Estoque Votorantim Cimentos
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2011
UNIVERSIDADE CATOLICA DE PERNAMBUCO CURSO: Gesto Porturia TURMA: GPO1002 PROFESSOR: Egenilton Rodolfo de Farias ALUNA: Michelle Giordany Vasconcelos da Silva Email: [email protected]
22 de maio de 2011
Sumrio INTRODUCAO_________________________________________________ Pg. 03 1. ORIGEM________________________________________________ Pg. 04 2. O CIMENTO_____________________________________________ Pg. 06 2.1.CIMENTO PORTLAND_________________________________ Pag. 06 2.2.MATERIA-PRIMA_____________________________________ Pag. 07 2.3.EXTRACAO DA MATERIA-PRIMA______________________ Pag. 08 2.4. PROCESSO DE PRODUCAO____________________________ Pag. 09 2.5. TIPOS DE CIMENTO__________________________________ Pag. 16 2.6. CIMENTOS POZOLANICOS___________________________ Pag. 17 2.7. TRANSPORTES______________________________________ Pag. 2.8. ARMAZENAMENTO_________________________________ Pag. 3. GRUPO VOTORANTIM 3.1. CIMENTOS VOTORANTIM 3.2. MARCAS CIMENTO VOTORANTIM 3.3. LOGISTICA VOTORANTIM CIMENTOS 3.4. CIMENTOS POTY
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INTRODUCAO
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1. ORIGEM De acordo com Arnaldo Forti Battagin1, gerente dos laboratrios da ABCP (Associao Brasileira de Cimento Portland), em seu artigo, A Origem do Cimento, a palavra CIMENTO tem origem no latim CAEMENTU, servindo para designar uma espcie de pedra natural de rochedos e no esquadrejada presente na grande Roma Antiga. Os gregos e os romanos na construo dos seus grandes monumentos utilizavam um solo de origem vulcnica que possua a propriedade de endurecimento quando entrava em contato com a gua, o que facilitava a colagem dos materiais durante as construes. Mesmo antes dos romanos e gregos os antigos egpcios j utilizavam uma liga constituda por uma mistura de gesso calcinado, essa mistura parece ser o primeiro esboo para a criao do cimento propriamente dito. Clique aqui para assistir o vdeo sobre o origem do Cimento2 Durante muito tempo a inveno do cimento foi tida como obra dos romanos, entretanto, recentemente, aps anlise em artefatos encontrados durante pesquisas realizadas no antigo complexo real, que pertencia a Alexandre, o Grande e ao seu pai Felipe, localizado na regio grega da Macednia, verificou-se que o titulo de inventores pertence aos antigos macednicos, uma vez que, as evidencias mostram que eles j utilizavam o cimento trs sculos antes dos romanos, conforme reportagem realizada por reprter Malcolm Brabant da BBC (British Broadcasting Corporation) do Reino Unido3. O cimento comeou a se desenvolver a partir de 1756 com o ingls John Smeaton. Ele conseguiu produzir uma liga que possua grande resistncia, sendo obtida atravs da calcinao de calcrios moles e argilosos. No ano de 1818, o francs Vicat conseguiu tambm produzir resultados semelhantes ao de Smeaton, ficando conhecido como o inventor do cimento artificial aps obter uma mistura de componentes argilosos e calcrios.
