PCC Historia Da Educação Ok
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Novembro
2019
Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo entender a História da Educação, visando projetar
suas perspectivas futuras. Pois para entendermos melhor o conceito histórico atual do
Brasil, deveremos nos aprofundar em conhecer relevantes fatos do nosso passado, para
que assim, possamos projetar as perspectivas futuras de nossa sociedade.
O processo educativo passa por constantes mudanças ao longo do tempo, através da
história das civilizações. No decorrer deste trabalho, poderá se evidenciar fragmentos da
cultura antiga greco-romana em nossa educação atual.
Os movimentos revolucionários, que ocorreram a partir do século XVIII, tiveram a
necessidade de uma reorganização da economia e sociedade, sendo assim, se observou
que de um lado havia a educação técnico-fabril e do outro a educação iluminista, com a
fundamentação de uma economia cada vez mais liberal, e tendo como resultado um
processo de educação mais inovador.
DESENVOLVIMENTO
Nas aulas desta disciplina, observa-se diversos pontos que fazem a junção da nossa
história com a educação propriamente, e é por meio dela que podemos compreender e
desenvolver a capacidade de analisar a situação educacional do presente.
Inicialmente, devemos ignorar o “pré-conceito” de que a pessoa “educada” é aquela
que teve melhores oportunidades de ensino; frequentou escolas bem-conceituadas; que
foi bem instruída. A educação está ligada somente a isso, pois ela ocorre de maneira
espontânea e está presente na vida de qualquer um. Por meio de vivencias, experiências,
naturalidades e cotidianos, por exemplo. Portanto, não se resume apenas ao estudo
sistemático.
EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE
No Egito, os jovens iniciavam seus estudos por volta dos 7 anos de idade, aprendiam
a contar histórias, ler, escrever entre outras coisas. Com o passar dos anos, aprendiam
também sobre música, matemática, astronomia e poesia.
Entre os hebreus, a educação era realizada no período de 10 anos (entre 8 e 18 anos),
nessa fase, já haviam muitas civilizações em que os pais eram responsáveis pela educação
dos seus filhos.
Na Grécia Antiga, as mulheres eram educadas até os 7 anos e os meninos eram
educados até os 14 anos. Porém, o acesso ao estudo não era direito de todas as crianças, o
acesso dependia do poder financeiro dos pais, ou seja era desigual e privilegiada.
Podemos destacar três grandes filósofos do cenário descrito acima: Sócrates, Platão e
Aristóteles.
Para Platão, a realidade está além das coisas aparentes que precisam ser descobertas,
sua metodologia se divide em sensível e inteligível, pois, os fenômenos estão em
constantes mudanças, mas nunca se modifica. Levanta então a tese da reminiscência, que
conduz o homem até a verdade. Sendo assim, meio de harmonização humana: música e
matemática; equilíbrio e ginastica; o exercício de dialética para com a verdade.
Para comprovar suas concepções, Platão criou a alegoria da caverna, onde
prisioneiros acorrentados de frente para a parede viam somente as sobras. Quando um
deles se libertou, encontrou uma realidade diferente. Impressionado, o preso voltou para
contar aos demais sobre o mundo que existia fora da caverna e livrá-los, mas eles se
recusaram a acreditar no homem e o mataram.
Moral da história: a educação liberta, ilumina quem está nas sobras e enaltece a verdade.
A rotina de ensino de Aristóteles era dividida em dois momentos: pela manhã, ele
passeava com seus alunos ao longo do peripatos discutindo questões filosóficas mais
profundas. Era um grupo menor, mais desenvolvidos e abordavam temas que
necessitavam de um estudo mais intensivo – lógica, física e metafisica. À tarde,
evidenciava questões de menor dificuldade, mais populares, destinados ao público geral –
politica, retórica ou literária.
O método e caminhar pelos ambientes ficou conhecido como experiência empírica,
pois nestas caminhadas, Aristóteles objetivava desenvolver a observação, comparação e
percepção do mundo a sua volta, trazendo a reflexão e tornado seus alunos “seres
pensantes”.
Na Idade Média, somente os filhos dos nobres estudavam. Ficou marcada pela
grande influência da Igreja, lecionavam o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras.
A maior parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso a literatura.
O processo de educação era responsabilidade da Igreja. Neste período, as escolas
eram anexas às catedrais ou a escolas monásticas, que ficavam em monsteiros, ou seja, a
Igreja tinha a função de disseminar a educação e a cultura no medievo e o seu papel foi
dominante para o nosso legado educacional contemporâneo.
A escola era dirigida por um cônego, se denominava scolariuns ou scholasticus. Os
professores eram clérigos de ordens menores e lecionavam as conhecidas sete artes
liberais: gramatica, logica, retorica, aritmética, geografia, astronomia e música, que
futuramente fizeram parte do currículo de muitas universidades.
O ensino precisava de uma autorização dada pelos bispos e diretores das escolas
eclesiásticas, que por serem submissas à Igreja, dificultavam ao máximo a autorização.
Devido à essa limitações, professores e alunos se organizam em associações denominadas
universitas como forma de reação, que mais tarde originou a palavra universidades. Eram
compostas por quatro divisões ou faculdades. A faculdade de Artes era onde a educação
acontecia de forma geral, as faculdades de Direito, medicina e Teologia abordavam o
conhecimento de forma mais especifica. Os diretores eram chamados de decanos e
escolhidos pelos professores.
Os cursos oferecidos eram em latim, exigia que os estudantes se empenhassm e
fossem muito dedicados. O estudo das sete artes liberais era dividido em dois ciclos: o
trivium (grámatica, retórica e a lógica), o quadrivium(aritmética, geografia, astronomia e
música). De acordo com o grau de afinidade, os estudantes eram distribuídos pelos
cursos de direito, medicina e teologia e viviam em calorosas discussões com a população
rotineiramente. De um modo geral, os estudantes eram humildes e viviam internos em
colégios com rígidas formas disciplinadoras. Com o tempo, esses colégios formaram os
campos de estudos autônomos, alguns deles ainda existem e são renomados
mundialmente, como por exemplo os de Oxford, Cambridge e o de Sorbonne.
Com a reforma protestante e o renascimento, houve um resgate dos valores
atenienses nos discursos sobre os objetivos da educação. Com a formação dos Estados
Nacionais, o conhecimento passa a ser transmitido pela escola, tendo o professor como
autoridade e detentora do saber, visando a ordem e a disciplina.
Esse modelo de educação se transmitiu pelos séculos XVIII E XIX, influenciados
pela revolução industrial e por regimes democráticos que se propagaram até então. O
acesso à educação, passa a ser uma reivindicação enquanto direito do cidadão. Tornou-se
então um modelo de educação conteudista, que acompanhou os ideais da industrialização.
BRASIL
REFERÊNCIAS
https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/educacao-na-idade-media.htm
https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-
longa-jornada-rumo-a-universalizacao-84npcihyra8yzs2j8nnqn8d91/