Apostila Portugues
Apostila Portugues
Apostila Portugues
Apresentação
Caro aluno,
Fica aqui o convite para se comunicar, enfim, pois essa é a forma de garantir
nossa inserção na vida social, de nos tornarmos cidadãos que conhecem,
valorizam e respeitam as diversidades da língua portuguesa.
UNIDADE 4 – Crase 22
1. Conceito 22
2. Regras de uso da crase 22
3. Nunca ocorre crase 23
4. Crase facultativa 24
5. Casos especiais 24
UNIDADE 12 – Concordância 52
1. Concordância Verbal 52
2. Concordância Nominal 53
UNIDADE 13 – Regência 55
1. Regência Verbal 55
2. Regência Nominal 57
FÓRUM DE DISCUSSÃO 71
QUESTÕES DISSERTATIVAS 71
BIBLIOGRAFIA 72
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1. Comunicação
2. Linguagem
f) Função Poética: quando o emissor utiliza recursos poéticos para dar ênfase à
mensagem.
Exemplo: uma peça teatral, um poema etc.
3. Discurso
Discurso é a forma como se apresenta a linguagem verbal ou escrita.
Basicamente, pode ser:
O discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das
personagens, sem participação do narrador.
1. Acentuação gráfica
Paroxítonas
a. Acento diferencial
2. Uso do hífen
3. Trema
1 – Homônimos
2 – Parônimos
inflação/ infração
amoral/ imoral
A seguir, uma lista dos principais parônimos em uso na Língua Portuguesa. Essa
lista deve ser estudada com bastante atenção para minimizar o uso equivocado das
palavras.
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A cerca de: a uma distância aproximada de. Moro a cerca de cinquenta metros do
supermercado. Estamos a cerca de dois meses das eleições.
Há cerca de: faz aproximadamente, existe(m) perto de. Trabalho aqui há cerca de
doze anos. Há cerca de trezentos candidatos.
Ao encontro de: para junto de, favorável a. Iremos ao encontro de amigos. Essas
medidas vêm ao encontro das aspirações do povo.
Ao invés de: contrário de. Ao invés de vender, comprou ainda mais um sítio.
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Em vez de: em lugar de. Em vez de comprar um, comprou dois sítios.
Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio (câmbio); de acordo com a
convenção legal, sem qualquer desconto ou abatimento (títulos, ações).
Cassar: anular, suspender, invalidar. Cassou sua licença, seu mandato etc.
Xeque: chefe árabe; lance de xadrez; perigo. Ele pôs em xeque nossa segurança.
Coser: costurar.
Cozer: cozinhar.
Despercebido: não visto, não notado, não observado, ignorado. Não me passou
despercebido seu gesto.
Insipiente: ignorante.
Originariamente: inicialmente.
Tachar: pôr prego em; notar defeito em, censurar, criticar, acusar.
Taxar: regular o preço (de um gênero, de um serviço, etc.); lançar imposto sobre;
moderar, regular, limitar; avaliar (positiva ou negativamente).
UNIDADE 4 – Crase
Nesta unidade iremos abordar o emprego do acento grave indicador da crase, suas
regras, exceções e uso facultativo.
1. Conceito
Crase é a fusão de duas vogais idênticas, indicada na Língua Portuguesa
por meio de um acento gráfico.
Exemplo: Fui à partida de tênis.
Fui a + a partida de tênis.
5. Casos especiais:
Com nomes de lugar precedidos de artigo pode ou não haver crase ou
qualquer outro tipo de combinação ou contração. Para ter certeza de que
um nome de lugar admite artigo, basta usar a regra: Se vou “a” e venho
“da”, crase há. Se vou “a” e venho “de”, crase pra quê?
Exemplo: Vou a Roma./ Venho de Roma.
Vou à Bahia./ Venho da Bahia.
Com as palavras CASA e TERRA
Não ocorre crase com a palavra casa no sentido de lar, e com a palavra
terra no sentido de chão, a menos que venham determinadas:
Exemplo: Vou à casa de minha tia almoçar.
Visitarei à terra de meus avós.
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1- Substantivo
Substantivo é a palavra que dá nome aos seres. São classificados como
comum, próprio, concreto, abstrato, simples, composto, primitivo, derivado ou
coletivo.
