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Este documento é a primeira lista de exercícios de Cálculo Diferencial e Integral I. Contém 22 exercícios sobre limites de funções, incluindo limites laterais e limites em infinito. Alguns exercícios pedem para identificar erros em resoluções e calcular os limites corretamente.

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Henry Mochikawa
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MAT–2453 (2023)— C ÁLCULO D IFERENCIAL E I NTEGRAL I — P RIMEIRA L ISTA DE E XERCÍCIOS

B ONS E STUDOS !

1. L IMITES DE F UNÇÕES

E XERCÍCIOS
1.1. Calcule, quando existirem, os limites abaixo:
√ √
2x3 +9x2 +12x +4 x2 +16−5 x2√
+12−4
a. lim 3 2 b. lim x2 +3x
c. lim
x →−2 − x −2x +4x +8
3
x →−3 x →2 2− x −4

4

3
√ √
2
d. lim √2x 2x −1
−1
e. lim x 4 +1−1
x4
f. lim x −√1x+−1 x−1
x →1/2+ x →0 x → 1+
sin 20x sin(sin 2x )
g. lim h. lim x i. lim tan(3x ) cossec(6x )
x →0 sin 301x x →0 x →0
√3

j. lim 1− x2cos x k. limπ cos x
x − π2
l. lim x2 −6x +9
x −3
x →0 x→ 2 x → 3−

sin(3x2 −5x +2) sin x sin3 ( x ) sin 1
x
m. lim x2 + x−2 n. lim x3 − x2
o. lim x2
x →1 x → 0+ x →0


1
x4 + x2 sin( x3 −1) cos
p. lim q. lim 1 − 3
r. lim √ 1− x

x →0 x x →1 x −1 1− x 3 x → 1+ x −1

x2 −2x
√ √
s. lim t. lim √x u. lim 3
x+1− 3
x
x → 2−x2 −4x +4 x →+∞ x +1 x →+∞

x +1 x −sin x
√ √
v. lim √9x w. lim x. lim x2 + 1 − x4 − 1
x →+∞ +1 x →+∞ x +sin x x →+∞
5 √ ( x2√
−2x ) sin(√x2 −4)
y. lim √ +2x −8
3x
z. lim x2 + 9 + x + 3 α. lim
6 + x +1 x2 +4− 4x
x →−∞ x x →−∞ x →2
√ √ √  √
3x3 + x cos x x sin x + x cos x 4
7x12 +5x4 +7
β. lim γ. lim √ √  δ. lim 2x3 +2
x →+∞ x4 sin 1
x +1 x →+∞ x x −sin x x x →−∞
√ √
√ √

1
p
x3 + x2 −5x +3 x cos x +2x2 sin x
ϵ. lim x+ x− x ζ. lim x 2 −1
η. lim √
x →+∞ x →1 x →+∞ x − 1+ x 2

1.2. A resolução abaixo está INCORRETA. Indique onde ocorrem os erros e então calcule o limite
corretamente.
s  s 

p 1 1
lim x2 + x − x = lim x2 1 + − x = lim x  1 + − 1 = lim x · 0 = 0.
x →+∞ x →+∞ x x →+∞ x x →+∞
|{z}→0
| {z }
→0

cos(3x ) − 1 sin x
1.3. (P1-2016) Os limites lim 2
e lim √ valem, respectivamente,
x →0 x x →0 x x − x
+

a. − 29 e +∞; b. − 92 e −∞; c. 9
2 e +∞; d. 9
2 e −∞; e. nenhuma das anteriores.
2x3 +cx +c
1.4. Sejam c, L ∈ R tais que lim x 2 −1
= L. Determine c e L.
x →1

1.5. Seja f : R → R uma função.


f (x) f (x)
a. Supondo que lim x2 = 1, calcule lim x .
x →2 x →2
f (x)
b. Supondo que lim = 0, calcule lim f ( x ).
x →0 x x →0
f (x)
c. Supondo que lim 2 = +∞, calcule lim f ( x ).
x →+∞ x + x x →+∞
f (x)
1.6. Dizemos que duas funções reais f e g são equivalentes se lim = 1. Indicamos isso
x →∞ g( x )
escrevendo f ∼ g. Qual das afirmações abaixo NÃO é consequência de f ∼ g?

a. sin( f ) ∼ sin( g); b. f 2 ∼ g2 ; c. 2 f 2 ∼ f g + g2 ; d. f + g ∼ 2g; e. g ∼ f .

1.7. Decida se cada uma das afirmações abaixo é verdadeira ou falsa, justificando ou apresen-
tando um contra-exemplo.
a. Se f , g : R → R são funções tais que f é limitada e positiva e lim g( x ) = +∞, então
x →+∞
tem-se que lim f ( x ) g( x ) = +∞.
x →+∞
b. Se f , g : R → R são funções tais que f é limitada e lim g( x ) = +∞, então tem-se que
x →+∞
lim f ( x ) + g( x ) = +∞.
x →+∞
f (x)
c. Se f , g : R → R são funções tais que lim = +∞, então lim f ( x ) − g( x ) = +∞.
x →+∞ g( x ) x →+∞

1.8. Considere a afirmação “Sejam f , g funções tais que lim f ( x ) = +∞ e g é limitada. Então
x →+∞
lim f ( x ) g( x ) = +∞.”.
x →+∞

É correto dizer que

a. tal afirmação é verdadeira;


b. tal afirmação é verdadeira se supomos que lim g( x ) ̸= 0;
x →+∞
c. tal afirmação é verdadeira se supomos que exista algum r > 0 tal que | g( x )| > r para
todo x ∈ R;
d. tal afirmação é verdadeira supondo que exista algum r > 0 tal que g( x ) > r para todo
x ∈ R;
e. tal afirmação é falsa para toda g limitada.

