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Inteligências Múltiplas e a Inteligência Cognitiva/Emocional na
Aprendizagem
Eliana Gavillon
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e diagramas. Também, é a habilidade de desenhar e pintar, além de ser
fortemente desenvolvida nas pessoas cegas.
Esta inteligência está localizada no hemisfério direito do cérebro, região posterior
(TRAVASSOS, 2001).
D. Inteligência corporal-cinestésica: habilidade de usar o corpo para
expressar. Por exemplo, uma pessoa pode representar muito bem, artistas de
teatro, dançarinos e esportistas.
A dominância desses movimentos, desta inteligência, encontramos, em grande
maioria, no hemisfério esquerdo. Mais especificamente, o controle dos
movimentos e corporal, situa-se no córtex motor, que é dominantemente, inverso
ao nosso lado dominante (lateralidade dominante direita, lobo cerebral
dominante esquerdo) (TRAVASSOS, 2001).
E. Inteligência Musical: habilidade de identificar sons, ritmos e melodias.
Pode ter voz agradável e facilidade para tocar instrumentos musicais. Esta
inteligência está localizada no hemisfério direito do cérebro (TRAVASSOS,
2001).
F. Inteligência Intrapessoal: habilidade de se autoconhecer, reconhecer seus
sentimentos, motivações, fraquezas, desejos e intenções. Esta capacidade
normalmente permite à pessoa entender e orientar suas ações.
Esta inteligência está localizada nos lobos frontais (TRAVASSOS, 2001)
G. Inteligência Interpessoal: habilidade de perceber e compreender os
sentimentos, temperamentos, motivações e intenções das outras
pessoas. Pessoas com esta inteligência muitas vezes são líderes natos.
Esta inteligência está localizada nos lobos frontais (TRAVASSOS, 2001).
Mais tarde ele acrescentou a inteligência naturalística.
H. Inteligência Naturalista: habilidade de reconhecer e classificar animais,
minerais e plantas.
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A escola tradicional, assim como a sociedade, acaba por privilegiar as
inteligências lógico-matemáticas e linguística. A estruturação do ensino e muitas
metodologias de ensino e aprendizagem, voltam-se para estas duas habilidades
(lógica e a verbal), mas precisamos superar deste binômio valorizando a
heterogeneidade dos alunos.
Quando generalizamos o ensino, fragmentando os conteúdos e
homogeneizando os alunos, acabamos por desrespeitar os diferentes estilos e
ritmos de aprendizagens, seus distintos interesses, descumprindo o
compromisso de uma educação de qualidade para todos. Priorizar o aluno no
processo educativo exige e leva a uma pedagogia comprometida com
intervenções sociais e globais, para construir as individualidades, considerando
a diversidade existente em sala de aula.
Ao considerarmos a existência de uma variedade de inteligências,
precisamos reformular uma nova visão da educação. Este novo modelo
educativo, voltado para as diferenças dos indivíduos, exige do professor
conhecer seus estudantes para delinear suas ações didáticas. Se os alunos têm
diferentes inteligências, eles também terão diferentes interesse, estilos e ritmos
de aprendem, compreender, de se expressar, tudo de formas diferente, que
precisará ser reconhecido e respeitado pelo professor.
A sala de aula precisa ser um ambiente onde a aprendizagem é
provocada, os alunos organizam o seu próprio aprendizado, cabendo ao
professor o processo de detectar o modo particular de cada um manifesta o seu
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potencial. A aprendizagem passa a ser significativa quando transcende métodos
de ensino e exige o envolvimento por meio da interação de todas as variáveis
que interferem no processo. O planejamento passa a envolver metodologias
para apresentar e discutir os conteúdos, como também o emprego de diferentes
formas de avaliação dos conhecimentos.
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estruturas de trabalho em duplas ou em grupos de 4 alunos com igual nível de
conhecimento e lançando desafios, usar a estrutura entre alunos colocando
alunos que sabem mais para ensinar os colegas que ainda estão em processo
de construção do conhecimento. Perceber as diferentes dificuldades dos alunos
e lançar atividades que sejam importantes para cada grupo.
Como Assim?
Vamos supor que seja uma aula de matemática, resolução de problemas
e o professor perceba que alguns alunos erraram por que tiveram dificuldade de
compreensão do enunciado, outros tiveram dificuldade de criar uma estratégia
para resolver a questão, outros usaram a fórmula errada, assim o que aparecer...
