Dano a Formação

Prof: Alisson Almeida

Especialista Químico

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 Objetivo do Aprendizado
Ao final desta disciplina, você será capaz de:
• Definir o que é Dano de Formação;
• Definir o que é o Fator de Skin;
• Conhecer as diferentes fontes que causam dano a formação;
• Definir as causas, localização, indicadores e solução dos diferentes tipos
de danos;
• Precipitação de Fe+;
• Parafinas, asfaltenos, emulsões;
• Danos causados ​por alta produção e estimulação.

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 Dano a Formação
1- Definição de Dano:
• Tamponamento parcial ou completo da área
próxima ao poço ou wellbore (furo do poço)
que reduz a permeabilidade original da
formação;
• O dano é quantificado pelo fator Skin.

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2- Tipos de dano de formação :

Perfuração
1. Operação de construção
de poço Cimentação
Completação/Workover
2. Finos e argilas Canhoneio

3. Depósitos de scales. Depósitos

4. Depósitos orgânicos Mixtos

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2- Tipos de dano de formação :

5. Emulsão
6. Inversão de
molhabilidade.
7. Bloqueio por água
8. Bactérias Produção
9. Operações de produção de Injeção
poço Estimulação

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3- Fator Skin “Skin Factor (S)” :
Valor numérico usado na quantificação do efeito do dano na formação,
normalmente representado pela letra S.
→ Poços danificados têm um fator skin positivo, enquanto poços estimulados têm
um fator skin negativo.
• Formula de Hawkins:

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3- Fator Skin:
O Skin total (ST) é a combinação do skin de formação e dos pseudo-skins. O valor total
de Skin é obtido diretamente da análise dos testes de poços (Well Test).
S > 0 Formação Danificada
S = 0 Formação nem danificada nem estimulada
S < 0 Formação Estimulada

Pseudo skin:
Podemos considerar como Pseudo skin aquelas causadas por tuberia colapsada,
penetração parcial dos disparos do canhoneio, área parcialmente detonada, baixa
densidade dos disparos, turbulência causada por alto fluxo de produção, etc.

• Skin Total = Pseudo Skin + Skin da formação

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3- Fator Skin:
Efeito do dano na formação (skin): 1
Modelo matemático usado para representar um dano à
formação ou, ao contrário, a situação de um poço
estimulado.
→Quantifica a severidade do dano na formação.
2
• Quanto maior o Skin, menor a vazão de produção.
→Esse modelo admite que toda a diferença de pressão
em relação à situação de um poço não danificado (ou
não estimulado) concentra-se em uma zona de
espessura infinitesimal na face da formação. A única que 3
pode ser removida por estimulação.

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4- Fontes que causam dano a formação :
a) Rocha Matriz Crítica:
• A área de formação localizada de 3 a 5 pés da
boca do poço.
• Por que é crítico?

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 Dano a Formação
4- Fontes que causam dano a formação :
a) Operação de construção de poço:
• Perfuração/Cimentação/Completação

• A invasão do filtrado de lama reduz a

permeabilidade efetiva do reservatório.
• A infiltração de lama pode fazer com que as
argilas da formação inchem, causando danos.

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4- Fontes que causam dano a formação :
a) Operação de construção de poço:
• Perfuração/Cimentação/Completação

✓ k do reboco cerca de 0,001 md

✓ K da formação danificada

✓ Como tratar o dano?

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4- Fontes que causam dano a formação :
a) Operação de construção de poço:
• Perfuração/Cimentação/Completação

1. Sólidos da Lama de Perfuração 3. Lama base óleo

• Tamanho de partículas vs. tamanho de poro/fissuras. • Óleo com alta quantidade de
Filtração – 3”. sólidos.
2. Filtrado da Lama de Perfuração • Emulsionantes catiônicos
• Sensibilidade da formação (pH, salinidade, esquelas).
• Invasão/Permeabilidade relativa.
• Capilaridade de alta penetração.

• Dispersão de finos.