1.9. Dê exemplos de funções f e g tais que


f (x)
a. lim f ( x ) = +∞, lim g( x ) = +∞ e lim = 0;
x →0 x →0 x →0 g ( x )
b. lim f ( x ) = +∞, lim g( x ) = +∞ e lim f ( x ) − g( x ) = 1;
x →0 x →0 x →0
f (x)
c. lim f ( x ) − g( x ) = 0 e lim ̸= 1;
x →0 x →0 g ( x )
f (x)
d. lim = 1 e lim f ( x ) − g( x ) ̸= 0.
x →0 g ( x ) x →0

f (x)
1.10. Mostre que se lim = 1 e g é limitada, então lim f ( x ) − g( x ) = 0.
x → a g( x ) x→a

f ( x3 )
1.11. Seja f : R → R uma função tal que | f ( x )| ≤ 2| x | para todo x ∈ R. Calcule lim .
x →0 x

x6 x6
1.12. Seja f : R → R uma função tal que 1 + x2 + ≤ f ( x )+ 1 ≤ sec x2 +
6 3, para todo x no
intervalo ] − π2 , π2 [. Calcule lim f ( x ) e lim f ( x ) cos x21+ x .
x →0 x →0

1.13. Sejam f , g : R → R tais que | sin x | ≤ f ( x ) ≤ 3| x | e 0 ≤ g( x ) ≤ 1 + | sin( x )|, para todo


x ∈ R. Calcule lim f ( x ) g( x ) + cos x.
x →0

1.14. Sejam C o círculo de raio 1 e centro em (1, 0) e Cr o círculo de raio r, 0 < r < 2, e centro em
(0, 0). Sejam ainda Pr o ponto (0, r ) e Qr o ponto de interseção dos círculos C e Cr situado no
primeiro quadrante.
Se Lr é a interseção da reta Pr Qr com o eixo Ox, o que acontecerá com Lr , quando Cr encolher
arbitrariamente?

MAT–2453 (2023) Página 2


1.15. Seja ABC um trângulo tal que AB = 1, AC = x, BC = y e B ÂC = 120o . Quanto vale
lim x − y?
x →∞
1 1
a. 0; b. não existe; c. − ; d. −∞; e. .
2 2

2. C ONTINUIDADE DE F UNÇÕES

E XERCÍCIOS
2.1. Determine, se existir, o valor de L ∈ R para que cada uma das funções abaixo sejam contí-
nuas.

2 √ 8
 sin( x + 2) − sin( x + 2)

 x + x4
, se x ̸= 0, , se x ̸= 0
a. f ( x ) = x b. f ( x ) = x2
L, se x = 0. L, se x = 0.
 

2.2. Determine os pontos de descontinuidade de cada uma das funções abaixo.



sin( x2 − 4) + 5, se x > 2  2
 | x − 4x + 3| , se x ̸= 3



 2
x +x−6
a. f ( x ) = , se x < 2 b. f ( x ) = x−3
 x−2



1, se x = 3.
5, x = 2.


1 + (−1) ⌊ x ⌋ 0, se x é irracional e 0 < x < 1,
c. f ( x ) = sin(πx ), onde ⌊ x ⌋ é o d. f ( x ) = 1
2  , se x = p , com mdc( p, q) = 1.
maior inteiro menor ou igual a x. q q

(
x/2, se x ∈ Q,
2.3. Seja f : R → R a função dada por f ( x ) =
x/3, se x ∈ R \ Q.
O conjunto descontinuidades de f é: a. ∅; b. Q; c. R \ Q; d. R \ {0}; e. R.
 2
 | x + 2x − 3| , se x < 1;
2.4. (P1-2016) Para que a função f ( x ) = x−1 seja contínua em R o valor
x + k, se x ≥ 1.

da constante k deve ser:
a. −7; b. 1; c. 3; d. −1; e. −5.

2.5. Decida se a afirmação é verdadeira ou falsa, justificando ou apresentando um contra-exemplo.


a. Se f : R → R é tal que | f | é contínua em x = 0, então f é contínua em x = 0.
b. Se f e g são funções descontínuas em x = 0, então a função f g é descontínua em x = 0.

2.6. Construa uma função f : R → R que é contínua em um único ponto.

2.7. Construa uma função f : R → R que é contínua somente em dois pontos.

3. D ERIVADAS
E XERCÍCIOS
3.1. Qual das equações abaixo é a da reta tangente ao gráfico de f ( x ) = cos( x ) − tan( x ) em
x = 0?
a. y = 1; b. y = 1 + x; c. y = 1 − x; d. y = 1 + 2x; e. y = 1 − 2x.

