Teologia PDF-mesclado
Teologia PDF-mesclado
Teologia PDF-mesclado
Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca Sl.33.6.
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos,
sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele Cl.1.16.
Muito se tem escrito no mundo secular e religioso acerca dos anjos, explorando a credulidade de
pessoas espiritualmente carentes e supersticiosas, induzindo-as à conceituações erradas e falsas sobre
o mundo espiritual. Nestas lições, procuraremos aclarar a verdade e a realidade do assunto segundo a
revelação feita pela Bíblia sagrada.
O termo Angelologia vem de duas palavras gregas, Angelos que significa Anjos e Logia que
significa Estudos. Portanto o termo ANGELOLOGIA significa Estudo ou Doutrina dos Anjos.
Nota linguística: o termo Anjo – [do Hebraico é Malak, e do Grego é Angelos, os dois termos dão
significado de Mensageiro]. Em ambas as línguas, esta palavra pode ser usada tanto para referirse aos
mensageiros celestiais, como aos humanos. Para fazer tal distinção, Jerônimo, ao traduzir a Bíblia para o
latim, utilizou-se do termo nuntio para nomear os mensageiros meramente humanos (Dicionário
Teológico) desta forma, na Vulgata Latina, o vocábulo angelos é usado única e exclusivamente para
designar os celestiais.
D. O número de anjos
A quantidade existente de anjo é única e incontável, porque desde que foram criados não foram
aumentados nem diminuídos. Eles não procriam e foram criados de uma vez pelo poder da Palavra de
Deus. A Bíblia utiliza expressões variadas para designar milhares de milhares, multidão dos exércitos
celestiais, muitos milhares de anjos Ap.5.11; Dn.7.10; Dt.33.2; Hb.12.22; Lc.2.13. É impossível
determinar o número de anjos porque é incontável e é o mesmo número em todos os tempos, desde que
foram criados Sl.148.2-5.
Ou pensas tu que eu não poderia agora orar ao meu Pai, e ele me mandaria Imediatamente mais
de doze legiões de anjos? Mt.26.53
Apesar dessas palavras não serem bem compreendidas hoje em dia por muitos, os apóstolos as
compreenderam muito bem. Naquela época, uma legião romana completa, tinha seis mil e cem homens,
além de setecentos e vinte e seis cavalos. Jesus via mais de doze legiões (mais de setenta e dois mil) de
anjos, sobre suas ordens. É possível que Jesus estava referindo uma legião para cada um deles. Jesus não
precisava da defesa violenta dos apóstolos, porque se quisesse apelar para a violência, poderia ter uma
legião de anjos para cada um deles.
Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar
a salvação? Hb.1.14. Antes da criação do homem, Deus criou os anjos dando-lhes personalidades, inteligência
e responsabilidade moral. Porém, a despeito da similaridade moral e espiritual com o homem, os anjos possuem
algumas características peculiares. Ao estudarmos a natureza dos anjos, podemos entender suas atividades.
1. Objeções à Doutrina Bíblica dos Anjos. Em toda a história da humanidade, a realidade dos
anjos tem sido discutida, contestada por uns e acreditada por outros. Por essa razão tem-se criado outras
doutrinas com o fim de negar a existência dos anjos, ou de admiti-la fantasiosa e fictícia. Dentre essas falsas
doutrinas, destacamos algumas.
2. A doutrina dos saduceus. Eles não acreditavam na existência dos anjos, nem na ressurreição
dos mortos At.23.8. A essência da doutrina dos saduceus era materialista, por isso, para eles, a doutrina dos
anjos não passava de uma mera alegoria.
5. A doutrina espírita. O espiritismo ensina que os anjos são as almas dos mortos que
alcançaram um grau de perfeição. Essa doutrina nega a existência distinta dos anjos como criaturas de Deus,
bem como a existência dos demônios, os quais, segundo ensinam, são almas desencarnadas dos maus.
6. Quem são os Anjos. No ponto anterior, tivemos uma ideia das doutrinas falsas acerca dos
anjos e quanto à origem, existência e realidade destes. A partir desse ponto, estudaremos o assunto do ponto
de vista da Bíblia.
7. Os anjos são criaturas. No princípio de todas as coisas, antes da criação do mundo físico,
Deus criou os anjos. A expressão exército do céu, dependendo do contexto, pode ter duas interpretações. Em
Gn.2.1; Sl.33.6; Ne.9.6, refere-se aos astros físicos do espaço sideral; porém, em outros textos Sl.148.2,5;
Cl.1.16; 2Rs.22.19; Sl103.20-21 refere-se aos anjos. É impossível fixar o tempo em que foram criados os
anjos, mas a respostas de Deus a Jó declara que eles foram criados antes de todas as outras coisas Jó.38.4,7.
8. Os anjos são seres espirituais. Os corpos espirituais não possuem limitações físicas, por
isso a lei da gravidade não exerce qualquer influência ou poder sobre coisas espirituais. Pela falta de gravidade
de seus corpos espirituais, os anjos podem locomover-se de um lugar para o outro com extrema rapidez. Por
serem superiores à matéria, os anjos podem tomar formas humanas para se fazerem perceptíveis aos sentidos
físico do homem, se houver necessidade. Várias aparições de anjos feitas a Abraão, Ló, Jacó, Josué, Pedro e
Paulo são exemplos indiscutíveis da Bíblia Gn.18.1-10; 28.10-22. Ainda em nosso tempo, os anjos aparecem
aos servos de Deus na terra.
10. Os anjos são seres pessoais. Na experiência com os homens, os anjos falam, orientam,
ouvem e determinam. A Bíblia dá a entender que os anjos possuem uma inteligência superior à dos homens,
mas não igual ou superior à de Deus 2Sm.14.20; 1Pe.1.12. Dotados de sentimentos, os anjos podem
experimentar emoções quando cultuam a Deus Sl.148.2. Eles conhecem suas limitações e se contentam com
tudo o que fazem e podem fazer Mt.24.36.
11. Os anjos são seres Imortais. Os homens podem morrer, mas os anjos são espíritos imortais
Lc.20.34-36. Significa que eles não estão sujeitos à dissolução, ou putrefação orgânica, visto que seus corpos
são imateriais. A imortalidade deriva da pura espiritualidade.
