Regulamento Acreditacao ABPMC 2022
Regulamento Acreditacao ABPMC 2022
Regulamento Acreditacao ABPMC 2022
Capítulo I
FUNDAMENTOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ANALISTAS DO
COMPORTAMENTO PELA ABPMC E DA CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO
PARA FAZER ESSE TRABALHO
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Versão atualizada em 06/10/2022. Este documento foi aprovado em Assembleia Ordinária realizada em setembro de
2017 na cidade de Bauru (SP). O Art. 23, seus parágrafos e incisos são os aprovados em Assembleia ordinária da ABPMC
em setembro de 2019, na cidade de Goiânia (GO). A denominação da Associação Brasileira de Ciências do
Comportamento (anteriormente Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental segue o Estatuto de
2020). A numeração dos artigos a partir do art.17 foi corrigida.
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VIII – à recomendação da Análise do Comportamento, com a tecnologia derivada do
conhecimento produzido pela Análise Experimental e Aplicada do Comportamento, com suas
exigências específicas, ser feita, de forma cada vez mais disseminada, para tratamento de alguns
processos comportamentais em vários Estados do país;
IX – a essa recomendação e sua tendência crescente exigir que esse trabalho seja, em âmbito
nacional, definido e normatizado para que haja homogeneidade e responsabilidade profissional com
relação ao necessário conhecimento e preparação para realizá-lo como atuação profissional;
X – à necessidade de um sistema de informações formal, homogêneo, legitimamente
constituído, unificado, atualizado constantemente e acessível a todos, para orientar profissionais,
cursos ou instituições que queiram atuar profissionalmente ou capacitar pessoas para realizar esse
tipo de trabalho no país;
XI – à inexistência de critérios ou referenciais homogêneos, claros e bem estabelecidos que
orientem, auxiliem ou possibilitem a consecução de projetos ou programas para a qualificação de
profissionais analistas do comportamento, de acordo com os referenciais de trabalho com o
comportamento operante, nas múltiplas instâncias de capacitação de profissionais existentes no país:
graduação, iniciação, especialização, mestrados ou doutorados;
XII – à necessidade de superar precariedades nas condições de divulgação das
características do trabalho de analistas do comportamento para que tal modalidade de atuação
profissional seja conhecida pela população e reconhecida por profissionais de diferentes campos de
atuação;
XIII – à precariedade de subsídios para avaliação precisa, correta e coerente de material
utilizado para a qualificação de profissionais de análise do comportamento nas diferentes instâncias
ou modalidades de capacitação, no país, para o trabalho coerente com o conhecimento da Análise
Experimental e Aplicada do Comportamento;
XIV – à acreditação de profissionais de Análise do Comportamento. Nesse contexto, tal
acreditação está sendo entendida como uma contribuição da ABPMC, que estabelece uma comissão
para fazer esse trabalho, com o objetivo de examinar a qualidade da atuação dos profissionais
requerentes dessa acreditação, exclusivamente como analistas do comportamento, e de acordo com
os critérios estabelecidos neste Regulamento de Acreditação.
Capítulo II
OBJETIVOS DA ACREDITAÇÃO DE ANALISTAS DO COMPORTAMENTO
A SER REALIZADA PELA ABPMC
Art. 2º- O trabalho de acreditação tem como objetivo imediato certificar como acreditados pela
ABPMC os profissionais com qualificação de nível superior que trabalhem com o conhecimento
científico e filosófico da Análise do Comportamento e do Behaviorismo Radical, de acordo com
critérios derivados do conhecimento reunido sob esses nomes e dos procedimentos de trabalho
coerentes com tal conhecimento.
Art. 3º- Para a consecução desse objetivo, a comissão tem as seguintes atividades como objetivos
intermediários para criar condições, oferecer bases referenciais e consolidar a consecução do objetivo
de acreditação de analistas do comportamento:
I – expandir a Análise do Comportamento e o Behaviorismo Radical como produção de
conhecimento e como trabalho profissional, de forma a maximizar a coerência entre as várias
modalidades de atuação dos analistas do comportamento no país;
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II – expandir a abrangência da divulgação do trabalho de analistas do comportamento nos
diversos âmbitos ou modalidades de atuação profissional em que esse trabalho seja realizado;
III – estabelecer condições, critérios e princípios que viabilizem a validação empírica da
Análise do Comportamento na maior amplitude possível de modalidades de atuação profissional em
que esteja ocorrendo trabalho de analistas do comportamento;
IV – delimitar e difundir o que constitui um profissional que efetivamente use, em sua
atuação, o conhecimento científico da Análise do Comportamento, incluindo o filosófico denominado
de Behaviorismo Radical;
V – aumentar a segurança dos componentes da sociedade quanto a estarem sendo
submetidos a procedimentos de profissionais, efetivamente desenvolvidos a partir dos conhecimentos
científico e filosófico produzidos no âmbito do trabalho da Análise do Comportamento;
VI – consolidar, no país, o trabalho de analista do comportamento como uma contribuição
de excelência na resolução de problemas humanos e de necessidades da sociedade em relação a seu
efetivo desenvolvimento;
VII – manter um sistema de referenciais precisos e atualizados que sirvam de orientação
para o desenvolvimento da capacitação de analistas do comportamento por meio de cursos de
graduação, especialização, aperfeiçoamento, atualização e pós- graduação existentes no país, em
qualquer campo de atuação profissional e por meio de outras modalidades de acesso ao conhecimento
atualizado e avaliado no âmbito da Análise do Comportamento, acentuadamente sua divulgação e
difusão na sociedade;
VIII – orientar, com informações unificadas, precisas, localizadoras e coerentes com a
Análise do Comportamento, aqueles que pretendem capacitar-se como analistas do comportamento
na escolha de processos de desenvolvimento profissional de boa qualidade;
IX – subsidiar os profissionais responsáveis pela avaliação e escolha de material
informativo a ser utilizado em cursos de Psicologia e de outros campos profissionais, além de cursos
ou iniciativas de qualificação de profissionais em outras modalidades, em relação ao que caracteriza a Análise
do Comportamento e o Behaviorismo Radical;
X – subsidiar a ABPMC com base nos dados obtidos por meio dos processos de
acreditação, em relação a diferentes tipos de capacitação de analistas do comportamento ou
behavioristas radicais a serem por ela realizados nas próprias atividades como Associação Científica
e Profissional representante dos profissionais que se caracterizam por essa modalidade de trabalho
no país.