MAT–2453 (2023) Página 3


(
1

x sin , se x ̸= 0
3.2. Seja f : R → R a função dada por f ( x ) = x
Para quantos valores de x
0, se x = 0.
o gráfico de f tem reta tangente horizontal?

a. Nenhum; b. 1; c. 2; d. 3; e. Infintos.
(
f ( x ), se x ≥ a,
3.3. Sejam f e g funções deriváveis em um intervalo aberto I, a ∈ I e h( x ) =
g( x ), se x < a.
Mostre que h é derivável em a se e somente se f ( a) = g( a) e f ′ ( a) = g ′ ( a ). Construa contra-
exemplos removendo uma das condições de cada vez.
(
1 − x, se x ≤ 0
3.4. Considere a seguinte função f : R −→ R dada por f ( x ) = . Podemos
1, se x > 0
afirmar que:

a. ∄ f ′ (0); b. f ′ (0) = −1; c. f ′ (0) = −9; d. f ′ (0) = −4; e. f ′ (0) = −2.

3.5. Verifique se cada uma das funções abaixo é contínua e se é derivável no ponto x0 indicado.

( (
1 1
( x2 + x ) cos
 
x , se x ̸= 0 x sin x , se x ̸= 0
a. f ( x ) = , x0 = 0; b. f ( x ) = , x0 = 0;
0, se x = 0 0, se x = 0
( (
sin x
x2 sin 1x , se x ̸= 0

x , se x ̸= 0
c. f ( x ) = , x0 = 0; d. f ( x ) = , x0 = 0.
0, se x = 0 1, se x = 0

3.6. Construa uma função f : R → R derivável num único ponto.

tan(3 + x )2 − tan 9
3.7. Calcule lim .
x →0 x
(
g( x ) sin 1x , se x ̸= 0


3.8. Calcule f (0), sendo f ( x ) = e g(0) = g′ (0) = 0.
0, se x = 0

3.9. Explicite as derivadas de

a. f ( x ) = tan x; b. f ( x ) = cotan x; c. f ( x ) = sec x; d. f ( x ) = cosec x.

3.10. Seja f : R → R tal que | f ( x )| ≤ | x3 + x2 |, para todo x ∈ R. Mostre que f é derivável em


x0 = 0.

3.11. Seja f uma função real tal que | f ( x )| ≤ | sin( x )| para todo x ∈ R. Então

a. f pode ser descontínua em x = 0;


b. f é contínua em x = 0, mas pode não ser derivável em x = 0;
c. f é derivável em x = 0 e f ′ (0) = 0;
d. f é derivável em x = 0 e f ′ (0) = 1;
e. f é derivável em x = 0 mas podemos apenas afirmar que −1 ≤ f ′ (0) ≤ 1.
f ( x )− f ( a)
3.12. Sabendo que f : R → R é derivável em a ∈]0, +∞[, calcule lim √ √
x− a
em termos de f ′ ( a).
x→a

3.13. Considere a função f ( x ) = x | x |. Decida se f é derivável em x0 = 0 e calcule f ′ (0) em caso


afirmativo.

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3.14. (Exame de Transferência - Fuvest - 2016) Seja f : R → R tal que f (1) = −1, f (2) = 2 e
existe k ∈ R de modo que para todos a > 0 e b > − a temos
kb
f ( a + b) − f ( a) = .
a2 + ab
Então f ′ (3) é igual a: a. 1/6; b. 1/3; c. 1/2; d. 2/3; e. 5/6.
1
 3
 x sin( | x| )

, se x ̸= 0
3.15. (P1-2016) Seja f ( x ) = |x| . Em x0 = 0 pode-se afirmar que f é

0, se x = 0

a. descontínua;
b. derivável e f ′ (0) = 1;
c. contínua mas não derivável;
d. derivável e f ′ (0) = 0;
e. derivável e f ′ (0) = −1.

x2 + 1
3.16. (P1-2016) Dentre todas as retas tangentes ao gráfico de f ( x ) = , a única que passa pelo
x−1
ponto (1, 0) é: a. x = 1 + 4y; b. x = 1 − y; c. x = 1 + 2y; d. x = 1 + 3y; e. x = 1 + 5y.

3.17. (Exame de Transferência - Fuvest - 2013) Considere todas as retas que são simultaneamente
tangentes às parábolas y = x2 + 1 e y = − x2 − 1. Então o produto dos coeficientes angulares
dessas retas é a. −1/4; b. −1; c. −9/4; d. −4; e. −25/4.

3.18. (Exame de Transferência - Fuvest - 2012) Sejam f , g : R → R cujos gráficos são

y
y
7
6
6 g( x )
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
1 2 3 4 5 6 x
f (x) 1 2 3 4 5 6 7 x

Sejam p, q : R → R dadas por p( x ) = f ( g( x )) e q( x ) = f ( x ) g( x ). O valor p′ (1) + q′ (0) é:


a. −11; b. −6; c. −1; d. 4; e. 11.

MAT–2453 (2023) Página 5


3.19. (Exame de Transferência - Fuvest - 2016) Sejam f , g : R → R cujos gráficos são

y y
f (x) 7 g( x )
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1

1 2 3 4 5 6 x 1 2 3 4 5 6 7 x

Então pode-se dizer que f ◦ g


a. não é derivável somente em x = 1;
b. não é derivável somente em x = 2;
c. não é derivável somente em x = 1 e x = 2;
d. é derivável em todos os pontos e ( f ◦ g)′ (1) = 2;
e. é derivável em todos os pontos e ( f ◦ g)′ (1) = 4.

