23/08/2020 0
450.144.936-53 Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 07/02/2018 Sim 0.00%
Diretor Executivo de Distribuição
Eduardo Capelastegui Saiz 02/03/1970 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23.08.2020 0
819.863.865-20 Diretor de Empresas 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretor Executivo de Controle
Patrimonial e Planejamento
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
José Ignacio Sánchez Galán 30/09/1950 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2
Administração
000.000.000-00 Graduado em Engenharia Industrial 20 - Presidente do Conselho de 22/08/2019 Sim 100.00%
e Administração de empresas Administração
Juan Manuel Eguiagaray Ucelay 25/12/1945 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2
Administração
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
000.000.000-00 Economista 27 - Conselho de Adm. Independente 22/08/2019 Sim 100.00%
(Efetivo)
José Angel Marra Rodríguez 19/06/1966 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 1
Administração
000.000.000-00 Engenheiro Industrial 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Efetivo)
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Comitê de Remuneração e Sucessão
Pedro Azagra Blazquez 15/07/1968 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2
Administração
000.000.000-00 Direito e Adm Empresas 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 100.00%
Administração de empresas (Efetivo)
Graduado em Direito e
Administração de empresas
João Ernesto de Lima Mesquita 30/01/1972 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 1
Administração
003.586.467-23 23 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Suplente)
Maria Ángeles Alcalá Diaz 09/12/1962 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1
Administração
000.000.000-00 Catedrática de Derecho mercantil 27 - Conselho de Adm. Independente 16/03/2020 Não 0.00%
(Efetivo)
Tomas Enrique Guijarro Rojas 27/05/1971 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1
Administração
000.000.000-00 Engenheiro Industrial 23 - Conselho de Administração 16/03/2020 Sim 0.00%
(Suplente)
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Márcio Hamilton Ferreira 25/01/1972 Pertence apenas ao Conselho de 20/04/2020 2 anos 1
Administração
457.923.641-68 Administrador de Empresas 22 - Conselho de Administração 20/04/2020 Não 0.00%
(Efetivo)
Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 08/07/1965 Pertence à Diretoria e ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 7
Administração
058.458.437-74 Diretor de Empresa 33 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. 22/08/2019 Sim 100.00%
Presidente
Mario José Ruiz-Tagle Larrain (Membro
Titular do Conselho de Adminstração –
Não Independente)
Antonio Carlos Lopes 25/06/1958 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO 2021 1
898.205.508-82 Graduado pela FMU e Mestre em 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 0.00%
Ciências Contábeis pela PUC/SP
José Antonio Lamenza 24/05/1961 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até AGO 2021 1
708.961.787-49 Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 0.00%
Eduardo Valdes Sanchez 30/09/1966 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até AGO 2021 1
055.017.167-39 Engenheiro 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 100.00%
Glaucia Janice Nitshe 09/07/1974 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO de 2021 1
629.348.210-72 Graduada em ciências contábeis 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 0.00%
João Guilherme Lamenza 17/07/1965 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO de 2021 1
835.606.707-30 Contador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 100.00%
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Paulo Maurício Mantuano de Lima 03/04/1954 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO 2021 0
314.812.137-68 Economista – Universidade Gama 48 - C.F.(Suplent)Eleito 20/04/2020 Não 0.00%
Filho p/Minor.Ordinaristas
MBA Finanças Corporativas –
Fundação Getúlio Vargas
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com: (i) administrador(a) do emissor; e (ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente),
controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor. Não Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre
administradores do emissor e: (i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social; (ii) controlador
direto ou indireto do emissor; e (iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Não
Rogério Aschermann Martins - 263.534.698-45
Formação: graduado em Ciências da Computação pela Universidade do Vale do Paraíba; MBA em Gestão de Projetos pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC; especializações em Gestão
Estratégica de Negócios pela La Verne University (EUA) e Gestão Empresarial pelo International Institute for Management Development – IMD (Suíça) e Escola Superior d’Administració i Direció d’Empreses –
ESADE (Espanha).
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: N/A
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Solange Maria Pinto Ribeiro - 304.753.094-72
Formação: graduada em Engenheira Elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco com mestrado em Engenharia Elétrica pela PUC-Rio. Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos
Nome da Empresa: Neoenergia S.A.
Cargo: Diretora Presidente (09/2012 a 08/2017)
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e nos Estatutos das Sociedades.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Participação em outras sociedades, na qualidade de sócia minoritária ou controladora, intermediação e assessoria de
negócios, no País ou no exterior, importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas:
Exerce o cargo de Diretora Presidente Adjunta na seguinte empresa: Neoenergia S.A. Exerce/Exerceu o cargo de Membro Titular do Conselho de Administração nas empresas:
Celpe – Companhia Energética de Pernambuco;
Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia;
Cosern – Companhia Energética do Rio Grande do Norte;
Afluente Transmissão de Energia S.A.;
PCH Alto Rio Grande S.A.;
Baguari I Geração de Energia S.A.;
Bahia PCH II;
Bahia PCH III;
Belo Monte Participações S.A.;
FE Participações;
Força Eólica do Brasil (Presidente);
Força Eólica do Brasil 1 (Presidente);
Força Eólica do Brasil 2;
Geração CIII;
Geração Céu Azul;
Itapebi Geração de Energia S.A.;
NC Energia S.A.;
Neoenergia Investimentos S.A.;
Neoenergia O&M;
Neoenergia Serviços;
Potiguar Sul;
SE Narandiba S.A.;
Termopernambuco S.A.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Simone Aparecida Borsato - 111.031.948-79
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Diretora Executiva de Controladoria, Financeiro e de Relações com Investidores e Membro Suplente do
Conselho de Administração da Elektro Redes S.A.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Lara Cristina Ribeiro Piau Marques - 554.012.011-68
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Participação em outras sociedades, na qualidade de controladora ou sócia minoritária, intermediação e assessoria de
negócios, no País ou no exterior, Project finance, importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.
Nome da Empresa: TIM Brasil/TIM Part./TIM Celular e TIM Nordeste Cargo: Diretora Jurídica (abr/2003 a dez/2009).
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na Lei e no Estatuto da Sociedade.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Telefonia Móvel.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas:
Exerce/Exerceu o cargo de Membro Titular do Conselho de Administração das seguintes empresas: FE Participações; Força Eólica do Brasil; Neoenergia Operação e Manutenção; Rio PCH S.A.
Exerce/Exerceu o cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração das seguintes empresas: Afluente Geração; Afluente Transmissão; PCH Alto do Rio Grande; Baguari I; Bahia PCH I; Bahia PCH II; Bahia
PCH III; Belo Monte Part; Celpe; Coelba; Cosern; Geração CIII; Geração Céu Azul; Goiás Sul; Itapebi; NC Energia; Neoenergia Invest; SE Narandiba; Teles Pires Energia Eficiente; Termopernambuco
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Laura Cristina da Fonseca Porto - 321.157.765-34
Nome da Empresa: Iberdrola Renováveis do Brasil, empresa do grupo Iberdrola. Cargo: Country Manager
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e nos Estatutos das Sociedades.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Iberdrola S.A. é uma multinacional do setor energético que desenvolve todas as atividades relacionadas com a energia
elétrica: Distribuição, Geração, Transmissão, Comercialização e Renováveis principalmente na Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, México e Brasil.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Exerce o cargo de Diretor de Operações nas empresas abaixo listadas e nos seus respectivos Parques Eólicos:
FE Participações;
Força Eólica do Brasil I;
Força Eólica do Brasil II;
Força Eólica do Brasil; e
Exerce o cargo de Diretora: Enerbrasil Renováveis do Brasil S.A.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
André Augusto Telles Moreira - 450.144.936-53
Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos:Nome e Setor de atividade da Empresa: Coelba Setor: Elétrico
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor (a) o grupo econômico do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa: Elektro Eletricidade e Serviços S.A. Setor: Elétrico
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor (a) o grupo econômico do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor - Coelba Diretora Presidente – Desde Set/2017
Diretor Executivo Comercial e de Suprimento de Energia - 24/08/1016 até 10/09/2017; e Diretor Executivo de Operações da Elektro Redes - 2012 até 08/2016.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Eduardo Capelastegui Saiz - 819.863.865-20
Formação: graduado em Ciências Econômicas e Empresariais pela Universidad de Deusto – La Comercial. Nome da Empresa: Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos:Grupo Iberdrola
Cargo: Diretor Planejamento e Controle Sul América set. 2001/set. 2016. Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: (I) Iberdrola atua na Espanha e no exterior e tem como objetivos: (a) O desempenho de todos os tipos de atividades
relacionadas com a produção, transporte, processamento, distribuição e comercialização de energia elétrica e derivados da eletricidade, suas aplicações e materiais de energias primárias necessárias para a sua
geração, serviços energéticos de engenharia, informática, telecomunicações e serviços relacionados com a Internet, tratamento e distribuição de água, prestação de serviços urbanos abrangendo e comercialização
de gás assim como outras formas de armazenamento de gás, regaseificação, transmissão ou distribuição realizada indiretamente através da titularidade de ações em outras empresas que não desenvolvem a
atividade de comercialização de gás; (b) Distribuição, representação e comercialização de todos os tipos de bens e serviços, programas de informática, equipamentos industriais e maquinário, ferramentas,
equipamentos, peças de reposição e acessórios; (c) Investigação, estudo e planejamento de projetos de investimento e de organização empresarial, bem como a promoção, criação e desenvolvimento de empresas
industriais, comerciais ou de serviços; e (d) Prestação de serviços de assistência e apoio às empresas que fazem parte do grupo, com o fim de prestar, a favor das mesmas, garantias e avais que sejam oportunos.
(II) As empresas que compõem o grupo Iberdrola são: Iberdrola Brasil, S.A. Iberdrola México, S.A.; Elektro Electricidade e Serviços, S.A.; Iberdrola Distribución Eléctrica, S.A.; Iberdrola Energy Holdings, LLC;
Iberdrola Generación, S.A.; Iberdrola Generación México, S.A. de C.V.; Iberdrola Ingeniería y Construcción, S.A.; Iberdrola Inmobiliaria, S.A.; Iberdrola Renewables, LLC; Iberdrola Renovables Energía, S.A.;
Iberdrola Renovables México, S.A. de C.V.; Iberdrola USA, Inc.; Scottish Power Energy Networks Holdings Ltd.; Scottish Power Generation Holdings Ltd.; Scottish Power Renewable Energy Ltd.; Scottish Power, Ltd.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Exerce o cargo de Dir. de Controladoria na seguinte empresa: Neoenergia S.A.; Exerce o cargo de Dir. de
Planejamento e Controle nas seguintes empresas: Celpe; Coelba; Cosern; Afluente Transmissão; PCH Alto Rio Grande; Baguari I; Bahia PCH II; Bahia PCH III; Belo Monte Partic; Geração CIII; Itapebi; NC Energia;
Neoenergia Invest; Neoenergia Operação e Manutenção; Neoenergia Servs; Potiguar Sul; SE Narandiba; e Termopernambuco; / Exerce o cargo de Dir. de Controle nas seguintes empresas: FE Participações; Força
Eólica do Brasil; Força Eólica do Brasil 1; e Força Eólica do Brasil 2./ Exerce/Exerceu os cargos de: Diretor Financeiro: FE Participações; Força Eólica do Brasil; Força Eólica do Brasil 1; e Força Eólica do Brasil 2.
Conselheiro: FE Participações; Força Eólica do Brasil; Força Eólica do Brasil 1; e Força Eólica do Brasil 2.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma;
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma;
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
José Ignacio Sánchez Galán - 000.000.000-00
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Presidente do Conselho de Administração e Conselheiro Delegado da Iberdrola S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorPresidente do Conselho de Administração da Iberdrola S.A. e Presidente do Conselho de várias
companhias do Grupo Iberdrola em diferentes países.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme demonstrado acima
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Jose Sainz Armada - 000.000.000-00
•Termopernambuco S.A.
Exerceu o cargo Diretor Presidente, Técnico, de Geração e de Gestão de Pessoas na Geração Céu Azul S.A.
Exerceu o cargo de Membro Titular do Comitê Deliberativo do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Diretor Serviços Jurídicos da IBERDROLA S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorMembro do Conselho de Administração da Neoenergia. Foi conselheiro da Elektro Eletricidade e
Serviços e conselheiro de várias companhias do Grupo Iberdrola em diferentes países.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme itens mencionados acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Administrador de Empresas pela Universidade Federal Fluminense - UFF e MBA em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC)
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Setor: Previdência
Cargo:Diretor de Investimentos – Novembro/2015 até dias atuais
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:Brasilcap Capitalização S.A.
Cargo:Diretor Administrativo e Financeiro – Junho/2014 a Novembro/2015
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorExerce/ exerceu o cargo de Membro Titular do Conselho de Administração nas empresas:
Administrador de Empresas pela Universidade Paulista - UNIP, com aperfeiçoamento em finanças corporativas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, aperfeiçoamento em administração para altos
executivos pela FGV e MBA(especialização) em administração pública pela Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento em Negócios, Contabilidade e Economia (FUNDACE) da USP. Mestrando em Economia pela
EESP FGV
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Banco do Brasil
Setor: Financeiro
Cargo:Diretor de Gestão de Riscos e Diretor de Agronegócios
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorDiretor do Banco do Brasil (Mai/11-Nov/16)
Conselheiro Fiscal IRB (Mar/16 – Mar/17)
Conselheiro de Administração CELESC (Mai/12-Abr/14)
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Aires Hypolito - 765.469.428-87
Formado em linguística pela USP, pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com MBA em marketing pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:B2BR – Business to Business Integration Brasil
Cargo:Diretor Comercial
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:CARTÃO BRB
Cargo:Presidente
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorBanco de Brasília S.A. - Diretor de Tecnologia/ Diretor de Operações
BB Turismo - Diretor de Operações / Membro do Conselho Consultivo
Banco do Brasil - Diretor de Varejo
Cartão BRB - Conselheiro de Administração
Seguros BRB - Conselheiro de Administração
VISANET Cia. Bras.Meios Pagamento - Conselheiro de Administração
VISA VALE - Conselheiro de Administração
SEBRAE Nacional - Conselho Deliberativo Nacional
COBRA Computadores - Conselheiro de Administração
Brasil Veículos - Conselheiro de Administração
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
José Angel Marra Rodríguez - 000.000.000-00
Bancário / Formado em Análise de Sistemas pela Universidade Estácio de Sá (RJ), com MBA em Finanças e Controladoria pela FGV/RJ e Pós-Graduação em Gestão de Previdência Complementar pela
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ)
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil S.A. – PREVI
Setor: Previdência
Cargo:Gerente de Núcleo
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorGTD Participações, Newtel, Invitel, Sul 116 Participações, Litel S.A., Litela S.A. e 521 Participações.
– Membro Titular do Conselho de Administração;
Neoenergia S.A. - Membro Titular do Comitê Financeiro e do Comitê de Partes Relacionadas entre agosto/2017 e abril/2018.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, como relatado nos itens acima
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Alexandre Alves de Souza - 955.093.057-20
Bancário / Graduado em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira (Niterói), possui MBA em Marketing pela PUC RIO e Mestrado em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Banco do Brasil
Setor: Bancário
Cargo:Diretor de Marketing e Comunicação
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorProfissional de carreira do Banco do Brasil, atuou como Gerente Executivo da BB DTVM Gestão de
Recursos S.A., Gerente Adjunto e Gerente Geral em Nova Iorque e atualmente ocupa o cargo de Diretor de Marketing e Comunicação. Possui experiência como membro de Comitês e Conselhos em empresas como
ANBIMA, Tupy, Brasilprev, BB Consórcios, MAPFRE, BB Turismo e Brasilcap.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Critérios de independência estabelecidos no Regulamento do Novo Mercado da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.
Tomas Enrique Guijarro Rojas - 000.000.000-00
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Antonio Carlos Lopes - 898.205.508-82
Nome e Setor de atividade da Empresa:Asscont Assessoria Contábil e Auditoria S/S (41 anos)
Cargo:Sócio-diretor
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:Asscont Consultoria e Gestão Ltda.(25 anos)
Cargo:Sócio-diretor
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorSócio-diretor da empresas Asscont Assessoria Contábil e Auditoria S/S (41 anos), Asscont
Consultoria e Gestão Ltda.(25 anos), Technique Search Brasil (14 anos) e Automóvel & Cia. Ltda. (19 anos)
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
N/A
José Antonio Lamenza - 708.961.787-49
Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos
Nome da Empresa: Ampla Serviços e Ampla Auditores – 1981 até a presente data Cargo: Sócio / Diretor
Se a empresa integra (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor: Não aplicável.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Não há.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Eduardo Valdes Sanchez - 055.017.167-39
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Glaucia Janice Nitshe - 629.348.210-72
Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Iara Pasian - 011.207.508-81
Nome e Setor de atividade da Empresa:Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Setor de Atividade: Auditoria
Cargo:Sócia Diretora Infraestrutura e Energia Elétrica
Nome e Setor de atividade da Empresa:Companhia Energética de Sao Paulo – CESP
Setor de Atividade: Energia
Cargo:Conselheira de Administração - Líder do Comitê de Auditoria
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão se aplica
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes - Sócia Diretora Infraestrutura e Energia Elétrica
Companhia Energética de Sao Paulo – CESP - Conselheira de Administração - Líder do Comitê de Auditoria
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Paulo Maurício Mantuano de Lima - 314.812.137-68
N/A
Alejandro Román Arroyo - 000.000.000-00
N/A
Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99
N/A
Cristiano Frederico Ruschmann - 140.759.638-10
N/A
Marcus Moreira de Almeida - 873.038.687-04
N/A
Juan Manuel Eguiagaray Ucelay - 000.000.000-00
N/A
Daniel Alcaín López - 000.000.000-00
N/A
Miguel Gallardo Corrales - 000.000.000-00
N/A
Justo Garzón Ortega - 062.192.407-58
N/A
Ives Cezar Fulber - 385.982.720-00
N/A
Aires Hypolito - 765.469.428-87
N/A
José Angel Marra Rodríguez - 000.000.000-00
N/A
Pedro Azagra Blazquez - 000.000.000-00
N/A
João Ernesto de Lima Mesquita - 003.586.467-23
N/A
Alexandre Alves de Souza - 955.093.057-20
N/A
Jesús Martinez Perez - 000.000.000-00
N/A
Maria Ángeles Alcalá Diaz - 000.000.000-00
N/A
Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
Javier Pastor Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Suplente) 02/03/1964 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Licenciado em Ciências 28/09/2017 2 0.00%
Econômicas e Empresariais
Juan Carlos Rebollo Liceaga Comitê de Auditoria Presidente do Comitê 18/03/1962 24/08/2017 não se aplica
000.000.000-00 Graduado em Ciências 24/08/2017 2 100.00%
Empresariais
Membro titular do Conselho de Administração
Marcus Moreira de Almeida Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) 11/01/1966 24/08/2017 não se aplica
873.038.687-04 Bancário 24/08/2017 2 100.00%
Membro Titular do Conselho de Administração
Miguel Gallardo Corrales Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Suplente) 18/04/1981 18/01/2018 não se aplica
000.000.000-00 Bacharel em Administração 18/01/2018 1 0.00%
e Gestão de Empresas.
