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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA
Dissertação submetida à
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Prof. Lourival Boehs, Dr. Eng.
Presidente
____________________________________________
Prof. Carlos Augusto Silva de Oliveira, D. Sc
___________________________________________
Prof. Aloísio Nelmo Klein, Dr. -Ing.
Dedico este trabalho aos meus pais, maiores educadores da minha vida. Minha mãe,
Anivalda de Carvalho Hespanhol, professora que sempre incentivou o estudo dos filhos.
Meu pai, Saulo Hespanhol, por patrocinar, incentivar e acreditar no seu filho.
A Rafaela Gazzana de Almeida Hespanhol, amor da minha vida, que ficou ao meu lado e
me ajudou em momentos difíceis.
AGRADECIMENTOS
SIMBOLOGIA ............................................................................................................ X
RESUMO................................................................................................................... XI
ABSTRACT.............................................................................................................. XII
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................13
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................109
REFERÊNCIAS.......................................................................................................113
v
LISTA DE FIGURAS
Fig. 3.4 – Principais variações da eletroerosão por penetração e por fio ou WEDM.
(Klocke e Nöthe - 1997). ...........................................................................................36
Figura 3.5 - Panorama de utilização da WEDM. (Charmilles – 2002). ......................37
Figura 3.6 – Representação de máquina para WEDM. (Sommer et al - 1994). ........38
Figura 3.7. (a) Exemplo de matrizes fabricadas pelo processo de WEDM. (Agie -
2007). (b) Exemplo de peças decorativas fabricadas pelo processo de WEDM.
(Brasimet -2002)........................................................................................................40
Figura 3.8 – Esquema representativo do sistema de movimentação do fio e fluxo do
dielétrico no processo de WEDM. (Sommer et al -1992). .........................................41
Figura 3.9 – Etapas da formação de uma descarga elétrica “faísca”. Parâmetros
conforme norma VDI 3402. (König - 1997)................................................................46
Figura 3.10 – Detalhe das danificações causadas pela eletroerosão. Corte em
regime de desbaste. Metal duro com 85%WC -15%Co. Condutividade do dielétrico
igual a 10 µS/cm. (Chang et al – 2003). ...................................................................48
Figura 3.11 – Detalhe das danificações causadas pela eletroerosão. Material: Aço
micro ligado. Energia de descarga We igual a 220 W, duração da descarga te igual a
800 µs, eletrodo de Cu. (Chang et al – 2003). ..........................................................48
Figura 3.12 – Superfíce refundida com os tipos de alterações e suas descrições.
Material: Liga Hastelloy. 300X (MDC - 1980) ............................................................49
Figura 3.13 – Representação esquemática do campo de tensão elétrica entre fio e
peça. Reação eletroquímica com arraste da fase metálica do metal duro. (Maggi et al
- 1991).......................................................................................................................52
Fig. 3.14(a) Detalhe da danificação causada pelo dielétrico da eletroerosão em
região não eletroerosionada. (b) Danificações causadas pelo dielétrico da
eletroerosão em região eletroerosionada. Lämmle (1997)........................................53
Figura 4.1 – Representação esquemática dos principais fatores de influência na
estampagem de lâminas para motores elétricos. ......................................................55
Figura 4.2 – Representação esquemática dos fatores de influência na fabricação de
punções e matrizes de metal duro para ferramentas de estampagem de lâminas de
motores elétricos. ......................................................................................................56
Figura 4.3 – Geometria das amostras. ......................................................................58
Figura 4.4 – Esquema de cortes realizados na preparação das amostras................58
Figura 4.5 – Esquema das superfícies analisadas nas amostras..............................59
Figura 4.6 – Esquema representativo das etapas de usinagem dadas pela tabela de
tecnologia. .................................................................................................................67
vii
LISTA DE TABELAS
SIMBOLOGIA
Alfabeto Latino:
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2.1 Introdução
Sistema de
desbobinamento
Prensa
Bobina de
aço
laminado
Figura 2.2 – Exemplo de estatores e rotores para motores elétricos. (Corrada - 2007).
19
08 07 06 05 04 03 02 Estágio
Estator Rotor 01
Figura 2.4 – Leiaute para produção do rotor e estator em ferramenta progressiva. (Instituto
de Pesquisas Tecnológicas - IPT - 1997).
Régua de
entrada
Figura 2.5 – Ferramenta de estampagem usada para fabricação do rotor e estator, parte
inferior. (Cortesia: Ferramentaria Whirlpool – Unidade Embraco).
Colunas da placa extratora Placa extratora Guia dos punções Base superior
Punções
Limitador superior Alojamento dos
punções
Figura 2.6 – Ferramenta de estampagem usada para fabricação do rotor e estator, parte
superior. (Cortesia: Ferramentaria Whirlpool – Unidade Embraco).