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J em 1824, o grande construtor ingls Joseph Aspdin realizou a queimada em conjunto de pedras calcrias e argila, o que resultou em um p fino. Ele percebeu que, aps a secagem, essa mistura to dura quanto as pedras empregadas nas construes, alm de no se dissolver na gua. Aspdin ento patenteou a inveno, colocando o nome de cimento Portland, uma vez que, apresentava cor, durabilidade e solidez bastante semelhantes s rochas da ilha britnica de Portland. No Brasil, a histria do cimento teve inicio com o Comendador Antnio Proost Carvalho, no ano de 1888, quando o mesmo instalou uma fbrica em sua fazenda, sem, no entanto, obter resultados satisfatrios. Coube, ento, a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus, no ano de 1926, a primeira produo regular no pas. O pas, atualmente, est entre os maiores produtores de cimento Portland do mundo, com um total de 70 fbricas4, divididos em 10 grandes grupos produtores. A regio Sudeste a maior produtora, conforme relatrio do ano de 2009 da SNIC (Sindicato Nacional da Industria do Cimento)5, seguida da Regies Nordeste, Sul, Centro-oeste e Norte. No que diz respeito a produo na regio Nordeste temos 3 grandes produtores: Grupo Votorantim (Cimento Poty), Grupo Joo Santos (Cimento Nassau) e Grupo Camargo Correia.
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http://www.snic.org.br/25set1024/localizacao_fabricas.html http://www.snic.org.br/pdf/relat2009-10web.pdf
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2. O CIMENTO O cimento um material de origem mineral que devido as suas propriedades, quando entra em contato com a gua, produz uma reao que faz dele um material ligante.
Figure 1 - Cimento6
usado nas construes, sendo considerado um dos mais importantes materiais devido a suas propriedades ligantes. Sua importancia e tao grande em escala mundial que utilizado como indicador econmico7., entretanto por possuir um preo relativamente baixo no comporta fretes a grandes distancias, talvez por isso as industrias fabricantes, em sua maioria localizam-se nas proximidades das jazidas e dos centros consumidos, barateando, dessa forma, tanto o frete da matria-prima quanto do produto acabado. 2.1. CIMENTO PORTLAND Portland, foi o nome dado pelo qumico britnico Joseph Aspdin ao cimento que criou. O nome foi dado para homenagear ilha britnica de Portland. Para obter esse produto Aspdin realizou o seguinte procedimento: 1) Queimou de maneira conjunta pedras calcrias e argila, transformando-as num p fino; e 2) Realizou a analise e percebeu que a mistura obtida, aps secar, tornava-se to dura quanto as pedras empregadas nas construes. Essa mistura no se dissolvia em gua
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http://anivelpixelar.blogspot.com/2010_09_13_archive.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento
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e Aspdin a patenteou, dando-lhe o nome de cimento Portland, em homenagem a semelhanas do Po obtido com as rochas de uma ilha britnica chamada Portland. 2.2. MATERIA-PRIMA As matrias-primas do cimento so esto presentes na constituio do cimento em propores bem determinados, tudo isso com a finalidade de produzir um material que tenha boa qualidade e que atenda as necessidades dos compradores, por essa razo existem diferentes tipos de cimento. O cimento Portland e composto de clinquer e de adies. Esse composto e o principal componente do cimento, estando presente em todos os tipos de cimento Portland. As adies podem variar de um tipo de ciemnto para o outro, sendo responsveis, principalmente, pela definio dos diferentes tipos de cimento8. Dessa forma, temos9: a) Clinquer: Suas principais matrias-primas so o calcrio e a argila. A rocha calcaria e britada para posterior moagem, apos isso ela e misturada com a argila, tudo isso em propores bem definidas. A mistura segue para a forno, oonde a temperatura e de cerca de 1.450 C. O calor, ento, transforma essa mistura em um novo material, denominado de Cliquer, que possui a fomra de bolotas. Na sada do forno, o Clinquer, ainda incandescente, devido as altas temperaturas, e resfriado bruscamente para depois ser modo e transformado em p. A produo do Cliquer e bastante complexa, sendo uma fase onde se deve ter muito cuidado, pois e ela que determina a qualidade do cimento a ser produzido, alem de ser a fase de maior custo do processo de produo. b) Adies: So matrias-primas que ao serem misturadas com o cimento na fase de moagem formam os diferentes tipos de cimento existentes. So
