DATec 23 C
DATec 23 C
DATec 23 C
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1. Descrição do produto
O produto denominado “Painéis estruturais pré-moldados ITC - Casa Express, mistos de concreto
armado e lajotas cerâmicas – Tipo A” é constituído por painéis estruturais mistos de concreto
armado e lajotas cerâmicas com espessuras de 115mm, utilizados nas paredes internas e externas,
e de 165mm, utilizados nas paredes de geminação entre unidades habitacionais e para paredes
entre unidades habitacionais e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e
atividades esportivas, tais como home theater, sala de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas. O comprimento máximo dos
painéis é de 7,0m e a altura é equivalente ao pé direito de projeto.
Os painéis de parede podem ser empregados em unidades habitacionais unifamiliares térreas,
sobrados, casas sobrepostas isoladas e/ou geminadas e em edifícios multifamiliares de até dois
pavimentos (térreo + 1 pavimento).
A produção dos painéis é realizada em unidade fabril (fixa ou junto ao canteiro de obra). A moldagem
dos painéis ocorre, conforme projeto específico, sobre pista de concreto. Os painéis são delimitados
por perfis metálicos que conformam o perímetro e vãos das esquadrias. Estes perfis metálicos são
fixados por meio de parafusos e ganchos de travamento conforme projeto específico de cada painel.
A face dos painéis em concreto (face de moldagem em contato com a pista) é voltada para o exterior
da edificação quando da montagem dos painéis em local definitivo.
Para a movimentação dos painéis na unidade de produção podem ser utilizados: caminhão com
guindaste, ponte rolante ou guincho motorizado. Para o transporte e a montagem dos painéis em
obra utiliza-se caminhão do tipo munck.
A avaliação técnica não contemplou elementos e componentes convencionais como fundações,
lajes de concreto, sistemas de cobertura, instalações elétricas e hidráulicas, esquadrias e
revestimentos, exceto as interfaces entre elementos inovadores e convencionais, como a ligação
entre parede-esquadria, parede-fundação, parede-instalações e parede-cobertura. Os elementos e
componentes convencionais devem ser projetados e executados conforme as respectivas normas
técnicas brasileiras.
1.1. Condições e limitações de uso
As paredes são estruturais e não podem ser removidas, mesmo que parcialmente. Os cuidados na
utilização, as cargas máximas permitidas para a fixação de peças suspensas, a periodicidade de
manutenção das pinturas sobre as paredes e eventuais reparos constam do Manual de Uso,
Operação e Manutenção, preparado pela ITC. O uso dos painéis de paredes está limitado às classes
de agressividade ambiental I, II e III (áreas rurais, urbanas e marinhas, respectivamente),e as cores
das paredes de fachada conforme avaliação de desempenho térmico para as zonas bioclimáticas
Z1 a Z8, apresentada no item 4.3 deste documento.
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Figura 02 – Detalhe da lajota cerâmica (300mmx150mm)
d) Armaduras: malha composta por fios de aço CA-60 e Ø4,2mm. O espaçamento máximo entre
os fios de aço distribuídos na horizontal e na vertical é de 650mm.
e) Espaçadores: em poliestireno expandido - EPS
(Figura 03), de modo a providenciar cobrimento de
40mm para a malha de aço inferior e cobrimento de
31,6mm para a malha de aço superior, atendendo o
cobrimento mínimo do aço pelo concreto, conforme
especificado na norma ABNT NBR 6118. São
posicionados entre as lajotas cerâmicas e sobre os
encontros de rebaixos das lajotas cerâmicas.
f) Armaduras de reforço para esquadrias: treliças
metálicas do tipo TR 8644 (altura de 80mm; Ø6mm
para o fio superior; Ø4,2mm para o fio da diagonal e
para os fios inferiores) junto às laterais verticais dos
marcos das esquadrias. Fios de aço CA-50 e Ø8mm
(medidas em mm)
junto às laterais horizontais (vergas e contravergas)
Figura 03 – Detalhe do espaçador em
das esquadrias. No caso das edificações com mais de EPS.
um pavimento, o reforço na região das vergas e
contravergas do pavimento térreo é de, no mínimo, duas barras de aço CA-50 e Ø8mm.
g) Armaduras de reforço para painéis com comprimento maior que 4,0m: treliça metálica tipo
TR8644 (altura de 80mm; Ø6mm para o fio superior; Ø4,2mm para o fio da diagonal e para os
fios inferiores) ou duas barras retas de aço CA-50 e Ø8mm alocadas na metade do comprimento
dos painéis e dispostas no sentido da altura do painel.
h) Barras de soldagem: barras de aço CA-25 com Ø10mm e espaçamento conforme o
especificado no projeto de produção de cada painel. Localizadas junto as laterais verticais dos
painéis e destinadas à solidarização dos mesmos por meio de solda elétrica.
i) Alças para içamento: alça composta de barras de aço CA-25 com Ø10mm ou Ø12,5mm,
conforme projeto específico; e reforço em barra de aço CA-50 e Ø6,3mm ou Ø8mm, posicionada
conforme projeto específico e soldada junto às alças de içamento.