O Senhor deu aos anjos conhecimento, poder e mobilidade mais elevada do que aos homens. Por esses
elementos, descobrimos algumas características especiais capazes de fazer-nos compreender alguns aspectos
da revelação bíblica e das relações com os homens.
1. Santidade
No Apocalipse, os anjos são identificados como santos. Isto implica em que eles foram colocados em
um estado eterno de santidade Ap.14.10. Outros textos das Escrituras os identificam como santos Mt.25.31;
Mc.8.38; Lc.9.26; At.10.22 para os distinguir-lhes dos anjos caídos Jó.8.44; 1Jó.3.8-10.
2. Reverência
Uma das características principais das atividades angelicais é o louvor e a adoração Sl.29.1-2; 89.7;
148.2. Jesus declarou que os anjos de Deus sempre estão na presença do Pai e Veem sua face Mt.18.10. De
modo geral, todos os anjos de Deus o louvor e o adoram, mas há uma classe específica das hostes angelicais
cuja função principal é louvar e adorar a Deus, são os serafins. Essa classe de anjos permanecem ao redor do
trono como servos do Todo-Poderoso, para executarem a sua vontade Is.6.3. Reverência é respeito e veneração
marcado pelo temor. Esse termo não é o medo, mas significa reconhecimento do poder superior de Deus.
3. Serviço
O autor da Epístola aos Hebreus denomina os anjos de espíritos ministradores Hb.1.14, indicando
que eles exercem serviços especiais aos interesses do Reino de Deus.
4. A onde está escrito: Não são, porventura, todos eles espíritos ministrados, enviados para servir a
favor daqueles que hão de herdar a salvação?
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele Cl.1.16.
A organização angelical abrange as várias categorias ou classe de anjo. À semelhança das organizações
políticas existentes no mundo, com graduação e poderes maiores e menores, as coortes angelicais também
possuem a sua hierarquia.
Nesta lição, estudaremos o assunto de um modo genérico, mas obedecendo a certa ordem.
1. Arcanjo Miguel
A palavra arcanjo representa a mais elevada posição na hierarquia angelical. O prefixo arc,
do grego arch, sugere tratar-se de um chefe, um príncipe, um primeiro-ministro. Entre os livros
apócrifos, existe o livro de Enoque, que apresenta sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel,
Sacacael, Miguel, Gabriel e Remiel. Mas o único nome dessa lista que aparece nos livro canônicos
da Bíblia que usamos é o do arcanjo Miguel Jd.9. Esse arcanjo se destaca biblicamente como uma espécie de
administrador e protetor dos interesses divinos em relação a Israel Jd.9; Dn.12.1. O arcanjo Miguel é
denominado príncipe dos filhos de Israel porque é o guardião dessa nação. Na visão apocalíptica e
escatológica (futura) que João teve na Ilha de Patmos, o arcanjo Miguel surgirá como o grande comandante
dos exércitos celestiais contra as malícias satânicas, representadas pelo dragão, símbolo de Satanás Ap.12.712.
Na vinda pessoal de Jesus Cristo, na primeira fase de convocação dos remidos do Senhor, a escritura
não dá nome ao arcanjo, mas declara que a voz do arcanjo será ouvida pelos mortos santos, os quais
ressuscitarão e se levantarão de suas sepulturas para ir ao encontro do Senhor nos ares 1Ts.4.16.
2. Querubins
Gn 3.24
1. Esta palavra vem do hebraico keruhbim, plural de kerub.
2. No grego é cheroub.
3. Palavra de etimologia incerta.
4. Existe muito de simbólicos nos Querubins.
5. Eles são parte do grande exército celestial de Deus.
6. Em Gn.3.24 eles receberam a incumbência de guardar o caminho para a árvore da vida, no jardim do
Éden.
7. Uma função especial foi outorgada aos dois Querubins dourados, postos em cada extremidade do
propiciatório a tampa que cobria a arca no santíssimo lugar Êx.25:18-22; Cf. Hb.9:5.
8. Entendemos que eles protegiam os objetos guardados na arca, e proviam, com suas asas estendidas, um
pedestal visível para o trono invisível de Deus, Sl.80:1; 99:1.
9. Em Ez.10 lê-se da visão do trono-carruagem de Deus, sustentado por Querubins.
Foram bordados Querubins nas cortinas e nos véus do Tabernáculo, bem como estampados nas paredes do
Templo, Êx.26:31; 2Cr.3:7
3. Serafins
O vocábulo serafim deveria do hebraico saraph e significa ardente, refulgente ou
brilhante, nobres ou afogueados. Esta classe de anjos aparece uma só vez na Bíblia em Is.6.1-3.
Nesta escritura, os serafins estão intimamente ligados ao serviço de adoração e louvor ao
Senhor. Nesse serviço, eles promovem, proclamam e mantêm a santidade de Deus. Na visão de
Isaías, os serafins são representados como tendo seis asas. As asas de cada serafim tinham funções específicas.
Com duas asas cobriam o rosto, numa atitude de reverência perante o Senhor. Com as outras duas asas cobriam
os pés, falando de santidade no andar diante de Deus, e com as duas últimas, eles voavam. Essa visão de seres
alados não significa que todos os anjos, obrigatoriamente, têm de ter asas. As asas desses serafins tinham
objetivo mostrar ao profeta a capacidade de movimento e locomoção dos anjos para realizarem a vontade de
Deus. É uma forma materializada que os seres espirituais usam para serem compreendidos, porque, de fato, os
anjos são incorpóreos.
