6 Meses para o Enem - Humanas
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6 Meses para o Enem - Humanas
HISTÓRIA
A prova de História no Enem costuma cobrar questões que abrangem desde a pré-história
até a atualidade. O conteúdo inclui temas como as civilizações antigas, as Grandes Navegações,
a Revolução Industrial, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, o período da Guerra Fria, a
globalização e a história recente do Brasil. É importante estar bem preparado e ter uma boa
compreensão dos fatos históricos.
História do Brasil
Os temas abordados podem variar bastante, mas geralmente incluem questões sobre os
períodos colonial, imperial e republicano, bem como eventos importantes como a Independência
e a Proclamação da República. Também é comum que a prova traga questões relacionadas à
escravidão, à participação do Brasil nas guerras mundiais e à ditadura militar. É importante estar
familiarizado com a história do País.
Segundo reinado
O Segundo Reinado foi um período da história do Brasil que se estendeu de 1840 a 1889.
Durante esse tempo, o país passou por diversas mudanças políticas, motivadas e sociais,
incluindo a consolidação do regime monárquico, a expansão da produção de café, a intensificação
do tráfico negreiro e a Guerra do Paraguai. Esse tema é abordado através de questões como a
política de centralização do poder de D. Pedro II, a Guerra do Paraguai, a abolição da escravidão,
o movimento abolicionista, a Guerra do Paraguai e as revoltas populares, como a Revolta Praieira
e Revolta dos Malês.
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FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no Brasil, tinha como meta a implantação do
a) regime monárquico representativo.
b) sistema educacional democrático.
c) modelo territorial federalista.
d) padrão político autoritário.
e) poder oligárquico regional.
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DIFÍCIL
Texto I
Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população
de cor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis.
No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos
numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a
partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras.
ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
Texto II
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se
tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com
os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos
e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que
uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser
encontrados em toda parte.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte.
São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
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Primeira república
A Primeira República é um tema muito cobrado no Enem, abordando questões como o
processo de proclamação da República, a instauração do regime republicano, a questão do voto e
da cidadania, a Revolta da Armada, a política do café-com-leite, a política externa do período e as
tensões sociais e políticas que marcaram o período.
FÁCIL
As secas e o apelo econômico da borracha — produto que no final do século XIX alcançava
preços altos nos mercados internacionais — motivaram a movimentação de massas humanas
oriundas do Nordeste do Brasil para o Acre. Entretanto, até o início do século XX, essa região
pertencia à Bolívia, embora a maioria da sua população fosse brasileira e não obedecesse à
autoridade boliviana.Para reagir à presença de brasileiros, o governo de La Paz negociou o
arrendamento da região a uma entidade internacional, o Bolivian Syndicate, iniciando violentas
disputas dos dois lados da fronteira. O conflito só terminou em 1903, com a assinatura do
Tratado de Petrópolis, pelo qual o Brasil comprou o território por 2 milhões de libras esterlinas.
Disponível em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov. 2008 (adaptado)
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INTERMEDIÁRIO
DIFÍCIL
Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem
revistas, nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem
o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão
os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).
O coronelismo, fenômeno político da primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas
principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania.
Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social
a) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
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Era Vargas
As questões abordam temas como a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, o Estado Novo, o
populismo, a política trabalhista, a Constituição de 1934, o golpe do Estado Novo, a participação do
Brasil na Segunda Guerra Mundial e a redemocratização do país. A análise dos aspectos políticos,
médicos e sociais desse período são frequentemente explorados nas questões da história do
Brasil no Enem, destacando a atuação de Vargas como um dos principais líderes políticos do país
no século XX.
FÁCIL
A criação dessas instituições pelo governo Vargas representava uma estratégia política de
a) levantar informações para a preservação da paisagem dos sertões.
b) controlar o crescimento exponencial da população brasileira.
c) obter conhecimento científico das diversidades.
d) conter o fluxo migratório do campo para a cidade.
e) propor a criação de novas unidades da federação.
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INTERMEDIÁRIO
DIFÍCIL
Levando em conta o contexto político-institucional dos anos 1930 no Brasil, pode-se considerar
o texto como uma tentativa de justificar a ação militar que iria
a) debelar a chamada intentona comunista, acabando com a possibilidade da tomada do
poder pelo PCB.
b) reprimir a aliança nacional libertadora, fechando todos os seus núcleos e prendendo os
seus líderes.
c) desafiar a ação integralista brasileira, afastando o perigo de uma guinada autoritária para
o fascismo.
d) instituir a ditadura do Estado novo, cancelando as eleições de 1938 e reescrevendo a
constituição do país.
e) combater a revolução constitucionalista, evitando que os fazendeiros paulistas
retomassem o poder perdido em 1930.