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3.2.1. Produção dos painéis de parede
Os painéis são produzidos em pista de concreto, sendo a moldagem realizada na posição horizontal.
A sequência de atividades para a produção dos painéis pré-moldados com espessura de 115mm é:
a) Preparação das fôrmas: as fôrmas metálicas são dos tipos: removível ou fixa. As dimensões,
esquadro e posicionamento das aberturas das esquadrias são conferidos previamente à
colocação das chapas metálicas auxiliares para içamento e das cantoneiras metálicas para
posicionamento das barras de soldagem.
b) Aplicação do desmoldante: é aplicado em todos os elementos metálicos (fôrmas, galgas,
chapas e cantoneiras) desmoldante a base de óleo mineral com o auxílio de pulverizador
manual. Na pista de concreto é aplicado desmoldante a base de hidrocarbonetos parafínicos
com o auxílio de rolo de espuma.
c) Lançamento da primeira camada de concreto: previamente ao lançamento da primeira
camada de concreto, são posicionadas as galgas metálicas com 15mm de altura (utilizada como
referência de nivelamento da primeira camada de concreto), o conjunto formado por chapas
metálicas retas e chapas metálicas dobradas (utilizadas para definição do rebaixo da face do
painel voltada para a pista de concreto) e as chapas metálicas para conformação dos frisos
verticais (Figura 04). Em seguida são realizados o lançamento da primeira camada de concreto
e o adensamento com régua vibratória (Figura 05).
Figura 06 – Posicionamento das treliças metálicas e Figura 07 – Posicionamento das barras de soldagem.
barras de aço retas (vergas e contra vergas).
e) Posicionamento das lajotas cerâmicas: as lajotas cerâmicas são previamente molhadas com
água e assentadas sobre a camada de concreto conforme o projeto de produção de cada painel
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(Figura 09). O espaçamento mínimo entre lajotas é de 50mm, tanto no sentido vertical quanto
no sentido horizontal.
Figura 08 – Posicionamento das alças de içamento. Figura 09 – Posicionamento das lajotas cerâmicas.
Armaduras horizontal
inferior e superior Instalação elétrica
Armadura vertical
Armadura vertical
Figura 10 – Posicionamento das malhas superiores e inferiores das armaduras.
Figura 11 – Lançamento da segunda camada de concreto. Figura 12– Sarrafeamento da segunda camada de concreto.
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i) Painéis de paredes hidráulicas: as tubulações hidráulicas são posicionadas após o
lançamento da segunda camada de concreto dos painéis com 110mm de espessura (classe de
agressividade ambiental I e II) e com 115mm de espessura (classe de agressividade ambiental
III) com comprimento máximo de 2000mm, sendo, na sequência, lançada a terceira camada de
concreto de 60mm de espessura com fck de 10MPa (Figura 13). As tubulações de hidráulica
também podem ser instaladas em nichos, reforçados com aço CA60 Ø4,2mm (Figura 14). Para
os painéis estruturais com mais de 2,0m de comprimento as instalações das tubulações
hidráulicas são realizadas por meio de shafts.
Figura 13 – Posicionamento das tubulações hidráulicas e Figura 14 – Nicho com reforço para instalação de
lançamento da terceira camada de concreto (fck 10MPa) tubulação hidráulica (painel de parede hidráulica).
Nas paredes aplicadas em regiões de classe ambiental III, a segunda camada de concreto armado
possui espessura de 15mm, e não é aplicada a camada de argamassa de acabamento (Figura 16).
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(medidas em mm)
Figura 16 – Seção do painel com 115mm de espessura (regiões de classe ambiental III).