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http://www.votorantimcimentos.com.br/hotsites/cimento/base.htm http://www.votorantimcimentos.com.br/hotsites/cimento/base.htm
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elas: Gesso: Utilizado para o controle do tempo de pega, ou seja, o tempo de endurecimento apos o cimento entrar em contato com a gua. Esse tempo de pega e de fundamental importncia para a execuo de trabalhos com cimentos, pois sem ele esse tempo seria to curto que tornaria o uso do cimento impossivel. Escoria: Elas so obtidas durante a produo de ferrugosa nas siderrgicas. Possuiem propriedade de ligante hidrulico, sendo muito resistente, ou seja, reagem na presena da gua, possuindo caracterisitcas muito semelhantes a do Clinquer. Conferindo ao cimento maior durabilidade e maior resistncia final. Pozolana: Os materiais pozolanicos so rochas vulcnicas ou matrias orgnicas fossilizadas encontradas na natureza, podendo, tambm, ser obtida atravs da queima de certos tipos de argila a elavadas temperaturas. Misturadas ao Clinquer na medida certa confere ao cimento o porder de impermiabilidade. Filler Calcrio: Materiais finos, constitudos em sua maior parte por carbonato de clcio. 2.3. EXTRACAO DA MATERIA-PRIMA A matria-prima obtida em pedreiras, sendo, normalmente, realizada a cu aberto. A extrao da pedra, onde obtida a matria-prima pode ser mecnica10 ou por exploso11.
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http://www.youtube.com/watch?v=oGjJ7ZLefnY http://www.youtube.com/watch?v=vDrUKrKhYxY
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Figure 4 - Pedreira
2.4. PROCESSO DE PRODUCAO A fabricao pode ser realizada de duas maneira: Via mida: Trata-se da mais antiga e eficaz quando se quer obter a
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homogeiniap de materiais slidos, entretanto, por possuir um alto poder consumidor de energia est sendo subistituida. Nela a matria prima sofre o processo de homogeinizao dentro da gua. Via Seca: Por essa via a homogeinizao realizada a seco. Essa modalidade vem subistituindo a via mida, por se mostrar mais econmica com relao a energia. Nela a matria-prima e colocada em uma estufa, onde e realizado o procedimento de secagem, apos esse processo os materiais os materiais partem para o processo de fabricao. O processo de produo do cimento engloba as seguintes fases: Britagem: O processo de britagem ocorre porque ao sarem da extrao as matrias-primas esto na forma de blocos, ento a britagem permite que elas sejam reduzidas a um tamanho e a uma granulometria que se adqe a produo do cimento.
Pr-homogeneizao e Dosagem: Aps a britagem, o material obritido deve ser armazenado (silos ou armazns), podendo haver a pr-homogeneizao, ou seja,o material colocado em camadas superpostas. Aps serem selecionadas, o material ser dosificado, a fim de se obter o Clquer. Essa dosagem deve ser realizada levando-se em conta parmetros j
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Clnquer
Moagem do Cru: Aps a dosagem, onde so definidas as quantidades adequadas de cada uma das matrias-primas, elas serao transportadas at moinhos para que possa ser produzido o cru (composto fino modo). Durante a moagem realizada a adio de outros materiais, tais como: areia (SiO2), cinzas de pirite (Fe2O3) e bauxite (Al2O3), afim de se obter as quantidades necessria para a obteno do cru: alumnio, ferro, clcio e slica, indispensveis na fabricao do cimento.
Homogeinizao: Aps o a moagem, a mistura obtida (Cru) precisa ser homogeinizada, a fim de garantir uma perfeita mistura entre os elementos que formam o Clnquer.
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Pre-aquecimento: Antes da mistura ser colocada no forno, ele dever ser aquecido enquanto passa nas torres de ciclones, momento em que se inicia o pr-aquecimento;
Cozedura: Aps passar pelas torres de ciclones, o cru se transforma em uma espcie de farinha, o que ir facilitar o cozimento desse material. Assim, quando a farinha entra no forno para o processo de cozimento ocorre a clinquerizao, que dar origem ao Clinquer, cujo formato de bolas escuras.
