Resenha - Cap 6 Renascimento Humanismo Reforma e Contrarreforma-1
Resenha - Cap 6 Renascimento Humanismo Reforma e Contrarreforma-1
Resenha - Cap 6 Renascimento Humanismo Reforma e Contrarreforma-1
RESENHA CRÍTICA
TIMON-MA
MAIO-2023
RESENHA
O livro foi produzido por Maria Lúcia de Arruda Aranha em 2006 e publicado pela
Editora Moderna de São Paulo, possui 420 páginas e é dividido em 12 capítulos. Os capítulos
estão subdivididos em: Comunidades tribais: a educação difusa, Antiguidade oriental: a
educação tradicionalista, Antiguidade grega: a paideia, Antiguidade romana: a humanitas,
Idade média: a educação mediada pela fé, Renascimento: humanismo, reforma e
contrarreforma, Século XVII: a pedagogia realista, Século das luzes: o ideal liberal de
educação, Século XIX: a educação nacional, Educação para a democracia, Brasil: A educação
contemporânea, Para onde vai a educação ?.
o RENASCENÇA EUROPEIA
- HUMANISMO;
- ASCENÇÃO DA BURGUESIA;
No pensamento humanista a burguesia que já vinha acontecendo desde o final da idade
média teve algumas transformações sendo assim com o desenvolvimento do comércio,
artesanatos que desenvolveram o capitalismo. partir do fortalecimento do comércio, a
nobreza, antiga detentora do poder, vai perdendo espaço para a burguesia. Os servos, que
antes trabalhavam para a nobreza e o clero, vislumbraram no comércio ascensão social,
econômica e política. Assim, a classe burguesa se consolida e começa a exigir espaço na
política.
- REFORMA E CONTRARREFORMA;
o EDUCAÇÃO;
No período do Renascimento cresce o interesse pela educação, onde educar passa a ser
importante, passa a ser exigência, uma educação voltada ao ser humano, devido ao
movimento daquele período o “humanismo”. Agora não era mais interesse só dos ricos ou da
alta nobreza, mais também era da pequena nobreza, da burguesia que queriam educar seus
filhos, os demais recebiam uma educação destinada a sua ocupação, a sua profissão.
- NASCIMENTO DO COLÉGIO;
No século XVI até o XVIII, começa o surgimento dos colégios que devido ao
renascimento tem uma nova estrutura, onde são separadas as crianças por grau de
aprendizado, foi impostos castigos corporais para proteger de "más influências”. Essas escolas
tinham o objetivo de formar a moral desses alunos e não somente transmitir o conhecimento,
tinha também uma educação formal de gramática e retórica, e ênfase em latim. as
Universidades continuavam decadentes, impermeáveis às novidades.
Uma boa parte dos colégios ainda faziam parte das ordens religiosas e por isso não
propagavam os conhecimentos voltado ao humanismo que era o movimento que estava em
vigor naquele período, então, começa a surgir as escolas adaptada ao estudo desse movimento
como a Furstenschulen na Alemanha, surge também as academias, instituições privadas.
o PEDAGOGIA;
1 - A SECULARIZAÇÃO DO PENSAMENTO;
2- VIVES;
3- ERASMO;
4- RABELAIS;
Montaigne não havia feito nenhuma obra destinada exclusivamente à educação, porém
criticava o ensino livresco e o pedantismo, ele acreditava que a educação deveria estar
vinculada com as experiências práticas assim formando valores imprescindíveis para um ser
crítico e não um ensino fechado sem significado algum como o ensino livresco defendia.
6- A PEDAGOGIA DA CONTRARREFORMA;
Os adeptos a contrarreforma eram os cristãos católicos que viam nisso a melhor opção
contra a persistência em novas ideias. Eles tinham a intenção de estudar contemplando um
olhar religioso utilizando como base os filósofos Platão e Aristóteles através de Santo
Agostinho e Santo Tomás.
Essa postura dominadora dos jesuítas com relação aos conhecimentos e saberes
escolares atraia e ganhava o interesse dos Reinos de Portugal e da Espanha pois eles viam que
os ensinamentos jesuíticos eram na língua latina como também suas crenças e suas formas de
ver o mundo.
- CONTEXTO HISTÓRICO;
A educação neste período não tinha grande importância, mesmo assim as metrópoles
enviaram os jesuítas para o trabalho missionário e pedagógico e evitar a expansão dos
pensamentos da Contrarreforma. Que também tinha o objetivo de facilitar a dominação
metropolitana. Os jesuítas no Brasil tiveram uma grande importância para o desenvolvimento
da educação.
3- AS MISSÕES;
As missões foram criadas para que as conversões ocorressem de forma mais eficaz,
onde eram localizadas no México, em partes próximas da floresta amazônica e no interior da
América do Sul, os missionários vinham da Espanha e de Portugal com o objetivo de
catequisar e modificar os seus costumes.
Porém através desse sistema introduzido pelos missionários jesuítas, os índios ficaram
mais vulneráveis a ataques dos colonos, sendo assim no século XVIII, após serem atacados,
os jesuítas foram expulsos e tudo que eles haviam inseridos e incluídos aos índios foi
desmoronado e foram incapazes de continuar após serem aculturados pelos jesuítas.
4- PERÍODO DE CONSOLIDAÇÃO: A INSTRUÇÃO DA ELITE;
CRÍTICA:
Maria Lúcia de Arruda Aranha com que apresenta e aborda não somente o capítulo 6,
mas todo o livro é de forma simples e objetiva utilizando uma linguagem clara e de fácil
compreensão, os tópicos e subtópicos presentes em todos os capítulos facilita o entendimento
sobre os temas abordados.
Ajaciara Marques, Brenda Helen, Giselly Ribeiro, Gleycilane Nascimento, Maria Rita e
Marinete Bezerra, Acadêmicas do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA (Campos Timon).
REFERÊNCIAS
GUIMARAES, Selvon. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo:
Moderna, 1996. pp. 14-76. (Fichamento e Resenha). Silvon Guimaraes. Disponível em:
https://silvonguimaraes.blogspot.com.2013/08/aranha-maria-lucia-de-arruda-filosofia.html.
Acesso em: 09 de maio. de 2023