3.20. Derive:
x+1 4x − x4 √
3

a. f ( x ) = b. f ( x ) = c. f ( x ) = x sin x5 − x2
x−1 ( x3 + 2)2021
√3
x2 cos x
d. f ( x ) = e. f ( x ) = sec(tan x ) f. f ( x ) = x (sin x )(cos x )
( x4 + tan2 ( x ) + 1)2
( x + a )5 1
g. f ( x ) = h. f ( x ) = i. f ( x ) = cotan(3x2 + 5).
x 5 − b5 sen ( x − sen x )

3.21. Decida em√que pontos as funções √a seguir são deriváveis.


a. f ( x ) = x4 + x6 ; b. f ( x ) = x4 + x2 .

3.22. Sejam f : R → R derivável em x0 = 0 tal que f (0) = f ′ (0) = 0 e g : R → R uma função


limitada (não necessariamente derivável em x0 = 0). A função h( x ) = f ( x ) g( x ) é derivável
em x0 = 0? Exiba h′ (0) em caso afirmativo.

3.23. Responda, justificando:


a. Se f + g é derivável em x0 , é verdade que f e g são necessariamente deriváveis em x0 ?
b. Se f · g é derivável em x0 , quais condições sobre f garantem a derivabilidade de g em x0 ?

3.24. Prove que:


a. Se f é derivável em x0 , então | f ( x )| é derivável em x0 , desde que f ( x0 ) ̸= 0. Dê contra-
exemplo no caso em que f ( x0 ) = 0.
b. Não é possível escrever x = f ( x ) g( x ) com f , g deriváveis tais que f (0) = g(0) = 0.

3.25. Dizemos que x0 é uma raiz dupla de uma função polinomial f se f ( x ) = ( x − x0 )2 g( x ), para
alguma outra função polinomial g.
a. Mostre que x0 é raiz dupla de f se e somente se x0 é raiz tanto de f quanto de f ′ .
b. Quando f ( x ) = ax2 + bx + c tem raiz dupla? Interprete geometricamente.

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3.26. Seja f uma função derivável em x0 e considere a função d( x ) = f ( x ) − f ′ ( a)( x − a) − f ( a).
Calcule d( a) e d′ ( a). Interprete geometricamente os resultados obtidos.

3.27. Suponha que f é uma função derivável em x0 = 0 e que f (0) = 0. Mostre que f ( x ) = xg( x )
para alguma função g que é contínua em x0 = 0.
f (x)
Dica. O que acontece se você tentar escrever g( x ) = x ?

3.28. Decida, justificando ou apresentando contra-exemplo, se cada uma das setenças abaixo é
verdadeira ou falsa:
a. Se f é derivável em x0 então | f ( x )| é derivável em x0 , desde que f ( x0 ) ̸= 0. E no caso em
que f ( x0 ) = 0?
b. Se f , g são duas funções deriváveis em x0 então as funções h1 ( x ) = max{ f ( x ), g( x )} e
h2 ( x ) = min{ f ( x ), g( x )} são deriváveis em x0 .
c. Suponha que f ( x ) = xg( x ), onde g é uma função contínua em x0 = 0. Então f é derivável
em x0 = 0. Se for verdadeira, calcule f ′ (0) em termos de g.
d. É possível escrever x = f ( x ) g( x ) com f , g deriváveis tais que f (0) = g(0) = 0.

Dica. Que tal derivar?

3.29. (P1-2016) Considere as seguintes afirmações:


I. Se g é limitada e lim f ( x ) = +∞, então lim | g( x ) f ( x )| = +∞.
x →+∞ x →+∞
II. Se f : R → R é um função tal que | f ( x ) − f (y)| ≤ | x − y|2 então, f é derivável.
III. Se g : R → R é descontínua em x0 e limitada então, f ( x ) = xg( x ) sin( x ) é derivável em
x0 = 0.
São corretas
a. nenhuma das afirmações;
b. todas as afirmações;
c. somente as afirmações (I) e (II);
d. somente as afirmações (I) e (III);
e. somente as afirmações (II) e (III).

3.30. (Exame de Transferência - Fuvest - 2014) Sejam f , g : R → R tais que:


(i) f é contínua em x = 0 e
(ii) g é descontínua em x = 0.
Pode-se concluir corretamente que é descontínua em x = 0 a função:
a. f + g; b. f g; c. f ◦ g; d. g ◦ f ; e. | g|.

3.31. Determine todos os pontos ( x0 , y0 ) sobre a curva y = 4x4 − 8x2 + 16x + 7 tais que a reta
tangente à curva em ( x0 , y0 ) seja paralela à reta 16x − y + 5 = 0.

3.32. Mostre que qualquer par de retas tangentes à parábola y = ax2 , (a ̸= 0) tem como interseção
um ponto que está numa reta vertical que passa pelo ponto médio do segmento que une os
pontos de tangência destas retas.

3.33. Seja y = f ( x ) uma função dada implicitamente pela equação x2 = y3 (2 − y). Admitindo
que f é derivável, determine a reta tangente ao gráfico de f no ponto (1, 1).

3.34. Seja f : I → R derivável, onde I é um intervalo aberto contendo x = −1. Suponha que
f 3 ( x ) − f 2 ( x ) + x f ( x ) = 2, para todo x ∈ I. Encontre f (−1) e a equação da reta tangente ao

gráfico de f no ponto − 1, f (−1) .