Zona de deformação
Zona de cisalhamento
Peça estampada
Zona Fratura
Rebarba
Equivalência à folga de
corte
60
50 Rotor SL Rotor SL
Altura de rebarba (µm).
Rotor ST Rotor ST
40 Estator SL Estator SL
Estator ST Estator ST
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140
3
Número de ciclos x 10 .
usados em muitas aplicações, por isso, logo após descoberto, este novo material
passou a ser utilizado para usinagem em substituição aos aços rápidos.
Segundo Marcondes (1990), o metal duro é composto de materiais, como o
carbureto de tungstênio (WC), carbureto de titânio (TiC) e carbureto de titânio-nióbio
(NbTiC), suportados num metal liga, como o cobalto (Co), que lhe confere
tenacidade.
O químico Georg Brandt conseguiu isolar o cobalto e Carl Wilhem Scheele e
Torben Bergman, conseguiram isolar o tungstênio pela primeira vez, em 1783. Seu
desenvolvimento foi realizado por cientistas como Jons Jacob Berzelius e o início da
aplicação prática foi realizado por empresas como a Stellite em 1912 e Sandvik na
década de 20. Um exemplo são as trefilas de carbeto de tungstênio fundido em forno
com eletrodos tubulares de carbono, realizado em 1914 por H. Voigtlander e H.
Lohmann. Por H. Lohmann foi introduzido a tecnologia dos metais duros
sinterizados, ou seja, a transformação do metal duro em pó fino e prensagem com
aplicação de calor até quase o ponto de fusão. Foram realizadas combinações do
carbeto de tungstênio com metais ferrosos, como cromo e titânio, por G. Fuchs e A.
Kopietz onde foram produzidas, por fusão ou por sinterização sob pressão, ligas
duras e consideravelmente mais tenazes, denominadas de Tizit, com composição de
45 a 60% de tungstênio, de 0 a 10% de cromo, 3,5 a 6% de titânio, 30 a 40% de
ferro e 3,5 a 4,5% de carbono.
Sob orientação de P. Schwarzkopf, foram realizados estudos para aumentar a
dureza dos carbetos individuais e aumento da sua resistência à oxidação. O
resultado proposto foi um metal duro com base em 42,5% de Mo2C, 42,5% de TiC,
14% de Ni e 1% de Cr, que foi comercializado com o nome de Titanit e Cutanit. As
pesquisas passaram então a diversificar-se entre as ligas com e sem tungstênio.
Segundo Lenel (1980), na metalurgia do pó, pós de metal são finamente
divididos para serem consolidados dentro de dispositivos com o formato requerido. A
seqüência mais comum de consolidação inclui a prensagem do pó em uma matriz de
compactação e sinterização do compactado, no qual significa aquecer a temperatura
abaixo do ponto de fusão do metal ou liga para se obter as propriedades físicas,
químicas e mecânicas desejadas.
A prensagem isostática a quente (HIP) é o processo atualmente usado para
fabricação de blocos de carbetos de tungstênio. O processo HIP foi primeiramente
estudado intensivamente em meados de 1950. Em 1960 no Battele Memorial
27
Carbeto de Coeficiente
Tungstênio Dureza Módulo de Resistência de Condutividade
Densidade
elasticidade à ruptura expansão térmica
(% em (HV30) (g/cm3)
(GPa) transversal térmica (W/m.K)
peso) (MPa) (10-6/K)
80%WC
1050 490 2850 6,4 100 13,55
20%Co
90%WC
1625 580 2280 5,5 110 14,50
10%Co
94%WC
1900 673 1600 5,0 110 15,25
6%Co
90%WC
10%Co, Ti, 1500 510 2000 6,1 40 11.40
Ta, Nb
Tamanho de grão do WC
Figura 2.12 – Dureza (HRA) do metal duro (WC-Co) com diferentes tamanhos de grãos em
função de diferentes percentuais de Co. (Lenel - 1980).
Sem resistência
Liga c/
Taxa de corrosão (mm/ano)
WC -Co
Resistente
Liga c/
TiC -Ni
Alta resistência
0 5 10 pH
Figura 2.13 – Resistência à corrosão em função do pH para diferentes ligas de metal duro
com variação do percentual de Co. (Sandvik - 2007).
31
3.1 Introdução
centelha
faísca solução
interruptor interruptor
a) b)
Resistor Capacitor
Eletrodo
Fonte
C.C Peça
dois tipos básicos e mais usuais deste processo de usinagem, a eletroerosão por
penetração e por fio. As Fig. 3.3a e Fig. 3.3b mostram representações esquemáticas
destes processos.
a) b)
Fig. 3.3 (a) Esquema representativo da eletroerosão por penetração. (b) Esquema
representativo da eletroerosão por fio - WEDM. (ENGEMAQ -1986).
