Sequências Didáticas para o Ensino de Português Como Língua de Acolhimento para Crianças
Sequências Didáticas para o Ensino de Português Como Língua de Acolhimento para Crianças
Sequências Didáticas para o Ensino de Português Como Língua de Acolhimento para Crianças
Foz do Iguaçu
2021
INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE ARTE,
CULTURA E HISTÓRIA (ILAACH)
Foz do Iguaçu
2021
SELMA APARECIDA PEDRO
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________
Orientadora: Profa. Dra. Francisca Paula Soares Maia
UNILA
________________________________________
Profa. Ms. Lívia Fernanda Morales
UNILA
________________________________________
Profa. Dra. Valdilena Rammé
UNILA
Tipo de Documento
(…..) tese
(…..) ________________________________________________________________
O referido autor(a):
a) Declara que o documento entregue é seu trabalho original, e que o detém o direito de conceder os
direitos contidos nesta licença. Declara também que a entrega do documento não infringe, tanto quanto lhe é
possível saber, os direitos de qualquer outra pessoa ou entidade.
b) Se o documento entregue contém material do qual não detém os direitos de autor, declara que obteve
autorização do detentor dos direitos de autor para conceder à UNILA – Universidade Federal da Integração
Latino-Americana os direitos requeridos por esta licença, e que esse material cujos direitos são de terceiros está
claramente identificado e reconhecido no texto ou conteúdo do documento entregue.
Se o documento entregue é baseado em trabalho financiado ou apoiado por outra instituição que não a
Universidade Federal da Integração Latino-Americana, declara que cumpriu quaisquer obrigações exigidas pelo
respectivo contrato ou acordo.
Na qualidade de titular dos direitos do conteúdo supracitado, o autor autoriza a Biblioteca Latino-
Americana – BIUNILA a disponibilizar a obra, gratuitamente e de acordo com a licença pública Creative
Commons Licença 3.0 Unported.
____________________________________________
Assinatura do Responsável
Dedico este trabalho a minha família e aos
estudantes da rede pública de Foz do
Iguaçu.
AGRADECIMENTOS
Soares Maia, que foi além de suas atribuições, compartilhando conhecimento, fornecendo
todo o suporte que possibilitou a realização desse trabalho final, pelo apoio e pelo
trabalho desenvolvido, assim como pelo tempo dedicado na realização desta pesquisa.
Português como Línguas Estrangeiras (LEPLE) por tanta mostra da diversidade latino-
americana. Em especial à Prof. Lívia Fernanda Morales, Prof. Dra. Julia Moreira Alves
pela dedicação e encorajamento para dar meu melhor, acreditando sempre em mim,
Às professoras Dra. Laura Janaina Dias Amato e Dra. Júlia Batista Alves pelos
conselhos e suporte no desenvolvimento do projeto de extensão, assim como pelas
revisões do meu desenvolvimento como estagiária no projeto de extensão: Projeto
PLACinho- ensino e aprendizagem de Português como Língua de Acolhimento para
crianças, o qual possibilitou esse TCC.
RESUMO
RESUMEN
ABSTRACT
In this research we present a didactic material for the teaching of Portuguese as the
Teaching Language for children of the municipal teaching network in the border context. In
this sense, adequate material was produced for the reinforcement and school
accompaniment of migrant and/or refugee children in school, having as a premise or
linguistic, cultural, social and emotional accompaniment of these children, as well as how
to influence the importance of teaching PLAC in a border context . Therefore, the research
presents the objectives and preparation of the classrooms, the didactic sequences and the
reflections on the didactic practice.
Key words: Portuguese as a host language; didactic plan; frontier context; migration.
11
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12
1. INTRODUÇÃO
1
Como o documento da prefeitura, elaborado em parceria com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana
(UNILA) – Protocolo de acolhimento de estudantes imigrantes na rede municipal de ensino.
13
2
https://noticias.r7.com/internacional/entenda-o-portunhol-o-jeito-de-falar-que-une-o-mercosul-16122018
3
Pronuncia-se “plaquinho’, por isso adotamos a escrita PLAC + -inho= PLACinho ao longo deste trabalho.
14
ensino compreende crianças na faixa etária entre nove e dez anos em se tratando de
estudantes brasileiros, o que pode mudar no contexto de estudantes imigrantes.
