Aula 2 - COMPETNCIA PARA A EXECUO CIVIL
Aula 2 - COMPETNCIA PARA A EXECUO CIVIL
Aula 2 - COMPETNCIA PARA A EXECUO CIVIL
O Código de Processo Civil - CPC trata sobre competência em dois artigos: o 516 e o
781.
Na execução civil, a competência pode ser absoluta (imposta por norma de ordem
pública) ou relativa (quando não é imposta).
Só a violação às primeiras pode ser conhecida de ofício.
COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR O
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - ART. 516
O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do
atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à
execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não
fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR O
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - ART. 516
As duas primeiras hipóteses (inc. I e II) são de competência funcional, pois a execução
civil está sempre atrelada a um processo de conhecimento que a antecedeu.
Caso seja proposta em outro juízo, ele , de ofício, irá declarar-se incompetente.
Ex: execução de sentença penal condenatória por acidente de trânsito, a vítima poderá
propô-la no foro do seu domicílio ou no do local do acidente, conforme art. 53, V, do CPC.
Essas regras valem também para a execução hipotecária, que tem natureza pessoal: o
que se executa é a dívida, ainda que venha garantida por um direito real.
Nas execuções fiscais, a competência é dada pelo art. 46, § 5º, do CPC (foro de domicílio
do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado).
DAS PARTES NA EXECUÇÃO
O art. 778 e seu § 1º, do CPC, trazem os LEGITIMADOS ATIVOS da execução:
Art. 778. o credor a quem a lei confere título executivo (legitimado ativo por excelência)
§ 1º :
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei; (legitimidade extraordinária)
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes
for transmitido o direito resultante do título executivo; (legitimidade ordinária)
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por
ato entre vivos; (legitimidade ordinária)
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. (legitimidade
ordinária)
DAS PARTES NA EXECUÇÃO
O art. 779, do CPC, traz os LEGITIMADOS PASSIVOS da execução. Desse modo, a
execução pode ser promovida contra:
Sempre que for de pagamento, será facultativo, já que as quantias são sempre
divisíveis.
Mas, se a obrigação imposta no título for de fazer ou não fazer, ou de entregar coisa, e
tiver objeto indivisível, o litisconsórcio será necessário.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS