Sistema de Gestão Ambiental - Sga Supermercado Bonamigo
Sistema de Gestão Ambiental - Sga Supermercado Bonamigo
Sistema de Gestão Ambiental - Sga Supermercado Bonamigo
SUPERMERCADO BONAMIGO
INCONFIDENTES
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. REFERENCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 1
3. TERMOS E DEFINIÇÕES ....................................................................................... 5
3.1 Auditor .................................................................................................................... 5
3.2 Melhoria Contínua .................................................................................................. 5
3.3 Ação Corretiva ........................................................................................................ 5
3.5 Meio Ambiente ....................................................................................................... 5
3.6 Aspecto Ambiental ................................................................................................. 5
3.7 Impacto Ambiental ................................................................................................. 6
3.8 Sistema de Gestão Ambiental ................................................................................. 6
3.9 Objetivo Ambiental................................................................................................. 6
3.10 Desempenho Ambiental ........................................................................................ 6
3.11 Política Ambiental ................................................................................................ 6
3.12 Meta Ambiental .................................................................................................... 6
3.13 Parte Interessada ................................................................................................... 7
3.14 Auditoria Interna ................................................................................................... 7
3.15 Não-Conformidade ............................................................................................... 7
3.16 Organização .......................................................................................................... 7
3.17 Ações Preventivas ................................................................................................. 7
3.18 Prevenções de Poluição ........................................................................................ 7
3.19 Procedimentos ....................................................................................................... 8
3.20 Registros de documentos ...................................................................................... 8
CAPÍTULO II – O EMPREENDIMENTO ...................................................................... 9
1. EMPREENDIMENTO .............................................................................................. 9
1.1 Identificação do Empreendimento ................................................................... 10
1.2 Atividades do Empreendimento....................................................................... 10
1.2.1 Açougue .................................................................................................... 10
1.2.2 Padaria ...................................................................................................... 13
1.2.3 Hortifruti ................................................................................................... 14
1.2.4 Estoque ..................................................................................................... 14
1.2.5 Escritório – Administração ....................................................................... 16
1.2.6 Caixas ....................................................................................................... 17
1.2.7 Limpeza .................................................................................................... 18
1.2.8 Reposição de prateleiras ........................................................................... 19
1.2.9 Transporte ................................................................................................. 20
CAPÍTULO III – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ........................................... 21
1. Introdução................................................................................................................ 21
2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ................................. 21
2.1. Requisitos Gerais ................................................................................................. 21
2.2. Política Ambiental ............................................................................................... 22
2.3. PLANEJAMENTO .............................................................................................. 23
2.3.1. Aspecto Ambiental ........................................................................................ 23
2.3.2. Obrigações Legais e outros Requisitos ......................................................... 37
2.3.3. Objetivos e Metas .......................................................................................... 37
2.3.4. Programas de gestão Ambiental .................................................................... 38
2.3.4.1 Programa Resíduos Sólidos......................................................................... 39
2.3.4.2 Programa para Realização de Treinamentos ............................................... 44
2.3.4.3 Consumo de Energia Elétrica ...................................................................... 54
2.3.4.4 Consumo de Água Potável .......................................................................... 57
2.3.4.5 Ambiente de Trabalho ................................................................................. 61
2.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ............................................................. 68
2.4.1. Estrutura e responsabilidades ................................................................... 68
2.4.2. Treinamento, conscientização e competência .......................................... 71
2.4.3. Comunicação ............................................................................................ 73
2.4.4. Documentação do Sistema de Gestão Ambiental ..................................... 76
2.4.5. Controle de Documentos .......................................................................... 77
2.4.6. Controle Operacional ................................................................................ 78
2.4.7. Preparação e respostas a emergências ...................................................... 80
2.4.7.1. Objetivo e campo de aplicação ............................................................. 80
2.4.7.2. Definições ............................................................................................. 80
2.4.7.3. Situação de emergência resposta a emergências ................................... 81
2.4.7.3.1. Em caso de incêndio ............................................................................. 81
2.4.7.3.2. Em caso de explosão ............................................................................. 81
2.4.7.3.3. Situações de quase-acidentes ................................................................ 81
2.4.7.3.4. Relatórios .............................................................................................. 81
2.4.7.3.5. Verificação e revisão ............................................................................ 82
2.4.7.4. Responsabilidades ................................................................................. 82
2.4.7.4.1. Saúde e Segurança: ............................................................................... 82
2.4.7.4.2. Responsável .......................................................................................... 82
2.4.7.4.3. Todas as pessoas que trabalhem nas instalações................................... 83
2.4.7.4.4. Responsável pelo SGA ......................................................................... 83
2.5. VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA ....................................................... 83
2.5.1. Monitoramento e Medição........................................................................ 83
2.5.2. Não conformidade e ação corretiva e preventiva ..................................... 84
2.5.3. Registros ................................................................................................... 86
2.5.4. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental ............................................. 86
2.6. ANÁLISE CRÍTICA PELO A ADMINISTRAÇÃO ...................................... 89
2.6.1 Generalidades ................................................................................................. 89
2.6.2 Entrada para a análise crítica .......................................................................... 90
2.6.3 Saídas da análise crítica.................................................................................. 90
3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................... 91
ANEXOS ........................................................................................................................ 95
CAPÍTULO I – TERMOS E DEFINIÇÕES
1. INTRODUÇÃO
O uso insustentável dos recursos naturais tem gerado diversos danos entre elas a
poluição do ar, das águas, doenças respiratórias causadas pela dispersão de particulados,
a proliferação de vetores decorrentes da disposição inadequada de resíduos,
caracterizam os problemas ambientais mais causados nos dias de hoje, com isso acabam
estimulando a sensibilização da sociedade para que sejam tomadas providências
imediatas, dando prioridade à conservação dos recursos essenciais a qualidade de vida
da população.
A degradação ambiental, cada vez mais presente nos dias atuais, leva a procurar
formas possíveis soluções que faça diminuir ou buscar estabilizar estes processos de
degradação, podendo causar uma série de danos irreparáveis ao meio ambiente, devido
às ações antrópicas, a exploração de forma inadequada dos recursos naturais e seus bens
naturais, que na maioria das vezes deixa rastros impactantes no local explorado.
A importância de se adotar um sistema de gestão ambiental visa também a
melhoria da imagem da empresa, junto aos clientes, comunidades, havendo uma
conquista de novos mercados, redução de custos, eliminação de desperdícios, obtida
com uma análise cuidadosa do uso da água, energia e geração de resíduos. A
preocupação ambiental não deve se restringir apenas ao setor ambiental da empresa,
mas a todos os colaboradores. O sistema de gestão ambiental da ênfase para resolver
questões de caráter ambiental ou prevenir possíveis consequências negativas
relacionadas aos processos produtivos do empreendimento.
2. REFERENCIAS NORMATIVAS
1
LEIS FEDERAIS
Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema
Lei nº 11.337/2006 de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização
de condutor-terra de proteção.
Lei nº 6.938/81 Política Nacional do Meio Ambiente.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
Lei nº 9.605/98 condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei nº 12.305/10 Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
LEIS ESTADUAIS
Lei Estadual nº 18.031/09 Política Estadual de resíduos sólidos.
Dispõe sobre a coleta, tratamento e reciclagem de óleo e gordura
Lei Estadual 20.011/12
de origem vegetal ou animal.
DECRETOS E DELIBERAÇÕES NORMATIVAS
Dispõe sobre a classificação dos corpos d’água e diretrizes
Deliberação Normativa
ambientais para seu enquadramento, bem como estabelece
Conjunta COPAM/CERH-
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
MG N.º 1/2008
providências.
Regulamenta a Lei nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009, e dá outras
Decreto nº 45.181/09
providências.
RESOLUÇÕES
Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços
Resolução RDC nº 216/04 de alimentação.
2
PORTARIAS
Determina que o registro dos produtos saneantes domissanitários
Portaria nº 89/1994 “água sanitária” e “alvejante” categoria congênere a detergente
(ANVISA/MS) alvejante e desinfetante para uso geral seja procedido de acordo
com as normas regulamentares anexas presentes.
Condições higiênicas e sanitárias e de boas práticas de fabricação
Portaria nº 326-SVS/MS para estabelecimentos produtores e/ou industrializadores de
alimentos.