Localizada na região da tríplice fronteira com Argentina e Paraguai, Foz do Iguaçu
tem a presença de muitos estrangeiros, sobretudo hispanofalantes, o que também se vê
refletido nas escolas. Esse contexto nos faz pensar: 1) no papel social tanto da escola
quanto do professor, que vai muito além de apenas ensinar conteúdos; 2) no quão é
importante discutir essas questões (o papel social da escola e dos docentes, o
acolhimento linguístico e cultural de estudantes imigrantes, a consideração do(s)
contextos de ensino, aprendizagem e do entorno etc.) tanto na formação inicial dos
professores, quanto na formação continuada e 3) na importância de a escola trabalhar de
forma coletiva, como equipe, em que cada "ator" escolar envolvido, seja direção,
coordenação, secretaria, professores, faxineiros, porteiros, merendeiras, todos, devem
estar envolvidos nas questões que envolvem a escola e atuar como equipe no
desenvolvimento e execução de projetos para acolher estudantes imigrantes, estudantes
com necessidades especiais, para tratar de questões relacionadas a racismo, bullying,
homofobia etc., e dessa forma, chegar até os outros estudantes e aos pais para informar,
orientar e conscientizar.
Por conseguinte, neste trabalho se reconhece que existe a defesa do ensino do
Português Brasileiro como uma oportunidade para a integração na Tríplice Fronteira.
Desse modo, são apresentadas sequências didáticas elaboradas para aplicação num
projeto de extensão, que não foi possível, devido à pandemia do COVID19. Nesta
pesquisa, argumenta-se que é imprescindível a reflexão sobre a prática e inovação dos
mecanismos utilizados nos processos de ensino-aprendizagem do português brasileiro
em contexto de acolhimento, devido a que o êxito do contato interlínguas está vinculado à
adaptação das estratégias metodológicas às realidades linguísticas e educacionais para
atender a demanda de estudantes, quer sejam brasileiros ou oriundos de outros países.
Neste sentido, o estudo da sequência didática num contexto fronteiriço como Foz
do Iguaçu é relevante para compreender a dinâmica educacional com as línguas em
contato, porque ao localizar-se ao extremo oeste do Paraná, mais precisamente na tríplice
fronteira formada por Brasil, Argentina e Paraguai, faz que se estruturem estudos de
desenvolvimento educacional compartilhado, porque sua posição geográfica de fronteira
traz à existência uma população de etnias variadas, abrigando dezenas de nacionalidades
diferentes e interrelacionadas entre si, o que possibilita a análise de uma realidade
educativa complexa e latino-americana.
15
Por um lado, o trabalho com as Sequências Didáticas teve como objetivo geral
produzir e aplicar um material didático para o ensino de Português como língua de
acolhimento para crianças da rede municipal de ensino em contexto trifronteiriço através
da promoção de relações dialógicas entre pessoas e grupos que pertencem a culturas
diferentes, assim como, analisar o contexto desse ensino, incentivar o respeito e a
valorização das diferenças e similitudes para o aprendizado da língua em contato e
também desenvolver o letramento crítico dos estudantes.
Por sua vez, o presente trabalho tem por objetivo divulgar as sequências didáticas
produzidas entre os envolvidos com o ensino de Português Língua Não Materna, visto
que resultam de um trabalho que tem muito a contribuir na área de produção de material
didático em PLA e PLAC.
Em adição, realizou pesquisa baseando-se em reflexões de autores como
Fernandez e Rinaldi (2009 e 2013), viabilizando uma proposta de Sequência Didática
para a educação, tendo como público alvo estudantes refugiados e imigrantes partindo do
contexto da tríplice fronteira através do projeto de extensão PLACinho - ensino e
aprendizagem de Português como Língua de Acolhimento para crianças.
É preciso mencionar que as atividades estiveram voltadas para estudantes não
brasileiros matriculados no quinto ano da rede municipal de ensino de Foz do Iguaçu.
Geralmente esse nível de ensino compreende crianças na faixa etária entre nove e dez
anos em se tratando de estudantes brasileiros, o que pode mudar no contexto de
estudantes imigrantes.
