563-Texto Do Artigo-1653-1-10-20220112

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NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS COMO CARREGADOR DE FÁRMACO NO

TRATAMENTO DE CÂNCER

AUTORES

Jucilete Mota Paiva da Silva


Discente da União das Faculdades dos Grandes Lagos - UNILAGO

Amanda Manchini Dias


Docente UNILAGO

RESUMO

O câncer é um crescimento desordenado das células, sendo que o de mama é a terceira


neoplasia que mais mata no mundo. Um dos tratamentos utilizados é a quimioterapia, porém
devido à quantidade de medicações que deve ser administrada e as dosagens, ocorre muitas
reações adversas e efeitos colaterais. Para a diminuição dos efeitos indesejáveis que a
quimioterapia provoca, a nanotecnologia promove o desenvolvimento de sistemas de liberação
controlada com o objetivo de modificar a liberação do fármaco na faixa terapêutica por um
tempo prolongado, assim utilizado apenas uma dose. Atualmente tem sido muito utilizado a
nanotecnologia no tratamento de alguns tipos de câncer, e tem apresentado melhoras
significativas.

PALAVRAS-CHAVE

Nanopartículas, Fármacos, câncer, mama.

1.INTRODUÇÃO
O câncer é um conjunto de patologia caracterizado pela proliferação desordenada de células ocasionada
por modificações genéticas induzidas por agentes de natureza química, física e/ou biológica, que é capaz de se
espalhar para outras regiões do corpo. O câncer de mama ocupa a terceira posição entre as neoplasias que mais
matam no mundo. ( Lima, 2019)
O surgimento do câncer ocorre a partir de uma mutação genética, ou melhor, uma alteração no DNA da
célula, que passa a receber instruções erradas para suas atividades conforme ilustrado na figura 1. (INCA, 2019).

Figura 1: Mutação genética que causa a alteração do DNA da célula

O Câncer de mama, por exemplo, é muito temido pelas mulheres pelo fato de apresentar consequências
no tratamento e também no psicobiológico. (CUPERTINO, MARCONDES, GATTI, 2008). Essa patologia é uma
preocupação mundial, apenas no Brasil em 2020 se estima 66.280 novos casos da doença, o que caracteriza
29,7% canceres em mulheres (INCA, 2021). A dificuldade de acesso das mulheres ao diagnostico preciso e
alguns fatores relacionados ao conhecimento da doença resultam na chegada dos pacientes em estágios mais
avançados, piorando assim o prognostico. Quanto antes a detecção dessa patologia maior a probabilidade de
cura. (DIEGUEZ,2019). Essa neoplasia acontece em uma única célula que se desenvolve uma grande expansão
clonal. Ao decorrer do seu crescimento, desenvolve um descontrole genético. Os tratamentos utilizados para o
câncer são: cirurgia e radioterapia ( tratamentos locais), quimioterapia e a terapia com agentes biológicos
(tratamentos sistêmicos). A quimioterapia tem como objetivo tratar tumores malignos (as células se multiplicam
rapidamente e tem a capacidade de invadir estruturas próximas). (CUPERTINO, MARCONDES, GATTI, 2008).

A atuação dos fármacos em células interfere no processo de crescimento e divisão celular, como não tem
especificidade esses fármacos também atingem células normais, como células do sistema imune, o epitélio
intestinal, entre outras. Com o aumento do número de fármacos prescrito ocorre muitas reações adversas
(qualquer resposta prejudicial ou indesejável do medicamento) e interações medicamentosas (ocorre quando os
efeitos e/ou a toxidade de um fármaco são alterados pela presença de outro). A maioria das interações
medicamentosas não tem importância clínica relevante na clínica hospitalar. Entretanto, algumas apresentam
reações adversas graves, podendo levar a óbito. (CARRERA, NASCIMENTO, MAIA, 2011). Dentre os
medicamentos mais utilizados no tratamento do câncer de mama destaca-se: Taxol, Ciclofosfamida, Carboplatina.
1.1.Taxol – Principio ativo Paclitaxel ( Fórmula C47H51NO14)