3. Trono Cl.1.16 Conforme está no original grego, thronoi tem um sentido especial porque se refere
a uma classe de anjos que está diretamente ligada à majestade e soberania de Deus. É possível que os querubins
estejam diretamente ligados a esse tipo de atividade real, pois alguns textos identificam os querubins com os
seres sobre os quais Deus está assentado e reinando 1Sm.4.4; 2 Rs.19.14; Sl.80.1; 99.1. É interessante fazer
uma ligação tipológica dos anjos-tronos com os carros nos quais Deus anda e ostenta sua glória no Universo
Sl.68.17. Também encontramos essa mesma linguagem figurada acerca dos anjos comparando-os e
tipificando-os aos carros de salvação e ainda destaca o Senhor montando sobre cavalos Hc.3.8. Não há
nenhum tom negativo ou humilhante nessa tipologia sobre os anjos como cavalos, porque na mente antiga, os
cavalos são símbolos de força e serviço. Quiséramos ser os tronos de Deus. Entretanto, Deus ostenta sua glória
através de nós mediante a permanência do Espírito Santo em nosso ser.
4. Domínios Cl.1.16
Em algumas versões, o termo grego kuriothes ou kuriotethoi tem o sentido de soberanias ou
dominações Ef.1.21. A classe especial de anjos dominadores tem como função principal executar as ordens
de Deus sobre as coisas criadas. Paulo diz que esses anjos executam as ordens divinas sob a autoridade de
Cristo. Subentende-se pelo contexto doutrinário do papel dos anjos, que essa classe denominada
dominadores age de forma executiva sobre o Universo e sobre determinadas esferas espirituais.
6. Potestade Cl.1.16
Potestades referem-se a anjos especiais que executam tarefas especiais da parte de Deus. Não se trata
de poderes angelicais isolados, mas são chamados potestades porque foram investidos de uma autoridade
especial. Vários exemplos se destacam na Bíblia das ações poderosas dessa classe de anjos. Um destes anjos
foi enviado por Deus para destruir a cidade de Jerusalém e só parou sua destruição quando Deus lhe ordenou
que guardasse a sua espada 1Cr.21.15-27. O salmista Davi destaca anjos que são magníficos em poder
Sl.103.20. Isto revela que esses anjos pertencem a uma classe de seres poderosos, mas não onipotentes. A
onipotência é atributo único do Deus Trino, por isso, nenhuma criatura jamais teve nem terá poderes totais. A
magnitude do poder dessas potestades se limita ao nível da capacitação dada por Deus para o cumprimento de
suas obrigações.
Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão
de herdar a salvação? Hb.1.14.
A leitura desse texto relata uma intervenção do anjo do Senhor contra o rei da Assíria, Senaqueribe,
que afrontou a Deus e seu povo. Como Deus não se deixa zombar enviou o seu anjo, o qual feriu a cento e
oitenta e cinco mil assírios. Na verdade, os anjos trabalham como agentes de Deus no cuidado dos interesses
do Reino em todo o Universo.
Mt.13.4142,49- At.27.23-
Gn.19.1.25 2Rs.19.35 2Cr.32.21 Sl.35.5-6 Ap.7.1-2
50 24
2Sm.24.1617 1Cr.21.1516
Is.37.36 Sl.78.49 At.12.23 Jd.14-15 Ap.9.15
O Antigo Testamento está repleto de evidências históricas envolvendo os anjos. Vemo-los em várias situações
ajudando, orientando, provando e protegendo os servos de Deus.
Orientando e provendo
O anjo que apareceu a Hagar, a escrava egípcia, quando esta peregrinava com seu filho Ismael em
pleno deserto, e promoveu a água e ânimo para ambos Gn.16.7-12.
Anunciando uma mensagem
Os anjos em forma de viajantes que apareceram na tenda de Abraão e sua mulher, e anunciaram que Sara
haveria de conceber um filho Gn.18.1-33.
Livrando do perigo
Os anjos que salvaram a Ló e suas filhas da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19).
Protegendo seus servos
O anjo enviado para proteger Moisés na sua volta ao Egito para libertar seu povo da escravidão Êx.33.2.
Guiando seu povo
O anjo que guiou a Israel no deserto Êx.14.19; 23.20
Orientando e estabelecendo uma estratégia de vitória. O anjo que falou a Josué quando este estava diante
muralha de Jericó Js.5.13-15.
Jacó Gn.32. Ao longo de sua vida, Jacó não pôde evitar as consequências das ações ruins praticadas, mas foi
capaz de Ter um coração quebrantado para com Deus. Por essa razão Deus o escolhe para dar cumprimento à
promessa feita a Abraão Gn.12. Da sua semente surgiria o povo especial pelo qual Deus se revelaria ao mundo
posteriormente. Entretanto, no capítulo 32 de Gênesis, Jacó teve a experiência que mudou a vida e de seu
futuro. Na experiência no vau de Jaboque, Jacó teve um encontro com um anjo na forma de um homem
comum que lhe trouxe uma mensagem, mas este lutou com o patriarca para testar sua tenacidade e persistência.
Filipe At.8.26. Era um diácono de Jerusalém cheio do Espírito Santo e de conhecimento da Palavra de Deus.
Ao visitar Samaria, promoveu um grande avivamento espiritual entre os cristãos daquela cidade. O texto diz
que um anjo da parte do Senhor apareceu a Filipe, e ordenou-lhe que tomasse o caminho que desce de
Jerusalém para Gaza, e lá se deparou com um etíope, mordomo da rainha de Candace, na Etiópia, o qual lia os
pergaminhos do profeta Isaías At.8.26-28. Nesse episódio da vida de Filipe, um anjo orientou-lhe o que fazer.
Mais adiante é o próprio Espírito do Senhor quem fala com Filipe e lhe ordena a que se aproxime daquele
etíope para lhe falasse de Jesus
Os anjos que não se rebelaram com Lúcifer Ne 9.6, existem primordialmente para servirem ao Deus Triúno
(Pai, Filho, Espírito Santo) e têm suas vidas centradas nesse Deus Fp.2.9-11; Hb.1.6. Eles se deleitam nessa
atividade e fazem a vontade de Deus, louvando-o e glorificando-o em todo o tempo Jó.38.7; Sl.148.2; Is.6.3;
Lc.2.13,14.
