Aula 1

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2022

Tecnólogo em Geoprocessamento_2022

Sejam bem vindos - Prof. Antoninho


E-mail: [email protected]
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Observe a figura
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Qual é placa?
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Plataforma Moodle

Material em PDF da semana da aula

Atividades previstas com data/hora de início e término


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Exemplos de atividades que podem ser auxiliadas com o uso da Fotointerpretação por fotografias aéreas:

➢ Fotointerpretação para pesquisadores;


➢ Análises temporais baseadas na imagem fotográfica para planejadores e pesquisadores;
➢ Definição de limites de propriedade para questões judiciais;
➢ Estudos hidrológicos (bacias hidrográficas, assoreamento de rios e lagos, inundações);
➢ Análise de vias (rodovias e ferrovias) e interferências;
➢ Análise de áreas destinadas à empreendimentos diversos (indústrias, represas, parques);
➢ Base cadastral para Concessionárias de Energia, Telefônica e Água e Esgotos; empresas de TV a cabo;
➢ Estudo de coberturas vegetais para preservação, reflorestamentos, culturas ;
➢ Prevenção de incêndios florestais;
➢ Planejamento para o manejo de áreas florestais;
➢ Levantamento e controle do estoque de madeiras;
➢ Identificação de extratos e tipologias florestais;
➢ Inventário e Zoneamento florestal locação de estradas florestais;
➢ Monitoramento do desenvolvimento de povoamentos florestais;
➢ Monitoramento de pragas, como a vespa da madeira;
➢ Estudos de impacto ao meio ambiente, degradação ambiental e controle de poluição;
➢ Estudos do meio urbano (invasões, corredores urbanos, etc.);
➢ Viabilidade de projetos urbanos (parques, vias e outras obras);
➢ Localização de construções clandestinas e invasões;
➢ Atualizações cadastrais;
➢ Localização de áreas de crescimento urbano;
➢ Visualização vertical de propriedades e empresas.
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Inspeção aérea
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Inspeção aérea
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Fotointerpretação disposições gerais
Objetivos da disciplina
Dominar os conceitos básicos da fotointerpretação, selecionar material, identificar e interpretar alvos, a fim de extrair
informações de imagens aéreas, para aplicação em planejamento ambiental.
Carga horária: 60 Horas
Metodologia de trabalho:
➢ As aulas ocorrerão de forma presencial, em sala de aula ou laboratório a ser definido;
➢ As aulas e orientação para as atividades práticas serão ministradas de forma expositiva;
➢ Os referenciais para estudos e auxilio em atividades, além das bibliografias recomendadas, poderá ser por outras fontes a
serem sugeridas;
➢ Algumas das atividades práticas serão avaliativas, seu retorno deverá ser via moodle;
➢ Nas aulas poderão ser abordadas mais de uma unidade, ou parte dela, em função progressão do conteúdo trabalhado;
➢ Atividades, exercícios serão lançados na plataforma Moodle;
➢ As formas de comunicação entre para o desenvolvimento das atividades será via Moodle ou e-mail;
➢ O material relativo a aula será disponibilizado na plataforma Moodle.
➢ O aluno deverá ter acesso aos seguintes recursos. óculos anaglifo. Software: Stereo Photo Maker, Image Composite Editor,
Google Earth pró e; Planilha excel ou similar.
Avaliação
Avaliação individual será através de prova escrita parcial e atividades, conforme unidades desenvolvidas
Peso das avaliações:
1ª Avaliação no 8º semana, 08/11/2022: prova teórica 50% ou 5pontos - Atividades práticas 50% ou 5 pontos
2ª Avaliação no 13º semana, 20/12/2022 prova teórica 50% ou 5pontos - Atividades práticas 50% ou 5 pontos
➢ A aprovação final se dará conforme desempenho acadêmico previsto nas normas da UFSM
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Conteúdo programático

UNIDADE 1 – Conceitos básicos. UNIDADE 4 - Estudo dos limites naturais e artificiais


1.1 Introdução e objetivos da fotointerpretação e da fotogrametria. 4.1 - Tipos de limites e seus significados.
1.2 Conceitos gerais da fotografia básica. 4.2 – Estudos da vegetação
1.3 Fotogramas. Pontos notáveis da fotografia aérea. Escalas da fotografia aérea, 4.3 - Estudos dos micros detalhes naturais e artificiais.
métodos de determinação. 4.4 - Tipos de micro detalhes e seu significado.
1.4 Projeção fotográfica. 4.5 - Traçados práticos.
1.5 Erros da perspectiva fotográfica, deslocamento devido ao relevo e à inclinação
da câmera. UNIDADE 5 - Estudo das bacias, sub-bacias e micro bacias hidrográficas.
1.5 Câmeras métrica, classificação, partes essenciais e acessórios. 5.1 - Ordem, forma e textura.
1.6 Características do foto intérprete. 5.2 - Comprimento da vazão superficial e densidade.
1.7 Elementos de fotointerpretação. 5.3 - Coeficiente de rugoidade.
UNIDADE 2 – Estereoscopia. 5.4 - Componentes principais.
2.1 - Visão natural espacial monocular e binocular: Acomodação e convergência. 5.5 - Traçados práticos.
2.2 - Paralaxe angular e linear na visão binocular. 5.6 – cálculo de áreas.
2.3 - Diplopia. UNIDADE 6 - Estudo dos perfis topográficos com aerofotogramas verticais.
2.4 - Acuidade visual. 6.1 - Analogia visual em 3D com a carta topográfica.
2.5 - Raio de visão estereoscópica. 6.2 - Traçado de perfis por escalas e diferenças de paralaxes.
2.6 - Visão estereoscópica artificial, processos de obtenção. 6.3 - Traçado do perfil topográfico.
2.7 - Orientação do par de aerofotogramas para observação estereoscópica.
2.8 - Construção de um estereograma. UNIDADE 7 - Estudo das redes, sistemas ou padrões de drenagem.
2.9 - Determinação do retângulo útil do aerofotograma. Construção do gabarito. 7.1 - Grau de infiltração, extensão, camadas "duras" e linhas divisórias.
2.10 - Principio da marca flutuante. 7.2 - Condições climáticas e formação dos padrões.
2.11 - Paralaxe estereoscópica ou absoluta de um ponto. 7.3 - Conceito de rede ou padrão de drenagem, textura e controle das drenagens.
2.12 – Exagero vertical 7.4 - Partes de um sistema de drenagem, desenvolvimento e descrição dos sistemas
UNIDADE 3 - Planejamento de voo básicos e modificados de drenagem.
3.1 - Escolha da escala das fotografias aéreas. 7.5 - Traçados práticos.
3.2 - Escolha da câmera métrica. Recobrimento longitudinal e lateral. Faixas e voo, número total de fotos.
3.3 - Cálculo dos parâmetros do voo: altitude de voo; altura efetiva de voo; base aérea; relação base aérea-altura de voo; tempo entre duas fotografias sucessivas;
separação entre faixas; número total de fotografias aéreas; estimativa do tempo de duração do voo; tempo máximo de exposição, GSD.
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Conteúdo programático

UNIDADE 8 - Estudos dos declives.


8.1 - Tabela e ábaco de declividade.
8.2 - Traçado da declividade pelas curvas de nível.
8.3 - Declividade pelo processo dos mínimos quadrados.
8.4 - Elaboração da carta de declividade.
8.5 - Traçado da declividade – gabaritos.
UNIDADE 9 – Fotointerpretação aplicada.
9.1 - Planejamento Regional.
9.2 - Estudos da rede viária.
9.3 - Interpretação para o cadastro urbano.
UNIDADE 10 - Elaboração da carta temática, baseada em cartas topográficas
10.1 - Elaboração do mapa básico.
10.2 - Interpretação de temas sobre aerofotogramas.
10.3 - Transferência dos temas fotointerpretados para o mapa básico

Bibliografia básica
LOCH, C. A Interpretação de Imagens Aéreas. UFSC, Florianópolis, 2008, 103p.
JENSEN, J.R. Sensoriamento Remoto do Ambiente. 2º Edição Traduzida. Editora Parêntese. 2011. 598p.
TRIGO, T. Equipamento Fotográfico, Teoria e Prática. 4ª Edição. Editora SENAC, São Paulo, 2010,216p. Nobel, 1987.
WATZLAWICK, L. F. Elementos de Interpretação Fotográfica.Guarapuava: UNICENTRO, 2007.
Bibliografia complementar
ANDERSON, P. H. Fundamentos de Fotointerpretação. Sociedade Brasileira de Cartografia. Brasília, 1982. 159 p.
DISPERATI, A. A. Anaglifo Digital e sua aplicação na Fotointerpretação Temática. UNICENTRO, Guarapuava, 2010, 96p.
DISPERATI, A. A. Fotografias Aéreas Inclinadas. UFPR, Curitiba, 1995, 113p.
ROCHA, J.S.M. Manual de Fotointerpretação. Fascículos I a XXII. UFSM, Imprensa Universitária. Santa Maria, 1987-1991.
WATZLAWICK, L. F. Elementos de Interpretação Fotográfica. UNICENTRO, Guarapuava, 2007, 95p.
PAREDES, A. E. Introdução à Aerofotogrametria para Engenheiros, Maringá, 1987, 493p.
PAREDES, A. Epráticas Fotogramétricas e suas aplicações na Engenharia Aerofotogrametria para Engenheiros, Maringá, 1987, 354p.
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Avaliações