Capítulo III
COMPOSIÇÃO, MANDATO, CRITÉRIOS, ESTRUTURA E PROCEDIMENTO
PARA CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE ACREDITAÇÃO DA ABPMC
Art. 5º- Os componentes da Comissão de Acreditação serão indicados pela Comissão de Acreditação
até o final de junho de cada ano para terem seus nomes submetidos à apreciação dos analistas de
comportamento acreditados e, após seleção e fundamentação das escolhas, a Comissão de
Acreditação apresentará três nomes para homologação pela Assembleia Anual da ABPMC e para
designação pela Diretoria da Associação que estiver em vigência de mandato.
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§ 1 º. A Comissão de Acreditação faz indicação preliminar de nomes para compor cada conjunto
de três nomes de analistas do comportamento acreditados que substituirão os componentes que
concluem seus mandatos a cada ano, de acordo com os critérios delimitados neste regulamento e
verifica o interesse e disponibilidade das pessoas indicadas para assumir um mandato de dois anos
na Comissão de Acreditação;
§ 2 º. Os nomes indicados pela Comissão de Acreditação serão apresentados em uma consulta
de avaliação e complementação de indicações de nomes para compor a Comissão de Acreditação
para todos os associados da ABPMC já acreditados pela ABPMC, por meio eletrônico,
acompanhados de parecer da Comissão a respeito das indicações que faz, de acordo com os critérios
deste regulamento, de forma a esclarecer critérios, procedimentos utilizados e outras informações
úteis para auxiliar os analistas do comportamento acreditados a fazerem suas avaliações e indicações
para a Comissão;
§ 3 º. A Comissão de Acreditação enviará, até o final de junho de cada ano, na consulta aos
analistas já acreditados, a lista com os nomes dos que já concluíram seus processos de acreditação e
um formulário para manifestação de concordância ou discordância de cada um dos nomes indicados
pela comissão, a solicitação de razões para a escolha feita pelo acreditado que enviar a informação e
a solicitação de outros nomes que o respondente considere que responda aos critérios do regulamento
com a respectiva fundamentação da indicação feita para a Comissão de Acreditação.
§ 4 º. A Comissão de Acreditação aguardará 15 dias para encerrar o recebimento de informações
dos acreditados pela ABPMC e, então, processar as indicações de forma a ter os nomes que serão
indicados pela Comissão para substituir os componentes da Comissão de Acreditação, com a devida
explicitação dos procedimentos, dos critérios e da fundamentação da proposição que será feita para
a Assembleia da ABPMC homologar os novos nomes de acreditados para compor a Comissão de
Acreditação;
§ 5 º. Além dos critérios indicados neste regulamento, a Comissão poderá considerar outros
critérios que deverá apresentar à Assembleia da ABPMC que referendará a indicação dos nomes
indicados por ela para a composição da Comissão de Acreditação.
§ 6 º. A Comissão de Acreditação verificará a aceitação e a disponibilidade dos indicados para
sua composição, antes da apresentação dos nomes para a Assembleia.
§ 7 º. O procedimento para apreciação dos nomes indicados e do procedimento da Comissão de
Acreditação para proposição de nomes para sua composição na Assembleia da ABPMC deverá ser
combinado com a Diretoria da Instituição.
Art. 6º- A duração do mandato de cada um dos componentes da Comissão de Acreditação será de
dois anos;
§ 1 º. Qualquer analista de comportamento indicado para compor a Comissão de Acreditação
poderá exercer vários mandatos desde que não sejam sucessivos, mantido o intervalo de dois anos
entre um mandato e o outro;
§ 2 º. A cada ano haverá renovação de metade dos componentes da comissão, a partir do fim do
segundo ano de mandato da primeira Comissão de Acreditação.
Art. 7º- A nomeação de componentes da Comissão de Acreditação pela Diretoria da ABPMC deverá
atender aos seguintes critérios em relação aos nomeados:
I – ser portador de certificado de acreditação pela ABPMC válido e vigente até o fim de seu
mandato na Comissão de Acreditação;
II – ser titulado em curso superior há pelo menos dez anos;
III – comprovar atuação na área de Análise do Comportamento há pelo menos dez
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anos;
IV – demonstrar ter atuado como liderança na Análise do Comportamento em atividades,
tais como: participação em associações científicas e profissionais de análise do
comportamento, organização ou coordenação de eventos científicos ou profissionais em
qualquer âmbito ou modalidade de atuação de analistas do comportamento, organização ou
coordenação de cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização ou de graduação,
mestrado ou doutorado em análise do comportamento, ter sido professor de disciplina de
análise do comportamento em cursos regulares pelo período mínimo de cinco anos ou
atividades equivalentes a essas, no julgamento da Comissão de Acreditação.
Art. 8º Cada Comissão de Acreditação deverá ser, o mais possível, composta por pessoas com
atuação predominante em diferentes modalidades e tipos de atuação, de forma a representar, na maior
variedade possível, as múltiplas possibilidades de atuação dos analistas do comportamento no país.