Usinagem de super
acabamento
Entrada do fio
Alta velocidade de
Corte em ângulo Eletrodo
Corte
Avanço Peça
Guia superior Entrada do fio
do fio Eletrodo
Peça
Avanço
Guia inferior α
Eletroerosão por fio Peça
do fio
USINAGEM POR
ELETROEROSÃO
Eletroerosão rotacional Eletroerosão por Eletroerosão planetária
penetração
Eletrodo Eletrodo
Eletroerosão de multi-
canais
Peça
Peça
Eletrodos
segmentados
Fig. 3.4 – Principais variações da eletroerosão por penetração e por fio ou WEDM. (Klocke e
Nöthe - 1997).
WEDM
6%
Prototipagem
5%
Eletrodos para EDM
5%
Matrizes e punções de estampagem
de metal duro
5%
Usinagem diversa
3%
Dispositivo de freio
e introdução do fio
Gabinete da máquina
Monitor
Gerador
Teclado
Cabeçote superior
Porta serial
Cabeçote inferior
Controle remoto
Mesa ou tanque de
Tanque de decantação
Reservatório do dielétrico
lavado sobre esta (tipo não submerso). Estes podem ser descritos resumidamente
como:
Submerso: A peça de trabalho fica imersa no dielétrico, geralmente água
deionizada. Há um aumento da exatidão geométrica de usinagem e taxa de corte Vw,
porém há um maior consumo de resina devido ao maior volume de água deionizada
usado no processo. Existe difícil visualização da peça devido à contaminação da
água pelo material removido e transformado em pequenas partículas.
Não submerso: Neste tipo de variação, existe apenas um jato do dielétrico
sobre a peça de trabalho. É um sistema que consome menores quantidades de
resina, a superfície da peça fica limpa e a visualização do trabalho é melhor, porém
a rugosidade e exatidão geométrica são piores que o tipo submerso e certa
dificuldade do processo ocorre em cortes interrompidos.
Algumas peças fabricadas a partir do processo de WEDM podem ser
exemplificadas na Fig. 3.7a e Fig. 3.7b.
a) b)
Figura 3.7. (a) Exemplo de matrizes fabricadas pelo processo de WEDM. (Agie -2007). (b)
Exemplo de peças decorativas fabricadas pelo processo de WEDM. (Brasimet -2002).
Fio novo
Guia superior
Suporte injeção
superior
Escape de
dielétrico
Peça
Suporte injeção
inferior
Guia inferior
Fio
usado
Dielétrico filtrado e
refrigerado
trabalho. Os fios devem ser capazes de produzir alta freqüência e baixa amperagem
para usinagem de superfícies com bom acabamento, como exemplo rugosidade Ra
igual a 0,2 µm ou menor.
A exatidão geométrica é uma propriedade que influencia nas características
do processo de WEDM. Quando se deseja resultados de trabalho de alta exatidão
geométrica, os fios também devem ser fabricados com alta exatidão. Para
processos de alta velocidade de usinagem (High Speed Machining-HSM) o fio pode
ter baixa exatidão no seu diâmetro. Alta resistência à tração possibilita maior
controle de tensão e melhora o acabamento na superfície usinada. Alguns tipos de
fios podem ser destacados:
Fio de latão;
Fio de latão com adição de alumínio;
Fio de latão ou cobre com revestimento de zinco;
Fio de molibdênio;
Fio de tungstênio;
Fio de cobre.
Tabela 3.1 – Classes e suas respectivas propriedades mecânicas dos principais tipos de
fios. (Sommer et al - 1994).
Resistência à
Condutividade Diâmetro de fornecimento Tol.
Tipo de fio tração
(Cu=100%) (mm) (mm)
(kgf/mm2)
Latão molde 40,0 20 0,20; 0,25 e 0,30 0,002
Latão duro 50,0 20 0,15; 0,20; 0,25 e 0,30 0,001
Latão extra-duro 90,0 20 0,10; 0,15; 0,20; 0,25 e 0,30 0,001
Latão + alumínio 122,0 21 0,2; 0,25 e 0,30 0,002
Com cobertura de 45,70 73 0,25 e 0,30 0,002
zinco 49.22 21 0,20; 0,25 e 0,30 0,002
0,025; 0,05; 0,07; 0,10 e
Molibdênio 196,9 34 0,002
0,125
Cobre 25,0 100 0,25; 0,30 0,002
Tungstênio 250,0 34.5 0,025; 0,03; 0,04 e 0,125 0,002
Fase inicial
Fase de descarga
Fase final
aa bb cc dd ee ff
ûÛi
i
Tensão u (V)
Tensão u
Descarga
Descarga
(fenda otimizada)
(fenda otimizada)
ûe
Ue
Tempo (µs)
ttdd ttee
ie
ie
îe iê
Tempo (µs)
Figura 3.9 – Etapas da formação de uma descarga elétrica “faísca”. Parâmetros conforme
norma VDI 3402. (König - 1997).
