Normas Gerais
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SALÁRIO
4.1 SALÁRIO
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS
SUMÁRIO
ASSUNTO PÁGINA
4.1. SALÁRIO........................................................................................................................................ 3
4.1.1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 3
4.1.2. CONCEITO DE SALÁRIO .............................................................................................. 3
4.1.3. CONCEITO DE REMUNERAÇÃO ................................................................................. 3
4.1.4. FORMAS DE SALÁRIO ................................................................................................. 3
4.1.4.1. UNIDADE DE TEMPO................................................................................. 3
4.1.4.2. UNIDADE DE PRODUÇÃO......................................................................... 3
4.1.5. PRAZO PARA PAGAMENTO ........................................................................................ 4
4.1.6. COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO ........................................................................... 4
4.1.7. SALÁRIO COMPLESSIVO............................................................................................. 5
4.1.8. SALÁRIO-UTILIDADE.................................................................................................... 5
4.1.9. PROTEÇÃO AO SALÁRIO ............................................................................................ 5
4.1.9.1. IRREDUTIBILIDADE ................................................................................... 5
4.1.9.2. INALTERABILIDADE.................................................................................. 6
4.1.9.3. IMPENHORABILIDADE .............................................................................. 6
4.1.9.4. INTANGIBILIDADE ..................................................................................... 6
4.1.9.5. PROPORCIONALIDADE ............................................................................ 6
4.1.9.6. NÃO RETENÇÃO........................................................................................ 6
4.1.10. SALÁRIO-MÍNIMO ......................................................................................................... 6
4.1.10.1. SALÁRIO PROFISSIONAL......................................................................... 6
4.1.10.2. PISO SALARIAL ......................................................................................... 6
4.1.11. FALTA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO.............................................................................. 7
4.1.12. ISONOMIA SALARIAL................................................................................................... 7
4.1.12.1. PLANOS DE CARGOS ............................................................................... 7
4.1.13. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS.................................................................................... 7
4.1.13.1. OBRIGATORIEDADE ................................................................................. 7
4.1.13.2. PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR........................ 8
4.1.13.3. PERIODICIDADE DO PAGAMENTO.......................................................... 8
4.1.13.4. ENCARGOS ................................................................................................ 8
4.1.13.5. DESPESA OPERACIONAL ........................................................................ 8
4.1.13.6. PAGAMENTO ESPONTÂNEO ................................................................... 8
4.1.13.7. EMPRESAS ESTATAIS .............................................................................. 8
4.1.14. RECIBO DE SALÁRIO ................................................................................................... 9
4.1.14.1. FORMA DO RECIBO .................................................................................. 9
4.1.14.2. FOLHA DE PAGAMENTO .......................................................................... 9
4.1.14.3. ASSINATURA NO RECIBO ........................................................................ 9
4.1.14.4. CÓPIA DO RECIBO .................................................................................... 9
4.1.14.5. CRÉDITO EM CONTA-CORRENTE ........................................................... 9
4.1.14.6. PRESCRIÇÃO ............................................................................................. 9
4.1.15. REAJUSTE DO SALÁRIO ............................................................................................. 9
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL
4.1. SALÁRIO
4.1.1. INTRODUÇÃO
Com a evolução da humanidade, os homens não puderam mais satisfazer suas necessidades através da simples troca de
mercadorias, foi necessária a criação de outro instrumento de troca que possuísse valor. Para isso, foram criadas as
moedas, que passaram a ser utilizadas como meio de troca na economia e como medida de valor.
As mudanças implantadas nos processos produtivos ao longo dos séculos, principalmente após a Revolução Industrial,
levou o trabalhador a não mais aceitar que seu trabalho fosse pago com mercadorias, pois somente estas não
satisfaziam as necessidades básicas, sendo necessário que seu trabalho também fosse pago com moeda. A partir
desta necessidade surgiu o salário, que será o tema deste Fascículo.
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DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS
d) nas interrupções do contrato de trabalho, diante da necessidade de manutenção do salário, há dificuldades em tirar
médias;
e) quando de modificações técnicas de máquinas, os empregadores têm necessidade de reduzir os valores,
encontrando resistência da legislação, que não admite alteração unilateral das condições do contrato de trabalho.
f) leva o trabalhador a exceder a capacidade de trabalho, em prejuízo da saúde e da qualidade dos produtos.
A favor do salário por produção, tem-se a motivação dada ao empregado para produzir mais e assim aumentar os seus
ganhos. Como salário determinado por unidade de produção, podemos citar as comissões, o determinado por tarefa, o
por peça, o por percentagem, etc.
Há os que entendam que no salário determinado por tarefa também está presente o fator tempo.
O salário estabelecido por produção, apesar de não levar em consideração o fator tempo, não poderá resultar em valor
inferior ao salário-mínimo legal. Caso resulte, terá que ser assegurado ao empregado pelo menos o salário-mínimo.