MAT–2453 (2023) Página 7


3.35. (P1-2016) Seja f uma função derivável definida em um intervalo aberto centrado em x = 0
e dada implicitamente pela equação y3 + xy2 + y = 2 sin( x ) + 2. O valor de f ′ (0) é
1 1 3 14 6
a. ; b. ; c. − ; d. − ; e. .
4 2 4 13 13

4. D ERIVADAS DE F UNÇÕES I NVERSAS

E XERCÍCIOS
4.1. Suponha que f seja uma função injetora, derivável, e que sua inversa, f −1 , também seja
derivável. Mostre que
1
( f −1 ) ′ ( x ) = ′ −1  .
f f (x)

4.2. Calcule a derivada das seguintes funções:


a. f ( x ) = arctan( x ); b. f ( x ) = arcsin( x ); c. f ( x ) = arccos( x ).

4.3. Derive: √
 tan(3x )
a. f ( x ) = cos arctan( x ) ; b. f ( x ) = arctan(3x )
; c. f ( x ) = 1 − x2 arcsin( x ).

5. TAXAS R ELACIONADAS
E XERCÍCIOS
5.1. Um objeto circular tem seu raio variando de maneira desconhecida, mas sabe-se que quando
seu raio é 6m, a taxa de variação deste é 4m/s. Determine a taxa de variação da área do objeto
no instante em que seu raio é 6m.

5.2. Suponha agora que o objeto circular do exercício 1 é, na verdade, um equador de um objeto
esférico. Determine a taxa de variação do volume do objeto e de sua área, quando o raio é
6m.

Dica. Você pode expressar o volume em termos do raio da esfera, ou então a partir da área.

5.3. A área entre dois círculos concêntricos variáveis é constante igual a 9πm2 . A taxa de variação
da área do círculo maior é de 10πm2 /s. Qual a taxa de variação do raio em relação ao tempo
do círculo menor quando ele tem área 16π?

5.4. A partícula A se move ao longo do semi-eixo positivo Ox e a partícula B move-se ao longo



do gráfico da função f ( x ) = − 3x, x ≤ 0. Num certo instante, a partícula A está no ponto
(5, 0) e afasta-se da origem com velocidade 3 unidades por segundo e a distância de B até a
origem é 3 unidades, afastando-se da origem com velocidade 4 unidades por segundo. Qual
a taxa de variação da distância entre A e B nesse instante?

5.5. Num certo instante t0 , a altura de um triangulo cresce à razão 1cm/min e sua área aumenta
à razão de 2cm2 /min. No instante t0 , sabendo que sua altura á 10cm e sua área é 100cm2 ,
qual a taxa de variação em relação ao tempo da base do triângulo?

5.6. Despeja-se areia sobre o chão fazendo um monte que tem, a cada instante, a forma de um
cone com diâmetro da base igual a três vezes a altura. Quando a altura do monte é de 1.2m,
a taxa de variação com que a areia é despejada é de 0, 081m3 /min. Qual a taxa de variação
da altura do monte neste instante?

MAT–2453 (2023) Página 8


5.7. Uma lâmpada está acesa no solo a 15m de um edifício. Um homem de 1.8m de altura anda
a partir da luz em direcão ao edifício a 1.2m/s. Determine a velocidade com que o compri-
mento de sua sombra sobre o edifício diminui quando ele esta a 12m do edifício e quando
ele está a 9m do edifício.

5.8. Num motor à combustão, uma biela de 7cm tem uma de suas extremidades acoplada a uma
manivela cujo raio é de 3cm. Na outra extremidade da biela está um pistão que se move
quando a manivela gira (vide Figura 1). Sabendo que a manivela gira no sentido anti-horário
a uma taxa constante de 200 rotacões por minuto, calcule a velocidade do pistão quando o
ângulo de rotação do disco é π/3 (medido a partir da posição em que o pistão está mais
afastado do disco).

7
3
θ (t)
x (t)

F IGURA 1. Pistão para a questão 8

5.9. Uma escada de bombeiro com 25m está encostada na parede de um prédio e sua base se
afasta da parede. Num certo instante, a base da escada se encontra a 7m da parede e sua
velocidade é de 2m/s.
a. Qual a velocidade com a qual o topo da escada se move nesse instante?
b. Considere o triângulo formado pela parede da casa, a escada e o chão. Calcule a taxa de
variação da área deste triângulo no instante em que a base da escada se encontra a 7m da
parede.
c. Calcule a taxa de variação do ângulo formado entre a parede da casa e a escada, quando
a base da escada estiver a 7m da parede.

5.10. Uma mangueira está enchendo um tanque de gasolina que tem o formato de um cilindro
“deitado” de diâmetro 2m e comprimento 3m. A figura 2a representa uma seçãoo transversal
do tanque no instante t. O ângulo θ varia de zero (tanque vazio) a π (tanque cheio). No
instante em que a altura h do líquido é de 0.5m, a vazão é de 0.9m3 /min. Determine a taxa
de variação do ângulo θ nesse instante. Determine também a taxa de variação da altura h do
neste mesmo instante.

