Didáctica Das Ciências Sociais
Didáctica Das Ciências Sociais
Didáctica Das Ciências Sociais
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INDE
INSTITUTO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
Testagem 2012
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Índice: do módulo
Introdução ao Módulo:.............................................................................................................................6
Conceito em história...........................................................................................................................23
O conceito concreto............................................................................................................................23
O conceito de abstracto......................................................................................................................23
Os conceitos concretos.......................................................................................................................24
Os conceitos abstractos......................................................................................................................24
Facto Geográfico.................................................................................................................................25
Factos Históricos.................................................................................................................................25
Métodos de ensino.................................................................................................................................29
Conceito de método.......................................................................................................................29
Tipos de métodos................................................................................................................................30
Métodos gerais...................................................................................................................................30
Método expositivo..............................................................................................................................30
Trabalho independente......................................................................................................................30
Métodos específicos...........................................................................................................................31
Dramatização......................................................................................................................................32
Mapa...................................................................................................................................................36
Elementos de um mapa......................................................................................................................37
Esboços Geográficos...........................................................................................................................38
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Globo terrestre.......................................................................................................................................40
Atlas geográfico..................................................................................................................................41
Livro do aluno.....................................................................................................................................43
Modelo de plano.....................................................................................................................................50
Avaliação.............................................................................................................................................54
Funções da avaliação..........................................................................................................................56
Introdução ao Módulo:
O módulo Didáctica das Ciências Sociais pretende que o futuro professor conheça com maior
profundidade alguns aspectos inerentes ao ensino das Ciências Sociais, familiarizando-se com
diferentes metodologias que lhe permitirá fazer uma análise exaustiva e crítica do Programa do
Ensino Primário para esta área do saber.
Neste módulo é também solicitado aos futuros professores a adopção de uma postura crítica e
reflexiva face à singularidade dos vários temas a trabalhar nesta área.
(3) Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão professor;
(5) Demonstra domínio dos conhecimentos das ciências da Educação relacionadas com o ensino
primário;
(8) Avalia necessidades, interesses e progressos dos alunos, adaptando o processo de ensino –
aprendizagem à sua individualidade e ao contexto;
(9) Desenvolve e utiliza estratégias e recursos didácticos estimulantes de sucesso para situações
concretas de aprendizagem.
Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu
desempenho e dos alunos;
Utilizar a análise e reflecção permanente sobre a sua prática pedagógica e dos colegas como
base para a solução dos problemas do PEA;
Recursos de Aprendizagem:
Actividades: .
Ao terminar esta unidade o formando poderá realizar a seguinte actividades:
1. Elabora um esquema que ilustra a relação da Didáctica de Ciȇncias Sociais com outras
Ciȇncias.
2. Sistematiza num quadro as disciplinas do ensino básico e as respectivas Didácticas.
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Autoavaliação:
1. O que entende por Didáctica?
2. Elabore um conceito de Didáctica de Ciências Sociais.
3. Explica a relação da didáctica de Ciencias Sociais com:
a) Didáctica geral.
b) Psicopedagogia.
c) Didáctica de Ciências Naturais.
4. Que importância tem a Didáctica de Ciências Sociais para o futuro professor.
Chave de Correcção: .
1. Didactica é uma disciplina científico pedagogica cujo objecto de estudo são os processos e os
elementos que existem na aprendizagem. É um ramo da pedagogia que se ocupa dos sistemas
e dos métodos práticos de ensino, destinados a colocar em prática as directizes das teorias
pedagógicas.
2. Didáctica de Ciências Sociais é a disicplina que se didica ao estudo dos sistemas, métodos e
práticas de ensino da disiciplina de Ciencias Sociais.
3. A Didáctica de Ciências Sociais é muito importante para o futuro professor porque: ajuda-o na
investigação, na seleção do métodos, meios e procedimentos de ensino, oferece ao futuro
professor um leque de ferramentas para a planificação, leccionção e avaliação pedagógica.
Bibliografia Complementar:
1. NERICI, Imídeo; Introdução à Didáctica Geral; 15ª Edição; Editora Atlas; São Paulo;1985.
2. Diccionário Pedagógico.
3. Penteado, Heloisa Dupas; Metodologia do Ensino de História e Geografia, Cortez Editora;
1990.
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Elabora uma tabela comparativa dos objectivos do Ensino das Ciências Sociais nos períodos
colonial e pós independência.
