Caminhos Metodologicos Um Re Pensar No Processo de Ensino Aprendizagem
Caminhos Metodologicos Um Re Pensar No Processo de Ensino Aprendizagem
Caminhos Metodologicos Um Re Pensar No Processo de Ensino Aprendizagem
RESUMO
O ato de ensinar e aprender dentro das escolas necessita de um planejamento que defina
metodologias de ensino a partir da realidade do aluno. Ao planejar, a relação entre teoria e
prática permite que as metodologias sejam aplicadas e re-pensadas, no sentido de promover o
ensino e a aprendizagem de maneira expressiva. Assim, Para alcançar esse propósito, a
metodologia utilizada contou com a abordagem qualitativa, além disso, abarcou uma pesquisa
bibliográfica e documental. Através relato de experiência, foi possível destacar nossa área de
concentração que é a metodologias de ensino utilizadas analisamos e fundamentamos uma
metodologia condizente com a realidade do aluno. Isso potencializa o processo de ensino
aprendizagem que se torna real, concreto, satisfatório, adequado e prazeroso. Por fim, considera-
se que o aluno passa a ser o sujeito construtor do seu próprio conhecimento e o professor mediador
dessa prática.
1 INTRODUÇÃO
O trabalho docente deve ser organizado e orientado para educar a todos os alunos da
classe coletiva, o professor deve empenhar-se para que os alunos aprendam a comportasse tendo em
vista o interesse de todos, ao mesmo tempo em que presta atenção às diferenças individuais e às
particularidades de aproveitamento escolar.
Para isso, podem ser adotadas as seguintes medidas; professor explica com clareza os
objetivos da atividade; desenvolver um ritmo de trabalho de acordo com o nível máximo de
exigências que se podem fazer para aquele grupo de alunos; prevenir as particularidades
desfavoráveis ao trabalho escolar, como por exemplo: colocar nas primeiras carteiras os alunos com
problemas de visão ou audição dirigir-se com mais frequência a alunos distraídos, dar mais detalhe
de uma tarefa a alunos lentos ou de inclusão; considerar que a capacidade de assimilação da
matéria, a motivação para o estudo e os critérios de valorização dos alunos, não são iguais para
todos os alunos: tais particularidades requerem uma atenção especial do professor a fim de colocar
os alunos isolados em condições de participar do trabalho coletivo, sempre incluir todos nas
atividades; domínio dos métodos, procedimentos e formas de direção, organização e controle do
ensino; compreensão da unidade: objetivo – conteúdos – métodos, tarefas importantes de
planejamento, direção do processo de ensino e aprendizagem e avaliação.
Quanto à metodologia, propõe-se a utilização da pesquisa como princípio educativo,
visando o desenvolvimento de atitude investigativa por parte dos alunos e, assim, propiciar-lhes
melhor compreensão da realidade da educação infantil e a construção de novas formas de atuação
na educação de crianças.
As ações dos professores nas salas de aulas não se desenvolvem isoladamente, não são
resultados apenas de suas características pessoais (suas crenças, valores, expectativas), mas
refletem o tipo de cultura da instituição, considerada no contexto mais amplo das políticas
de reformas e mudanças educacionais que exercem influências no cotidiano da escola e,
consequentemente, nas práticas dos professores.
E corroborando sobre práticas pedagógicas, Pletsch (2010, p. 158-159); analisaremos
Podemos conclui que a metodologia de ensino está aliada ao que “pode e precisa ser
feito” quanto à prática pedagógica, além disso, representa o processo de viabilização e veiculação
dos conteúdos entre o professor e o aluno, quando então manifesta a sua dimensão prática e sua
prática.
Essa veiculação dos conteúdos entre professor e aluno garante a aprendizagem, porém,
para que isso se torne prática pedagógica coerente com a realidade caberá ao professor decidir
“quais/como” as metodologias de ensino serão aplicadas. Ao revelarem significativas para o aluno,
a participação e o envolvimento com o conteúdo consequentemente serão expressivos, o que se
aproxima de uma aprendizagem com maior rendimento. Logo, essa relação professor e aluno
marcado pela execução da metodologia de ensino demonstra o quão necessário se faz o professor
planejar seu trabalho, a partir de referenciais teóricos que fundamentaram a sua prática com coesão
e coerência direcionando sua prática pedagógica ao objetivo.
O ofício de professor vai além do que estudamos, tem que ser algo natural e absoluto,
concreto e ao mesmo tempo maleável, pois tende a moldar conforme seus alunos, segundo
Sebastian. Está em constante atualização e mudança, pois nos tempos atuais ser professor não é
apenas estar em uma sala de aula ensinando o conteúdo, vai muito, além disso, é preciso de novas
práticas e novos olhar para ser exposto conteúdo e fazer com que o aluno consiga absorver por
completo o que o professor havia planejado.