5.11. Num filtro com formato de cone, como na figura 3a, um líquido escoa da parte superior para
a parte inferior passando por um orifício de dimensões desprezíveis. Num certo instante, a
altura H do líquido depositado na parte inferior é 8cm, a altura h do líquido da parte superior
é 10cm e h está diminuindo a uma taxa de variação instantânea de 2cm/min. Calcule a taxa
de variacão de H em relação ao tempo nesse instante.

5.12. (P1-2016) Um ponto desloca-se sobre o gráfico da curva y = 1x . No instante em que ele se
encontra no ponto (2, 12 ), a taxa de variação de sua abscissa é 10m/s. A taxa de variação da
distância do ponto até a origem neste mesmo instante é
r r
1 2 75 75 2
a. − ; b. 40 ; c. √ ; d. − √ ; e. −40 .
4 17 2 17 2 17 17

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10cm

30cm r
h(t)

θ (t) 30cm R
H (t)

10cm
( A ) Tanque para a questão 10 ( B ) Filtro para a questão 11

F IGURA 2. Figuras para as questões 10 e 11

6. D ERIVADAS DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

E XERCÍCIOS
6.1. Calcule a derivada de cada uma das funções abaixo:
1 1 x
(a) f ( x ) = (ex + e− x ) (b) f ( x ) = (ex − e− x ) (c) f ( x ) = ee
2 2
x 2 1
e
(d) f ( x ) = x + e (e) f ( x ) = e1/x + x2 (f) f ( x ) = ln(ex + 1)
3
e
p
(g) f ( x ) = (ln x )2 + (1 + 2x ) x (h) f ( x ) = ln x + x2 + 1 (i) f ( x ) = x π + π x

2 sin x
(j) f ( x ) = 2x + 32x (k) f ( x ) = ln(arctg x ) (l) f ( x ) = 1 + cos2 x
3
2) 2) ln( x3 + 2x )
(m) f ( x ) = (ex + 3x )arcsin(x (n) f ( x ) = (3 + cos x )tg (x (o) f ( x ) = 2
r x + ecos x
5) x+1 4
(p) f ( x ) = ( x2 + 1)sin(x (q) f ( x ) = ln (r) f ( x ) = (1 + arctg x2 )1/x
x−1
Observação 6.1. As funções (a) e (b) são chamadas, respectivamente, de cosseno hiperbólico
e de seno hiperbólico e são denotadas, respectivamente por cosh e sinh. Verifique que
cosh2 ( x ) − sinh2 ( x ) = 1, cosh′ ( x ) = sinh( x ), e sinh′ ( x ) = cosh( x ), para todo x ∈ R.

7. T EOREMAS DO VALOR I NTERMEDIÁRIO , W EIERSTRASS E M ÉDIO - M ÁXIMOS E M ÍNIMOS


E XERCÍCIOS
7.1. Suponha que f : [0, 1] → R é contínua e que 0 ≤ f ( x ) ≤ 1, para todo x ∈ [0, 1]. Prove que
existe c ∈ [0, 1] tal que f (c) = c.

7.2. Suponha f : [0, 1] → R contínua, f (0) = 1 e f ( x ) um número racional para todo x ∈ [0, 1].
Prove que f ( x ) = 1, para todo x ∈ [0, 1].

7.3.⋆ Sejam f ( x ) = x3 + 5x − 6 e g a função inversa de f . Calcule g′ ( x ), g′′ ( x ) em termos de g( x ).


Calcule g′′ (0).

7.4.⋆ Sejam y = f ( x ) dada por f ( x ) = x3 + ln x, x > 0 e x = g(y) sua função inversa. Calcule
g′ (y) em termos de g(y). Calcule g′ (1).

7.5.⋆ Sejam I um intervalo de R com 0 ∈ I e f : I → R uma função injetora tal que ( x, f ( x )) é


solução da equação y5 + yex + 3xey+1 + 2 = 7 sin x, para todo x ∈ I. Seja g a inversa de f .
Supondo que f e g são funções deriváveis, determine a equação da reta tangente ao gráfico
de g no ponto de abscissa −1.

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7.6.⋆ Seja h( x ) = 2x + cos x. Mostre que h é bijetora e, admitindo h−1 derivável, determine
( h −1 ) ′ (1 ).

7.7.⋆ Seja f ( x ) = x5 + x3 + 2x + 1 e seja g a sua inversa. Sejam a, b ∈ R com a < b. Mostre que
g(b) − g( a) ≤ 21 (b − a).

7.8. Sejam f : R → R derivável e a, b ∈ R tais que f ( a) = f (b) = 0. Determine qual das


alternativas abaixo implica a existência de um c entre a e b tal que f (c) = 0.
a. f ′ ( a) > 0 e f ′ (b) < 0. b. f ′ ( a) f ′ (b) > 0. c. f ′ ( a) + f ′ (b) > 0. d. f ′ ( a) + f ′ (b) < 0.

7.9. Para que valores de k a equação 2x3 − 9x2 + 12x = k tem três soluções reais distintas?

7.10. Determine c para que a função f ( x ) = x3 + 3x2 − 9x + c tenha uma única raiz real.

7.11. Prove que existe um único c ∈ R tal que cos( cπ


2 ) = 2 − 3c.

7.12. Seja f ( x ) = x7 + πx3 − 8x2 + ex + 1. Quantas soluções distintas tem a equação f ′′ ( x ) = 0?


Mostre que a equação f ( x ) = 0 tem exatamente três soluções reais distintas.