Extrai nos documentos oficiais (programas do ensino), os conteudo do ensino de cada periodo
Recursos de Aprendizagem:
Objectivo da disciplina de Ciências Sociais (História e Geografia) em Moçambique
Os objectivos de ensino em Moçambique, assim como em qualquer outro país, sempre
estiveram condicionados ao sistema de educação vigente, que por sua vez, se submete ao
sistema político. A definição dos objectivos e feita pelo poder político neste caso de
Moçambique seria a Assembleia da República.
Neste contexto os objectivos da disciplina de Ciências Sociais (História e Geografia),
aparecem dentro do contexto histórico. Nesta perspectiva destacam-se:
Objectivos do ensino das Ciências Sociais no período colonial
Objectivos do ensino das Ciências Sociais no pós independência
Objectivos do ensino das Ciências Sociais segundo o Sistema Nacional de Educação (SNE)
Objectivos do ensino das Ciências Sociais segundo o novo curriculum
Objectivos das Ciências Sociais (Historia e Geografia) no período colonial
Os objectivos da educação em Moçambique eram para atingir a população nativa para os
ensinar a ler, escrever e contar e não para fazer deles doutores.
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Educa-los de modo a fazer deles prisioneiros da terra e protege-los da atracção das cidades.
O aluno indígena assim chamado era proibido de desenvolver a nação espacial e cultural. Por
essa razão os assuntos tratados na sala de aulas estavam ligados a Historia e geografia de
Portugal.
Não se tomava em conta a realidade próxima do aluno e a observação dos factos.
A utilização dos mapas de grande escala de Portugal, permitia incutir nos alunos a ideia de que
Portugal era maior que Moçambique.
Segundo Mondlane “ a análise do conteúdo dos livros indica em que tudo se focava a cultura,
Historia e Geografia de Portugal”. O ensino jogou um papel relevante, sobretudo para a
manutenção dos ideais coloniais que se traduziam, por um lado, na demonstração da
grandiosidade da mãe – pátria.
Objectivos do ensino das Ciências Sociais no pós independência
Objectivos políticos formação do homem novo, armado ideologicamente e engajado de forma
activa na luta contra a exploração do homem pelo homem.
Objectivos económicos referiam-se a integração do aluno num plano geral da reconstrução
nacional e no seu empenho no desenvolvimento progressivo, constante e planificado da
economia do país.
Objectivos científicos – pretendiam a formação do homem novo armado de conhecimentos
científicos, os quais serviam para atingir os objectivos anteriormente referidos e, sobretudo,
para uma correcta interpretação dos fenómenos do meio em que se encontra inserido o aluno.
Objectivos do ensino das Ciências Sociais segundo o Sistema Nacional de Educação
(SNE)
Formar o aluno para que possa encarar com abertura diferentes ideias e opiniões, abordando
cientificamente aspectos históricos e geográficos, do seu meio ambiente, em particular, e na
perspectiva de tomada de soluções adequadas.
Desenvolver capacidades e habilidades no aluno, para que possa assumir, sempre, atitudes
activas e conscientes sobre questões relacionadas com a Natureza e a Sociedade.
Desenvolver espírito de solidariedade.
Conhecerem conteúdos desde o mais próximo, localidade a mais distante Continente
Actividades:
1. Faça um estudo dos programas de ensino da disciplina de Ciências Sociais.
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2. Analiza os objectivos que a disciplina de Ciencias Sociais desde o periodo colonial até aos
nossos dias.
3. Recolha alguns documentos ou livros que relatam a história do período colonial.
4. Faça uma entrevista a um antigo professor do posto ou primários sobre os temas de C.S.
tratados no periodo colonial.
Autoavaliação:
1. Elabore um quadro e estabeleça a comparação entre os objectivos do ensino no período colonial
e no pós independência.
2. Quais os conteúdos tratados com profundidade nas Ciências Sociais no período colonial?
3. Destaca as inovações no âmbito dos conteúdo, ocorridas no pós independência.
4. Explica a importancia dessas inovações no contexto do ensino em Moçambique.
Chave de Correcção: .
1.
2. Ver pagina 8
3. Ver pagina 9
4.
Bibliografia Complementar:
1. MONDLANE, Eduardo; Lutar por Moçambique; Livraria Sá da Costa; Editora; Lisboa; 1975
2. Programa de Ensino de Ciências Sociais; ( de 4ª a 7ª classe)
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Promove os jogos locais que permitem concretizar a noção de espaço e fronteira (neca e
tchuva e outros)
Recursos de Aprendizagem:
O tempo em História
Conceito de tempo
Segundo Piaget o “tempo não é mais do que uma relacionamento dos enventos que o
preenchem”.
Para Freenchem caracteriza o tempo como “ sendo uma cadeia de mudanças constituídas
simultaneamente por momentos sucessivas e por intervalos entre estes”.