Eles tiveram, têm e terão uma relação especial com a Pessoa e a Obra de Jesus
Na manifestação física de Jesus no mundo dos homens, os anjos tiveram uma participação fundamental. O
interesse divino era fazer conhecido o seu Filho Amado a toda criatura humana Jo.3.16 e os anjos contribuíram
essencialmente para que isto acontecesse. Eles terão uma participação muito especial na segunda vinda de
Jesus, quando ajuntarão todos os homens, bons e maus, para o juízo final de Cristo 2Ts.1.7; 1Tm .3.6;
1Pe.1.12.
Anjos, Sl 34.7
Anjos de Deus, Lc 12.8; 15.10; Gn 28.12
Anjos santos, Dt 33.2
Filhos de Deus, Jó 38.7
Exércitos celestiais, Lc 2.13
Espíritos ministradores, Hb 1.14
Hosts, Hb 12.22
Exercício 2
E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatros
ventos, de uma a outra extremidade dos céus Mt 24.31
Os anjos têm uma atividade especial em relação à criatura humano quanto à vida presente e futura. Na
presciência divina, todos os eventos escatológicos têm e terão a participação angelical
3. O trabalho dos anjos no translado das almas e espíritos dos mortos em Cristo
Para os anjos esse trabalho se constitui num privilégio, porque eles podem constatar o resultado da vitória de
Cristo no Calvário. O texto de Lc 16.22 diz: E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o
seio de Abraão.
1. Um equívoco doutrinário
O ápice da esperança cristã é a ressurreição dos justos, especialmente dos que morreram em Cristo. Mas os
tessalonicenses estavam perturbados com o assunto 1Ts 4.13-17. Quando algum cristão morria, eles ficavam
em pânico, desesperados, porque criam que o morto não teria parte da vinda do Senhor 1Ts 4.13-14.
2. Elucidando a doutrina
Paulo, então, procurou elucidar essa doutrina, mostrando-lhe que o morrer é ganho para o cristão.
Este não perde nada; pelo contrário: terá o privilégio de estar primeiro com o Senhor.
Jesus falou desse julgamento no seu sermão escatológico aos seus discípulos Mt 25.31-32. Será um
julgamento inevitável, pois essas nações rejeitaram o domínio de Cristo, preferindo o anticristo, o homem do
pecado 2Ts 2.8. Esse julgamento é identificado como a batalha do Armagedom Ap 19.19-21.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que se achou iniquidade em ti
Ez 28.15.Is 14.12-17
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que
debilitavas as nações!
13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu
trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
14 Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
15 E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo abismo.
16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer
a terra e que fazia tremer os reinos?
17 Que punha o mundo como um deserto e assolava suas cidades? Que a seus cativos não
deixava ir soltos para a casa deles?
Ez 28.13-15
13- Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o
diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e
dos teus pífaros estava em ti; no dia em que fostes criado, foram preparados.
14 Tu eras querubins ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus
estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou
iniquidade em ti.
Nas lições anteriores, estudamos acerca dos anjos que servem a Deus. A partir desta lição estudaremos
a respeito dos anjos que servem a Satanás. Nada melhor para entender esse assunto do que começar por Satanás,
sua origem e queda.
O texto de Ezequiel é uma profecia com sentido duplo. Inicialmente, os primeiros dez versículos falam
do príncipe de Tiro para referir-se ao seu orgulho que o levou a exaltar-se qual divindade. Por isso, o seu
julgamento foi inevitável. Em segundo plano, a profecia tem uma referência direta a Lúcifer.
Na descrição profética de Ezequiel, Lúcifer pertencia a mais alta classe de seres angélicos. Sua relação com
Deus manifestava-se em sua função específica de proteger o trono de Deus. Esse ministério de proteção dos
querubins tem a ver com a incumbência de preservar toda a criação divina Gn 3.24; Êx 25.1720; Sl 80.1.
A frase tem na conjugação verbal do verbo ser no passado eras, a história antiga de Lúcifer, comoalguém
que escondia em seu interior a iniquidade da vaidade e do orgulho.
1. Lúcifer. Esse nome não aparece literalmente na Bíblia. Na linguagem figurada de Is 14.12,
o nome Lúcifer aparece vinculado à expressão filho da alva.
2. Os babilônicos criam que os astros celestes ou
3. Satanás. Esse título lhe foi dado após a sua queda da presença de Deus, e significa
adversário no hebraico Zc 3.1; 1Pe 5.8. Foi a partir do momento em que Lúcifer encheu-se de iniquidade e
permitiu que a presunção o dominasse que aconteceu a grande tragédia universal. Ele imaginou-se poderoso o
suficiente para competir ou mesmo superar o trono de Deus. Lúcifer, então, se fez adversário e oponente
constante e implacável contra o Criador. Tornou-se, por isso, um arqui-inimigo de toda a criação viva de Deus.
4. Diabo. Esse nome é uma transcrição do vocábulo grego diábolos que significa caluniador,
acusador Ap 12.10. Essa característica ele demonstra como uma das suas tarefas mais terríveis e maléficas.
Existe uma história onde o diabo calunia e acusa um servo de Deus chamado Jó. Embora esse homem fosse
íntegro, o diabo apareceu diante do Senhor para acusa-lo Jó 1.9-11. Portanto, a Bíblia identifica o diabo como
caluniador e acusador dos servos de Deus. Como pai da mentira, ele tenta acusar os servos do Senhor, como
se Deus não pudesse perceber as suas mentiras Jó 8.44. Mas a Bíblia declara que temos um advogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o Justo 1Jo 2.1.
5. Belzebu. Mt 10.25; 12.24,27. Esse título tinha uma relação com um deus pagão de Ecrom,
por nome Baal-Zebub. No texto grego do NT, esse nome aparece como Belzebu, cuja atribuição dada pelos
judeus do tempo de Cristo era o de príncipe dos demônios Mt 10.25; Mc 3.22. Como os judeus usavam esse
nome com um tom de escárneo, porque o mesmo referia-se a um ídolo pagão, Jesus, sem reserva nem qualquer
pudor, identificou Belzebu como Satanás Lc 11.18-19; Mc 3.24-27.
6. Abadom (hb) ou Apolion (gr). Essas palavras das línguas hebraica e grega, respectivamente,
têm o mesmo sentido na Bíblia e significam destruidor Ap 9.11. Portanto, destruição é uma característica
destacada das obras de Satanás. Ele tenta destruir tudo o que é precioso para Deus. De modo específico, ele
aparece no livro de Ap 9.11, como o anjo do abismo, identificado como Abadom ou Apolion.
