Aprendendo Com Meus Filhos (Livro)
Aprendendo Com Meus Filhos (Livro)
Aprendendo Com Meus Filhos (Livro)
Aprendendo com
meus filhos
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS _________________________________ 4
PREFÁCIOS ________________________________________ 7
AS CRIANÇAS _____________________________________ 11
INTRODUÇÃO _____________________________________ 15
INSISTÊNCIA (ORAÇÃO)_____________________________ 69
D
e maneira geral quero agradecer a todos
que passaram pela minha vida,
literalmente todos. De uma f orma ou de
outra , vocês me levaram a ser quem eu sou hoje (não
que eu seja “gra ndes coisas”) e, a pessoa de hoje
levou ao livro que você tem na sua tela . Então, muito
obrigado!
4
que daria a vida por vocês. Me lembro de todo s vocês
desde o momento que descobri que vocês viriam ao
mundo. Me lembro do dia do n ascimento de cada um
de vocês. Me l e mbro de muitos e muitos detalhes,
muitos e muitos dias, lembro de muito porque vivi e
vivo tudo isso intensamente. Obrigado por aceitar em
serem meus f ilhos para todo o sempre. Que esse livro
os ajude a serem mais íntimos de Deus, mais íntimos
Deles, mais obedientes a Eles, mais apaixonados por
Eles, mais tudo qu e eu penso ser, f ui, sou e tento ser.
Unção triplicada é meu sonho a cada um d e vocês.
Que vocês vivam uma vida plena e digna!
E f inalmente...
6
PREFÁCIOS
7
“Num mundo como o de h oje precisamos f azer a
dif erença como pais e f ilhos de Deus.
8
“Essa é uma leitura fácil, simples e contagiante.
As prof undidades e verdades do Eva ngelho e do Amor
do Pai sendo reveladas a través da simplicidade do dia
a dia, nas situa ções mais inusit adas, por ve zes
engraçadas. O autor, e meu amigo , Marcello Salvate
consegue através da ótica do Espírito Santo ver,
perceber e experimentar a presença e o amor de Deus
por meio de seus f ilhos. Impressionante como as
coisas mais simples tem o poder de nos surpre ender.
Surpreenda -se!”
9
“Como é bom vermos que as sementes lançadas
deram f rutos. Melhor ainda é saber que não somente
deu f ruto, mas se tornou uma grande árvo re que, além
de alimento , dá sombra e abrigo.
10
AS CRIANÇAS
Rapha – Filha
11
“Marce llo Salvate, meu pai, é um cara top . Do
jeito que trata os outros até a forma que trata a
própria f amília . Sempre dedicado, não f oi dif erente ao
f azer esse livro. L embro dele gravan do as mensagens
no celular enquanto olhava o Benjamim brincando no
parquinho do prédio em BH. Sei o quanto ele f icou
f eliz ao terminar de escreve r esse livro, correu para
pedir os pref ácios, a arte de capa e tudo mais .
Luana – Filha
12
“Eu só quero f alar que você é muito legal. Gosto
porque você me co mpra um monte de coisas e compra
todos os nossos passeios. Você é meu amigo e eu te
amo muito.
Benjamim – Filho
“Filhão, eu sou feliz por ser seu amigo. Serei seu amigo
para sempre. Ainda temos muitas aventuras para viver juntos.
Que você leia esse livro com 18-20 anos de idade. Te amo!”
13
UMA NOTA IMPORTANTE
E
ste livro mostra meu dia a dia com meus
f ilhos f azendo analogias de n osso
relacionamento com nosso Pai, Deus . E
você notará que h á mais situações com o Benjamim do
que com a Luana, e mais situações com a Luana do
que com a Rapha. O motivo é bem simples, temporal e
ingênuo: A idade.
14
INTRODUÇÃO
P
arecia um dia comum. Acordar, orar, tomar
caf é, ler, jogar, esperar a casa acordar e
seguir a vida. Ma s neste dia, no dia em
que esse livro f oi inconsciente mente gerado, minha
vida mudou . E interessante que minha vida mudou
mudou ao estudar uma das passagens mais
conhecidas e comuns da bíblia: A Ora ção do Pai nosso!