Desta forma, localizada na região da tríplice fronteira com Argentina e Paraguai,
Foz do Iguaçu tem a presença de muitos estrangeiros, sobretudo hispanofalantes, o que
também se vê refletido nas escolas. Esse contexto nos faz pensar: 1) no papel social
tanto da escola quanto do professor, que vai muito além de apenas ensinar conteúdos, 2)
no quão é importante discutir essas questões (o papel social da escola e dos docentes, o
acolhimento linguístico e cultural de estudantes imigrantes, a consideração do(s)
contextos de ensino, aprendizagem e do entorno etc.) tanto na formação inicial dos
professores, quanto na formação continuada e 3) na importância de a escola trabalhar de
forma coletiva, como equipe, em que cada "ator" escolar envolvido, seja direção,
coordenação, secretaria, professores, faxineiros, porteiros, merendeiras, todos, devem
estar envolvidos nas questões educacionais em seus diversos âmbitos e atuar como
equipe no desenvolvimento e execução de projetos para acolher estudantes imigrantes,
que são estudantes com necessidades especiais, para tratar de questões relacionadas a
16
racismo, bullying, homofobia etc., e dessa forma, chegar até os outros estudantes e aos
pais para informar, orientar e conscientizar4.
Em síntese, o presente trabalho organiza-se da seguinte forma após a introdução:
informações iniciais sobre a preparação das aulas no projeto PLACinho; sequências
didáticas que incidem no ensino-aprendizagem do português como língua de acolhimento:
Sequência Didática 1-Lendas; Sequência Didática 2-Receitas; e Sequência Didática 3-
Poemas. Posteriormente, neste trabalho se realiza uma reflexão sobre a prática e se
apresentam as conclusões, e as referências.
Como objetivo geral, o projeto “PLACinho” tem como objetivo refletir sobre o
ensino e a aprendizagem de Português como Língua de Acolhimento para crianças
migrantes e/ou refugiadas matriculadas na rede municipal de Foz do Iguaçu e municípios
da região. Já como objetivos específicos: o projeto tem como objetivo produzir material
adequado para reforço e acompanhamento escolar de crianças migrantes e/ou refugiadas
em idade escolar, tendo como premissa o acolhimento linguístico, cultural, social e
emocional destas crianças, bem como pretende analisar projetos de ensino de PLAC para
crianças migrantes e/ou refugiadas, incluindo a análise, produção, elaboração e execução
de material didático adequado ao público infantil, já que está vinculado ao projeto de
pesquisa “Migração e infância: aspectos sociais, linguísticos e culturais na educação
fronteiriça”, registrado no UNILA com o código PIA 2643-2021 e visa articular pesquisa,
ensino e extensão.
Por se tratar de um projeto cuja base epistemológica é o letramento crítico, as
aulas elaboradas e apresentadas na forma de sequências didáticas levaram em
consideração os gêneros discursivos como prática social de linguagem e as atividades
buscaram apresentar e discutir várias realidades sócio-culturalmente construídas,
levando-se em consideração o contexto de fronteira.
Abaixo a apresentação dos objetivos conforme aparecem no projeto cadastrado:
4
Ver FREITAS (2019)
17
GERAL:
Analisar, produzir e aplicar material didático para ensino de Português como Língua
de Acolhimento para crianças da rede municipal de ensino em contexto fronteiriço.
ESPECÍFICOS:
Promover relações dialógicas entre pessoas e grupos que pertencem a culturas
diferentes.
Apreciar e respeitar cada um com as suas diferenças e similaridades;
Motivar positivamente para o aprendizado da língua;
Desenvolver o letramento crítico dos estudantes;
Reconhecer as características próprias, o respeito mútuo e a valorização do
diferente como diferente;
Acolher os estudantes através da língua adicional.
Introdução
A sequência didática está organizada em cinco atividades principais compostas por
tarefas diversas (capacitadoras) a partir das quais se pretende trabalhar com o gênero
lenda e com a diversidade linguística e cultural da tríplice fronteira Brasil-Argentina-
Paraguai.
5
As sequências didáticas apresentadas aqui foram orientadas pelas Professoras Júlia Batista Alves e Laura Janaina Dias
Amato, no referido projeto PLACinho – Ensino e Aprendizagem de Português como Língua de Acolhimento para
Crianças, sediado pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
18
estudantes para leitura com as famílias; para ser lido na escola no canto de leitura etc.