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História Geral
Tenha um conhecimento amplo e abrangente sobre os principais eventos históricos que
moldaram o mundo, desde a Antiguidade até os dias atuais. Alguns tópicos relevantes incluem as
grandes civilizações antigas, as revoluções políticas e sociais, as guerras mundiais e a globalização.
Estudar história geral é fundamental para compreender o contexto histórico e social em que
vivemos atualmente.
Mundo Moderno
Diversos temas relacionados ao mundo moderno aparecem com frequência, tais como o
processo de industrialização, o imperialismo europeu, as duas guerras mundiais, a Guerra Fria e a
globalização. Além disso, há também uma ênfase nas transformações sociais, políticas e culturais
que ocorreram ao longo do século XX, incluindo movimentos sociais, revoluções e mudanças no
papel da mulher na sociedade.
FÁCIL
Texto I
Macaulay enfatizou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento
contra Carlos I em prol da liberdade política e religiosa do povo inglês; significou o primeiro
confronto entre a liberdade e a tirania real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do
Liberalismo.
ARRUDA, J. J. A. Perspectiva da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist. n. 7, 1984 (adaptado).
Texto II
A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha
sociedade, e não pelos desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se
revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e os
crentes contra o Anticristo a fim de instalar o reino de Cristo na Terra.
HILL. C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist. n. 7. 1984 (adaptado).
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INTERMEDIÁRIO
Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados como sínteses das transformações
que levaram à consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro lugar, porque sua
especialização exigiu uma articulação fundamental com o mercado. Como se concentravam
na atividade de produção de lã, a realização da renda dependeu dos mercados, de novas
tecnologias de beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de ovelhas. Em
segundo lugar, concentrou-se na inter-relação do campo com a cidade e, num primeiro
momento, também se vinculou à liberação de mão de obra.
RODRIGUES, A. E. M. “Revoluções burguesas”. In: REIS FILHO, D.A.etal (Orgs.). O século XX, v. I.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).
Outra consequência dos cercamentos que teria contribuído para a Revolução Industrial na
Inglaterra foi o
a) aumento do consumo interno.
b) congelamento do salário mínimo.
c) fortalecimento dos sindicatos proletários.
d) enfraquecimento da burguesia industrial.
e) desmembramento das propriedades improdutivas.
DIFÍCIL
Nos romances clássicos do século XIX, sobretudo de Balzac ou Jane Austen, a equivalência
entre capital e rendimento anual, por intermédio de uma taxa de rendimento de 5% (ou, mais
raramente, de 4%), era uma evidência absoluta. Por esse motivo, com frequência os escritores
omitiam a natureza do capital e se contentavam em indicar apenas o montante da renda anual
produzida. Informavam-nos, por exemplo, que um personagem dispunha de 50 000 francos
ou de 2 000 libras esterlinas de renda, sem precisar se eram rendimentos da terra ou de juros
sobre a dívida pública. Pouco importava, já que a renda era segura e sistemática nos dois
casos, permitindo reproduzir, ao longo do tempo, uma estratificação social conhecida.
PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrinseca, 2014 (adaptado).
A equivalência destacada nas obras desses romancistas remete aos seguintes aspectos da
dinâmica europeia naquele período:
a) conflito de classes e movimentos migratórios.
b) cultura individualista e ampliação do consumo.
c) desenvolvimento científico e expansão urbana.
d) modernização produtiva e desconcentração fundiária.
e) monetarização das trocas e financiamento do Estado.
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Mundo contemporâneo
Aborda temas como a Guerra Fria, a queda do Muro de Berlim, a globalização, a ascensão
da China como potência mundial, a crise do petróleo e a questão do terrorismo. Além disso, há
também uma ênfase nas transformações sociais, políticas e culturais que ocorreram desde o final
do século XX, como a luta por direitos civis e o surgimento da Internet.
FÁCIL
O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco foram
marcadas pelo(a)
a) busca da neutralidade política.
b) estímulo à competição comercial.
c) subordinação à potência hegemônica.
d) elasticidade das fronteiras geográficas.
e) compartilhamento de pesquisas científicas.