Membro Suplente do Conselho de Administração
Pedro Azagra Blazquez Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) 15/07/1968 24/08/2017 não se aplica
000.000.000-00 Graduado em Direito e 24/08/2017 0 100.00%
Administração de Empresas
Membro Titular do Conselho de Administração
Santiago Martinez Garrido Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) 13/11/1967 24/08/2017 não se aplica
059.728.467-99 Graduado em Direito e 24/08/2017 2 100.00%
Administração de Empresas
Membro titular do Conselho de Administração, e
Membro Titular Comitê de Remuneração e Sucessão
Arthur Prado Silva Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) 29/04/1972 26/04/2018 não se aplica
991.897.047-20 Bancário/Economiário 26/04/2018 1 100.00%
Jesús Martinez Perez Comitê Financeiro Presidente do Comitê 05/08/1959 24/08/2017 não se aplica
Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
000.000.000-00 Graduado em Ciências 24/08/2017 2 100.00%
Econômicas
Jose A. Omaechevarria Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) 13/09/1967 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Economista 28/09/2017 2 100.00%
Juan Bosco Aranguren Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 15/01/1973 17/05/2018 não se aplica
000.000.000-00 Graduado em administração 17/05/2018 1 0.00%
de empresas
Justo Garzón Ortega Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) 25/10/1965 24/08/2017 não se aplica
062.192.407-58 Graduado em Direito 24/08/2017 2 100.00%
Membro Suplente do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria
Rafaela Goiria Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 31/07/1972 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Advogada 28/09/2017 2 0.00%
Aitor Aretxalde Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 10/09/1976 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Economista 28/09/2017 2 0.00%
Alexandre José Fava de Souza Júnior Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 03/04/1978 24/08/2017 não se aplica
076.922.477-65 Economista 24/08/2017 2 0.00%
Andres Campaña Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 28/08/1971 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Advogado 28/09/2017 2 0.00%
Sucessão
Ângela Aparecida Seixas Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 01/12/1960 28/06/2019 não se aplica
Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
011.500.868-31 Comitê de Partes Relacionadas Contadora 04/06/2019 0 0.00%
Armando Ugarriza Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 25/08/1975 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Economista – Atuário de 28/09/2017 2 0.00%
Sucessão Seguros
Cristiano Frederico Ruschmann Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 30/04/1974 28/06/2019 não se aplica
140.759.638-10 Comitê de Partes Relacionadas Advogado 04/06/2019 0 0.00%
Membro Suplente do Conselho de Administração
Fabricia Abreu Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 26/02/1977 28/09/2017 não se aplica
691.615.341-53 Comitê de Remuneração e Diretora de Gestão de 28/09/2017 2 0.00%
Sucessão Diretivos e Talentos
João Ernesto de Lima Mesquita Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 30/01/1972 21/12/2017 não se aplica
003.586.467-23 Comitê de Remuneração e Bancário 24/08/2017 2 100.00%
Sucessão
Membro Suplente do Comitê de Auditoria, e Membro Suplente do Conselho de Administração
Jose Angel Marra Rodriguez Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 19/06/1966 06/09/2018 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Engenheiro Industrial 06/09/2018 1 100.00%
Sucessão
Membro suplente do Conselho de Administração
Jose Sainz Armada Outros Comitês Presidente do Comitê 03/11/1959 24/08/2017 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Graduado em Direito e 24/08/2017 2 100.00%
Sucessão Administração de Empresas
Membro Titular do Conselho de Administração
Juan Manuel Eguiagaray Ucelay Outros Comitês Presidente do Comitê 25/12/1945 28/06/2019 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Partes Relacionadas Economista 04/06/2019 0 0.00%
Presidente do Comitê de Auditoria e Membro do Conselho de Administração
Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
Marília de Oliveira Carmo Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 04/10/1967 26/04/2018 não se aplica
952.726.747-15 Comitê de Remuneração e Bancária 26/04/2018 1 100.00%
Sucessão
Regina Helena Jorge Nunes Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 04/10/1965 28/06/2019 não se aplica
112.946.628-05 Comitê de Remuneração e Administradora 04/06/2019 0 0.00%
Sucessão
Membro do Comitê Financeiro e Membro Titular do Conselho de Administração
Experiência profissional / Critérios de Independência
Javier Pastor - 000.000.000-00
N/A
Juan Carlos Rebollo Liceaga - 000.000.000-00
N/A
Marcus Moreira de Almeida - 873.038.687-04
N/A
Miguel Gallardo Corrales - 000.000.000-00
N/A
Pedro Azagra Blazquez - 000.000.000-00
N/A
Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99
N/A
Arthur Prado Silva - 991.897.047-20
N/A
Jesús Martinez Perez - 000.000.000-00
N/A
Jose A. Omaechevarria - 000.000.000-00
N/A
Juan Bosco Aranguren - 000.000.000-00
N/A
Justo Garzón Ortega - 062.192.407-58
N/A
Rafaela Goiria - 000.000.000-00
N/A
Aitor Aretxalde - 000.000.000-00
N/A
Alexandre José Fava de Souza Júnior - 076.922.477-65
N/A
Andres Campaña - 000.000.000-00
N/A
Ângela Aparecida Seixas - 011.500.868-31
N/A
Armando Ugarriza - 000.000.000-00
N/A
12.9 - Existência de Relação Conjugal, União Estável ou Parentesco Até O 2º Grau Relacionadas
A Administradores do Emissor, Controladas E Controladores
Justificativa para o não preenchimento do quadro:
Não aplicável, uma vez que não existe relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau relacionado a
administradores do emissor, controladas e controladores.
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Observação
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Eleito em 28/04/2016
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Eleito em 01/09/2016
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Eleito em 01/09/2016
Administrador do Emissor
Eleito em 01/09/2016
Administrador do Emissor
Eleito como Diretor de Controle em 01/09/2016, antes desta data era Diretor Financeiro.
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Eleito 26/04/2016
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Eleito em 26/04/2016
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Eleito em 27/10/2016
Administrador do Emissor
Pessoa Relacionada
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros
Uma vez celebrada a Carta de Indenidade, a Companhia se responsabilizará por todas as providências
necessárias e suficientes para resguardar o Administrador e/ou Beneficiário da Indenidade de todos os
efeitos e impactos, porventura decorrentes de, ou associados aos, atos ou decisões em ações judiciais,
administrativas ou arbitrais, incluindo, mas não se limitando a investigações, reclamações, inquéritos,
ou processos judiciais ou extrajudiciais, de qualquer natureza, até decisão final com trânsito em julgado,
independentemente do local ou jurisdição, órgão, fórum ou instância em que sejam iniciados e
terminados, bem como se responsabilizará por assumir os débitos ou reembolsá-los de quaisquer
valores decorrentes de tais procedimentos, que tenham por objeto atos relacionados com os deveres
e responsabilidades exclusivas do exercício do cargo e que resultem em diminuição do patrimônio
pessoal dos administradores. Por outro lado, os resultados ou custos de qualquer dos procedimentos
previstos acima que sejam direta ou indiretamente resultantes de atos praticados pelos
administradores: (i) fora do exercício das atribuições do Administrador; (ii) com má-fé, dolo, culpa
grave ou mediante fraude; (iii) em interesse próprio ou de terceiros; (iv) em detrimento do interesse
social da Companhia, incluindo as disposições previstas no art. 159 da Lei das S.A. e no art. 11, §5º da
Lei 6.385/76; e/ou; (v) quaisquer valores referentes à celebração de Termos de Compromisso com a
CVM, não poderão ser passíveis de indenização.
A Companhia também contrata seguro de responsabilidade civil (“D&O”) para os seus administradores,
diretores, superintendentes, gerentes e gestores, desde 17/03/2016. A apólice foi renovada por mais
um ano com as seguintes características:
• Prêmio de R$ 447.206,14 (quatrocentos e quarente e sete mil, duzentos e seis reais e quatorze
centavos); e
• Pacote de coberturas incluindo as indenizações decorrentes dos atos de gestão dos executivos, custos
de defesa, reclamações do mercado de capitais, reclamações da empresa contra o executivo, custos
de defesa para reclamações decorrentes de danos ambientais, indisponibilidade de bens e penhora
online, extensão da cobertura para o cônjuge, espólios e herdeiros, entre outras.
Foi verificada a
presença dos
acionistas
representando
a totalidade do
Não houve edital de capital social da
convocação devido a Companhia, a) eleição de membros suplentes do Conselho Fiscal; e (b)
Assembleia Geral
2019 2019 participação da 04/06/2019 conforme aceitação da renúncia condicionada de membro titular e de
Extraordinária
totalidade dos assinaturas membro suplente do Conselho Fiscal indicados pelo BB-BI.
acionistas constantes do
Livro de
Presença de
Acionistas.
Foi verificada a
a) Apreciação das contas e do relatório anual dos
presença dos
administradores, exame, discussão e votação das
Por meio de Edital de acionistas
Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social
Convocação publicado representando
encerrado em 31/12/2018, acompanhados dos Pareceres
nos Jornais Valor a totalidade do
dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal; b)
Econômico e Diário capital social da
Assembleia Geral Aprovação do Orçamento de Capital; c) Destinação do
2019 2018 Oficial do Rio de 17/04/2019 Companhia,
Ordinária lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2018
Janeiro nos dias conforme
e distribuição de dividendos; d) Definição da quantidade
19/03/2019, assinaturas
de membros que irá compor o Conselho Fiscal e respectiva
20/03/2019 e constantes do
eleição dos seus membros titulares e respectivos
21/03/2019. Livro de
suplentes; e) Fixação da Remuneração global anual dos
Presença de
administradores da Companhia e do Conselho Fiscal.
Acionistas.
Foi verificada a
presença dos
acionistas
representando
Não houve edital de a totalidade do
convocação devido a capital social da Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) – Ciclo 2018-
Assembleia Geral
2018 2018 participação da 29/11/2018 Companhia, 2019 (“Programa” ou “Programa 2018-2019”) da
Extraordinária
totalidade dos conforme Companhia.
acionistas assinaturas
constantes do
Livro de
Presença de
Acionistas.
Verificada a
presença de
acionistas
representando
Não houve edital de a totalidade do
convocação devido a capital social da a) Reformulação e consolidação do Estatuto Social da
Assembleia Geral
2018 2018 participação da 28/03/2018 Companhia, Companhia; e b) eleição de membros titular e suplente do
Extraordinária
totalidade dos conforme Conselho Fiscal da Companhia.
acionistas assinaturas
constantes do
Livro de
Presença de
Acionistas.
2018 2018 Assembleia Geral Edital de Convocação 26/03/2018 Verificada a Deliberar sobre (a) o aumento de capital da Companhia,
Foi verificada a
presença de
acionistas
representando
a totalidade do
capital social da
Companhia,
conforme
assinaturas
constantes do AGO: a) Apreciação das contas e do relatório anual dos
Livro de administradores, exame, discussão e votação das
Presença de Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social
Mediante Edital de
Acionistas. encerrado em 31.12.2017, acompanhadas dos Pareceres
Convocação publicado
Registrando-se, dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal; b)
nos Jornais Valor
ainda, a Aprovação do Orçamento de Capital; c) Destinação do
Assembleia Geral Econômico e Diário
presença dos lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de
2018 2017 Ordinária e Oficial do Rio de 22/03/2018
administradores dezembro de 2017 e distribuição de dividendos; d)
Extraordinária Janeiro nos dias
presentes da Definição da quantidade de membros que irá compor o
20/02/2018,
Companhia e do Conselho Fiscal e respectiva eleição dos seus membros
21/02/2018 e
representante titulares e respectivos suplentes; e e) Fixação da
22/02/2018
do Conselho remuneração global anual dos administradores da
Fiscal, sendo Companhia e do Conselho Fiscal. AGE: Reformulação e
dispensada, por consolidação do Estatuto Social da Companhia
unanimidade, a
presença do
Auditor
Independente,
conforme
dispõe o
parágrafo 2o do
artigo 134 da
Lei nº 6.404/76.
Foi verificada a
presença de
acionistas
representando
a totalidade do
capital social da
Companhia,
conforme
assinaturas
constantes do
Livro de a) Apreciação das contas e do relatório anual dos
Presença de administradores, exame, discussão e votação das
Acionistas. Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao
Mediante Edital de
Registrando-se, exercício social encerrado em 31/12/2016 acompanhadas
Convocação publicado
ainda, a dos Pareceres dos Auditores Independentes; b) Aprovação
Assembleia Geral nos Jornais Valor
presença dos do Orçamento de Capital; c) Destinação do lucro líquido do
2017 2016 Ordinária e Econômico e Diário 13/04/2017
administradores exercício social encerrado em 31/12/2016 e a distribuição
Extraordinária oficial do Rio de
presentes da de dividendos; d) Definição da quantidade de membros e
Janeiro nos dias 13,
Companhia e do eleição dos membros titulares do Conselho Fiscal e
14 e 15 de março
representante respectivos suplentes; e) fixação da remuneração global
do Conselho anual dos administradores da Companhia; e f) Eleição de
Fiscal, sendo membro titular do Conselho de Administração.
dispensada, por
unanimidade, a
presença do
Auditor
Independente,
conforme
dispõe o
parágrafo 2° do
artigo 134 da
Lei n° 6.404/76.
Miguel Gallardo 10 0%
Corrales
Pedro Azagra Blazquez 10 100%
Santiago Martinez 10 70%
Garrido
Justo Garzón Ortega 10 30%
Aguinaldo Barbieri 3 100%
Márcio Ferraro 4 100%
Juan Manuel
0 0%
Eguiagaray Ucelay
Seixas
A Companhia aprovou em 23 de abril de 2019 nova versão de sua Política de Remuneração dos
Administradores (“Política de Remuneração”), aplicável aos membros do Conselho de Administração e
de seus comitês de assessoramento, bem como à Diretoria Estatutária da Companhia.
b. composição da remuneração
Conselho de Administração
Diretoria Estatutária
Remuneração Fixa: Tem por objetivo reconhecer e refletir o valor do cargo internamente e
externamente, bem como o desempenho individual, experiência, formação e conhecimento do
executivo. A remuneração fixa é revisada anualmente.
Os níveis de remuneração são balizados na prática de mercado, obtida anualmente por meio de
pesquisas salariais conduzidas por consultorias especializadas, das quais são selecionados painéis
específicos de empresas que reflitam uma combinação das seguintes características: (i) porte similar
ao da Companhia, em termos de faturamento; e (ii) setor de atuação da Companhia.
Nesse sentido, a remuneração da Diretoria Estatutária em 2018 foi composta por três elementos:
• Remuneração Variável, dividida em Incentivo de Curto Prazo (ICP) e Incentivo de Longo Prazo (ILP).
O Incentivo de Curto Prazo (ICP) tem seu valor resultante do alcance de metas anuais estabelecidas
para a diretoria. O Incentivo de Longo Prazo (ILP) é um programa que alinha os objetivos de longo
prazo da Organização com as metas dos diretores de forma sustentável, reconhecendo o desempenho
do executivo juntamente com a performance da Companhia; e
• Pacote de benefícios que inclui PGBL, Seguro de Vida, Plano de Saúde e Odontológico.
Conselho Fiscal
Os membros titulares do Conselho Fiscal recebem apenas honorários mensais. O valor dos honorários
é estabelecido e aprovado pela Assembleia Geral anualmente, observado o limite legal equivalente à
10% da média atribuída à Diretoria Estatutária, nos termos da Lei 6.404/76. Para este órgão não há
pacote de benefícios e pagamento de remuneração variável de curto e longo prazo.
Comitês
Durante o exercício de 2018 os membros indicados para a formação de cada Comitê receberam apenas
honorários mensais, não tendo vínculo empregatício com a Companhia, de forma que seus honorários
não foram superiores aos membros do Conselho de Administração. O valor dos honorários não é o
mesmo para todos os membros, pois é atribuído um honorário maior para o Presidente do Comitê. De
Segue abaixo tabela com as proporções médias de cada elemento da remuneração nos anos de 2018,
2017 e 2016, conforme apurado pela Companhia, considerando a prática de remuneração em vigor:
Outros Outros
(encargos (encargos
Remuneração Cessão de
Ano Honorários Benefícios sociais sociais Total
variável cargo
sobre sobre
honorários) bônus)
Conselho de
81,7% 0,0% 18,3% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Administração
2016 Diretoria
37,5% 7,9% 15,5% 29,8% 0,0% 9,3% 100,0%
Estatutária
Conselho fiscal 81,6% 0,0% 18,4% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Conselho de
82,6% 0,0% 17,4% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Administração
2017 Diretoria
37,4% 4,8% 7,9% 40,9% 9,0% 0,0% 100,0%
Estatutária
Conselho fiscal 82,8% 0,0% 17,2% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Conselho de
91,9% 0,0% 8,1% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Administração
2018 Diretoria
40,0% 8,9% 8,0% 35,1% 7,0% 1,0% 100,0%
Estatutária
Conselho fiscal 83,3% 0,0% 16,7% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
- Benefícios: PGBL e Seguro de Vida reajuste vinculado à variação dos Honorários; Plano de Saúde e
Odontológico têm seu reajuste vinculado à variação de custos médicos e odontológicos e índices de
sinistralidade apurados pela seguradora.
Remuneração Variável:
a) Memória de cálculo
Segundo o modelo, para o atingimento de pontuações individuais inferiores ao mínimo exigido pela
empresa (que varia de 0 a 1000 pontos) não há pagamento de Bônus (RV). Os valores máximos
correspondem de 80% a 100% da remuneração anual, de acordo com o cargo ocupado. A apuração é
aprovada pelo Conselho de Administração, após recomendação do Comitê de Remuneração e Sucessão
e prévia auditoria do Auditor Interno.
O Incentivo de Longo de Prazo (ILP) é destinado à Diretoria Estatutária da empresa e é pago com base
em objetivos corporativos fixados para o período de dois anos. O beneficiário contemplado é elegível
ao recebimento de um montante individual máximo em dinheiro (valor definido em reais
correspondente ao atingimento de 100% dos objetivos estabelecidos), conforme indicação do Conselho
de Administração da Controladora, desde que sejam cumpridas as condições gerais previstas no
Regulamento do Programa. Após dois anos da definição dos objetivos corporativos de longo prazo, eles
são apurados e, com base no percentual alcançado, paga-se o ILP, em três parcelas iguais, sucessivas
e anuais. A apuração é aprovada pelo Conselho de Administração da Controladora, após recomendação
do Comitê de Remuneração e Sucessão da Controladora e prévia auditoria do Auditor Interno.
b) Reajuste
Incentivo de Curto Prazo (ICP) e Incentivo de Longo Prazo (ILP) reajuste vinculado à variação dos
Honorários. A alteração das premissas de cada Programa está vinculada à aprovação do Conselho de
Administração, levando em consideração práticas de Mercado e Estratégia no Negócio.