Segundo Van Dijck (1973), essas crateras fazem parte da chamada camada
branca ou “white layer”, por ficarem com coloração esbranquiçada na preparação
das amostras após o ataque com reagente químico em uma análise metalográfica. A
Fig 3.10 e Fig. 3.11 mostram um exemplo deste efeito, entre outros, gerados na
camada limite de materiais usinados por eletroerosão por fio. Esses efeitos ou
danificações, são fortemente influenciados pela energia de descarga W e aplicada no
processo WEDM.
Microtrincas
20 µm
Figura 3.10 – Detalhe das danificações causadas pela eletroerosão. Corte em regime de
desbaste. Metal duro com 85%WC -15%Co. Condutividade do dielétrico igual a 10
µS/cm. (Chang et al – 2003).
60 µm
Figura 3.11 – Detalhe das danificações causadas pela eletroerosão. Material: Aço micro
ligado. Energia de descarga W e igual a 220 W, duração da descarga te igual a
800 µs, eletrodo de Cu. (Chang et al – 2003).
centro das peças usinadas. Essas ondas de gradiente térmico produzem camadas
refundidas e ou solidificadas na superfície usinada com uma zona termicamente
afetada (ZTA) abaixo da camada refundida. Leves bolhas e crateras aparecem com
aumento do nível de energia e a espessura da camada refundida com o aumento da
taxa de remoção de material. Mesmo quando a eletroerosão é muito bem controlada
sempre uma pequena camada refundida é encontrada. A Fig. 3.12 ilustra os efeitos
que podem ser encontrados.
Refusão
máxima
predominante
Refusão
Resolidificação
Respingo Cavidade Respingo
Zona
Microtrincas Redeposição termicamente
afetada
Figura 3.12 – Superfíce refundida com os tipos de alterações e suas descrições. Material:
Liga Hastelloy. 300X (MDC - 1980)
Figura 3.13 – Representação esquemática do campo de tensão elétrica entre fio e peça.
Reação eletroquímica com arraste da fase metálica do metal duro. (Maggi et al - 1991)
Ausência do ligante e WC
Grão de WC
10 µm 10 µm
a) b)
Fig. 3.14(a) Detalhe da danificação causada pelo dielétrico da eletroerosão em região não
eletroerosionada. (b) Danificações causadas pelo dielétrico da eletroerosão em região
eletroerosionada. Lämmle (1997).
Qualidade da
ferramenta
Resultado da Manutenção e
Conservação da estampagem preparação da
prensa de lâminas do ferramenta
motor elétrico
Aço elétrico
Ø = 8±0,003mm
80 mm
2º corte 8 mm
Ø = 8±0,003 mm
80 mm 1º corte
1° corte
topo
laterais
2° corte
laterais
Material da peça;
Fio (eletrodo) usado.
Dados Valor
Tolerância geométrica ±3 µm
Rugosidade máxima Ra 0,15 µm
Altura da peça 70 mm
Material da peça Metal duro 12% WC - 88% Co com adição
(%em peso) de Cr+ Re
Fio eletrodo Latão
minutos em forno elétrico, com objetivo do dielétrico (água) não influenciar nos
resultados de integridade da superfície usinada das amostras. Neste primeiro
experimento foi selecionado um tipo de metal duro (metal duro 1) a partir de um
bloco bruto ou “virgem” e submerso em água fornecida para o consumo normal pela
fornecedora Águas de Joinville, ou seja, água potável. Os efeitos gerados na
camada limite, foram analisados após 70 horas que a amostra submersa neste tipo
de dielétrico. Em seguida, realizou-se o experimento com controles no pH e
condutividade do dielétrico com amostra em submersa por 20 horas. Para finalizar
esta etapa, foi realizada uma amostra com os parâmetros otimizados de controles,
secagem e tipo de dielétrico (água destilada). Os resultados deste experimento são
discutidos juntamente com os resultados da avaliação de classes de metais duros,
no subcapítulo 5.3.