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INTERMEDIÁRIO
DIFÍCIL
A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da
escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o
imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.
MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político...” In: MAZRUI, A., WONDJI, C. (Org.). Historia geral da
África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.
Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento
dos africanos no processo analisado foram:
a) comunismo / rejeição da democracia liberal.
b) capitalismo / devastação do ambiente natural.
c) fascismo / adoção do determinismo biológico.
d) socialismo / planificação da economia nacional.
e) colonialismo / imposição da missão civilizatória.
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Idade Média
Aborda a Idade Média como um período que se estendeu do século V ao XV. Dentre os temas
mais recorrentes, estão: a organização política e social da Europa medieval, o feudalismo, as
Cruzadas, o papel da Igreja Católica, a economia agrícola, o surgimento das cidades, as invasões
bárbaras, as transformações culturais e artísticas e o Renascimento. É importante destacar que
a Idade Média não foi um período homogêneo e que as mudanças ocorridas foram diversas e
graduais.
FÁCIL
Desde o século XII que a cristandade ocidental era agitada pelo desafio lançado pela cultura
profana – a dos romances de cavalaria, mas também a cultura folclórica dos camponeses e
igualmente a dos citadinos, de caráter mais jurídicos – à cultura eclesiástica, cujo veículo era o
latim. Francisco de Assis veio alterar a situação, propondo aos seus ouvintes uma mensagem
acessível a todos e, simultaneamente, enobrecendo a língua vulgar através do seu uso na
religião
VAUCHEZ, A. A espiritualidade da Idade Média Ocidental, séc. VIII-XIII. Lisboa: Estampa, 1995.
13
INTERMEDIÁRIO
Nem guerras, nem revoltas. Os incêndios eram o mais frequente tormento da vida urbana
no Regnum Italicum. Entre 880 e 1080, as cidades estiveram constantemente entregues
ao apetite das chamas. A certa altura, a documentação parece vencer pela insistência do
vocabulário, levando até o leitor mais crítico a cogitar que os medievais tinham razão ao tratar
aqueles acontecimentos como castigos que antecediam o julgamento final. Como um quinto
cavaleiro apocalíptico, o incêndio agia ao feitio da peste ou da fome: vagando mundo afora,
retornava de tempos em tempos e expurgava justos e pecadores num tormento derradeiro,
como insistiam os textos do século X. O impacto acarretado sobre as relações sociais era
imediato e prolongava-se para além da destruição material. As medidas proclamadas pelas
autoridades faziam mais do que reparar os danos e reconstruir a paisagem: elas convertiam
a devastação em ocasião para alterar e expandir não só a topografia urbana, mas as práticas
sociais até então vigentes.
RUST, L. D. Uma calamidade insaciável. Rev. Bras. Hist., n. 72, maio-ago. 2016 (adaptado).
DIFÍCIL
Constantinopla, aquela cidade vasta e esplêndida, com toda a sua riqueza, sua ativa
população de mercadores e artesãos, seus cortesãos em seus mantos civis e as grandes damas
ricamente vestidas e adornadas, com seus séquitos de eunucos e escravos, despertaram nos
cruzados um grande desdém, mesclado a um desconfortável sentimento de inferioridade.
RUNCIMAN, S. A Primeira Cruzada e a fundação do Reino de Jerusalém. Rio de Janeiro: Imago, 2003 (adaptado).
A reação dos europeus quando defrontados com essa cidade ocorreu em função das diferenças
entre Oriente e Ocidente quanto aos(às)
a) modos de organização e participação política.
b) níveis de disciplina e poderio bélico do exército.
c) representações e práticas de devoção politeístas.
d) dinâmicas econômicas e culturais da vida urbana.
e) formas de individualização e desenvolvimento pessoal.
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GEOGRAFIA
A Geografia é uma disciplina importante no Enem, abordando temas que vão desde a
geopolítica mundial até as questões ambientais locais. Tenha atenção a respeito de conceitos
como urbanização, globalização, sustentabilidade, climatologia, cartografia, entre outros. Além
disso, a interpretação de mapas, gráficos e tabelas é fundamental para a resolução de questões.
É importante lembrar que a Geografia no Enem também pode estar presente em questões
interdisciplinares, relacionando-se com outras áreas do conhecimento.