O mecanismo de ação do Taxol é a estabilização dos microtúbulos de actina, estruturas relevantes para a
movimentação dos cromossomos e das organelas celulares na divisão celular. As células tumorais perdem sua
capacidade de se dividir de maneira ordenada e morrem ao serem expostas ao paclitaxel.(BRISTON, 2021). No
tratamento com Taxol os pacientes podem apresentar reações de hipersensibilidade, sintomas gastrointestinais,
dores musculares e nas articulações, queda de cabelo, alterações no fígado, alterações cardiovasculares. Ocorre
também reações no local da injeção e reações adversas relacionadas a medula óssea (células brancas do
sangue). (BRISTON, 2021)

1.2.Ciclofosfamida ( C7H15Cl2N2O2P)

A atuação da Ciclofosfamida é de impedir a multiplicação e ação das células malignas no organismo. Em


alguns casos é indicado o uso de outro agente antineoplásico. Durante o tratamento com a Ciclofosfamida é
possível apresentar imunossupressão e infecções, toxidade urinária e renal, doenças cardíacas, toxidade
pulmonar, malignidades segundarias, doenças hepática, efeitos na fertilidade, alopecia, náuseas, vômitos. (
BAXTER, 2015).

1.3 Carboplatina (C6H12N2O4Pt)

A carboplatina pode ser usada como um agente único ou em combinações com outros antineoplásicos.
Sua atuação é quando a carboplatina se liga ao DNA através de ligações cruzadas nas duas cadeias, alterando a
configuração da hélice e inibindo sua síntese. Reações adversas ocorridas pelo uso do carboplatina: Distúrbios do
sangue e sistema linfático, distúrbios de metabolismo e nutrição, distúrbios no sistema nervoso, distúrbios dos
olhos e ouvidos, distúrbios cardíaco, vasculares, gastrointestinais, hepatobiliares, sistema imune, pele e tecido
subcutâneo. ( TEVA FARMACÊUTICA, 2014).

1.3 Doxorrubicina ( C27H29NO11)

O Cloridrato de doxorrubicina é de rápida dissolução, tem ação nas células tumorais, diminuindo sua
multiplicação e interferindo nas suas funções. O Doxorrubicina é um antibiótico usado como quimioterápico. No
tratamento com esse medicamento pode ocorrer infertilidade, distúrbios gastrointestinais e na função hepática.
(EUROFARMA, 2018).

1.4 A Nanotecnologia

Para a diminuição dos efeitos adversos dos quimioterápicos é possível a utilização dos sistemas coloidais
nanoparticulados que são fármacos encapsulados dentro de nanopartículas de 50 a 800 nm. Essas partículas não
conseguem atravessar a parede dos vasos de regiões sadias do organismo, além de que a superfície dessas
nanopartículas pode ser facilmente modificada, encaminhado assim o nanocarregador especificadamente para
células cancerosas, com mecanismo de ação baseado nas moléculas apresentadas na superfície da célula do
tumor.(Gamarra, Vieira, 2015). As propriedades fármaco, tal como o polímero (perfil de biodegradação,
distribuição da massa e hidrofobicidade) tem uma forte influência na libertação do princípio ativo, e
consequentemente, uma alta importância na elaboração de sistemas nanoparticulados com fins de libertação
controlado do fármaco. Os polímeros biodegradáveis podem ser naturais, tais como a albumina, celulose,
alginatos, colagénio e quitosano, ou sintéticos, como são exemplos o ácido polilático. (DELGADO, 2013).
Normalmente os métodos utilizados para administração dos medicamentos é de liberação rápida do agente ativo
ou terapêutico, a concentração da droga na corrente sanguínea cresce até atingir o nível máximo (pico) e então
ele declina; para manter a concentração é necessária uma nova administração, podendo ocorrer a toxidade. (
VIEIRA, GAMARRA, 2015). A nanotecnologia torna possível o desenvolvimento de sistemas nanoestrutura de
liberação controlada com o propósito de modificar a liberação do fármaco na faixa terapêutica por tempo
prolongado utilizando uma única dose. ( BIZERRA, SILVA, 2016). A aplicação dessas nanoestruturas tem
inúmeras vantagens como, por exemplo, a proteção do fármaco contra a degradação no organismo; melhor
absorção da droga no tecido tumoral; alteração da farmacocinética de drogas, entre outros. ( Vieira, Gamarra,
2015).