- A primeira avaliação será individual e composta de prova escrita (peso 5,0 ou 50%) a ser realizada em 08/11/2022
e pelas atividades práticas 1, 2, 3 e 4 (peso 5,0 ou 50%), desenvolvidas até a 7ª semana.

- A segunda avaliação será individual e composta de prova escrita a ser realizada em 20/12/2022 (peso 5,0 ou 50%)
e das atividades práticas 5, 6, 7 e 8 (peso 5,0 ou 50%) a serem desenvolvidas entre a 8ª e a 14ª semana.

- A aprovação final se dará conforme desempenho acadêmico previsto nas normas da UFSM.
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UNIDADE 1 –Conceitos básicos

Fotointerpretação: É a técnica aplicada na obtenção de informações por intermédio do reconhecimento aerofotográfico ou fotografias terrestres.
Seu objetivo é o reconhecimento e identificação de objetos e o julgamento do seu significado, a partir de uma análise sistemática e cuidadosa de
fotografias.
É a arte de examinar as imagens dos objetos nas fotografias e de deduzir a sua significação (Marchetti e Garcia, 1986).

De acordo com Loch (1993), a fotointerpretação pode ser dividida em duas: a visual e a automática. A primeira é aquela efetuada diretamente
pelo intérprete, não necessitando em primeira mão de equipamentos. A segunda precisa do uso de equipamentos computacionais, e é tratada na
esfera de Processamento Digital de Imagens através de algoritmos próprios.
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Breve histórico da fotografia

Origem da fotografia comum câmera escura


A primeira descoberta importante para a fotografia foi a "câmara obscura". O
conhecimento de seus princípios óticos se atribui a Aristóteles, anos antes de
Cristo, e seu uso para observação de eclipses e ajuda ao desenho.

É a este compartimento, disposto desta forma, que será conhecido como quarto
escuro de desenhar, que nascerá o conceito da "Câmera Obscura".

A câmera escura, o princípio da fotografia


A fotografia não tem um único inventor, ela é uma síntese de várias observações e inventos em épocas distintas.
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Origem da fotografia comum

Aristóteles descreveu a produção de imagens através da passagem da luz por um pequeno orifício
Entre outros franceses como Joseph Niepce, o francês Louis Daguerre , desenvolveu em 1839 um processo de fixação da imagem
produzida pela luz (descoberta da fotografia) que foi reconhecido pela Academia Francesa de Ciências.
Princípios das Câmeras fotográficas (Leonardo da Vinci século XV)
"Quando as imagens dos objetos iluminados penetram num compartimento escuro, através de um pequeno orifício e se
recebem sobre um papel branco situado a certa distância desse orifício, veem-se, no papel os objetos invertidos com as suas
formas e cores próprias".

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Relações geométricas na câmera escura

A câmara escura de orifício é constituída de uma caixa de paredes opacas com um pequeno orifício, sendo a parede oposta ao
orifício de papel vegetal.

𝑝 𝐻
=
𝑞 𝐻´
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Alguns dados histórico do desenvolvimento da fotografia

A fotografia como hoje conhecemos , só começou efetivamente a existir quando foi construída a primeira câmara fotográfica data
da época de Aristótales a 2.300 anos atrás.
As primeiras imagens fotográficas datam de 1.727 e não eram permanentes.

O primeiro registro de uso de imagens fotográficas para auxiliar o mapeamento foi em 1842
quando Francis Arago, diretor do Observatório de paris, demonstrou a possibilidade de
utilização de fotografias para auxiliar levantamentos topográficos.