A prática de remuneração da Companhia prevê apenas honorários mensais fixos para os membros do
Conselho de Administração, dos Comitês e do Conselho Fiscal em decorrência de sua função deliberativa
e de controle. Por outro lado, a composição da remuneração da Diretoria Estatutária visa refletir a
responsabilidade de cada cargo, sempre mantendo a competitividade com o mercado. A Companhia
busca incentivar a melhoria contínua da gestão, a atração e a retenção de seus Diretores, tendo como
principais estratégias: (a) garantir uma remuneração fixa e um pacote de benefícios competitivos com
as práticas do mercado e (b) complementar o pacote de remuneração com elementos variáveis de curto
e longo prazo, os quais estão atrelados ao desempenho da Companhia e aos desempenhos individuais.
(v) a existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para esse fato
O Programa de Incentivo de Curto Prazo (ICP) – Ciclo 2018-2019 se baseia no cumprimento de metas
anuais sendo divididas em corporativas e individuais, além de critérios econômico / financeiros e
operacionais do negócio.
O ciclo do Programa tem duração total de cinco anos, sendo os dois primeiros anos destinados ao
acompanhamento e medição dos objetivos acordados e os três anos seguintes para o pagamento dos
montantes devidos, na proporção de um terço a cada ano, garantindo o alinhamento com o
planejamento estratégico de Longo Prazo e retenção dos Diretores Estatutários.
Na estrutura organizacional, há um comitê específico para tratar das questões de remuneração dos
administradores, - Comitê de Remuneração e Sucessão - com caráter permanente e a finalidade de
propor ao Conselho de Administração as políticas, diretrizes e metodologia de remuneração dos
administradores da Organização, tendo como base as metas de desempenho estabelecidas pelo
Conselho, as referências de mercado e índices de inflação.
Pode ser delegada ao Diretor Presidente a definição de metas e avaliação dos demais Diretores. Neste
caso, o Diretor Presidente deve implementar um processo anual e sistemático de avaliação de
desempenho da Diretoria. A definição de metas e os resultados da avaliação da Diretoria Executiva
devem ser compartilhados com o Conselho de Administração.
(iii) com que frequência e de que forma o conselho de administração avalia a adequação
da política de remuneração do emissor
Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/03/2019 - Valores Anuais
Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais
Remuneração variável
Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais
Remuneração variável
Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais
Remuneração variável
Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais
Remuneração variável
Em 2018 a Companhia foi responsável por 100% da Remuneração Variável dos diretores estatutários,
conforme item 13.1 f.
Os valores demonstrados neste item referem-se ao Incentivo de Curto Prazo (ICP) apurado nos últimos
exercícios sociais. Adicionalmente, foram demonstrados nos exercícios de 2016, 2017 e 2018 os valores
pagos pelo Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) - Ciclo 2013- 2015. Após a consumação da
incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro”) pela Neoenergia S.A., o Conselho de Administração da
Iberdrola S.A., obedecendo a cláusula contratual em casos de reorganização societária, optou pela
apuração e consequente liquidação antecipada do Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) - Ciclo
2016 - 2018. Após apuração dos resultados auditados e aprovação dos montantes a pagar pelo
Conselho de Administração da Companhia, os instrumentos de transação e quitação firmados visaram
a liquidação do programa referente aos exercícios de 2016 e 2017, estabelecendo o pagamento em
duas parcelas iguais nos exercícios de 2018 e 2019. A partir de 2018 estabeleceu-se um Novo Programa
de ILP - Ciclo 2018-2019 contemplando objetivos estratégicos para o Grupo Neoenergia, com previsão
para início de pagamento a partir de 2020.
ICP R$ 4.081.850,99
Encargos ICP R$ 816.370,20
ILP R$ 4.852.965,28
Encargos ILP R$ 970.593,06
A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.5 não é
aplicável.
A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.6 não é
aplicável.
A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.7 não é
aplicável.
A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.8 não é
aplicável.
Conselho de
Empresa Classe Conselho Fiscal Diretoria Total
Administração
Neoenergia ON 0 0 0 0
Coelba ON 0 0 1.371 1.371
Coelba PNA 0 15.687 0 15.687
Coelba PNB 0 0 0 0
Elektro ON 1 0 0 1
Elektro PN 0 0 0 0
Celpe ON 0 0 0 0
Celpe PNA 0 0 0 0
Celpe PNB 0 0 0 0
Cosern ON 8 0 591 599
Cosern PNA 0 0 115 115
Cosern PNB 0 0 122 122
Afluente T ON 0 0 459 459
i. Se há possibilidade de resgate Não há. Apenas no caso de desligamento, no qual fica assegurado ao
antecipado e quais as condições participante do plano o resgate total do saldo da conta de provisão do
participante – parte Instituidora.
Até o exercício de 2017 a Companhia era responsável pelo custeio do plano de previdência privada de
apenas 2 Diretores. Os demais membros da Diretoria Estatutária tiveram seus planos de previdência
privada, quando aplicável, custeados de forma proporcional ou direta, conforme serviços prestados a
cada uma das controladas.
13.11 - Remuneração Individual Máxima, Mínima E Média do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária E do Conselho
Fiscal
Valores anuais
Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal
31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
Nº de membros 9,75 8,25 7,00 20,00 20,00 20,00 10,00 7,67 6,00
Nº de membros 8,58 2,00 2,00 5,92 8,17 10,00 5,00 4,08 3,00
remunerados
Valor da maior 6.215.597,00 4.637.008,00 4.116.955,00 420.000,00 388.818,00 369.632,00 127.200,00 74.908,00 47.555,00
remuneração(Reais)
Valor da menor 6.215.597,00 2.438.037,00 1.640.137,00 330.000,00 365.231,00 119.313,00 127.200,00 74.908,00 38.820,00
remuneração(Reais)
Valor médio da 2.968.135,00 3.537.522,00 3.283.093,00 625.705,00 329.924,00 327.207,00 127.200,00 68.276,00 50.196,00
remuneração(Reais)
Observação
Diretoria Estatutária
31/12/2018 A Companhia é responsável por 100% da remuneração dos diretores estatutários, conforme item 13.1 f.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2017 A Companhia é responsável apenas pela remuneração de dois diretores estatutários, os demais são remunerados segundo o rateio efetuado por meio das controladas, conforme item 13.1 f.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
Em 2015 tivemos apenas o Diretor Presidente nomeado durante os 12 meses do exercício, por isso apresentamos o mesmo montante para o maior e o menor valor de remuneração anual
individual.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2016 A Companhia é responsável apenas pela remuneração de dois diretores estatutários, os demais são remunerados segundo o rateio efetuado por meio das controladas, conforme item 13.1 f.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
Em 2014 e 2015 tivemos apenas o Diretor Presidente nomeado durante os 12 meses do exercício, por isso apresentamos o mesmo montante para o maior e o menor valor de remuneração
anual individual.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
Conselho de Administração
31/12/2018 O número total de membros do Conselho de Administração inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho de Administração inclui os membros titulares ou
suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado
mensalmente, conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2017 O número total de membros do Conselho de Administração inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho de Administração inclui os membros titulares ou
suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado
mensalmente, conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 02/2018.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2016 O número total de membros do Conselho de Administração inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho de Administração inclui os membros titulares ou
suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado
mensalmente, conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SEP/N°01/2017.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
Conselho Fiscal
31/12/2018 O número total de membros do Conselho Fiscal inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho Fiscal inclui os membros titulares ou suplentes em exercício,
desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente, conforme
instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2017 O número total de membros do Conselho Fiscal inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho Fiscal inclui os membros titulares ou suplentes em exercício,
desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente, conforme
instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 02/2018.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2016 O número total de membros do Conselho Fiscal inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho Fiscal inclui os membros titulares ou suplentes em exercício,
desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente, conforme
instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SEP/N°01/2017.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
Não obstante o acima exposto, o mesmo documento diz que a Companhia não o defenderá tampouco
se responsabilizará pelos resultados ou custos de qualquer dos procedimentos previstos acima que
seja, direta ou indiretamente, resultante de atos praticados pelo administrador (i) em desacordo com
as leis ou com o Estatuto Social da Companhia; ou (ii) visando interesses próprios ou de terceiros em
detrimento dos interesses da Companhia.
Além do compromisso acima, a Companhia também contrata apólice de seguro para os administradores
que compõem a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração e Fiscal da Companhia, conforme
descrito no item 12.11, com Limite Segurado de R$ 447.206,14 milhões, prêmio de seguro de R$
425.784,96, e cobertura similar garantindo o pagamento da indenização e dos custos de defesa que
tenham como objeto os atos relacionados com os deveres e responsabilidades exclusivas do exercício
do seu cargo.
Conselho de Diretoria
2018 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária(1)
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - 572.713 - 572.713
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) Saldo remanescente do contrato anterior dos Diretores Estatutários quitado em janeiro de 2018, incluindo todos os honorários,
encargos e benefícios de acordo com o regime de caixa do exercício.
Exercício social 2018 - demais remunerações recebidas, especificando a que título foram
atribuídas
Conselho de Diretoria
2017 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária (1) (2)
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - 11.433.281 - 11.433.281
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) Remuneração dos Diretores Estatutários conforme rateio até então realizado, incluindo todos os honorários, encargos e benefícios
de acordo com o regime de caixa do exercício.
(2) 2 Diretores nomeados em 24/08/17 continuaram com contratos celetistas até 31/12/17, aguardando aprovação de nova
remuneração em Assembleia Geral Extraordinária. A remuneração percebida por eles não foi incluída acima em função do vínculo
celetista.
Exercício social 2017 - demais remunerações recebidas, especificando a que título foram
atribuídas
Conselho de Diretoria
2017 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - - - -
Sociedades sob controle comum - - - -
Conselho de Diretoria
2016 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária (1)
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - 15.365.992 - 15.365.992
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) Remuneração dos Diretores Estatutários conforme rateio até então realizado, incluindo todos os honorários, encargos e benefícios
de acordo com o regime de caixa do exercício.
Conselho de Diretoria
2016 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - - - -
Sociedades sob controle comum - - - -
Abaixo estão listados todos os funcionários celetistas da Companhia nas respectivas datas:
MS 0 2 2 2
Executivo total 415 658 658 659
BA 322 554 1.199 1.283
CE 0 0 0 0
GO 0 0 0 0
MG 0 0 0 0
MT 0 0 0 0
PB 0 0 0 0
Operacional
PE 469 828 781 777
PR 0 0 0 0
RJ 0 0 0 0
RN 210 218 206 205
SP 0 2.053 2.018 2.002
MS 0 80 75 79
Operacional total 1.001 3.733 4.279 4.346
BA 943 935 1.155 1.157
CE 0 0 0 0
GO 16 9 10 10
MG 13 13 12 11
MT 10 9 12 11
PB 0 3 3 3
Técnico
PE 674 694 721 715
PR 8 0 13 13
RJ 41 40 36 44
RN 171 176 177 182
SP 18 465 457 439
MS 0 9 8 8
Técnico total 1.894 2.353 2.604 2.593
Total 5.737 10.073 10.735 10.772
PE 26 32 105 101
RN 10 12 15 53
SP 0 33 31 33
Analista total 86 129 466 480
BA 72 83 135 136
MS 0 0 0 0
PB 0 0 0 0
Executivo
PE 170 56 37 35
RN 11 10 10 13
SP 0 0 0 0
Executivo total 253 149 182 184
BA 10.933 9.995 8.858 8.811
MS 0 6 0 6
PB 0 13 1 1
Operacional
PE 5.206 4.225 4.356 4.375
RN 1.576 1.723 1.569 1.534
SP 0 332 485 601
Operacional total 17.715 16.294 15.269 15.328
BA 169 728 904 882
MS 0 0 0 0
PB 0 2 4 4
Técnico
PE 306 273 258 328
RN 42 54 84 101
SP 0 180 163 309
Técnico total 517 1.237 1.413 1.624
Total 28.997 30.411 27.834 28.365
c. índice de rotatividade
O índice de rotatividade foi calculado considerando a média entre o total de admissões e demissões de
cada exercício em relação à média mensal do total de funcionários celetistas ativos no referido exercício.
A Norma de Remuneração e Carreira oferecida pela Companhia aos empregados está dentro dos
parâmetros de remuneração praticados pelo mercado e tem em sua filosofia remunerar, reconhecer e
retribuir de forma justa, equilibrada e competitiva todos seus colaboradores, dentro das perspectivas
de melhores práticas de custo de pessoal, além de propiciar um ambiente que estimule a motivação e
o comprometimento, contribuindo para o crescimento profissional, a retenção dos Colaboradores e o
Desenvolvimento Organizacional.
O conjunto de retribuição ou recompensa oferecido aos empregados pelo trabalho, pelo desempenho
e pelo comprometimento e motivação é chamado de Remuneração Global. Dentro desta perspectiva,
temos aspectos tangíveis e intangíveis.
Para nortear a gestão de remuneração e carreira, a Companhia estabeleceu, por meio da Diretoria de
Recursos Humanos, alguns princípios básicos. São eles:
- Manter os custos de pessoal dentro dos parâmetros prefixados de maneira a permitir o seu
acompanhamento e controle, buscando o alinhamento com a estratégia do negócio e o equilíbrio entre
os interesses financeiros da empresa e suas práticas de Gestão de Pessoas.
Serve ainda de base para oferecer informações e dados necessários para a escolha dos conhecimentos,
habilidades e atitudes, fatores de avaliação de desempenho, destinados a aferir a eficiência do
empregado, bem como gerar necessidades de desenvolvimento de treinamento.
Facilita e identifica com maior clareza os requisitos para recrutamento e seleção e proporciona
elementos necessários ao planejamento e previsão de mão-de-obra e ao controle do quadro de pessoal.
Todos os cargos da Companhia têm sua avaliação interna pela metodologia de pontos (Sistema Hay),
sendo utilizada para definição do peso relativo à estrutura, realização de pesquisa salarial e
administração da faixa salarial (entre 80% e 120%).
Remuneração Variável
O Incentivo de Curto de Prazo (ICP) se dá de duas formas: Participação nos Lucros e/ou Resultados
(PLR), extensiva a todos os empregados; e Bônus Variável, conhecido como “RV Executiva”, destinada
apenas para os executivos, incluindo a Diretoria Estatutária.
(a) A PLR é determinada por Acordo Coletivo de Trabalho. A verba da PLR é calculada sobre a
remuneração de dezembro, baseada no atingimento dos objetivos de cada área. A distribuição pode
ser 100%, 75%, 50% ou 25% do valor target, que é de 2 salários, de acordo com a avaliação alcançada.
(b) O pagamento da RV Executiva depende do alcance dos objetivos, que são definidos pela Diretoria
Estatutária, conforme objetivos corporativos aprovados pelo Conselho de Administração. Os pontos são
apurados e aprovados por cada órgão de lotação do executivo, pelos órgãos de seus superiores e pela
empresa que faz parte e os valores aprovados são pagos proporcional ao tempo trabalhado. Cada
executivo poderá obter um resultado individual compreendido no intervalo de 0 a 1.000 pontos, sobre
o qual será apurada a RV Executiva. Segundo o modelo, para o atingimento de pontuações individuais
inferiores ao mínimo exigido pela empresa (0 pontos) não há pagamento da RV Executiva. Os valores
máximos correspondem a 100% da remuneração anual, de acordo com o cargo ocupado.
b. política de benefícios
Os Benefícios oferecidos aos Empregados estão dentro dos parâmetros de concessão estabelecidos
pelo mercado e têm as seguintes finalidades:
- Contribuir para atração, retenção, motivação e comprometimento dos atuais e futuros talentos.
A Companhia oferece um amplo leque de benefícios a todas as categorias celetistas, são eles:
- Assistência Odontológica;
- Fundo de Previdência;
- Vale Transporte;
- Auxílio Creche;
Além disso, a Companhia dispõe de uma Norma de treinamento e de desenvolvimento que incentiva o
aperfeiçoamento profissional de seus colaboradores, oferecendo:
As negociações sindicais fazem parte do modelo de gestão das Relações Trabalhistas nas Empresas do
Grupo, sendo estabelecidos Acordos Coletivos de Trabalho que refletem práticas trabalhistas modernas
e avançadas, sem deixar de observar as características regionais da concessão e possibilidades de cada
Negócio.
A Companhia dispõe de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no Rio de Janeiro com o SINTERGIA/RJ,
com validade de 01/01/2017 a 31/12/2018. O ACT é negociado periodicamente a cada dois anos e tem
amplitude para todos os empregados. A prática de reajuste salarial dos últimos anos está alinhada com
as melhores práticas exercidas pelo Setor Elétrico no Brasil.
Além do Rio de Janeiro, as demais empresas que são integrantes do Grupo Econômico da Companhia
mantêm relação sindical e negociam regionalmente, conforme legislação vigente, com entidades de
outros estados - SINDIELETRO/MG; SINDURB/PE; SINERGIA/BA; SINTERN/RN; STIUEG/GO; STIU-MT;
STIEEC/SP; SEESP/SP; STIEESP/SP; SINDERGEL/SP; SINDELPAR/PR e FURCEN (GO, MT, MS, TO e
DF), tendo em vista os negócios de distribuição, geração e transmissão de energia, sempre pautando
todas as suas relações no respeito, transparência e princípios éticos.
Desta forma, a Companhia demonstra uma percepção madura das relações sindicais e tem atuado
junto a essas entidades, dentro dos princípios éticos e transparentes que norteiam as boas práticas de
negociação, resultando em Acordos Coletivos fechados em mesa.
Em 24 de agosto de 2017, foi consumada a incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro”) pela
Neoenergia S.A. (“Companhia”), conforme detalhado no item 15.7 deste formulário de referência. Em
função desta incorporação, reportamos o incremento do volume de empregados celetistas, de terceiros
e do turnover no item 14.1, entretanto as demais alterações decorrentes nas Políticas e Práticas de
Gestão de Pessoas ainda não estão incorporadas aos demais itens desta seção 14 e serão integralmente
refletidas tão logo a Companhia defina as respectivas condições e novas práticas de remuneração que
ocorrerá oportunamente.
Além da informação acima, não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 14.