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trabalho. As gratificações podem ser pagas pelo exercício de um cargo, pela satisfação dos resultados do negócio,
bem como pela gratidão à colaboração do empregado.
b) Adicionais
São parcelas acrescidas ao salário relacionadas a uma condição especial, geralmente ocasional e transitória, em que
o trabalho é prestado ou a uma situação especial em que se encontre o empregado. Assim, temos os adicionais de
insalubridade; de periculosidade; o noturno; o de hora extra; o de tempo de serviço, dentre outros.
c) Comissões
É o valor que se promete à pessoa, a quem se deu o encargo de fazer alguma coisa por sua conta, sendo calculada na
base do valor dos atos ou negócios praticados.
A comissão pode ser calculada na base de porcentagem do valor do produto ou ser uma quantia fixa, estipulada entre
as partes, sendo devida toda vez que se realiza a condição prevista no contrato.
d) Prêmios
São as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a
grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas
atividades.
e) Diárias de Viagem
O valor que tem como objetivo indenizar despesas de viagem e manutenção do empregado, quando forçado a
realizá-la para execução do seu contrato de trabalho.
f) Ajuda de Custo
O valor não integra a remuneração desde que se destine a indenizar as despesas do empregado, oriundas da sua
transferência para local diverso daquele em que tem seu domicílio. Ela se distingue das diárias de viagem, porque
estas são pagas sempre que o empregado viaja, enquanto que as ajudas de custo devem corresponder a único
pagamento, para atender às despesas resultantes da transferência.
h) Gorjetas
É a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, bem como o valor cobrado pela empresa, como
serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.
i) Porcentagens
Este valor confunde-se com as comissões, pois nada mais é que a parte de um valor representando por cem.
4.1.8. SALÁRIO-UTILIDADE
O salário pode ser pago em dinheiro ou em utilidades, sendo as mais comuns: alimentação e habitação. A parcela
in natura representa salário desde que, como determina a lei, seja fornecida habitualmente ao empregado, por força de
contrato ou costume. Não se admite o pagamento do salário somente em utilidades, devendo parte dele ser pago em
dinheiro.
Não se considera salário a utilidade fornecida ao empregado para desempenho do serviço, como os uniformes,
equipamentos de proteção individual e ferramentas.
A empresa não pode fornecer como utilidade bebidas alcoólicas ou qualquer outra substância prejudicial à saúde do
empregado.
No Fascículo 4.2 deste Módulo, abordamos as normas que tratam do salário-utilidade.
4.1.9.1. IRREDUTIBILIDADE
O empregador não pode reduzir o salário do empregado. Este princípio é assegurado pela Constituição Federal.
O texto constitucional vislumbra a redução através de convenção ou acordo coletivo. Entretanto, entendemos que este
preceito se aplica exclusivamente com relação à adesão ao PSE – Programa Seguro-Emprego, de que trata a Lei
13.189/2015, que trataremos mais à frente.
A Lei 4.923/65 vigente possibilita, por até 3 meses, prorrogável, nas mesmas condições, se ainda indispensável, a
redução do salário mensal no caso de problema econômico, devidamente comprovado. Em tal situação, a empresa
poderá reduzir os salários em 25%, respeitado o valor do salário-mínimo, com respectiva redução da jornada de
trabalho. Neste caso, os salários dos gerentes e diretores também devem ser reduzidos.
Com a edição da Lei 13.189/2015, foi instituído o PPE – Programa de Proteção ao Emprego, posteriormente, por meio
da Lei 13.456/2017, denominado PSE, que possibilitou aos empregadores de todos os setores, em situação de
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DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS
dificuldade econômico-financeira, reduzir, temporariamente, em até 30%, a jornada de trabalho e o salário de seus
empregados, observado o salário-mínimo.
A redução da jornada e, consequentemente, do salário estava condicionada à celebração de Acordo Coletivo de Trabalho
Específico com o sindicato dos trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica preponderante.
Aos empregados que tiveram seu salário reduzido, foi garantida uma compensação pecuniária equivalente a 50% do
valor da redução salarial e limitada a 65% do valor máximo da parcela do Seguro-Desemprego, durante o período de
redução temporária da jornada de trabalho, custeada com recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador.
A adesão ao PSE se deu até 31-12-2017, e o prazo máximo de permanência no programa foi de 24 meses, respeitada a
data de extinção do programa, que ocorreu em 31-12-2018.
Os procedimentos necessários para a realização dessa redução foram analisados no item 3.1.8 do Fascículo 3.1.
4.1.9.2. INALTERABILIDADE
O salário não pode ser alterado por ato do empregador de forma prejudicial ao empregado. Alterar o salário significa
modificar a sua forma e modo de pagamento.