Geografia 1
Meio ambiente
Desmatamento, aquecimento global, poluição, conservação da biodiversidade, uso dos
recursos naturais, impactos ambientais da atividade humana, gestão de resíduos sólidos são
assuntos recorrentes. Fique atento a esses assuntos e suas inter-relações, assim como às políticas
públicas e iniciativas privadas voltadas para a preservação do meio ambiente.
FÁCIL
15
INTERMEDIÁRIO
De acordo com a análise do texto, tanto nos países centrais quanto nos periféricos, os
movimentos ambientalistas tiveram como origem o(a)
a) crescimento e aprofundamento de mecanismos de cooperação científica.
b) ampliação e radicalização dos movimentos socialistas internacionais.
c) polarização e cisão do modelo geopolítico de dominação.
d) expansão e exaustão do padrão socioeconômico vigente.
e) enfrentamento e resolução dos problemas fundiários.
DIFÍCIL
16
Espaço rural
Aborda frequentemente temas como a agricultura, a pecuária e a reforma agrária. São
comuns questões que tratam da organização do espaço rural, dos conflitos agrários, da produção
de alimentos, das técnicas de manejo do solo, das relações de trabalho no campo e da diversidade
dos sistemas agrícolas. Além disso, é importante entender as transformações no campo e a
influência das políticas públicas na estruturação do espaço rural brasileiro.
FÁCIL
17
INTERMEDIÁRIO
O mapa e o texto se complementam indicando que a expansão das rodovias se deu como
resposta ao(à)
a) alteração da matriz econômica.
b) substituição do modal hidroviário.
c) retração do contingente demográfico.
d) projeção do escoamento produtivo.
e) estagnação de lavouras policultoras.
18
DIFÍCIL
a) d)
b) e)
c)
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Espaço urbano
O espaço urbano aborda assuntos como a urbanização, as desigualdades sociais e espaciais,
a segregação urbana, a mobilidade urbana, as políticas públicas para as cidades, o planejamento
urbano e a sustentabilidade urbana.
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
20
DIFÍCIL
A maior complexidade dos espaços urbanos contemporâneos ressaltada no texto explica-se pela
a) expansão de áreas metropolitanas.
d) articulação de redes multiescalares.
b) emancipação de novos municípios.
e) redefinição de regiões administrativas.
c) consolidação de domínios jurídicos.
Geografia 2
Industrialização
São tratados temas como os impactos socioeconômicos da industrialização, processos de
urbanização, relações de trabalho e produção, aspectos ambientais, globalização econômica,
transformações nos setores psicológicos e o papel das políticas públicas no desenvolvimento
industrial.
FÁCIL
Um fator geográfico que contribui para o tipo de alteração da configuração territorial descrito
no texto é:
a) obsolescência dos portos. d) ampliação de políticas protecionistas.
b) estatização de empresas. e) desenvolvimento dos meios de
c) eliminação de incentivos fiscais. comunicação.
21
INTERMEDIÁRIO
Constatou-se uma ínfima inserção da indústria brasileira nas novas tecnologias ancoradas
na microeletrônica, capazes de acarretar elevação da produtividade nacional de forma
sustentada. Os motores do crescimento nacional, há décadas, são os grupos relacionados
a commodities agroindustriais e à indústria representativa do antigo padrão fordista de
produção, esta última também limitada pela baixa potencialidade futura de desencadear
inovações tecnológicas capazes de proporcionar elevação sustentada da produtividade.
AREND, M. A industrialização do Brasil antes a nova divisão internacional do trabalho.
Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2015 (adaptado).
DIFÍCIL
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Países e regiões do mundo
Costuma cobrar questões a respeito como características geográficas, aspectos culturais,
sociais e psicológicos, conflitos políticos, relações internacionais, acordos comerciais, impactos
da globalização, fluxos migratórios, entre outros temas relevantes para compreender a geopolítica
mundial.
FÁCIL
Texto I
A “Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio”, de Barbalha (CE), constitui-se de elementos
históricos que congregam cultura e natureza. Trata-se de uma manifestação de cultura popular,
expressa em décadas de tradição, por meio da devoção ao santo padroeiro e ao simbolismo da
árvore, cujo caule é conduzido nos ombros dos devotos e hasteado em frente à matriz do santo,
abrindo os festejos do padroeiro da cidade. O significado dos rituais do “Pau da Bandeira” se expressa
na tradução da fé, como objeto sagrado e indispensável à realização da festa. O conhecimento das
áreas de florestas que subsidiam o caule que serve de mastro para o carregamento e hasteamento
da bandeira de Santo Antônio de Barbalha é de fundamental importância para elaboração de
políticas que objetivem a sustentabilidade da natureza e da tradição.