2. A queda de Lúcifer
Nos pontos anteriores, analisamos o estado original de Lúcifer e os seus vários nomes, mas agora
estudaremos a queda de Lúcifer, porque é o único modo de conhecermos as razões de tantas desgraças no
mundo que vivemos.
Deus estabeleceu a sua soberana vontade para ser obedecida e apreciada por seus anjos.
Entretanto, a vontade divina não seria obedecida por força, mas livremente. É por esse princípio
bíblico que podemos entender a causa da queda de Lúcifer. A escritura de Is 14 é tipológica. A profecia fala
do rei Nabucodonosor, outro rei ilustrado à semelhança de Thobal, rei de Tiro. O que precedeu a queda de
Lúcifer foi a sua ilusão e engano acerca do seu próprio poder nas hostes angelicais. Imaginando-se superior a
todos os demais anjos criados, pretendeu tomar o lugar do Criador. Cinco afirmativas descritas em Is 14.1314
revelam as pretensões de Lúcifer.
A. Eu subirei ao céu. Uma tentativa de estar acima de toda a criação do próprio Deus.
B. Acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. Quando se refere às estrelas de Deus, ele
estava falando dos demais anjos criados.
D. Subirei acima das mais altas nuvens. Mais uma vez, ele revela sua intenção presunçosa de
E. Serei semelhante ao Altíssimo. Aqui estava a mais grave das pretensões de Lúcifer. Ele queria
colocar-se em posição unilateral em relação ao Criador.
Sua avidez irrefreada de querer ser igual a Deus, aguçou o interesse de grande número de anjos que
resolveu acompanhá-lo. Por esse ato pecaminoso contra o seu Criador, Lúcifer foi destituído de suas funções
celestiais e condenado a execração eterna. Mas ele continua como instigador do pecado no mundo Rm 7.14.
25 nomes e títulos de Satanás
7 Atributos de Satanás
Exercício 3
1. Qual é o livro que menciona que os anjos levam os salvos para o Céu?
A demonologia é um estudo que vem despertando o interesse das pessoas neste final de século. Ideias fictícias,
invencionices mistificadas, teorias religiosas e filosóficas e até alusões bíblicas desprovidas de interpretação
correta têm invadido o mundo da literatura secular. Nesta lição, teremos a oportunidade de conhecer essa
doutrina do ponto de vista da Bíblia, como única autoridade capaz de revelar e esclarecer a realidade e a
identidade dos demônios.
Os demônios seriam seres gerados da relação de anjos com mulheres ante-diluvianas? Gn 6.1-4 É
lamentável que pretensos estudiosos da Bíblia esqueçam algumas regras básicas de interpretação e se
arrisquem a interpretar isoladamente certos textos das Escrituras. É o caso de Gn 6.1-4. Existem algumas
teorias formadas sobre esse texto, as quais se chocam com o ensino geral das Escrituras. Entretanto,
destacaremos a teoria mais conhecida com o fim de elucidarmos a doutrina do ponto de vista da Bíblia.
A refutação a essa falsa teoria. É fato que em algumas escrituras encontramos a expressão filhos de
Deus para referir-se aos anjos, mas não podemos omitir outro fato de que a mesma expressão filhos de Deus
também se encontra em outras escrituras referindo-se a homens. Isto só é possível perceber à luz do contexto
de cada escritura. Forçar uma interpretação contrariando o contexto, tanto o imediato como o remoto, significa
ferir a revelação divina de cada escritura. O argumento aceitável, racional e bíblico, é que esses filhos de Deus
eram oriundos da linhagem piedosa de Sete e as filhas dos homens eram da linhagem pecaminosa de Caim.
O ensino bíblico e canônico é que os anjos são seres assexuados. Eles não possuem descendência, nem
ascendência ou família. Foram apenas criados e, tantos quantos foram criados no princípio da criação, são
tantos quantos existem.
Os demônios seriam simples nomes dados a certas enfermidades? Com o aparecimento das ideias
dos atuais grupos da Confissão Positiva e da Teologia da Prosperidade nos meios pentecostais, essa falsa teoria
tem se espalhado como se fosse planta daninha entre o povo de Deus. Creem e ensinam que as doenças, de um
modo geral, são espíritos maus ou demônios que precisam ser expelidos. Essa teoria atribui certas desordens
naturais a atividade dos maus espíritos. Ao nomear as doenças como espíritos maus ou demônios, mesmo
aquelas doenças de causas naturais, estão tratando os espíritos ou demônios como se eles não tivessem
existência real. Devemos Ter cuidado em separar as causas dos seus efeitos. Nem todas as enfermidades são
causadas por demônios, e nem todas podem ser atribuídas aos demônios. Há doenças de causas naturais como
consequência da herança pecaminosa que todo ser humano herda, e há doenças causadas por demônios. Não
podemos tratar as doenças como demônios, pois dessa forma todo crente quando fica enfermo estaria
endemoninhado, o que é um absurdo. Não podemos, também, tratar os demônios como se não tivessem
existência real. Os demônios não são coisas, nem meras ideias, nem doenças. Eles são seres pessoais e
espirituais que podem causar grandes danos às pessoas. Lucas conta que certa mulher esteve presa por um
espírito de enfermidade por 18 anos e Jesus a libertou daquele jugo. O texto bíblico diz literalmente que aquela
mulher estava possessa de um espírito de enfermidade Lc 13.11, isto é, entende-se que um espírito maligno
aprisionava aquela mulher com uma enfermidade, mas esta não era um espírito ou demônio. Aquele espírito
provocou naquela mulher a enfermidade que a fizera sofrer por longo tempo.
Os demônios seriam os espíritos de homens malvados que já estão mortos? Outra tremenda
aberração! Não há nenhum apoio bíblico para esta ideia. Essa teoria foi se desenvolvendo através dos séculos
e, em pleno final do século 20, torna-se generalizada. Porém, a Bíblia refuta veementemente esse falso
conceito. Os demônios são apenas anjos caídos e são eles que promovem todo o engano e confusão na mente
humana. Os mortos continuam mortos e seus espíritos não andam vagando por aí a perturbar a paz das pessoas.