Em 1849, o Coronel Aimé Laussedat, um oficial do exército francês, utilizou um sistema


fotográfico desenvolvido por Daguerre embarcado em um balão para obter fotos cuja
finalidade era o mapeamento topográfico

Fotografias aéreas foram utilizadas na Guerra Civil americana com o uso de balões em 1862 .
Muitos pesquisadores e empresas industriais contribuíram no desenvolvimento e
aperfeiçoamento do processo fotográfico : nos produtos químicos , filmes , processo de
revelação e fixação , lentes e máquinas Fotográficas e sensores digitais .
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Primeiro registro fotográfico da história

A foto mostra uma vista da sua


janela em Le Gras, e levou oito
horas de exposição.
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Alguns dados histórico do desenvolvimento da fotografia


A partir de 1888, a fotografia se popularizou como produto de consumo.
A empresa Kodak abriu as portas com um discurso de marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotógrafos
profissionais com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis, criados por George Eastman.
Primeira câmera Kodak de 1888. Diz a lenda, que o Uma das teorias sobre a origem do nome lambe-lambe, é que a revelação
nome Kodak e uma onomatopeia do barulho que a das fotos em máquinas lambe-lambe, exigia tempo mínimo de lavagem e
maquina fazia quando tirava uma foto. - KO DAK - mínima quantidade de água. Portanto, para garantir a qualidade do
trabalho, os fotógrafos tocavam a língua nas fotos durante a lavagem para
avaliar a qualidade da fixação e da própria lavagem
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Primeiras Câmeras fotográficas comerciais

https://www.google.com/search?q=cameras+analogicas
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Fotografia digital

A fotografia passou por inúmeras transformações ao longo dos séculos XIX e XX, porém seu triunfo
para a popularização só veio com a fotografia digital.

A primeira câmera foi produzida a partir de um conceito de Steven Sasson engenheiro da Kodak. Aos
25 anos ele recebeu a tarefa de criar um “dispositivo de carga acoplada” ou um CCD, em sigla
inglesa.

O aparelho pesava nada menos do que 8 kg. Ela foi construída com um sensor de 100 x 100 pixels.
Assim como aconteceu com a fotografia analógica, a câmera fotográfica digital precisou de muitos
ajustes até transformar-se em um aparelho viável e que cabe na palma de nossa mão.

Sua forma de armazenamento era em uma fita cassete, a mesma


utilizada para comercialização de músicas na época. E zoom óptico?
Não existia, pois a lente da câmera era fixa. Também não havia um visor
de LCD.

Teoricamente, a fotografia digital funciona a partir da


sensibilização de um sensor eletrônico (conhecido como CCD
ou CMOS) que transforma a luz captada em um código
eletrônico digital.
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Apesar de todas suas limitações, o projeto de Sasson foi o precursor da fotografia digital. Ainda em 1975 já representou um fato
marcante na evolução fotográfica: pela primeira vez a revelação e a fixação da imagem foram descartadas, eliminando o uso de
filmes e papéis fotográficos.
As câmeras fotográficas digitais começaram a ser comercializadas no início da década de 1980, porém o alto custo e a ausência
de meios para visualizá-las (não havia tantos computadores), além das limitações frentes a fotografia analógica, fizeram com que
elas ironicamente se tornassem obsoletas.
Com o desenvolvimento dos computadores, as imagens, então armazenadas em um cartão de memória, passaram a ser vistas
imediatamente pós sua obtenção. Com o passar dos anos a fotografia digital migrou das câmeras para os mais diversos
dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets, webcams, entre outros.
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Componentes da câmera fotográfica

Existem componentes básicos que todas as câmera fotográficas, não importa se simples, automáticas ou manuais, possuem. Por
exemplo, todas as câmeras tem corpo de câmera, objetiva, diafragma e obturador. Conhecendo estes componentes você terá um
melhor domínio do equipamento, independente da marca ou modelo.

Corpo da câmera
Podemos dizer que tudo o que não é objetiva ou acessório faz parte do corpo da câmera. Nele estão o porta-filme, a cortina
(obturador), o visor, todos os encaixes (para objetivas, flash e cabos) e os controles de velocidade do obturador, disparador, timer
ou temporizador, abertura do compartimento do filme, escolha da sensibilidade do filme, etc.
Lentes ou Objetivas
A lente ou objetiva é uma das partes mais importantes da câmera fotográfica, é ela a responsável pelo enquadramento, pela
angulação, pelo alcance e pela qualidade ótica da imagem. A objetiva é formada por um conjunto de lentes, que garante a
focalização da cena a ser fotografada.