A partir desta percepção do erro dos alunos, o professor cria atividades
voltadas a melhorar o conhecimento que os alunos precisam construir,
reforçando e auxiliando este processo e desenvolvendo em grupos de igual
dificuldade.
A interação mútua possibilita aos alunos aprenderem por múltiplos
caminhos, permitindo as diversas formas de conceber e expressar seus
conhecimentos. Esta nova forma de ver a sala de aula também exige que o
professor proporcione ao aluno momentos para se conhecer, perceber como
melhor aprende, se expressa, estimulando o desenvolvimento de suas
potencialidades. Conforme Gardner (2005 p. 181):
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a construir seus conhecimentos, bem como o desenvolverem suas
competências.
Mayer e Salovey em 1997 contribuíram para a elaboração e
aprimoramento do conceito de Inteligência, desenvolvendo o constructo de
Inteligência Emocional, que Daniel Goleman, em 1998, popularizou ao lançar um
livro sobre esta temática, além de levar a valorização das emoções para o
ambiente profissional e escolar.
A capacidade de pensar de forma abstrata é a característica mais
importante da Inteligência, assim o raciocínio abstrato somente se torna possível
com o input ou entrada de um estímulo (informação) no sistema, de modo que
diferentes inteligências seriam definidas de acordo com o que entra e provoca
no sistema. As emoções seriam responsáveis pela relação da pessoa com o
ambiente, sua manutenção ou interrupção.
Goleman descreve o conceito de Inteligência Emocional como “a
capacidade de identificar nossos sentimentos, de nos motivar e de gerir bem as
emoções dentro de nossos relacionamentos”. Mayer e Salovey (1997), colocam
que a habilidade da Inteligência Emocional reconhece e incrementa as emoções,
ajudando e facilitando os pensamentos, incrementando o raciocínio e a
capacidade de solucionar problemas. As emoções possuem informações
importantes, dirigem a atenção, priorizando as funções do pensamento,
resolução de problemas e despertando a criatividade, além de permitirem a
detecção de erros quando estes se apresentam em tarefas que estão sendo
realizadas. Também envolve a capacidade de despertar e perceber sentimentos
quando eles facilitam o pensamento, a capacidade de compreender a emoção e
de controlar a emoção para permitir o desenvolvimento emocional e intelectual.
As Inteligências podem ser despertadas e aprimoradas ou não,
dependendo dos estímulos que as crianças recebem e do ambiente cultural em
que se encontram. Todos os alunos apresentam potenciais que devem ser
reconhecidos e estimulados, contribuindo para o desenvolvimento global,
através de práticas pedagógicas voltadas para ele. Por isso, a importância de a
escola oferecer e propiciar momentos que permitam o desenvolvimento das
potencialidades individuais de cada aluno, gerando situações de aprendizagem
que contemplem a pluralidade de expressões do intelecto. Desenvolvendo
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situações de aprendizagem significativas, ligadas às experiências e
conhecimentos prévios e despertando vivencias pessoais nos aprendizes.
INTELIGÊNCIAS
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Cabe ao professor proporcionar experiências metacognitivas pelas quais
os alunos vão aprendendo a exercer controle e autorregularão durante as
atividades de resolução de problemas, permitindo aos educandos a tomada de
consciência de desenvolvimento da sua própria atividade. O controle da
resolução do problema envolve poder guiá-la, avaliá-la, corrigi-la e regulá-la,
caminhando em direção ao pretendido. O aluno aprende a eleger métodos de
trabalhos mais eficazes para si, a se motivar e persistir na tarefa, tornando o
aluno sujeito de sua aprendizagem.
Referências Bibliográficas
SILVA, C. M. M.; HONÓRIO, L.; DINIZ, M. A.; CARIELO, A.; SILVA, V.F. O
estudo da cognição e da metacognição como base para o
desenvolvimento de novas técnicas de ensino-aprendizagem. Revista
efdeportes, v. 14, n. 142, março 2010. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd142/o- estudo-da-cognicao-e-da-
metacognicao.htm.
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PORTILHO, E. M.ª L. A estratégias metacognitivas de quem aprende e de
quem ensina. Publicado em Aprendizagem. Tramas do conhecimento, do
saber a subjetividade. Pretropolis: Vozes. 2006, p. 47-59.
Disponível em: http://www.metacognicao.com.br/wp-
content/uploads/2013/03/As- estrat%C3%A9gias-metacognitivas-de-quem-
aprende-e-de-quem-ensina.pdf
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