4.1.9.3. IMPENHORABILIDADE
O salário por ser a única fonte de subsistência do empregado não pode ser penhorado, exceto, apenas, para o caso de
pagamento de pensão alimentícia.
4.1.9.4. INTANGIBILIDADE
O salário não pode sofrer descontos, salvo os previstos em lei, em convenção coletiva e no caso de dano causado pelo
empregado.
4.1.9.5. PROPORCIONALIDADE
O salário deve ser proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. Este princípio está previsto na Constituição
Federal, não tendo sido devidamente regulamentado.
4.1.10. SALÁRIO-MÍNIMO
O salário-mínimo representa a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo o empregado,
sem distinção de sexo, por dia normal de trabalho e capaz de satisfazer as suas necessidades normais.
A Constituição Federal determina que o salário-mínimo será fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua família, com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada
sua vinculação para qualquer fim.
O reajuste do salário-mínimo é anual, sendo que no Fascículo 4.3 do Módulo 4, pode ser encontrada a evolução do
salário-mínimo desde a sua criação.
O salário-mínimo é fixado em valor mensal para a jornada legal de 220 horas, em valor diário e em valor horário.
O empregado contratado para trabalhar em jornada inferior as 220 horas mensais poderá receber o salário-mínimo
proporcional à jornada contratada.
As categorias profissionais que tenham sua jornada de trabalho fixada em período inferior a 220 horas mensais e a 8 horas
diárias, como é o caso, dentre outros, das telefonistas, bancários, ascensorista, não poderão receber o salário-mínimo
proporcional, devendo recebê-lo pelo seu valor integral, já que a jornada dos mesmos é reduzida, pelo fato do trabalho ser
penoso.
6 FASCÍCULO 4.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL
O piso salarial não poderá ser inferior ao salário-mínimo instituído nacionalmente, e somente será aplicado ao
empregado que não tiver salário profissional fixado em lei, em convenção ou acordo coletivo.
Se a lei assim determinar, o piso salarial poderá ser estendido ao empregado doméstico.
O piso salarial não poderá ser instituído:
a) no segundo semestre do ano em que se verificar eleição para os cargos de Governador dos Estados e do Distrito
Federal e de Deputados Estaduais e Distritais;
b) em relação à remuneração de servidores públicos municipais.
O Governo dos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Santa Catarina fixaram novos pisos
salariais, por categorias.
No Fascículo 4.3 do Módulo 4 – Salário, relacionamos os pisos salariais diferenciados por categorias.
4.1.13.1. OBRIGATORIEDADE
A obrigatoriedade da distribuição dos lucros abrange todas as empresas.
Não se equipara a empresa, para fins de participação nos lucros ou resultados, a pessoa física e as entidades sem fins
lucrativos.
Relativamente às entidades sem fins lucrativos serão assim consideradas aquelas que, cumulativamente:
a) mantenham escrituração contábil regular que registre receitas, despesas e aplicação de recursos em gratuidade de
forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;
b) não distribuam resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob qualquer forma
ou pretexto;
c) mantenham em boa ordem e à disposição da RFB, pelo prazo de 10 anos, contados da data de emissão, os
documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações que
impliquem modificação da situação patrimonial;
d) mantenham em boa ordem e à disposição da RFB as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas
por auditor independente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade, quando a receita bruta anual
auferida for superior ao limite máximo estabelecido pelo dispositivo legal que regulamenta a tributação do Simples
Nacional;
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DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS
e) não remunerem diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores e não lhes concedam vantagens ou
benefícios a qualquer título, direta ou indiretamente, em razão das competências, funções ou atividades que lhes
sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos, exceto no caso de associações assistenciais ou fundações,
sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva,
respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de
atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com
comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações;
f) apliquem integralmente suas rendas, seus recursos e o eventual superávit em território nacional, na manutenção e no
desenvolvimento de seus objetivos institucionais;
g) apresentem certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos
administrados pela RFB;
h) mantenham certificado de regularidade do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; e
i) cumpram as obrigações acessórias estabelecidas pela legislação tributária.
4.1.13.4. ENCARGOS
A participação nos lucros ou resultados não substitui ou complementa a remuneração devida ao empregado, e
tampouco constitui base de incidência de encargos trabalhista ou previdenciário, não sendo aplicado o princípio da
habitualidade.
Desde 1-1-2013, a importância recebida pelos trabalhadores a título de participação nos lucros ou resultados será
tributada pelo imposto de renda exclusivamente na fonte.
A norma dispõe que a participação será tributada em separado dos demais rendimentos recebidos, no ano do
recebimento ou crédito, com base em Tabela Progressiva Anual especial e não integrará a base de cálculo do imposto
devido pelo beneficiário na Declaração de Ajuste Anual.