As câmeras reflex e câmeras profissionais possuem objetivas cambiáveis, possíveis de trocar. As lentes das câmeras fotográficas
podem ser divididas em categorias que são caracterizadas essencialmente pela distância focal de que são capazes.

A distância focal é a medida em milímetros entre o sensor (ou filme) e o ponto onde a imagem é invertida depois de entrar na
câmara escura.

Nas câmeras compactas, um jogo de lentes e de recursos, faz com que elas tenham propriedades de dois ou mais tipos de
objetivas, como grande angular, normal e teleobjetiva. A maioria das compactas possui zoom.
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Como funciona uma câmera fotográfica – Mecanismos básicos

Ângulo de

Plano focal
FOV
campo-FOV Distancia focal
(field of view)
field of view
Ângulo de campo
𝛼 )

A objetiva é uma espécie de "funil" para os raios de luz. Ela os


orienta de forma a convergirem para o plano fotossensível .
Sem a objetiva a luz atingiria o filme de forma difusa, irregular e
não teríamos imagens de qualidade.
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Lentes ou Objetivas

Objetiva normal (50 mm)


A lente normal, media angular, ou 50 mm, como é
chamada, tem o ângulo de visada semelhante ao olho
humano, nem afasta, nem aproxima, nem amplia, nem
diminui e praticamente não apresenta distorção da
imagem. As lentes 50mm costuma ser claras e gerar
imagens de boa qualidade.

Grande Angular distancia focal (menor que 50mm)


Estas lentes propiciam um maior ângulo de visada, afastam o motivo,
garantindo capturar uma área maior do que com a lente normal. Estas lentes
são ideais para se fotografar ambientes pequenos, também são muito
utilizadas para fotografar fachadas e construções, quando não há distância
suficiente para se afastar. Estas lentes tem também grande profundidade de
campo, mas sua principal desvantagem é a grande distorção da imagem final.
Ex: 35 mm (foto ao lado), 20 mm, 24 mm.
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Olho de Peixe
A olho de peixe é uma grande angular ainda mais poderosa, podendo
contemplar um ângulo até 180 graus. É indicada para situações em que é
necessário capturar uma grande área do espaço ou ambiente. A principal
desvantagem é a grande distorção, além de bordas pretas eventualmente
geradas pela sua circunferência, que podem ser indesejáveis. Ex: 15mm

Teleobjetiva (maior que 50mm)


São lentes que aproximam o objeto, são as lentes dos paparazzi. São
utilizadas para fotografar detalhes em um grande paisagem, fazer retratos,
fotografar esportes. É indicada para situações em que é necessário captar
detalhes, mas não é possível se aproximar mais do tema. Ao contrário das
grande angulares, elas mantém a perpendicularidade das linhas, não
deforma as imagens.

As desvantagens das teleobjetivas é que normalmente são mais escuras,


mais sensíveis ao movimento e em alguns casos geram uma perda de
profundidade da imagem, causando uma sensação de achatamento dos
planos, como acontece com os binóculos. Ex: 75mm, 200m, 300 mm, 400
mm (superteleobjetiva, assim como 600, 800mm).
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Macro

São lentes ideais para se fotografar pequenos objetos, em que é necessário muita
aproximação para se captar bem o detalhe. É ideal para fotografar flores, insetos,
joias e outros objetos pequenos. A desvantagem é que tem pouca profundidade
de campo, ou seja pequena área de foco. A indicação do macro, geralmente é uma
inscrição na lente, acompanhada de um ícone de “florzinha", trazendo a distância
mínima para distanciamento do objeto: 0,23m a 0,2 m etc
Lente Zoom

São lentes versáteis, telescópicas, que compreende um jogo de lentes que pode ir
desde uma grande angular, até uma teleobjetiva, passando por uma normal. São
as lentes mais populares e uma boa alternativa para quem não pode ou não
pretende investir em muitas lentes diferentes. A principal desvantagem é que
costumam ser mais escuras que as lentes fixas.
Ex: 35-200mm, 10-22 mm (zoom grande angular), 75-300mm (zoom tele)
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zoom

O zoom também é uma das características importantes das câmeras. O zoom digital não apresenta grandes vantagens, pois
diminui a qualidade da fotografia, o aumento ocorre somente sobre a própria imagem, o que reduz o número de pixels e
consequentemente a qualidade da foto.