3
NBR 12.962 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
NBR 13.390 Embalagens de produtos de limpeza.
Manutenção de terceiro nível (vistoria) em
NBR 13.485
extintores de incêndio.
NBR 14.276/26 Programa de brigada de incêndio.
NORMAS REGULAMENTADORAS - NR
Equipamento de Proteção Individual – EPI. É todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
NR 6
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Edificações. Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que
devem ser observados nas edificações para garantir segurança e
NR 08 conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência
desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT.
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
NR 17
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
Trata dos procedimentos que o empreendimento deve possuir para
proteção contra incêndios, como estabelecer saídas de emergência,
NR 23 capacitar pessoas para usar corretamente os equipamentos de
proteção e manter a manutenção dos extintores, verificando
sempre o prazo de validade dos mesmos.
Sinalizações de segurança. NR 26 Sinalização de Segurança:
Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como
NR 26
sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Fonte: Próprio Autor.
4
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
3.1 Auditor
Pessoa com competência para realizar uma auditoria [ABNT NBR ISO
9000:2000, 3.9.9].
4.4 Documento
Informação e o meio no qual ela está contida.
NOTA 1: O meio físico pode ser papel, magnésio, disco de computador de leitura ótica
ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou uma combinação destes.
NOTA 2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.7.2.
5
3.7 Impacto Ambiental
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no
todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.
6
3.13 Parte Interessada
Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma
organização.
3.15 Não-Conformidade
Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.6.2].
3.16 Organização
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte
de uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias.
NOTA: Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única
unidade desta pode ser definida como uma organização.
7
3.19 Procedimentos
Forma específica para executar uma atividade ou um processo.
NOTA1: Os procedimentos podem ser documentados ou não.
NOTA2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.4.5.
8
CAPÍTULO II – O EMPREENDIMENTO
1. EMPREENDIMENTO
9
1.1 Identificação do Empreendimento
1.2.1 Açougue
Entrada de Produtos
Os produtos comercializados estão descritos na Tabela 01, estas são adquiridas
de diversos fornecedores que residem no entorno da cidade de Inconfidentes. Os
10
produtos citados possuem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Estes
descarregam os produtos e os conduzem por um elevador para o açougue. Neste
processo os funcionários pegam e transportam pesos com aproximadamente 80 a 90
quilos.
PRODUTOS
Suíno Bovino Aves Peixes
Filé de
Pernil Fraudinha Asa
Merluza
Panceta Picanha Coxinha de Asa Tilápia
Costelinha Fígado Frango Inteiro Salmão
Posta de
Toucinho Coxão Duro Filé de Peixe
Cação
Lombo Ponta de Peito Coxa e Sobrec. Camarão
bisteca Costela Porquinho
Músculo
Cupim
Filé Mignon
Lagarto
Alcatra
Patinho
Contra Filé
Coxão Mole
Acém
11
Corte e Desossa
Os pedaços de carne comprados são cortados e desossados no balcão da sala
posterior à câmara fria. Os EPI’s utilizados pelos funcionários, neste processo, são as
botas e o avental e quando necessário um luva de aço. Os resíduos gerados neste setor
são conhecidos como mochiba, que é revendida pelo supermercado à R$ 0,45 o quilo, o
papelão e plásticos das embalagens são entregues para a reciclagem para a empresa
INCOPEL Reciclagem.
Limpeza
A máquina utilizada para moer carne é lavada de duas a três vezes por dia. As
bancadas são esterilizadas com cloro uma vez por semana, assim como os freezers e as
Câmaras Frias. O efluente líquido gerado pela limpeza do setor é despejado diretamente
no corpo d’água (rio Mogi-Guaçu).
Setor Entrada
Armazenamento Corte e desossa
Açougue Produtos
dos produtos (carne bovina)
(fornecedores)
12
1.2.2 Padaria
Produtos e armazenamento
A matéria-prima para fabricação dos alimentos é destinada de vários
fornecedores, a periodicidade de compra e armazenamento se dá através da demanda, ou
seja, é obervado pelos funcionários do setor a quantidade dos materiais e realizado o
controle dos mesmos. Os produtos vendidos pela padaria do supermercado, cuja
produção é realizada no empreendimento são: pães, bolos, salgados (fritos e assados),
broas, tortas, mousse e sanduiches.
A padaria também abrange o setor de frios, onde se encontra um balcão
refrigerado com a exposição dos produtos, como: presunto, mussarela, mortadela, peito
de peru e azeitonas.
1.2.3 Hortifruti
Produtos e layout
O setor é dividido em frutas, legumes, verduras, refrigerados, embandeijados e
temperos. O Hortifruti esta localizado perto da área de frios e em frente a padaria, trata-
se de uma área pequena e organizada. Sua localização é no fundo do supermercado, lado
esquerdo. Por essas características, Pode-se afirmar que o local é adequado para
disposição do setor, com ressalva para a proximidade de uma janela, a qual deverá ser
instalada um toldo ou cortina, impedindo a incidência do sol no local.
1.2.4 Estoque
14
quantidade necessária e qualidade solicitada, além do melhor preço (SELHORST,
2009).
Controle de estoque
O administrador de estoque trabalha com estoque mínimo que é a quantidade
mínima que deve existir no estoque de acordo o tempo que se levará para repor, desde
que o item atinja o estoque mínimo até sua reposição na prateleira. Ela se destina a
cobrir os atrasos de reposição por parte do fornecedor, e tem a finalidade de garantir que
o produto não irá faltar. Dependendo do tipo de mercadoria ou distância do fornecedor,
este tempo poderá ser extremamente curto ou muito elástico. No caso de se tratar de um
gênero alimentício, esses prazos podem ser mais curtos. O supermercado dispõe de um
programa que avisa quando um produto está acabando através da entrada de nota fiscal.
Controle de incêndio
O estoque tem o controle de incêndio feito pelo aval do bombeiro dispondo de 3
extintores, sendo 2 com água pressurizada e 1 com pó químico. Além dos extintores, o
setor dispõe também de chuveiros automáticos ("splinklers").
Estrutura e layout
O espaço destinado a administração encontra-se na parte superior do
supermercado, logo na entrada, de onde se tem uma ótima visão de todas as partes dos
setores. Trata-se de um espaço pequeno, composto por um banheiro, um escritório e
uma sala de documentação. No escritório trabalham dois colaboradores, que são
responsáveis pelas finanças e gerenciamento do empreendimento. O espaço possui duas
mesas de trabalho com dois computadores, um para cada colaborador. O local apresenta
ótima iluminação e boa ventilação. Outro local onde são realizadas as atividades
administrativas encontra-se na parte inferior do supermercado, situando no lado
esquerdo, próximo aos caixas. Nesse espaço temos apenas uma colaboradora, que passa
o cartão dos consumidores, nesse ambiente temos um computador e uma bancada de
vidro, onde são expostos alguns produtos.
Por fim, o setor de compras localiza-se juntamente com o estoque de
mercadorias, parte inferior do empreendimento. Somente um colaborador fica
responsável por esse setor. Verificasse que se trata de um ambiente úmido, onde não há
entrada de radiação solar e baixa ventilação.
Atividades realizadas
Como mencionado no item anterior, o setor administrativo cuida de todo o
gerenciamento do empreendimento. As atividades realizadas são todas de cunho
administrativo, com muita geração de papeis e significativo consumo de energia
elétrica.
16
a) Fluxograma do processo de produção
1.2.6 Caixas
Atividades
Ocorre nesse setor a venda dos produtos/materiais aos consumidores, onde o
procedimento se dá desta forma: os consumidores selecionam os produtos que vão levar
para seu consumo, levam para os caixas, onde os funcionários registram as vendas,
recebem pelos produtos e, se necessário, dão o troco aos consumidores. Após a venda,
os produtos são colocados em sacolas plásticas não retornáveis, o consumidor recebe a
nota fiscal emitida pelo caixa concluindo a compra/venda dos produtos.
Registro de
Setor Entrada de Recebimento
Caixas venda dos
produtos pela venda
produtos
Empacotamento Emissão da
dos produtos nota fiscal
17
Figura 07: Fluxograma das atividades realizadas no setor caixa, envolvendo os agentes
internos e externos.