A destilação da água foi realizada em equipamento do fabricante Quimis, tipo
Pilsen, modelo Q341-25. A condutividade foi controlada via condutivímetro modelo
Seven Go – SG3 do fabricante Metter Toledo, onde foi estipulado um valor máximo
de 10 µS/cm durante o processo usinagem. O pH foi mantido próximo ao valor
neutro (igual a 7) com variação de ±0,5. para tal, foi usado uma solução de amina do
fabricante Dorf Ketal. Controlado com medidor de pH modelo MP120 pH Meter CH-
8603 do fabricante Metter Toledo também. Ambos os parâmetros do dielétrico (pH e
condutividade), foram medidos no início da usinagem no tanque de decantação da
máquina, que possui água deionizada e filtrada.
Desta forma, foram pré-estabelecidos em função dos resultados encontrados
na superfície usinada das amostras, o tipo e as condições mais adequadas do
dielétrico para realização dos experimentos posteriores.
Conforme mostra a Tab. 4.5, existem sete etapas até que seja atingido o
resultado desejado de exatidão geométrica e rugosidade Ra. Entretanto, pode-se
afirmar que apesar do resultado da 7° etapa (após o sexto acabamento) ser a etapa
que atinge o resultado desejado conforme a tabela de tecnologia selecionada, as
etapas anteriores são importantes e passíveis de uma análise criteriosa. Estas
etapas podem influenciar no tempo de usinagem total da peça como também gerar
defeitos na superfície usinada, e estes não serem totalmente retirados até o último
acabamento.
Para melhor descrever o sistema de regimes de usinagem, a Fig. 4.5 mostra
um esquema representativo de como é a relação ofs (sobremetal), entre os regimes
de desbaste e acabamentos do processo padrão de usinagem.
Figura 4.6 – Esquema representativo das etapas de usinagem dadas pela tabela de
tecnologia.
Te [µm] 2a6
Ra [µm] 0,15
Na primeira linha da Tab. 5.1, segundo Agie (2003), é fornecido o código que
é utilizado para localização dos parâmetros de processo via CNC da máquina.
Nota-se na segunda linha da tabela de tecnologia, que o metal duro padrão
usado para seleção dos parâmetros de usinagem, possui composição de 15% de Co
e 85% de WC, sendo diferente do parâmetro de entrada pré-estipulado como 12%
de Co e 88% de WC com adição de Cr e Re. Ressalta-se que este parâmetro não
pode ser mudado, pois é estabelecido pelo tipo de processo de estampagem de
lâminas aplicado. Mesmo desconsiderando a adição de Cr e Re por serem
70
tolerância desejada e o parâmetro Te ultrapassa no máximo 1 µm, erro que pode ser
considerado aceitável na fabricação de peças de ferramentas de estampagem.
Outro importante parâmetro de entrada é a rugosidade Ra que deseja-se obter
na peça usinada. A tabela de tecnologia fornece este parâmetro como sendo no
máximo igual a 0,15 µm. Assim, como também no caso dos valores de exatidão
geométrica (Sm e conicidade), este parâmetro esta está de acordo com os
parâmetros de entrada.
O próximo parâmetro de seleção da tabela de tecnologia da máquina é a
altura da peça. Trata-se de um dimensional de entrada conforme a altura da peça
que se deseja usinar (parâmetro de entrada). Na presente dissertação foi utilizado,
conforme explicado no capítulo 4, um dimensional de altura equivalente à dos
punções para ferramentas de estampagem de lâminas elétricas. No caso estudado
igual a 70 mm. Sendo este valor igualmente fornecido pela tabela de tecnologia.
Assim, verifica-se que este parâmetro de entrada é compatível com o real parâmetro
desejado.
Desta forma, pode-se confrontar os parâmetros de entrada na Tab. 4.2 com
os parâmetros fornecidos na tabela de tecnologia segundo Agie (2003), descritos na
Tab. 5.1, com objetivo de maior embasamento para realização dos experimentos da
presente dissertação.
Dados da usinagem:
Metal duro - 01
28 µm
pH = sem controle
Condutividade = sem controle
Dielétrico = Água potável
Águas de Joinville
10 µm
Figura 5.1 – Metalografia do topo de amostra submersa por 70 horas em água potável.
Metal duro (88%WC+12%Co+Cr e Re).
Dados da usinagem:
Metal duro 1
12 µm
pH = 6,5
Condutividade = 8 µ.S/cm
Dielétrico = Água potável
5 µm
Figura 5.2 – Metalografia do topo da amostra usinada submersa durante 20 horas em água
potável e controle do dielétrico.
Dados da usinagem:
Metal duro 1
pH = 6,5
Condutividade = 8 µ.S/cm
12 µm
5 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 1
pH = 7±0,5
7 µm
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
6 µm
10 µm
Figura 5.4 – Metalografia do topo de amostra usinada com controle de pH, condutividade e
uso de água destilada como dielétrico. Amostra 1 - Metal duro (88%WC+12%Co+Cr+Re).