A prática educativa é algo mais do que expressão do ofício dos professores, é algo que não
lhes pertencem por inteiro, mas um traço cultural compartilhado, assim como o médico não
possui o domínio de todas as ações para favorecer a saúde, mas as compartilha com outros
agentes, algumas vezes em relação de complementariedade e de colaboração, e, em outras,
em relação de atribuições. A prática educativa tem sua gênese em outras práticas que
interagem com o sistema escolar e, além disso, é devedora de si mesma, de seu passado.
São características que podem ajudar-nos a entender as razões das transformações que são
produzidas e não chegam a acontecer (SACRISTÁN, 1999, p. 91).
Para que se possa ter coerência e resultados no processo ensino aprendizagem é
necessário saber fazer a ponte de ligação entre estes pontos. As práticas educativas são parte
inerente a este processo e cabe ao professor com seu discernimento e competência proporcionar a
seus alunos a melhor forma de aproveitar o que lhes é ensinado.
O processo educativo em si independe do ambiente em que este esteja sendo
possibilitado, pois se o indivíduo estiver munido das práticas corretas, este processo pode se dar de
forma ampla oportunidade assim um ensino de qualidade. Os diversos aspectos que contribuem para
a criação de oportunidades de aprendizagem têm como principal meta permitir ao educador definir
estratégias e objetivos que em conjunto com a participação do educando possam melhorar a
qualidade do ensino.
As práticas educativas, ou seja, a educação como um todo é parte importante e por que
não, determinante na formação de todo o indivíduo. Não só no âmbito escolar, mas também na
sociedade como um todo, pois a educação é um fenômeno social e universal, sendo uma
necessidade a toda atividade humana. (LIBÂNEO, 1994).
Relacionando à vivência do aluno, ligado ao conhecimento de mundo que este já
carrega em sua bagagem educacional e as práticas educativas é possível tornar o ato de educar algo
atrativo e prazeroso ao educando. Atualmente pode-se dizer que tanto a prática educativa, bem
como os objetivos e conteúdos relacionados ao ensino estão intimamente ligados a fins ideológicos,
políticos e sociais, por isso mais ainda se justifica a ligação entre todas as partes.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução
CNE/CEB nº 5/2009)27, em seu Artigo 4º, definem a criança como;
Sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a
sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009).
Corroborando com as DCNEI, em seu Artigo 9º, “os eixos estruturantes das práticas
pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas
quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e
interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e
socialização” (BRASIL, 2009, p. 35).
A metodologia que agrega ensino e pesquisa pode possibilitar ao professor a
reorganização do trabalho docente, por sua vez, os alunos deixam de receber os conteúdos prontos e
acabados. O aprender a aprender coloca o professor e o aluno como agentes de investigação, para
tanto, superam as perguntas com respostas prontas e sugerem a proposição de problematizações
para as quais é preciso buscar as possíveis respostas (BEHRENS, 2005).
Mas a concepção de pesquisa também precisa ser repensada, pois não se trata de copiar
folhas e folhas de conteúdos sem entender o sentido do tema. O professor e o aluno juntos buscam
as soluções possíveis para o problema; para tanto, focados no questionamento, partem para a coleta
de informações em diversas fontes, ou seja, na biblioteca, na literatura, com profissionais da área,
nos laboratórios de informática, nos recursos tecnológicos, entre outros.
De posse das informações coletadas, o docente propõe aos alunos discussões criticas
sobre os temas pesquisados e, consequentemente, selecionam os conhecimentos relevantes para a
aprendizagem significativa. Diante dessa perspectiva, faz-se necessária a reflexão sobre a
proposição de novas metodologias que possam atender às necessidades da realidade atual.
Ensinar e aprender aponta as possibilidades de oferecer aos alunos outra maneira de
aprender, a partir de problemas advindos da realidade. A produção de conhecimento, para ter
significado, precisa estabelecer relações com a vida dos alunos. A intenção é favorecer o
desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação do processo, o que
requer investigar um tema por meio de um problema, que, por sua complexidade, favoreça o melhor
conhecimento dos alunos, dos docentes, de si mesmos e do mundo.