Desenvolvimento
Atividade 1 – “De boca em boca”
Orientações ao docente: As tarefas que compõem esta primeira atividade têm o
objetivo de apresentar o tema aos estudantes, realizando uma sondagem/diagnóstico
dos conhecimentos prévios que eles possuem tanto sobre o gênero lenda quanto sobre
aspectos e elementos culturais brasileiros, relacionando-os com o Paraguai e Argentina
(exemplo: semelhança do Pombero com o Curupira; em ralação à erva-mate, na
Argentina se faz o mate, no Paraguai, o tererê e no Brasil, o chimarrão). A partir da
expressão “De boca em boca”, os estudantes serão instigados a descobrir o tema das
aulas e a relacioná-lo com a ideia de histórias que são contadas pelas pessoas e
transmitidas oralmente de geração em geração. Para este primeiro momento, os
estudantes podem estar dispostos em círculo, em uma Roda de Conversa, para criar
um ambiente mais interativo. O/a docente pode aproveitar a oportunidade para
trabalhar expressões com os estudantes para dar opinião e argumentar, uma vez que
ao longo das cinco atividades principais da sequência didática, eles serão motivados a
se expressarem a todo o momento. Ademais, é importante que, ao estarem inteirados
sobre o tema das próximas aulas, que o/a docente explique, de maneira geral, o
percurso que será realizado até a produção final, informando que o produto será um ou
dois livros de lendas da turma, sendo um composto pelas produções deles de uma
nova versão de final para uma lenda proposta e outro, de lendas compartilhadas pelas
famílias.
b) Agora veja estas outras imagens. O que você vê nelas? Conhece as figuras e
6 As imagens utilizadas são de bancos gratuitos de imagens: https://www.pexels.com e https://pixabay.com/.
20
c) Será que as histórias das imagens7 são conhecidas por todos os/as colegas de
classe? Você consegue contar uma das histórias para todos?
d) Vamos ver um vídeo que conta a lenda brasileira da Iara. Você conhece outros
personagens parecidos com ela?
https://www.youtube.com/watch?v=FkSNqsMQw9w
e) No Brasil, existe algum personagem ou história parecida com a do Pombero?
f) Quais bebidas você conhece que são feitas com a erva-mate?
g) Quais são os elementos mágicos ou misteriosos que acontecem nas lendas
que vimos?
identificar qual foi a expressão utilizada na lenda contada pelo/a professora/a. Para
este segundo momento, os estudantes podem estar dispostos em círculo, em uma
Roda de Contação de História para criar um ambiente mais interativo e descontraído.
O/a docente pode usar a criatividade para a contação das lendas a serem trabalhadas,
como usar instrumentos musicais, caixa de objetos, fantoches etc., para deixar a
contação mais lúdica e atrativa, e abusar das entonações como recurso linguístico para
observação da linguagem. Como recurso nesta etapa, também se propõe a utilização
do dicionário como ferramenta de pesquisa.
a) As histórias que vimos na aula anterior são chamadas de lendas. Você sabe
dizer por que elas são lendas?
b) O que é uma lenda? Busque o significado no dicionário e marque a melhor
opção:
(1) (2) (3)
É um texto escrito ou oral É uma história escrita ou Poema curto que é próprio
que expõe os ingredientes oral que narra para ser cantado.
e a forma de preparo de acontecimentos e
alguma comida ou bebida. fenômenos misteriosos.
Ela é transmitida de
geração em geração
através dos tempos.
c) Agora que sabemos o que é uma lenda, eu vou contar para vocês uma lenda
de nossa região. Mas antes, apagarei as luzes e peço que todos fechem seus
olhos e escutem o som que vou colocar. Conseguem saber do que se trata?
Depois, vamos observar as imagens e vocês comprovarão suas hipóteses.
Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?v=YIOCSi04rMg
22
Vídeo 2: https://cataratasdoiguacu.com.br/
Há muitos anos atrás, quando tudo aqui era só floresta e água, moravam nas
redondezas, entre os rios Paraná e Iguaçu a tribo de índios Caigangues.
Eles viviam em completa harmonia com os elementos da natureza,
principalmente a terra e a água. Acreditavam fielmente que existia um Deus das
águas, chamado M’Boi, uma serpente gigante que habitava as águas dos rios que os
cercavam.
M’Boi era filho de Tupã, que seria como um Deus dos índios, criador de tudo.
Sendo assim, os Caingangues o respeitavam muito, sendo qualquer enchente, falta
de peixes ou água poluída, atribuído a algum tipo de castigo vindo de M’boi.
Eis que em uma época começou a faltar muitos peixes. Os índios passaram
a se preocupar com sua tribo passando fome, então, decidiram fazer um trato com a
serpente gigante: a cada ano uma das índias mais bonitas seria entregue a ele como
forma de oferenda para ele sempre dar peixes e água fresca aos índios. M’boi
aceitou a oferta.
Um belo ano Naipi, filha de Igobi, o cacique da tribo, foi a escolhida. Ela era a
índia mais bonita e inteligente de toda a tribo, tão linda que as águas do Iguaçu
paravam quando nelas a jovem se mirava. Para ela era um orgulho ser a escolhida
para ser o presente para o Deus das águas.