1.2.7 Limpeza
18
No estoque é realizada uma varrição, pois o chão é de concreto e não permite a
utilização de produtos com perfume já que é onde são armazenados os alimentos.
Durante o expediente tem uma funcionária que vai fazendo a limpeza emergencial, ou
seja, mantendo o ambiente (gôndolas e caixa) limpo durante todo o horário de
funcionamento do mercado.
Atividades
A reposição de prateleiras é feitas de acordo com as demandas dos produtos, os
funcionários ficam atentos aos corredores para poder estarem repondo os produtos e
assim satisfazendo os consumidores.
A reposição nas gôndolas é realizada no início do mês com até 8 reposições por
dia de produtos. A maior frequência de reposição acontece com os produtos: arroz,
feijão, açúcar, óleo e sal.
As perdas de produtos se dão devido ao vencimento, a partir disto são retirados
das gôndolas e levados para o depósito onde os responsáveis entram em contato com os
fornecedores e os produtos são trocados.
Na lista de produtos com validade curta estão os pães de forma e os alimentos
lacteis. Algumas marcas de produtos como, café Menino da Porteira e o Café Porteira
de Minas não são repostos pelos funcionários do supermercado Bonamigo e sim pelos
funcionários da própria empresa distribuidora, pois eles compram uma prateleira do
supermercado para expor e vender seus produtos.
Quanto a limpeza das prateleiras, são feitas pelas funcionárias do próprio setor.
19
Figura 08: Fluxograma das atividades realizadas no setor reposição, envolvendo os
agentes internos e externos.
1.2.9 Transporte
20
CAPÍTULO III – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
1. INTRODUÇÃO
21
outras legislações e ferramentas específicas e subsidiarias. Pela semelhança das etapas
envolvidas, o ciclo PDCA A (Plan, Do, Check, Action) tem sido largamente
recomendado e aplicado para implantação do SGA, com as adequações necessárias, de
modo a atender aos requisitos da norma. O PDCA é um método gerencial de tomada de
decisões para que o alcance das metas sejam garantidos visando a sobrevivência de uma
organização. Este é composto pelas etapas de Planejamento (P); Execução (D);
Verificação (C); Atuação Corretiva (A).
O SGA é uma importante ferramenta de identificação de problemas e soluções
ambientais baseadas no conceito de melhoria contínua, tendo em vista que propõe a
responsabilidade ambiental, social e legislativa. Portanto, para o sucesso do sistema é
fundamental o comprometimento de todos, principalmente da alta direção.
22
2.3. Planejamento
Definições:
Exame do Aspecto:
Campo Situação
Situação Normal: Aspectos decorrentes do transcorrer rotineiro das ações
previsíveis do processo, para o fim a que se destina;
Situação Anormal: Aspectos decorrentes de ações previsíveis, auxiliares e
externas ao processo - gerados em condições não rotineiras, porém
programados;
Situação Potencial: Aspectos que podem causar alterações adversas em função
de causas não programadas e indesejáveis. Exemplos: acidentes no trabalho,
queda de energia, interrupção no abastecimento de água, chuva intensa,
vazamentos, derramamentos, explosão, incêndio.
23
Campo Temporalidade
Atual: ocorreu e ocorre no presente;
Passado: ocorreu e não ocorre mais no presente, mas pode ter deixado passivos;
Futuro: não ocorre, mas é previsto em desenvolvimentos novos ou planejados e
atividades, produtos e serviços novos ou modificados.
Campo Incidência
Diretos: aspectos que a organização possa controlar;
Indiretos: aspectos que a organização pode influenciar.
Campo Natureza
Demonstram se os aspectos ambientais estão relacionados a impactos adversos
ou benéficos.
Exame do impacto:
Campo Abrangência
Local (L): aquele cujos efeitos do aspecto ambiental se fazem sentir apenas no
próprio sítio onde se deu a ação e suas imediações;
Regional (R): aquele cujos efeitos do aspecto ambiental se propagem por uma
área além das imediações do sítio onde se dá a ação.
Campo Severidade
BAIXA: (valor na planilha = 1): aspecto ambiental que apresenta alteração não
significativa em meio ambiente ou recursos naturais não vulneráveis. Ou
24
Aspecto Ocupacional com potencial de causar dano levemente prejudicial,
envolvendo serviços de emergência internos e/ou exames;
MEDIA: (valor na planilha = 2): aspecto ambiental que apresenta alteração
significativa em meio ambiente ou recursos naturais (com comprometimento
pouco significativo dos mesmos e que não coloca em risco a saúde da
população, as atividades econômicas existentes na área de influência, a oferta de
água e a imagem da empresa). Ou Aspecto ocupacional com potencial para
causar dano prejudicial, envolvendo serviços de emergência internos e externo
e/ou tratamentos prolongados;
ALTA: (valor na planilha = 3): aspecto ambiental que apresenta alteração muito
significativa em meio ambiente ou recursos naturais (compromete, de forma
grave), isoladamente ou simultaneamente, os fatores do meio ambiente/
recursos.
Campo Frequência/Probabilidade
BAIXA (valor na planilha = 1): Impacto/dano é gerado raramente, de forma
esporádica e não regular;
MEDIA (valor na planilha = 2): Impacto/dano é gerado periodicamente, de
forma regular;
ALTA (valor na planilha = 3): Impacto/dano é gerado ininterruptamente, de
forma contínua.
25
Tabela 02: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Açougue
Setor Açougue (Entrada de materiais, armazenamento, corte e desossa, exposição dos produtos, limpeza e geração de resíduos)
Exame do Aspecto Exame do Impacto
Frequência/Pro
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Incidência
Natureza
Situação
b.
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle
26
eletrônicos naturais eficientes e utilização de placas
fotovoltaicas.
Lei nº 11.337/2006;
NBR 12.962/98;
13.485/99; 14.276/26;
NR 23/78 Portaria Alteração da qualidade do ar e Realizar sinalização, dispor
Incêndio P F D A L 3 1
DSST nº 6/91; Portaria incômodo/desconforto extintores e controle de incêndios
IMETRO 337/07;
Portaria IMETRO
418/07
Esgotamento de recursos Reutilização da água da chuva e
Consumo de Água N A D A Portaria 357/2005 L 3 3
naturais treinamento
NBR 13.390:05/1995;
Portaria nº 89/1994;
Consumo de produtos Esgotamento de recursos
N A D A Portaria 15/1998; L 3 3 Treinamento
químicos para limpeza naturais
Resolução RDC
Limpeza
184/2001
Resolução 430/2011;
Deliberação Normativa
Tratamento deste efluente pela
Descarte de efluentes N A D A Conjunta Contaminação das Águas R 3 3
empresa responsável
COPAM/CERH-MG
N.º 1/2008
27
Tabela 03: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Padaria
Frequência/Pro
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Situação
b.
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle
29
Tabela 04: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Hortifruti
Frequência/Pro
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Situação
b.
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle
30
disponibilidade de água conscientização dos
funcionários. Reavaliar o
método de limpeza.
Consumo de energia Troca de tecnologia
Iluminação A A D A NBR 5413 Aumento da conta de energia L 1 1
elétrica (luminárias).
Fonte: Próprio Autor.
31
Tabela 05: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Estoque
Setor Estoque
Exame do Aspecto Exame do Impacto
Frequência/Pro
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Situação
Aspecto
b.
Atividades Legislação/ Normas Impacto Controle
Ambiental
32
inadequado de de ar e alimentos conforme suas
produtos no características
estoque
Setor Administração
Frequência/Prob.
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Situação
Frequência/Prob.
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Situação
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle
34
Tabela 08: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Caixas
Setor Caixas
Frequência/Prob.
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Situação
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle
35
Tabela 09: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Transporte
SetorTransporte
Frequência/Prob.
Temporalidade
Abrangência
Severidade
Influência
Natureza
Atividades Aspecto Ambiental Situação Legislação/ Normas Impacto Controle
36
2.3.2. Obrigações Legais e outros Requisitos
37
mal realizadas e layout dos produzido no 2º semestre de 2014
setores
Capacitação e treinamento
Conscientização de 60% dos
dos colaboradores para % de perda de materiais; compra
colaboradores no 1º semestre da
melhor realização das de matéria-prima por mês
implantação do SGA
atividades
Melhoria na qualidade do Número de reclamações e
70% de aprovação pelos clientes no
produto e serviço elogios por mês / utilização de
1º ano de implantação do SGA
prestados questionários
Fonte: Próprio Autor.