Art. 9º A própria Comissão de Acreditação escolherá, de acordo com procedimento por ela mesma
definido, um de seus componentes como coordenador da comissão pelo período de duração de seu
mandato e o indicará para nomeação pelo Presidente da ABPMC.
Art. 10. Cada requerimento para acreditação será examinado e avaliado por um membro da Comissão
de Acreditação, com base nos respectivos documentos de cada candidato, que lhe for designado pela
coordenação da comissão, e emitirá um parecer final, com fundamentação sucinta e suficiente para
sustentar a decisão.
§ 1 º. A decisão e a respectiva fundamentação serão encaminhadas aos demais membros da
comissão para deliberação e, em seguida, o coordenador da comissão, depois de ter conferido,
remeterá ao presidente da ABPMC para constar a assinatura de ambos no respectivo Certificado de
Acreditação.
§ 2 º. A decisão final, para encaminhamento à Presidência da ABPMC, será sempre por
deliberação do coletivo da Comissão de Acreditação.
Art. 11. Cada Certificado de Acreditação será registrado sob um número na Secretaria da ABPMC,
identificado no certificado, e será assinado pelo coordenador da comissão e pelo presidente da
Associação, conforme modelo de certificado constante no Anexo 4 deste regulamento.
Art. 12. A Comissão estabelecerá proposta do valor da taxa (em moeda corrente no país) para a
emissão ou renovação de cada Certificado de Acreditação a ser aprovado pela Assembleia da
ABPMC, não podendo exceder o valor correspondente a três anuidades do profissional associado.
Parágrafo único. As taxas para acreditação serão pagas para a ABPMC em contas específicas
nas quais serão registrados os valores relativos aos recebimentos, pagamentos e gastos da Comissão
de Acreditação, ordenados pela Presidência da ABPMC ou por ela delegados.
Art. 13. O componente da Comissão de Acreditação receberá, após a conclusão de cada trabalho de
avaliação por ele conduzido, o valor referente a 26,66% da taxa paga pelo requerente, sendo o mesmo
valor pago ao avaliador para cada análise de recurso solicitado por candidato que tiver seu pedido
recusado.
§ 1 º. O percentual restante da taxa de pagamento de cada certificado constituirá um fundo geral
de taxas de acreditação para custeio das despesas dessa atividade, incluindo os pagamentos dos
avaliadores dos recursos de candidatos à Acreditação.
§ 2 º. Se houver recurso por algum candidato dentro de um prazo de 30 dias desde o recebimento
da comunicação do resultado da avaliação de acreditação, não lhe será cobrada taxa ou pagamento
extra pelo trabalho de avaliação (do recurso). O novo componente da Comissão de Acreditação que
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fizer o trabalho de avaliação do recurso, receberá do fundo geral de taxas de acreditação, o valor
estipulado para cada avaliação.
Capítulo IV
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE ACREDITAÇÃO
Art. 15. Caberá à Comissão de Acreditação avaliar os pedidos de acreditação por parte dos
interessados de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos por este regimento e realizar
todas as operações necessárias até a emissão do certificado de Acreditação de Analista do
Comportamento ou sua negação ao solicitante.
Parágrafo único. Os solicitantes de Certificado de Acreditação pela ABPMC não
necessariamente precisarão ser sócios da entidade.
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Parágrafo único. Caberá predominantemente à comissão auxiliar na promoção e qualidade dos
debates dos trabalhos apresentados na Reunião Anual, de forma a consistirem em efetivas
contribuições para o aperfeiçoamento dos trabalhos e desenvolvimentos dos participantes, de acordo
com os princípios da ética e da ciência pertinentes aos trabalhos dos analistas de comportamento,
conforme prescreve este regulamento.
Capítulo V
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR E DOS COMPONENTES DA
COMISSÃO DE ACREDITAÇÃO
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VI – proceder, junto à Presidência da ABPMC, para manter atualizados os mandatos dos
componentes da comissão, com a devida certificação do trabalho realizado pelos componentes que
encerram seus mandatos e a nomeação dos novos componentes da comissão designados pela
Presidência.
Capítulo VI
ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA DA ABPMC EM RELAÇÃO À
ACREDITAÇÃO DE ANALISTAS DO COMPORTAMENTO
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III – o presidente da Associação assinar, com o coordenador da Comissão de Acreditação,
os certificados de Acreditação emitidos pela comissão, assim como a correspondência da comissão
para os candidatos não aprovados por ela;
IV – nomear metade dos membros da Comissão de Acreditação que substituirão os que
terminam seus mandatos de dois anos, durante o mandato regular da Diretoria, de acordo com a
homologação dos associados na Assembleia Anual da ABPMC, cujos nomes foram submetidos a ela,
de acordo com o procedimento descrito neste Regulamento;
V – manter a Comissão de Acreditação informada constantemente em relação a assuntos
que dizem respeito à sua atividade, principalmente quanto à atualização de anexos no site da ABPMC
relativos ao processo de acreditação e suas exigências ou condições facilitadoras;
VI – divulgar, de forma permanente e o mais abrangente possível, o processo de acreditação
e suas finalidades junto aos analistas do comportamento do país e às entidades que, de alguma forma,
capacitam ou preparam pessoas para o trabalho com o conhecimento e a tecnologia da Análise do
Comportamento, que, de alguma forma, possam necessitar ou interessar-se pelas informações
relacionadas ao processo de Acreditação de Analistas do Comportamento realizado pela ABPMC;
VII – estabelecer e divulgar, anualmente, a taxa de inscrição para os candidatos ao processo
de Acreditação pela ABPMC, em acordo com a Comissão de Acreditação;
VIII – designar Comissão de Ética, composta por três analistas do comportamento
acreditados pela ABPMC, com pelo menos dez anos de exercício profissional, para avaliar qualquer
irregularidade específica no trabalho de analistas do comportamento e suas decorrências para o
trabalho de acreditação de analistas do comportamento;
IX – nomear formalmente os componentes para cada mandato da Comissão de
Acreditação, de acordo com lista hierárquica de eleitos pela Assembleia da ABPMC e que tenham
confirmado sua aceitação do mandato na comissão, informando à comissão os nomes dos novos
membros indicados com seus respectivos cadastros de sócios da ABPMC;
X – emitir certificado de participação em Comissão de Acreditação da ABPMC para os
componentes que terminarem seus mandatos, especificando o período e o tipo de trabalho realizado;
XI – ordenar despesas e pagamentos relativos aos trabalhos da comissão, por solicitação
do coordenador da Comissão de Acreditação;
XII – monitorar, junto à Secretaria da ABPMC, a contabilidade relativa ao movimento
financeiro relativo ao trabalho de Acreditação da ABPMC.
