Trabalho de Portugues PréModernismos
Trabalho de Portugues PréModernismos
Trabalho de Portugues PréModernismos
PROFESSORA REGINA
Biografia
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos é seu nome Original, nasceu no município
de Sapé, no Estado da Paraíba, desde pequeno foi educado pelo seu pai, e estudou no
Liceu Paraibano, onde virou professor no mesmo lugar onde estudou. Desde jovem,
demonstrava um grande interesse pela leitura e pela escrita, revelando uma
sensibilidade literária incomum para a sua idade. Compôs seus primeiros versinhos
com apenas 7 anos de idade.
Em 1912, publicou sua obra-prima e único livro em vida, "Eu", que trazia uma visão de
mundo perturbadora e desconcertante, que desde a faculdade ficava buscando
entender a condição humana. Seus poemas abordavam temas como a morte, a
decadência humana, a efemeridade da existência e a angústia existencial. O livro
continha uma linguagem diferente e inovadora com experimentações cientificas e bem
detalhado de ciências biológicas.
Augusto dos Anjos faleceu de pneumonia em 1914, e durante a sua vida publicou
vários poemas como “Saudade”, em 1900. E após a sua morte, seu amigo Órris Soares
organizou a Edição chamada “Eu”, incluindo 46 poemas que o poeta deixou manuscrito
ou que foi publicada apenas em periódicos.
A maior parte de sua obra foi redescoberta e publicada em livro por meio de Francisco
de Assis Barbosa, mas porquê aconteceu trágica morte, que foi no dia 1 de novrembro
de 1922.
Biografia
Lima Barreto foi um expressivo escritor brasileiro, conhecido por sua obra crítica e
realista, que retratou as desigualdades sociais, o preconceito racial e as contradições
da sociedade brasileira. Ele nasceu em 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro, e
faleceu em 1º de novembro de 1922, também na mesma cidade.
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em uma família de classe média baixa. Seu
pai, João Henriques de Lima Barreto, era um tipógrafo mulato e sua mãe, Amália
Augusta Barreto de Oliveira, era uma professora branca. A mistura racial de seus pais
e sua visão própria vivência como um homem mulato na sociedade influenciou
profundamente sua crítica e sua escrita.
Apesar das adversidades, Lima Barreto mostrou um talento precoce para a escrita. Ele
entrou no Colégio Pedro II, uma das principais instituições de ensino do Rio de Janeiro,
onde se destacou academicamente. Em 1902, ingressou na Escola Politécnica, mas
não conseguiu concluir o curso de engenharia devido a problemas financeiros e de
saúde.
Ao longo de sua carreira, Lima Barreto escreveu romances, contos, crônicas e artigos,
utilizando sua escrita como meio de expressar sua indignação diante das injustiças e
desigualdades sociais. Suas obras abordam temas como a burocracia estatal, a política
corrupta, a condição da mulher e a luta contra o preconceito racial.
Lima Barreto deixou um legado literário significativo, com obras que retratam de forma
crítica e realista a sociedade brasileira da época. Entre suas principais obras,
destacam-se:
No entanto, suas ideias e ações acabam trazendo consequências trágicas para ele.
Policarpo Quaresma enfrenta a incompreensão da sociedade e é alvo de
ridicularização e desprezo por parte daqueles que não acolhem os seus ideais. O
romance aborda temas como a alienação política, a crítica à burocracia e a falta de
reconhecimento dos esforços individuais em prol do país.
"Triste Fim de Policarpo Quaresma" é uma obra que denuncia os problemas sociais e
políticos do Brasil da época, destacando-se a luta solitária de um personagem idealista
e os obstáculos que ele enfrentou. A narrativa é marcada por um tom satírico e crítico,
revelando a visão de Lima Barreto sobre as injustiças e contradições da sociedade
brasileira.
Além dessas obras, Lima Barreto deixou diversos contos, crônicas e artigos, publicados
em jornais e revistas da época, nos quais também manifestava suas críticas sociais e
sua visão realista da sociedade brasileira. Seu estilo de escrita, caracterizado pela
narrativa direta e pelo olhar agudo sobre as injustiças e desigualdades, o estabeleceu
como um dos grandes escritores da literatura brasileira do século XX.
Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na cidade do Rio de Janeiro, em 1903.
Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas
fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia.
Euclides tentou assassinar o amante de sua esposa, contudo foi morto por este em 15
de agosto de 1909, no que ficou conhecido como "Tragédia da Piedade".
Biografia
Euclides da Cunha foi um proeminente escritor, engenheiro e sociólogo brasileiro. Ele
nasceu em 20 de janeiro de 1866, em Cantagalo, estado do Rio de Janeiro. Sua obra
mais conhecida, "Os Sertões", é considerada um marco na literatura e no pensamento
brasileiro, abordando questões sociais, políticas e ambientais.
Em 1897, Euclides da Cunha foi convidado para integrar a Comissão de Limites que
demarcava as fronteiras entre o Brasil e a Guiana Inglesa. Sua experiência nessa
expedição influenciou profundamente sua visão sobre o país e levou a escrever sua
obra mais famosa, "Os Sertões" (1902). O livro retrata a Guerra de Canudos, conflito
ocorrido no sertão da Bahia, e analisa aspectos geográficos, históricos, sociais e
políticos do Brasil.
Além de "Os Sertões", Euclides da Cunha escreveu outros trabalhos importantes, como
"À Margem da História" (1909), onde analisa as rebeliões e conflitos sociais no Brasil
pós-abolição, e "Contrastes e Confrontos" (1907), que trata de questões geográficas e
sociais.