Acionista
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
Não
OUTROS
TOTAL
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Iberdrola S.A.U.
Espanhola Não Sim 31/12/2011
TOTAL 0 0.000
OUTROS
TOTAL
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Iberdrola S.A.U.
OUTROS
TOTAL
Ações em Circulação
Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele
vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria
Participação (%)
Empresa Atividade Tipo de Sociedade Direta Indireta
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia -
Distribuição por ação de capital aberto 96,65 -
Coelba
Companhia Energética de Pernambuco – Celpe Distribuição por ação de capital aberto 89,65 -
Companhia Energética do Rio Grande do Norte –
Distribuição por ação de capital aberto 91,50 -
Cosern
Elektro Redes S.A. – Elektro Distribuição por ação de capital aberto 99,68 -
Afluente Transmissão de Energia Elétrica S.A. –
Transmissão por ação de capital aberto 87,84 -
Afluente T
SE Narandiba S.A. – Narandiba Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Potiguar Sul Transmissão de Energia S.A. – Potiguar
Transmissão por ação de capital fechado - 100,00-
Sul
EKTT 12- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 12
EKTT 13- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 13
EKTT 14- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 14
EKTT 15- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 15
NC Energia S.A. – NC Comercialização por ação de capital fechado 100,00 -
Elektro Comercializadora de Energia Ltda. – EKCE Comercialização por ação de capital fechado 99,99 0,01
Termopernambuco S.A. – Termope Geração Térmica por ação de capital aberto 100,00 -
Geração
Itapebi Geração de Energia S.A. – Itapebi por ação de capital aberto 42,00 58,00
Hidráulica
Geração
Baguari I Geração de Energia Elétrica S.A. - Baguari por ação de capital fechado 99,99 0,01
Hidráulica
Geração
Geração CIII S.A. – Geração CIII por ação de capital fechado 99,99 0,01
Hidráulica
Geração
Bahia Geração de Energia S.A. – Bahia PCH III por ação de capital fechado 99,99 0,01
Hidráulica
Bahia Pequena Central Hidrelétrica S.A. – Bahia PCH Geração
por ação de capital fechado 99,99 0,01
II Hidráulica
Geração
Geração Céu Azul S.A. – Geração Céu Azul por ação de capital fechado 100,00 -
Hidráulica
Geração
Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. - CHTP por ação de capital fechado 0,90 50,10
Hidráulica
Bahia Pequena Central Hidrelétrica S.A. – Bahia PCH Geração
por ação de capital fechado 99,99 0,01
II Hidráulica
Geração
Energética Águas da Pedra S.A. – EAPSA por ação de capital fechado 51,00 -
Hidráulica
Geração
Energética Corumbá III S.A. - ECIII por ação de capital fechado - 25,00
Hidráulica
Geração
Norte Energia S.A. – NESA por ação de capital fechado - 10,00
Hidráulica
Santana 1 Energia Renovável S.A. – Santana 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Santana 2 Energia Renovável S.A. – Santana 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 6 Energia Renovável S.A. – Calango 6 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 2 Energia Renovável S.A. – Lagoa 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Canoas Energia Renovável S.A. - Canoas Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 1 Energia Renovável S.A. – Lagoa 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 1 Energia Renovável S.A. – Calango 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 4 Energia Renovável S.A. – Calango 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 5 Energia Renovável S.A. – Calango 5 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Caetité 1 Energia Renovável S.A. – Caetité 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Caetité 2 Energia Renovável S.A. – Caetité 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 2 Energia Renovável S.A. – Calango 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 3 Energia Renovável S.A. – Calango 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Caetité 3 Energia Renovável S.A. – Caetité 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Arizona 1 Energia Renovável S.A. – Arizona 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Mel 2 Energia Renovável S.A. – Mel 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Energia Renováveis do Brasil S.A. - Enerbrasil Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 1 Energia Renovável S.A. – Chafariz 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 2 Energia Renovável S.A. – Chafariz 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 3 Energia Renovável S.A. – Chafariz 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 6 Energia Renovável S.A. – Chafariz 6 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 7 Energia Renovável S.A. – Chafariz 7 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 4 Energia Renovável S.A. – Chafariz 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 5 Energia Renovável S.A. – Chafariz 5 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 3 Energia Renovável S.A. – Lagoa 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 4 Energia Renovável S.A. – Lagoa 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Canoas 2 Energia Renovável S.A. - Canoas 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Canoas 4 Energia Renovável S.A. - Canoas 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Elektro Operação e Manutenção Ltda. - Elektro O&M Serviços sociedade limitada 99,99 0,01
Ventos de Arapuá 1 - Ventos de Arapuá 1 Energia
por ação de capital fechado - 100,00
Renovável S.A. – Arapuá 1 Geração eólica
Ventos de Arapuá 2 - Ventos de Arapuá 2 Energia
por ação de capital fechado - 100,00
Renovável S.A. – Arapuá 2 Geração eólica
Ventos de Arapuá 3 - Ventos de Arapuá 3 Energia
por ação de capital fechado - 100,00
Renovável S.A. – Arapuá 3 Geração eólica
Canoas 3 Energia Renovável S.A. - Canoas 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Neoenergia Serviços S.A. - Neoserv Serviços por ação de capital fechado 99,99 0,01
Neoenergia Operação e Manutenção S.A. -
Serviços por ação de capital fechado 100,00 -
Neoenergia O&M
Belo Monte Participações S.A. – Belo Monte Outros por ação de capital fechado 99,00 1,00
Neoenergia investimentos S.A. - Neoinvest Outros por ação de capital fechado 99,99 0,01
Força Eólica do Brasil S.A. - FEB Outros por ação de capital fechado 50,00 50,00
Força Eólica do Brasil 1 S.A. - FEB 1 Outros por ação de capital fechado 50,00 50,00
Força Eólica do Brasil S.A. - FEB 2 Outros por ação de capital fechado 50,00 50,00
FE Participações S.A. - FPAR Outros por ação de capital fechado - 100,00
Elektro Renováveis do Brasil S.A. – Elektro
Outros por ação de capital fechado 99,99 0,01
Renováveis
Teles Pires Participações S.A. – Teles Pires Outros por ação de capital fechado 50,56 -
• Coligadas:
• Controle Conjunto:
(a) Partes
São partes do Acordo de Acionistas do qual a Neoenergia S.A. (“Companhia”) é interveniente- anuente
seus acionistas Iberdrola Energia, S.A.U. (“Iberdrola”), Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco
do Brasil - Previ (“Previ”) e o BB - Banco de Investimento S.A. (“BB- BI”, e, quando em conjunto com
a Iberdrola e a Previ, “Acionistas”).
De acordo com o Acordo de Acionistas, o poder de controle é integralmente exercido pela Iberdrola,
sendo que a Previ e o BB-BI possuem direito de veto sobre determinadas matérias previstas no Acordo
de Acionistas.
Os acionistas exercerão direito de voto nas assembleias gerais da Companhia e esta nas assembleias
gerais de suas controladas. No que couber, os procedimentos abaixo indicados deverão ser observados
nas assembleias gerias de empresas coligadas à Companhia.
(a) Distribuição de dividendos de forma diversa à acordada pelos Acionistas na política de distribuição
de dividendos da Companhia;
(b) Alteração ou revisão do estatuto no que diz respeito (i) à alteração do objeto social; (ii) à
modificação dos quóruns de instalação c de deliberação dos órgãos sociais; ou (iii) à criação de novas
classes de ações ou modificação dos direitos das classes existentes. Em qualquer caso, não estarão
sujeitas ao direito de veto as alterações ou revisões do estatuto necessárias,
(x) à realização de oferta pública inicial de ações da Companhia, ao cumprimento das normas aplicáveis
à oferta pública inicial de ações da Companhia ou ao cumprimento das exigências aplicáveis às
companhias listadas no segmento especial de governança corporativa da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão
denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”), e (y) à adaptação do estatuto ao conteúdo do Acordo
de Acionistas;
(g) Após a oferta pública inicial de ações da Companhia, (i) o cancelamento de ações mantidas em
tesouraria; ou (ii) criação e a execução de planos de recompra de ações que envolvam uma quantidade
total de ações que excedam a 10% (um por cento) do capital social da Companhia; exceto quando o
Free Float Mínimo Ajustado, conforme definido no Acordo de Acionistas, for superior ao Free Float
Mínimo, conforme definido no Acordo de Acionistas;
(h) Até a data de liquidação da oferta pública inicial de ações da Companhia, qualquer operação de
fusão, cisão ou incorporação (inclusive incorporação de ações) ou outra forma de reorganização
societária (i) envolvendo a Companhia, de um lado, e qualquer de suas controladas ou coligadas, de
ouro lado; ou (ii) que implique cm diluição da participação da Previ e do BB-BI no capital da Companhia;
exceto se houver opinião favorável emitida por um Banco de Primeira Linha;
(i) Até a data de liquidação da oferta pública inicial de ações da Companhia, a criação de quaisquer
planos de outorga de opção de compra de ações a empregados e prestadores de serviços da
Companhia; e, após a data de liquidação da oferta pública inicial de ações da Companhia, inclusive, a
criação de quaisquer planos de outorga de opção de compra de ações a empregados e prestadores de
serviços da Companhia cujos termos e condições não observem práticas usuais de mercado; e
(l) Até a liquidação da Oferta Pública de Ações, celebração de contratos com partes relacionadas, com
exceção dos contratos firmados em data anterior à celebração do Acordo de Acionistas entre outras
condições, conforme previstas na Cláusula 9.11.3 do Acordo de Acionistas, e se previamente aprovado
pelo Comitê de Partes Relacionadas;
(m) Desinvestimentos cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 milhões (i) realizados no âmbito do
setor elétrico, exceto se realizados por meio de um Processo Competitivo, conforme definido no Acordo
de Acionistas; ou (ii) que não tenham qualquer relação como o setor elétrico, exceto se realizados por
meio de um Processo Competitivo;
(n) Investimentos que não tenham qualquer relação com o setor elétrico, exceto quando forem
desenvolvidos por meio de sociedade que atue primordialmente (em base consolidada) no setor elétrico
e que venha a ser adquirida pela Companhia;
(o) Investimentos cujo Entreprise Value, conforme definido no Acordo de Acionistas, seja superior a R$
1,2 bilhão, antes da Oferta Pública de Ações, ou 3% do Enterprise Value, após a liquidação da Oferta
Pública de Ações, exceto se (i) realizados por meio de um Processo Competitivo; ou (ii) quando houve
opinião favorável emitida por um Banco de Primeira Linha, conforme definido no Acordo de Acionistas;
(p) Alteração dos métodos de contabilidade ou das práticas contábeis da Companhia ou de suas
Controladas, a não ser (i) em cumprimento de lei; ou (ii) quando houver opinião favorável emitida por
um especialista independente escolhido seguindo procedimento análogo ao de escolha de Banco de
Primeira Linha ou emitida por uma empresa de auditoria dentre EY, PwC, Deloitte ou KPMG;
(q) Contratar e substituir os auditores externos da Companhia, exceto quando o auditor indicado seja
uma das seguintes empresas: EY, PwC, Deloitte ou KPMG; e
Conselho de Administração: (a) antes da Oferta Pública de Ações: Iberdrola terá o direito de indicar 6
(seis) membros e seus respectivos suplentes, a Previ terá o direito de indicar 3 (três) membros e seus
respectivos suplentes e o BB-BI terá o direito de indicar um membro e seu respectivo suplente; (b)
depois da Oferta Pública de Ações: enquanto for detentora da maioria das ações de emissão da
Companhia, a Iberdrola terá o direito de eleger a maioria dos membros, sendo assegurado à Previ e
ao BB-BI a eleição de uma quantidade de conselheiros proporcional à sua respectiva participação no
capital social da Companhia, considerando, ainda, que a Iberdrola se compromete a, desde que tenha
assegurado a eleição da maioria dos membros do Conselho de Administração, usar eventuais votos
remanescentes para eleger até 3 (três) candidatos indicados pela Previ.
Diretoria: Até (i) o aniversário de 12 meses da data de liquidação da Oferta Pública Inicial de Ações da
Companhia; ou (ii) o quarto aniversário da data de assinatura do Acordo de Acionistas, o que ocorrer
primeiro, a Previ e, enquanto for parte do Acordo de Acionistas, o BB- BI terá o direito de indicar, em
conjunto (se aplicável), o Diretor Executivo de Finanças, a ser eleito pelo Conselho de Administração.
O Diretor Executivo de Finanças com mandato na data de liquidação da Oferta Pública Inicial de Ações
da Companhia deverá ser mantido no cargo pelos Acionistas e pelo Conselho de Administração da
Companhia pelo período de 12 meses a contar da data de liquidação da Oferta Pública Inicial de Ações
da Companhia.
A Diretoria da Companhia, bem como suas controladas, será integrada por profissionais de experiência
comprovada nas respectivas áreas de atuação, sendo vedada a nomeação de diretores por qualquer
outro critério que não a indiscutível experiência profissional.
Os Acionistas comprometem-se a não transferir suas Ações Vinculadas, conforme definido no Acordo
de Acionistas, sem observar as disposições do Acordo de Acionistas, exceto no âmbito de operações
realizadas em ambiente de bolsa de valores ou no âmbito de uma oferta pública de ações, observado
o disposto no Acordo de Acionistas. Qualquer transferência de Ações Vinculadas que seja realizada em
violação ao disposto no Acordo de Acionistas será considerada nula e sem efeito ab initio. A Companhia
não reconhecerá quaisquer direitos referentes/ às Ações Vinculadas recebidas pelo adquirente a
qualquer título em violação ao Acordo de Acionistas.
A Iberdrola concede à Previ e ao BB-BI um direito de primeira oferta, intransferível e inalienável, para
aquisição das Ações Vinculadas, exceto no âmbito de uma oferta pública de ações ou em operação em
bolsa de valores, desde que, nesta última hipótese, a Iberdrola não tenha sua participação no capital
votante da Companhia reduzido a menos do que a maioria do capital votante, desconsiderando-se
eventuais Ações em tesouraria. A Iberdrola deverá notificar a Previ e o BB-BI com antecedência de 30
dias sobre sua intenção de realizar qualquer venda de Ações Vinculadas no âmbito de uma operação
em bolsa de valores. A Previ e o BB-BI não poderão alienar ou transferir, a qualquer título, o seu Direito
de Primeira Oferta, exceto conforme previsto no Acordo de Acionistas.
Até a liquidação de Oferta Pública Inicial de Ações da Companhia, a Iberdrola deverá, antes de
consumar a transferência de Ações Vinculadas de sua propriedade, oferecê-las à Previ e ao BB-BI para
aquisição, observadas as seguintes normas:
(a) a Iberdrola notificará a Previ e o BB-BI de sua intenção de alienar Ações Vinculadas. Tal notificação
deverá conter ao menos a quantidade e espécie de Ações Vinculadas que a Iberdrola pretende alienar
(“Ações Ofertadas”), podendo, contudo, especificar as condições de venda pretendidas pela Iberdrola;
(b) dentro de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da oferta, a Previ e o BB-BI terão o direito de
primeira oferta para adquirir, proporcionalmente à sua participação no capital social da Companhia,
desconsiderada a participação da Iberdrola, as Ações Ofertadas, e tal direito deverá ser exercido
mediante envio para a Iberdrola de notificação contendo o preço de compra das Ações Ofertadas
(necessariamente em dinheiro), a forma de pagamento, e demais condições relevantes de aquisição,
caso estas não tenham sido estabelecidas pela Iberdrola em sua notificação para exercício do Direito
de Primeira Oferta. A notificação enviada pela Previ e pelo BB-BI, isoladamente ou de forma conjunta,
nos termos deste item, será considerada uma oferta vinculante, irrevogável e irretratável de aquisição
das Ações Ofertadas, sujeita apenas às aprovações regulatórias aplicáveis;
(c) a Iberdrola terá 5 (cinco) dias para aceitar a oferta de aquisição apresentada pela Previ e pelo BB-
BI. Caso aceite a(s) oferta(s) dentro do referido prazo, a alienação das Ações Ofertadas para a Previ e
para o BB-BI, conforme o caso, deverá ser contratada dentro de 30 (trinta) dias da aceitação da oferta
pelo Acionista Estratégico;
(d) se a Previ ou o BB-BI não exercer seu Direito de Primeira Oferta dentro do prazo disponível para
tanto ou se a alienação das respectivas Ações Ofertadas não tiver sido contratada dentro do prazo de
e) se tal alienação não for contratada dentro do aludido período de 180 (cento e oitenta) dias, ficará
vedado à Iberdrola alienar as Ações Ofertadas sem antes observar cada uma das exigências previstas
no Acordo de Acionistas novamente e observado o disposto no item (f) abaixo;
(f) uma vez iniciado pela Iberdrola um processo visando à alienação de suas Ações Vinculadas, um
novo processo somente poderá ser iniciado após transcorridos 180 (cento e oitenta) dias da data do
recebimento pela Previ e pelo BB-BI da notificação prevista no Acordo de Acionistas.
Respeitado o disposto acima, caso a Iberdrola aceite, até a data de liquidação da Oferta Pública Inicial,
uma oferta vinculante de aquisição de parte ou do total das Ações Vinculadas de sua propriedade
(“Oferta de Terceiro”), deverá notificar a Previ e o BB-BI nesse sentido, que terão o direito (mas não a
obrigação) de: (i) transferir a integralidade das Ações Vinculadas de sua titularidade, nos mesmos
termos e condições ofertados à Iberdrola, observado o procedimento abaixo, caso a Iberdrola esteja
alienando Ações Vinculadas de sua propriedade em quantidade que represente alienação de controle
da Companhia, nos termos da legislação em vigor, das regras do Novo Mercado ou do estatuto, (“Direito
de Venda Conjunta Total”); ou (ii) transferir quantidade de Ações Vinculadas de sua titularidade
proporcional à participação alienada pela Iberdrola, nos mesmos termos e condições ofertados à
Iberdrola, observado o procedimento abaixo, caso a Iberdrola esteja alienando uma quantidade de
Ações Vinculadas de sua propriedade que não represente uma alienação de controle da Companhia,
nos termos da legislação em vigor, das regras do Novo Mercado ou do estatuto, (em qualquer caso,
“Direito de Venda Conjunta Pré Oferta Pública Inicial").
i. A notificação a ser enviada pela Iberdrola deverá ser acompanhada de cópia da proposta
incondicional do terceiro interessado, contendo o respectivo preço de compra das Ações
Vinculadas objeto da transação, expresso em bases pecuniárias, e as condições de pagamento.
ii. Caso a PREVI e/ou o BB-BI deseje exercer seu Direito de Venda Conjunta Pré Oferta Pública
Inicial, ele deverá enviar uma notificação por escrito à Iberdrola, com cópia para os demais
Acionistas, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de recebimento da notificação
encaminhada pela Iberdrola nos termos do Acordo de Acionistas, indicando que deseja exercer
o Direito de Venda Conjunta. O não envio de tal notificação no prazo previsto será considerado
como renúncia ao exercício do Direito de Venda Conjunta Pré Oferta Pública Inicial.
iii. A Iberdrola deverá contratar, no prazo de 60 (sessenta) dias, após o decurso do prazo
estabelecido no item (iii) acima, a venda das Ações Vinculadas de sua titularidade, da PREVI e
do BB-BI que tenham, dentro do prazo estabelecido, exercido seu Direito de Venda Conjunta
Pré Oferta Pública Inicial.
iv. Se tal alienação não for contratada dentro do aludido período de 60 (sessenta) dias, ficará
vedado à Iberdrola alienar as Ações Ofertadas, sem antes observar cada uma das exigências
previstas no Acordo de Acionistas.