• Resíduos de aditivos.

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4- Fontes que causam dano a formação :
a) Operação de construção de poço:
• Operação de Canhoneio
• Restos.

• Zona compactada.
Distância Radial (mm)

• Sólidos do fluido.

• Balance.

• Suavidad da Rocha.
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4- Fontes que causam dano a formação :
b) Operação de Produção de Poço
• Migração de Finos Danos durante a produção: Alguns reservatórios não
Alto
Drawdown podem ser produzidos em alta taxa ou em grande
• Precipitação, escamas, parafinas… Rebaixamento da
formação rebaixamento sem serem afetados por eventos
• Turbulência adversos. Podem ser criados danos permanentes que

Um rebaixamento alto pode causar migração de finos. não podem ser removidos.

Um rebaixamento alto pode causar precipitação perto do poço Siltes e argilas nativas aderidos frouxamente às

devido ao resfriamento (NaCI, S, CaCO3, Sulfatos). paredes dos poros podem ser acionados por altas

A pressão reduzida do reservatório pode levar ao colapso da taxas de fluxo, especialmente quando dois ou mais

formação. fluidos imiscíveis são produzidos ao mesmo tempo.

Os hidrocarbonetos leves evaporam deixando os hidrocarbonetos

pesados ​para trás, resultando em uma mudança na molhabilidade.
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5- Tipos de dano a formação :
c) Migração de finos e Inchamento de argila
• As argilas, mica e feldspato estão
frouxamente ligadas às paredes dos
poros.
• As mudanças de salinidade e corte pelo
movimento da água dos poros.
• choque de salinidade.
O choque de salinidade também é uma fonte de liberação
de finos em formações sensíveis à água quando há uma
grande diferença entre a salinidade da água de invasão e a
água de formação.

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
c) Migração de finos e Inchamento de argila

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
c) Migração de finos e Inchamento de argila

• Argilas Migratórias: Caolinita, Ilita e Clorita

• Argilas Inchaveis ​e Migratórias: Camadas
de Argila Mista, exemplo ilita-esmectita
(Montemorilonita).

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5- Tipos de dano a formação :
c) Migração de finos e Inchamento de argila
Causas de Danos em Arenitos

• Problemas • Indicadores
• Tamponamento. • Declinação da produção, incrementa

• Inchamento das argilas. com o aumento do diâmetro do

• Causas choke.

• Alta vazão de produção pode • A água produzida fica turva.

transportar partículas e causar bypass. • Os finos de argila e sílica são
• Substituição da água de formação. insolúveis em HCl.
18 • Teste de bomba.
 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
c) Migração de finos e Inchamento de argila

Os finos migratórios podem fechar os poros e restringir o

movimento do fluido, causando danos à formação.

Os finos que originalmente revestiam as paredes dos

poros de maneira inofensiva podem entrar na corrente
de fluido se a velocidade do fluido exceder o valor
crítico.

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5- Tipos de dano a formação :
d) Scale inorgânico (Incrustação)

Substâncias químicas solúveis em água que precipitam da

solução em resposta a :

• Excesso de saturação

• Interação de fluidos incompatíveis

As escamas são massas duras, cristalinas ou amorfas.
• Evaporação Eles geralmente podem ser encontrados em:

Matriz crítica
Oleodutos
Bombas
Equipamento de superfície
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5- Tipos de dano a formação :
d) Scale inorgânico (Incrustação)
Causas de Danos por Scale
Salmouras supersaturadas podem formar precipitados
• Causas: • Indicadores quando excedem o equilíbrio das concentrações

• Mudança de P e T. • Produção restrita. minerais (supersaturação) devido a:

• Maior concentração de minerais.
• Fluxo de água.
• Liberação de gás.
• Mudanças de temperatura, pressão ou PH.
• Obstrução da choke.
• Mudança de pH. • Mistura de águas incompatíveis.
• Decsidas CT/wireline. Poços de injeção – problemas devido ao resfriamento e
• Scales mais comuns : NaCl,
• Análisis de água. mistura do fluido; por exemplo. Sulfato de sódio +
CaCO3, CaSO4, BaSO4 cloreto de bário = sulfato de bário (precipitado).