1.5 Nanopartículas no tratamento de câncer

A utilização de polímeros para o desenvolvimento dos sistemas farmacêuticos, que serão responsáveis
pelo controle de liberação da droga in situ desejado tem despertado o interesse de muitos pesquisadores. Nesse
encapsulamento promovido pelos polímeros, ocorre uma proteção do fármaco do meio e sua capacidade de
liberação controlada. No tratamento de câncer de pele e melanoma, por exemplo, estudos mostram que a
utilização de quitosana e curcumina tem se mostrado promissora. A curcumina tem propriedades antioxidante,
anti-inflamatória, antimetastática, cicatrizante da pele, antiangiogênica, antiproliferativa e antitumoral.
(FURTADO,2014). A quitosana tem ação anti-ulcerosa, antimicrobiana, antitumoral, protetora renal. (TAVARES,
2011). A quitosana é um polímero não tóxico, biocompatível e biodegradável. É amplamente colocada na área
farmacêutica, já que podem ser empregados na forma de implantes, esponjas, filmes, grânulos, xerogéis, micro e
nanopartículas que surge um material único para design de sistemas de liberação de fármaco. (FURTADO, 2014).

As nanopartículas poliméricas têm sido empregado também no tratamento do câncer colorretal, pois
apresentam a mucoadesão essa qualidade pode prolongar o tempo de permanecia do sistema no local alvo,
contribuindo com a interação com a membrana biológica e, por fim, proporcionando um aumento da concentração
do fármaco no local de ação. ( SANTOS, 2019) A encapsulação do fármaco nas esferas de polímeros tem fatores
que interfere na eficácia, tais como: a natureza do fármaco, a concentração de polímeros, a relação de
polímero/fármaco, a velocidade de mistura. (SILVA, 2015). Sua biodegradação ocorre de forma lenta, criando
amino açucares que naturalmente são removidos do organismo e não causa efeito colateral. (VIANA, 2013).

5.1. O Câncer e seu diagnóstico

O câncer é um conjunto de doenças onde ocorre o crescimento desordenado de células que invadem os
tecidos e órgãos, sendo capaz de se espalhar para outras partes do corpo. ( GIGLIO,2008). Qualquer célula do
corpo pode se modificar e originar um tumor maligno, chamado de câncer, que se origina nos genes de única
célula, tornando-se apto de se reproduzir formando uma massa tumoral no local. (SANTOS, 2008).

O ideal é o diagnostico precoce da doença, iniciando assim o tratamento e aumento a possibilidade de cura. É
necessária uma equipe multidisciplinar com especialidades clínica, cirúrgicas, laboratoriais e atenção psicológica.
( SILVA,2015).

O diagnóstico dessa patologia ainda é encarado de forma negativa pelos pacientes. Depois do choque inicial do
diagnostico, os pacientes costumam mostrar respostas emocionais como ansiedade, depressão e raiva. (
SANTOS, 2008).
5.2. As nanopartículas no tratamento do câncer