Disponível em: https://barbalha.ce.gov.br. Acesso em: 15 out. 2021.
Texto II
Carregamento do Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha
CARDOSO, A. I. D.; SILVA, J. F. Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha: intervenção cultural na natureza
mediada pela fé. In: SOARES, I. M.; SIL VA, I. B. M. (Org.). Sentidos de devoção: festa e carregamento em
Barbalha. Fortaleza: Iphan, 2013.
23
INTERMEDIÁRIO
Nos Estados Unidos, durante o século XIX, tal como representada no mapa, a relação entre
território e nação foi reconfigurada por uma política que
a) transferiu as populações indígenas para territórios de fronteira anexados, protegendo a
cultura protestante dos migrantes fundadores da nação norte-americana.
b) respondeu às ameaças europeias pelo fim da escravidão, integrando a população de
escravos ao projeto de expansão por meio da doação de terras.
c) assinou acordos com países latino-americanos, ajudando na reestruturação da economia
desses países após suas independências.
d) projetou o avanço de populações excedentes para além da faixa atlântica, reformulando
fronteiras para o estabelecimento de um país continental.
e) instalou manufaturas nas áreas compradas e anexadas, visando utilizar a mão de obra
barata das populações em trânsito.
24
DIFÍCIL
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Globalização
Na prova, são considerados aspectos como os psicológicos, sociais e culturais da globalização,
os fluxos de mercadorias, capitais e informações, as transformações nos espaços urbanos e rurais,
a divisão internacional do trabalho, os problemas socioambientais decorrentes do processo
globalizador e as estratégias de desenvolvimento sustentável.
FÁCIL
26
INTERMEDIÁRIO
Os países mencionados no texto justificam sua pretensão com base na seguinte característica
comum:
a) extensividade de área territorial.
b) protagonismo em escala regional.
c) investimento em tecnologia militar.
d) desenvolvimento de energia nuclear.
e) disponibilidade de recursos minerais.
DIFÍCIL
O mundo entrou na era do globalismo. Todos estão sendo desafiados pelos dilemas e
horizontes que se abrem com a formação da sociedade global. Um processo de amplas
proporções envolvendo nações e nacionalidades, regimes políticos e projetos nacionais,
grupos e classes sociais, economias e sociedades, culturas e civilizações.
IANNI. O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
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Filosofia
A Filosofia busca estimular o pensamento crítico e reflexivo do candidato, além de oferecer
ferramentas para a compreensão do mundo e da sociedade. São considerados temas como ética,
política, epistemologia, lógica, filosofia da ciência, entre outros. O candidato precisa estar atento
às correntes filosóficas, bem como às suas principais características e contribuições.
Filosofia no século XX
No Enem, os assuntos mais cobrados sobre Filosofia no século XX são: Existencialismo,
Fenomenologia, Pragmatismo, Positivismo, Marxismo, Neoliberalismo, Pós-modernismo, Ética,
Política e Epistemologia. Esses apresentavam envolvimento de questões sobre a natureza
humana, a sociedade, a política, a ética e o conhecimento.
FÁCIL
A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as
coisas os que são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos, e
de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem. Pois deve haver uma natureza
qualquer, ou mais do que uma, donde as outras coisas se engendram, mas continuando ela a
mesma.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
28
INTERMEDIÁRIO
O leproso é visto dentro de uma prática da rejeição, do exílio-cerca; deixa-se que se perca
lá dentro como numa massa que não tem muita importância diferenciar; os pestilentos são
considerados num policiamento tático meticuloso onde as diferenciações individuais são
os efeitos limitantes de um poder que se multiplica, se articula e se subdivide. O grande
fechamento por um lado; o bom treinamento por outro. A lepra e sua divisão; a peste e seus
recortes. Uma é marcada; a outra, analisada e repartida. O exílio do leproso e a prisão da peste
não trazem consigo o mesmo sonho político.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
Os modelos autoritários descritos no texto apontam para um sistema de controle que se baseia
no(a):
a) Formação de sociedade disciplinar.
b) Flexibilização do regramento social.
c) Banimento da autoridade repressora.
d) Condenação da degradação humana.
e) Hierarquização da burocracia estatal.