38
2.3.4.1 Programa Resíduos Sólidos
Local do programa: O programa seria realizado no setor de estoque, pois é lá que ficam alocadas as mercadorias que depois vão as prateleiras da
área de vendas do empreendimento.
39
Colaboradores participantes: Deverão participar os indivíduos responsáveis pela instalação das prateleiras e pallets, e ainda os colaboradores que
tem acesso ao estoque.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Recursos financeiros e
agendamento do
Realização de treinamento período para a
Redução dos teórico sobre Boas Práticas de Setor Padaria realização dos
desperdícios de Produção, indicando qual a Setor treinamentos de
2 Açougue Empresa 01/2015 à 01/2016
matéria-prima e forma de manejo para cada tipo Setor Reposição Conscientização, além
produtos de produto (limpeza, Estoque disso, a
alimentício, bebidas, laticínios). disponibilidade de
participantes desse
treinamento
Curso deverá contemplar: Seriam realizados palestras e treinamento teóricos sobre boas práticas no manejo de produtos de cada setor, desde o
estoque, até a matéria prima utilizada na padaria, para isso, tais treinamentos contariam com a presença de especialistas de cada setor. O SEBRAE
oferece um curso de manipulação de alimentos de forma gratuita a partir da matrícula no site http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-uma-
microempresa/bpsa-boas-praticas-nos-servicos-de-alimentacao/
40
Tempo de duração: 30 dias
Local do curso: Curso à distância, poderá ser feito na residência do próprio colaborador.
41
Colaboradores participantes: Deverão participar os indivíduos responsáveis pela instalação das prateleiras e pallets, e ainda os colaboradores que
tem acesso ao estoque.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Dispor de espaço físico para Lixeiras com
armazenamento e acomodação dos coletores em identificação para
local externo ao disposição de resíduos
destinação final dos empreendimento; Estoque sólidos orgânicos
4 Empresa A partir de 08/2014
resíduos sólidos Elaborar cronograma localizadas em área
dias/horários) para coleta dos externa ao
orgânicos empreendimento
materiais por terceiros.
Programa deverá contemplar: Aquisição de lixeiras especiais para coleta de resíduos sólidos orgânicos. Contratação ou convênio com pessoas que
possam coletar esses resíduos e utilizá-los em outros locais
Local do programa: O programa seria realizado no setor de estoque, pois lá se encontra um dos administradores que pode ficar responsável pela
condução do programa.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Redução do Realização de conscientização Aquisição de pastas
5 dos colaboradores para Todos os setores Empresa A partir de 08/2015 com divisórias
consumo e
utilização de papeis/documentos indicando datas e
42
desperdício deobsoletos como rascunho em importância desses
todos os setores, indicando qual documentos para
papeis no
a melhor forma de utilização de armazenamento dos
empreendimento papéis e também seu papeis
armazenamento, para isso
indica-se a presença de um
palestrante especialista em boas
práticas, e também que entenda
sobre a melhor utilização desse
material (palestras de
reutilização de materiais)
Programa deverá contemplar: Aquisição de pastas com divisórias para armazenamento e organização dos documentos, notas fiscais e etc. Além
disso, contribui na redução dos resíduos de papel descartados no empreendimento.
Local do programa: O programa seria realizado em todos os setores, pois cada setor tem seu modo de utilizar papéis, seja na impressão de
documentos, ou na embalagem de produtos.
43
2.3.4.2 Programa para realização de treinamentos
Curso deverá contemplar: compreensão dos benefícios e das vantagens da implantação de processos de manipulação e produção de alimentos
seguros; a especificação da função dos colaboradores internos; a aplicação das boas práticas nos procedimentos operacionais; a identificação da
legislação pertinente ao setor e das novas exigências legais, bem como suas aplicações; a operação de medidas preventivas e de controle para os
44
perigos encontrados nos alimentos; e o desenvolvimento de atitudes coerentes diante de ocorrências relacionadas com a saúde.
Carga horária necessária: 40 horas – deverá ser distribuída em atividades, como leitura, pesquisas, discussões, resolução de problemas, estudos de
caso, etc.
Tempo de duração do cruso: máximo 2 meses – Deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e terça-feira) para o cumprimento de 4
horas/semana para a realização do curso.
Local do curso: curso de caráter ensino de educação à distância, disponível no site SEBRAE (http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-uma-
microempresa/bpsa-boas-praticas-nos-servicos-de-alimentacao/). O escritório, localizado na parte superior do supermercado deverá disponibilizar
espaço físico adequado para realização do curso pelos colaboradores.
Colaboradores participantes: Deverão realizar o curso todos os colaboradores dos setores da padaria, açougue, hortifruti e setor de reposição de
prateleiras.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Empresa
Curso de noções Realização do treinamento sobre
Todos os Open Fire - Transporte, recursos
2 básicas de primeiros primeiros socorros oferecido 01/2015 a 03/2015
colaboradores Pouso financeiros
socorros pela empresa Open Fire
Alegre, MG
Finalidade: O curso tem o objetivo de capacitar e preparar os colaboradores para qualquer situação de emergência que possa ocorrer no
45
empreendimento, visando o atendimento interno e aos clientes.
Curso deverá contemplar: Significado de sinais vitais, hipotermia, febre, respiração, reanimação cardiopulmonar, pressão arterial, sinais de Apoio,
solicitação de Socorro, situações e procedimentos de emergência, asfixia, ressuscitação cardiorrespiratória, hemorragias, corpos estranhos, transporte
de acidentados, montagem de kit de primeiros socorros, acidentes e procedimentos, ações incorretas, prevenção.
Carga horária necessária: 4 horas, deverá ser distribuída em atividades, como leitura, pesquisas, discussões, resolução de problemas, estudos de
caso e aulas práticas.
Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.
Local do curso: O curso é oferecido pela empresa Open Fire, localizada na cidade de Pouso Alegre-MG. Cidade esta mais próxima ao
empreendimento, desta forma sugere-se a realização do curso na empresa mencionada.
Colaboradores participantes: Todos os 20 colaboradores deverão realizar o curso no primeiro ano de implantação
Observação: O curso de primeiros socorros deverá ser realizado com periodicidade anual. Assim, sugere-se criação de uma equipe composta por um
colaborador de cada setor para a atualização das informações.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o IFSULDEMI Disponibilização de
Curso de Ergonomia
IFSULDEMINAS, Câmpus Todos os NAS, tempo, Kit com
3 para atendimento da 03/2015 à 09/2015
Inconfidentes para a realização colaboradores Câmpus caderneta para
NR 17
do curso, o qual poderá ser Inconfidentes anotações e caneta
46
ministrado pelos estudantes do
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Capacitação dos colaboradores para realização das atividades de maneira correta, com a finalidade de diminuir riscos acidentais e
doenças ocupacionais.
Curso deverá contemplar: Definições de ergonomia, características psicofisiológicas dos seres humanos, conceito de conforto e sua subjetividade,
interpretação da NR 17, anexos, notas técnicas, métodos de avaliação do esforço, entrevistas, questionários e checklists, postos de trabalho
adequados e inadequados, postura e ginástica laborativa.
Carga horária necessária: 20 horas, deverá ser distribuída em atividades, como palestras e aulas práticas.
Tempo de duração: 1 mês. Deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e quarta-feira) para o cumprimento de 4 horas/semana para a realização
do curso.
Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.
Colaboradores participantes: Todos os 20 colaboradores deverão realizar o curso no primeiro ano de implantação.
47
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
1 computador, Mesa,
Curso sobre gestão cadeira, Kit com
Realização do curso on-line pela Ivan, responsável
4 de estoques e Empresa 09/2015 caderneta para
empresa SEST SENAT pelo setor estoque
armazenagem anotações e caneta,
recursos financeiros
Finalidade: Capacitação para realização de atividades inerentes a carga e armazéns, compra e processamento de pedidos e do controle de estoques.
Curso deverá contemplar: terminais de carga e armazéns, organização, recepção, conferência e expedição de cargas, gestão dos estoques, sistemas
de controle de estoques, compras e processamento de pedidos.
Tempo de duração: 30 dias, deverá ser reservado em média 2horas diárias para estudo.