Os projetos que contemplam paredes de geminação de unidades distintas e paredes entre unidade
habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades
esportivas, tais como home theater, sala de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e
vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas, a espessura do painel é de 165mm. A
sequência de moldagem do painel é a mesma para os painéis com 115mm de espessura, acrescida
de terceira camada de concreto com 45mm de espessura e resistência à compressão mínima de
10MPa e camada de argamassa de acabamento com 5mm de espessura (Figura 17).
j) Processo de cura e desenforma: o processo de cura dos painéis é realizado por meio de cura
úmida (aspersão de água ou cobertura dos painéis com lona plástica), por um período de
24 horas. Os painéis são identificados, vistoriados e somente liberados para içamento quando
a resistência mínima à compressão do concreto atender ao especificado de 10MPa após
48 horas da concretagem.
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k) Içamento, estocagem e transporte: o içamento é realizado por meio de ganchos do dispositivo
de içamento e o transporte pode ser realizado por meio de guincho, ponte rolante, guindaste ou
caminhão munck. Com o painel na posição vertical é realizada inspeção visual e liberação
mediante ficha de verificação de serviço. Os painéis podem ser transportados diretamente ao
local definitivo ou estocados na posição vertical.
3.2.2. Processo de montagem em obra
A montagem dos painéis pré-moldados é realizada sobre fundações concebidas de acordo com
projeto executivo específico.
a) Posicionamento dos painéis sobre a fundação: para o posicionamento dos painéis de
parede, a fundação é previamente demarcada, sendo, posteriormente, descarregados em seu
local definitivo. São apoiados sobre calços de argamassa (Figura 18) com fak de 10MPa,
posicionados com o auxílio de escoras metálicas (Figura 19) fixadas à fundação e travados, uns
aos outros, por meio de dispositivos metálicos dispostos na porção superior dos respectivos
encontros (Figura 20). Uma vez prumados e nivelados, procede-se a solda das barras de
soldagem.
b) Ligações entre painéis de parede: no encontro entre painéis são fixadas as travas metálicas
superiores. Previamente à soldagem das barras (Figura 21), são verificados o alinhamento e o
prumo dos painéis.
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Figura 21 – Soldagem entre painéis.
Os painéis possuem barras de soldagem em suas laterais viabilizando a ligação entre os mesmos.
A soldagem é realizada por meio de solda elétrica com eletrodo do tipo OK-48 com auxílio de barras
de aço CA-25 com Ø10mm, de acordo com as seguintes ligações:
• entre dois painéis em “L”: utiliza-se barra de aço reta com 100mm de comprimento (Figura 22);
• entre dois painéis em “T”: utiliza-se barra de aço reta com 100mm de comprimento (Figura 23);
• entre três painéis: utiliza-se uma barra de aço em formato “V” com 180mm de comprimento euma
barra de aço reta com 100mm de comprimento (Figura 24);
• entre quatro painéis: utilizam-se duas barras de aço em formato “V” com 180mm decomprimento
e uma barra de aço reta com 120mm de comprimento.
São realizados no mínimo quatro pontos de solda na ligação entre painéis. Considera-se como
exceção painéis que possuem vão de porta (configurando painel tipo “L”), onde a soldagem é
realizada em dois pontos localizados na região do topo do painel que configura a bandeira (Figura
25). Em unidades habitacionais com mais de um pavimento, as ligações entre painéis do pavimento
térreo e pavimento superior recebem armação de transpasse (480mm no painel do pavimento térreo
e 480mm no painel do pavimento superior) composta de barra de aço CA-50 de Ø8mm (Figura 26).
O vão formado nas ligações entre painéis é concretado (fck =25MPa para uso nas regiões de classe
de agressividade ambiental I e II e fck =30MPa nas regiões de classe de agressividade ambiental
III), com auxílio de fôrma específica (Figura 27).
Após a concretagem entre os painéis, o tratamento das juntas é realizado com uso de tela de
poliéster fixada com argamassa colante tipo ACI (Figura 28). O acabamento é realizado com
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camada de argamassa de revestimento (traço em volume 1:4, cimento: areia fina, com aditivo
adesivo) e aplicação posterior de emulsão acrílica na região da junta (Figuras 29 e 30).
c) Interface entre painéis de parede e lajes: as lajes são convencionais e devem atender às normas
prescritivas pertinentes. O tratamento da interface entre painel e laje é realizado pela face externa,
com aplicação de tela de poliéster fixada com argamassa colante tipo ACI. O acabamento é
realizado com camada de argamassa de revestimento (traço em volume 1:4, cimento: areia fina,
com aditivo adesivo) e aplicação posterior de emulsão acrílica na região da junta (Figura 31). Nos
vãos inferiores e superiores entre painel e laje é aplicada argamassa de vedação composta de
cimento e areia média (traço em volume de 1:4, cimento: areia média).
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Em seguida, é realizado o assentamento das grapas nos rebaixos dos painéis com argamassa
de cimento e areia (traço em volume 1:3, cimento: areia) (Figura 34). Na interface das esquadrias
e face externa dos painéis é aplicada faixa de no mínimo 20mm de largura de emulsão acrílica
em todo o perímetro da esquadria (Figura 35). A fixação das portas internas de madeira é
realizada por meio de espuma de poliuretano.
Figura 32 – Marco de porta de aço preenchido com Figura 33 – Aplicação de argamassa colante no marco
argamassa e grapas para fixação no painelde parede. da janela de aço.
Figura 34 – Assentamento da grapa no rebaixo do painel Figura 35 – Faixa de emulsão acrílica na interface da
com argamassa. face externa do painel e perímetro das esquadrias.
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4. Avaliação técnica
A avaliação técnica foi conduzida conforme a DIRETRIZ SiNAT N°002 – Rev.02 – Sistemas
construtivos integrados por painéis pré-moldados para emprego como paredes de edifícios
habitacionais e regimento do Sistema Nacional de Avaliação Técnica de Produtos Inovadores e
Sistemas Convencionais – SiNAT, novembro/2016. Para tal foram realizadas análise de projetos,
ensaios laboratoriais e em campo, verificações analíticas do comportamento estrutural, auditorias
técnicas na unidade fabril e em obras e demais avaliações que constam dos relatórios técnicos e
de ensaios citados no item 6.
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4.2. Estanqueidade à água
Foram realizados ensaios de estanqueidade à água entre juntas dos painéis de parede e na
interface entre painel de parede e janela. O ensaio consistiu em submeter, durante um período de
7h, a face externa do corpo de prova a uma vazão de água de 3L/min/m², criando uma película
homogênea e contínua, com a aplicação simultânea de uma pressão pneumática de 50Pa sobre
essa mesma face. Foram ensaiados dois corpos de prova, sendo um painel com janela instalada e
outros com dois painéis cegos conformando uma junta. Os resultados obtidos, tanto no painel com
janela, quanto nos painéis com junta demonstram que foram atendidos os requisitos de
desempenho prescritos pela ABNT NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Parte 4.
Foram também realizadas análises do projeto para avaliar os aspectos que influenciam a
estanqueidade à água dos painéis de parede das fontes de umidade externas e internas à
edificação.
A estanqueidade à água das paredes externas e internas é considerada satisfatória em razão das
características construtivas do painel e das soluções adotadas entre as interfaces e nos
revestimentos e acabamentos. A face externa dos painéis recebe selador acrílico e textura acrílica
ou pintura de base acrílica. A face interna dos painéis recebe pintura PVA ou acrílica e revestimento
cerâmico. Como especificação de projeto, tem-se também que a calçada ao redor da edificação tem
largura de 100mm maior que a projeção horizontal do beiral do sistema de cobertura.
Quanto à estanqueidade da interface entre painéis de parede e de pisos internos e externos,
verificou-se diferença de cota entre o piso acabado interno e o externo, entre o piso acabado do
banheiro e do corredor e entre o piso acabado do banheiro e o do box. Em todos os ambientes de
áreas molháveis (cozinha, lavabo, sacada coberta) ou molhadas (banheiro e área de serviço) é
aplicada impermeabilização flexível de base cimentícia sobre o contrapiso e sobre a porção inferior
das paredes, de modo a conformar um barrado de 300mm de altura, sendo o acabamento realizado
com revestimento cerâmico assentado com argamassa AC I.
Com relação à impermeabilização na interface dos painéis de parede e fundação, verificou-se que
os painéis são apoiados sobre calços de argamassa e que o vão entre a parte inferior do painel e o
elemento de fundação é preenchido com argamassa de cimento e areia (traço em volume de 1:3)
com aditivo impermeabilizante e expansor. As bases das paredes externas recebem faixa de 80mm
de emulsão acrílica (Figura 36). Também são aplicadas faixas de emulsão acrílica na interface entre
os painéis de parede e nos perímetros externos das esquadrias (Figura 37).
Figura 36 – Detalhe da emulsão acrílica nas bases das paredes Figura 37 – Detalhe da emulsão acrílica no
externas perímetro das esquadrias
Os resultados obtidos nos ensaios laboratoriais, as análises realizadas nos projetos executivos e a
verificação efetiva em obra indicam atendimento ao requisito especificado na Diretriz SiNAT N°002
– Rev.02.
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4.3. Desempenho térmico
Foram realizadas simulações computacionais para avaliação de desempenho térmico para as
cidades representativas das oito zonas bioclimáticas (Z1 a Z8 indicadas na Diretriz SiNAT Nº 002-
Rev.02). As simulações computacionais foram realizadas utilizando o software EnergyPlus para as
tipologias de unidades habitacionais térreas e edifícios habitacionais multifamiliares de até dois
pavimentos (térreo + 1 pavimento).
O estudo computacional considerou as seguintes características relevantes para análise do
desempenho térmico:
• Painel de parede pré-moldado conformado por: camada de concreto (densidade de 2330kg/m³)
com espessura de 15mm (face voltada para o exterior da edificação); lajotas cerâmicas
(densidade de 1500kg/m³ e peso aproximado de 3,78kg) com 300mm de comprimento, 300mm
de largura e 85mm de altura; segunda camada de concreto (densidade de 2330kg/m³) com
espessura de 10mm e camada de argamassa com espessura de 5mm (densidade 2000kg/m³);
• Piso cerâmico (6mm de espessura) assentado sobre camada de argamassa com espessura de
30mm, sobre laje com espessura de 100mm (densidade de 2400kg/m³);
• Janelas dos dormitórios com tipologia de correr, dimensões de 1600mm x 1100mm compostas
por caixilhos em aço, com duas folhas de vidro com 3mm de espessura;
• Janela da sala com tipologia de correr, dimensões de 2600mm x 1100mm compostas por
caixilhos em aço, com duas folhas de vidro com 3mm de espessura;
• Janela da cozinha com tipologia de correr, dimensões de 1200mm x 600mm compostas por
caixilhos em aço, com duas folhas de vidro com 3mm de espessura;
• Janela da área de serviço com tipologia basculante, dimensões de 600mm x 600mm compostas
por caixilho em aço, com vidro de 3mm de espessura;
• Janela do banheiro com tipologia basculante, dimensões de 1100mm x 600mm compostas por
caixilho em aço, com vidro de 3mm de espessura;
• Área útil de 41,7m²;
• Pé direito de 2600mm.
Foram também consideradas as seguintes variáveis:
• Absortância à radiação solar da superfície externa das paredes igual a α=0,3 para cores claras,
α=0,5 para cores médias e α=0,7 para cores escuras;
• Condição padrão: ambientes com ventilação somente por infiltração através de frestas emjanelas
e portas e uma renovação do volume de ar do ambiente por hora (1,0Ren/h) e janelas sem
sombreamento;
• Condição com ventilação: ambientes com ventilação de cinco renovações do volume de ar do
ambiente por hora (5,0Ren/h) e janelas sem sombreamento;
• Condição com sombreamento: proteção interna ou externa das aberturas que impeçam aentrada
de radiação solar direta ou reduza ao menos em 50% a incidência da radiação solar global nos
ambientes, e ventilação somente por infiltração através de frestas em janelas e portas e uma
renovação do volume de ar do ambiente por hora (1,0Ren/h) e janelas sem sombreamento;
• Condição com sombreamento e ventilação: proteção interna ou externa das aberturas que
impeça a entrada de radiação solar direta ou reduza ao menos em 50% a incidência da radiação
solar global nos ambientes e ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por
hora (5,0Ren/h);
As avaliações contemplam diferentes soluções do sistema de cobertura para cada tipologia,
conforme abaixo:
a) Edificação térrea e sistema de cobertura composto por telha cerâmica com espessura de 15mm
e densidade de 1700kg/m³, sobre ático e laje de concreto com espessura de 100mm e
densidade de 2400kg/m³.
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A Tabela 02 demonstra as condições de atendimento mínimo aos requisitos para o período de
verão.
Tabela 02 – Condições necessárias para a obtenção do nível de desempenho térmico mínimo nas
zonas bioclimáticas 1 a 8 nos períodos de verão e de inverno
(térreo e sistema de cobertura com telhas cerâmicas e laje de concreto)
Cor do acabamento externo das paredes de fachada (α)
Zona Bioclimática
Com sombreamento e
Condição padrão Com sombreamento Com ventilação
ventilação
1 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
2 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
3 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
4 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
5 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
6 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
7 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
8 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
b) Edificação térrea e sistema de cobertura composto por telha cerâmica com espessura de 15mm
e densidade de 1700kg/m³, sobre ático e forro em réguas de PVC com 10mm de espessura.
A Tabela 03 demonstra as condições de atendimento mínimo aos requisitos para o período de verão.
Tabela 03 – Condições necessárias para a obtenção do nível de desempenho térmico mínimo nas
zonas bioclimáticas 1 a 8 nos períodos de verão e de inverno
(térreo e sistema de cobertura com telhas cerâmicas e forro em réguas de PVC)
Cor do acabamento externo das paredes de fachada (α)
Zona Bioclimática Com sombreamento e
Condição padrão Com sombreamento Com ventilação
ventilação
1 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
2 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
3 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
4 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
5 Clara ou média Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
6 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
7 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
8 Clara ou média Clara, média ou escura Clara ou média Clara, média ou escura
c) Edificação térrea e sistema de cobertura composto por telha em fibrocimento com espessura de
8mm e densidade de 1800kg/m³, sobre ático e laje de concreto com espessura de 100mm e
densidade de 2400kg/m³.
A Tabela 04 demonstra as condições de atendimento mínimo aos requisitos para o período de verão.
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Tabela 04 – Condições necessárias para a obtenção do nível de desempenho térmico mínimo nas
zonas bioclimáticas 1 a 8 nos períodos de verão e de inverno
(térreo e sistema de cobertura com telhas em fibrocimento e laje de concreto)
Cor do acabamento externo das paredes de fachada (α)
Zona Bioclimática Com sombreamento e
Condição padrão Com sombreamento Com ventilação
ventilação
1 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
2 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
3 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
4 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
5 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
6 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
7 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
8 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
d) Edificação térreo + 1 pavimento e sistema de cobertura composto por telha cerâmica com
espessura de 15mm e densidade de 1700kg/m³, sobre ático e laje de concreto com espessura
de 100mm e densidade de 2400kg/m³.
Tabela 05 – Condições necessárias para a obtenção do nível de desempenho térmico mínimo nas
zonas bioclimáticas 1 a 8 nos períodos de verão e de inverno
(térreo + 1 pavimento e sistema de cobertura com telhas cerâmicas e laje de concreto)
Cor do acabamento externo das paredes de fachada (α)
Zona Bioclimática Com sombreamento e
Condição padrão Com sombreamento Com ventilação
ventilação
1 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
2 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
3 Clara Clara ou média Clara ou média Clara, média ou escura
4 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
5 Clara Clara ou média Clara ou média Clara, média ou escura
6 Clara ou média Clara ou média Clara, média ou escura Clara, média ou escura
7 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
8 Não atende Clara Clara Clara ou média
e) Edificação térrea + 1 pavimento e sistema de cobertura composto por telha cerâmica com
espessura de 15mm e densidade de 1700kg/m³, filme isolante fixado sob o madeiramento (face
aluminizada voltada para o ático) sobre ático e forro em réguas de PVC com 10mm de
espessura.
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Tabela 06 – Condições necessárias para a obtenção do nível de desempenho térmico mínimo nas
zonas bioclimáticas 1 a 8 nos períodos de verão e de inverno (térreo + 1 pavimento e sistema de
cobertura com telhas cerâmicas, filme isolante e forro em réguas de PVC)
Cor do acabamento externo das paredes de fachada (α)
Zona Bioclimática Com sombreamento e
Condição padrão Com sombreamento Com ventilação
ventilação
1 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
2 Clara ou média Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
3 Clara Clara ou média Clara ou média Clara, média ou escura
4 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
5 Clara Clara ou média Clara ou média Clara, média ou escura
6 Clara ou média Clara ou média Clara, média ou escura Clara, média ou escura
7 Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura Clara, média ou escura
8 Não atende Clara Clara Clara
Verifica-se que os sistemas que utilizam os painéis de parede atendem ao especificado na Diretriz
SiNAT N°002 – Rev.02 quanto ao desempenho térmico mínimo, desde que respeitadas as cores de
acabamento das paredes de fachada especificadas para cada tipologia de unidade habitacional e
respectiva zona bioclimática.
4.4. Desempenho acústico
Para avaliação do desempenho acústico dos painéis de parede pré-moldados foram realizados os
ensaios de campo de isolação sonora de fachada (painel de parede de 115mm de espessura), de
isolação sonora do conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (painel
de parede de 115mm de espessura) e de isolação sonora de paredes de geminação (painel de
parede de 165mm de espessura) entre unidades habitacionais em um protótipo de edifício de térreo
+ 1 pavimento, localizado em Itapira/SP. O sistema de cobertura é convencional e compreende
estrutura de madeira, e telhas cerâmicas sobre ático e laje de concreto com espessura de 100mm.
Descrição e características dos ambientes ensaiados:
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• Fachada (ambiente de dormitório): painel de parede com 115mm de espessura e dimensões de
2695mm x 2700mm; janela de correr (1500mm x 1000mm) com quatro folhas metálicas, duas
fixas e duas móveis, e duas folhas de vidro móveis e porta de madeira;
• Unidades distintas separadas pelo hall (escadaria): painel de parede com 115mm de espessura;
porta (800mm x 2100mm) metálica de abrir com vidro; janelas vedadas com chapas de madeira
compensada interna e externamente e vão do hall vedado com chapas de madeira compensada;
• Parede de geminação: painel de parede cego com 165mm de espessura (as esquadrias foram
vedadas com espuma e chapas de madeira compensada).
A Tabela 08 apresenta a síntese dos resultados obtidos nos ensaios de campo.
Tabela 08 – Síntese dos resultados obtidos em ensaio de campo
Critério de desempenho
Valor determinado
para ensaios de campo
Elemento em ensaio de campo
(ABNT NBR 15575)
(dB)
(dB)
Parede de fachada (ambiente de dormitório) (D2m,nT,w) ≥ 25 32
Conjunto de paredes e portas de unidades distintas
≥ 40 42
separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as unidades)
Parede entre unidades autônomas (parede de
geminação), onde não haja ambiente dormitório (DnT,w). ≥ 40 45
Nota 1: o local onde está situado o protótipo é distante do centro da cidade e de vias de tráfego intenso, mas apresenta
níveis de ruído de fundo moderados, sendo, portanto, considerado classe de ruído II.
Os ensaios de campo realizados no protótipo em Itapira/SP, demonstram que, do ponto de vista do
desempenho acústico, os painéis pré-moldados mistos de concreto armado e lajotas cerâmicas tem
potencial para atender aos requisitos da ABNT NBR 15575-4:2013. O sistema de piso (laje de
concreto) é convencional. Ressalta-se que os valores obtidos referem-se exclusivamente a unidade
avaliada.
Foram também realizados ensaios em laboratório para verificar o índice de redução sonora
ponderado (Rw) dos painéis de parede cegos com espessura de 115mm e de 165mm, conforme
síntese dos resultados apresentados na Tabela 09.
Tabela 09 – Síntese dos resultados obtidos em ensaio de laboratório (Rw)
Valor de Rw
Critério (dB)
mínimo de espessura
Elemento
desempenho (mm)
Rw (dB)
115 165
Ressalta-se que, os projetos que contemplem paredes entre unidades habitacionais autônomas
(parede de geminação) e paredes entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência
de pessoas e atividades de lazer e esportivas devem especificar os painéis de parede pré-moldados
com 165mm de espessura, para atendimento ao critério mínimo de redução sonora (Rw).
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4.5. Durabilidade e Manutenibilidade
Para a durabilidade dos painéis estruturais pré-moldados mistos de concreto armado e lajotas
cerâmicas considerou-se os projetos, as características dos materiais e os procedimentos de
manutenção contemplados no Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Verificou-se a relação entre a classe de agressividade ambiental e as características do concreto
especificado, como a resistência à compressão, a relação água-cimento e o consumo mínimo de
cimento. Os painéis de parede enquadram-se na classe de concreto C25 para as classes de
agressividade ambiental I e II (fck≥25MPa, relação água/cimento≤ 0,60 e consumo mínimo de
cimento de 280kg/m³).
Quanto ao cobrimento das armaduras, tem-se que a malha de aço inferior é protegida por uma
camada de concreto com espessura de 40,0mm (face do painel em contato com a pista de
concretagem) e a malha de aço superior por uma camada de concreto com espessura de 31,6mm
(face do painel superior), atendendo o cobrimento mínimo do aço pelo concreto, conforme
especificado na norma ABNT NBR 6118. Ressalta-se que o cobrimento das armaduras das lajes,
consideradas convencionais, deve estar de acordo com a ABNT NBR 6118.
Do ponto de vista da durabilidade da estrutura, particularizada para a resistência à corrosão das
armaduras, verifica-se que os painéis de parede atendem as exigências previstas para as regiões
rurais e urbanas, ou seja, Classes I e II de agressividade ambiental. São previstas manutenções
periódicas da unidade habitacional pelo usuário, particularmente quanto à pintura das paredes.
Para a classe de agressividade ambiental III, os painéis são produzidos com concreto com fck ≥
30MPa, relação água/cimento ≤ 0,55 e consumo de cimento mínimo de 320kg/m³; nesta condição,
também são observados os cobrimentos mínimos de concreto das armaduras, de 40mm (face do
painel em contato com a pista de concretagem) e de 36,6mm (face do painel superior),
considerando-se ∆c=5mm.
Os painéis de parede de fachada, incluindo seus tratamentos de juntas e revestimentos, foram
expostos ao ensaio de choque térmico (calor e resfriamento por meio de jato de água) composto
por dez ciclos sucessivos. O resultado do ensaio demonstrou a não ocorrência de falhas como
fissuras, destacamentos, deformações, empolamentos, descoloração ou outros danos e
deslocamento horizontal instantâneo (dh) inferior a 8mm. Foram também realizados ensaios de
aderência do revestimento (concreto C25 – face voltada para o exterior da edificação e argamassa
– face voltada para o interior da edificação) antes e depois da sequência dos ensaios de
estanqueidade/choque térmico e estanqueidade, acusando resultados satisfatórios conforme ABNT
NBR 13528.
A manutenibilidade dos painéis de parede pré-moldados que compõem a edificação deve ser
prevista e realizada conforme estabelecido no Manual de Uso, Operação e Manutenção (Manual do
Proprietário). Nele constam os prazos de vida útil de projeto (VUP) com respectivo programa de
manutenções preventivas e corretivas, além de informações como: condições de uso (fixação de
peças suspensas), localização das instalações hidráulicas e elétricas e respectivas formas de
inspeções e manutenções. O Manual de Uso, Operação e Manutenção foi elaborado em
conformidade com a norma ABNT NBR 14037 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso,
operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos
conteúdos e com a ABNT NBR 15575:2013 – Parte 1.
4.6. Segurança ao fogo
Os painéis estruturais pré-moldados mistos de concreto armado e lajotas cerâmicas são compostos
por materiais incombustíveis, não se caracterizando como propagadores de incêndio. Também
apresentam características adequadas em termos de desenvolvimento de fumaça, não agravando
o risco de incêndio.
Foi realizado ensaio laboratorial de resistência ao fogo em parede com 115mm de espessura com
a aplicação de carga de serviço de 22,0kN/m. Os resultados obtidos demonstram que a parede com
função estrutural apresentou resistência ao fogo, no grau corta-fogo, pelo período de 30 minutos.
Verifica-se que os painéis pré-moldados mistos de concreto armado e lajotas cerâmicas atendem
ao critério estabelecido na Diretriz SiNAT N°002 – Rev.02 quanto à segurança contra incêndio para
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unidades habitacionais térreas, sobrados, casas sobrepostas e edifícios de até dois pavimentos
(térreo + 1 pavimento). Vale ressaltar que a empresa ITC deve elaborar projetos específicos para
cada tipologia, levando-se em consideração as exigências contidas nas regulamentações do Corpo
de Bombeiros do Estado em que a construção será edificada, atender as exigências com relação a
ABNT NBR 14432 e regulamentos municipais específicos.
5. Controle da qualidade
6. Fontes de informação
As principais fontes de informação são os documentos técnicos da empresa e os relatórios técnicos
e de ensaios dos painéis de parede pré-moldados.
6.1. Documentos da empresa
• Projetos e detalhamentos executivos arquitetônicos, estruturais, instalações de hidráulica e de
elétrica;
• Memorial descritivo dos painéis pré-moldados “Painéis estruturais pré-moldados Casa Express,
mistos de concreto armado e lajotas cerâmicas – Tipo A”;
• Memória de Cálculo Estrutural e Anotação de Responsabilidade Técnica;
• Procedimentos de produção e montagem, planilhas de recebimento de materiais e de serviços;
ü Procedimento de produção do concreto;
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ü Procedimento de produção dos painéis de parede;
ü Procedimento de produção dos painéis de parede com tubulações hidráulicas;
ü Procedimento de desenforma, içamento, armazenamento e transporte dos painéis de
parede;
ü Procedimento de montagem dos painéis de parede;
ü Procedimentos de instalação de esquadrias, sistema de cobertura, revestimentos e
acabamentos;
ü Procedimento de reparo de vícios construtivos em painéis de parede;
ü Procedimentos de manutenção periódica dos equipamentos de produção;
ü Procedimento de inspeção de materiais;
ü Procedimento de inspeção de serviços para a produção dos painéis;
ü Planilhas de verificação de serviços.
• Manual de uso, operação e manutenção (Manual do proprietário);
• Documento de transferência de tecnologia para terceiros.
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