DIFÍCIL
Em A morte de Ivan Ilitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar
a morte iminente. Ilitch adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se
encaminha para o fim de modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu coração, ele
sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e
não conseguia compreendê-la”.
KAZEZ, J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver. Rio de Janeiro: Tinta Negra, 2004.
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Contratualismo
Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Esses filósofos tratam da ideia de
que a origem da sociedade está no contrato social, no qual os indivíduos renunciam a certas
liberdades na troca de proteção e garantias. As questões costumam envolver a diferença entre as
teorias desses pensadores e seus impulsos políticos e sociais.
FÁCIL
Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser
expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento.
A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se
reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se
e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras,
gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção
contra quem quer que não faça parte dela.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.
Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada
cidadão deve
a) manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável.
b) abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum.
c) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte.
d) concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade.
e) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.
INTERMEDIÁRIO
Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII —
em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária
para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das
ideias e das mentalidades: o iluminismo.
FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado)
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DIFÍCIL
Texto I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a
submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei
com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde
Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há
nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Texto II
Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as
inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens
podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de
lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.
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Aristóteles
Ética, política, metafísica e lógica são muito cobrados. Suas obras são estudadas por sua
contribuição para a filosofia ocidental, incluindo conceitos como a felicidade, a virtude, a justiça,
a democracia, a causalidade, a substância e a lógica formal. As questões envolvem a compreensão
dos conceitos aristotélicos e sua aplicação em contextos diversos.
FÁCIL
Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo
o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo
bem. Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é,
esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das
ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à
arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política
mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas
num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até
as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas
a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que
devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras,
de modo que essa finalidade será o bem humano.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Pauto: Nova Cultural, 1991 (adaptado).
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que
a) o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
b) o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
c) a política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
d) a educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
e) a democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
32
INTERMEDIÁRIO
Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com
vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao
que lhe parece um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais
importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa
ao mais importante de todos os bens.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB,1988.
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à
discussão sobre a vida em comunidade, a saber:
a) Ética e política, pois conduzem à eudaimonia.
b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora.
c) Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.
d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais.
e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.
DIFÍCIL
Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe
é impossível fazer. Por conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração,
mas não há demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas
elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas que são por
necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo
que se pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas
espécies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e
raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas ou más para o homem.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela
difere-se dos outros saberes porque é caracterizada como
a) conduta definida pela capacidade racional de escolha.
b) capacidade de escolher de acordo com padrões científicos.
c) conhecimento das coisas importantes para a vida do homem.
d) técnica que tem como resultado a produção de boas ações.
e) política estabelecida de acordo com padrões democráticos de deliberação.
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Sociologia
A Sociologia aborda questões sociais relevantes, tais como desigualdades, movimentos
sociais, cultura, violência, racismo, preconceito, entre outras. O candidato precisa ter um olhar
crítico e analítico para compreender a realidade social brasileira e mundial, além de estar atento
a teorias sociológicas que fundamentam as análises.
Relações Culturais
Os assuntos mais cobrados incluem o conhecimento sobre as diferentes culturas presentes na
sociedade, a compreensão dos processos de aculturação e resistência cultural, e a relação entre
cultura e poder. É fundamental também ter conhecimentos sobre os conceitos de etnocentrismo,
relativismo cultural e multiculturalismo. A análise das relações culturais é essencial para entender
as diferentes formas de construção e perpetuação de desigualdades sociais e culturais.
FÁCIL
Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é
importante promover e proteger monumentos, sítios históricos e paisagens culturais. Mas não
só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. As tradições, o folclore, os saberes,
as línguas, as festas e diversos outros aspectos e manifestações devem ser levados em
consideração. Os afro-brasileiros contribuíram e ainda contribuem fortemente na formação
do patrimônio imaterial do Brasil, que concentra o segundo contingente de população negra
do mundo, ficando atrás apenas da Nigéria.
MENEZES, S. A força da cultura negra: Iphan reconhece manifestações como patrimônio imaterial. Disponível
em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 29 set. 2015.
34
INTERMEDIÁRIO
Que princípio marcante do Futurismo e comum a várias correntes artísticas e culturais das
primeiras três décadas do século XX está destacado no texto?
a) tradição é uma força incontornável.
b) A arte é expressão da memória coletiva.
c) A modernidade é a superação decisiva da história.
d) A realidade cultural é determinada economicamente.
e) A memória é um elemento crucial da identidade cultural.