Quem são os demônios? Na rebelião promovida por Lúcifer, este arrastou consigo uma grande
multidão de seres angelicais Mt 25.41; Ap 12.4. Depois, ele organizou sua própria coorte com os anjos que o
seguiram, distinguindo-os em principados, potestades e dominadores das trevas e hostes espirituais da maldade
Ef 6.12. Os anjos que trocaram a sua habitação pela oferta do rebelde Lúcifer foram banidos da presença de
Deus e seguiram a liderança de Lúcifer. E, assim, passaram a ser identificados como anjos caídos.
O significado do termo demônios. No texto de Dt 32.17, o cântico de Moisés destaca que os israelitas
caíram em idolatria: sacrifícios ofereceram aos demônios (shedhim). Entende-se então que o termo shedhim
se identifica não só com as imagens de idolatria, mas também relaciona o termo com seres espirituais por detrás
dos que adoram as imagens. O termo seirim, etimologicamente significa o peludo ou bode peludo. O povo
de Israel repudiava esses animais porque eram considerados objetos de adoração Lv 17.1-7. No Novo
Testamento, a palavra demônio (gr. daimon ou daimonion) assumiu o sentido de malignidade, pois eles são
seres espirituais, inteligentes, impuros e com poder para afligir e contaminar os homens moral e
espiritualmente.
A natureza espiritual, intelectual e moral dos demônios. Eles possuem uma natureza intelectual,
até mesmo porque na etimologia da palavra daimon o sentido é conhecimento, inteligência. Portanto, os
demônios não são coisas impensantes, mas conhecem a Jesus e até falam dele como o filho do Altíssimo Mc
5.6-7. Tiago escreveu que os demônios creem e estremecem Tg 2.19. Quanto à natureza moral dos demônios
é inegável que eles se corromperam indo após Lúcifer, praticando toda a sorte de perversão e depravação
espiritual. Por isso, eles são chamados espíritos imundos Mt 10.1; Mc 1.27; 3.11; Lc 4.36; At 8.7; Ap 16.13.
Eles usam as pessoas, possuindo suas mentes ou influenciando-as por outros meios a fim de que elas se tornem
instrumentos de iniquidade Rm 6.13.
ANJOS MAUS
Anjos Decaídos
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Sob a
direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu Jo 8.44; 2Pe 2.4; Jd 6. O pecado, na qual
eles e seu chefe caíram, foi o orgulho. Alguns têm pensado que ocasião da rebelião dos anjos foi a revelação
da futura encarnação do Filho de Deus e da obrigação de eles o adorarem. Segundo as Escrituras, os anjos
maus passam parte do tempo no inferno 2Pe 2.4 e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam Jo
12.31; 14.30; 2Co 4.4; Ap 12.4, 7.4. Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre
eles 2Co 4.3-4; Ef 2.2; 6.11-12; este poder, não obstante está aniquilado para aqueles que são fieis a Cristo,
pela redenção que ele consome Ap 5.9; 7.13-14. Os anjos são contemplados no plano da redenção 1Pe 1.12,
mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus Mt 25.41.
O juízo redentor
Esse juízo foi aplicado à mulher, mas tinha um aspecto salvífico, isto é, redentor. A Escritura indica
que a semente da mulher haveria de pisar e desfazer o poder destruidor do pecado. Essa semente é Jesus,
nascido de mulher, mas gerado pelo Espírito Santo Gl 4.4. Ele pisou a cabeça da serpente, desfazendo a
condenação do homem. Ele venceu no Calvário a tentativa satânica de arruinar para sempre o homem. Foi pela
sua obra expiatória no Calvário que Jesus pôde redimir o homem dos seus pecados.
O juízo vingativo
Com a declaração divina: esta te ferirá a cabeça, foi decretado o juízo vingativo e punitivo de Deus
contra Satanás, a antiga serpente. A execução dos juízos divinos contra Satanás começou no Calvário através
de Jesus, a semente da mulher. Foi Deus mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus que, tomando a forma humana,
assumiu o papel de executor da vingança divina contra Satanás. Nada pode deter o cumprimento parcial dessa
vingança, porque ela terá seu cumprimento no Juízo Final. Satanás e seus demônios sabem que o tempo está
marcado no calendário divino, e nada poderá reverter essa situação.
A Segunda derrota imposta aos poderes de Satanás pelo arcanjo Miguel acontecerá na Grande
Tribulação Ap 12.7-12
Miguel, o arcanjo de Deus, lutará para defender a Israel do ataque do grande dragão. Por isso, Satanás
promove o ódio das nações do mundo contra Israel. E chegará um tempo em que as nações, sob o comando do
Anticristo se unirão para destruir o povo judeu.
Depois da grande batalha, Satanás será preso por mil anos no poço do Abismo
No ato interventor de Cristo na batalha do Armagedom, João viu que Jesus vinha do céu sobre um
cavalo branco de modo glorioso Ap 19.1-3. Ele instalará um reino de paz e correção do mundo, conhecido
como o período milenar, e será o Rei de todas as noções. O homem do pecado e o falso profeta serão lançado
vivos no lago de fogo – o estado final de todos os ímpios Ap 19.19-20; Mt 24.30; 2Ts 2.8-10. Com toda a
autoridade, Cristo dará ordem a um de seus anjos para que prenda e encerre ao diabo no poço do abismo por
mil anos. No final desse período, diz a Bíblia que o diabo será solto por um pouco de tempo Ap 20.3,7 para
tentar as nações o Reino de Cristo Ap 20.8-9. Ele ajuntará as nações à cidade amada, Jerusalém, e quando
estiverem cercados o arraial dos santos, então descera fogo do céu e os destruirá Ap 20.7,9. Essa será a última
batalha de Satanás contra o povo de Deus. Depois, só lhe restará o lago de fogo.