Exemplo: lugares, objetos, sentimentos, pessoas etc.
Com relação ao discurso, temos o direto que se caracteriza por ser uma
transcrição exata da fala das personagens, e o indireto que é caracterizado por ser
uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas próprias palavras para
reproduzir as falas das personagens.
1 – Adjetivo
Observe que uma sobremesa pode ser qualquer sobremesa, seja ela
brigadeiro, torta, sorvete etc. Já o brigadeiro, é aquele brigadeiro específico
que se encontra ali naquele momento.
Artigo Indefinido
Os artigos indefinidos são usados para generalizar ou indefinir um
substantivo, como vimos no exemplo acima. São artigos indefinidos os
artigos: UM (UNS), UMA (UMAS).
Exemplo: um professor, uma janela, uns livros.
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Artigo Definido
Os artigos definidos são usados para individualizar, determinar ou definir
um substantivo. São artigos definidos os artigos: O (OS), A (AS).
Exemplo: o professor, a janela, os livros.
3. Numeral
Numeral é a palavra que indica a quantidade de seres ou a posição que os
seres ocupam em uma série.
Exemplo: Treze, vinte e sete, primeiro, décimo.
Quatro pessoas;
Décimo passageiro;
1. Pronome
Pronome é a palavra que substitui ou determina um nome.
Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos,
indefinidos, interrogativos e relativos.
Todos estão atrelados às pessoas do discurso, que são três:
1ª pessoa: eu (singular) e nós (plural).
2ª pessoa: tu, você (singular) e vós, vocês (plural).
3ª pessoa: ele, ela (singular) e eles, elas (plural).
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, se, lhe, nos, vos, os, as, lhes, se.
Pronomes oblíquos tônicos: mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco,
convosco, si, consigo.
Singular
Plural
este, esta, isto indicando que o ser está perto da pessoa que fala (o
falante);
esse, essa, isso indicando que o ser está perto da pessoa com quem
se fala (o ouvinte);
aquele, aquela, aquilo indicando que o ser está afastado do falante e
do ouvinte.
Variáveis
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Invariáveis
alguém nada
ninguém cada
tudo algo
outrem quem
Variáveis
Invariáveis
que
quem
onde
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Nesta unidade iremos estudar mais duas classes gramaticais: os verbos (tempo,
modo e voz) e os advérbios. Abordaremos também as locuções verbais e as
locuções adverbiais focando em diversos exemplos e classificações.
O modo verbal indica a forma como o fato é expresso pela pessoa que envia a
mensagem. São três os modos:
Modo Indicativo: quando a pessoa que fala demonstra certeza sobre o fato.
Modo Subjuntivo: quando a pessoa que fala demonstra dúvida diante do fato.
Modo Imperativo: quando a pessoa expressa o fato como uma ordem, um conselho,
um pedido.
2. Advérbio
Advérbio é a palavra que modifica um verbo, um adjetivo ou outro
advérbio, indicando uma circunstância. Observe as seguintes orações:
Exemplo: Visitei Joana à tarde.
Ontem visitei Joana à tarde.
1. Preposição
Preposição é a palavra que relaciona dois termos, em que um completa ou
explica o sentido do outro. Veja a oração abaixo.
Estou com fome.
de + o = do em + isto = nisto
de + ele = dele em + aquele = naquele
de + este = deste em + um = num
de + isto = disto per + o = pelo
de + isso = disso per + a = pela
de + aquele = daquele a + o = ao
em + o = no a + os = aos
em + ele = nele a + onde = aonde
2. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga orações ou termos semelhantes de uma
mesma oração.
Exemplo 1: Pedro estudou e passou no concurso.
O termo e é a conjunção que neste caso, está unindo os verbos estudou e
passou.
Exemplo 2: A prestação é muito alta, por isso não consegue pagá-la.
Exemplo 3: É um ser humano, logo merece todo nosso respeito.
Exemplo 4: Fique quieto, pois preciso terminar a leitura.
Exemplo 5: Fique quieto, porque preciso terminar a leitura.
3. Interjeição
Interjeição é a palavra que expressa emoção, sensação, apelo ou
saudação. Sendo assim, ao final da oração, sempre teremos o sinal de
exclamação.