7.13. Seja g um função contínua no intervalo [−1, 2] e derivável em ] − 1, 2[, que assume os valores
g(−1) = 0 g (0) = 4 g (1) = 2 g(2) = 2.
Considere as afirmações:
(I) A equação g( x ) = 3 tem pelo menos uma solução no intervalo [−1, 0].
(II) A equação g( x ) = 2 tem exatamente uma solução no intervalo [−1, 0].
(III) A função g admite um ponto crítico no intervalo ]1, 2[.
Pode-se dizer com certeza que
a. todas as afirmações são falsas.
b. somente as afirmações (I) e (III) são verdadeiras.
c. somente as afirmações (I) e (II) são verdadeiras.
d. todas as afirmações são verdadeiras.
e. somente a afirmação (I) é verdadeira.

7.14. Dentre as alternativas abaixo, aquela que contém um polinômio que define uma função
bijetora de R em R é:
a. 3x5 − 5x3 + 15x.
b. 3x5 − 5x3 − 15x.
c. 3x5 + 5x3 − 15x.
d. 3x5 − 5x3 .
e. 5x3 − 15x.

7.15. Seja f ( x ) = ( x + 6)e1/x . Para quais valores de k a equação f ( x ) = k tem exatamente duas
soluções reais?

7.16. Achar os valores mínimo e máximo de:



(a) f ( x ) = sin x − cos x, x ∈ [0, π ] (b) f ( x ) = 3 + 2x − x3 , − 12 ≤ x ≤ 1
1 √
(c) f ( x ) = + ln x, 12 ≤ x ≤ 4
3
(d) f ( x ) = x3 − 2x2 , −1 ≤ x ≤ 2
x
(e) f ( x ) = | x4 − 2x3 |, 0 ≤ x ≤ 3

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7.17. Use o TVM para provar as seguintes desigualdades:
(a) |sen b −
√ √sen a|1 ≤ |b − a|, para todos a, b ∈ R.
(b) | a − b| ≤ 2 | a − b|, para todos a, b ∈ R, com a ≥ 1 e b ≥ 1.
(c) ln ba ≤ | a − b|, para todos a, b ∈ R, com a ≥ 1 e b ≥ 1.

(d)∗ bb − a a > a a (b − a), para todos a, b ∈ R com 1 ≤ a < b.


(e)∗ lnb b − lna a ≤ ba−2 a , para 1 ≤ a < b ≤ e.
(f) ex − ey ≥ x − y, para todos x, y com x ≥ y ≥ 0.

7.18. Seja f uma função derivável no intervalo ] − 1, +∞[ tal que f (0) = 0 e 0 < f ′ ( x ) ≤ 1, para
todo x > 0. Mostre que 0 < f ( x ) ≤ x, para todos x > 0.

7.19. Mostre que f ( x ) = (1 + x )1/x é estritamente decrescente em ]0, +∞[. Conclua que

(1 + π )e < (1 + e) π .

7.20. Quem é maior: eπ ou π e ?

7.21. Prove as seguintes desigualdades:


√ 1
(a) 2 x > 3 − , para todo x > 1 (b) 2x arctg x > ln(1 + x2 ), para x > 0
x
tg b b x3 x3 x5
(c) > para 0 < a < b < π2 (d)∗ x − < sin x < x − + , para x > 0
tg a a 3! 3! 5!


(e) 1 + x < 1 + 2x , para x > 0

f (x)
7.22. Seja f derivável em R e seja g dada por g( x ) = , x ̸= 0. Suponha que x0 é ponto crítico
x

de g. Prove que x0 f ( x0 ) − f ( x0 ) = 0. Prove que a reta tangente ao gráfico de f no ponto de
abscissa x0 passa pela origem.

7.23. Determine, caso exista, a constante a para que f ( x ) = x2 + xa tenha


a. um ponto de mínimo local em x = 2.
b. um ponto de mínimo local em x = −3.
Mostre ainda que, para qualquer valor de a, a função f não terá um ponto de máximo local.

7.24. Ache o ponto de mínimo de f ( x ) = ex x no intervalo ]0, +∞[. Use isso para provar que


ea+b
≥ e2 , para todos a > 0 e b > 0.
ab
a
7.25. Seja f ( x ) = 5x2 + 5 , x > 0, onde a > 0. Ache o menor valor de a para o qual tem-se
x
f ( x ) ≥ 28, para todo x > 0.
3 2
7.26. (P2, 2016) Seja f ( x ) = e2x +9x definida no intervalo fechado [−5, 1]. Se a é o valor máximo
de f e se b é o valor mínimo de f , então o produto ab é
a. e27 ; b. e−14 ; c. e2 ; d. e−27 ; e. e−38 .
1
7.27. (Transferência Fuvest 2012) Seja f ( x ) = . Então, o coeficiente angular máximo das
x2 +3
retas tangentes ao gráfico de f é
a. 14 ; b. 18 ; c. 0; d. − 18 ; e. − 41 .