Infelizmente, Euclides da Cunha teve uma vida marcada por tragédias pessoais. Em 15
de agosto de 1909, foi assassinado por seu então companheiro devido a desencontros
conjugais. Sua morte prematura interrompeu uma carreira literária promissora, mas sua
obra continua a ser estudada e admirada como um dos altos pontos da literatura
brasileira, destacando-se por sua qualidade estética e sua visão crítica e profunda da
sociedade.
Além de "Os Sertões", Euclides da Cunha também escreveu outras obras, embora
nenhuma delas tenha alcançado o mesmo reconhecimento e impacto cultural. Alguns
dos trabalhos menos conhecidos de Euclides da Cunha incluem:
Os Sertões é uma obra complexa e abrangente que mescla elementos de história,
sociologia, geografia e literatura. O livro é dividido em três partes: "A Terra", "O
Homem" e "A Luta". Em cada uma dessas partes, Euclides da Cunha aborda diferentes
aspectos da região sertaneja e do conflito em Canudos.
Na primeira parte, "A Terra", o autor faz uma descrição minuciosa do sertão
brasileiro, sua geografia, clima e condições naturais. Ele também discute a
formação histórica e social da região, analisando suas particularidades e
desafios.
Lobato está entre os autores do Pré-Modernismo. Lobato foi também jornalista, tradutor
e empresário. Fundou a Companhia Petróleo do Brasil, nisso ele se dedicou
completamente por dez anos.
Monteiro Lobato faleceu no dia 4 de Julho de 1948, na cidade de São Paulo. Morreu
vítima de um derrame, aos 66 anos.
Biografia
José Bento Renato Monteiro Lobato, foi um escritor brasileiro nascido em 18 de abril de
1882, na cidade de Taubaté, estado de São Paulo. Ele é conhecido principalmente por
suas obras literárias voltadas para o público infantil, como "O Sítio do Picapau
Amarelo", mas também escreveu romances, contos, crônicas e artigos.
em 1904. Após concluir seus estudos, trabalhou como promotor público em diversas
cidades do interior de São Paulo. No entanto, sua paixão pela literatura o levou a
abandonar a carreira jurídica para se dedicar exclusivamente à escrita. Ele também
teve uma breve passagem pelo mundo editorial, trabalhando como editor e tradutor.
Monteiro Lobato ficou conhecido principalmente por suas histórias infantis, que tiveram
como personagens principais da turma do Sítio do Picapau Amarelo. Essa série de
livros, iniciada em 1920 com o lançamento de "A Menina do Narizinho Arrebitado",
contou com personagens memoráveis, como a Emília, o Visconde de Sabugosa, o
Pedrinho e o Narizinho, além de figuras do folclore brasileiro, como o Saci e a Cuca .
Além da série do Sítio do Picapau Amarelo, Monteiro Lobato também escreveu outros
livros de grande sucesso, como "Reinações de Narizinho", "Caçadas de Pedrinho" e "O
Picapau Amarelo". Ele também foi um importante crítico e defensor da literatura
nacional, lutando pela valorização da cultura brasileira em contraposição à influência
estrangeira.
Apesar de sua contribuição para a literatura infantil, Monteiro Lobato também foi um
escritor polêmico. Em algumas de suas obras, ele expressou opiniões racistas e
preconceituosas, refletindo o contexto social e as visões predominantes na época em
que escreveu. Esses aspectos controversos de sua obra têm sido objeto de discussões
e debates na atualidade.
Monteiro Lobato escreveu uma extensa variedade de obras ao longo de sua carreira
literária. Abaixo estão algumas de suas obras mais conhecidas:
A Menina do Narizinho Arrebitado (1920) - O livro que marca o início da série do
Sítio do Picapau Amarelo, apresentando os personagens Narizinho e Emília.
Reinações de Narizinho (1931) - A continuação das aventuras de Narizinho no
Sítio do Picapau Amarelo.
Caçadas de Pedrinho (1933) - Pedrinho, Narizinho e Emília vivem novas
aventuras no Sítio, incluindo a caçada ao Saci.
O Saci (1921) - Uma história dedicada ao personagem do folclore brasileiro, o
Saci-Pererê.
O Picapau Amarelo (1939) - O Sítio do Picapau Amarelo é transformado em
livro, ganhando vida nas páginas.
O Pica-Pau Amarelo (1939) - Narizinho, Pedrinho, Emília e outros personagens
do Sítio são transportados para o mundo encantado do Reino das Águas Claras.
A Reforma da Natureza (1919) - Uma sátira que critica a sociedade e a política,
abordando temas como industrialização e desenvolvimento tecnológico.
O Minotauro (1939) - Narra a história de Minotauro, um ser metade homem e
metade touro, que vive no labirinto do castelo das Treze Torres.
História do Mundo para Crianças (1924) - Uma obra que explora a história do
mundo de maneira didática e acessível às crianças.
Geografia de Dona Benta (1935) - Uma obra que apresenta de forma lúdica e
divertida conceitos de geografia para crianças.
"Urutu" não é uma obra específica de Monteiro Lobato. No entanto, existe um livro
chamado "Urupês", escrito por ele. "Urupês" é uma coletânea de contos publicada em
1918 e considerada uma das obras mais importantes do autor.
Referências: Alguns textos na Internet que foram usados como uma ajuda para a
formação do trabalho.