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Como podemos observar essa frase não faz sentido, pois as palavras foram
dispostas fora da ordem gramatical para que a mensagem transmitida possa ser
entendida. Observe agora:
A mensagem agora foi transmitida com clareza e faz sentido para o receptor.
1. Frase
Frase é uma palavra ou um conjunto de palavras que têm sentido completo.
Exemplo: Silêncio!
Pare!
Estou com vontade de comer um doce.
2. Período
Período é a frase formada por uma ou mais orações, podendo ser simples ou
composto.
Período Simples
Período simples é aquele formado por uma só oração.
Exemplo: Maria comprou os livros ontem.
Observe que há apenas um verbo (comprou) na frase. É isso que indica que o
período é simples.
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Período Composto
Período composto é o período formado por duas ou mais orações.
Exemplo: Maria comprou os livros que queria ontem.
Observe que neste exemplo há dois verbos (comprou e queria). A presença de dois
ou mais verbos é o que determina o período composto.
3. Oração
Oração é uma frase ou parte de uma frase que apresenta verbo ou
locução verbal, com ou sem sentido.
Exemplo: Estou muito cansada.
Estou (verbo)
Vimos que é uma frase com apenas um verbo, então temos apenas uma
oração.
Agora observe:
Neste caso, temos uma frase com dois verbos, então temos duas orações.
4. Sujeito
Sujeito é o termo de quem se fala alguma coisa. O sujeito pode ser:
simples, composto, indeterminado ou oculto.
5. Predicado
Predicado é tudo aquilo que se afirma sobre o sujeito.
Como nosso objetivo é conhecer a gramática e seu uso, abordaremos
predicado de uma forma bem simples para que facilite a compreensão e
uso correto da fala e escrita.
Observe o exemplo abaixo para entender o que é o predicado.
Exemplo: Gabriel estuda muito para as provas.
O que estamos falando do Gabriel? Que ele estuda muito para as
provas, não é? Isso é o predicado.
São três os tipos de predicado: verbal, nominal e verbo-nominal.
Predicado Verbal
Predicado verbal é aquele que tem um verbo como núcleo, indicando
ação.
Exemplo: As crianças correm pela praia.
Eles pintaram as paredes.
Predicado Nominal
Predicado nominal é aquele que tem, como núcleo, um nome indicando
um estado ou uma qualidade do sujeito. O verbo, no caso de predicado
nominal, não indica uma ação. Ele tem como função ligar o núcleo do
predicado, sendo chamado de verbo de ligação.
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Predicado Verbo-Nominal
É chamado predicado verbo-nominal aquele que tem dois núcleos: um
verbo e um nome, indicando ação e estado do sujeito.
Exemplo: Pedro chegou atrasado para a reunião.
No parque, os animais corriam livres.
6. Complemento Verbal
É o complemento que se dá a alguns verbos. Dividem-se em diretos e
indiretos.
Objeto Direto
Objeto direto é o complemento que se dá sem o uso de preposição.
Exemplo: Eles compram moedas.
Observe que compram está diretamente ligado a moedas sem o uso de
uma preposição.
Objeto Indireto
Objeto indireto é o complemento que se dá com o uso de preposição.
Exemplo: Ela precisa de ajuda.
Observe que o termo precisa não está diretamente ligado ao termo ajuda,
sendo necessário o uso da preposição de.
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A unidade 7 trata somente dos pronomes, que podem ser classificados em:
pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Vimos
que os pronomes de tratamento indicam respeito e fazem parte dos pronomes
pessoais.
Por fim, na décima unidade pudemos compreender a diferença entre frase, oração e
período. Também vimos os tipos de sujeito: simples (um núcleo), composto (mais de
um núcleo), indeterminado (quando não se pode determinar o sujeito) e oculto
(oração sem sujeito). Com relação ao predicado (tudo aquilo que se afirma sobre o
sujeito), vimos que podem ser: predicado verbal, nominal ou verbo-nominal.
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1. Complemento Nominal
Complemento nominal é aquele que completa o sentido de um nome, que pode
ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, sendo sempre precedido de
uma preposição.
Exemplo: A mudança de hábitos alimentares é recente.
O juiz foi favorável ao réu.
2. Agente da Passiva
Agente da passiva é o termo que indica o ser que pratica a ação, quando o
verbo está na voz passiva.