A Previ e o BB-BI outorgam à Iberdrola direito de preferência para adquirir as Ações Vinculadas que
pretenda alienar a um Concorrente, conforme definido no Acordo de Acionistas, em igualdade de
condições com o Concorrente, exceto nos casos em que essa aquisição ocorra no âmbito de uma
transação em bolsa de valores ou de oferta pública de ações e desde que observadas as seguintes
condições:
a) a oferta à Iberdrola será feita por escrito, acompanhada de cópia de proposta incondicional
do Concorrente interessado, contendo o respectivo preço de compra das Ações Vinculadas
objeto da transação, expresso em bases pecuniárias, e as condições de pagamento. Tal
c) O exercício do Direito de Preferência deverá (i) abranger todas as Ações Vinculadas ofertadas
e (ii) ser comunicado por escrito à Previ e ao BB-BI dentro do prazo previsto na alínea anterior,
findo o qual o Direito de Preferência decairá;
d) exercido o direito de preferência e observado o disposto acima, a alienação das ações objeto
da oferta deverá ser contratada dentro do prazo de 30 (trinta) dias do término do prazo do
exercício de preferência previsto na alínea “b” acima;
e) se a Iberdrola não exercer seu Direito de Preferência, ou se decair desse direito, a PREVI e
o BB-BI poderão alienar as Ações Vinculadas ao Concorrente proponente nos exatos termos da
proposta, desde que essa alienação seja contratada dentro de 120 (cento e vinte) dias
contados, a partir do término do prazo previsto na alínea “b” acima; e
Em qualquer caso (ressalvadas tão somente as transações realizadas em ambiente de bolsa de valores
ou numa oferta pública de ações), o terceiro adquirente de Ações Vinculadas da Iberdrola deverá, como
condição da referida aquisição, aderir incondicionalmente ao Acordo de Acionistas, passando a deter
os mesmos direitos e obrigações atribuídos à Iberdrola por este instrumento, mediante a celebração
de um termo de adesão.
Além disso, o Acordo de Acionistas prevê que após a liquidação da Oferta Pública de Ações, qualquer
dos Acionistas terá o direito de, até duas vezes por ano, exigir que a Companhia inicie uma oferta
pública de distribuição secundária de ações (follow on), desde que o número de Ações a serem vendidas
no âmbito de cada follow on corresponda a, pelo menos, o maior entre (i) a soma dos volumes dos 25
dias de negociação das Ações na B3 anteriores à data da notificação enviada à Companhia; ou (ii) R$1,0
bilhão.
(g) Descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros
do conselho de administração ou de outros órgãos de fiscalização e controle
Os acionistas controladores reunir-se-ão para definir o modo pelo qual o voto será exercido por seus
representantes, exclusivamente em relação às matérias listadas no item “d” desta seção 15.5 deste
Formulário, em cumprimento ao disposto no acordo de acionistas da Neoenergia, conforme descrito no
item 12.1 “a” deste formulário.
A orientação de voto definida pelos acionistas em Reunião Prévia será seguida de maneira uniforme e
em bloco pelos representantes dos acionistas, da Companhia ou de controladas no Conselho de
Administração ou na Assembleia Geral da Companhia, de controlada ou de coligada que vá sobre elas
deliberar.
Exceto pela operação descrita na Seção 15.7 deste Formulário de Referência, que compreende a
incorporação da Elektro Holding S.A. pela Neoenergia S.A., não houve alterações relevantes nas
participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor, nos últimos 3 exercícios
sociais e no exercício social corrente.
a. evento
Incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro”), com emissão de ações da Neoenergia S.A.
(“Companhia”) em favor da Iberdrola Energia, S.A., cujo efeito foi de combinar os ativos da Elektro e
da Companhia, sob o controle da Companhia (“Incorporação”).
O Protocolo de Incorporação foi celebrado sob determinadas condições suspensivas, dentre as quais
(i) atestar, com base na Relação de Substituição, o número de Novas Ações a serem emitidas no
Aumento de Capital, e (ii) consumar a Incorporação (“Data de Consumação”), tudo nos termos e sob
as condições previstos no Acordo de Associação. A consumação da incorporação se daria mediante a
realização de uma assembleia geral extraordinária de acionistas da Companhia para (a) registrar e
divulgar o número e o preço de emissão de Novas Ações emitidas no Aumento de Capital, (b) aprovar
a alteração estatutária proposta na cláusula 3.6 acima, e (c) registrar que a Incorporação foi
consumada.
Por sua vez, o Acordo de Associação, celebrado em 7 de junho de 2017, entre Iberdrola Energia S.A.U.,
Caixa Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI (“Previ”) e pelo BB Banco de
Investimento S.A. (“BB-BI”), estabelecia condições suspensivas ao negócio, sendo as principais delas a
(i) aprovação da incorporação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE; (ii) obtenção
da anuência prévia pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL; (iii) obtenção de manifestação
favorável por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; (iv) obtenção
de manifestação favorável dos agentes financiadores da Companhia e da Elektro; (v) aprovação da
Associação pela Assembleia Geral de acionistas da Elektro; e a (vi) aprovação da Incorporação pela
Assembleia Geral da Companhia. Todas as condições suspensivas foram cumpridas em 24 de agosto
de 2017.
oito milhões, setecentos e sessenta e três mil reais), e o aumento do capital social integralizado da
Companhia de R$ 4.739.025.302,74 (quatro bilhões, setecentos e trinta e nove milhões, vinte e cinco
mil, trezentos e dois reais e setenta e quatro centavos) para R$ 8.627.788.302,74 (oito bilhões,
seiscentos e vinte e sete milhões, setecentos e oitenta e oito mil, trezentos e dois reais e setenta e
quatro centavos), sendo que o valor efetivo do aumento corresponde a R$ 3.888.763.000,00 (três
bilhões, oitocentos e oitenta e oito milhões, setecentos e sessenta e três mil reais), representado por
1.654.124.249 (um bilhão, seiscentos e cinquenta e quatro milhões, cento e vinte e quatro mil, duzentas
e quarenta e nove) novas ações nominativas, ordinárias e sem valor nominal, com preço de emissão
de R$ 2,8377553880 por ação. Do preço de emissão total das novas ações, (i) R$ 805.237.000,00
(oitocentos e cinco milhões, duzentos e trinta e sete mil reais) foram destinados à reserva de capital
da Companhia; e (ii) R$ 3.888.763.000,00 (três bilhões, oitocentos e oitenta e oito milhões, setecentos
e sessenta e três mil reais) serão destinados para o aumento do capital social da Companhia.
Em AGE realizada no dia 24 de agosto de 2017, os acionistas da Companhia aprovaram (i) a ratificação
da nomeação da empresa especializada, como responsável pela elaboração do adendo ao Laudo de
Avaliação (“Adendo ao Laudo de Avaliação”); (ii) os termos do Adendo ao Laudo de Avaliação, datado
de 14 de agosto de 2017; (iii) a modificação do valor do aumento do capital social aprovado na
Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30/06/2017; (iv) a consumação da Incorporação, dando-
se efeito às deliberações havidas na AGE realizada em 30/06/2017; (v) o aumento de capital da
Companhia pelo valor patrimonial retificado da Elektro, nos termos do Adendo ao Laudo de Avaliação,
bem como a alteração do Art. 5º do estatuto social; (vi) a reforma integral do Estatuto Social da
Companhia para refletir a alteração do art. 5º deliberada no item “ii” acima e adequá-lo ao novo acordo
de acionistas, e sua consequente consolidação; (vii) a aceitação da renúncia de membros do Conselho
de Administração; (viii) a recondução/eleição de membros do Conselho de Administração da
Companhia, incluindo seus respectivos suplentes; (ix) a eleição do Presidente do Conselho de
Administração; (x) a aceitação da renúncia de membros do Conselho Fiscal da Companhia; (xi) a
alteração da composição do Conselho Fiscal para 5 (cinco) membros e a recondução/eleição de
membros do Conselho Fiscal da Companhia, incluindo seus respectivos suplentes.
Devido à aprovação do Adendo ao Laudo de Avaliação, (i) o valor efetivo do aumento de capital passou
a ser de R$ 4.595.577.000,00 (quatro bilhões, quinhentos e noventa e cinco milhões, quinhentos e
setenta e sete mil reais) e não mais o valor originalmente aprovado na Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 30/06/2017, de R$ 3.888.763.000,00 (três bilhões, oitocentos e oitenta e oito milhões,
setecentos e sessenta e três mil reais); e (ii) o valor destinado à reserva de capital passou a ser de R$
98.423.000,00 (noventa e oito milhões, quatrocentos e vinte e três mil reais) e não mais o valor
originalmente aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30/06/2017, de R$
805.237.000,00 (oitocentos e cinco milhões, duzentos e trinta e sete mil reais). Em razão das alterações
acima, o valor do capital social autorizado da Companhia foi modificado, passando de 8.628.763.000,00
(oito bilhões, seiscentos e vinte e oito milhões, setecentos e sessenta e três mil reais) para
R$ 9.335.577.000,00 (nove bilhões, trezentos e trinta e cinco milhões, quinhentos e setenta e sete mil
reais), bem como o valor do capital social da Companhia, que passou de R$8.627.788.302,74 (oito
bilhões, seiscentos e vinte e sete milhões, setecentos e oitenta e oito mil, trezentos e dois reais e
setenta e quatro centavos) para R$ 9.334.602.302,74 (nove bilhões, trezentos e trinta e quatro milhões,
seiscentos e dois mil, trezentos e dois reais e setenta e quatro centavos).
Desse modo, foi aprovada a relação de substituição das ações de emissão da Elektro por ações de
emissão da Companhia (“Relação de Substituição”) fixada em 1:0,4385271074, ou seja, para cada 1
(uma) ação de emissão da Elektro detida pela Iberdrola Energia, sendo atribuída fração de ação de
emissão da Companhia correspondente a 0,4385271074, conforme previsto no Protocolo de
Incorporação. Tendo em vista a Relação de Substituição, a Incorporação resultou na emissão de
1.654.124.249 (um bilhão, seiscentos e cinquenta e quatro milhões, cento e vinte e quatro mil, duzentas
e quarenta e nove) novas ações ordinárias, nominativas, escriturais, e sem valor nominal da Companhia
em substituição às 3.772.000.000 (três bilhões, setecentos e setenta e dois milhões) de ações
ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Elektro.
c. sociedades envolvidas
Com a implementação da Associação, o controle passou a ser exercido pela Iberdrola Energia, S.A.,
que passou a deter 52,45% do capital social da Companhia, contra 39,00% detido anteriormente. A
Previ e o BB-BI, por sua vez, passaram a deter 38,21% e 9,34%, contra 49,01% e 11,99%,
respectivamente, detidos antes da implementação da Associação.
Foi contratada empresa especializada para a emissão do Laudo de Avaliação que contou com a
aprovação unânime dos acionistas.
a. evento
Em 28 de novembro de 2016, a Neoenergia S.A. firmou com a Contour Global do Brasil Participações
Ltda. o Contrato de Compra e Venda de Ações e Quotas e Outras Avenças para a venda à Contour da
totalidade da participação societária detida pela Neoenergia nas seguintes sociedades: (i) Afluente
Geração de Energia Elétrica S.A.; (ii) Bahia PCH I S.A.; (iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (iv) Rio
PCH I S.A.; e (v) EnergyWorks do Brasil Ltda., com Capuava Energy Ltda., e em 17 de março de 2017,
foi concluída a operação com a alienação das ações. O valor da operação, ajustado por variações da
dívida e do capital de giro das Sociedades, totaliza R$ 771.948.304,57.
c. sociedades envolvidas
Com a conclusão da operação, a Neoenergia, que antes da operação detinha a participação de: (i)
87,84% em Afluente Geração; (ii) 100,00% em Bahia PCHI; (iii) 100,00% em Goiás Sul; (iv) 70,00%
em Rio PCH I; (v) 100,00% em Energyworks, e Energyworks que antes da operação detinha 100,00%
de participação em Capuava, não possuem mais participação nas sociedades objeto da transação.
O quadro societário das Sociedades Objeto (no momento pré-fechamento) é apresentado abaixo:
Afluente Geração
Acionista Participação (%)
Neoenergia S.A. 87,84
Iberdrola Energia S.A. 8,50
Previ 2,29
Outros 1,37
Bahia PCH I
Acionista Participação (%)
Neoenergia 100,00
Goiás Sul
Rio PCH I
Acionista Participação (%)
Neoenergia 70,00
PCH – Administração e
30,00
Participações Ltda.
Energyworks
Acionista Participação (%)
Neoenergia 100,00
Capuava
Acionista Participação (%)
Energyworks 100,00
O quadro societário das Sociedades Objeto (no momento pós-fechamento) é apresentado abaixo:
Afluente Geração
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 98,63
Outros 1,37
Bahia PCH I
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 100,00
Goiás Sul
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 100,00
Rio PCH I
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 70,00
PCH – Administração e
30,00
Participações Ltda.
Energyworks
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 100,00
Capuava
Acionista Participação (%)
Energyworks 100,00
Não aplicável, tendo em vista que a operação não interferiu na relação da Companhia com seus
acionistas e não trouxe conflitos entre os acionistas.
a. evento
Diluição da participação acionária com alteração de controle direto e posterior aquisição da participação
detida pela Odebrecht.
A integralização das referidas ações pela Eletrosul e por Furnas foi realizada mediante a conferência de
94.378.410 (noventa e quatro milhões, trezentos e setenta e oito mil, quatrocentas e dez) ações de
Emissão da Companhia Hidrelétrica de Teles Pires (“CHTP”), representativas de 24,5% do capital
votante da CHTP, de titularidade de cada empresa, totalizando uma participação de 49% do capital
votante da CHTP. Após o referido aumento de capital e consequente renúncia ao exercício do direito
de preferência para subscrição e integralização das ações emitidas, a Neoenergia passou a deter a
participação de 51% do capital votante da Teles Pires Participações S.A. (“Teles Pires Participações”).
Consequentemente, após a referida alteração a Companhia Hidrelétrica Teles Pires passou a ser
controlada diretamente pela Teles Pires Participações S.A., no entanto não houve alteração no seu
controle indireto.
Já em agosto de 2016 (“Fase 2”), conforme previsto no Acordo de Acionistas da CHTP, a Neoenergia
adquiriu a participação de 0,9% detida pela Odebrecht na referida sociedade.
c. sociedades envolvidas
As sociedades envolvidas nesta transação foram: (i) Neoenergia S.A; (ii) Eletrosul - Centrais Elétricas
S.A.; (iii) Furnas - Centrais Elétricas S.A.; (iv) Companhia Hidrelétrica de Teles Pires; (iv) Teles Pires
Participações S.A.; e (v) Odebrecht.
Na Fase 1, a Neoenergia, que antes da operação detinha a participação 100% de participação em Teles
Pires Participações, passou a deter 50,56%; Teles Pires Participações, que possua 50,1% de
participação na CHTP, passou a ter 99,1%; e Eletrosul e Furnas, que possuíam individualmente 24,5%
cada, passaram a deter, igualmente, 24,72%.
Já na Fase 2, após a aquisição, pela Neoenergia, da participação detida pela Odebrecht em CHTP, a
Neoenergia passou a deter, de forma indireta, participação de 51% em CHTP, sendo 50,56% de TPP e
0,9% de CHTP.
Não aplicável, tendo em vista que a operação não interferiu na relação da Companhia com seus
acionistas e não trouxe conflitos entre os acionistas.
a. evento
Em 01 de agosto de 2016 foi firmado o Contrato de Compra e Venda de Ações referente à venda da
participação da Strata Construções e Concessionárias Integradas S.A. e Energ Power S.A. na Energética
Corumbá III S.A., tendo como comprador a Geração CIII S.A.
c. sociedades envolvidas
Nesta operação as seguintes sociedades foram envolvidas: (i) Geração CIII S.A. (ii) Strata Construções
e Concessionárias Integradas S.A. (iii) Energ Power S.A.
Antes da assinatura do contrato as composições acionárias da Energética Corumbá III S.A. eram as
seguintes:
Não aplicável, tendo em vista que a operação não interferiu na relação da Companhia com seus
acionistas e não trouxe conflitos entre os acionistas.
Iberdrola S.A.
A Iberdrola S.A.U., controladora indireta da Neoenergia S.A., por meio de sua participação na Iberdrola
Energia S.A., é uma empresa de capital aberto que possui grande dispersão de seu capital, de modo
que não possui um acionista ou grupo de acionistas que a controle.
Outras Informações
A Companhia aprovou em 23 de abril de 2019 sua Política para Transações com Partes Relacionadas
(“Política Partes Relacionadas”), aplicável a todos os seus acionistas, membros do Conselho de
Administração e membros dos comitês de assessoramento da Companhia, devendo ser respeitada pelos
empregados, diretores estatutários e demais colaboradores da Companhia quando realizarem, em
nome da Companhia, transações com eles.
Para fins desta seção, nos termos da Política Partes Relacionadas, são consideradas como partes
relacionadas da Companhias os sócios, quotistas ou acionistas (em qualquer caso, diretos ou indiretos)
dos acionistas, assim como suas afiliadas (“Partes Relacionadas”). Sendo que, para fins deste conceito,
(a) afiliada significa, em relação a qualquer pessoa, a pessoa física ou jurídica que seja sua
controladora, controlada, esteja sob controle comum ou, ainda: (i) sociedade que seja controlada; ou
(ii) fundo de investimento cuja maioria das quotas seja detida; direta ou indiretamente, pelo mesmo(s)
controlador(es) final(is) de tal pessoa; e (b) controle significa a titularidade de direitos de voto que
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores de uma determinada pessoa jurídica, seja isoladamente ou por meio de
bloco de controle regulado por acordo de acionistas ou acordo de sócios.
