O documento descreve a arquitetura barroca no Brasil colonial, que floresceu a partir do século XVII com o descobrimento de ouro em Minas Gerais. Isso promoveu o desenvolvimento de igrejas monumentais principalmente em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, com estilos que variavam regionalmente. O documento também fornece exemplos de igrejas barrocas emblemáticas em cada região.
O documento descreve a arquitetura barroca no Brasil colonial, que floresceu a partir do século XVII com o descobrimento de ouro em Minas Gerais. Isso promoveu o desenvolvimento de igrejas monumentais principalmente em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, com estilos que variavam regionalmente. O documento também fornece exemplos de igrejas barrocas emblemáticas em cada região.
O documento descreve a arquitetura barroca no Brasil colonial, que floresceu a partir do século XVII com o descobrimento de ouro em Minas Gerais. Isso promoveu o desenvolvimento de igrejas monumentais principalmente em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, com estilos que variavam regionalmente. O documento também fornece exemplos de igrejas barrocas emblemáticas em cada região.
O documento descreve a arquitetura barroca no Brasil colonial, que floresceu a partir do século XVII com o descobrimento de ouro em Minas Gerais. Isso promoveu o desenvolvimento de igrejas monumentais principalmente em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, com estilos que variavam regionalmente. O documento também fornece exemplos de igrejas barrocas emblemáticas em cada região.
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• Embora houvesse manifestações anteriores, o
Barroco desenvolveu-se a partir da descoberta do
ouro nas Minas Gerais. • Final do século XVII
• Deslocou o centro da atividade econômica e a maquina
politico-administrativa para o centro sul do país
• Promoveu deslocamento populacional interno e
imigração em massa
• Minas Gerais tornou-se ponto de partida para a
ocupação de outras regiões como Goiás e o Mato Grosso. • Representou a formação do primeiro mercado interno do Brasil colonial
• Estimulou o desenvolvimento de outras atividades
economicas, como a criação do gado
• O Rio de Janeiro tornou-se o principal porto do país
• Século XVII – predomínio das obras jesuíticas
• Século XVIII – conclusão das grandes obras
jesuíticas
• Ao longo do século XVIII, e com a expulsão dos
jesuítas, inicia-se a fase de predomínio das confrarias, como as do Rosário e as Ordens Terceiras do Carmo e de São Francisco Associação de pessoas interessadas em perpetuar certos princípios religiosos ou render culto a determinada santidade, que possa dar seu nome àquela liga.
As irmandades [e confrarias] selecionavam as pessoas
segundo suas classes sociais ou segundo suas cores ou raças, chegando ao máximo da discriminação racial.
(CORONA e LEMOS, Dicionário da Arquitetura Brasileira)
No Brasil, a arquitetura barroca está diretamente associada à arquitetura religiosa • Monumentalidade • Ornamentação • Dinamismo e teatralidade • Superposição de planos e volume • Elementos curvilíneos e espiralados • O teto elaborado com elementos de escultura e pintura com uso de efeitos de ilusão de óptica • Incorporação dos anexos das igrejas em um único corpo
• Planta em nave única
• Abandono quase completo da planta em cruz latina
• Uso de formas não-convencionais – polígonos,
elipses, ovóides. BAHIA CARACTERÍSTICAS
Preserva a monumentalidade e a simplicidade
externa • O conjunto barroco baiano é um dos mais expressivos do país.
• Em Salvador, há uma quantidade significativa de
exemplares que ainda mantém suas características originais, principalmente devido à transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763, o que contribuiu para que esse patrimônio ficasse a salvo de modificações estilísticas “atualizadoras”. Capela da Ordem Terceira do Carmo Cachoeira - c. 1702 Convento de Santo Antonio do Paraguaçu –1658-1686 Cachoeira • O mais impressionante exemplar de arquitetura barroca no Brasil é o convento de São Francisco de Assis, em Salvador (1708-1723), cuja riqueza foi financiada pela circulação de capital proveniente da extração do ouro em Minas Gerais Igreja do convento de São Francisco 1708-1723 - Salvador Igreja de São Francisco – Salvador Vista das capelas laterais Igreja do Convento de São Francisco Vista da capela-mor Igreja da Ordem Terceira de São Francisco 1702 • As obras do barroco pernambucano foram realizadas com recursos locais, principalmente da extração do açúcar, que permaneceu como importante atividade econômica para a região, mesmo com o descobrimento do ouro em Minas Gerais.