Local do curso: Curso disponibilizado de forma on-line pela SEST SENAT (Disponível em: http://www.sestsenat.org.br/paginas/Cursos-
Detalhe.aspx?c=11).
Colaboradores participantes: Deverá realizar esse curso o responsável pelo setor estoque de mercadorias, Ivan.
48
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Empresa Transporte, recursos
Curso de prevenção Realização do treinamento sobre
Ivan, Sidney e Open Fire - financeiros,
5 e combate a brigada de incêndio oferecido 07/2015
Mário Pouso disponibilização de
incêndios pela empresa Open Fire
Alegre, MG tempo
Finalidade: preparar pessoas para atuarem em situações emergenciais, operando equipamentos de combate a incêndios, auxiliando no plano de
abandono, visando preservar a vida e o patrimônio.
Curso deverá contemplar: combustão e propagação do calor, métodos de extinção de incêndios, plano de emergência, primeiros socorros, normas e
legislação.
Tempo de duração: deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.
Local do curso: O curso é oferecido pela empresa Open Fire, localizada na cidade de Pouso Alegre-MG. Cidade esta mais próxima ao
empreendimento, desta forma sugere-se a realização do curso na empresa mencionada.
49
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o
IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de
Curso de Responsável pelo
Inconfidentes para a realização NAS, tempo, Kit com
6 gerenciamento de setor limpeza, 02/2015
de palestra, a qual poderá ser Câmpus caderneta para
resíduos sólidos Vilma
ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Capacitar as pessoas para realização da separação correta dos resíduos sólidos.
Curso deverá contemplar: separação/segregação dos resíduos nos locais de sua geração, acondicionamento dos resíduos gerados em recipientes
específicos, legislação ambiental básica aplicada aos resíduos.
Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.
Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.
50
Colaboradores participantes: responsável pelo setor limpeza, Vilma.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o
José Roberto,
IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de
Curso sobre EPI Ivan e
Inconfidentes para a realização NAS, tempo, Kit com
7 para atendimento da Colaboradores do 01/2015 à 05/2015
de palestra, a qual poderá ser Câmpus caderneta para
NR 6 setor açougue,
ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta
padaria e limpeza
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Apresentar de maneira clara e objetiva as definições mais importantes, principais tipos de EPI’s utilizados para garantir a segurança dos
colaboradores.
Curso deverá contemplar: principais tipos de EPI, forma de uso, explicação da NR 6, obrigações dos empregadores e empregados.
Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.
Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.
51
Colaboradores participantes: José Roberto, Ivan e colaboradores do setor açougue, padaria e limpeza.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o
Treinamento sobre
IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de
prevenção de riscos
Inconfidentes para a realização Responsáveis por NAS, tempo, Kit com
8 ambientais para 01/2015 à 06/2015
de palestra, a qual poderá ser cada setor Câmpus caderneta para
atendimento da NR
ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta
9
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Capacitação dos colaboradores para implantação do Programa de Riscos Ambientais.
Curso deverá contemplar: conhecer a NR 9, compreender os objetivos do programa, conhecer os riscos e perigos de cada setor, conhecer o
programa PPRA, estrutura do documento base.
Tempo de duração: 1 mês, deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e quarta-feira) para o cumprimento das 20 horas do curso.
Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
52
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.
Colaboradores participantes: Responsáveis pelos setores: Ivan, José Roberto, José Lázaro, Sidney, Cintia, Marilda e Mário.
53
2.3.4.3 Consumo de Energia Elétrica
O consumo mensal de energia elétrica pelo empreendimento é muito elevado, o que pode ser observado no anexo IV. Desta forma
justifica-se a adoção do programa, abaixo descrito, para redução do consumo e gastos com energia.
Materiais utilizados: álcool e um tecido próprio para limpeza. Os EPI’s utilizados como a luva e bota são para proteger o colaborador no manuseio
54
das lâmpadas e em caso de quebra das lâmpadas o mesmo não sofra nenhum acidente.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Redução no
consumo de energia Contratação de um
Realização do rearranjo das Empreendimen
2 elétrica pelo José Fevereiro 2014 Eletricista;
luminárias (ver anexo I, II e III) to
rearranjo das Lâmpadas
luminárias fluorescentes.
O rearranjo deve ser feito: através dos anexos citados I, II e III em pontos duplos.
O eletricista deve contemplar: as medidas conforme os anexos e sistematiza-las no rearranjo.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Painel Solar
Fotovoltaico Yingli
Redução de gastos YL140P-17b
Instalação de painéis Ivan (140Wp);
com energia elétrica
3 fotovoltaicos na parte superior José Parte superior Abril 2015 Guia Prático– Energia
com utilização de
do empreendimento. Roberto Solar Fotovoltaica *
painéis fotovoltaicos
Profissional para
instalação.
55
Instalação dos painéis: para maior eficiência do sistema, os painéis fotovoltaicos devem ser instalados em posição e altura determinadas de acordo
com a localização da construção. Além disso, é necessário calcular a quantidade de energia demandada e a radiação solar recebida a fim de definir o
modelo e o tamanho dos painéis. A instalação requer, ainda, inversores (para transformar a corrente elétrica direta em alternada) e baterias (no caso
dos sistemas off-grid, em que é preciso armazenar a energia gerada ao longo do dia).
*Guia prático para instalação: Energia Solar Fotovoltaica - Guia Prático de energia – Solar Terra. Disponibilizado no site:
http://permacoletivo.files.wordpress.com/2008/05/curso-energia-solar-fotovoltaica.pdf
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Nos setores de
padaria,
Redução do
Através da determinação de açougue e nos Técnico da área
consumo de energia
manutenção periódica nos locais onde Periodicamente
elétrica pelos
4 equipamentos. Ivan estão Equipamentos com
equipamentos
Substituição por equipamentos distribuídos os selo procel de
(freezers, economia.
mais eficientes. outros freezers
refrigeradores)
e
refrigeradores
56
A manutenção deve ser realizada: periodicamente de acordo com as recomendações de cada equipamento.
Substituição por equipamentos mais eficientes: conforme a necessidade, viabilidade e sistematização na redução do consumo. O tempo para essa
substituição será considerado pela direção geral.
No anexo V pode ser observado o consumo mensal de água pelo empreendimento, chegando ao consumo de 954 l/dia-1. Assim, o
programa de redução de consumo de água, abaixo descrito, tem medidas para redução e controle de gastos de água.
57
Documento e
especificações do
Redução do equipamento, registro
Periodicamente na
desperdício de água Ivan (responsável das manutenções
Com manutenções periódicas e Setor de manutenção *
1 dos Sprinklers pelo setor de realizadas e contato do
inspeção e testes semanais Estoque Semanalmente na
realizando estoque) profissional da área
inspeção.
manutenções armazenados numa
pasta específica e de
fácil acesso.
O programa visa: garantir que o sprinkler funcionará corretamente quando houver necessidade e verificar possíveis deficiências ou quando o
equipamento estiver inoperável.
*A manutenção deve contemplar: as especificações do equipamento e recomendações dos responsáveis pela instalação na periodicidade de
manutenção do mesmo.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
2 Treinamento dos Realização de palestras para Setor de Centro de Maio de 2015 a Contato com o
58
colaboradores para conscientização dos açougue; Procedimentos outubro de 2015* coordenador curso de
redução do consumo colaboradores para economia de Setor Padaria; Acadêmicos – Gestão ambiental do
de água potável água - orientação de consumo Demais CPA. IFSULDEMINAS –
através de consciente colaboradores * Campus Inconfidentes
conscientização e agendamento.
Veículo para
locomoção dos
colaboradores.
Curso deverá contemplar: Água e sua importância para a vida; Disponibilidade de água doce no Mundo, especialmente no Brasil; Degradação dos
recursos hídricos e suas consequências; Modos de economia de água nas atividades de maior utilização e no dia –a –dia; Preservar para hoje e para a
futura geração.
Tempo de duração: Maio a outubro de 2015 (com intervalos de tempo definidos pelo palestrante). As turmas deverão ser intercaladas conforme o
agendamento feito pelo palestrante e responsável pelo setor. Além disso, deve-se considerar que cada setor tenha suas atividades ocorrendo
normalmente nos dias de palestras.
Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.