Capítulo VII
ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DA ABPMC EM RELAÇÃO À
ACREDITAÇÃO REALIZADA PELA ABPMC
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IV – manter a Diretoria da ABPMC informada dos prazos de mandato e das providências
para substituição dos componentes da Comissão de Acreditação que tiverem seus mandatos vencidos,
com antecedência de pelo menos 60 dias;
V – cuidar, obter ou providenciar e encaminhar documentos contábeis do movimento
financeiro da Comissão de Acreditação como apoio ao responsável pela contabilidade da ABPMC.
Capítulo VIII
ATRIBUIÇÕES DOS ANALISTAS DO COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À
ACREDITAÇÃO PROFISSIONAL PELA ABPMC
Art. 22. Qualquer analista do comportamento interessado em receber Certificado de Acreditação pela
ABPMC deverá encaminhar à Secretaria da ABPMC os documentos solicitados neste Regulamento
de Acreditação e realizar os procedimentos indicados, conforme sua opção, de acordo com as
informações indicadas neste regulamento e respectivos anexos, cabendo-lhe como atribuições, em
relação ao processo de acreditação pela ABPMC:
I – manter atualizado seu cadastro pessoal e profissional junto à ABPMC e à Comissão de
Acreditação;
II – utilizar o Certificado de Acreditação da ABPMC de acordo com o código de ética de
sua profissão;
III – solicitar, caso não seja aprovada sua solicitação de acreditação como analista do
comportamento pela ABPMC e se considerar pertinente, recurso da decisão da comissão no prazo de
30 dias, a contar do recebimento da resposta da Comissão de Acreditação;
IV – se não puder solicitar recurso nesse prazo, deverá, quando considerar oportuno,
apresentar novo pedido de acreditação com a documentação pertinente e atualizada; nesse caso, isso
será considerado um novo pedido e realizado um novo processo de avaliação de sua solicitação;
V – em qualquer tempo, os prazos de resposta aos solicitantes de acreditação começará a
contar a partir da última remessa de documentos comprobatórios para a solicitação de acreditação,
junto à Comissão de Acreditação;
VI – informar à Comissão de Acreditação qualquer ocorrência que seja útil para orientar o
trabalho de acreditação a ser feito pela ABPMC, incluindo sugestões de aperfeiçoamento deste
regulamento ou qualquer outro aspecto do trabalho da Comissão de Acreditação.
Capítulo IX
CRITÉRIOS, REQUISITOS E PROCEDIMENTOS PARA OBTER O SELO DE
ACREDITAÇÃO COMO ANALISTA DO COMPORTAMENTO PELA ABPMC
Art. 23. Os critérios, requisitos e procedimentos para obter a Acreditação como Analista do
Comportamento pela ABPMC são:
I – ter concluído curso superior de graduação reconhecido pelo MEC, comprovado com o
respectivo diploma de instituição de ensino superior;
II - comprovar pelo menos dois anos de experiência profissional em qualquer campo de
atuação, desde que o trabalho realizado possa ser tipicamente caracterizado como de análise do
comportamento.
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III – apresentar, por meio eletrônico, o protocolo de cadastramento de acordo com o modelo
apresentado no site da ABPMC, acompanhado do comprovante de cumprimento dos requisitos
listados nos itens I e II e IV deste artigo.
IV – alcançar uma pontuação mínima de 10 pontos, obtida pela somatória de pontuações em
cada um de três grupos de requisitos (atendendo também a pontuação mínima estabelecida para cada
grupo) especificados a seguir:
a) Grupo A - Capacitação profissional e sua consistência com o trabalho de analista
do comportamento (mínimo: 3,0 pontos);
b) Grupo B - Densidade das atividades e da produção profissional em Análise do
Comportamento (mínimo: 3,0 pontos);
c) Grupo C - Características dos trabalhos realizados com os procedimentos próprios
da Análise do Comportamento (mínimo: 4,0 pontos).
§ 1o. Na primeira solicitação o candidato deve apresentar documentação referente a todos os
títulos obtidos e aos últimos anos do exercício profissional (até o máximo de 10 anos).
I – Na ocasião da renovação da acreditação o candidato deverá apresentar apenas documentos
referentes aos últimos cinco anos do seu exercício profissional.
§ 2o. A pontuação em cada grupo de requisitos será feita exclusivamente com base na
documentação encaminhada pelo/a candidato/a. A documentação a ser submetida poderá incluir
diferentes tipos de comprovantes, tanto de experiência acadêmica quanto profissional, e será
considerada como pertencente a cada um dos grupos de requisitos, conforme as descrições nos
parágrafos 3º a 5º.