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
d) Scale inorgânico (Incrustação)

Íons Comuns na Água de Formação Depósitos de Escamas Inorgânicas

Cátion Ânios
Na+ Cl-
K+ HCO3-
Ca+ CO32-
Mg2+ SO42-
Bario2+
Estroncio2+
Fe2+, Fe3+
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
d) Scale inorgânico (Incrustação)

Solubilidade de Vários Minerais

•A solubilidade é a quantidade de mineral que o
Scale *Solubilidade mg/litro
fluido irá reter em solução.
Cloreto de sódio 318,300.0
Sulfato de Cálcio 2,080.0 •Esta tabela mostra a grande diferença entre a
Carbonato de Cálcio 53.0 solubilidade de NaCl, CaS04, CaC03 y BaS04 a 770 F.
Sulfato de Bário 2.3
•Sulfatos, embora facilmente formados, são difíceis
de remover.

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
e) Precipitação de Ferro :
Exemplo de Formação com baixa e alta concentração de Ferro

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
e) Precipitação de Ferro :
Fontes de Ferro disolvido:
Durante qualquer tratamento de acidificação, uma certa
• Ácido contaminado
quantidade de ferro se dissolve. Grande parte do ferro
• Corrosão de equipamento
dissolvido resulta da remoção de escórias de ferro presentes
• Scale de ferro
na tubulação. Esses Scales podem incluir magnetita (Lascas),
• Minerais da formação
hematita (ferrugem/Óxido) e sulfeto de ferro. A hematita é
mais comumente encontrada em poços de injeção, devido à
corrosão por oxigênio. O sulfeto de ferro geralmente resulta
da corrosão do sulfeto de hidrogênio.

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
e) Precipitação de Ferro :
Precipitação de ferro
• Fe+3 se precipita como Fe(OH)3 a um pH » 2 (Hidróxido
de ferro (III) ou hidróxido férrico)
• Fe+2 se precipita como Fe(OH)2 a um pH » 7 (Hidróxido
de ferro (II) ou hidróxido ferroso) Férrico refere-se a materiais ou compostos
contendo ferro. Em química o termo é
• Qual é o pH do ácido recuperado?
reservado para ferro com um número de
• O ácido gasto tem um pH < 6 oxidação de +3, também notado como ferro
(III) ou Fe3+.
• Necessidade de controle de ferro férrico (Fe3 +) para
evitar precipitados de Hidróxido Férrico Fe (OH)3
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5- Tipos de dano a formação :
e) Precipitação de Ferro :
Efeito do H2S na precipitação de ferro
• Sulfeto de ferro
• Fe+2 + H2S FeS + 2H+
• Quando pH » 2

• Sulfureto
H2S + 2Fe+3 S + 2Fe+2 + 2H+
• Em poços com H2S, agentes sequestrantes não
impedem a precipitação de sulfetos.
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5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos
Parafina Uma mistura complexa de moléculas pesadas.
Hidrocarbonetos saturados alifáticos (cadeias lineares)
(C18H38 a C40H82), solúvel em óleo.

Fases de hidrocarbonetos pesados, insolúveis

em petróleo em condições de produção. Ponto
de nuvem, ponto de fluidez.
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos

Deposição de parafina

• Os precipitados de parafina são

atraídos para locais de crescimento
cristalino (e outras parafinas).

• Cristais parafínicos podem ser

depositados em superfícies.
• Difusão
• colisões
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos
Perda de Produção Relacionada a Parafinas

• Temperatura.

• Quantidade de gás em solução.

• Presença de água, areia e

outros compostos orgânicos.

• Ação de resinas e asfaltenos.

• Rigidez da superfície.
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos
Asfalteno
• Depósitos semelhantes a
carbono duro (asfalto).