59
Palestrante: O palestrante poderá ser um discente do curso de Gestão Ambiental que já esteja cursando o 4º período.
60
2.3.4.5 Ambiente de trabalho
61
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Realização de treinamentos
Melhoria
teóricos sobre a NR 17 –
nas Dispor de tempo para
Ergonomia (palestras de Todos os Em todo Março/2015 Setembro/
2 condiçõe realização das
orientação sobre postura colaboradores empreendimento 2015
s de palestras.
adequada e realização de
trabalho
ginástica laboral)
-Para alcançar a melhoria nas condições de trabalho todos os colaboradores deveram passar por um treinamento sobre a NR 17 que visa estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Todos os colaboradores deveram participar do curso. Março/2015 a Setembro/2015 após
implantação do SGA.
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO RECURSOS NECESSÁRIOS
Adoção de caixas
Melhor Claudia Placas de sinalização
especiais para idosos, Fevereiro/2015
3 disposição dos José Roberto Caixas indicando a finalidade de
gestantes e caixa rápido Março/2015
caixas Marilda cada caixa
(Max. 10 volumes)
62
- Para melhor disposição dos caixas deve haver uma melhor divisão e identificação dos mesmos, onde 3 dos 5caixas existentes no empreendimento
deveram ser direcionados e identificados como especial para idosos, gestantes e caixa rápido(10 volumes). Os responsáveis para decidir quais dos
caixas serão reservados serão o José Roberto, Claudia e a Marilda. Para essa adequação serão necessárias as seguintes placas de identificação. O
prazo para adequação será de fevereiro de 2015 a março de 2015.
63
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Evitar a incidência de
Colocação de toldos ou Em todo Janeiro/2015
5 radiação solar nos José Roberto Toldos ou persianas
persianas nas janelas empreendimento Fevereiro/2015
produtos
A colocação de toldos e persianas visa evitar a incidência de radiação solar nos alimentos assim evitando uma perda da qualidade dos mesmos. O
responsável pela compra será o José Roberto, o toldo será colocado em todo o empreendimento, pois em todas as janelas laterais tem a passagem de
luz solar. Elas deveram ser adquiridas e instaladas nos meses de janeiro de 2015 a fevereiro de 2015.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Construção de rampas de acesso José Roberto Porta de entrada Mão de obra
6 Acessibilidade Janeiro/2015
na entrada do supermercado Ivan dos clientes (pedreiro)
- Para a construção das rampas de acessibilidade será necessária mão de obra especializada (pedreiro) o qual fará o orçamento da mesma, será
necessário também recursos financeiros para pagar o profissional e para comprar os materiais para construção da rampa, os responsáveis pela
admissão do pedreiro e compra de materiais será o José Roberto e o Ivam, a construção da rampa deve ser em janeiro de 2015, ou o quanto antes.
64
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Reduzir risco de
acidentes por falta Colocação de fitas Padaria, açougue, Fevereiro/2015 Fitas adesivas
7 José Roberto
de piso antiderrapante escada. Março/2015 antiderrapantes
antiderrapante
- Para reduzirmos os riscos de acidentes que podem ocorrer em todo o supermercado pela falta de piso antiderrapante ou fitas em locais críticos como
entrada do supermercado, padaria, açougue e escada, é necessária que seja feita uma adequação no piso para isso serão necessárias as fitas adesivas
antiderrapantes. O responsável pela aquisição das fitas será o José Roberto, elas deveram ser colocadas pelo menos nos pontos críticos citados acima.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Placas de sinalização
com os dizeres “área
Sinalizar e adequar Entrada 2 – porta
Construção de rampa de acesso e restrita somente
8 a porta de descarga José Roberto de descarga de Janeiro/2015
sinalização pessoal autorizado”
de materiais mercadorias
ou colocação de
corrente plástica
65
zebrada elo
- Para adequação da porta de carga de descarga de materiais, será necessária a construção de uma rampa de acesso e colocação de sinalização, a
construção será necessária na entrada 2 do empreendimento, deve ser realizada no mês de janeiro de 2015.
Também devem ser adquiridas placas indicando o tipo de acesso, e o uso de colocação de corrente plástica zebrada elo. O José Roberto é o
responsável por aderir as identificações.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Escada do
Fitas adesivas
Sinalizar e evitar Colocação de sinalização com escritório -
9 José Roberto Janeiro/2015 antiderrapantes e de
acidentes na escada fitas amarelas entrada, lado
sinalização
esquerdo
-Para evitar acidentes na escada que dá acesso a administração é necessário que seja colocada uma sinalização com fitas amarelas antiderrapante o
responsável pela compra das fitas e placa de sinalização será o José Roberto, e essa adequação deverá ser feita logo no primeiro mês de 2015.
66
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Placas de sinalização,
Restringir acesso ao Utilizar sinalização, travas
Elevador – perto com os dizeres
10 elevador e impedir de segurança e restringir o José Roberto Janeiro/2105
do freezer “Elevador de uso
acidentes acesso de clientes
exclusivo para carga”.
-O elevador deve ser muito bem sinalizado, pois lá é um ambiente que podem ocorrer graves acidentes tanto com os funcionários quanto com os
clientes. As placas devem ser adquiridas em Janeiro/2015 pelo José Roberto. Elas devem ter os dizeres “ Elevador de uso exclusivo para carga” entre
outros como podemos observar nas imagens abaixo.
67
2.4. Implementação e Operação
68
Tabela 10: Descrição das funções e competências dos cargos dos funcionários.
SGA - ISO
Colaborador/
Cargo Função
Responsável Competências/Habilidades
69
Curso de panificação e
confeitaria
Marilia
Moreira
Márcio Lucio
Moreira
Responsável por abastecer
Everton mercadorias nas gôndolas e
Repositor de
Guimarães prateleiras, realiza a precificação de Ensino Fundamental Completo
mercadorias
produtos e controle de validade de
David Tavares produtos, organização do depósito.
Alex Floriano
70
2.4.2. Treinamento, conscientização e competência
SGA
TREINAMENTOS
ISO 14001
Setor Função Treinamentos Carga Horária
Gerente Adm.
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
Gerente Comercial - Curso sobre Ergonomia NR - 17
Administração (Assistir Palestras);** 20 horas**
Auxiliar Adm. -Curso de noções básicas em primeiros
socorros. *** 20 horas***
Atendente
Encarregado de
Açougue - Curso sobre Boas práticas de P + L;* 40 horas*
Açougue -Curso de noções básicas em primeiros
Auxiliar de Açougue socorros. ** 20 horas**
71
socorros.** 20 horas**
- Curso sobre Ergonomia – NR - 17
40 horas*
Caixas (Assistir Palestras);*
Operador de caixa
- Curso de noções básicas em
20 horas**
primeiros socorros.**
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
- Curso de gestão de estoque e
Reposição / armazenagem;** 45 horas**
Repositor de
- Curso de noções básicas em
Estoque mercadorias
primeiros socorros;*** 20 horas***
- Curso de prevenção e combate ao
incêndio.**** 20 horas****
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
Limpeza Auxiliar de limpeza - Curso de noções básicas em
primeiros socorros.** 20 horas**
Fonte: Próprio Autor.
72
2.4.3. Comunicação
a) Interna
Comunicação interna pode ser compreendida como troca de informações entre
várias pessoas dentro do empreendimento. É necessário que todos os colaboradores
sejam informados sobre o que acontece na empresa, deve-se fazê-los sentir parte da
empresa.
Esse tipo de comunicação deve ser realizada em todos os níveis hierárquicos,
como um instrumento de administração estratégica, visando atingir a eficácia
organizacional. Os objetivos da comunicação interna são:
Tornar influentes, informados e integrados todos os colaboradores da
empresa;
Tornar determinante a presença dos colaboradores da empresa no
andamento dos negócios;
Facilitar a comunicação empresarial, deixando-o clara e objetiva para o
público interno;
Possibilitar aos colaboradores o conhecimento das transformações
ocorridas no ambiente de trabalho.
Para a efetivação do processo de comunicação interna será necessário à adoção
de alguns meios, como:
73
gastos com desperdício de matéria-prima, geração de resíduos e tratamentos médicos
com os colaboradores. Os quadros de avisos (Figura 09) e as instruções de trabalho
(Tabela 13) serão realizados em todos os setores e consequentemente expostos nos
mesmos.