O Juízo Final
O diabo e as nações serão julgados no final do período milenar. Ato contínuo, será instaurado o grade
trono branco (Ap 20.10-15). Diante do Todo-poderoso, comparecerão todos os ímpios de todos os tempos para
que sejam julgados pelas coisas que estão escritas nos livros das eternidades Ap 20.12. aqueles cujos os nomes
que não forem achados escritos no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo, onde sofrerão o dano da
segunda morte Mt 25.46; 5.28-29; Ap 21.7-8. Satanás e seus anjos serão também lançados nesse lugar para
sempre. Jesus disse que o fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos Mt 25.41. Após o julgamento
final, teremos os novos céus e a nova terra Ap 21.1; 2Pe 3.7-13.
Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, mantendo-se em
coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão Cl 2.18
Ken Weathers
Outra história emocionante sobre intervenção angelical, aconteceu com Ken Weathers, da Wycliffe
Bible Translators, que dirigia uma escola entre os chenalhos do México. Um jovem aluno mintontic, chamado
Erasto, frequentava a escola. Aceitou a Cristo e então, pregou o Evangelho a um companheiro chamado
Vicente.
Vicente foi grandemente usado por Deus, e enquanto o poder do Espírito Santo se manifestava, muitos
pagãos se arrependeram e creram em Cristo. Então o poder das trevas começou a coordenar suas forças para o
contra-ataque. A perseguição cresceu a tal ponto que a vida dos cristãos mintontics estava constantemente
ameaçada. Finalmente os homens esconderam suas esposas e filhos numa caverna para protegê-los. Mas os
inimigos da igreja conheciam o esconderijo dos crentes, e certa noite decidiram atacar e matar todos os que
encontrassem ali.
Os inimigos disseram depois que, quando chegaram perto da caverna, a uma distancia de alguns metros
da entrada, foram atacados por homens com técnicas completamente diferentes daquelas usadas por eles, de
tal modo, que os compararam a caos ferozes. O testemunho dos cristãos, porém, foi diferente e dizem que
viram os homens armados se aproximando ousadamente, mas, quando chegaram a uma distância de alguns
metros da caverna, subitamente pararam, apavorados com as manifestações divinas simultâneas com presença
angelical: partiram apavorados e gritando com medo.
Numa outra ocasião, alguns homens planejaram ir à casa de Vicente para mata-lo. Mas, quando se
aproximaram da casa, encontraram-na rodeada de um verdadeiro exercito de soldados armados! Os possíveis
assassinos e o povo da cidade vizinha foram tomados de pânico, pensando que iam ser atacados pelos protetores
do Vicente. A Bíblia começa a sua história falando em Deus Gn 1.1 e termina falando no homem: Mas do
homem santo Ap 22.21. Porem, tal revelação não exclui os seres angelicais que, na Bíblia inteira são
proeminentes. E, pelo menos, em alguns casos, a sua presença traduz claramente a presença do próprio Deus
Êx 23.20-22.
Prezado leitor espero que este livro: Os Anjos – sua Natureza e Oficio, enriqueça sua confiança na
proteção divina através do auxilio angelical. Portanto, não esqueça! Se assim o fizer nenhum mal te sucederá,
nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque [Deus] aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te
guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão em suas mãos... Sl 91.10-12. Este cuidado dos anjos
a nosso respeito começa logo na infância e continuará por toda a nossa vida. E quando um cristão morre, os
anjos ali estão para confortá-lo, dando-lhe paz e alegria até mesmo nessa hora decisiva, e pronta a conduzi-lo
à presença de Deus Lc 16.22.
Anjos Decaídos
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Sob a
direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu Jo 8.44; 2Pe 2.4; Jd 6. O pecado, na qual
eles e seu chefe caíram, foi o orgulho. Alguns têm pensado que ocasião da rebelião dos anjos foi a revelação
da futura encarnação do Filho de Deus e da obrigação de eles o adorarem. Segundo as Escrituras, os anjos
maus passam parte do tempo no inferno 2Pe 2.4 e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam Jo
12.31; 14.30; 2Co 4.4; Ap 12.4, 7.4. Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre
eles 2Co 4.3-4; Ef 2.2; 6.11-12; este poder, não obstante está aniquilado para aqueles que são fieis a Cristo,
pela redenção que ele consome Ap 5.9; 7.13-14. Os anjos são contemplados no plano da redenção 1Pe 1.12,
mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus Mt 25.41.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta;
e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre Ap 20.10.
Nesta lição, trataremos dos juízos divinos sobre Satanás desde a sua rebelião no céu até o Juízo Final.
Ele, seus demônios e todos os ímpios não escaparão ao castigo eterno do lago de fogo Ap 20.10.
O juízo redentor
Esse juízo foi aplicado à mulher, mas tinha um aspecto salvífico, isto é, redentor. A Escritura indica
que a semente da mulher haveria de pisar e desfazer o poder destruidor do pecado. Essa semente é Jesus,
nascido de mulher, mas gerado pelo Espírito Santo Gl 4.4. Ele pisou a cabeça da serpente, desfazendo a
condenação do homem. Ele venceu no Calvário a tentativa satânica de arruinar para sempre o homem. Foi pela
sua obra expiatória no Calvário que Jesus pôde redimir o homem dos seus pecados.
O juízo vingativo
Com a declaração divina: esta te ferirá a cabeça, foi decretado o juízo vingativo e punitivo de Deus
contra Satanás, a antiga serpente. A execução dos juízos divinos contra Satanás começou no Calvário através
de Jesus, a semente da mulher. Foi Deus mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus que, tomando a forma humana,
assumiu o papel de executor da vingança divina contra Satanás. Nada pode deter o cumprimento parcial dessa
vingança, porque ela terá seu cumprimento no Juízo Final. Satanás e seus demônios sabem que o tempo está
marcado no calendário divino, e nada poderá reverter essa situação.
A Segunda derrota imposta aos poderes de Satanás pelo arcanjo Miguel acontecerá na Grande
Tribulação Ap 12.7-12
Miguel, o arcanjo de Deus, lutará para defender a Israel do ataque do grande dragão. Por isso, Satanás
promove o ódio das nações do mundo contra Israel. E chegará um tempo em que as nações, sob o comando do
Anticristo se unirão para destruir o povo judeu.