O zoom óptico oferece um ganho real, pois a qualidade da imagem não é perdida. Ele ocorre devido à movimentação da lente (ou
das lentes), permitindo uma ampliação da imagem que valorize todo o CCD.
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zoom

Observação:
A distância do
fotografo ao objeto
não é alterada
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Relação distancia focal e abertura angular Ângulo de Visão


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Diafragma
É um mecanismo de aço sobreposto existente no interior da objetiva que possibilita
controlar a quantidade de luz que irá atingir o elemento fotossensível. Quanto mais
aberto estiver o diafragma mais luz chegará.

Matemática da abertura do diafragma

Os valores de abertura do diafragma são determinados por uma escala que tem relação
direta com o diâmetro da abertura da objetiva e que podem ser: f/1.2 - f/1.4 - f/2 -
f/2.8 - f/4 - f/5.6 - f/8 - f/11 - f/16 - f/22 - f/32
Obs: As aberturas são indicadas pelos números "F" (Fator), conforme visto no item "Diafragma". Quanto menor o valor
disponível de abertura do diafragma, mais clara é a objetiva, porque mais luz pode atingir o filme. Este é, em geral, um indicador
da qualidade da objetiva.
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Considerações gerais

Quanto maior o número do diafragma (f/32, por exemplo) mais fechado ele está e consequentemente menos luz atingirá o
elemento fotossensível.

Quanto menor o número do diafragma (f/1.2, por exemplo) mais aberto ele estará e consequentemente mais luz atingirá o
elemento fotossensível.

Na gíria fotográfica chama-se "abrir um ponto" à passagem de uma abertura menor para uma maior, como por exemplo de f/11
para f/8. O contrário, ou seja, passar de uma abertura maior para uma maior é considerado como "fechar um ponto".

O controle da abertura do diafragma pode ser feito através de um anel situado na própria objetiva ou de um controle no corpo
das câmeras mais modernas.

Cada valor de abertura deixa entrar na câmera o dobro de luz da abertura seguinte. Por exemplo, com abertura f/2.8 chegará ao
filme o dobro de intensidade luminosa da abertura f/4, que por sua vez permitirá que o filme receba o dobro de luz da
abertura f/5.6, e assim por diante.

É importante observar que estamos considerando a velocidade do obturador inalterada para todas estas variações de abertura
do diafragma.

É comum que o maior abertura da objetiva não pertença a esta escala, como por exemplo f/3.5, mas os demais valores serão os
padronizados.
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A luminosidade de uma objetiva depende de diversos fatores, como diâmetro da objetiva, qualidade e quantidade das lentes
usadas e distância focal da objetiva. Quanto maior o diâmetro, mais luz o filme poderá receber. Isso é utilizado para melhorar a
qualidade de objetivas de grande distância focal.

Quanto maior a distância focal, menor a quantidade de luz daquele objeto que o filme irá receber.

Quanto mais elementos (lentes) uma objetiva possuir, mais escura ela será. Isso é facilmente constatado quando comparamos
objetivas zoom com objetivas fixas. As fixas são mais claras porque possuem menos lentes na sua construção. Para compensar
isso utiliza-se lentes de maior qualidade (mais claras) ou maior diâmetro da objetiva.

Profundidade de campo

Além de controlar a quantidade


de luz que irá atingir o filme, a
abertura do diafragma controla
também a profundidade de
campo, ou seja, a extensão da
região nítida (em foco) quando
se tira uma fotografia
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Diafragma e a profundidade de campo


Os diferentes valores de abertura do diafragma também geram diferentes efeitos de profundidade de campo, e consequente
aparência de foco.
Diafragmas mais fechados tendem a proporcionar maior
"foco", enquanto diafragmas mais abertos tendem a fazer o
oposto, tendo em vista que ele aumenta ou diminui a
profundidade de campo.

Hiperfocal - Trata-se da distancia em que começa a profundidade de campo quando a objetiva é focada no infinito. Para obter a
maior área possível de nitidez na imagem, para um determinado diafragma, deve-se focar à distancia hiperfocal.
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Obturador
O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor
das câmeras digitais) à luz em uma câmera fotográfica. É uma espécie de cortina que protege a câmera da luz, e quando
acionado o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo aberto, mais luz. Quando o obturador está fechado o filme não
está recebendo luz, quando ele se abre o filme é atingido pela luz.