§ 3o. Poderão pontuar para o Grupo A – Capacitação profissional e sua consistência com o
trabalho de analista do comportamento, os seguintes itens de experiência ou produção acadêmica
e/ou profissional:
I – A1: ser egresso de Programas de Mestrado ou de Doutorado stricto sensu, recomendados
pela CAPES, que contenham em seu título – ou no título da área de concentração ou da linha
de pesquisa realizada pelo candidato – termos explicitamente relacionados à Análise do
Comportamento e que não contenham termos relacionados a concepções mediacionais,
mesmo que, nesses casos, incluam o termo “comportamento” ou outros equivalentes:
a) O candidato deverá comprovar a atividade com diploma ou ata de defesa de
dissertação ou tese e envio do link de acesso ao texto integral. Caso a dissertação ou
tese ainda não esteja disponível online, deverá ser enviado o respectivo arquivo, no
formato PDF.
b) O atendimento aos requisitos para o mestrado pontuará 4,0 pontos.
c) O atendimento aos requisitos para o doutorado pontuará 5,0 pontos
II – A2: ser egresso de cursos de qualificação avançada, especialização credenciada pelo MEC
ou pelo Conselho Federal de Psicologia ou realizada por Instituição de Ensino Superior, que
tenha, pelo menos, um terço do corpo docente composto por analistas do comportamento
acreditados pela ABPMC. O curso deverá conter em seu título termos explicitamente
relacionados à Análise do Comportamento e não conter termos com sentido mediacional,
mesmo que, nesses casos, incluam o termo “comportamento” ou outros equivalentes:
a) O candidato deverá apresentar documentação comprobatória, incluindo histórico
escolar, certificado ou diploma, cópia da monografia de conclusão de curso, registro
de horas de estágio e uma lista de nomes dos professores das disciplinas cursadas.
b) Cada curso concluído com monografia e pelo menos 180 horas de estágio
supervisionado pontuará 3,0 pontos. Curso sem monografia ou sem estágio pontuará
2,0 pontos. Curso sem monografia e sem estágio pontuará 1,0 ponto.
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III – A3: ter desenvolvido trabalhos acadêmicos referentes a processos, conceitos ou
procedimentos relativos a Análise do Comportamento, em diferentes níveis de formação,
finalizados entre curso de graduação e pós-graduação, em cursos credenciados pelo Ministério
da Educação, Conselho Federal de Psicologia, ou de alguma universidade e desde que os
trabalhos não tenham sido considerados como parte de outros requisitos constantes neste
Grupo A.
a) Poderão ser considerados os seguintes tipos de trabalhos, com a respectiva
pontuação:
1. relatório de trabalho de iniciação científica (1 ponto);
2. relatório de aperfeiçoamento científico ou profissional, financiado por entidade
de fomento à pesquisa (1 ponto);
3. trabalho de conclusão de curso de graduação (1 ponto);
4. monografia de especialização (2 pontos);
5. dissertação de mestrado (3 pontos);
6. tese de doutorado (3 pontos);
7. relatório ou trabalho escrito relativo a estágio de pós-doutorado (2 pontos).
b) O candidato deverá anexar os textos completos relativos aos trabalhos acadêmicos
selecionados neste item. Outros tipos de trabalhos não listados nesta alínea serão
avaliados por critérios próprios pela comissão de acreditação.
§ 4o. Poderão pontuar para o Grupo B – Densidade das atividades e da produção profissional
em Análise do Comportamento, os seguintes itens de experiência ou produção acadêmica e/ou
profissional:
I – B1: ser ou ter sido docente permanente ou colaborador, ou visitante em Programa de
mestrado ou doutorado recomendados pela CAPES, que contenham em seu título – ou no
título da área de concentração ou linha de pesquisa na qual candidato atuou – termos
explicitamente relacionados à Análise do Comportamento e que não contenham termos com
sentido mediacional, mesmo que, nesses casos, incluam o termo “comportamento” ou
equivalentes.
a) O candidato deverá indicar as disciplinas que ministra(ou), e, para cada disciplina,
a lista dos tópicos abordados e pelo menos cinco itens da bibliografia utilizada.
b) O candidato obtém 1,0 ponto por ano de atividade comprovada.
II – B2: ter atuado como docente ou supervisor em qualificação avançada ou especialização
em Análise do Comportamento, credenciadas pelo MEC ou pelo Conselho Federal de
Psicologia ou realizada por Instituição de Ensino Superior, que tenha, pelo menos, um terço
do corpo docente constituído por analistas do comportamento acreditados pela ABPMC. O
curso deverá conter em seu título termos explicitamente relacionados à Análise do
Comportamento e não conter termos relacionados a concepções mediacionais, mesmo que
incluam o termo “comportamento” ou equivalente.
a) O candidato deverá indicar as disciplinas ministradas ou supervisionadas, a carga
horária de disciplina ou estágio supervisionado e, para cada disciplina, a lista de
tópicos abordados e pelo menos cinco itens da bibliografia utilizada.
b) O candidato obtém 0,25 ponto por semestre de atividade comprovada.
III – B3: ter orientado os seguintes tipos de trabalhos – dissertações de mestrado, teses de
doutorado, trabalhos de conclusão de mestrado profissional – todos no âmbito da Análise do
Comportamento e como docente permanente, colaborador ou visitante, em programas de
mestrado ou doutorado stricto sensu recomendados pela CAPES.
a) O candidato deverá indicar as disciplinas ministradas ou supervisionadas, a carga
horária de disciplina ou estágio supervisionado e, para cada disciplina, a lista de
tópicos abordados e pelo menos cinco itens da bibliografia utilizada.
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b) O candidato obtém 0,25 ponto por semestre de atividade comprovada.