Então começaram os preparativos para a festa de entrega. Estavam todos
felizes, e o cacique, muito orgulhoso da escolha de M’boi.
A aldeia toda fora enfeitada, e preparado muito “cauim” – bebida típica
distribuída fartamente na cerimônia que aconteceria dali a alguns dias. E foi quando
Tarobá avistou Naipi em uma das danças típicas da tribo e se apaixonou por aquela
linda índia.
Tarobá era um dos índios mais fortes de toda a tribo e sabia que Naipi era a
grande prometida ao Deus das águas, mas a paixão era tão forte que ele decidiu
deixar todas as suas crenças de lado para ir falar com ela, e foi amor à primeira vista.
Os dois sabiam que seria um amor proibido, pois se M’boi descobrisse todo o
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acordo, o respeito aos antepassados seria quebrado. Mas eles deixaram tudo para
trás para naquela noite mesmo fugirem juntos.
Então, decidiram esperar uma hora em que a grande serpente estivesse
dormindo no fundo do rio para pegarem a canoa e fugirem de todos. Caiu a noite e
M’boi desceu até o fundo das águas, adormecendo.
Tarobá viu que era a hora certa e chamou Naipi para partirem. Entraram em
uma canoa e remaram rio adentro. O movimento das águas acordou M’boi que
despertou furioso com o incômodo e subiu até a margem para ver o que estava
acontecendo. Foi quando avistou sua índia em uma canoa indo embora com outro
homem.
Tomado pela raiva, a grande serpente nadou em direção aos dois, que já
estavam quase chegando ao rio Paraná, onde o Deus das águas não tinha
permissão para ir. M’boi percebeu a intenção de Tarobá em fugir pelo rio Paraná.
Com fúria levantou seu enorme corpo e mergulhou violentamente rio abaixo. Abriu-
se, então, uma enorme fenda onde os fugitivos desapareceram e as águas formaram
assim as Cataratas do Iguaçu.
O grande Deus Tupã furioso com toda essa briga e traições, e decidiu
castigar os três protagonistas dessa história. Dessa forma, transformou Naipi em
uma grande rocha, Tarobá em uma palmeira, e M’boi foi aprisionado para sempre
dentro da garganta do diabo, de onde sempre vigia Naipi e Tarobá. Diz a lenda, que
é possível avistar a rocha e a palmeira andando pelas trilhas das Cataratas.
j) A lenda conta que Naipi era uma índia muito bonita, o que é uma característica
positiva dela. De acordo com a lenda, como podemos caracterizar os outros
personagens, seja com características positivas ou negativas?
CARACTERÍSTICA CARACTERÍSTICA
PERSONAGEM
POSITIVA NEGATIVA
k) Quem vocês acreditam que contou esta lenda oralmente e ela foi passando de
geração em geração até chegar aos dias de hoje?
l) Atualmente, onde nós podemos ver/ouvir pessoas contando histórias?
m) Na lenda das Cataratas, qual o evento mágico, misterioso que ocorre?
n) Sobre a função desta lenda, marque uma ou mais opções:
( ) narra a história da criação das Cataratas do Iguaçu.
( ) conta a história de amor proibido entre os indígenas Naipi e Tarobá.
( ) narra as viagens e aventuras de M' Boi.
( ) apresenta um pouco da cultura da tribo dos Caigangues.
Atividade 3 – “Entrou por uma porta e saiu por outra: quem quiser, que conte
outra”
livro tem um autor ou autora, ilustrador/a, editora etc., e explicar que para que um livro
seja finalizado e chegue até às livrarias, bibliotecas e até nós, ele passa por um
processo de revisão em que, muitas vezes, é preciso corrigir algumas falhas,
reescrever algumas partes, ajustar imagens e ilustrações, entre outras atividades, e
que para a produção do livro de lendas da turma, eles também passarão por essa
etapa (tarefa b) Dessa forma, o/a docente pode trazer para a classe as principais
dificuldades linguísticas/estruturais que apareceram nas produções escritas e
apresentá-las de maneira geral para discussão e explicação. O/a docente pode utilizar
a avaliação por pares, por exemplo, dividindo os estudantes em duplas e cada dupla
pode conversar e comentar quais soluções dariam para as dificuldades identificadas
pelo (a) professor (a). Aqui há o incentivo para que os estudantes pensem sobre as
questões linguístico-estruturais e suas estratégias de aprendizagem. Em seguida, o/a
docente entrega as versões corrigidas para cada estudante, para que verifiquem quais
foram as suas dificuldades e reescrevam a sua versão do final da lenda. Cada um
também pode fazer uma nova ilustração para acompanhar a sua lenda no livro coletivo
da turma. Podem começar na sala de aula e terminarem em casa, se quiserem. O/a
docente pode disponibilizar materiais diversos como folhas secas, diferentes tipos de
papéis coloridos, materiais recicláveis, algodão etc., para que os estudantes possam
explorar sua criatividade na ilustração. Esta etapa da sequência também conta com
uma atividade de pesquisa (entrevista) com o intuito de 1) continuar capacitando os
estudantes para a realização da produção escrita final e 2) envolver as famílias no
desenvolvimento do hábito da leitura e da expressão de sua cultura por meio da
linguagem.