Exemplo: A casa foi construída pelo pedreiro.
Quem constrói? O pedreiro.
No verão, salva vidas são contratados pela prefeitura.
Quem contrata? A prefeitura.
3. Adjunto Adnominal
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina um substantivo.
Exemplo: Seus tios são gentis.
O adjunto adnominal é seus, que está determinando o substantivo tios. Não
são tios de qualquer pessoa. São seus tios.
4. Adjunto adverbial
Adjunto adverbial é o termo que indica uma circunstância do fato expresso
pelo verbo ou intensifica o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio.
Os adjuntos adverbiais podem expressar diferentes circunstâncias:
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5. Aposto
Aposto é o termo que se refere a um substantivo ou pronome, explicando-o.
Pode vir separado por vírgula, por dois pontos ou por travessão.
Exemplo 1: Paula, minha sobrinha, estuda Direito.
Para dizer que Paula estuda Direito, não é necessário dizer que ela é minha
sobrinha. Esta explicação é o aposto, que pode ser retirado da oração sem
alterar o sentido da mesma. Observe:
Exemplo: Paula estuda Direito.
Exemplo 2: Os barcos, de Pedro e Paulo, estão ancorados.
Seria o mesmo que dizer que: Exemplo: Os barcos estão ancorados.
6. Vocativo
Vocativo é o termo usado para chamar algo ou alguém, sendo sempre
separado por vírgula na oração.
Exemplo: Maria, venha aqui!
Que vestido quer usar, Cristina?
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UNIDADE 12 – Concordância
1. Concordância Verbal
O verbo sempre deve concordar com o sujeito em pessoa e número.
Exemplo: Ele viajou ontem.
Eles viajaram ontem.
Ele é terceira pessoa do singular, então o verbo irá para a terceira pessoa
do plural.
Quando o sujeito composto vier depois do verbo, este irá para o plural ou
concordará com o núcleo mais próximo.
Exemplo: Estudou matemática e física.
Estudaram matemática e física.
2. Concordância Nominal
1. Regência Verbal
Toda vez que um termo pede preposição, dizemos que ele rege preposição.
O termo que rege outros termos é chamado de termo regente. Os outros termos,
subordinados ao termo regente, chamamos de termos regidos. Se o termo
regente for um verbo, temos a regência verbal.
Vamos voltar no exemplo exposto anteriormente:
Exemplo 1: Eles assistiram a um bom filme no cinema.
Termo regente - assistiram
Termo regido - ao filme
Aspirar
Quando significa inspirar, tragar, o verbo aspirar não pede preposição.
Exemplo: Nas cidades aspira-se muita fumaça.
Joyce aspirou o perfume do vidro.
Assistir
Quando significa ajudar, socorrer, prestar assistência, o verbo assistir não
pede preposição.
Exemplo: Os bombeiros assistiram os acidentados.
Ele assistiu a criança perdida.
Preferir
Preferir é um verbo que exige a preposição a.
Exemplo: Prefiro suco de frutas a refrigerante.
Preferimos caminhar a malhar na academia.
Querer
Quando significa desejar, o verbo querer não pede preposição.
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Visar
Quando significa dar visto, o verbo visar não pede preposição.
Exemplo: A polícia visou meu passaporte.
Vise o alvo com atenção.
Quando significa pretender, ter como objetivo, o verbo visar pede preposição.
Exemplo: As mães sempre visam ao bem dos filhos.
Essas regras visam a orientar os passageiros no que podem ou não
carregar em suas bagagens.
2. Regência Nominal
Acessível – a
É uma pessoa acessível a todos.
Acostumado – a, com.
Ele estava acostumado a certas mordomias.
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Adaptado – a
Laura está adaptada à cidade.
Afável – a, com, para com.
Mostra-se afável a/com/para com estranhos.
Afeiçoado – a, por.
Sempre foi afeiçoado a/pela vizinha.
Aflito – com, por.
Ficou aflito com a demora.
Estava aflita por notícias.
Agradável – a
É uma garota agradável a todos.
Alheio – a
Pedro está alheio a tudo e a todos.
Ansioso – de, por, para.
Ansioso de/por/para contar o caso, saiu correndo.
Alienado – de
Mara estava alienada das dificuldades que eu enfrentava.