IV – B4: ter orientado trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação ou de Especialização –
– todos no âmbito da Análise do Comportamento, em cujos títulos, resumos e/ou palavras-
chave constem termos que especifiquem que o trabalho lida com fenômenos e processos
comportamentais na ótica da análise do comportamento.
a) Para a finalidade de concessão do título de Acreditação em Análise do
Comportamento, a função de supervisor de alunos de análise do comportamento
em atividades ou trabalhos específicos dessa área (atividades essas relativas a
cursos de graduação, de especialização, de programas de mestrado e doutorado),
corresponderá a um trabalho de professor de Análise do Comportamento, desde que
apresentados os devidos comprovantes com referência explícita ao objeto da
supervisão como análise do comportamento.
b) O candidato deverá apresentar, para pelo menos cinco trabalhos supervisionados,
um texto com descrição clara, para cada caso, dos ‘problemas’ (das queixas),
indicando a análise comportamental dos mesmos, os princípios utilizados e os
principais resultados.
c) Uma cópia digital dos trabalhos deve ser entregue no ato da solicitação.
d) A pontuação será atribuída a partir de uma quantidade mínima de cinco orientações.
e) O candidato obtém 1,0 ponto para cada conjunto de cinco orientações.
V – B5: ter participado de bancas de defesa de dissertação de mestrado ou de tese de
doutorado em cursos de pós-graduação scricto sensu, na área da Análise do Comportamento,
incluindo trabalhos de análise conceitual, histórica, filosófica, experimental ou aplicações da
análise do comportamento.
a) O candidato deverá apresentar documento do programa de pós-graduação,
atestando a participação.
b) Os trabalhos examinados nas bancas deverão conter em seus títulos, resumo e/ou
palavras-chave termos explicitamente relacionados à Análise do Comportamento e
não conter termos relacionados a concepções mediacionais, mesmo que incluam o
termo “comportamento” ou equivalente.
c) A pontuação será atribuída a partir de um mínimo de participação em três bancas
de defesa.
d) O candidato obtém 1,0 ponto por cada conjunto de três bancas.
VI – B6: ter publicado artigos em revistas nacionais ou internacionais reconhecidamente de
Análise do Comportamento, que tenham corpo editorial e usem o sistema de revisão por pares,
entre os quais se destacam, por exemplo, JEAB, JABA, The Behavior Analyst, The Analysis
of Verbal Behavior, Behavior and Social Issues, Revista Mexicana de Analisis de la
Conducta, Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, Revista Brasileira de
Análise do Comportamento (REBAC), Acta Comportamentalia, Perspectivas em Análise do
Comportamento ou outras do mesmo gênero.
a) O candidato deve indicar a referência completa de cada uma das publicações
selecionadas, com link de acesso online.
b) Para publicações não disponíveis online, o candidato deve anexar seus resumos.
c) O candidato obtém 1,0 ponto por artigo.
VII – B7: ter publicado artigos, livros, capítulos de livros ou ter organizado livros ou
coletâneas, nacionais ou internacionais, a respeito de comportamento, em cujos títulos,
resumos e palavras-chave constem termos relativos a contingências de reforço, ou a processos
comportamentais, ou a análises funcionais sob a perspectiva da análise do comportamento.
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a) O candidato deve apresentar a referência completa de cada publicação selecionada
e uma cópia completa, ou sumário ou resumo.
b) O candidato obtém 1,0 ponto por cada artigo, livro, coletânea ou capítulo
VIII – B8: ter exercido ou exercer o cargo de editor, editor associado, membro do Conselho
Editorial ou parecerista ad hoc de revistas nacionais ou internacionais reconhecidamente de
Análise do Comportamento, por, pelo menos, um mandato integral, conforme registrado no
próprio periódico, em versão impressa ou online.
a) O candidato deverá apresentar cópia do comprovante.
b) No caso específico de atividade como Parecerista ad hoc, é necessário apresentar
comprovantes de realização de, ao menos, três pareceres (email do editor, registro
automático do site, lista de assessores na revista - jamais revelar título ou autores
de artigo);
c) O candidato obtém 0,5 ponto por ano de atuação.
IX – B9: ter realizado apresentações de comunicação científica, mesa-redonda, palestra,
simpósio ou conferência, ou ter sido debatedor em qualquer uma dessas atividades,
especificamente de análise do comportamento, em congressos ou reuniões científicas de
âmbito nacional ou internacional de Análise do Comportamento ou em eventos regionais
específicos de Análise do Comportamento, que tenham comissão científica e publicação de
resumo, resumo expandido ou texto completo nos anais do evento.
a) Serão aceitos trabalhos que tenham sido aprovados pelas comissões científicas de
Sociedades ou Associações Científicas reconhecidas nacionalmente como de
Análise do Comportamento, como ocorre nos eventos da Associação Brasileira de
Ciências do Comportamento (ABPMC), da Sociedade Brasileira de Psicologia
(SBP), e da Associação Brasileira de Análise do Comportamento (ACBr) ou outras
congêneres na mesma área.
b) Também poderão ser aceitos trabalhos apresentados em encontros científicos ou
profissionais, nacionais ou internacionais, não específicos de Análise do
Comportamento, desde que contenham, em seu título, resumo e palavras-chave,
termos explicitamente relacionados à Análise do Comportamento, como
“behaviorismo radical”, “análise do comportamento”, “análise experimental do
comportamento”, “análise do comportamento aplicada”, “síntese experimental do
comportamento”; “síntese comportamental”, “terapia analítico-comportamental”,
“terapia analítico- funcional”, “terapia por contingências de reforçamento” ou
termos equivalentes que não contenham expressões relacionadas a concepções
mediacionais em relação à Análise do Comportamento.
c) O candidato deverá apresentar o resumo de cada trabalho.
d) O candidato obtém 1,0 ponto por conjunto de duas apresentações.
§ 5o. Poderão pontuar para o Grupo C – Características do trabalho realizado com os
procedimentos próprios da Análise do Comportamento, itens de experiência ou produção acadêmica
e/ou profissional.