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Resfriao: Aps sair do forno, o clnquer vai para o resfriamento, onde bruscamente ir sofrer uma queda de temperatura, o que far com que se torne um cimento que obedece a bons nveis de qualidade.
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Moagens e Adies: O cimento produzido quando se moe o Clnquer, o gesso e algusn aditivos, que iram determninar as caractersticas do cimento
Embalagem e Expedio: Aps ser produzido, o cimento pode ser enviado ao mercado de duas formas: a) Granel: Quando transferido diretamente do local de armazenagem para caminhes cisterna, cisternas para transporte ferrovirio ou para navios destinados a esse fim. b) Sacos: O cimento colocado em maquinas a fim de que seja embalado para, posteriormente ser depositados em paletes e depois transportados para o mercado consumidor atravs do melhor meio.
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2.5. TIPOS DE CIMENTO Antes, os cimentos eram produzidos de acordo com as caractersticas solicitadas pelos clientes, ou seja, os consumidores encomendavam cimentos com caractersticas especificas iriam atender as suas necessidades. Entretanto, hoje existem rgos normalizadores que padronizaram os diversos tipos de cimento, tudo com o objetivo de melhorar o processo produtivo, apesar de existir a possibilidade de encomendar, ainda, cimebtos com especificaes prprias. No Brasil existem vrios tipos de cimentos que esto normalizados pelos rgos responsveis, so eles: Tipo 1 (CP I) : E o cimento Portland comum. Utilizado nos trabalhos gerais de construo, onde nenhuma caracterstica diferenciadora dos outros tipos so exigidas Tipo 2 (modificado): Cimento com desenvolvimento moderado de calor de hidratao, sendo recomendado em contrucoes volumosas de porte mdio. Tipo 3: Possui alta resistncia inicial. Diferencia-se do tipo 1 por apresentar maior proporo de C3S e ser mais fino. Tipo 4: Possui baixo calor de hidratao. Usado em construes volumosas de grande porte Tipo 5: Utilizado em obras onde a resistncia ao ataque as guas sulfatadas e importante. Possuindo baixa proporo de C3A. Cimento Branco: E um cimento Portland ordinrio. E obtido tomando o Maximo de cuidado na escolha da matria-prima e no processo de fabricao. Trata-se de um cimento, praticamente, isente de xidos de ferro. Esses tipos possuem ramificaos, conforme pode ser verificados abaixo:
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2.6. CIMENTOS POZOLANICOS So cimentos formados pro substancias siliciosas e aluminosas que, na presena de gua e de temperatura adequada, reagem com a cal hidratada formando um composto cimenticio. Podem ser produzidos em instalaes adequadsa, mas podem, tambm, serem produzidos naturalmente. Como foi falado, anteriormente, os romanos e os gregos ja usavam esse material em suas construes. Depsitos desses materiais foram encontrados na cidade de Pozzuoli, perto da regio vulcnica do Vesvio, na Itlia. Entre as principais vantagens no emprego das pozolanas na fabricao do cimento pozolnico esto: Economia no custo do cimento; Maior trabalhabilidade; Menor calor de hidratao; Menor permeabilidade e menor segregao do agregado; Maior estabilidade de volume; Maior estabilidade de volume.
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2.7. TRANSPORTE Em sua maioria, o transporte e realizado para a construo em sacos, poir trem ou atravs das rodovias. Como o cimento e um material que possui grande densidade, mas que
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possui um baixo preo, o valor do frete deve ser bem estudado, afim de que o empresrio no tenha lucro, mas somente custos. Assim, no e necessrio dizer que o transporte desses materiais devem priorizar a utilizao plena dos veculos de transporte, sendo as partidas relizadas no momento em que a carga estiver completa, pois o transporte em pequenas parcelas, menores que a capacidade total do veiculo oneram o produto desnecessariamente. Alem disso, o valor do saco, tambm influi no valor do produto, por isso, sempre que possvel, deve-se priorizar o transporte a granel. Esse tipo de transporte se mostra econmico, sendo bem aproveitado em casos de grande consumo do produto. A quantidade necessria para a viabilizao desse meio de transporte e na ordem de 200t/ms, ou seja, cerca de 10.00 sacos de cimento/ms. Deve-se avaliar os custos de investimento e operao dos equipamentos de transporte em face da eliminao dos sacos de papel.