.Análogo – a
Sua ocupação é análoga à minha.
Apto – a, para.
Estava apto a/para fazer o balancete.
Atento – a, em.
Fique atento a esse homem.
Avesso – a
Sou avesso a qualquer tipo de desonestidade.
Benéfico – a
É um remédio benéfico a crianças.
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Devoto – a, de.
Era devota a várias religiões.
Ana Cláudia é devota de Santa Rita de Cássia.
Difícil – de
Sua historia foi difícil de entender.
Digno – de
Digno de todas as honras.
Entendido – em
Aquele professor era entendido em artes.
Equivalente – a
A quantidade de suco é equivalente a um litro.
Essencial – para
O que ele sabe é essencial para seu trabalho.
Falho – de, em.
Falho de/em dinheiro, não foi com ela à festa.
Fanático – por
Nunca vi menina tão fanática por cachorro quente.
Firme – em
Firme em sua fé acredita que logo será curada.
Generoso – com
Sempre generoso com os amigos, é querido de todos.
Incompatível – com
Seu comportamento era incompatível com as normas da empresa.
Necessário – a
Água é necessário à vida.
Nocivo – a
Aquele trabalho é nocivo à saúde.
Passível – de
Todo este trabalho é passível de correção.
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Preferível – a
EMPB é preferível a samba.
Propenso – a, para.
Estou propenso a/para estudar novamente.
Relacionado – com
Seu projeto foi relacionado com o da outra turma.
Residente – em
Eles são residentes em áreas de risco.
Paula é residente na Rua Curitiba.
Rico – de, em.
Esse vocabulário é rico de/em verbetes.
Satisfeito – com
Todos os candidatos ficaram satisfeitos com o resultado das provas.
Seguro – de, em.
Seguro de/em sua fama, vivia orgulhoso.
Semelhante – a
E Semelhante a um bicho, devorava a comida catada no lixo.
Sensível – a
Sempre foi sensível a solicitações de crianças.
Suspeito – de
O vereador, suspeito de corrupção, foi preso.
Útil – a, para.
Este instrumento é útil a/para nossa experiência.
Vazio – de
Este saco está vazio de todo.
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Aconteceu na Grécia!
Era uma vez um jovem porquinho belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi
dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal porquinho, incansável em sua
busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos
bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de porquês que
lhes viessem à cabeça.
- Por que você tem listras pretas se os cavalos não as têm? - perguntava
gentilmente o porquinho às zebras.
Era um festival de porquês, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse
respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente,
ele perguntava por quê. E a pergunta era sempre a mesma:
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque eram os ursos os maiores
beneficiados com aquela atividade.
1. Porque
Porque (junto e sem acento) introduz uma causa. È uma conjunção
subordinativa causal.
Escreva porque (junto e sem acento) quando for uma conjunção. Equivale a
visto que, pois, por causa, para que:
Exemplo: Não fez o teste porque não havia estudado.
Viajou para longe porque estava desiludida.
2. Porquê
4. Por quê
Por quê é empregado em final de frase ou quando a expressão estiver
isolada.
Escreva por quê (separado e com acento) antes de sinal de pontuação.
Significa por que motivo.
Exemplo: Não sabe por quê, mas foi multado.
Ela chegou agora por quê?
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1. Figuras de som
2. Figuras de Construção
3. Figuras de pensamento
4. Figuras de palavras
Por que (separado e sem acento) equivale à expressão pelo qual, pela
qual, pelos quais e pelas quais. Também pode ter sentido de por qual motivo e é
empregado nas interrogativas diretas e indiretas. Exemplo: A dificuldade por que
passei. (pela qual). Por que você voltou? (interrogativa direta). Afinal, por que
você voltou? (interrogativa indireta). “Por quê” (separado e com acento) é usado
em final de frase antes de sinal de pontuação ou quando a expressão estiver
isolada. Exemplo: Você voltou por quê? Ela chegou atrasada por quê? Por quê?
Bibliografia:
AMORA, Augusto Soares. Minidicionário da língua portuguesa. 20 ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.
FARACO, Carlos Alberto. Novo Acordo Ortográfico. Coluna do autor na rádio CBN –
Curitiba: Editora Parábola, 2009.
FIORIN, José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação.
5. ed. São Paulo: Ática, 2006.