Depois da grande batalha, Satanás será preso por mil anos no poço do Abismo
No ato interventor de Cristo na batalha do Armagedom, João viu que Jesus vinha do céu sobre um
cavalo branco de modo glorioso Ap 19.1-3. Ele instalará um reino de paz e correção do mundo, conhecido
como o período milenar, e será o Rei de todas as noções. O homem do pecado e o falso profeta serão lançado
vivos no lago de fogo – o estado final de todos os ímpios Ap 19.19-20; Mt 24.30; 2Ts 2.8-10. Com toda a
autoridade, Cristo dará ordem a um de seus anjos para que prenda e encerre ao diabo no poço do abismo por
mil anos. No final desse período, diz a Bíblia que o diabo será solto por um pouco de tempo Ap 20.3,7 para
tentar as nações o Reino de Cristo Ap 20.8-9. Ele ajuntará as nações à cidade amada, Jerusalém, e quando
estiverem cercados o arraial dos santos, então descera fogo do céu e os destruirá Ap 20.7,9. Essa será a última
batalha de Satanás contra o povo de Deus. Depois, só lhe restará o lago de fogo.
O Juízo Final
O diabo e as nações serão julgados no final do período milenar. Ato contínuo, será instaurado o grade
trono branco (Ap 20.10-15). Diante do Todo-poderoso, comparecerão todos os ímpios de todos os tempos para
que sejam julgados pelas coisas que estão escritas nos livros das eternidades Ap 20.12. aqueles cujos os nomes
que não forem achados escritos no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo, onde sofrerão o dano da
segunda morte Mt 25.46; 5.28-29; Ap 21.7-8. Satanás e seus anjos serão também lançados nesse lugar para
sempre. Jesus disse que o fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos Mt 25.41. Após o julgamento
final, teremos os novos céus e a nova terra Ap 21.1; 2Pe 3.7-13.
Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, mantendo-se em
coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão Cl 2.18
Ken Weathers
Outra história emocionante sobre intervenção angelical, aconteceu com Ken Weathers, da Wycliffe Bible
Translators, que dirigia uma escola entre os chenalhos do México. Um jovem aluno mintontic, chamado
Erasto, frequentava a escola. Aceitou a Cristo e então, pregou o Evangelho a um companheiro chamado
Vicente.
Vicente foi grandemente usado por Deus, e enquanto o poder do Espírito Santo se manifestava, muitos
pagãos se arrependeram e creram em Cristo. Então o poder das trevas começou a coordenar suas forças para o
contra-ataque. A perseguição cresceu a tal ponto que a vida dos cristãos mintontics estava constantemente
ameaçada. Finalmente os homens esconderam suas esposas e filhos numa caverna para protegê-los. Mas os
inimigos da igreja conheciam o esconderijo dos crentes, e certa noite decidiram atacar e matar todos os que
encontrassem ali.
Os inimigos disseram depois que, quando chegaram perto da caverna, a uma distancia de alguns metros
da entrada, foram atacados por homens com técnicas completamente diferentes daquelas usadas por eles, de
tal modo, que os compararam a caos ferozes. O testemunho dos cristãos, porém, foi diferente e dizem que
viram os homens armados se aproximando ousadamente, mas, quando chegaram a uma distância de alguns
metros da caverna, subitamente pararam, apavorados com as manifestações divinas simultâneas com presença
angelical: partiram apavorados e gritando com medo.
Numa outra ocasião, alguns homens planejaram ir à casa de Vicente para mata-lo. Mas, quando se
aproximaram da casa, encontraram-na rodeada de um verdadeiro exercito de soldados armados! Os possíveis
assassinos e o povo da cidade vizinha foram tomados de pânico, pensando que iam ser atacados pelos protetores
do Vicente. A Bíblia começa a sua história falando em Deus Gn 1.1 e termina falando no homem: Mas do
homem santo Ap 22.21. Porem, tal revelação não exclui os seres angelicais que, na Bíblia inteira são
proeminentes. E, pelo menos, em alguns casos, a sua presença traduz claramente a presença do próprio Deus
Êx 23.20-22.
Prezado leitor espero que este livro: Os Anjos – sua Natureza e Oficio, enriqueça sua confiança na
proteção divina através do auxilio angelical. Portanto, não esqueça! Se assim o fizer nenhum mal te sucederá,
nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque [Deus] aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te
guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão em suas mãos... Sl 91.10-12. Este cuidado dos anjos
a nosso respeito começa logo na infância e continuará por toda a nossa vida. E quando um cristão morre, os
anjos ali estão para confortá-lo, dando-lhe paz e alegria até mesmo nessa hora decisiva, e pronta a conduzi-lo
à presença de Deus Lc 16.22.
1. Onde está escrito:Tu crês que há um só Deus? Fazes bem, também os demônios o creem e estremecem
5. Escreva com suas palavras: Por que não devemos adorar aos anjos?
Gênesis
Ezequiel
Isaias
3. Quantas vezes os Serafins são mencionado em toda a Bíblia?
1 Vez
3 Vezes
7 Vezes
4. O Que significa o termo Satanás?
Vem do grego e significa adversário
Vem do hebraico e significa adversário
Vem do hebraico e significa lúcifer anjo de luz
5. Sobre o julgamento final de Satanás, a onde será Lançado?
No inferno
No lago de fogo
Será preso por mil anos
6. Quem conta à história vivida pelo Reverendo Zacarias de Miranda?
Billy Graham
Julio Andrade Ferreira
Hallesby
7. Qual é o livro que menciona que os anjos conduzem o crente à pós a morte para a presença de Deus?
Gênesis
Lucas
Mateus
8. Quantas vezes aparecem a palavra Anjo na bíblia?
294
312
510
9. A onde está escrito: Não são, porventura, todos eles espíritos ministrados, enviados para servir a favor daqueles que hão de
herdar a salvação?
Mateus
Hebreus
Apocalipse
10. Na Hierarquia angelical: Quem aparece primeiro?
Gabriel
O Arcanjo Miguel
Os Querubins