DIFÍCIL
Espera, resignado, o dia 13 daquele mês porque, em tal data, usança avoenga lhe faculta
sondar o futuro, interrogando a providência. É a experiência tradicional de Santa Luzia. No
dia 12 ao anoitecer expõe ao relento, em linha, seis pedrinhas de sal, que representam, em
ordem sucessiva da esquerda para a direita, os seis meses vindouros, de janeiro a junho. Ao
alvorecer de 13 observa-as: se estão intactas, pressagiam a seca; se a primeira apenas se deliu,
transmudada em aljôfar límpido, é certa a chuva em janeiro; se a segunda, em fevereiro; se a
maioria ou todas, é inevitável o inverno benfazejo. Esta experiência é belíssima.
CUNHA, E. Os sertões. São Paulo: Editora Três, 1984.
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Cidadania e direitos
Cidadania e direitos são assuntos fundamentais para a prova. Os assuntos mais cobrados
incluem o conhecimento sobre os direitos civis, políticos e sociais, como formas de exercício da
cidadania, a compreensão dos controles de participação política e a relação entre democracia e
direitos humanos. Além disso, é importante ter conhecimentos sobre as desigualdades sociais
e a luta pelos direitos de minorias e grupos marginalizados. A compreensão dos direitos e da
cidadania é essencial para uma participação consciente e crítica na sociedade.
FÁCIL
36
INTERMEDIÁRIO
Nesse contexto, as políticas públicas para minimizar a problemática descrita devem privilegiar a
a) flexibilização do Código Civil.
b) promoção da inclusão social.
c) redução da maioridade penal.
d) contenção da corrupção política.
e) expansão do período de reclusão.
DIFÍCIL
Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem
revistas, nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem
o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão
os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).
O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas
principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania.
Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social
a) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
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Relações políticas
As questões sobre relações políticas geralmente abordam temas como democracia,
cidadania, poder, Estado e participação popular. Além disso, é comum que sejam explorados
assuntos como a divisão dos poderes, a atuação do Legislativo, Executivo e Judiciário, a formação
e funcionamento dos partidos políticos, a história política do Brasil e a relação entre a sociedade
e o governo. Compreender esses conceitos é fundamental para compreender o sistema político
brasileiro e os desafios enfrentados pela democracia no País.
FÁCIL
Entre as muitas batalhas, destaca-se aquela voltada para a dessegregação dos ônibus de
Montgomery, Alabama. O estopim foi a prisão da costureira Rosa Parks, que se recusou a ceder
seu assento a um homem branco. O boicote aos ônibus teve início em dezembro de 1955. A
população negra preferia andar quilômetros a pé, todos os dias, a sofrer as humilhações de
um transporte segregado.
Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado).
O tema do texto refere-se a um movimento social que, na longa duração da história norte-
americana, exigia a
a) concretização de princípios socialistas.
b) abolição do trabalho compulsório.
c) proteção da militância política.
d) legitimação do voto feminino.
e) extensão de direitos civis.
38
INTERMEDIÁRIO
A favela é vista como um lugar sem ordem, capaz de ameaçar os que nela não se incluem.
Atribuir-lhe a ideia de perigo é o mesmo que reafirmar os valores e estruturas da sociedade que
busca viver diferentemente do que se considera viver na favela. Alguns oficiantes do direito, ao
defenderem ou acusarem réus moradores de favelas, usam em seus discursos representações
previamente formuladas pela sociedade e incorporadas nesse campo profissional. Suas falas
se fundamentam nas representações inventadas a respeito da favela e que acabam por marcar
a identidade dos indivíduos que nela residem.
RINALDI, A. Marginais, delinquentes e vítimas: um estudo sobre a representação da categoria favelado no
tribunal do júri da cidade do Rio de Janeiro. In: ZALUAR, A.; ALVITO, M. (Orgs.). Um século de favela. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 1998.
DIFÍCIL
O texto faz referência a uma importante mudança na dinâmica de funcionamento dos Estados
contemporâneos que, no caso brasileiro, teve como consequência a
a) adoção de eleições para a alta magistratura.
b) diminuição das tensões entre os entes federativos.
c) suspensão do princípio geral dos freios e contrapesos.
d) judicialização de questões próprias da esfera legislativa.
e) profissionalização do quadro de funcionários da Justiça.
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