Para Borges e Alencar (2014), o uso de metodologias ativas torna o aluno o protagonista do
processo de ensino-aprendizagem, favorece a autonomia, desperta a curiosidade e a
problematização dos conteúdos. Contudo, a utilização dessas metodologias não deve ser
feita de forma brusca em sala de aula, uma vez que a maior parte das escolas brasileiras se
utiliza do método tradicional de ensino, isto significa que, tanto os alunos quanto os
profissionais educadores, estão adaptados a este modelo. Logo, qualquer mudança precisa
ser feita de maneira consciente e planejada pelo professor.
O método persiste através do tempo e suas diferentes formas serviram como base para
diversos outros métodos que se seguiram posteriormente. Ainda segundo a autora, neste
modelo o professor está no centro do processo de ensino-aprendizagem enquanto os alunos
apenas recebem os conteúdos e executam ordens, ou seja, são receptores passivos das
informações e devem ser capazes de reproduzi-las.
A tecnologia veio para ficar e vem com uma mescla do ensono tradicional com o
tecnológico e é algo que esta dando muitos resultados positivos, o ensino hibrido é um programa de
educação formal no qual o aluno aprende uma parte pelo ensino online, com elementos de controle
do estudante sobre tempo, modo, lugar e até mesmo seu ritmo de estudo dentro ou fora de sua
residência, sem a supervisão física.
No presente ensino hibrido, a tecnologia vem para nos auxiliar na personalização do
processo de ensino e aprendizagem do nosso aluno e transformar a educação massificada,
mecanizada em uma boa base que permita ao estudante aprender no seu ritmo e de acordo com os
seus conhecimentos previamente adquiridos, o que também possibilita que os estudantes avancem
de maneira rápida e com eficácia.
Esse método que veio para agregar cada dia mais com o ensino e aprendizagem trás
momentos de liberdade de traçar a rota a ser seguida, rota essa de conhecimento de acordo com o
tema ou conteúdo definido pelo professor, podendo ate escolher momentos de aprendizagem no
conforto de sua residência sem que se caracterize lição de casa, mais sim um complemente um
somatório daquilo que foi aprendido em aula presencial.
Logo, espera-se que com a personalização do ensino todos os alunos sejam
alcançados, aqueles que têm mais facilidade com o tecnológico tenham cada vez mais a
compreensão dos conteúdos propostos e com isso possam ir mais além da busca e pesquisa de
conhecimento. E aqueles que têm mais dificuldade de aprendizagem possam ver e rever os
conteúdos não dominados e retomar sempre que precisar, pois com as aulas hibridas é possível que
cada aluno aprenda no seu tempo, utilizando os recursos tecnológicos e consultá-los sempre que
tiver necessidade.
O ensino híbrido é um programa de educação formal no qual um aluno aprende, pelo menos
em partes, por meio do ensino on-line, com algum elemento de controle do estudante sobre
o tempo, lugar, modo e /ou ritmo do estudo, e pelo menos em partes em uma localidade
física supervisionada, fora de sua residência. (Chrsitensen; Horn; Staker, 2013)
Todas as escolas podem programar o ensino híbrido, misturado tanto aquelas que
possuem uma infraestrutura tecnológica sofisticada como as mais carentes, a escola pode integrar-se
aos espaços significativos de nossas cidades e do mundo pelo contato físico ou digital, centros
produtivos, comerciais e culturais, há muitos modelos interessantes agregadores para pensar e
organizar formas diferentes a “ sala de aula” a escola precisa repensar esses espaços tão quadrados
para outros mais abertos, onde lazer e estudos estejam mais integrados.
Acho que, para qualquer programa ter sucesso, as crianças precisam ser livres para arriscar
e para errar. A tecnologia tem um papel importante na abordagem e contribui muito para a
liberdade. Quando os alunos se sentem mais estimulados e inspirados, passam a entender
que o aprendizado é contínuo durante a vida, não é restrito ao ambiente escolar.
(ELIZONDO apud KALENA, 2014).
É incrível como uma proposta inovadora de trabalho pode mudar a realidade de um grupo.
Os estudantes envolvidos nesse projeto inovador de educação hibrida frequentam o 3° ano do
ensino fundamental em uma escola particular do município de Camboriú. É importante relatar como
o ensino híbrido pode trazer benefícios aos alunos, além de transformar o espaço de aprendizagem
em um campo ainda maior de descobertas.
Quando começamos nossas aulas híbridas em meados de abril deste mesmo ano, tudo
ainda era muito novo, a autonomia diante do que deveria ser feito, a busca maior pelo
conhecimento, a professora como agente observadora, a habilidade de trabalhar a aprendizagem
tiveram que ser desenvolvidas aos poucos, pois estamos vivendo a pandemia e tudo isso estava
sendo muito desafiador e novo para todos nós, porem pude observar que mesmo com tantos
desafios os alunos se mostravam curiosos e que mostravam contentamento com a aula diferenciada,
com web aulas.