Dados da usinagem:
Metal duro 1
pH = 7±0,5
4 µm
10 µm
Figura 5.5 – Metalografia da lateral usinada da amostra 1. Metal duro (88%WC+12%Co com
adição de Cr e Re).
Ligante de Co ou Ni.
Dados da usinagem:
Metal duro 2
pH = 6,5
Condutividade = 7 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
5 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 2
pH = 6,5
7 µm
Condutividade = 7 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
26 µm
5 µm
Observa-se na Fig. 5.6, que a superfície do topo do metal duro sofreu fraca
dissolução de Co, onde o valor encontrado em forma de ondulações foi de 4 µm.
Apesar do percentual de Co ser maior que a amostra número 1, esta menor
danificação encontrada neste experimento pode ser justificada pelo menor tamanho
de grão de WC. Ou seja, existe menor espaço entre os grãos de WC e por
conseqüência menor quantidade de Co entre eles, assim, a dissolução do Co é
menor por existir menor quantidade deste elemento em contato com a água.
Na Fig. 5.7, pode ser observado que também não houve dissolução de Co
significativa, entretanto foi encontrado uma microtrinca de 7 µm de profundidade e
26 µm de comprimento. Este tipo de danificação na superfície usinada pode ser
justificada pelos efeitos da descarga elétrica da WEDM, onde gera-se alto gradiente
de tensões residuais devido a sua natureza térmica de remoção de material. Desta
forma, pode-se constatar que mesmo para o metal duro com 85%WC+15%Co de
mesma composição descrita pela tabela de tecnologia da máquina, apresenta
fortemente um tipo de danificação na superfície usinada, no caso microtrincas.
Pode-se constatar então, que o metal duro 2 após o processo de WEDM com
os parâmetros de usinagem selecionados, não é indicado para estampagem de
lâminas para motores elétricas. Conforme descrito no capítulo 2, o processo de
estampagem necessita de componentes de alta resistência à fadiga. Desta forma, a
microtrinca encontrada pode reduzir a vida da ferramenta por gerar uma quebra
prematura com a sua propagação. Outro inconveniente que pode ocorrer é a adesão
do aço elétrico na sua abertura. Como também grande adesão de aço elétrico nesta
80
Dados da usinagem:
10 µm
Metal duro 3
14 µm
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
20 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 3
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
2 µm
20 µm
Na Fig. 5.8, pode ser observada, com as mesmas características até então
encontradas (perda de Co em regiões escuras), uma dissolução de Co significativa
na superfície do metal duro com 14 µm de profundidade. Este tipo de danificação é
maior se comparado com o metal duro 1, que possui mesmo tamanho de grão de
WC e percentual de Co mas com adição de Cr e Re.
81
Dados da usinagem:
Metal duro 4
5 µm
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
20 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 4
pH = 7±0,5
18 µm
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
20 µm
10 µm 10 µm 10 µm
Figura 5.12 – Microestrutura da amostra 4. Metal duro com 84%WC+16%Ni. (a) Detalhe de
uma região com distribuição normal de WC+Ni. (b) e (c) Concentrações de Ni
encontradas.
Dados da usinagem:
Metal duro 5
7 µm
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
20 µm
Como pode-se observar na Fig. 5.13, o metal duro com adição de Ni possui
dissolução do ligante de Co e Ni paralela à superfície, homogênea e com 7 µm de
profundidade. Tal dissolução do ligante possui as mesmas características
observadas na maioria dos metais duros até então avaliados, sendo esta em
profundidade menor se comparada com a dissolução média ocorridas nas amostras
com composição predominantemente de Co, que apresenta valor de 8 µm.
A Fig. 5.14, mostra a dissolução de Co encontrada na lateral usinada para o
metal duro 5.
Dados da usinagem:
Metal duro 5
4 µm
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico = Água destilada
20 µm
Nesta etapa da presente dissertação, foram avaliadas classes entre dois tipos
de fios de latão, um nacional e outro importado. Ressaltando que o fio, aqui
chamado de F1, foi o eletrodo usado nos experimentos de avaliação do dielétrico e
classes de metal duro, desta forma, foi selecionado para comparação, apenas mais
um tipo de fio, no caso o de fabricação nacional, chamado de F2.
Pode-se constatar que a classe de fio de latão com 63%Cu+37%Zn tipo extra-
duro, é o mais usual no mercado nacional e no uso para usinagem de metal duro.
Esta classe ainda possui menor custo se comparado aos fios revestidos com zinco
(Zn), por exemplo.