• Sludges e emulsões de
películas rígidas.
Sludges e emulsões de película rígida são causadas por:
• Acidificação com HCl.
• Injeção de CO2.
• Adição de solventes com baixa tensão superficial.
• Brutos parafínicos.
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos
Fatores que dominam a deposição de asfalteno
• Solubilidade e deposição.
• Contaminação por ferro. A deposição de asfalteno é um fenômeno de
• Efeito de pH. neutralização de carga.
• Presão. Líquidos orgânicos com baixa tensão
• Injeção de fluidos frios ou superficial (>25 dines/cm2 a 25O C) ex.
circulação de óleo quente. Gasolina, diesel etc
• Injeção de solventes Efeitos do pH causados ​por água produzida,
incompatíveis ácido, CO2, fluidos de perfuração com pH
alto, filtrado de cimento, invasão cáustica.

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos
Sludge

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos
Características dos Depósitos Orgânicos
Parafinas Asfaltenos

• Eles precipitam devido ao • É desestabilizado por mudanças drásticas de

resfriamento e redução de pressão. temperatura, pH baixo ou fluidos com pH alto e

• Ceroso, pode ser pegajoso ou íons férricos.

quebradiço. • Preto, pegajoso a uma massa dura ou consistência

• Se queima com chama limpa. derretida.

• Solúvel em solventes aromáticos • Queima com uma chama preta ou cinza.

(Xileno, Tolueno). • Solúvel em solventes aromáticos (Xileno, Tolueno).

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos

Emulsão • Uma dispersão estável de dois fluidos

imiscíveis.

• Mistura de filtrados à base de óleo

com salmouras de formação.

• Viscosidade

• Invasão de filtrado

• Estabilizado por finos de formação.

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
f) Depósitos Orgânicos

Emulsão

• Estabilizado por finos e surfactantes.

• Tratamento: Solventes mútuos, Clean Sweep,

desemulsificantes (surfactantes).

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
g) Molhabilidade da formação

Molhada por água Molhada por petróleo

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
g) Molhabilidade da formação
• Sw aumenta.
• Favorecido por minerais de argila nos poros
(ilita).
• Tratamento: redução da tensão interfacial.
• Surfactantes
• Álcool
• Solventes mútuos
Um bloqueio por água, causado por um aumento na saturação de água a cerca do
poço, reduz a permeabilidade relativa aos hidrocarbonetos. O bloqueio de água
pode ser formado durante a perfuração/completação por meio da invasão de
filtrados à base de água ou durante a produção da água de formação. O bloqueio
da formação por água é favorecido pela presença de argilas nos poros como a ilita.
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
h) Bactérias

Problemas microbiológicos podem atrapalhar a produção e criar sérios problemas

como:

• Produção de H2S;
• Formação de depósitos/biofilmes e/ou produzir limo, que pode entupir sistemas
e/ou levar à corrosão sob os depósitos;
• Corrosão Microbiologicamente Influenciada (MIC–Microbiologically Influenced
Corrosion)

As bactérias são tipicamente classificadas por sua interação com oxigênio, ou

seja, seu método de respiração
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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
h) Bactérias

BRS: São um tipo de bactéria que produz sulfeto de hidrogênio (H2S) como seu subproduto de
crescimento.

• Conforme removem o sulfato da água, essas bactérias produzem H2S através de uma reação complexa
com a superfície do metal, o metal é corroído e gera sulfeto de ferro (FeS);
• Sempre que houver sinal de sulfeto de hidrogênio, deve-se verificar a possibilidade de presença de
BRSs;
• BRSs em um sistema SEMPRE merecem sua atenção.

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 Dano a Formação
5- Tipos de dano a formação :
h) Bactérias

- Planctônicas: - Sésseis:
• Comunidade de bactérias, presas às superfícies;
• Flutuam livres pelo fluido;
• Podem crescer em grandes colônias e produzir
• Se espalham facilmente pelo sistema;
ácido;
• Relativamente fáceis de eliminar;
• Protegidas de stress;
• Não oferecem riscos de corrosão.
• Muito difíceis de eliminar;
• Podem levar à MIC.