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2.8. ARMAZENAMENTO A armazenagem do cimento deve ser realizada de forma cuidadosa, seja no canteiro de obras ou no estoque do lojista. No canteiro de obras e necessrio evitar qualquer risco de hidratao. Os sacos no garantem a impermeabilizao devida, por esse motivo a armazenagem por longos perodos deve ser descartada, recomenda-se, no maximo, 03 (trs) meses. Os barraces de armazenamento devem ser cobertos e bem fechados, devendo o nvel do assoalho ser acima do nvel do solo. Quando a armazenagem e realizada em pequeno espao de tempo indica-se cobrir as pilhas com lona. Percebe-se que o cimento esta prejudicado quando verifica-se a existncia de ndulos, que j no se desmancham com a presso dos dedos, momento em que se inicia a hidratao. Por esse motivo, ele s poder ser utilizado, apos peneirado, em servios secundrios, como argamassas, etc.
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3. GRUPO VOTORANTIM A empresa escolhida para o desenvolvimento desse trabalho foi a Cimentos Votorantim, que faz parte do grupo Votorantim. A origem do grupo ocorreu quando, no ano de 1918, um imigrante de origem portuguesa, Antonio Pereira Incio, comprou uma falida empresa de tecelagem no bairro de Votorantim, na cidade de Sorocaba, estado de So Paulo. Ento, seu genro, Jose Ermrio de Moraes comprou as aes da empresa e assumiu o controle da empresa. Com o advento da crise de 1929 a empresa diversificou a sua produo, passando a trabalhar com outros produtos, como cimento e alumnio, entre os anos de 1930 e 1940, quando ocorreu a fundao da Companhia Brasileira de Alumnio.
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E uma empresa brasileira, com atuao em mais de 20 paises, concentrando operaes em diversos setores da economia, como, por exemplo, cimento, minerao, metalurgia, siderurgia, celulose e papel, suco concentradoo de laranja e autogeracao de enrgia (o grupo possui uma hidreltrica prpria para gerar energia). O grupo j recebeu diversos prmios, entre eles, o de Melhor Empresa Familiar do Mundo12, em 2005, o Grupo Votorantim tornou-se a primeira empresa latino-americana a conquistar o mais importante prmio internacional concedido s empresas familiares. O IMD-LODH Award reconhece empresas que, com sucesso, conseguem unir interesses familiares com os negcios. O prmio concedido pelo instituto suo IMD Business School um dos lderes mundiais no desenvolvimento de executivos , em parceria com o banco suo Lombard Odier Darier Hentsch, empresa familiar com mais de 200 anos, que est em sua stima gerao. Entre os critrios de escolha esto:
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http://www.votorantim.com.br/pt-br/grupoVotorantim/premiosReconhecimentos/Paginas/empresaFamiliar.aspx
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controle familiar contnuo h pelo menos trs geraes; bons resultados, participao internacional e liderana em mercados; prticas corporativas comprometidas com a cidadania, expressas em aes de responsabilidade social e preocupao com o desenvolvimento sustentvel;
Alem disso, seu destaque na economia e to grande que a empresa e a nica empresa brasileira de capital fechado classificada como grau de investimento pelas trs maiores agencias de risco do mundo, Standard & Poors (BBB), Fitch Ratings (BBB-) e Moodys (Baa3)13. Em seu website a empresa descreve como e sua politiva em relao ao desenvolvimento sustentvel, destacando, basicamente 03 (trs) vertentes de desenvolvimento: econmico, social e ambiental. Como dito antes o Grupo Votorantim esta presente em diversos pases, para verificar a lista desses paises clique aqui. 3.1. CIMENTOS VOTORANTIM E uma ramificao do grupo Votorantim, sendo hoje um dos trs maiores produtores de cimento no Brasil. Teve origem em 1933 com o inicio da construo da Fabrica de cimento Santa Helena na cidade de Sorocaba, que somente ficaria pronta em 1936, sendo a primeira com capital 100% nacional14.