Setor:
Equipamentos /
Forma de uso – Descrição EPI
Máquinas
Alterações: Aprovação:
Inserção de responsabilidades para a aplicação desta Instrução de Trabalho.
74
b) Externa
Política de fornecedores: criação de planilha (Tabela 14) com alguns requisitos que
deverão ser seguidos pelos fornecedores.
75
Tabela 14 – Critérios para a seleção de fornecedores.
Fornecedor Fornecedor Fornecedor Fornecedor
Critérios de Desempenho
1 2 3 4
Qualidade Certificada
Pontualidade
Menor preço
Capacidade de produção
Flexibilidade
Durabilidade do produto
Fonte: Próprio autor.
76
2.4.5. Controle de Documentos
SGA - ISO
Controle de documentos
14001
77
2.4.6. Controle Operacional
Dia
previsto Dia
Fornecedor Produto Quantidade Validade
para chegada
chegada
78
Tabela 17 – Planilha de cronograma de implantação do SGA.
Mar
Mar
Ação
Mai
Mai
Ago
Nov
Ago
Nov
Abr
Abr
Out
Out
Jun
Jun
Dez
Dez
Jan
Jan
Fev
Fev
Jul
Jul
Set
Set
Implantação do SGA X
Implantação PPRA X
Manutenção de equipamentos X X
Monitoramento e Medição X X X X X X X X X X X X X X X X X
Auditoria do SGA X
Auditoria PPRA X
79
2.4.7. Preparação e respostas a emergências
2.4.7.2. Definições
Quase acidente: um acontecimento não planeado que não resultou em lesão, doença ou
danos, mas que tinha potencial para fazê-lo.
Incidente: qualquer acontecimento que não faça parte do procedimento padrão e que
possa ter impacto no meio ambiente, caso não seja controlado. Os incidentes também
abrangem acontecimentos que possam causar desconforto nas imediações
(fumos,odores, ruído) mas que não causem danos irreparáveis no meio ambiente.
80
2.4.7.3. Situação de emergência resposta a emergências
Assim que se extinguir o fogo de acordo com os passos estabelecidos pela Saúde
e Segurança, o desperdício gerado, perigoso ou não, deve ser removido e gerido
corretamente.
Os prestadores de serviços devem informar o responsável de Parque sobre este
tipo de situações. O responsável de Parque deve transmitir o acontecimento ao seu
supervisor hierárquico.
2.4.7.3.4. Relatórios
2.4.7.4. Responsabilidades
2.4.7.4.2. Responsável
83
Caso a empresa não efetue um monitoramento constante ou não registre
adequadamente os resultados, a mesma não estará apta a realizar uma auditoria
ambiental completa e adequada. Por isso foi elaborado uma tabela, Tabela 19, que
controla o monitoramento e medição dos programas ambientais propostos no SGA
como podemos observar a seguir:
Instalação dos
Extintor Manutenção periódica
extintores
Limitar a quantidade de funcionários no
Padaria Espaço Físico -
setor
Ergonomia Treinamento Utilização da NR 17
Não utilização de EPI na Treinamento Utilização da NR 17
84
área de produção
Vazamento de água do
chuveiro automático
(controle de incêndio) Manutenção Manutenção periódica
Estoque
85
Treinamento, divisão no carregamento de
Risco ergonômico à curto Melhoria na postura
peso, utilização de equipamentos de
ou longo prazo dos colaboradores
proteção para a coluna.
2.5.3. Registros
86
A alta direção definirá os auditores responsáveis pelas auditorias, sendo que a
norma NBR ISO 14001:2004 define que a seleção e condução desse processo devem
assegurar objetividade e imparcialidade. A NBR ISO 19011:2002 que trata das
diretrizes para auditorias de sistema de gestão ambiental, determina que os auditores
devam ter compreensão geral, técnica e empresarial sobre as atividades a serem
auditadas e para tal poderá ocorrer uma capacitação. Ressalta-se ainda que os auditores
tenham habilidades em gerenciamento.
O líder da equipe auditora segundo a NBR ISO 19011:2002 deve preparar,
estabelecer e realizar o programa de auditoria monitorando e analisando criticamente
para que este possa ser melhorado. Deve também identificar os recursos necessários,
assegurando que eles sejam providos; definir os objetivos, escopo e critérios, bem como
orientar e conduzir as auditorias realizadas.
O programa de auditoria definido, Tabela 20, será realizado por setor, onde
deverá ter início um ano e meio após o começo da implantação do SGA e deverá ser
realizado de seis em seis meses nos primeiros anos e com o decorrer dos anos e
efetivação do Sistema de Gestão Ambiental, as auditorias poderão ocorrer anualmente.
Além de abordar questões gerais relativas a todo o empreendimento, o
responsável pela auditoria deverá detalhar o processo, verificando as conformidades,
não conformidades ou quando não for aplicável das questões e requisitos normativos
pertinentes.
A NBR ISO 19011:2002 orienta sobre a gestão e realização de programas de
auditoria, a competência e a avaliação de auditores e seus respectivos critérios. Assim, a
conclusão do processo de auditoria precisa pontuar se todas as questões levantadas
atendem a especificação auditada do sistema de gestão ambiental proposto com base nos
objetivos e constatações da auditoria e desta forma, adequar e melhorar continuamente a
atividade.
87
Tabela 20: Programa de auditoria interna
PROGRAMA DE AUDITORIA INTERNA
Data/ Requisitos
Processo a ser Auditado Auditores Auditados C NC NA Observações
Jun.2016 Normativos
Açougue
Padaria
Hortifruti
Estoque
Escritório
Caixas
Limpeza
Reposição de
Prateleiras
Transporte
88
2.6. ANÁLISE CRÍTICA PELO A ADMINISTRAÇÃO
2.6.1 Generalidades
Os administradores do empreendimento devem fazer uma análise crítica do
Sistema de Gestão Ambiental dos processos adotados no supermercado (Tabela 20),
para avaliar a adequação, desempenho e necessidades de melhoria no sistema. E
importante ressaltar que devem ser armazenados registros das análises criticas.
ITEM
89
Ocorreu melhoria no setor
9 Estoque após a implantação do
SGA
Os funcionários estão
12 satisfeitos com a implantação
do SGA
90
3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
Açougue
Após a realização do diagnóstico, observou-se que a atividade de maior
relevância é o trabalho em ambientes extremamente frios, que constitui potencial à
saúde dos trabalhadores, podendo causar desconforto, doenças ocupacionais, acidentes e
até mesmo morte, se possivelmente o trabalhador ficar preso na Câmara Fria.
Recomenda-se que os funcionários que acessem este setor utilizem os EPI’s: luvas,
roupa protetora adequada e botas. Além de dever possuir um sistema que permita a
abertura das portas internamente, para se caso o operador ficar preso lá dentro, possa
sair com segurança do mesmo. Neste caso deve-se seguir a Norma Regulamentadora 15
(NR 15) em seu anexo 9.
Outra atividade com grande significância é a do manuseio dos produtos, pois
muitos pesam de 80 a 90 quilos, este risco é denominado ergonômico e deve ser
abordado de forma clara, pois os danos causados a saúde do trabalhador pode levá-lo a
um longo período de afastamento. Portanto é necessário treinamentos demonstrando a
forma correta de locomoção dos produtos. Deve ser utilizada a NR 17.
O último risco observado é a manutenção da carne crua, banhas e limpeza dos
locais de trabalhos dentro do açougue, este é denominado risco biológico e deve seguir
os parâmetros legais da NR 15 em seu anexo 14.
Padaria
91
desempenho e controle das funções e consequentemente diminuição dos riscos do
ambiente de trabalho, pela utilização correta dos EPI’s.
A bancada de venda de produtos deverá ser adequada, as condições de
refrigeração deverão ser mantidas em temperaturas constantes e ser verificada a altura
do balcão, pois alguns funcionários possuem dificuldade de acesso a balança, sendo
preciso a adoção de pontos elevados, perto da balança, para garantir melhor qualidade
de trabalho ao colaborador.
Hortifruti
Devido a mistura de produtos com processos de maturação diferenciados, há no
setor grande índice de perda de alimentos e consequente geração de resíduos sólidos, os
quais se classificam como orgânicos e inorgânicos.