7.28. Para que pontos da circunferência x2 + y2 = 25 a soma das distâncias a (2,0) e (-2,0) é mí-
nima?

MAT–2453 (2023) Página 12


7.29. (a) Latas cilíndricas fechadas devem ser feitas com um volume V especificado. Qual é a
razão entre a altura e o diâmetro da base que minimiza a quantidade de metal gasto
para fazer a lata?
(b) Por que as latas encontradas no mercado não são, em geral, como em (a)? Tipicamente
o metal é entregue em chapas retangulares. Não há desperdício envolvido em cortar a
chapa que formará a superfície lateral, mas as tampas devem ser cortadas de uma peça
quadrada, e as sobras, são recicladas. Ache a razão entre a altura e o diâmetro de uma
lata de volume V que minimiza o custo do material utilizado.

7.30. Determine o cone circular reto de maior volume que pode ser inscrito numa esfera de raio 3.

7.31. Deseja-se construir uma esfera e um cubo de modo que a soma das áreas de suas superfícies
seja igual a 2. Determine o raio da esfera que maximiza e o que minimiza a soma de seus
volumes.

7.32. Um cilindro é obtido girando-se um retângulo ao redor do eixo x, onde a base do retângulo
x
está apoiada. Seus vértices superiores estão sobre a curva y = 2 . Qual é o maior
x +1
volume que tal cilindro pode ter?

7.33. (Transferência Fuvest 2013) Dentre os cilindros circulares inscritos numa esfera de raio 1, seja
h1 a altura daquele que tem volume máximo e seja h2 a altura daquele que tem superfície
lateral máxima. Então, hh12 é
√ √ √ √ √
a. √25 ; b. √35 ; c. √23 ; d. 2; e. 3.

7.34. Sejam r e s duas retas paralelas com a distância entre elas igual a 2. Fixe um ponto C sobre a
reta s. Fixe dois pontos A e B sobre a reta r de modo que a distância entre os pontos A e B seja
igual a 1. É possível encontrar um ponto D na reta s, de modo que o segmento BD intercepte
o segmento AC em um ponto P de forma que a soma das áreas dos triângulos ABP e DCP
seja mínima? E seja máxima? Nos casos em que a resposta for afirmativa, determine a altura
h do triângulo ABP.

7.35. Sejam a, b > 0. Determine, caso exista, o perímetro mínimo dos triângulos de base b e altura
(relativa à base dada) a.

7.36. (P2, 2016) Considere todos os triângulos retângulos formados pelos semi-eixos positivos e
por uma reta que passa pelo ponto (1, 2). Dentre todos esses triângulos, aquele que possui
área mínima
√ tem a hipotenusa valendo: √ √
√ √
a. 18; b. 20; c. 38; d. 24; e. 40.

7.37. Um arame de comprimento L deve ser cortado em 2 pedaços, um para formar um quadrado
e outro um triângulo equilátero. Como se deve cortar o arame para que a soma das áreas
cercadas pelos 2 pedaços seja:
(a) máxima?;
(b) mínima?
Mostre que no caso (b) o lado do quadrado é 2/3 da altura do triângulo.

7.38. Um muro de 2 metros de altura está a 1 metro de distância da parede lateral de um prédio.
Qual o comprimento da menor escada cujas extremidades se apóiam uma na parede, e outra
no chão do lado de fora do muro?

7.39. Um papel de filtro circular de raio a deve ser transformado em um filtro cônico cortando um
setor circular e juntando as arestas CA e CB (veja a Figura 3a). Ache a razão entre o raio e a
profundidade do filtro de capacidade máxima.
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7.40. Para ir de um ponto A a um ponto B diametralmente oposto de uma piscina circular de
10m de diâmetro, uma pessoa pode caminhar (com velocidade constante) pela borda da
piscina até um ponto C e nadar (com velocidade constante) em linha reta até o ponto B (vide
Figura 3b). Seja α o ângulo AOC. Sabendo que ela pode caminhar duas vezes mais rápido
do que pode nadar, determine, em termos de α, as trajetórias que o levam ao seu destino no
maior e no menor tempo. (Observação: considere que a pessoa pode somente caminhar ou
somente nadar).

A
C O
a B
α
a
C C
A∼B A
( A ) Filtro para o exercício 39 ( B ) Piscina para o exercício 40

F IGURA 3. Figuras para os exercícios 39 e 40

7.41. Sejam I um intervalo aberto e f : I → R uma função derivável. Assuma que vale o seguinte
teorema: se a, b ∈ I, com a ≤ b, então para todo y entre f ′ ( a) e f ′ (b), existe x ∈ [ a, b] tal que
f ′ ( x ) = y. (Observe que não supomos f de classe C 1 ). Com base nesse teorema podemos
afirmar que
a. não existe função f : R → R, derivável, tal que f ′ (0) = 1 e f ′ ( x ) = 0 para todo x ̸= 0.
b. toda função derivável em I possui sua derivada f ′ contínua em I.
c. toda função derivável em I possui f ′ descontínua em todo ponto de I.
d. nenhuma das alternativas anteriores é correta.

Observação 7.1. É muito instrutivo tentar demonstrar a afirmação acima. Uma dica é con-
siderar a função ϕ(t) = f ( x ) − yx e estudar seus pontos de máximo no intervalo [ a, b].

7.42. Seja f : R → R derivável e com um único ponto crítico x0 . Prove que se x0 for ponto de
mínimo (máximo) local de f , então x0 será o único ponto de mínimo (máximo) global de f .

7.43. Determine todos os números positivos a tais que a curva y = a x corta a reta y = x.

7.44. Prove que se p é um polinômio, a equação ex − p( x ) = 0 não pode ter infinitas soluções
reais.

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