A Política Partes Relacionadas prevê a possibilidade de realização de operações com partes relacionadas
com estrita observância (i) dos padrões de mercado (condições equivalentes às que seriam negociadas
com terceiros independentes); e (ii) da impossibilidade de realização de empréstimos em favor do
controlador, se houver, e dos administradores, exceto mediante parecer favorável do Comitê de Partes
Relacionadas.
Exceto quando qualificarem como Operações Vinculadas nos termos do Procedimento para Conflitos de
Interesse e Operações Vinculadas com Diretores e Aqueles Profissionais que Tenham Dependência
Direta do Conselho de Administração, as transações com Partes Relacionadas serão deliberadas pelo
Conselho de Administração, nos termos do Estatuto Social da Companhia, que deverá levar em
consideração o parecer emitido pelo Comitê de Partes Relacionadas sobre a transação em questão.
Nos termos da Política Partes Relacionadas, a Companhia entende que, no âmbito de transações com
Partes Relacionadas, o conflito de interesse surge quando um acionista, membro do Conselho de
Administração ou membro de comitê de assessoramento do Conselho de Administração se encontra
envolvido em processo decisório ou de assessoramento em que possa resultar em um ganho para si,
para algum familiar, ou para terceiro com o qual esteja envolvido, ou ainda que possa interferir na sua
capacidade de julgamento isento, em qualquer caso, desde que em detrimento dos interesses da
Companhia. No caso da Companhia, também podem ser consideradas como situações envolvendo
conflitos de interesses aquelas nas quais os objetivos pessoais dos tomadores de decisão, por qualquer
razão, não estejam alinhados aos objetivos da Companhia em matérias específicas.
Tendo em vista o potencial conflito de interesses nestas situações, a Companhia busca assegurar que
todas as decisões ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus
acionistas, membros do Conselho de Administração, membros dos Comitês, familiares, suas sociedades
investidas ou pessoas a eles relacionadas sejam tomadas com total transparência.
A Política Partes Relacionadas prevê ainda que, ao identificarem uma matéria desta natureza, os
acionistas, membros do Conselho de Administração ou membros dos Comitês devem imediatamente
manifestar seu conflito de interesses na Assembleia Geral de Acionistas, em reunião do Conselho de
Administração, ou em reunião de qualquer Comitê, constando em ata o respectivo conflito de interesse
potencial. Adicionalmente, devem ausentar-se das discussões sobre o tema e abster-se da tomada de
decisão ou da emissão de opinião, conforme o caso.
Os Diretores da Companhia estão sujeitos às regras de conflito de interesse e transações com partes
relacionadas previstas no Procedimento para Conflitos de Interesse e Operações Vinculadas com
Diretores e Aqueles Profissionais que Tenham Dependência Direta do Conselho de Administração e na
Lei das Sociedades por Ações.
Adicionalmente, em maio de 2018, foi criada a Norma de Mútuos Financeiros para o Grupo Neoenergia,
observando os seguintes critérios:
Outras operações como Debêntures, Nota Promissória e Cessão de Recebíveis podem ser realizadas
em alternativas ao Mútuo Financeiro pelo mercado para mitigar o risco de caracterização como Mútuo
Financeiro pelo Fisco. A ANEEL também avalia e monitora transações entre partes relacionadas com
base na regulamentação vigente – Resoluções Normativas nº 699/2016 e 063/2004. De acordo com o
disposto na Resolução Normativa nº 699/2016 os Agentes do Setor Elétrico devem dar ciência à ANEEL,
sobre a celebração de atos e negócios jurídicos com Partes Relacionadas, e seguir regras específicas
complementares quando se tratar de fornecimento de tecnologia, prestação de serviços, mútuo
pecuniário e compartilhamento de infraestrutura ou de recursos humanos. Para os casos em que é
necessária a anuência prévia, os agentes devem encaminhar a minuta dos contratos e aditivos antes
de sua celebração, para fins de aprovação da ANEEL, nos termos do que dispõe a regulamentação
vigente.
A regulamentação vigente define os casos em que a anuência prévia da ANEEL é dispensada, estando
- nesse caso - sujeitos ao controle a posterior. A seguir, serão citados os contratos dispensados da
anuência prévia da ANEEL:
(i) contratos com Partes Relacionadas que não envolvam concessionárias, permissionárias ou
autorizadas de geração com tarifa regulada, transmissão ou distribuição;
(iii) contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL) celebrados por delegatária do
serviço público de geração de energia elétrica;
(iv) contratos relativos à execução dos programas de Eficiência Energética (EE) e de Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico (P&D) regulamentados pela ANEEL.
(vii) contratos cujos contratantes sejam exclusivamente Agentes do Setor Elétrico e cujo contratado
seja terceiro estranho ao grupo econômico daqueles, desde que:
• contenham cláusula determinando expressamente que os contratantes não são solidários por
qualquer inadimplência; e
• observem os critérios definidos pelo art. 12, em caso de haver recurso único a ser rateado
pelos participantes.
(viii) termos aditivos a contratos anteriormente anuídos por ato da ANEEL ou dispensados de anuência
prévia por este artigo, desde que não versem sobre:
• alteração do objeto;
• condições de pagamento;
• prorrogação da vigência do contrato cujo prazo final seja superior ao limite estabelecido nesta
norma, de acordo com o caso;
• qualquer alteração que gere novos encargos econômicos, diretos ou indiretos, ao Agente do
Setor Elétrico; e
(ix) garantias constituídas por empresas não delegatárias de serviço público pertencentes ao mesmo
grupo econômico da beneficiária, desde que não onerosas para essa última;
(x) contratos de empréstimo ou financiamento celebrados entre Agentes do Setor Elétrico e instituições
financeiras de fomento que sejam suas controladoras, coligadas ou ainda sociedades de controlador
comum ao Agente, desde que em condições equivalentes ou mais favoráveis às de mercado;
(xi) contratos de adesão que são habitualmente celebrados com contratantes estranhos ao grupo
econômico do Agente do Setor Elétrico;
(xii) contratos cujo desembolso ou recebimento anual do Agente do Setor Elétrico participante,
individualmente, seja inferior aos limites estabelecidos na tabela a seguir:
E desde que:
• sejam comunicados à ANEEL em até 30 (trinta) dias do fim de cada trimestre, mediante relatório
sintético do conjunto de contratos pactuados do referido período trimestral e das informações
individuais da celebração dos atos ou negócios jurídicos individuais, via duto, por meio do formulário
“Comunicação de contratação com Partes relacionadas dispensada de controle prévio”, constante no
Anexo I da Resolução Normativa nº 699, de 26 de janeiro de 2016;
• o Agente possua processo concorrencial de contratação estruturado e que tenha se valido desse
processo para a pactuação do referido contrato;
De acordo com o disposto na Resolução nº 063/2004, que trata das penalidades impostas aos
concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia
elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela comercialização de
energia elétrica e pela gestão de recursos provenientes de encargos setoriais, verifica-se que incorrerão
com penalidades de até:
(i) 2% (dois por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:
• Deixar de encaminhar para exame e aprovação da ANEEL, os atos e negócios jurídicos celebrados
entre empresas controladas e coligadas, bem assim, implementar tais instrumentos contratuais antes
da anuência prévia e expressa da ANEEL;
• Implementar contratos que não observem os critérios gerais e específicos definidos em regulamento
específico da ANEEL para a celebração de atos e negócios jurídicos entre empresas controladas e
coligadas;
(ii) 1% (um por cento) sobre o valor de seu faturamento no caso de deixar de registrar,
separadamente, os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados com acionistas
controladores, diretos ou indiretos, e empresas controladas ou coligadas.
(iii) 0,01% (um centésimo por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:
• Deixar de enviar à ANEEL, nos prazos estabelecidos em regulamento, contrato ou ato autorizativo,
ou quando solicitadas pela fiscalização, informações empresariais relativas à composição acionária da
empresa e de seus acionistas, em todos os níveis, e às relações contratuais mantidas entre a empresa,
seus acionistas e empresas controladas, coligadas ou vinculadas à controladora.
• Deixar de registrar, separadamente, os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados
com acionistas controladores, diretos ou indiretos, e empresas controladas ou coligadas;
Destaca-se ainda a Resolução Normativa nº 716/2016 publicada em maio de 2016 permitiu que áreas
de concessão atendidas por distribuidoras sujeitas a controle societário comum possam ser agrupadas,
com a unificação dos respectivos termos contratuais, mediante solicitação enviada à ANEEL até 31 de
agosto do ano anterior ao do efetivo agrupamento, com as características das concessões que fossem
agrupadas, a operação escolhida para a reorganização societária e a justificativa para o agrupamento
quanto à sua racionalidade operacional e econômica. A ANEEL deliberará pela unificação a partir de 1º
de janeiro do ano seguinte ao da solicitação. A referida resolução define ainda que a data-base dos
Conforme descrito no item 16.1 e conforme o Estatuto Social, o Comitê de Partes Relacionadas foi criado
para auxiliar o Conselho de Administração sobre os assuntos de sua competência. O Comitê de Partes
Relacionadas da Companhia foi instalado em 24 de agosto de 2017.
Nos termos da Política Partes Relacionadas, a Companhia entende que, no âmbito de transações com Partes
Relacionadas, o conflito de interesse surge quando um acionista, membro do Conselho de Administração
ou membro de comitê de assessoramento do Conselho de Administração se encontra envolvido em
processo decisório ou de assessoramento em que possa resultar em um ganho para si, para algum familiar,
ou para terceiro com o qual esteja envolvido, ou ainda que possa interferir na sua capacidade de julgamento
isento, em qualquer caso, desde que em detrimento dos interesses da Companhia. No caso da Companhia,
também podem ser consideradas como situações envolvendo conflitos de interesses aquelas nas quais os
objetivos pessoais dos tomadores de decisão, por qualquer razão, não estejam alinhados aos objetivos da
Companhia em matérias específicas.
Tendo em vista o potencial conflito de interesses nestas situações, a Companhia busca assegurar que todas
as decisões ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus acionistas,
membros do Conselho de Administração, membros dos Comitês, familiares, suas sociedades investidas ou
pessoas a eles relacionadas sejam tomadas com total transparência.
A Política Partes Relacionadas prevê ainda que, ao identificarem uma matéria desta natureza, os acionistas,
membros do Conselho de Administração ou membros dos Comitês devem imediatamente manifestar seu
conflito de interesses na Assembleia Geral de Acionistas, em reunião do Conselho de Administração, ou em
reunião de qualquer Comitê, constando em ata o respectivo conflito de interesse potencial. Adicionalmente,
devem ausentar-se das discussões sobre o tema e abster-se da tomada de decisão ou da emissão de
opinião, conforme o caso.
Os Diretores da Companhia estão sujeitos às regras de conflito de interesse e transações com partes
relacionadas previstas no Procedimento para Conflitos de Interesse e Operações Vinculadas com Diretores
e Aqueles Profissionais que Tenham Dependência Direta do Conselho de Administração e na Lei das
Sociedades por Ações.
Isso posto, aliado ao fato de a Companhia estar em linha com o determinado no CPC nº 05 e fazer parte
de um setor da economia com forte presença do órgão regulador, entendemos que a Companhia, suas
Controladas e Coligadas atuam de forma a mitigar os possíveis conflitos de interesse.
Adicionalmente, em maio de 2018, foi criada a Norma de Mútuos Financeiros para o Grupo Neoenergia,
observando os seguintes critérios:
Prazo máximo de dois anos, observadas as restrições impostas pela ANEEL e pelos
financiadores;
O mutuante deverá, durante a vigência do contrato, apresentar superávit
financeiro anual e permanecer adimplente com suas obrigações tributárias,
previdenciárias, trabalhistas e setoriais;
O mutuante não poderá ter outros contratos de mútuo ativo em situação de
inadimplência por parte do mesmo mutuário;
Taxa: 103,07% do CDI, sendo uma taxa de referência que pode ser revista de
acordo com as condições de mercado, tomando por base o rendimento médio da
aplicação financeira e o custo médio da dívida, dos últimos 03 (três) meses,
encontrado nas demonstrações financeiras do Grupo Neoenergia (Consolidado).
Os recursos captados deverão ser investidos no serviço público de energia elétrica;
16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
Outras operações como Debêntures, Nota Promissória e Cessão de Recebíveis podem ser realizadas em
alternativas ao Mútuo Financeiro pelo mercado para mitigar o risco de caracterização como Mútuo
Financeiro pelo Fisco. A ANEEL também avalia e monitora transações entre partes relacionadas com base
na regulamentação vigente – Resoluções Normativas nº 699/2016 e 063/2004. De acordo com o disposto
na Resolução Normativa nº 699/2016 os Agentes do Setor Elétrico devem dar ciência à ANEEL, sobre a
celebração de atos e negócios jurídicos com Partes Relacionadas, e seguir regras específicas
complementares quando se tratar de fornecimento de tecnologia, prestação de serviços, mútuo pecuniário
e compartilhamento de infraestrutura ou de recursos humanos. Para os casos em que é necessária a
anuência prévia, os agentes devem encaminhar a minuta dos contratos e aditivos antes de sua celebração,
para fins de aprovação da ANEEL, nos termos do que dispõe a regulamentação vigente.
A regulamentação vigente define os casos em que a anuência prévia da ANEEL é dispensada, estando -
nesse caso - sujeitos ao controle a posterior. A seguir, serão citados os contratos dispensados da anuência
prévia da ANEEL:
(i) contratos com Partes Relacionadas que não envolvam concessionárias, permissionárias ou autorizadas
de geração com tarifa regulada, transmissão ou distribuição;
(ii) contratos cujo modelo e preço decorram de metodologia ou procedimento concorrencial estabelecido
pela ANEEL ou pelo Poder Concedente, incluindo os Contratos de Uso e conexão dos Sistemas de
Distribuição e de Transmissão, os Contratos de Energia de Reserva (CER) e de Leilão de Ajuste (CLA) e os
Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR);
(iii) contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL) celebrados por delegatária do
serviço público de geração de energia elétrica;
(iv) contratos relativos à execução dos programas de Eficiência Energética (EE) e de Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico (P&D) regulamentados pela ANEEL.
(vii) contratos cujos contratantes sejam exclusivamente Agentes do Setor Elétrico e cujo contratado seja
terceiro estranho ao grupo econômico daqueles, desde que:
• contenham cláusula determinando expressamente que os contratantes não são solidários por
qualquer inadimplência; e
• observem os critérios definidos pelo art. 12, em caso de haver recurso único a ser rateado pelos
participantes.
(viii) termos aditivos a contratos anteriormente anuídos por ato da ANEEL ou dispensados de anuência
prévia por este artigo, desde que não versem sobre:
16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
• alteração do objeto;
• condições de pagamento;
• prorrogação da vigência do contrato cujo prazo final seja superior ao limite estabelecido nesta
norma, de acordo com o caso;
• qualquer alteração que gere novos encargos econômicos, diretos ou indiretos, ao Agente do Setor
Elétrico; e
• compra e venda de energia, para contratos firmados anteriormente à publicação da Lei nº 10.848,
de 15 de março de 2004.
(ix) garantias constituídas por empresas não delegatárias de serviço público pertencentes ao mesmo grupo
econômico da beneficiária, desde que não onerosas para essa última;
(x) contratos de empréstimo ou financiamento celebrados entre Agentes do Setor Elétrico e instituições
financeiras de fomento que sejam suas controladoras, coligadas ou ainda sociedades de controlador comum
ao Agente, desde que em condições equivalentes ou mais favoráveis às de mercado;
(xi) contratos de adesão que são habitualmente celebrados com contratantes estranhos ao grupo
econômico do Agente do Setor Elétrico;
(xii) contratos cujo desembolso ou recebimento anual do Agente do Setor Elétrico participante,
individualmente, seja inferior aos limites estabelecidos na tabela a seguir:
E desde que:
• sejam comunicados à ANEEL em até 30 (trinta) dias do fim de cada trimestre, mediante relatório sintético
do conjunto de contratos pactuados do referido período trimestral e das informações individuais da
celebração dos atos ou negócios jurídicos individuais, via duto, por meio do formulário “Comunicação de
contratação com Partes relacionadas dispensada de controle prévio”, constante no Anexo I da Resolução
Normativa nº 699, de 26 de janeiro de 2016;
• o Agente possua processo concorrencial de contratação estruturado e que tenha se valido desse processo
para a pactuação do referido contrato;
• seja mantido um dossiê individualizado na sede do Agente contendo os documentos comprobatórios que
16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
evidenciem o cumprimento das regras gerais e específicas, especialmente a comutatividade do preço, que
poderão ser requisitados pela fiscalização por até 5 (cinco) anos após fim do pacto.
De acordo com o disposto na Resolução nº 063/2004, que trata das penalidades impostas aos
concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia
elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela comercialização de energia
elétrica e pela gestão de recursos provenientes de encargos setoriais, verifica-se que incorrerão com
penalidades de até:
(i) 2% (dois por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:
• Deixar de encaminhar para exame e aprovação da ANEEL, os atos e negócios jurídicos celebrados entre
empresas controladas e coligadas, bem assim, implementar tais instrumentos contratuais antes da anuência
prévia e expressa da ANEEL;
• Implementar contratos que não observem os critérios gerais e específicos definidos em regulamento
específico da ANEEL para a celebração de atos e negócios jurídicos entre empresas controladas e coligadas;
(ii) 1% (um por cento) sobre o valor de seu faturamento no caso de deixar de registrar, separadamente,
os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados com acionistas controladores, diretos ou
indiretos, e empresas controladas ou coligadas.
(iii) 0,01% (um centésimo por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:
• Deixar de enviar à ANEEL, nos prazos estabelecidos em regulamento, contrato ou ato autorizativo, ou
quando solicitadas pela fiscalização, informações empresariais relativas à composição acionária da empresa
e de seus acionistas, em todos os níveis, e às relações contratuais mantidas entre a empresa, seus
acionistas e empresas controladas, coligadas ou vinculadas à controladora.
• Deixar de registrar, separadamente, os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados
com acionistas controladores, diretos ou indiretos, e empresas controladas ou coligadas;
Destaca-se ainda a Resolução Normativa nº 716/2016 publicada em maio de 2016 permitiu que
áreas de concessão atendidas por distribuidoras sujeitas a controle societário comum possam ser
agrupadas, com a unificação dos respectivos termos contratuais, mediante solicitação enviada à
ANEEL até 31 de agosto do ano anterior ao do efetivo agrupamento, com as características das
concessões que fossem agrupadas, a operação escolhida para a reorganização societária e a
justificativa para o agrupamento quanto à sua racionalidade operacional e econômica. A ANEEL
deliberará pela unificação a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao da solicitação. A referida
resolução define ainda que a data-base dos reajustes e revisões da concessionária agrupada será
na data-base do último processo tarifário previsto dentre as concessionárias originais no primeiro
ano do agrupamento.