As propriedades fármaco, tal como o polímero (perfil de biodegradação, distribuição da massa e hidrofobicidade)
tem uma forte influência na libertação do princípio ativo, e
consequentemente, uma alta importância na elaboração de sistemas nanoparticulados com fins de libertação
controlado do fármaco. Os polímeros biodegradáveis podem ser naturais, tais como a albumina, celulose,
alginatos, colagénio e quitosano, ou sintéticos, como são exemplos o ácido polilático. (DELGADO, 2013). Os
principais nanossistemas usado para carregamento de fármacos são nanopartículas polimérica, ciclodextrinas,
lipossomas e dendrímeros. As nanopartículas são classificadas em dois modelos de estruturas diferentes a
nanocápsulas e nanoesferas. (BIZERRA, SILVA, 2016). Essa nanopartículas poliméricas são sistemas colidais
constituído por polímeros naturais, sintéticos ou semissintético. São bastante aplicados para a libertação de
fármacos de forma controlada e além disso os podem direcionar para sítios específicos. Já a nanoesferas é um
sistema onde o fármaco encontra-se homogeneamente disperso ou solubilizado no interior da matriz polimérica.
Assim obtém-se um sistema monolítico, onde não é possível identificar um núcleo diferenciado. (AZEVEDO,
2002)
A quitosana tem sido muito utilizada na nanotecnologia de liberação controlada, sua capacidade de permanecer
carregada positivamente ocorrendo assim uma característica mucoadesiva, deixando um aumento no período
residual do fármaco no local de absorção. A quitosana não causa reações alérgicas e nem rejeição. (TAVARES,
2011)

5.2 Mecanismos de liberação dos fármacos pelas nanopartículas

A liberação é um processo que um princípio ativo existente em uma forma farmacêutica se torna disponível para
absorção do organismo. Existe dois tipos de sistemas de liberação de fármacos: o tradicional (a concentração do
fármaco atinge um pico logo após a administração, declinando em seguida) e o modificado ( este sistema está em
desenvolvimento, mas visa manter a concentração do medicamento na corrente sanguínea dentro da faixa
terapêutica desejada). (RAMOS, 2018).

Figura 2: Comparativo entre as duas formas de liberação de drogas no organismo.

Fonte: RAMOS, 2018


O objetivo da liberação controlada é de prolongar o tempo de liberação do fármaco no organismo, conservando
as quantidades terapêuticas mínimas requeridas. Assim, com a intenção de estender o tempo de circulação do
fármaco no sangue, essas drogas têm sido encapsulados em nano ou micropartículas, que servem como
transporte, proteção e controle da liberação. A Junção entre o material e o fármaco também pode resultar em
sistemas que crescem o tempo de circulação e a estabilidade do fármaco na correte sanguínea. ( PEIXOTO,
2013)

A liberação do fármaco no organismo ocorre de dois diferentes mecanismos: a difusão (ocorre por meio de
gradiente de concentração) e a erosão (o controle químico acontece por meio da degradação da matriz, a taxa de
liberação depende da escolha do polímerço). Existe um terceiro tipo de mecanismo que envolve o processo de
ativação ou estímulo por solvente. Nesta situação as cadeias poliméricas são quebradas pela clivagem de suas
ligações intermoleculares, de maneira que durante essa degradação acontece a liberação do agente ativo. (
BIZERRA, SILVA, 2016).

Figura 3: Principais mecanismos de controle da liberação de fármacos.

Fonte: WANG e VON RECUM, 2011.

Na terapia do câncer, nanossistemas poliméricos baseados em PLGA têm sido extensivamente explorados para
levar, de maneira direcionada, drogas anticâncer que podem tanto ser carregadas neles, como podem estar
ligadas em suas superfícies, reduzindo a toxicidade em células normais e mantendo uma liberação sítio-
específica por dias ou até semanas (CHAUDHARY et al., 2018).

5.3. Avaliação da viabilidade celular utilizando nanopartículas de diferentes materiais

Dentre os principais resultados encontrados na literatura encontrados dividem-se os resultados obtidos por
nanopartículas a base de metais e nanopartículas a base de polímeros Lopes e Torres, 2019, listam os resultados
de uma série de autores conforme tabelas 1 e 2 está elencado o tipo de material utilizado na nanopartícula, o
autor e ano e tipo de modelo utilizado como células tumorais, o tipo de células tumorais, a linhagem utilizada a
concentração de nanopartículas e a redução da viabilidade da célula após 24 horas.
Fonte: Lopes e Torres, 2019