O armazenamento dos produtos nas gôndolas deverá ser observado, levando em
consideração a classificação dos alimentos em climatérios e não climatérios. Alguns
produtos quando colocados juntos/perto podem absorver odor de outros produtos, dessa
forma é preciso realizar a separação correta dos alimentos.
Estoque
O setor encontra-se sem uma gestão efetiva, visto que não há uma definição de
responsabilidades inerentes às atividades exercidas no mesmo, exceto do responsável
pela administração. Assim, torna-se necessário a definição de responsabilidades no setor
para evitar problemas rotineiros e excesso de responsabilidades para um mesmo
funcionário.
A infraestrutura e manutenção do setor é bastante falha, pois há vazamento de
água do controle de incêndios, má distribuição dos produtos e a capacidade do estoque
já não está suportando a quantidade atual. Tais fatores podem comprometer a segurança,
qualidade e até mesmo perda dos alimentos e consequentemente, geração dos resíduos.
Portanto, é imprescindível adotar medidas viáveis como a manutenção periódica do
chuveiro automático, para a área do empreendimento, visto que o aumento do mesmo
não seria possível. Uma alternativa seria colocar prateleiras distribuídas no setor
diminuindo o espaço ocupado e trazendo maior organização do estoque.
A limpeza e organização do local requerem mais atenção, tendo em vista que é
um setor que armazena principalmente alimentos e se encontra muitas vezes com
92
poeira, risco até para os colaboradores. Este fator se agrava, pois a superfície do
empreendimento é de cimento. Recomenda-se deste modo, que sejam colocados pisos
para maior limpeza do local.
Escritório - Administração
A geração de papeis é significante, sendo um dos resíduos de maior proporção.
Desta forma recomenda-se a reutilização desses papeis como rascunhos, evitando assim
o aumento de resíduos sólidos e gastos adicionais com esse material. O
acondicionamento adequado desses resíduos e possível destinação a unidades de
reciclagem são formas de garantir melhoria ambiental.
Outro ponto a ser abordado é a utilização consciente dos aparelhos eletrônicos,
ou seja, quando não operantes devem ser retirados das tomadas, evitar o uso de vários
aparelhos ligados em um único disjuntor e permanecer com luzes acessas somente
quando necessário.
Caixas
Dentro dos riscos gerados aos trabalhadores, destaca-se o ergonômico, por conta
da postura, da posição dos equipamentos e dos movimentos repetitivos, decorrentes em
toda a jornada de trabalho. Para que haja diminuição dos riscos ergonômicos aos
funcionários, indica-se a adoção da NR 17, que trata exatamente de Ergonomia e tem
várias disposições competentes ao setor de caixas, denominado “check out”.
A atividade que mais gera resíduos no setor de caixas é o uso de sacolas
plásticas para embalar produtos, podendo gerar em grande quantidade, ressalta-se
também, que os consumidores acabam levando muitas sacolas, que se tornam resíduos
logo após serem utilizadas. Pode-se controlar essa emissão de resíduos com a adoção
dos sacos ecológicos, sendo uma solução melhor tanto para o empreendimento, como
para o consumidor e o ambiente.
Limpeza
Nota-se no setor que as atividades de limpeza apresentam grande significância,
pois os funcionários ficam expostos a riscos a saúde como os ergonômicos, químicos,
biológicos, acidentais.
93
Os colaboradores ficam expostos aos riscos ergonômicos como repetição dos
movimentos, postura inadequada, e as recomendações para evitar esses danos estão
expostas na NR17.
O risco químico esta relacionado com a utilização dos produtos de limpeza,
recomenda-se que o funcionário use os EPI’S adequados na NR6.
Um dos riscos biológicos é a exposição dos funcionários aos sanitários onde eles
podem ficar expostos a moscas, baratas e vetores em geral, para essa atividade os
cuidados para esse tipo de atividade estão descritos na NR 24.
Quem trabalha com a limpeza também esta propicio a sofrer por riscos
acidentais, como por exemplo piso escorregadio durante a jornada de trabalho, para
proceder corretamente com essa atividade deve-se utilizar botas de borracha e utilizar a
sinalização para demarcar piso molhado, deve-se observar a NR 6 para agir
adequadamente.
Reposição de Prateleira
Os colaboradores trabalham 8 horas por dia, na maior parte do dia trabalham em
pé com a postura muita das vezes incorreta, podendo acarretar problemas futuros. Foi
observado, muita das vezes, a reposição dos produtos nas prateleiras é realizada de
forma inadequado, os colaboradores permanecem sentados caixotes, fazendo com que
os mesmos possam ter menor rendimento por conta de dores causadas por movimentos
repetitivos e postura incorreta.
Os colaboradores não utilizam de nenhum EPI para fazer manuseio dos produtos
e muito menos para a limpeza das prateleiras, no caso se algum colaborador tiver algum
tipo de reação alérgica a algum produto ele estará completamente exposto.
Transporte
O impacto gerado pelo transporte é a contaminação/poluição do ar. A
recomendação a se fazer é a realização de manutenção periódica nos veículos.
94
ANEXO I: Medições técnicas - iluminação
PADARIA
Cozinha Não estava funcionando 0 2600 16.423,08 3 2
162
Atendimento 400 320 326 314 260 324 5200 9.200,00 2 2
AÇOUGUE
Desossa 25 24 26 27 25 25,4 2600 7.376,47 1 1
105
Atendimento 185 208 200 150 180 184,6 5200 9.952,94 2 2
ADMINISTRAÇÃO
1ª Lâmpada 113 164 178 90 94 128
2ª Lâmpada 170 132 95 200 280 175 126 7800 26461 5 3
3ª Lâmpada 75 60 75 98 65 75
CAIXAS
8ª Lâmpada 168 599 340 200 166 295
7ª Lâmpada 179 180 126 202 200 177 290 15600 2491 1 1
8ª Lâmpada 128 468 606 390 398
PRATELEIRA
1ª Fileira
1ª Lâmpada Queimada
2ª Lâmpada 133 200 203 180 160 175
3ª Lâmpada 140 139 121 185 173 152 167 104000 168.718,87 32 30
4ª Lâmpada 176 168 178 157 162 168
5ª Lâmpada 180 187 157 176 145 169
95
6ª Lâmpada 153 164 210 182 152 172
7ª Lâmpada 130 154 183 204 145 163
2ª Fileira
1ª Lâmpada 153 214 159 14 165 141
2ª Lâmpada 130 168 169 188 102 151
3ª Lâmpada 185 214 197 147 127 174
148
4ª Lâmpada 125 124 130 133 107 124
5ª Lâmpada 146 159 132 137 180 151
6ª Lâmpada 130 128 190 152 139 148
3ª Fileira
1ª Lâmpada Queimada
2ª Lâmpada 548 626 210 226 453 413
3ª Lâmpada 106 140 172 178 180 155
4ª Lâmpada 117 153 164 145 178
5ª Lâmpada 134 130 223 240 180 181
6ª Lâmpada 149 209 164 174
7ª Lâmpada 177 214 195 116 176
ESTOQUE
1ª Lâmpada 60 130 37 43 72 68
2ª Lâmpada 32 32 33 40 33 34
52 1600 189622 36 18
3ª Lâmpada 24 30 40 44 36 35
4ª Lâmpada 60 93 62 65 65 69
Fonte: Próprio Autor.
96
ANEXO II: Pontos duplos de iluminação (em vermelho) propostos nos setores padaria, açougue, áreas das prateleiras, caixas e caixa cartão.
97
ANEXO III: Pontos duplos de iluminação propostos nos setores administração e estoque.
98
ANEXO IV: Conta de energia elétrica referente ao mês de maio de 2014
99
Fonte: Disponibilizado pela empresa.
100
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA
___________________________________________
ALINE CRISTINA MENDES
___________________________________________
DAMIANY DOS SANTOS MANOEL
___________________________________________
EDUARDO D’ ANGELO DE SOUZA
____________________________________________
ELLEN PORTUGAL OLIVEIRA
___________________________________________
___________________________________________
MARIELLE BELCHIOR DE LIMA
___________________________________________
NATÁLIA MIRANDA GOULART
_________________________________________
OLIVÂNIA RIBEIRO DE ALMEIDA
__________________________________________
ÉDER CLEMENTINO DOS SANTOS
101