I – C1: Professores de graduação, de pós-graduação e/ou os profissionais que exercem
trabalho de analistas do comportamento em clínicas, escolas, instituições hospitalares,
psiquiátricas ou para pessoas com desenvolvimento atípico, organizações de qualquer tipo,
ou mesmo de forma autônoma devem comprovar atuação com análise do comportamento,
por pelo menos dois anos, com comprovantes institucionais, como contrato de trabalho
profissional, cópias de recibos de prestação de serviços ou outras formas cabíveis de
14
comprovação do vínculo e do tipo de trabalho realizado com relação explícita à Análise do
Comportamento.
a) Entre os trabalhos a serem apresentados com vista à acreditação pela ABPMC, o
interessado poderá escolher dois dos trabalhos que considere como suas mais
típicas realizações como analista do comportamento. Cada relatório deverá incluir
as informações enunciadas nos itens 1 a 10 do Inciso II deste Parágrafo.
b) O candidato deverá apresentar relatório com descrição circunstanciada para cada
trabalho que pretenda submeter como representativo de sua atividade – intervenção
profissional, pesquisa básica, sistematização de conhecimento, trabalho de análise
conceitual, ensino, – atendendo ao especificado no inciso I - C1 deste artigo.
1. elaborar uma sinopse do trabalho realizado ou orientado/supervisionado com
um título que identifique o respectivo núcleo do que foi realizado, referindo-
se explicitamente a quais processos comportamentais e procedimentos de
investigação, ou de intervenção foram objeto e instrumento do trabalho. O
trabalho pode ter sido realizado em coautoria, desde que seja apresentado um
anexo explicitando o que foi realizado por outro/s coautor(es).
2. elaborar, com precisão, clareza e concisão, qual foi a demanda (pode ser
pedido, solicitação, origem, situação que provocou, etc.) que levou à realização
desse trabalho, localizando-a no tempo e no período de sua atuação
profissional.
3. indicar, também com clareza, precisão e concisão, qual foi o problema ou
problemas identificados como objeto nuclear do trabalho. Indicar em que
momento foram caracterizados como problema ou como uma nova e melhor
formulação do problema tornou-se objeto nuclear do trabalho, especificamente
de analista do comportamento;
4. Indicar, da mesma forma, o(s) objetivo(os) delineado(s) para o trabalho, de
forma a orientar seus procedimentos;
5. Descrever sinteticamente o/s procedimento/s planejado/s e utilizado/s ao
realizar o trabalho, mediante suas decisões de caracterização do problema e de
delimitação de seu objetivo de trabalho. Especificar os critérios utilizados para
escolher qualquer um dos procedimentos e, se foram mudados, especificar o
que levou a isso. Destacar, quando for o caso, a diferença entre a demanda
original e a formulação do problema elaborada;
6. Sintetizar os resultados obtidos pelo trabalho realizado ou descrever como foi
encerrado, incluindo os critérios utilizados para isso;
7. Descrever sinteticamente o/s procedimento/s utilizado/s para avaliar a eficácia
do trabalho;
8. Indicar se a comunidade foi informada a respeito dos resultados obtidos,
anexando o material ou referência dessa comunicação (caso tenha sido feita
por escrito). Indicar a qual aspecto do trabalho a comunicação se refere (todo
o trabalho, algum destaque, o procedimento, alguma descoberta específica,
etc.);
9. Indicar que conceitos e princípios da Análise do Comportamento embasaram
o trabalho. Listar os conceitos por ordem de maior importância;
10. Elaborar uma avaliação sintética a respeito de seus pontos fortes e fracos na
realização do trabalho.
c) Os trabalhos descritos neste Inciso não podem ser simultaneamente pontuados nos
Grupos A e B.
d) O candidato obtém 2,0 pontos por trabalho adequadamente relatado.
15
II – C2) Alternativamente, o/a candidato/a à Acreditação poderá apresentar cópia ou
referências de publicações acessíveis pela internet, não apresentadas para pontuação nos
Grupos A e B, que relatem trabalhos empíricos, de pesquisa e/ou intervenção e que incluam
fundamentação, procedimentos e referências inequivocamente caracterizados no campo da
Análise do Comportamento.
a) O candidato obtém 2,0 pontos por trabalho adequadamente relatado.
§ 6o. – Não serão consideradas atividades ou funções para a Acreditação a que se refere este
Regimento os trabalhos de monitoria em disciplinas ou cursos, nem estágios curriculares em
disciplinas de graduação;
§ 7o. O Certificado de Acreditação da ABPMC, a ser concedido ao candidato que obtiver a
pontuação mínima definida neste Art. 24, fará constar:
a) a lista dos itens atendidos nos Grupos A, B e C;
b) uma síntese, coerente com os itens, da principal temática ou área de atuação que melhor
caracterize o perfil de atuação do analista do comportamento.
16
ANEXOS A SEREM ATUALIZADOS PERIODICAMENTE PELA COMISSÃO
DE ACREDITAÇÃO DA ABPMC COMO REFERENCIAIS PARA
AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS DE CREDENCIAMENTO
ANEXO 1
LISTA DE CONCEITOS CONSIDERADOS COMO ELEMENTOS
IMPORTANTES A SE EVIDENCIAREM NOS TRABALHOS DOS
CANDIDATOS À ACREDITAÇÃO COMO ANALISTAS DO
COMPORTAMENTO PELA ABPMC
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ANEXO 2
LISTA DE OBRAS E TEXTOS INDICADOS COMO POSSÍVEIS FONTES DE
ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHO DE ANALISTA DO
COMPORTAMENTO E PARA A ACREDITAÇÃO PELA ABPMC.
Obras referenciadas pela ABPMC como uma bibliografia preliminar básica de epistemologia,
princípios e conceitos de análise do comportamento.