Fonte: Lopes e Torres, 2019

Dentre as vantagens e desvantagens das categorias de nanoparticulas as metálicas podem apresentar


ação antioxidante, são normalmente mais fáceis de serem moldadas ou produzidas porem podem causar
citotoxicidade celular, efeitos neurotóxicos ou nefrotóxicos, e podem ter compostos considerados poluentes ao
meio ambiente durante o processo de fabricação, já as nanopartículas poliméricas, lipídicas e proteicas
apresentam como vantagem a capacidade de carrear mais de um fármaco ao mesmo tempo o que pode aumentar
a eficiência do tratamento além de poderem impedir a fagocitose inespecífica das nanopartículas e serem mais
biocompatíveis e menos tóxicas ao meio ambiente durante sua fabricação, porém as nanopartículas poliméricas
podem sofrer ação enzimática e não serem absorvidas pelas células tumorais.

5.4. Dificuldades da nanotecnologia e novas formas de tratamento do Câncer

Um dos setores com maior potencial da nanotecnologia é a aplicação dos sistemas de carregamento e
liberação de drogas para melhorar a eficácia terapêutica. Esses sistemas de liberação controlada têm inúmeras
vantagens como: maior controle da liberação do princípio ativo, maior intervala de dose, melhor aceitação do
tratamento pelo paciente, entre outros. Entretanto, a desvantagem existente que devem ser monitoradas no
desenvolvimento destes sistemas é: o custo elevado e a possível toxidade dos produtos da sua biodegradação.
(Bergmann, 2008).

Nesse sentido o presente trabalho visa buscar artigos que mostrem a potencial aplicação de
nanopartículas poliméricas no tratamento do câncer.

1. JUSTIFICATIVA

No tratamento de câncer por quimioterapia ocorrem muitas reações adversas e interações


medicamentosas, sendo tão importante a nanotecnologia, que tem sido muito utilizada no tratamento do câncer,
oferecendo assim melhorias significativas no tratamento e também na cura.

2. OBJETIVOS

Descrever sobre o surgimento do câncer e os tratamentos disponíveis,

• Abordar como a nanotecnologia tem sido primordial no tratamento de câncer de mama;

• Explicar como funciona a nanotecnologia nas nanopartículas poliméricas para liberação de


medicamentos;

• Identificar vantagens e desvantagem dos fármacos de liberação controlada.

3. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão bibliográfica que teve como base artigos do Google Acadêmico e Scielo, revistas
científicas. Palavras-chaves: Nanotecnologia; Nanopartículas Poliméricas; liberação controlada; câncer de mama;
interações medicamentosas no tratamento do câncer.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente tem sido muito utilizado a nanotecnologia no tratamento do câncer (conjunto de patologia
caracterizado pela proliferação desordenada de células). A Nanotecnologia nas partículas poliméricas diminui
consideravelmente os efeitos colaterais e as reações adversas ocasionada pela quimioterapia. Isso acontece
porque esses fármacos não conseguem atravessar a parede dos vasos de regiões sadias do organismo, além de
que a superfície dessas nanopartículas pode ser facilmente modificada, encaminhado assim o nanocarregador
especificadamente para células cancerosas, com mecanismo de ação baseado nas moléculas apresentadas na
superfície da célula do tumor.

Com o sistema de liberação modificada o princípio ativo é absorvido pelo organismo de forma controlada,
mantendo-se a concentração do medicamento na corrente sanguínea dentro da faixa terapêutica desejada.

Apesar de inúmeras vantagens a nanotecnologia está em desenvolvimento constante, cada dia se


descobre novas estratégias para melhoria dos medicamentos e tratamentos. Outro fato relevante é os
investimentos necessários para o estudo e desenvolvimento de nanopartículas e suas aplicações.
5. BIBLIOGRAFIA

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Como surge o câncer? https://www.inca.gov.br/como-surge-o-cancer ,2019

DELGADO, Jorge Preparação e caracterização de nanotransportadores (nanocápsulas, nanoesferas,


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