Apesar de o presente trabalho focar a qualidade na fabricação de ferramentas
de estampagem de lâminas para motores elétricos e o rendimento do processo de
WEDM em metal duro, destaca-se, segundo Eroma EDM (2007), que a diferença de
custo entre um fio revestido e um sem revestimento é de aproximadamente 45%. Já
os fios nacionais, possuem menor custo de aquisição por não terem taxas de
importação, tornando-se então, uma boa opção para um processo com menor custo
de fabricação.
A Tab. 5.2 mostra os resultados obtidos nos experimentos realizados com o
metal duro 5 de composição 88,5%WC+11%Co+0,5%Ni, uso da tabela de
86
Tabela 5.2 – Tempo de usinagem das amostras em desbaste e acabamento para cada fio
testado.
Tempo (min)
2º 3º 4º 5º 6º 7º
Tipo de fio 1º Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa
Total
desbaste acab. acab. acab. acab. acab. acab.
01 02 03 04 05 06
F1 29 22 12 10 16 12 16 117
F2 31 22 12 9 16 11 16 117
Vw = v . h (5.1)
P = 2. π. r (5.2)
Com o raio r das amostras igual a 8 mm, temos o perímetro P igual a 25,132
mm. Sendo assim, com os tempos obtidos na Tab. 5.2 e sabendo que a altura da
amostra é igual a 70 mm, pode ser obtido a taxa de corte total e para cada regime de
usinagem. Os resultados podem ser observados na Tab. 5.3.
87
Tabela 5.3 – Taxa de corte Vw das amostras para cada fio testado.
Vw (mm2/min)
Regime de usinagem
F1 F2
1º Etapa – regime de desbaste 61 57
2º Etapa – regime de acabamento 01 80 80
3º Etapa – regime de acabamento 02 147 147
4º Etapa – regime de acabamento 03 176 195
5º Etapa – regime de acabamento 04 110 110
6º Etapa – regime de acabamento 05 147 160
7º Etapa – regime de acabamento 06 110 110
Total 15 15
Conforme mostra a Tab. 5.3, a taxa de corte é igual tanto para F1 quanto para
fio F2, mostrando assim que o fio F2 não influencia no rendimento do processo
WEDM em metal duro, conforme parâmetros dos experimentos realizados.
A variação encontrada em Vw nos regimes de acabamento entre os fios
avaliados, pode ser explicada principalmente pela diferença entre suas
composições. Outro fato é a qualidade da superfície do fio, onde segundo Eroma
EDM (2007), se existir diferenças de qualidade pode ocorrer variação no tempo de
início da descarga elétrica nos picos de rugosidade dos mesmos. Desta forma, foi
realizada uma análise microscópica nos tipos de fios avaliados com objetivo de
investigar a qualidade do seu processo de fabricação. A Fig. 5.15 e Fig. 5.16
mostram as micrografias realizadas.
Fio F1
Composição: CuZn37
50 µm
Fio F2
Composição: CuZn35
50 µm
Fio F2
Nacional
Composição: CuZn35
6 µm
20 µm
Figura 5.17 – Metalografia do topo da amostra de metal duro para o tipo de fio F2.
Fio F2
Nacional
Composição: CuZn35
3 µm
20 µm
20 µm
Figura 5.18 – Metalografia da lateral da amostra usinada para o tipo de fio F2.
Tabela 5.4 – Resultados de exatidão geométrica nos três pontos do perfil das amostras.
A partir dos resultados obtidos na Tab. 5.4, pode-se analisar que os dois tipos
de fios geram boms resultados de exatidão geométrica nas amostras usinadas,
sendo a conicidade obtida igual a 0,004 mm e Sm igual a 0,002 mm para o fio tipo
91
F1. Os valores obtidos para o fio F2 foram de 0,0005 mm para Sm e 0,001 mm para
conicidade. Nota-se então que os valores da exatidão geométrica encontrados para
usinagem com os dois tipos de fios estão de acordo com os valores estabelecidos
pela tabela de tecnologia usada, onde foram selecionados os valores de Sm igual a
0,0025 mm e conicidade de 2 a 6 µm, anteriormente mostrados na Tab. 5.1 deste
capítulo.
De grande importância na avaliação da qualidade de peças usinadas pelo
processo de WEDM, constando também como parâmetro de seleção deste processo
de usinagem, foi realizada a medição da rugosidade Ra para os dois tipos de fios. A
Tab. 5.5 mostra os valores encontrados.
Dados da usinagem:
Metal duro 5
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
11 µm
1° Etapa de usinagem
21 µm
50 µm
Figura 5.19 – Metalografia da lateral da amostra usinada após regime de desbaste. Detalhe
de camada danificada.