16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
sem inibir a concorrência e em condições estritamente comutativas. Tais negócios jurídicos, em regra,
estão sujeitos à aprovação prévia pela ANEEL que, caso verifique o descumprimento das regras
estabelecidas na Resolução Normativa ANEEL nº 699, de 26.01.2016, poderá impor restrições aos termos
e condições pactuados e, em circunstâncias extremas, determinar a sua rescisão.
De fato, a comutatividade das condições pactuadas nos atos e negócios jurídicos celebrados pela
Companhia com partes relacionadas constitui requisito previsto no art. 3.º da Resolução Normativa ANEEL
nº 699/2016. O §4º do art. 19, mencionado, determina que a comutatividade das cláusulas econômicas
seja verificada mediante prática de preços nos patamares do correspondente mercado de bens ou serviços
substitutos, a ser comprovada pela interessada.
II. três contratos celebrados entre o pretenso contratado e contratantes que não pertençam ao grupo
econômico da requerente, com objeto idêntico ou similar, cuja execução esteja em andamento no momento
do requerimento inicial ou tenha se encerrado até 12 (doze) meses antes dessa data;
III. três negócios jurídicos com objeto e preço similares, no mesmo mercado, anuídos pela ANEEL,
mencionando-se os dados descritivos desse ato; ou
IV. detalhamento da metodologia utilizada para pactuação das cláusulas econômicas, na hipótese de
inequívoca restrição de mercado ou comprovado desinteresse de prestadores ou fornecedores que
impossibilite a demonstração da comutatividade na forma dos incisos anteriores.
Item 16.2
Conforme justificado no item 16.2 deste Formulário de Referência, apresentamos abaixo as informações sobre tal item:
Empréstimo ou Taxa de
Data Montante envolvido Montante
Parte relacionada Saldo existente Duração outro tipo de juros
Transação (Reais) (Reais)
dívida cobrados
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X CELPE 06/05/2010 145.000.000,00 R$ 125.248.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
28/01/2011 75.000.000,00 R$ 64.783.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
Especificar
08/06/2017 100.000.000,00 R$ 100.774.000,00 N/A 28/05/2019 SIM 0,0000
Especificar
06/05/2010 53.000.000,00 R$ 23.264.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COSERN
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
06/05/2011 80.000.000,00 R$ 35.116.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COSERN
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
23/03/2010 300.000.000,00 R$ 300.600.000,00 N/A 20/12/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
06/05/2010 100.000.000,00 R$ 43.895.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
08/06/2017 100.000.000,00 R$ 100.774.000,00 N/A 28/05/2019 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
23/11/2012 68.200.000,00 R$ 50.928.000,00 N/A 15/12/2029 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
03/07/2012 61.600.000,00 R$ 43.522.000,00 N/A 15/07/2029 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
03/07/2012 82.300.000,00 R$ 64.151.000,00 N/A 15/04/2030 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 1
Especificar
03/07/2012 83.900.000,00 R$ 64.955.000,00 N/A 15/04/2030 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 4
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
03/07/2012 82.600.000,00 R$ 64.893.000,00 N/A 15/04/2030 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 5
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Especificar
31/03/2019 38.612.000,00 R$ 38.612.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 86.704.000,00 R$ 86.704.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 31.499.000,00 R$ 31.499.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
ITAPEBI
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 62.979.000,00 R$ 62.979.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X NC
ENERGIA
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 9.209.000,00 R$ 9.209.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
Especificar
31/03/2019 21.100.000,00 R$ 21.100.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento
Especificar
31/03/2019 19.999.000,00 R$ 19.999.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 18.639.000,00 R$ 18.639.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 3
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 26.909.000,00 R$ 26.909.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 15.294.000,00 R$ 15.294.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 26.703.000,00 R$ 26.703.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 3
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 18.655.000,00 R$ 18.655.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 4
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 25.213.000,00 R$ 25.213.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 5
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 15.177.000,00 R$ 15.177.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 6
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
Especificar
31/03/2019 21.519.000,00 R$ 21.519.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
SANTANA 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 16.874.000,00 R$ 16.874.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
SANTANA 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 1.968.000,00 R$ 1.968.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X FORÇA
EÓLICA DO BRASIL
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 3.744.000,00 R$ 3.744.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X FE
PARTICIPAÇÕES
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 7.024.000,00 R$ 7.024.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X FORÇA
EÓLICA DO BRASIL 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 9.208.000,00 R$ 9.208.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X LAGOA
1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 2.262.000,00 R$ 2.262.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X LAGOA
2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 6.092.000,00 R$ 6.092.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CANOAS
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 92.488.000,00 R$ 92.488.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COSERN
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 32.919.000,00 R$ 32.919.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
TERMOPE
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 3.125.000,00 R$ 3.125.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
NEOSERV
Especificar
31/03/2019 28.038.000,00 R$ 28.038.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
BAGUARI
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
31/03/2019 9.014.000,00 R$ 9.014.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
GERAÇÃO CIII
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.
Especificar
Especificar
31/03/2019 2.346.000,00 R$ 2.346.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA x COSERN 01/01/2011 222.070.485,48 800.000,00 N/A 2011-2040 NÃO 0,0000
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada
Objeto contrato
Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2. Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao
cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3. Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes.
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Norte Energia x ELEKTRO 01/01/2015 3.777.194.886,30 1.889.314,00 N/A 2015-2044 NÃO 0,0000
1. Falência, recuperação, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial, requeridas ou homologadas; 2. Descumprimento ou cumprimento
irregular de qualquer cláusula, condição ou disposição do contrato; 3. Paralisação parcial ou total da prestação dos serviços, sem uma
justificativa razoável aceita pelo contratante; 4. Pelo contratante, se atingido o limite de multa; 5. Não pagamento, pela contratada, de suas
obrigações legais com seus colaboradores ou o governo; 6. em função de atrasos na execução dos serviços, por culpa da contratada, sem
justificativa aceita pelo contratante; 7. Incapacidade técnica, negligência, imprudência, imperícia ou má-fé da contratada;8. interrupção dos
serviços; por falta de pagamento à contratada pelo contratante; 10. pelo contratante caso a contratada acesse a prestação de serviço sem
comunicação prévia; 11. não atendimento pelas partes das responsabilidades previstas no contrato. Multa moratória de 2%, acrescida de
juros de 1% ao mês, calculado "pro rata die.
Rescisão ou extinção
Prestação de serviços de
operação e manutenção
Natureza e razão para a operação da usina UHE Dardanelos
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
PREVI x COELBA- JCP 14/02/2019 4.265.236,00 4.265.236,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Acionista e controlada
Objeto contrato Pagamento de Juros Sobre Capital Próprio
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar à
PREVI, que possui
38,21% de participação
Natureza e razão para a operação direta na Neoenergia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COELBA x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 4.317.000,00 4.317.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Coelba,
empresa na qual a
Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 96,65%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
CELPE x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 200.000,00 200.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Celpe,
empresa na qual a
Natureza e razão para a operação Neoenergia possui
participação direta de
89,65%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COSERN x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 1.586.000,00 1.586.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Cosern,
empresa na qual a
Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 91,50%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ELEKTRO REDES x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 316.000,00 316.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Elektro
Redes, empresa na qual
a Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 99,68%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
AFLUENTE T x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 118.000,00 118.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Afluente T,
empresa na qual a
Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 87,84%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ENERGÉTICA CORUMBA III S.A. x 31/03/2019 841.000,00 841.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Geração CIII - Dividendos e JCP
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Recebimento de Dividendos e JCP
Garantia e seguros N/A
Todas as geradoras e
distribuidoras de energia
elétrica pertencentes ao
SIN (Sistema Interligado
Nacional) tem a
obrigação de pagar para
as transmissoras, os
valores referentes ao
uso do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
Natureza e razão para a operação entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X NOEM 04/06/2018 1.196.323,73 49.000,00 não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada indireta pelo controlador da Companhia
Objeto contrato Prestação de serviços de operação remota assistida dos equipamentos de subestação e Usina Hidrelétrica Teles Pires.
Garantia e seguros Seguro contra danos a veículos automotores da contratada, próprios ou alugados
1. Falência, recuperação, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial, requeridas ou homologadas; 2. Descumprimento ou cumprimento irregular de qualquer cláusula, condição ou
disposição do contrato; 3. Paralisação parcial ou total da prestação dos serviços, sem uma justificativa razoável aceita pelo contratante; 4. Pelo contratante, se atingido o limite de multa;
5. Não pagamento, pela contratada, de suas obrigações legais com seus colaboradores ou o governo; 6. em função de atrasos na execução dos serviços, por culpa da contratada, sem
justificativa aceita pelo contratante; 7. Incapacidade técnica, negligência, imprudência, imperícia ou má-fé da contratada;8. interrupção dos serviços; por falta de pagamento à contratada
pelo contratante; 10. pelo contratante caso a contratada cesse a prestação de serviço sem comunicação prévia; 11. não atendimento pelas partes das responsabilidades previstas no
Rescisão ou extinção contrato.
Prestação de serviços de
operação remota da UHE
Natureza e razão para a operação Teles Pires
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL CELPOS 19/01/1981 47.290.789,48 5.431.606,96 não aplicável indeterminado Não 0,00
Relação com o emissor A Fundação é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar patrocinada pela CELPE
Pagamento de contribuições previdenciárias à CELPOS.
Objeto contrato O pagamento de contribuições previdenciárias é feito mensalmente ao fundo de pensão
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Retirada de patrocínio por parte do emissor.
Natureza e razão para a operação Previdenciária
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
26/01/2007 62.357.443,94 88.145.227,29 não aplicável 23 anos - vencimento em Sim 0,00
26/12/2023
FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL CELPOS
Relação com o emissor A Fundação é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar patrocinada pela CELPE
Objeto contrato É feito pagamento mensal de contribuições extraordinárias para cobertura de déficit técnico no fundo de pensão (INPC +6%)
Garantia e seguros N/A
A extinção do presente contrato não liberará as partes das obrigações nascidas previamente entre elas com o respeito ao mesmo e às normas de direito. Em particular, IBERDROLA
Rescisão ou extinção RENOVABLES poderá reclamar aqueles custos e gastos nos que haja incorrido com anterioridade a qualquer terminação."
Maximizar a eficiência
operacional dos projetos
eólicos do grupo, por
meio dos serviços
Natureza e razão para a operação prestados.
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Iberdrola Generación Térmica S.AL 08/01/2019 29.796.000,00 29.796.000,00 não aplicável N/A Não 0,00
Empresas pertencentes ao mesmo
Relação com o emissor .
Prestação de serviço de valoração do CAPEX do projeto da UTE Termopernambuco 2
Objeto contrato
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Natureza e razão para a operação Prestação de Serviço
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X Neoenergia Comercializadora 01/03/2019 9.171.095,16 9.171.095,16 não aplicável jan/18 - fev/36 Não 0,00
COMP. ELETR. TELES PIRES X Neoenergia 01/03/2019 11.442.732,54 11.442.732,54 não aplicável abr/15 - fev/36 Não 0,00
Comercializadora
as transmissoras, os
valores referentes ao
uso do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Critério para determinação do Conforme divulgado pela ata da Assembleia Geral Ordinária de 27 de dezembro de 2017, o preço de emissão definido é de R$ 16,77 (dezesseis reais e setenta e sete centavos) por ação. O preço foi fixado com
preço de emissão base no valor econômico da Companhia e é de comum acordo dos acionistas aos quais é facultado o direito de participar desta integralização, a saber: Iberdrola Energia S.A.U., Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil – Previ e BB Banco de Investimento S.A.
Forma de integralização A integralização das ações foi realizada da seguinte forma:
(i) R$ 1.100.000.002,79 (um bilhão, cem milhões, dois reais e setenta e nove centavos) em moeda corrente nacional;
(ii) R$ 885.379.882,87 (oitocentos e oitenta e cinco milhões, trezentos e setenta e nove mil, oitocentos e oitenta e dois reais e oitenta e sete centavos) mediante a capitalização pela acionista Iberdrola Energia
S.A.U. de créditos decorrentes de contratos de compra e venda de participação societária celebrados com a Companhia, e;
(iii) R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais) mediante a capitalização pelos acionistas de créditos de dividendos referentes aos exercícios de 2015 e 2016, declarados e não pagos.
26/03/2018 Assembleia Geral 26/03/2018 999.999.963,30 Subscrição 59.630.290 0 59.630.290 8,38927397 16,77 R$ por Unidade
Extraordinária particular
Critério para determinação do Conforme divulgado pela ata da Assembleia Geral Ordinária de 26 de março de 2018, preço de emissão de R$16,77 (dezesseis reais e setenta e sete centavos) por ação, fixado nos termos do artigo 170, § 1º, da
preço de emissão Lei das S.A., a serem integralizadas em moeda corrente nacional.
Forma de integralização A forma de integralização do aumento de capital é em moeda corrente até 27 de março de 2018
Quantidade de ações antes da aprovação (Unidades) Quantidade de ações depois da aprovação (Unidades)
Data Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações
aprovação ordinárias preferenciais Quantidade total ações ordinárias preferenciais Quantidade total ações
Grupamento
26/10/2017 7.504.760.443 0 7.504.760.443 1.000.000.000 0 1.000.000.000
As informações prestadas neste item 17 já consideram a incorporação, pela Neoenergia S.A., da Elektro
Holding S.A., conforme detalhamento descrito em mais detalhes no item 15.7 deste Formulário de
Referência.
Direito a dividendos As ações ordinárias conferem ao seu titular o direito a participar do lucro distribuído a título de
dividendo e/ou de juros sobre capital próprio, observado que, nos termos do Estatuto Social, os
acionistas terão o direito ao recebimento de dividendos mínimos obrigatórios anuais de 25% (vinte e
cinco por cento) do lucro líquido do exercício.
Conversibilidade Não
Descrição das características Em caso de liquidação, após o pagamento de todas as suas obrigações, a Companhia deve
do reembolso de capital reembolsar os acionistas na proporção de sua participação no capital social. Por não admitir ações
preferenciais, a Companhia não confere prioridades no reembolso. O direito a reembolso de capital
em caso de dissidência do acionista em relação a decisões da Assembleia Geral dá-se nos termos
do art. 45 da Lei das Sociedades por Ações. O valor de reembolso devido aos acionistas dissidentes
que exercerem o direito de retirada nas hipóteses previstas na Lei das Sociedades por Ações deve
ser calculado pela divisão do valor do patrimônio líquido, conforme apurado nas últimas
demonstrações financeiras individuais aprovadas pela Assembleia Geral, pelo número total de
ações de emissão da Companhia.
Resgatável Não
Condições para alteração dos De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social, tampouco as deliberações
direitos assegurados por tais adotadas pelos acionistas em assembleias gerais de sociedade por ações podem privar os
valores mobiliários acionistas dos seguintes direitos: (i) direito a participar da distribuição dos lucros; (ii) direito a
participar, na proporção da sua participação no capital social, da distribuição de quaisquer ativos
remanescentes na hipótese de liquidação da Companhia; (iii) direito de preferência na subscrição
de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas
circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações; (iv) direito de fiscalizar, na forma prevista
ne Lei das Sociedades por Ações, a gestão dos negócios sociais; (v) o direito de voltar nas
assembleias gerais e (vi) direito a retirar-se da Companhia, nos casos previstos na Lei das
Sociedades por Ações.
Outras características Não existem outras características relevantes sobre os valores mobiliários de emissão da
relevantes Companhia.
O Estatuto Social da Companhia estabelece que a alienação do controle acionário da Companhia, direta
ou indiretamente, tanto por meio de uma única operação, quanto por meio de operações sucessivas,
deverá ser contratada sob condição de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública
de aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da Companhia de titularidade dos demais
acionistas, observando as condições e os prazos previstos na legislação e na regulamentação em vigor
e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao
alienante.
Não há exceções e/ou cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstas no
Estatuto Social da Companhia.
As debêntures da Companhia são admitidas à negociação na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão - Segmento
Cetip UTVM. As ações da Companhia são admitidas à negociação no mercado de balcão da B3 S.A. –
Brasil, Bolsa, Balcão.
Nos últimos três exercícios sociais, não ocorreu nenhuma oferta pública de ações nem dos demais
valores mobiliários da Companhia, seja ela primária ou secundária, exceto pela 3ª emissão de
debêntures da Companhia e pela 4ª emissão de debêntures da Companhia, cujos detalhes estão
descritos nos itens 18.10 e 18.12 deste Formulário de Referência.
Os recursos resultantes de ofertas públicas de valores mobiliários foram utilizados conforme propostas
de aplicação divulgadas nos prospectos das respectivas distribuições e escrituras de emissão. Na
Companhia, os recursos resultantes das ofertas descritas nos itens 18.9 e 18.12 foram utilizados sem
desvios conforme informado nos documentos das respectivas emissões, para fins como de capital de
giro, pré-pagamento de dívidas e/ou investimentos em equipamentos e infraestrutura.
3ª emissão:
Os recursos captados pela Companhia por meio da integralização das Debêntures serão utilizados
integral e exclusivamente para o fortalecimento do caixa da Companhia.
4ª emissão:
Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio da emissão das Debêntures destinar-se-ão ao
resgate antecipado da totalidade das notas promissórias da 2ª (segunda) emissão da Companhia,
datada de 17 de novembro de 2016, e, caso sobejem recursos após a realização do referido resgate
antecipado, os recursos líquidos remanescentes destinar-se-ão à recomposição de caixa da Companhia,
tudo em linha com os negócios de gestão ordinária da Companhia.
Não aplicável. O emissor não fez ofertas públicas de aquisição relativas a ações de emissão de terceiros
nos três últimos exercícios sociais e no exercício social corrente.
Investidores Institucionais 20
(Unidades)
Conversibilidade Não
Hipótese e cálculo do valor de Por ocasião do Resgate Antecipado Facultativo, os Debenturistas farão
resgate jus ao recebimento do Valor Nominal Unitário (ou saldo do Valor Nominal
Unitário, conforme o caso), acrescido: (i) dos Juros Remuneratórios,
calculados pro rata temporis desde a Data de Emissão ou data do
último pagamento efetivo de Juros Remuneratórios e demais encargos
aplicáveis devidos e não pagos até a Data do Resgate Antecipado
Facultativo Total; e (ii) de prêmio de resgate, correspondente a uma taxa
expressa na forma percentual, de acordo com tabela prevista na
Escritura, incidente sobre o Valor Nominal Unitário (ou sobre o saldo do
Valor Nominal Unitário, conforme o caso), acrescido dos Juros
Remuneratórios.
Descrição da Garantia As Debêntures não contarão com garantias de qualquer natureza, sendo o
crédito quirografário.
Restrição à distribuição de Possui Restrições para pagamento de dividendos ou juros sobre capital
dividendos próprio pela Emissora, ressalvado o disposto no artigo 202 da Lei das
Sociedades por Ações.
Condição para alteração dos A eventual alteração de direitos assegurados por tal valor mobiliário só
direitos assegurados por tais pode ser realizada mediante aprovação dos titulares de Debêntures por
Agente Fiduciário O Agente Fiduciário para esta emissão é a Planner Trustee Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
Outras características relevantes Sobre o Valor Nominal Unitário (ou saldo do Valor Nominal Unitário,
conforme o caso) das Debêntures incidirão juros remuneratórios
correspondentes a 124,40% (cento e vinte e quatro vírgulas quarenta por
cento) das taxas medias diárias do DI — Depósito Interfinanceiro de um
dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252
(duzentas e cinquenta e dois) dias úteis, calculadas e divulgadas
diariamente pela CETIP. Os Juros Remuneratórios serão calculados de
forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis
decorridos, com base em um ano de 232 (duzentos e cinquenta e dois)
dias úteis, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário (ou o saldo do Valor
Nominal Unitário das Debêntures, conforme o caso), desde a Data de
Emissão (ou a Data de Pagamento das Juros Remuneratórios
imediatamente anterior, conforme o caso), inclusive.
Investidores Institucionais 70
(Unidades)
Conversibilidade Não
Possibilidade resgate A Emissora poderá, a seu exclusivo critério, realizar o resgate antecipado
facultativo das Debêntures, a qualquer momento, com relação à totalidade
das Debêntures (“Resgate Antecipado Facultativo”), não sendo, portanto,
permitido o resgate antecipado facultativo parcial das Debêntures.
Hipótese e cálculo do valor de O Resgate Antecipado ocorrerá mediante o pagamento do Valor Nominal
resgate Unitário das Debêntures acrescido (a) dos Juros Remuneratórios,
calculados pro rata temporis desde a Primeira Data de Integralização das
Debêntures (ou a data de pagamento de Juros Remuneratórios
imediatamente anterior, conforme o caso), inclusive, até a data do efetivo
resgate, exclusive, (b) de encargos moratórios, se houver, e quaisquer
outros valores eventualmente devidos pela Emissora, e (c) de prêmio flat
de resgate, sendo esse prêmio equivalente a um percentual sobre o valor
resgatado.
Descrição da Garantia As Debêntures não contarão com garantias de qualquer natureza, sendo o
crédito quirografário.
Restrição à distribuição de Possui Restrições para pagamento de dividendos ou juros sobre capital
dividendos próprio pela Emissora, ressalvado o disposto no artigo 202 da Lei das
Sociedades por Ações.
Condição para alteração dos A eventual alteração de direitos assegurados por tal valor mobiliário só
direitos assegurados por tais pode ser realizada mediante aprovação dos titulares de Debêntures por
valores mobiliários meio de votação em Assembleia Geral de Debenturistas, conforme
condições previstas na Escritura
Agente Fiduciário O Agente Fiduciário para esta emissão é a Pentágono S.A. Distribuidora de
Títulos e Valores Mobiliários.
Outras características relevantes Sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures incidirão juros
remuneratórios correspondentes até 123,20% (cento e vinte e três inteiros
e vinte décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias
diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo,
na forma percentual ao ano, calculadas e divulgadas diariamente pela
CETIP, no informativo diário disponível em sua página na internet
(http://www.cetip.com.br), a serem definidos conforme Procedimento de
Bookbuilding. Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma
exponencial e cumulativa pro rata temporis, por Dias Úteis decorridos,
incidentes sobre o Valor Nominal Unitário, desde a Primeira Data de
Integralização das Debêntures (ou a data de pagamento de Juros
Remuneratórios imediatamente anterior, conforme o caso), inclusive, até
a data do efetivo pagamento de Juros Remuneratórios subsequente,
exclusive, obedecendo fórmula: JR = VN x [FatorDI – 1]
Série: BRNEOEDBS054
2ª Série: 15/06/2033
Quantidade (Unidades) 1.294.449 (um milhão duzentas e noventa e quatro mil e quatrocentas e
quarenta e nove) debêntures
Investidores Institucionais 53
(Unidades)
Valor total (Reais) valor nominal unitário de R$1.000,00 (mil reais) / R$1.294.449.000,00 (um
bilhão duzentos e noventa e quatro milhões e quatrocentos e quarenta e
nove mil reais)
Conversibilidade Não
Hipótese e cálculo do valor de As Debêntures não estarão sujeitas a resgate antecipado facultativo, total
resgate ou parcial, pela Emissora.
Restrição à distribuição de Apenas quando a Emissora estiver em mora com relação a qualquer de
dividendos suas obrigações pecuniárias decorrentes das Debêntures, ressalvado,
entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto
no estatuto social da Emissora (Cláusula de Vencimento Não
Automático)
Condição para alteração dos Quórum de Deliberação: Nas deliberações da Assembleia Geral de
direitos assegurados por tais Debenturistas, a cada Debênture em Circulação caberá um voto,
valores mobiliários admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não.
GNAN13
Pessoas Físicas 0
Pessoas Jurídicas 1
Investidores Institucionais 19
GNAN14
Pessoas Físicas 0
Pessoas Jurídicas 1
Investidores Institucionais 69
Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)
Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 6.261.328,14 7.322,19 7.311,41 7.314,64 R$ por Unidade
31/12/2018 Debêntures GNAN13 -
Organizado Segmento Cetip UTVM
Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)
31/12/2016 Debêntures GNAN13 - Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - R$ por Unidade
- -
Organizado Segmento Cetip UTVM
Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)
Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 4.896.792,89 10.275,15 10.127,59 10.212,39 R$ por Unidade
31/12/2018 Debêntures GNAN14 -
Organizado Segmento Cetip UTVM
Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)
Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - - -
31/03/2017 Debêntures GNAN14 - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM
31/12/2016 Debêntures GNAN14 - Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - R$ por Unidade
- -
Organizado Segmento Cetip UTVM
Cargo e/ou função Os acionistas controladores e pessoas por eles indicadas que acessem informações de uso da
Companhia, bem como os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da
Diretoria, bem como de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por
disposição estatutária, gerentes e funcionários da Companhia, suas controladas e afiliadas que
tenham acesso privilegiado, permanente ou eventual, a Informações Relevantes e outros que a
Companhia considere necessário e/ou conveniente (“Pessoas Vinculadas”).
O objetivo da Política de Negociação com valores Mobiliários da Companhia (”Política de Negociação”), aprovada em 19/07/2018, é
estabelecer as regras que deverão ser observadas pelas Pessoas Vinculadas relativamente à negociação de Valores Mobiliários. As
regras da Política de Negociação definem períodos nos quais as Pessoas Vinculadas deverão abster-se de negociar com Valores
Mobiliários, de modo a evitar o questionamento com relação ao uso indevido de Informações Relevantes não divulgadas ao público,
assegurando transparência a todos os interessados na negociação, sem privilegiar alguns em detrimento de outros. A Política de
Negociação da Companhia foi elaborada de acordo com os termos da Instrução da CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme
alterada, os quais deverão ser observados por todas as Pessoas Vinculadas em conjunto com a Política de Negociação. Quaisquer
dúvidas acerca das disposições da Política de Negociação, da regulamentação aplicável editada pela CVM e/ou sobre a possibilidade de
se realizar ou não determinada negociação deverão ser esclarecidas junto ao Diretor Executivo de Finanças e de Relações com
Investidores. A Política de Negociação está disponibilizada para consulta eletronicamente pelos sites: (i) da Comissão de Valores
Mobiliários (www.cvm.gov.br). Neste website, acessar, na página inicial, em acesso rápido, “Consulta - Companhias - Demonstrações,
ITR, DFP, DF, Balanço, Fato Relevante” e digitar “Neoenergia” no campo disponível. Em seguida, acessar “Neoenergia S.A.”; (ii) da
Companhia (“www.ri.neoenergia.com”); bem como fisicamente na sede social da Companhia, localizada na Praia do Flamengo, 78 - 4º
Andar - Rio de Janeiro/RJ.
Períodos de vedação e descrição Informações divulgadas no item 20.2 devido a limitação de caracteres. Anteriormente à divulgação
dos procedimentos de fiscalização ao público de Informação Relevante, fica vedada a negociação, a prestação de recomendação ou
a assistência de investimento em Valores Mobiliários por parte das Pessoas Vinculadas que
tenham conhecimento de tal Informação Relevante, mesmo que por conhecimento pessoal, e/ou
da data de sua divulgação.
As Pessoas Vinculadas que se afastarem de seus cargos, função ou posição na administração da
Companhia anteriormente à divulgação de Informação Relevante originada durante seu período
de gestão ou serviço na Companhia não poderão negociar com Valores Mobiliários até (i) o
encerramento do prazo de 6 (seis) meses contados da data de seu afastamento ou (ii) a
divulgação ao público da Informação Relevante.
Estão abrangidas nas vedações da Política de Negociação as negociações realizadas direta e/ou
indiretamente por Pessoas Vinculadas, excluídas aquelas realizadas por fundos de investimento
dos quais as Pessoas Vinculadas sejam quotistas, desde que não sejam fundos de investimento
exclusivos ou fundos de investimento cujas decisões de negociação do administrador ou gestor
da carteira sejam diretamente influenciadas pelas Pessoas Vinculadas. As Pessoas Vinculadas
deverão assegurar que aqueles com quem mantenham relação comercial, profissional ou de
confiança não negociem Valores Mobiliários quando tiverem acesso a Informações Relevantes
não divulgadas. Para tanto, as Pessoas Vinculadas envidarão seus melhores esforços para que
todos que acessem Informações Relevantes firmem o Termo de Adesão.
As Pessoas Vinculadas deverão adotar todas as medidas necessárias para que as vedações
constantes deste Capítulo se estendam às Pessoas Ligadas.
Sempre que estiver em curso processo de aquisição ou venda de ações de emissão da
Companhia por Pessoa Vinculada, que seja de conhecimento público, e sempre que tenha sido
celebrado acordo ou contrato para transferência do controle acionário da Companhia, ou se
houver sido outorgada opção ou mandato para os mesmos fins, bem como se existir a intenção
de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização
societária da Companhia, será vedada a negociação com Valores Mobiliários pelas Pessoas
Vinculadas.
As vedações para negociação com Valores Mobiliários devem ser observadas pelas Pessoas
Vinculadas até a divulgação da Informação Relevante ao público. No entanto, tais vedações serão
mantidas, mesmo após a divulgação da Informação Relevante, na hipótese em que eventuais
negociações com Valores Mobiliários pelas Pessoas Vinculadas possam interferir em prejuízo
para a Companhia ou para seus acionistas, com o ato ou fato associado à Informação Relevante.
Adicionalmente ao disposto no item 20.1 acima, as Pessoas Vinculadas, nos termos da Política de
Negociação, poderão ter planos próprios de negociação de valores mobiliários de emissão da
Companhia, os quais serão submetidos à análise do Diretor de Relações com Investidores e arquivados
na sede da Companhia.
Referidos planos de investimentos somente serão aprovados pela Companhia se seu teor impedir a
utilização de Informação Relevante com base em informação privilegiada, devendo, portanto, ser
elaborados de tal forma que a decisão de compra ou venda não possa ser tomada após o conhecimento
da informação, devendo a pessoa titular do referido plano abster-se de exercer influência acerca da
operação na pendência de informação relevante não divulgada.
O plano de investimento deverá apresentar a natureza das operações programadas, tanto de compra
quanto de venda, assim como as datas, as quantidades e os preços ou um critério pré-determinado
para a definição desses elementos compatíveis com as disposições contidas na Política de Negociação,
sendo que as Pessoas Vinculadas deverão comunicar à bolsa de valores ou entidades de mercado seus
planos de negociação periódica de valores mobiliários.
1. Objetivo
A Política estabelece que, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável, no Regulamento do Novo
Mercado e na regulamentação da CVM e de outros órgãos reguladores a que a Companhia e/ou suas
Controladas estejam sujeitas, são responsabilidades do Diretor de Relações com Investidores da
Companhia:
(i) divulgar e comunicar à CVM, por meio de sistema eletrônico disponível na página da CVM na
rede mundial de computadores e, se for o caso, às Bolsas de Valores em que os Valores Mobiliários de
emissão da Companhia sejam admitidos à negociação, imediatamente após a ciência, qualquer
Informação Relevante ocorrida ou relacionada aos negócios da Companhia;
(ii) zelar pela sua ampla e imediata disseminação simultaneamente em todos os mercados nos
quais a Companhia tenha Valores Mobiliários admitidos à negociação, assim como ao público investidor
em geral;
(iii) prestar aos órgãos competentes, quando por estes exigido, esclarecimentos e divulgar ato ou
fato relevantes na hipótese de estes escaparem ao controle ou se ocorrer oscilação atípica na cotação,
preço ou quantidade negociada dos Valores Mobiliários de emissão da Companhia ou a eles
referenciados, ou se a CVM decidir pela divulgação; e
(iv) inquirir as Pessoas Vinculadas com acesso a atos ou fatos relevantes, na hipótese do subitem
(iii) acima, com o objetivo de averiguar se estas têm conhecimento de informações que devam ser
divulgadas no mercado.
A comunicação de Informações Relevantes deve ser feita, imediatamente, por meio de documento
escrito, de modo claro e preciso, em linguagem acessível ao público investidor, descrevendo
detalhadamente os atos e/ou os fatos ocorridos, indicando, sempre que possível e necessário, os
valores envolvidos e demais esclarecimentos.
Qualquer Pessoa Vinculada que tenha conhecimento de atos ou fatos que possam configurar
Informação Relevante deverá proceder à comunicação imediata ao Diretor de Relações com
Investidores, sendo certo ainda que, as Pessoas Vinculadas que tiverem conhecimento de Informação
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(i) a Companhia, (ii) seus Acionistas Controladores, diretos e indiretos; (iii) seus Administradores; (iv) os membros do Conselho Fiscal; (v)
membros de quaisquer outros órgãos com funções técnica e consultivas; (vi) quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na
Companhia, no seu Controlador e/ou em sociedades Controladas ou Coligadas, tenha acesso às Informações Privilegiadas da Companhia; (vii)
qualquer pessoa que tenha conhecimento de informação referente à Ato ou Fato Relevante da Companhia, sabendo que se trata de informação
ainda não divulgada ao mercado, em especial aqueles que mantenham relação comercial, profissional ou de confiança com a Companhia, seu
Controlador e/ou com sociedades Controladas e Coligadas, tais como auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e
instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários.
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Toda e qualquer decisão de acionistas, deliberação de assembleia geral ou dos órgãos de Administração da Companhia ou qualquer outro ato
ou fato de caráter político- administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia, que
possa influir de modo ponderável: (i) na cotação dos Valores Mobiliários; (ii) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter os Valores
Mobiliários; ou (iii) na determinação de os investidores exercerem quaisquer direitos inerentes à condição de titulares de Valores Mobiliários emitidos
pela Companhia ou a eles referenciados. Relação exemplificativa de situações que podem configurar Informação Relevante encontra-se no artigo
2º da Instrução CVM 358.
A Política estabelece que atos ou fatos que constituam Informação Relevante poderão deixar de ser
divulgados se a sua revelação puder colocar em risco qualquer interesse legítimo da Companhia, sendo
que, as pessoas que tiveram acesso a tal Informação Relevante deverão mantê-la em sigilo por razões
de legítimo interesse da Companhia.
Nos termos da Política, a Informação Relevante deverá ser divulgada ao público por meio de, no
mínimo, um dos seguintes canais de comunicação: (i) anúncio publicado nos jornais de grande
circulação utilizados habitualmente pela Companhia; ou (ii) em pelo menos 1 (um) portal de notícias
com página na rede mundial de computadores, que disponibilize, em seção disponível para acesso
gratuito, a informação em sua integralidade a todos os investidores e pessoas interessadas, em teor
no mínimo idêntico àquele enviado à CVM e, se for o caso, às Bolsas de Valores em que os Valores
Mobiliários da Companhia sejam admitidos à negociação.
Caso a Companhia entenda necessária a divulgação de informações que não tenham as características
de Informação Relevante, tal divulgação poderá ser realizada por meio de comunicado ao mercado.
São exemplos, dentre outros, de comunicado ao mercado: (i) esclarecimento às solicitações formuladas
pela CVM ou Bolsas de Valores; (ii) divulgação de informação sobre aquisição ou alienação de
participação acionária relevante na forma da Instrução CVM 358; (iii) divulgação mensal de negociação
das próprias ações para tesouraria, no âmbito de programa de recompra de ações pela Companhia; e
(iv) informações que o Diretor de Relações com Investidores julgue necessárias ou úteis de divulgar ao
mercado, mesmo que não sejam exigidas pela regulamentação.
As Pessoas Vinculadas deverão aderir à Política de Divulgação mediante assinatura de termo próprio
na forma do Anexo II da Política no ato da contratação, eleição, promoção ou transferência, quando
declararão conhecer os termos de tal política e que se obrigam a observá-los.
Além das informações relacionadas aos negócios à Companhia, sempre que houver Informação
Relevante veiculada na imprensa, reuniões de classe, por investidores, analistas, público selecionado,
no País ou no exterior, será divulgada simultaneamente à CVM, à Bolsa de Valores e ao público
investidor em geral.
A Informação Relevante será divulgada ao público por meio de anúncio publicado nos jornais utilizados
pela Companhia, e/ou, em pelo menos 1 (um), portal de notícias com página na rede mundial de
computadores, que disponibilize em seção disponível para acesso gratuito, a informação em sua
integralidade a todos os investidores e pessoas interessadas, em teor no mínimo idêntico àquele
enviado à CVM e, se for o caso, às Bolsas de Valores em que os Valores Mobiliários sejam admitidos à
negociação.
O prazo para divulgação de Informação Relevante será feito antes ou após o encerramento dos
negócios nas Bolsas de Valores e caso estas não estejam operando simultaneamente, a divulgação será
feita observando o horário de funcionamento da Bolsa de Valores no Brasil.
A Companhia poderá optar por não divulgar algum ato ou fato relevante caso tal informação coloque
em risco qualquer interesse legítimo da Companhia, podendo ainda consultar à CVM sobre o grau de
relevância, contudo caso a informação escape ao controle ou oscilação atípica na cotação, preço ou
quantidade negociadas dos Valores Mobiliários ou referentes à eles, as pessoas que tiveram acesso a
tais informações ficam obrigadas a divulgá-las, por meio do Diretor de Relações com Investidores.
Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes com relação a esta Seção 21.