As velocidades do obturador são geralmente de 1, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000 ou B. Câmeras fotográficas
mais modernas possuem velocidades até 8000. Cada velocidade permite que o filme receba o dobro de luz da velocidade
posterior. Isso significa que com a velocidade 1000 o filme recebe o dobro de luz recebida na velocidade 2000, que na velocidade
500 ele recebe o dobro da luz recebida na velocidade 1000, e assim por diante.

Quando a velocidade do obturador é indicada por um valor numérico, por exemplo 125, isso significa que o tempo de exposição
do filme à luz é de 1/125 segundos. Assim a velocidade 1 permite a penetração de luz por 1 segundo, a velocidade 2 a meio
segundo a velocidade 4 por um quarto de segundo e assim por diante.

Quanto menor for o número mais lenta é a velocidade e mais luz atinge o filme. Se a velocidade é lenta e o motivo estiver em
movimento, a fotografia sairá "borrada", ou seja, haverá o registro do movimento na fotografia.

Observação:
Com velocidades abaixo de 60, ou 30, recomenda-se o uso de tripé para que a foto não saia tremida. Mesmo que a foto não pareça tremida em
uma ampliação, pequenos e quase imperceptíveis movimentos durante a exposição podem fazer a fotografia perder a nitidez , parecendo
borrada ou fora de foco. Por isso, se planejar fazer cópias em tamanho grande de suas fotografias, nunca utilize velocidades baixas ou se o fizer,
utilize o tripé.
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Obturador

Obturador de cortina

Obturador central

plano focal
Um ponto específico onde está o foco da imagem. Na realidade uma imagem só possui um ponto em foco, fora desse ponto tudo
está “fora de foco”. Porém temos a profundidade de campo que é o que define exatamente tudo aquilo que aparentemente
também está em foco, ou seja, está nítido o suficiente para parecer em foco.
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Câmeras fotográficas nos celulares

Nas câmeras dos celulares, existe um circuito integrado chamado CMOS ou CCD, e é este componente que capta a luz do
ambiente - ou seja, é como se ele fosse a retina da câmera -. Neste pequeno sensor, se encontram milhões de fotossensores (ou
fotodetectores). Cada um destes é responsável por captar a luz de 1 pixel da imagem, apenas 1 pixel. Sendo assim, se a câmera
de um celular possui 8 Megapixels, significa que o sensor dessa câmera possui 8 milhões de fotodetectores.
Muitas vezes as pessoas confundem o verdadeiro significado dos Megapixels. Os mesmos não são os principais determinantes
da qualidade da imagem, mas apenas ditam qual será o tamanho da mesma. Uma câmera com 8 Megapixels pode ter uma
qualidade muito superior à uma câmera de 13 Megapixels.
Contudo, a quantidade de fotossensores é fundamental para quem quer ampliar a imagem, ou imprimi-la em alguma
superfície grande (um quadro ou um banner, por exemplo), pois isso garante que a imagem permaneça com uma boa qualidade.
Qual a diferença entre CMOS e CCD?
O circuito que captura a imagem da câmera pode se chamar CMOS ou CCD. A principal diferença está na velocidade
em que os mesmos operam.
O sensor CMOS capta a informação de cada pixel linha por linha, o que faz com que o processo para se obter uma
imagem final seja mais demorada. Já o outro possui a capacidade de capturar todos os pixels da imagem de uma só
vez - o que faz com que o CCD seja muito mais eficaz na hora de capturar fotos, principalmente fotos em movimento
ou várias fotos em sequência.
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O software que opera a câmera


Independente do sistema operacional. Seja no Android, no IOs ou no Windows Phone, os celulares contam com
uma parte específica no seu software voltada especificamente para a câmera. Este é o último passo no processo de se
registrar uma foto: primeiro, a luz passa pelo diafragma, que regula a intensidade da luz que irá chegar até o sensor;
este, por sua vez, se encarrega de registrar pixel a pixel aquele exato momento, e então envia essas informações ao
software.

Após passar por todo o meio físico, a luz é convertida em milhares de dados que são enviados para o software da câmera.
Será ele o responsável por organizar a informação de cada pixel e então formar a imagem na tela do nosso celular.
Além disso, o software pode realizar um tratamento de imagem automaticamente, caso a fabricante o configure para isso.
Esse tratamento serve para corrigir eventuais erros que podem ocorrer no momento da captura da imagem, bem como
implementar efeitos (como embelezamento de rosto) e corrigir a granulação da fotografia.

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