15
Isso mudou todo meu entendimento sobre o
evangelho, a bíblia, a vida cristã e, principalmente, o
Deus Trino. Antes eu O via como um ser poderoso,
irritado e distante , pronto para me castigar . Mas deste
dia em diante eu p assei a entender Deus como meu
Pai, o Pai perf e ito, o Pai que enviou Jesus Cristo para
me salvar, o Pai que me ama de f orma incondicional.
17
NÃO QUERO O COLO DO PAPAI (CARÁTER)
P
ara nós, ir à igreja é sempre um passeio.
Encontramos amigos, damos e recebemos
muito carinho, conversamos com muitas
pessoas, compartilhamos coisas boas e até ruins,
comemos algo n a cantina da igreja (crente come
mesmo), tem sempre um irmão precisando de um
aconselham ento, também acontece de ter algo mais
prático a se f azer (l impar o chão, arrumar cadeiras e
etc.), enf im, a igreja é realmente um organismo vivo,
bem vivo.
18
Parece uma animada e f el iz hora do recreio da escola.
Eu me alegro demais em ver isso tudo, elas estão
crescendo entendendo que a “casa de Deus” é um
lugar legal ond e se pode brincar muito. Eu cresci com
medo de entrar na “casa do Senhor” porque não se
podia f azer barulho, mal se f alava lá dentro e eu
achava aquilo uma tremenda chatice.
19
ve zes as coisas não acontecem como queremos. Nada
por “culpa” de Deus, só a situação em si mesmo.
20
E desejava encher o seu estôma go com as
bolotas que os porcos co mia m, e ninguém lhe dava
nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de
meu pai tê m abundância de pão, e eu aq ui pereço de
fome! Levantar -me -ei, e irei ter co m meu pai, e dir -lhe-
ei: “Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou
digno de ser chamado teu filho; fa ze -me co mo u m dos
teus jornaleiros”.
22
Mas Deus, assim como o pai da parábola, não
nos abandonou, apenas respeitou nossa decisão. Eu
imagino Deus “ro endo unhas” (imagino apenas, não
tem heresia nisso rsrs) , apreensivo, vendo aquele(a)
amado(a) f ilho(a) indo para luga res e caminhos
errados e literalm ente evitando Sua aproximação.
23
vida bate com f orça, e mesmo que ela esteja quase te
nocauteando, não abandone seu Pai Eterno. Tenha
certeza que Ele nã o te abandonou e nunca abandonará.
Jesus nos prometeu que estaria co nosco, “todos os
dias de nossas vidas, até a consumação dos séculos”
(Mateus 28:20). E é verdade, Ele está sempre lá, nos
observando, feliz com nossa amizade com Ele, alegre
com nosso contato, pronto para se mover de
compaixão , se jogar em nosso pescoço e nos beijar.
Ele é maravilhoso!
24
PREPARANDO O LEITINHO (INTIMIDADE)
D
eus me deu, e continua me dando, muitas
bênçãos em minha vida. Fico f eliz só de
imaginar quantas outras Ele dá e eu nem
percebo. Trabalhar de home -off ice é uma delas.
25
- Bom dia p apai.
- Te amo papai.
26
abençoar e aproveitar a presença deles . Pessoas são
importantes, f ilhos mais ainda.
27
Em Salmos 55:13 Deus nos chama de “íntimo
amigo ”.
29
UM PRESENTE FORA DE HORA. (GRAÇA)
V
endedor externo tem um horário bem
f lexíve l. Não ne cessariamente f olgado,
mas f lexível.
30
carinha dela, o abraço dela, o sorriso dela , e alegria
dela por aquele p resente f oram impactantes. Um dos
sorrisos mais pu ros e sinceros que se arranca de uma
criança é quando a surpreende mos positivamente.
33
COMUNICAÇÃO ENTRE PAI E FILHOS (ORAÇÃO)
S
ou de uma família tradicionalmente
brasileira. Tive b isa vós esp anhóis,
húngaros e portugueses , mas no f undo,
creio que sou puramente brasileiro. Por isso, concluo
que os brasileiros são muito, muito f alantes.
34
acertando em algo e que o caráter está em f ranca
f ormação .
35
E como pedimos algo? Nos comunicando.
36
Oração é um diálogo, tenha is so f irme em mente.
Diálo go. Num diálogo você não f ica repetindo coisas ,
vira as costas e dorme.
37
O AMIGO DO MEU PAI (INTIMIDADE)
38
Esses dias eu entendi que com Deus as coisas
f uncionam exatamente assim.
40
QUARTO ARRUMADO (CARÁTER)
S
omos uma família normal, de hábito s e
gostos comuns, qualidades e def eitos
normais. Consequentemente, creio que o
quarto das crianças aqui em casa segue a tendência
mundia l dos quartos de criança s:
BAGUNÇA !
41
Jesus deixou bem claro que ninguém sabe
nem o dia e nem a hora que Ele vol ta!
42
PROBLEMAS (FÉ)
M
e lembro que, numas das muitas vezes
que tive o privilé gio de buscar a Ra pha
na escolinha, ela apareceu com um roxo
“enorrrrrme” no b raço. Ela não contou muita cois a, mal
f alava, e por isso não concluímos muito. Depois de
alguns dias notamos um roxo grande nas costas.
Imaginando o ocorrido eu avisei a escola. Ficaram de
observar. Semanas depois ela sai da escola com o
rosto machucado, bem roxo, um pouco inchado e uma
cara de triste za qu e, só de lembrar, já me emociono.
43
Não vou contar u ma terceira história envolvendo
o Benjamim porque creio que você já entendeu o
enredo. Mesmo com um pai presente e participativo
as meninas passaram por problema s. Fiz questão de
escre ver alguns “muuuuuuito” para deixar cla ro que,
para a f ase que viviam, os problemas f oram sérios e
doloridos.
45
Note que temos dois versículos exatamente
iguais: “Ca iu a chuva, transbordara m os rios, sopra ra m
os ventos e deram contra aquela casa” . As chuvas,
rios e ventos representam tribulações, situações
adversas e proble mas de uma f orma geral. E a casa
representa a vida das pessoas.
46
Enf im, quando caminhamos com Deus,
precisamos apenas fazer a nossa pequena parte, que
é conf iar e descansar. Do restante, Ele cuida.
47
TE PAGO UM SORVETE (INTIMIDADE)
N
ormalmente sou o primeiro a acordar em
casa, especialmente aos sábados e
domingos. Costumo aproveitar esse tempo
sozinho para ler, o rar, jo gar jogu inho no celular, ver as
redes sociais, meditar, f azer nada e, resolver alguma
coisa de rua (t ipo lavar o carro, comprar coisas para o
caf é da manhã e etc. ).
Então, f iz o convit e:
- Vamos junto?
- Te pago um sorvete.
48
O semblante mudou, olhos arregalados, o sorriso
apareceu (a covinh a também) e a resposta veio:
- Tá bom.
Saímos.
49
Somos seus f ilhos. Os maiores benef iciados de
estar com Deus somos/seremos nós, mas Ele resolveu
pagar o preço, Ele entregou Seu Filh o, uma parte Dele,
Ele decidiu pagar o preço, só para nos ter ao Seu lado,
e ao Seu lado por toda a eternidade.
50
Esse tipo de amor incondicional; sem avaliar
nossa aparência, perf ormances, ações, benf eitorias e
etc; esse amor ágape só Deus pode dar. A nós cabe
receber, aproveitar e contar essa novidade
maravilhosa.
51
QUEM SABE O QUE É BOM? (AMOR)
M
eus amados pais também moram em
Peruíbe, lito ral sul de São Paulo, numa
adorável e híper bem cuidada casa. São
uns amores de pessoas. Valorizam a f amília, os f ilhos
e os netos. O carinho é tanto que as toalhas de banho
têm nossos nomes bordados. Má, Clau, Rapha, Lu,
Ben. Coisas de avô e avó cuidadosos.
52
Uns arrumam as malas das crianças, outros as
cadeiras de praia, o gazebo sempre f ica com o vovô;
alguns cuidam da geladeira com comidas para as
crianças e eu f iquei com a missão d e passar protetor
solar no Benjamim!
53
Essa cena é diária e constante em todo s os dias
ensolarados na praia. Eu me esforçando para cuidar
dele, e ele bra vo por algo que é bom exc lusivamente
para ele. Mas eu sei desse benefíco , ele não. Eu
entendo os benef ícios do protetor solar, ele não. O pai
sabe que o protetor solar é bom e continua a passar o
protetor. O f ilho não sabe que o prote tor solar é bom e
continua a reclamar.
55
NOTA MÁXIMA (GRAÇA)
T
ente se lembrar da tensão de um dia de
prova na escola. A minha escola tinha
semana de prova; uma semana de puro
nervosismo. V ocê tinha/tenha o estilo “presto atenção
nas aulas e só reviso um dia antes” ou “passo a
madrugada estudando ”? Qual a estratégia que sua
prof essora usava para evita r que os alunos colassem?
Você era do time dos bons ou dos maus alunos?
Turma do f undão? Repetente? Era popular? A escola
trás lembranças e marcas impressionantes.
56
mostrou o trabalho, contou do capricho, dos detalhes,
da sua história e dedicação. A prof essora ouviu,
entendeu, avaliou e d ecidiu aceita r o t rabalho dela
mesmo f ora do dia correto. Mais que isso, ela tirou
nota máxima no trabalho .
58
já havia visto na Terra que você nota muitas
incerte zas em suas descrições.
62
FÉRIAS, PISCINAS E OUVIDOS (FÉ)
O
Benjamim estava aproveitando as f érias
do jeito que ele mais gosta: indo à piscina
todos os dias! Quando não era em casa
ele ia à casa de alguém que tivesse piscina!
63
Isso me remete à passagem de Isaías 49, onde
lemos: "o Senhor Deus me fe z co mo uma flech a, e me
guardou na sua aljava" .
64
Se você não está neste momento , é certo que
você já este ve ou então , estará! E este é um momento
em que o cristão não deve se desesperar, mas
descansar. Porque estar na alja va de Deus signif ica
estar sendo cuidado por Ele, estar sendo preparado
para uma obra ainda maior que virá da parte dEle p ara
nossa vida! Desca nse no tempo de alja va, se f ortaleça
nas mãos de Deus e esteja pronto para f ases maiores
e melhores.
65
PRESENTES E M AIS PRESENTES ( AMOR)
N
os mudamos para B elo Horizonte no f inal
de 2010. Oramos pedindo direção de Deus ,
entendemos que era da vontade Dele e,
por f im, recebi o convite do meu amigão e, na época ,
meu diretor comercial, Márcio Ma goni .
66
Na realidade, jamais teríamos conseguido
guardar os novos brinquedos sem antes organizar
os mais antigos .
67
algo. Por isso dize mos que todo aquele que se tornou
um cristão verdadeiro, se conve rteu.
68
INSISTÊNCIA (ORAÇÃO)
H
á uma f rase que escuto várias e várias
ve zes durante o dia: "Eu quero mexer no
seu celular, papai". Na realidade, hoje em
dia, o Benjamim acorda e já pergunta se o tablet dele
está com bateria.
69
Quando um assunto f ica na nossa mente, quando
está de verdade no nosso coração, quando algo volta
constantemente à nossa memória; quando esas coisas
acontecem podemos interpretar como algo que é
realmente importante pra nós e , por isso , somos (ou
deveríamos ser) p ersistentes em oração.
E
m 2014 eu comecei a usar óculos. Adotei
o acessório por pura necessidade.
Brinca va dizendo que a f alta de óculos
estava af etando uma das coisas mais impo rtantes da
vida... ir ao cinema!
73
ALINHAMENTO (ORAÇÃO)
Q
uando a Luana nasceu, a Rapha já tin ha 4
anos; ou seja, eu já havia t rocado f raldas,
dado banho, levado ao médico e etc. Usei
toda essa experiên cia para cuidar da Luana. Ainda que
eu f osse um “crianção”, imaturo e meio irresponsável,
eu cuidei muito, muito mesmo da Luana. Enf im, escreci
esse parágraf o para dar ênf ase e resumo à intimidade,
empatia, amizade e cumplicidade entre eu e a Luana.
74
É por isso que , nessas situações, a Luana já
chega va sabendo que eu não irei atender ao pedido
dela. Por quê? P orque ela já se d eleitou no nosso
relacionamento, e nós somos tão próximos, tão
alinhados, que ela sabe qu al co isa n ão est á de acordo
com o que eu penso ou com o que acho certo.
75
A Luana agora está com 13 anos. Se ela me
pedir uma moto, ela não vai ganhar. Mas ela f oi sábia,
e pediu que trocássemos sua biciclet a aro 24 por uma
de aro 26 . Pedido concedido! Ela soube pedir, e
recebeu.
76
SOZINHO (FÉ)
O
Benjamim passou pela f ase de aprender
a se trocar sozinho. A estratégia era: Eu
tira va um lado da manga da camisa e ele
precisa tirar o re stante sem a minha ajuda. Havia
muita resistência n o começo. Muita mesmo! Um pouco
por conta da preguiça, é verdade, mas eu percebo que
boa parte é porque ele f ica com medo de ser
abandonado. É como se na cabeça dele , cabeça de
uma criança de 6 a ninhos, ele estivesse pensando: “ué,
meu pai não vai mais me trocar? Va i me deixar
sozinho?”
77
deu o exemplo da águia, e nós, hoje, talve z
f alássemos de f ilmes, construção , política e etc !
78
LENDO OS PENS AMENTOS (I NTIMI DADE)
C
omeço esse capítulo entre gando uma
f raqueza da Claudia: Ela tem af lição a pés!
Mas não todos, os de bebês ela tolera.
Mas por e xemplo, se eu apenas aproximar dela o meu
lindo pé ela dará um pulo e um grito. Pra mim, é hilário,
ela já não gosta tanto assim da brincadeira.
80
que, de vez em quando, eu a entendia mesmo antes
dela falar algo.
82
morde o pé dele, mas nunca f ez nada disso no meu”. E
não seria um pensamento maldoso, ela apenas não se
lembrava da situ ação. Um pensamento deste tipo,
quando não esclarecido, perdoado ou tratado pode
leva r irmãos a crescerem em pé de guerra. Já leu
sobre os motivos que leva ram jo vens a agredir ou
matar colegas de escola? Pra que m está de f ora, a
maioria motivos são brandos e/ou tolos. Uma “tiração
de sarro” aqui, um a brincadeira de mal gosto ali, uma
namorada que o trocou por um outro e aqu ilo toma
proporções cata stróf icas dentro do ser humano.
83
GRATIDÃO (CARÁTER)
O
Benjamim tinha um pequeno tablet que
ele usava para brincar /jo gar. Após ter
caído mais de 135 vezes no chão
(exa gerei, mas n ão muito), o aparelho f inalmente
quebrou e foi para o conserto : trocou bateria, arrumou
a tela, reparou isso, reparou aquilo... Em resumo,
f icou quase um mês e meio para ser consertado.
- EBAAAAAA! TÁ QUASEEEEE!
84
perguntando quando poderia buscar o tablet; enf im ,
pra saber se estava "quase" mesmo rsrs !
E por aí vai...
85
Salmo 50, verso 23 di z assim: "A Gratidão,
porém, é u m sa crifício que de fato Me honra. Se
permanecere m e m M eus caminhos, Eu lhes revelarei a
Salvação" .
86
UM CO MP ANHEIRO (INTIMI D ADE )
Q
uando comecei a escre ver as liçõ es no
Facebook era tudo mais simples, curto e
direto. Invest ia cin co minutos escrevendo
o que tinha acabado de entender sobre meu
relacionamento com meus f ilh os, uma f oto, ou vídeo e
pronto.
87
ele estava meio cansado de f icar sozinho em seu
quarto. Todos na sala e ele so zinho no quarto tocando.
Com o tempo ele começou a puxar tod os que entravam
em casa (e isso sign if ica va muita gente) para ir ao
quarto dele para tocar e ve r el e tocando bateria.
88
Mas antes de rachar, nessas minhas constantes
idas ao quarto para tocarmos bateria, eu comecei a
pegar o violão e “toc ar” e “cantar” (e ntenda gritar). Ele
tocava bateria e eu tocava violão (to dos estes “tocava”
precisam de enormes aspas rsrs). Foi muito legal.
Foram momentos engraçados e divertidos (hoje
saudosos). O tema da música era escolhido por ele.
Dedo indicador na bochecha, cara de pensativo, um
“mmmm” seguido de “dátei” (já sei) e, então, pedia o
tema que varia va de mamãe, Rapha, Lulu, Benjamim e
papai até estrela, vermelho, ca valo e qualquer coisa
que lhe vinha à mente. Era engraçado de verdade!
89
Ele nos ama de f orma incondicional, a ponto de
enviar Jesus a morrer por nós (João 3:16); prometeu
que estaria conosco todos os dia s, até a consumação
dos séculos (Mateus 28:20); nos deixou Sua Palavra
para nos ensinar todas as coisas (2 Timóteo 3:16) e
Seu próprio Espírit o Santo, que é nosso principal
Ajudador e C ompanheiro (João 14:16).
90
outra pode ser um ref rigerante, água ou qualquer
bebida de “espécie” dif erente.
91
NOVENT A P ÁGI NAS ?!?! (MINISTÉRIO)
Q
uando comecei a escre ver o livro algumas
pessoas me ajudaram em dicas, oração
(por mim e pelo livro e, até por você,
leitor!) e tudo que pode envolver um livro .
92
- Lulu, preciso te contar uma coisa (um código
que descobri que ajuda a chamar sua atenção); sabe
quantas páginas já tem meu livro ?
- Quantas papai?
- NOVENTA PÁGINAS.
93
personalidade de Tiago, em seu livro da bíblia, Tiago
conserta a igreja.
94
líderes com bastante veemência. A bíblia precisa
mudar a nossa vida e a de todos que nos cercam.
96
VIROZES (AMOR)
A
Rapha era pequenina, eu morava
sozinho em São Paulo, a Clau
(inf elizmente) ainda não tinha entrado
na minha vida. Num certo f im de ano, um amigo dos
meus pais convidou eu e a Raphinha para passar mos
uns dias em seu apartamento na Riviera de São
Lourenço/SP. Eu, Rapha, meus pais e muuuuuuita
gente. Foi divertid o.
97
Enf im , repouso, remédio e rapidamente a Rapha
se recuperou. Segui mos nessas f érias maravilhosas. A
Rapha é uma das pessoas mais fortes que conheço,
f ísica e mentalmente. Ela é top.
99
ele diz: “Senhor, todos aqui vão te n egar, ma s eu, não.
Eu estou do seu lado ”. Sabe aquele papo de aquele
que pensa estar d e pé, cuide para que não caia? (1
Coríntios 10:12)
Perceba o alerta.
Entenda o momento.
Ore.
Creia.
Lute.
Supere.
Vença!
100
MAIS QUE VENCEDOR (CARÁTER)
A
Luana realmente tem habilidades
culinárias. Uma vez ela f ez cupcakes
para uma festa em casa e todo mundo
amou, então, ela f ez novamente para o aniversário
surpresa da pastora Débora , e f oi o maior sucesso!
Fez Cookies para pagar sua ida à Missão Cananéia e
f oi sucesso de novo (recebeu encomendas e tudo
mais). Ela realmente tem uma habilidade natural.
101
A Lulu é mais tranquila, p ref ere a parceria
saudável, crescer junto com uma amiga, estimul ar e
ajudar o próximo. Ela f az bolos, tortas e cupcakes
porque ama a arte da culinária, não para testar se sua
obra de arte é melhor ou pior do que a de outros. Nada
contra os outros estilos!
103
AS FR ALD AS (INTIMID ADE )
A
s f raldas aterrorizam alguns pais. Em
especial as com cocô. Mas acreditem, as
f raldas são apenas lendas urbanas na
vida de um homem (nem tanto na da mulher).
104
Máscaras de o xigê nio, máscaras de proteção de solda,
alguns qua se vomitam, outros desmaiam; um
dramalhão completo. Como diz aqu ele ditado antigo:
“Seria cômico se não f osse trágico”.
105
Exatamente assim Deus Pai f az conosco.
106
Um rápido entendimento de porque f ruto e não
f rutos do espírito. Uma mexerica é co mposta de gomos.
A soma dos gomos forma a mexerica. O f ruto do
espírito é composto de 9 gomos. Quando praticarmos
todos os 9, então teremos o f ruto do espírito. Pratiq ue
os 9!
107
AUTORI D ADE (C AR ÁTER)
T
alve z esse cap ítulo trate de uma história
um pouco mais atemporal. Isso porque
trata de uma mudança de comportamento
em toda a f amília.
108
Homens quase sempre conf undem autoridade
com autoritarismo, mulher es confundem e temem.
Filhos não obedecem pais que nã o entendem este
princípio. Se obedecem, obedecem no medo. E toda
opressão gera rebelião. Alerta a todos: Seja
autoridade na sua casa , não opressor. Filhos
oprimidos, quando ganham liberdade e autonomia,
tendem a extrapolar e transf ormam a liberdade em
libertina gem.
109
ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado:
Fa ze isto, e ele o fa z. ”
111
AJ UD ANDO O P AP AI (MINIS TÉRIO)
M
inha amada princesa Maria Raphaela já
tem dezesseis anos. Uauuuuuuuuuuu;
como o tempo passa rápido. Isso parece
um jargão tolo e popular, mas é verdade. Me lembro
do dia de seu nascimento, de quando começou a andar,
quando começou a f alar, os primeiros dia s de
escolinha, primeiros tombos, primeiras amiguinhas,
primeiros passeios, primeiras b rincad eiras. Me lembro
de quando ela saía para passear com meus pais, toda
arrumadinha e pequenina. Lembro de que era f of inha e
carinhosamente a chamávamos de Maria Gord a; me
lembro de um monte de coisas que me emocionam e
mostram quanto tempo já passamos juntos e ao
mesmo tempo quanto tempo deixei de aproveitar sua
adorável companhia.
112
pegar algo para mim; Rapha estava sempre
procurando algo pa ra ajudar. Note que ela não
estava/está disposta a ajudar, ela procura va, e ainda
procura, por algo p ara f azer e ajudar.
114
O maduro na f é é aquele que ent ende que o
ministério que ele serve na igreja é do Senhor, e não
do pastor. Que a obra a ser edif icada é do Senhor, e
não do líder. Com esse entendimento, o maduro na f é
não carrega o f ardo de servir, mas serve por amor.
115
O MELHOR SUPER-HERÓI DE TODOS! (EVANGELISMO)
E
ste é o ú ltimo capítulo, última lição e
última experiência contada neste livro
(graças a Deus n ão f oi a última vivida).
Como quem quer que um f ilme bom não termine, uma
viagem se estenda e passeio com a esposa dure por
mais tempo; vou me permitir me alongar um pouco
mais nesta história aqui. Lá vai...
116
Superamigos (versão repaginada de Liga da Justiça).
Uma época de almoços maravilhosos (rsrs).
Impressionante!
117
Bom, o tempo passou, as prioridades mudaram,
os almoços mudaram, casei, vie ram os f ilhos e os
desenhos f icaram par a trás. Matava a saudades desse
tempo quando o cinema lançava f ilmes sobre heróis
(bons ou ruins). O próprio Batman teve vá rios f ilmes
(inf elizmente boa parte deles... bem ruim).
118
Então nasceu o Benjamim. Uma situação nova e
dif erente, um menino, um homem, alguém que teria
uma identif icação natural com tudo o que eu gostava ,
que ia pref erir bonecos de heróis, f ilmes de heróis,
desenhos de heróis, roupa de heróis e etc.
119
Por curtos 18 meses , tivemos o privilégio de
morar n uma casa cinematográf ica com um jardim
estupendo e uma piscina inesquecível; melhor dizendo:
INESQUECÍVEL.
120
2 x 2 – Thor vence o W olverine
121
“E EU SOU O SUP ER P AP AAAAAAA AI IIIIIIIII ”.
123
CONCLUSÃO
C
aro(a) leitor(a), espero que tenha gostado
da leitura, que tenha sido leve e agradável;
mas também espero que, de alguma forma,
você tenha sido conf rontado e provocado. Que cada
palavra lida tenha te impulsionado para mais perto de
Deus, de Jesus e do Espírito Santo.
124
Busque a Ele, clame a Ele, viva p or Ele, viva
para Ele. Funcio nou comigo, cr eio que f uncionará
contigo também.
Deus abençoe,
Marcello Salvate
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Nós cinco, lit or a l paulist a, Ma io de 2019
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