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http://www.votorantim.com.br/PT-BR/GRUPOVOTORANTIM/PERFIL/Paginas/perfil.aspx http://www.votorantimcimentos.com.br/Institucional/LinhaDoTempo.htm
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Hoje, a Votorantim cimentos e uma das dez maiores produtores de cimento do mundo. Possuindo, segundo informado no seu website, 40 unidades de produo, em praticamento todos os estados brasileiros . Comercializando cerca de 40 produtos, com marcas famosas como: Votoran, Poty, Votomassa e Engemix. Na America do Norte, opera 6 fabricas de cimento, possuindo algumas participaes acionarias na Bolvia, Chile, Argentina, Uruguai e Prtugal15 Alem disso, e uma empresa pioneira quando se trata da uitlizacao de tecnologias que buscam melhorar os lucros da empresa sem ferir o meio ambiente, o que mostra que atende, de certa forma os anseios da comunidade em que esto inseridas com relao ao meio ambiente. Tambm no campo social e uma empresa que se preocupa de forma verdadeira com a incluso social, por isso oferece medidas que esto voltadas para a educao profissional e a insero de jovens no mercado de trabalho. Entre as grandes obras realizadas com o uso do ciemnto Votorantim pode-se citar: a) Instituto Tomie Ohtake, So Paulo (SP)
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http://www.votorantimcimentos.com.br/Institucional/Perfil.htm
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A Cimentos Votorantim possui cinco marcas: Votoran, Ita, Poty, Tocantins e Aratu, dentro das quais esto inseridos diversos produtos, entre eles: CP II E -32, CP II F 32, CP II Z 32, CP III 32/40, CP IV 32, CP V ARI RS Cor Canela, CPB 40 estrutural, Irajazinho, Etc.
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3.2. LOGISTICA VOTORANTIM CIMENTOS A logstica da Cimentos Votorantim e realizada de forma a obter-se o cimento, sua produo localiza-se prximo aos pontos de extrao de matria-prima, uma vez que, por ser o cimento um produto de alta densidade, mas de preo baixo
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maior lucro, por um baixo custo, em um tempo curto, ou seja, como todo produtor de
com relao a outros produtos deve possuir um baixo custo no quesito logstica, caso contrario no ser valida a sua produo. Com relao aos consumidores o produto ser entregue aos distribuidores atravs dos meios de transportes adequados para essa finalidade, entretanto, e preciso verificar se o frete no esta onerando demais o produto. O transporte deve ser feito de maneira que ao sarem dos centros de distribuio os veculos estejam carregados, pois isso minimiza os custos com frete, visto que, se o transporte fosse realizado em pequenas quantidades, sem a sua capacidade total por ser um produto de baixo preo iria aumentar os custo o que no compesaria. 3.4. CIMENTOS POTY No ano de 1944 e criada a segunda fabrica de cimento do Grupo Votorantim, a Cimento Poty, na cidade de Paulista, Pernambuco. Estado de Origem do Grupo Votorantim. Com a implantao da fabrica tem inicio a expanso Nacional do Grupo. A construo da fabrica foi de fundamental importncia para o atendimento ao publico do norte e nordeste do pais, pois ate aquele momento toda a produo concentrava-se na regio sudeste do pais o que dificultava o consumo em regies mais afastadas16.
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http://www.memoriavotorantim.com.br/NossaHistoria/linha_do_tempo/Paginas/Linhadotempo.aspx
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Possui fabricas espalhadas por todo Nordeste, sendo voltado mais para essa regio. Assim, temos fabricas em: Pernambuco: Goiana e Paulista Paraba: Caapora Ceara: Sobral
Referencia :
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