Dados da usinagem:
Metal duro 5
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico: Água Destilada
10 µm Fio nacional – F2
1° Etapa de usinagem
Camada refundida
20 µm
54 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 5
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
2° Etapa de usinagem
24 µm
10 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 5
20 µm
pH = 7±0,5
Dielétrico: Água Destilada
8 µm Fio nacional – F2
3° Etapa de usinagem
11 µm
7 µm
20 µm
Dados da usinagem:
44 µm
Metal duro 5
17 µm
pH = 7±0,5
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
3° Etapa de usinagem
20 µm
10 µm
Dados da usinagem:
10 µm
Metal duro 5
pH = 7±0,5
Condutiv. máx = 10 µ.S/cm
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
4° Etapa de usinagem
5 µm
6 µm
10 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 5
pH = 7±0,5
Condutiv. máx = 10 µ.S/cm
70 µm Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
15 µm
4° Etapa de usinagem
20 µm
Fator importante que deve ser destacado e pode ser conciliado com os
resultados encontrados na 4° e 5° etapas de usinage m, é que após a 1° etapa, a
condutividade do dielétrico aumenta devido à grande quantidade de partículas de
metal duro e fio expelidas da fenda de trabalho para o tanque da máquina.
Observou-se valores próximo a 15 µ.S/cm, sendo reduzido ao longo do processo
pela filtragem e deionização do dielétrico da máquina, chegando ao fim da usinagem
na 4° etapa com valor aproximadamente de 7 µ.S/cm, tornando a sua medição
dificultosa. O pH do dielétrico pode ser controlado via adição de soluções de
composição orgânica comercializada por diversos fabricantes.
A Fig. 5.26 mostra os efeitos gerados na superfície usinada após a 6° etapa
de usinagem, ou seja, regime de desbaste mais cinco etapas com regime de
acabamento.
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Dados da usinagem:
Metal duro 5
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10µ.S/cm
9 µm
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
partículas 6° Etapa de usinagem
20 µm
Sobremetal
219 159 151 146 136 132 131
“ofs” (µm)
Microtrincas
+ corrosão 31,56 23,76 17,02 10,09 14,99 8,63 4,05
(µm)
Tabela 5.8 – Tempos de usinagem para em cada etapa. Comparação de resultados entre
a tabela padrão e alterada com a diminuição da 6° e tapa.
Processo 2º 3º 4º 5º 6º 7º
1º Etapa
de Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Total
desbaste
usinagem acab. 01 acab. 02 acab. 03 acab. 04 acab. 05 acab. 06
Normal
29 22 12 10 16 12 16 117
(min)
Alterado
28 20 12 10 16 0 16 102
(min)
Tabela 5.9 – Taxa de corte Vw das amostras em cada etapa. Comparação de resultados
entre a tabela padrão e alterada com a diminuição da 6° etapa.
Vw (mm2/min)
Regime de usinagem
Normal Alterado
1º Etapa – regime de desbaste 61 63
2º Etapa – regime de acabamento 01 80 88
3º Etapa – regime de acabamento 02 147 147
4º Etapa – regime de acabamento 03 176 176
5º Etapa – regime de acabamento 04 110 110
6º Etapa – regime de acabamento 05 147 0
7º Etapa – regime de acabamento 06 110 110
Total 15 17
Tabela 5.10 – Valores de exatidão geométrica nos três pontos do perfil das amostras.
Condições Ra (µm)
Normal 0,13
Alterada 0,14
Dados da usinagem:
Metal duro 5
11 µm
pH = 7±0,5
Condutividade máx = 10 µS/cm
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
Condição: alterada
10 µm
Dados da usinagem:
Metal duro 5
pH = 7±0,5
6 µm Condutividade máx = 10 µS/cm
Dielétrico: Água Destilada
Fio nacional – F2
Condição: alterada
10 µm
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LÄMMLE, J. The Most Important Properties When Using Hard Metal in Modern Press
Tolling. Hard Metal in Toll Maker Industry is a Question of Confidence, Austria, 1
oct. 1995. Edição n° 2, p. 4.
LÄMMLE, J. et al. WEDM of Hardmetal, the view of the Metallurgist. Hard Metal in
Toll Maker Industry is a Question of Confidence. Austria, 1 may. 1997. Edição n°
3, p. 8.
LENEL, F. V. Powder metallurgy: Principles and applications. Metal Powder
Industries Federation.Princenton,1980, p 385.
LÖTTGEN, R. EDM die sinking: State of the art. In: International Symposium for
Electromachining. Aachen: 1 v, 1998. p. 341-350.
SOMMER et al. Wire EDM Handbook. 2.ed. Houston: Technical Advance Publishing
Company, 1994. p.158.
VAN DIJCK, F. et al. Some results of physical research in EDM. In: International
Symposium for Electromachining, Bratislava. Proceedings... 1v. [1974?]. p. 68-85.