A busca pela autonomia foi o primeiro passo para que esse projeto tivesse o verdadeiro
objetivo alcançado que era a aprendizagem através de fóruns, quiz, tudo começou a ser
personalizado e o envolvimento dos alunos ia só crescendo e com o real entendimento da proposta.
Lembrando que atualmente estamos trabalhando apenas com o remoto, estudando um
possível retorno de maneira híbrida e creio que será um verdadeiro sucesso, problemas temos, pois
a tecnologia é muito eficaz e veloz, mais há momentos que a mesma nos deixa na mão, cai conexão,
trava mais é uma ótima ferramenta de trabalho agregadora para o nosso dia a dia.
Outro dado importante nesse processo foi a possibilidade de retorno das propostas de
aprendizagem desenvolvidas, o que acontecia de forma imediata, muitos questionários e atividades
estão sendo desenvolvidas via Google meet, dando ao aluno retorno rápido possibilitam maior
preparo, disciplina e persistência por parte dos alunos para que esse desafio seja sanado com
sucesso.
O resultado deste projeto colocado em evidência é visível em cada aluno do 3° ano, que
desempenham seu papel de forma responsável. Os estudantes compreendem que são sujeitos de sua
aprendizagem e que cada aula pode modificar seu modo de pensar, de ver as coisas de maneira
diferente ao seu redor, pensar, criar ideias e conceitos a fim de construir novos saberes. Há
momentos em que é possível fazer revisão no momento da aula ao vivo com o auxílio da professora,
dos alunos envolvidos é uma troca de conhecimentos e informações.
As propostas desenvolvidas nos possibilitam uma avaliação real diante do que o aluno
sabe ou precisa saber. Embora as avaliações formais e com nota ainda persistissem na escola, as
aulas remotas, também trazem suas próprias avaliações, em uma dinâmica diferente, mas o aluno
também é avaliado.
Os estudantes apresentam entusiasmo com o tecnológico, e qualquer atividade que é
proposta a eles, diante dessas aulas, esta sendo possível observar um enorme crescimento dos
estudantes em relação a autonomia, a gestão do tempo, contribuindo para o seu crescimento
intelectual, permitindo que os mesmos tornem-se cidadãos mais críticos, participativos e
responsáveis.
Os professores, além de mero orador, passaram a assumir uma postura de facilitador do
processo de ensino e aprendizagem do aluno, uma alteração que promove o desenvolvimento da
autonomia do estudante e lhe dá a responsabilidade pelo conhecimento que deve adquirir.
Professores, alunos são capazes de vencer todo e qualquer obstáculo e usar as
tecnologias a nosso favor. Já diziam Mesquita, 2013:
Não há obstáculos. Todos os estudantes têm uma habilidade extraordinária para usar esse
tipo de ferramenta. Agora, os professores têm que conhecer tão bem quantos as crianças.
Sobretudo, isso tem que ser utilizado numa ótica de aprendizagem colaborativa. Eu acredito
que o professor precisa se capacitar, porque ele só pode ensinar aquilo que domina. Eu não
acredito na formação do professor apenas para usar as redes sociais. O professor também
tem que se esforçar. Utilizar isso para si próprio. É só uma questão de entrar nessa cultura.
E implementar o pedagógico utilizando ferramentas.
Assim, é preciso aceitar as mudanças, compreendê-las e inseri-las como
potencializadoras do cotidiano escolar.
4. MATERIAL E MÉTODOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebemos no decorrer de nossa pesquisa que o ensino, em seu aspecto atual, vem sendo
caracterizado por uma gama de fatores que implicam no desenvolvimento educacional da sociedade
compreendendo que é no dia a dia, no chão de sala de aula que cada professor desenvolve a sua
maneira crítico reflexiva relacionado ao pensar, ao agir e sentir quanto ao processo ensino
aprendizagem, ou seja, implicando nas práticas de ensino.
O professor tem um papel fundamental e importantíssimo na sociedade, pois é considerado
um mediador e agente na construção do conhecimento e na formação social do aluno, pois para
chegarmos a todas as outras profissões temos como alicerce o professor.
Devemos lembrar que as metodologias utilizadas pelos professores devem ser sempre
atualizadas, procurando inovar a sua prática no contexto escolar para que consigam um desempenho
satisfatório referente ao alunado que através de suas metodologias e atividades utilizadas envolva
nos alunos o interesse para se inserirem cada vez mais no espaço escolar em busca de
conhecimentos.
É sabido salientar que antigamente o professor era o detentor do conhecimento, pois os
alunos não tinham direito de questionar ou até mesmo intervir em algo que discordassem em sala de
aula, sendo imediatamente interrompidos e não tendo direito de expor sua opinião, enquanto hoje a
sociedade tem livre arbítrio de expor suas ideias quando necessário, pois vivemos em um país
democrático onde o confronto de ideias e opiniões são válidas para a construção dos sujeitos e, por
conseguinte, construção do conhecimento.
A educação está em profunda transformação, processo necessário para a formação de uma
sociedade mais justa e digna. Através desse contexto, vivenciamos uma realidade onde tudo se
modifica simultaneamente e, por isso, o profissional da educação e quaisquer outras áreas, deve ter
acesso as tecnologias de informação e comunicação, bem como utilizá-los para tal finalidade,
porém muitos deles não sabem manuseá-lo, dificultando assim o seu trabalho.
Por isso, é de extrema importância discutir o papel do professor e suas implicações na
formação dos alunos, uma vez que essa formação faz toda diferença no seu processo educacional,
dando-lhe o direito e a oportunidade de questionar, pensar, refletir e buscar questionamentos junto
ao docente de maneira objetiva, construindo conhecimento dentro e fora da escola.
Consideramos neste trabalho que as várias formas de se pensar a metodologia de ensino
fazem toda a diferença para que o professor tenha esse suporte e aparato de ensinar e aprender junto
com seus alunos, de forma descontraída e dinâmica, pensando sempre no fazer pedagógico e
buscando melhorar a cada dia seu método de ensino, pois vimos também que o docente tem esse
poder de transformar, de mudar e de fazer o outro pensar e refletir acerca daquilo que de fato
compete ao mesmo, a aprendizagem é relevante quando nos dedicamos àquilo que fazemos,
principalmente quando tentamos dar o nosso melhor para ensinar e aprender em sala de aula, a
escola nos proporciona esses momentos importantes na construção do conhecimento dos sujeitos.
Uma prática inovadora e repensada é a porta para o sucesso de nossas aulas bem planejadas
e executadas de maneira eficaz, fazendo com que o professor seja esse elo entre a metodologia a ser
utilizada e o método de seu trabalho.
Portanto, a ação pedagógica no processo de ensino consiste, basicamente, na “prática
social”. De modo que, inicialmente cabe ao educador, mediar conhecimentos historicamente
acumulados, bem como os conhecimentos atuais, possibilitando, ao fim de todo o processo, que o
educando tenha a capacidade de reelaborar o conhecimento e de expressar uma compreensão da
prática em termos tão elaborados quanto era possível ao educador.
Percebe-se ainda, que tal prática social só pôde ser alcançada através de uma ação
pedagógica mediadora e problematizadora dos conteúdos sistematizados, das vivências dos alunos e
dos acontecimentos da sociedade atual. Assim sendo, é importante pensar as mais diversas maneiras
de ensinar e transmitir conhecimentos e ainda na relação de ensino estabelecida na sala de aula, o
professor precisa ter o entendimento de que ensinar não é simplesmente transferir conhecimento,
mas, ao contrário, é possibilitar ao aluno momentos de reelaboração do saber dividido, permitindo o
seu acesso crítico a esses saberes e contribuindo para sua atuação como ser ativo e crítico no
processo histórico cultural da sociedade. De fato, este é o verdadeiro papel do professor mediador
que almeja através da sua ação pedagógica ensinar os conhecimentos construídos, através de uma
metodologia diferenciada que influencia tanto em sua ação docente como também na vida do
educando e assim contribuir na formação de uma sociedade pensante.
Diante do pressuposto, provoca-se um re-pensar sobre as diferentes trajetórias planejadas
pelo professor para direcionar o aluno ao ensino e aprendizagem. Esse “re-pensar” induz a prática
do professor voltada para uma concepção crítica de ensino, o que transforma metodologias
consideradas meramente tradicionais, em caminhos diferentes de expor o currículo.
REFERÊNCIAS
BORGES, Tiago S.; ALENCAR, Gidélia. Metodologias ativas na promoção da formação crítica
do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do
estudante do ensino superior. In Cairu em Revista. 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33ª ed. São
Paulo: Paz e Terra; 2006.
MELLO, Guiomar Mello. Educação Escolar Brasileira: O que trouxemos do século XX?.1987.
MESQUITA. D. Internet e escola de mãos dadas. Revista Gestão Educacional, Abril 2013.
SACRISTÁN, Gimeno. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.