• A ornamentação interna é comparativamente mais
leve que as elaboradas da Bahia e de Minas Gerais, o que lhe garante um aspecto gracioso. Igreja de São Pedro dos Clérigos - 1728 Igreja de São Pedro dos Clérigos Capela da Nossa Senhora da Conceição das Jaqueiras Recife Igreja Madre de Deus 1769-1720 Recife Igreja de Nossa Senhora das Neves Olinda - 1755 Igreja de Santa Maria dos Anjos – Penedo 1759 Igreja do mosteiro de São Bento Olinda 1761-3 Igreja do convento do Carmo Recife 1767 Igreja da irmandade de N. Sra. Do Rosário dos Homens Pretos Recife 1750-77 Ausência da transição de estilos rurais para o urbano Apelo plástico erudito Influência européia Após 1763 – transferência da sede do governo – presença de engenheiros militares Partido das igrejas – reprodução de elementos tradicionais: Planta em nave única com corredores ao longo da nave e da capela-mor Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro c.1714 Igreja da Nossa Senhora da Glória do Outeiro – Rio de Janeiro Igreja da Nossa Senhora da Glória do Outeiro – Rio de Janeiro Planta da Igreja de São Pedro dos Clérigos – 1732 Destruída em 1942 Igreja de Nossa Senhora da Cruz dos Militares 1780-1811 Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo - 1752 Rio de Janeiro Igreja de São Francisco de Paula 1759 Rio de Janeiro Início do século XVIII
Surgimento das primeiras capelas às margens
dos caminhos das zonas de mineração Construções em taipa de pilão – difícil execução Construções em taipa de mão com estrutura de madeira Aos poucos, estas estruturas foram substituídas pela alvenaria de pedra Igreja de Nossa Senhora do Ó – Sabará 1719 Capela do Padre Faria – Ouro Preto Início do século XVIII Ao longo do século XVIII, o aumento populacional e o surgimento de núcleos urbanos mais consolidados deu origem às igrejas matrizes Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Sabará Planta da Igreja de Nossa Senhora do Carmo – 1733 São João Del Rey Planta da Igreja Matriz de Conceição de Antonio Dias – 1727-49 Ouro Preto Manuel Francisco Lisboa Planta da Igreja de Santa Efigênia Ouro Preto – Irmandade do Rosário 1720-85 Manuel Francisco Lisboa e Antonio da Silva Igreja de Santa Efigênia Ouro Preto – Irmandade do Rosário 1720-85 Manuel Francisco Lisboa e Antonio da Silva Talha e escultura Francisco Xavier de Brito Planta da Igreja Matriz de Bonsucesso de Caeté - 1756 Igreja do Bom Jesus de Matosinhos – 1765 Congonhas Igreja de Nossa Senhora do Pilar - 1733 Ouro Preto Decoração interna por Francisco Antonio Pombal - 1736 Talha de Francisco Xavier de Brito A partir da metade do século XVIII, a assimilação de técnicas construtivas baseadas no uso da pedra possibilitou a adoção de partidos arquitetônicos curvilíneos Deve-se ressaltar a importância dos “riscos”que serviram de base para as construções das igrejas O papel dos mestres de obra portugueses Planta da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo – 1766-1772 Manuel Francisco Lisboa Ornamentação e adaptação de Antonio Francisco Lisboa Igreja de São Francisco de Ouro Preto - 1766 Projeto de Antonio Francisco Lisboa Igreja de São Francisco de Ouro Preto Pintura de Manuel da Costa Ataíde Igreja de São Francisco de Ouro Preto Pintura de Manuel da Costa Ataíde Igrejas de São Francisco de Assis (esq.) – 1763 e Nossa Senhora do Carmo - 1784 Mariana Planta da Igreja de São Pedro Mariana -1752-3 Manuel Antonio de Araujo? Planta da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Ouro Preto 1785