a) Na aula passada vimos que os livros apresentam informações como autor(a),
ilustradores, editoras – vamos identificar novamente onde essas informações
aparecem nos livros que temos em mãos?
b) Vocês acreditam que o(a) autor(a) escreveu a história e ela foi imediatamente
publicada em formato de livro ou outras pessoas leram primeiro?
c) Esta atividade será realizada em duplas. Vamos analisar juntos quais foram as
principais dificuldades de vocês na escrita da nova versão da lenda das Cataratas
e quais seriam as possíveis soluções.
d) Esta atividade será realizada de maneira individual. Nesse momento, cada um
receberá a sua produção e observarão quais foram as suas dificuldades. Em
seguida, a partir das correções feitas pelo (a) professor (a) e das discussões com
27
os colegas, reescreva a sua nova versão do final da lenda das Cataratas para
que ela faça parte do livro de lendas da turma. Você também pode elaborar uma
nova ilustração – use a criatividade!
e) Tarefa para casa (tarefa de pesquisa): entreviste algum familiar e pergunte
se há alguma lenda na sua família que várias pessoas já contaram e que
conhece desde criança. Peça para que te contem essa lenda. Registre-a no
caderno e traga para a nossa próxima aula. Você também pode compartilhar com
a sua família a lenda das Cataratas e contar a versão final que você inventou.
conhecê-la.
b) Nesse segundo momento, vocês poderão iniciar a ilustração criativa de sua
lenda familiar para compor o livro de lendas da turma. Utilize materiais diversos.
c) Em conjunto, vamos pensar no título e na ilustração da capa do nosso livro.
Introdução
A sequência didática está organizada em cinco atividades principais compostas por
tarefas diversas (capacitadoras) a partir das quais pretende-se trabalhar com o gênero
receita e com a diversidade linguística e cultural da tríplice fronteira Brasil-Argentina-
Paraguai. A presente sequência relaciona-se com a sequência sobre lendas (sequência
1) ao apresentar a lenda da mandioca para retratar a origem deste alimento a partir da
cosmovisão indígena.
Objetivos específicos:
- reconhecer as características e funções das receitas, distinguindo-as de outros
gêneros discursivos;
- identificar aspectos e elementos culturais presentes nas receitas e que sejam
representativos de seu país de origem e do Brasil (características regionais, locais;
rejeição de preconceitos linguísticos e culturais);
- expressar e partilhar informações, ideias, experiências e sentimentos;
- ler, escutar e produzir textos orais e escritos;
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- identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam;
- localizar informações explícitas em textos;
- ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções
de montagem etc.), com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos,
indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto;
- planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses
textos (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto;
- assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, planejar e
produzir receitas em áudio ou vídeo;
- reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e pontuação;
- valorizar as receitas de família como expressão da cultura de sua comunidade.
Desenvolvimento
Atividade 1 – “Resolvendo um pepino”
b) Agora veja o clip de uma música para ter mais uma dica sobre o tema das
próximas aulas (https://www.youtube.com/watch?v=x5Dm5FcvIOw)9. Conseguiu
descobrir?
c) Pensando na expressão que discutimos anteriormente, na sua opinião,
cozinhar é um pepino? Você acha fácil ou difícil? Você já preparou alguma
comida? Qual?
d) Você consegue ensinar para todos como se faz o alimento que você já
preparou? Você preparou sozinho (a) ou com a ajuda de alguém?
e) Você conhece esse alimento da imagem10? Qual o nome dele? No Brasil, este
alimento possui diversos nomes dependendo da região: aipim, macaxeira.
a) Na aula anterior cada um (a) contou como sua família prepara a mandioca
para comer. Esse tipo de texto, oral ou escrito, nós chamamos de receita. Entre
as opções abaixo, marque a que melhor define o que seja uma receita:
(1) (2) (3)
É um texto escrito ou oral É uma história escrita ou Poema curto que é próprio
oral que narra para ser cantado.
