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¹STURION, D.J.; ²BORDOLINI, S.L.S.; ¹STURION, M.A.T.; ¹STURION, T.T.; ¹MOYA-ARAUJO, C.F.;
¹STURION, A.L.T.; ¹SOUZA, F. B.
²Médica Veterinária
RESUMO
ABSTRACT
Condylar fractures are transmitted violent traumas of the radial head until the
trochlea of the humerus, and a more violent trauma to the medial condyle is broken
generating an intercondylar fracture, which can be Y-shaped or T. This paper aims
to report a case of intercondylar fracture of the humerus of the right forelimb in a
dog that arrived at the Veterinary Hospital of Integrated College Ourinhos, victim of
trampling. Radiographic examination was carried out where it was found the
intercondylar fracture of the humerus. The animal was sent to the hospital sector
where he fasted and water that could make the surgical procedure of
osteosynthesis with no problems with anesthesia if the animal has not remained at
fasting. The surgical procedure demonstrated increased efficiency in the correction
of the fracture.
INTRODUÇÃO
colocados na ulna, na sutura, o parafuso não interfere nos tecidos moles, sendo,
portanto, o mais preferido, os fios de Kirschner podem afrouxar, causando
problemas nos tecidos moles. (DENNY, BUTTERWORTH; 2006).
No pós-operatório é indicado colocar uma tala de Robert Jones por cinco
dias para dar suporte e evitar edema. (DENNY, BUTTERWORTH; 2006).
O prognóstico é favorável para a maioria dos animais, quando a
osteossintese é feita de modo preciso, e assim dará ao animal uma mobilidade
precoce e sem dor. (DENNY, BUTTERWORTH; 2006).
O presente trabalho teve por objetivo relatar um caso de fratura
intercondilar de úmero em cão.
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RELATO DO CASO
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Fig. 1,2,3 – acesso lateral para estabilização da fratura
Fonte: Autor
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Figura 4
Figura 5
Fonte: Autor
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DISCUSSÃO
objetivos do reparo, esse alinhamento é necessário para que haja um bom pós-
operatório e não desenvolva artropatia degenerativa.
Descrito por EVANS and CHRISTENSEN (1979) a forma mais simples e
efetiva de correção é utilizando fios de Kirschner. Mas BOJRAB, BICHARD,
TOMLINSON atenta que para utilizar esta técnica o animal deve pesar 5Kg ou
menos.
BOJRAB, BICHARD, TOMLINSON (1986) descreveram a técnica
fazendo a redução e avalia-se, visualizando a superfície articular e o alinhamento
do úmero com as cristas condilares, para reparar a fratura intercondilar reduz a
fratura para supracondilar, com a pinça condilar passa-se ou dois fios de Kirschner
transversalmente à fratura para fixação temporária.
Geralmente usa-se o acesso caudal com osteotomia do olécrano, mas
deve-se preocupar com a intensidade do trauma aos tecidos moles, pois este
acesso em longo prazo causa efeito sobre o arco de movimentos na articulação.
Assim sendo, pode-se usar uma reconstrução precisa, fazendo o acesso lateral e
medial evitando a redução em flexão do cotovelo, o que acontece quando se usa o
acesso caudal, no presente relato usamos o acesso lateral.
DENNY, BUTTERWORTH (2006) utiliza para reconstruir e fixar os
fragmentos condilares um parafuso de compressão transcondilar combinado com
fio de Kirschner, fazendo a fixação do côndilo na diáfise com uma placa aplicada na
borda supracondilar do úmero, a técnica descrita não foi utilizada , pois não foi
possível utilizar o parafuso devido a calcificação que já havia formado. Em cães de
grande porte usa mais de uma placa, em filhotes coloca apenas fios de Kirschner
para fixar o côndilo na diáfise e em cães mais velhos tem melhores resultados
usando a placa.
No acesso medial e lateral tem o acesso craniolateral onde se coloca
uma placa na superfície lateral do úmero, fixa inicialmente com parafuso de
compressão e a placa é modelada à superfície lateral do úmero. No acesso medial
incisa-se a pele sobre o côndilo medial para aplicação da placa, no relato apenas
foi colocada à placa.
DENNY, BUTTERWORTH (2006) relatam que para o acesso caudal,
coloca-se o cão em decúbito dorsal e membro tracionado cranialmente. Incisa-se a
pele caudomedial do cotovelo, faz a incisão da borda cranial do tríceps, expõe a
diáfise proximal da ulna do carpo e extensor ulnar do carpo. Perfura
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARDET, J.F., et al.: Fractures of the humerus in dogs and cats: A retrospective
study of 130 cases. Vet.Surg. 12:73,1983.
BOJRAB, M. Joseph; Bichard, Stephen J.; Tomlinson, James L.: Técnicas atuais
em cirurgia de pequenos animais.3ed – São Paulo: Roca,1996.