Característica do pitting causado por MIC

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 Dano a Formação
Cálculos:
Determinação de Skin

Raio do poço 10 cm

Razão de permeabilidades k / ks = 5

Penetração do dano 15 cm

Raio do dano = 25,237 cm

OBS: Os valores de rs e rw na
1 ft = 30,48 cm
equação são representados em “ft”
42 1 m = 3,281 ft
 Dano a Formação
Cálculos:

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 Dano a Formação
Outras formas de quantificar os ganhos:

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 Dano a Formação
6- Efeitos do dano a formação :

• Perda de permeabilidade
• Perda de performance do poço

O fator de dano pode ser estimado

qualitativamente a partir da forma da pressão e
da resposta de pressão derivada.

Fator de skin alto

A pressão de derivação sobe até um máximo e depois cai abruptamente antes de um achatamento da
região de tempo médio (MTR).
A curva de pressão sobe ao longo de uma inclinação unitária e, em seguida, torna-se plana rapidamente.
A pressão e a pressão derivada são separadas por ~ 2 ciclos de registro de pressão após o final da WBS.
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 Dano a Formação
6- Efeitos do dano a formação :

Pouco ou nenhum fator de skin

A pressão derivada sobe até um máximo, depois cai ligeiramente antes de se estabilizar
na região intermediária..
A pressão e a pressão derivada são separadas por ~1 ciclo de registro de pressão após o

46 final do MTR.
 Dano a Formação
6- Efeitos do dano a formação :

Fator negativo de skin

A pressão derivada se aproxima de uma linha horizontal abaixo.
A pressão e a pressão derivada saem da linha de inclinação unitária, mas demoram muito para
atingir a região do tempo médio.

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 Dano a Formação
7- Tratamento de Dano (Skin):
Estimulação de poço

Limpeza de Poço:
Existem dois métodos para a limpeza do poço (Wellbore), estes podem ser: mecânicos, utilizando
Coiled Tubing e ferramentas rotativas ou pode ser um tratamento químico e até ácido para limpar
as perfurações, estes fluidos não são injetados na formação.
Tratamento Matricial :
Este tratamento consiste em injetar fluidos na formação abaixo da pressão de fratura. O fluido
pode ser ácido ou não ácido, dependendo do tipo de dano ao poço.
Fraturamento:
Neste tipo de estimulação, os fluidos são injetados na formação acima da pressão de fratura.
Existem dois tipos de fraturas: fraturas escoradas (propante) e fraturas ácidas.

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 Dano a Formação
7- Tratamento de Dano (Skin):
Objetivo da estimulação de poço
a) A estimulação é um método químico ou
- Restaurar capacidade de fluxo:: mecânico para aumentar a capacidade de fluxo
• Limpeza de Poço (wellbore) de um poço.
• Tratamento de matriz
b) O objetivo de uma limpeza de poço e
• Estes são realizados abaixo da pressão de
fratura. tratamento de matriz é restaurar a fluidez
- Criar uma nova capacidade de fluxo : natural da formação, restaurando a
• Fratura hidráulica (ácido e propante) permeabilidade original.
• Estes são realizados acima da pressão de c) O objetivo do fraturamento é criar novas
fratura.
capacidades de fluxo, ou canais altamente
- Controle da produção de produtos desnecessários
condutores (artificial).
• Controle de água
• Controle de Areia (finos).
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 Dano a Formação
7- Tratamento de Dano (Skin):
O K absoluto ou específico- Apenas um fluido está
• Permeabilidade Absoluta (Kf) presente nos interstícios. Apenas um fluido flui
• Espaços porosos da rocha 100% saturados com um ocupa o meio poroso.
único fluido
O K Efetivo – Quando 2 ou mais fluidos estão
• Permeabilidad Efectiva (Kef)
fluindo através da rocha, a permeabilidade
• Quando 2 ou mais fluido fluem através da rocha
medida (efetiva) é menor que os valores
• Permeabilidad Relativa (Krf)
• Permeabilidade Efetiva / Permeabilidade Absoluta individuais de permeabilidade absoluta.