33
b) Agora que sabemos o que é uma receita, vamos aprender a receita de purê de
mandioca com salsa e cebolinha. No lugar de cada figura, escreva a palavra
correspondente em português:
INGREDIENTES
1
1 _________ pequena ralada
1 colher de sal
MODO DE PREPARO
Em uma panela, aqueça o azeite em fogo médio e refogue a cebola.
Junte o sal e a mandioca amassada, mexendo sempre até obter uma mistura pastosa.
Acrescente salsa e cebolinha verde. Misture delicadamente e sirva.
c) Observem o texto da receita. Ele está dividido em duas partes – quais são
elas?
34
https://youtu.be/8mEv9rw2FAw
m) Vocês já conheciam este programa? Descrevam o que acontece no vídeo.
n) Quais cuidados as crianças devem tomar ao cozinhar ou mexer com as coisas
da cozinha?
seja similar.
c) Qual receita da classe você mais gostou e qual não? Por quê?
GOSTEI NÃO GOSTEI
e) Tarefa para casa: entreviste algum membro da sua família e pergunte qual
prato que ele ou ela considera que seja a receita da família ou a receita que
representa a sua cultura. Peça que fale um pouco sobre essa comida. Com a
ajuda dele ou dela, escreva a receita para trazer para a próxima aula e
compartilhar com todos.
36
b) Esta atividade será realizada em duplas. Vamos analisar juntos quais foram as
principais dificuldades de vocês na escrita da receita de família e quais seriam as
possíveis soluções.
turma que será a capa do livro de receitas. Cada um levará uma cópia do livro
para casa e compartilhará as receitas com seus familiares.
b) Nesse segundo momento, cada um (a) apresentará seu prato para a turma.
Introdução
Tema: Arte-vida.
Objetivos específicos:
- ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e
jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.
- reconhecer as características e funções dos poemas, distinguindo-os de outros gêneros
discursivos;
- apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo
formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais;
- estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses
realizadas;
- Identificar aspectos e elementos culturais presentes nos poemas e que sejam
representativos da comunidade a que pertencem e do Brasil;
- envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem a valorização da literatura
como manifestação artístico-cultural, bem como o acesso ao lúdico, ao imaginário e
fantasioso;
- expressar e partilhar informações, ideias, experiências e sentimentos;
- ler, escutar e produzir textos orais e escritos.
39
Desenvolvimento
coluna:
engraçada zero
rede ali
pipi parede
não nada
esmero chão
d) Agora que você sabe o que é rima, sorteie uma palavra no saco e junto com
seu/sua colega, pensem em uma palavra para rimar com ela. Escrevam a palavra
no quadro negro. Os colegas dirão se concordam com a rima proposta.
e) Desenhe uma casa a lápis. Agora escute uma vez o poema-canção “A casa", do
poeta brasileiro Vinicius de Moraes, prestando bastante atenção.
g) Roda de conversa: e sua casa, como é? Qual parte da sua casa você mais
gosta? Por quê?
b) Entre as opções abaixo, marque a que melhor define o que seja um poema:
(1) (2) (3)
É um texto escrito ou oral Texto escrito ou falado, É uma história escrita ou
geralmente escrito em oral que narra
que expõe os
versos e estrofes. Pode acontecimentos e
ingredientes e a forma de apresentar rima, mas não fenômenos misteriosos.
é algo obrigatório. Tem a Ela é transmitida de
preparo de alguma
função de expressar geração em geração
comida ou bebida. algum sentimento, através dos tempos.
emoção ou pensamento.
c) Agora que sabemos o que é um poema, vamos analisar o poema “A casa". Faça
uma primeira leitura silenciosa:
A Casa
Vinicius de Moraes
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
f) Quais palavras do poema você não conhece? Vamos descobrir o que significam?
g) Escolha uma palavra que era desconhecida e com a ajuda de um(a) colega,
elaborem uma frase sobre a casa de vocês.
a) Leia o poema abaixo do poeta uruguaio Fabián Severo. Você conseguiu entendê-
lo?
b) Em sua opinião, por que a professora não entendia Fabi e a mãe de Fabi não
entendia a professora?
d) Você já passou por alguma situação parecida na escola ou onde você mora?