Cabe ressaltar que, desde o ano-calendário de 2014, inclusive, os valores desta Tabela Progressiva Anual especial
serão reajustados no mesmo percentual de reajuste da Tabela Progressiva Mensal do Imposto de Renda incidente
sobre os rendimentos das pessoas físicas.
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL
4.1.14.6. PRESCRIÇÃO
Os créditos resultantes das relações de trabalho urbano e rural prescrevem em 5 anos, enquanto vigente o contrato, ou
até 2 anos após sua extinção. Contra os menores de 18 anos não há prazo de prescrição.
Como o recibo assinado pelo empregado é documento da empresa, esta deve arquivá-lo pelos prazos analisados no
parágrafo anterior, para fins de comprovação perante a Justiça do Trabalho, já que os lançamentos contábeis da
empresa, ainda que válidos para fins comerciais e fiscais, não são bastantes para comprovar o efetivo pagamento.
FASCÍCULO 4.1 9
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS
Quando as negociações não chegarem a bom termo, as partes poderão escolher, de comum acordo, mediador para pôr
fim ao conflito.
A negociação será considerada frustada após esgotados os seguintes procedimentos:
a) apresentação ou recebimento da pauta de reivindicações;
b) análise da pauta pela representação patronal;
c) realização da primeira reunião ou rodada de negociação direta; e
d) inexistência de consenso entre as partes sobre o conteúdo total ou parcial da pauta de reivindicações.
Não havendo a escolha de comum acordo do mediador, o Ministério do Trabalho poderá designá-lo, mediante solicitação
das partes.
O mediador designado terá prazo de até 30 dias para a conclusão do processo de negociação. Se neste prazo for
alcançado o entendimento entre as partes, o mediador concluirá o processo de negociação e lavrará a ata contendo as
causas motivadoras do conflito e as reivindicações de natureza econômica.
A ata abordará, também, o comportamento ético das partes no curso da negociação.
Se a negociação entre as partes chegar ao impasse, mesmo tendo-se optado pela intermediação do mediador, poderá ser
ajuizada a ação de dissídio coletivo.
No ajuizamento do dissídio coletivo, as partes deverão apresentar, fundamentalmente, suas propostas finais, que serão
objeto de conciliação ou deliberação do Tribunal, na sentença normativa.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal de 1988, artigo 7º (Portal COAD); Lei Complementar 103, de 14-7-2000
(Informativos 29 e 31/2000); Lei Complementar 123, de 14-12-2006 (Portal COAD); Lei 4.923, de 23-12-65 (Portal COAD); Lei
8.716, de 11-10-93 (Informativo 41/93); Lei 8.212, de 24-7-91 (Portal COAD); Lei 10.101, de 19-12-2000 (Informativo 51/2000); Lei
10.192, de 14-2-2001 (Informativo 07/2001); Lei 12.101, de 27-11-2009 (Fascículo 49/2009); Lei 13.105, de 16-3-2015 – CPC –
Código de Processo Civil – artigo 833, IV (Portal COAD); Lei 13.152, de 29-7-2015 (Fascículo 30/2015); Lei 13.189, de 19-11-2015
(Fascículo 47/2015); Lei 13.456, de 26-6-2017 (Fascículo 26/2017); Lei 13.467, de 13-7-2017 (Fascículo 29/2017 e Portal COAD);
Decreto-Lei 2.848, de 7-12-40 – Código Penal – artigo 168 (Portal COAD); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das
Leis do Trabalho – artigos 76, 439, 440, 457, 458, 459, 461, 462, 463, 465 e 503 (Portal COAD); Portaria 817 MTb, de 30-8-95
(Informativo 35/95); Portaria 3.281 MTb, de 7-12-84 (Portal COAD); Instrução Normativa 1 SRT, de 7-11-89 (Portal COAD);
Instrução Normativa 971 RFB, de 13-11-2009 (Portal COAD); Resolução 121 TST, de 28-10-2003 – Súmula 91(Informativos 47 e
48/2003); Resolução 198 TST, de 9-6-2015 – Súmula 6 (Fascículo 24/2015); Ato Declaratório 10 SIT, de 3-8-2009 – Precedente
Administrativo 86 (Fascículo 32/2009).
Este fascículo é parte integrante do Manual de Procedimentos do Departamento de Pessoal, produto da COAD
que abrange todos os procedimentos do DP.
Os fascículos são substituídos a cada alteração na legislação. Por isso, o Manual está sempre atualizado, para
tranquilidade de seus usuários.
É fácil obter mais informações sobre o produto completo:
Bahia/Espírito Santo: (27) 3145-1303; Minas Gerais: (31) 3555-5631, 3555-5632;
Rio de Janeiro: (21) 2156-5901, 3389-6910; Região Sul: (41) 3207-2100; São Paulo: (11) 2147-0051;
Demais Estados: 0800 022 7722.
E-mail: [email protected]
Site: www.coad.com.br
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