• Que permeabilidade é usada na lei de Darcy para Permeabilidade relativa - é a relação entre o K
estimativas de produção? efetivo de cada fluido e o valor K absoluto.
Na lei de Darcy deve ser usado o K efetivo!!

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 Dano a Formação
8- Permeabilidade x Dano (Skin):
• Facilidade do fluxo de fluido através de poros interconectados em uma rocha.
• Devemos ter alguma conectividade entre os poros para ter permeabilidade.
• A unidade de Permeabilidade é Darcy
• Definição do que é permeabilidade: quando um fluido de um centipoise de
viscosidade pode fluir a uma velocidade de um centímetro por segundo para uma
queda de pressão de uma atmosfera por centímetro.

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 Dano a Formação
8- Permeabilidade x Dano (Skin):

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 Dano a Formação
8- Permeabilidade x Dano (Skin):
A taxa na qual um fluido flui na face de areia é uma função da espessura do
reservatório, raio externo do reservatório, queda de pressão do reservatório,
permeabilidade do reservatório, viscosidade do fluido e pele na área do poço
do reservatório.
A lei de Darcy é talvez a relação mais importante na engenharia de
reservatórios de petróleo. Isso relaciona a taxa ao diferencial de pressão
(redução) e é usado com muita frequência para decidir sobre um tratamento
de estimulação apropriado.

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 Dano a Formação
8- Permeabilidade x Dano (Skin):

Barril do Tanque de Superfície = STB

qo = Vazão de óleo, stb/d

Condições:
k = Permeabilidade, md • Para fluido incompresível, fluxo permanente,
h = Altura do reservatório, ft
meio poroso totalmente saturado, isotrópico e
Pr = Pressão do reservatório, psi
Pwf = pressão de fundo, psi homogêneo
µo = viscosidade do óleo, cp  k → permeabilidade absoluta (facilidade do
ßo = Fator volumétrico, bbls/stb meio poroso de se deixar atravessar por um
re = Raio de drenagem, ft
fluido)
rw = Raio do poço, ft
S = Fator de dano
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 Dano a Formação
- Problema 01:

• Raio de drenagem ou exterior do reservatório,

• As unidades de re estão em pés (ft).
1 Acre= 43560 ft

re = A onde A= área de drenagem circular em ft2.

p

• Qual é o re para espaçamento de 160 acres?

• ...80 acres?
• ...40 acres?

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 Dano a Formação
- Problema 02:
Usando a lei de Darcy para fluxo radial em um poço de petróleo, calcule a taxa
de fluxo em STB/D para os seguintes parâmetros. :
Altura do reservatório, h (ft) : 50
Pressão do reservatório, Pr (psi) : 3000
Pressão de fundo, Pwf (psi) : 1000
Fator volumétrico da formação, Bo (bbl/STB) : 1,1
Viscosidade do óleo, μo (cp) : 0,7
Raio de Drenagem, re (ft) : 20000
Raio do poço, rw (ft) : 0,328
Permeabilidade da Formação, k (md) : 10
Dano total, Caso 1 : 0
57
Caso 2 : 10
 Dano a Formação
- Problema 03:
Um poço que produz 57 stb/d nas seguintes condições de
produção do reservatório:

• k = 1 md • Pr = 2000 psi
• h = 50 ft • Pwf = 500 psi
• bo = 1,23 bbl/stb • rw = 0,33 ft
• mo = 0,6 cp • re = 1320 ft

• Qual é o fator de dano?“S”?

• Este poço é um candidato para estimulação? Por quê?
• S=0, qual o valor de “Q”? Quantos % houve de incremento na
produção do poço?
58
Obrigado