Como você se sentiu?
f) Esse poema fala sobre a vida de Fabi. Que tal cada um(a) escrever um poema
45
contando um pouco sobre sua vida? Vocês podem falar sobre suas famílias,
amigos, coisas que gostam ou não etc.
Tarefa para casa: Traga para a próxima aula um livro de poemas que você tenha em
casa e que possa ser doado. Caso você não tenha um livro de poemas, poderá trazer
outro livro, mas deverá escrever em uma folha algum poema que você goste e colocar
dentro do livro para presentear alguém. Conte com a ajuda de seus familiares para a
seleção do livro a ser trocado na Feira de Troca de livros e para a escrita do poema a ser
presenteado.
b) Varal de poemas: vamos dispor os poemas no varal para que todos possam
apreciar os poemas dos/das colegas.
c) Cada um (a) apresenta aos colegas qual livro/poema11 trouxe de casa para a
Feira de Troca de Livros.
11
Se aparecer livros/poemas na língua do/a imigrante é momento de valorizar estabelecendo um diálogo intercultural.
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abandono escolar etc., fazendo com que não se sintam nada acolhidos, não há
sentimento de pertencimento. A autora chama a atenção para a necessidade de Políticas
Linguísticas e Ensino de Línguas que atendam à comunidade. Desse modo, o projeto
PLACinho tem grande relevância social e educacional para Foz do Iguaçu e região .
Ainda no que diz respeito às crianças do ensino fundamental I, embora nas
escolas particulares tenham acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras, nas escolas
públicas sabemos que essa não é uma realidade, já que esse ensino não é obrigatório e
não está previsto nas leis educacionais. Por esse motivo, mais uma vez, chamamos a
atenção para a relevância do projeto e de demais projetos realizados pelas universidades
em parceria com as escolas públicas para levar o ensino de línguas para as crianças
como direito de aprendizagem nesse mundo plurilingue e multicultural em que vivemos.
Aprender uma língua estrangeira/adicional durante a infância é importante
[...] porque é por meio dela que o ser humano pode ter acesso a outras
realidades sem passar, necessariamente, pela experiência concreta. Com esse
recurso, a criança tem acesso a mundos e povos que tanto podem estar
relativamente próximos da sua realidade quanto a outros mais distantes, reais
e/ou até mesmo imaginários. (FERNÁNDEZ; RINALDI, 2009, p.355).
Dessa forma, é importante que o/a docente abra espaço nas aulas para que
estudantes de outras nacionalidades possam se expressar e compartilhar sua língua e
sua cultura com os demais, também, a partir da temática proposta nas sequências
didáticas.
Foi objetivo do presente trabalho, pois, trazer informações sobre o projeto
PLACinho com a finalidade de contextualizar as sequências didáticas, levando em
consideração que o gênero textual material didático requer atender as características do
público alvo, do local de uso, e até mesmo de quem vai aplicá-lo, e com que objetivos.
49
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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YouTube]. Disponivel em: https://youtu.be/3kS-RHie0Zw. Acesso em: set. 2021.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 8 ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
COTINGUIBA, Marilia Lima Pimentel. Por que Português como Língua de Acolhimento
51
(Plac) e não Português como Língua Estrangeira (PLE)? - Seminário Português como
Língua de Acolhimento [vídeo Youtube]. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=3skJUTdRkN8. Acesso em: ago. 2021.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequência didática para o oral e a escrita:
apresentação de um procedimento. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=3255085 Acesso em: set. 2021.
FARACO, Carlos Alberto: Norma Culta Brasileira: desatando alguns nós. São Paulo:
Parábola editorial.2008.
RODRIGUES, Bruno Coelho. Ensino de português como língua adicional para hispano-
falantes: uma proposta de material didático para ensino de leitura e escrita em anos
iniciais. Monografia de conclusão de curso. Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, 2018. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/95041. Acesso em: set.
2021.
SILVA, F. C., & JÚNIOR COSTA, E. O ensino de Português como Língua de Acolhimento
(PLAC) na linha do tempo dos estudos sobre o Português Língua Estrangeira (PLE) no
Brasil. Revista Horizontes De Linguistica Aplicada, Ano 19, n. 1, p. 125–143, 2020.
Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/horizontesla/article/view/24117/26325.
Acesso em: set. 2021.
TEIXEIRA, Cássia dos Santos; RIBEIRO, Maria D´Ajuda Alomba. Ensino de Língua
Estrangeira: concepções de língua, cultura e identidade no contexto
ensino/aprendizagem. Linha D'Água, v. 25, n. 1, p. 183-201, 2012. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37372. Acesso em: set.2021.