A relação inicial a seguir é limitada a livros e revistas considerados básicos para a formação do
Analista do Comportamento. Não é uma lista definitiva. A ABPMC não se propôs a apresentar
artigos, os quais, não obstante, deverão vir a compor uma bibliografia básica de um analista do
comportamento. Serão benvindas indicações, tanto de livros como de revistas e artigos, para a
Comissão de Acreditação da ABPMC, que se encarregará de ir atualizando, ampliando e divulgando
as sugestões encaminhadas.
LIVROS
Bachrach, A. J. (1969). Introdução à Pesquisa Psicológica. São Paulo: Herder.
Bailey, J. S.; Burch, M. R. (2002). Research Methods in Applied Behavior Analysis. Thousand
Oaks: Sage Publications.
Banaco, R. (Org) (2004). Contemporary Challenges in the Behavioral Approach. Santo André, SP:
ESETec.
Barlow, D.H.; Nock, M.K. and Hersen, M. (2009). Single case experimental designs: strategies for
studying behavior change. Third edition. Boston: Pearson Education Inc.
Catania, A.C. & Harnad, S. (Eds.) (1988). The selection of behavior. The operant behaviorism of
B. F. Skinner: comments and consequences. New York: Cambrige University Press.
Cooper, J. O.; Heron, T. E.; Heward, W. L. (2007). Applied Behavior Analysis. New Jersey,
Pearson, Prentice Hall.
Danna, M. F. & Matos, M. A. (1986) Ensinando observação - uma introdução. São Paulo: Edicon.
18
Delitti, M. e Derdyk, P. (Org.) (2008). Terapia Analítico-Comportamental em Grupo. Santo
André,SP: ESETec.
Donahoe, J. W. & Palmer, D. C. (2004). Learning and Complex Behavior. Richmond, MA:
Ledgetop Publishing.
Greer, R. D. (2008). Verbal Behavior Analysis: Inducing and Expanding new Verbal Capabilities
in Children with Language Delays. Boston, Pearson Education Inc.
Hayes, S. C.; Barnes-Holmes, D. & Roche, B. (2001). Relational Frame Theory: A Post-
Skinnerian Account of Human Language and Cognition. New York, Kluwer Academic/Plenum
Publishers.
Hayes, S. C.; Strosahl, K. D. & Wilson, K. G. (Eds.) (1999). Acceptance and Commitment Therapy:
An Experimental Approach to Behavior Change. New York: The Guilford Press.
Haynes, S.N. & O'Brien, W.H. (2000). Principles and practice of behavioral assessment. New
York: Kluwer Academic/Plenum Publishers.
Iwata, B. A.; Neef, N. A.; Mace, F. C. & Vollmer, T. R. (Eds) (1999). Methodological and
Conceptual Issues in Applied Behavior Analysis. Lawrence, KS: Allen Press.
Johnston, J. M. & Pennypacker, H. S. (1993) Strategies and tactics of behavioral research. New
Jersey, Erlbaum .
Kazdin, A. E. (1982). Single-Case Research Designs: Methods for Clinical and Applied Settings.
New York: Oxford University Press.
19
Leaf, R.; McEachin, J. (1999). A Work in Progress: Behavior Management Strategies and a
Curriculum for Intensive Behavioral Treatment of Autism. New York, DRL Books Inc.
Martin, G. e Pear, J. (2009). Modificação de Comportamento: o que é e como fazer. São Paulo: Ed.
Roca.
Sério, T.M.P.A.; Andery, M.A.; Gióia, P.S. e Micheletto, N. (2005). Controle de estímulos e
comportamento operante: uma nova introdução. São Paulo: EDUC.
Skinner, B.F. (1973). Reflections on Behaviorism and Society. Englewood Cliffs: Prentice Hall.
Skinner, B. F. (1980). Contingências do reforço: uma análise teórica. São Paulo: Abril Cultural.
Originalmente publicado em 1969.
20
Skinner, B. F. (1967). Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Editora Universidade de
Brasília.
Skinner, B. F. (1999). Cumulative Record: Definitive Edition. Acton, MA: Copley Publishing
Groups.
Skinner, B. F. (1972). Tecnologia do Ensino. São Paulo: Editora Herder e Editora da Universidade
de São Paulo.
Skinner, B. F. (1978) Walden II: uma sociedade do futuro. São Paulo: EPU. Skinner, B. F. (1980).
Notebooks. Englewood Cliffs: Prentice-Hall.
Staats, A.W. (2000). Behavior and Personality: psychological behaviorism. New York: Springer.
Sundberg, M. L. & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Danville: Behavior Analysts, Inc.
Törneke, N. (2010). Learning RFT: An Introduction to Relational Frame Theory and its Clinical
Applications. Oakland: New Harbinger Publications.
Tsai, M; Kohlenberg, R. J.; Kanter, J. W.; Kohlenberg, B.; Follette, W. & Callaghan, G. M. (2009).
A Guide to Functional Analytic Psychotherapy: Awareness, Courage, Love and Behaviorism.
New York: Springer.
Ullman, L. P. e Krasner, L. (Eds.) (1965). Case Studies in Behavior Modification. New York: Holt,
Rinehart and Winston.
REVISTAS
Acta Comportamentalia publicada desde 1993 pela Editorial de La Universidad de Guadalajara
(EDUG).
Journal of Applied Behavior Analysis, publicada desde 1968 pela Society for the Experimental
Analysis of Behavior, Bloomington, Indiana.
21
Journal of the Experimental Analysis of Behavior, publicada desde 1958 pela Society for the
Experimental Analysis of Behavior Bloomington, Indiana.
The Behavior Analyst, publicada desde 1977 pela Association for Behavior Analysis (ABA), an
international organization.
The Analysis of Verbal Behavior publicada desde 1980 pela Association for Behavior.
22
ANEXO 3
MODELO DE DECLARAÇÃO DE ACREDITAÇÃO DE ANALISTA DO
COMPORTAMENTO EMITIDO PELA ABPMC.
23