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Tempo histórico -O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais
provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas. O tempo
histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Isto é
o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos
característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos
viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um
jeito específico.
O tempo histórico - compreende uma série de níveis e noções que contribuem para a sua
formação. São eles a estrutura e a conjuntura. A estrutura situa-se no tempo longo e aplica-se
em âmbitos como cultura, geografia, sociedade, economia, politica, ecologia e psicologia entre
outros, a conjuntura e o evento localiza se no tempo curto e corresponde a uma ocorrência
singular, excepcional e passageira que parece independente de outras ocorrências. Segundo
Fernand Braudel historiador francês, no estudo da História, considera três tipos de tempo,
como o tempo curto duração (acontecimentos) de breve duração como as ocorrências casuais,
a história de eventos, da vida quotidiana e individual, o do tempo de média duração as
pequenas variações cíclicas, de rápida cadência e localização intermédia entre o tempo curto e
o longo, que abrange as correntes e retrocessos no âmbito material e os ciclos económicos
(entre outros) na história conjuntural - e do tempo longo ou longa duração que abarca a
história estrutural, que contém componentes caracterizadas pela sua estabilidade e longevidade
e que por estas mesmas razões não são de percepção directa e imediata, ou seja, podem passar
desapercebidos na fase de percepção, necessitando da ajuda de fontes de cariz diverso.
A criança não tem o mesmo sentido do tempo e espaço como os adultos. Esta vai tomando
estas noções gradualmente. Assim foram estabelecida as seguintes etapas:
1ª etapa: cerca dos 05/06 anos- a criança é capaz de organizar os acontecimentos em “antes e
depois”, a sua compreensão do tempo neste estádio, é ainda muito elementar, e mesmo noções
tão simples como “ontem e amanhã” podem levantar dificuldades. Esta é uma das razões
porque o ensino de Ciências não começa nesta fase.
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3ª Etapa: Por volta dos 11 (onze)- é capaz de ter a compreensão correcta do nosso sistema de
contagem do tempo. E consegue compreender as implicações das datas e dos espaços.
4ª etapa: Aos 12 (dozes)/ 13 treze anos, o aluno percebe a dinâmica de algumas linhas de
evolução cronológica.
5ª etapa: aos 14 (catorze) anos, o aluno começa a passar do conceito fluido do tempo em
movimento para o tempo mais estático. Concebe o tempo em acção, pode realizar a inevitável
relação existente entre o tempo e o espaço.
O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é
considerado o mais importante. O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes,
contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano,
mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu. Algumas medidas de tempo muito
utilizadas são:
Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações
matemáticas simples. Observe.
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Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s)algarismo (s) à esquerda
desses zeros. Veja os exemplos:
Ano Século
800 VIII
1700 XVII
2000 XX
Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao
restante do número, Veja:
80 0+1 I
324 3=1 IV
1998 19+1 XX
Outro recursos para apoiar a abstracção da noção do tempo é o grafico de tempo ou bara
cronológica.
O grafico permite a representação sequenciada dos factos segundo a ordem cronológica. Isto
ajuda o aluno a entender a sucessão dos mesmo e o período da sua duração.
Na construção do grafico o aluno deve obedecer os seguintes passos:
1- Traçar duas linhas paralelas e no fim o sinal de continuidade
Acontecimentos
tempo
O espaço geográfico é aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história. Que
contém um passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e económica
daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares.
O espaço geografico é o palco das realizações humanas, no entanto abriga todas as partes do
planeta passiveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inumeras
especialidades da ciencia geografica.
Conceito de espaço: é uma extensão superficial limitada, uma extensão indefinida, uma
distância entre dois pontos ou dois corpos. É o conhecimento que cada sociedade possui do
seu espaço, ou seja a forma como a frequentam, ou ainda a ideia que se tem da sua
organização em espaço de vida, espaço social e espaço vivido.
Espaço de vida – conjunto dos locais frequentados por uma pessoa ou grupo social, os quais
se junta um conjunto das interacções.
Espaço vivido – conjunto dos locais do espaço de vida e do espaço social os quais se juntam
valores físico Do espaço de vida e do espaço social os quais se juntam valores físico lógicos
que se ligam aos locais e que se unem os homens por laços maternos.
Dispõem-se circulos de diferentes tamanhos pelo chão. Pede-se as crianças que se distribuam
algumas dentro dos circulos e outras fora deles. Em seguida pergunta-se à turma, "se é
possível o Pedro visitar o domínio da Josefa sem atrvessar nenhuma fronteira?"
Quem é visinho do Abel?
O domínio da Elisa faz fronteira com que dominio?
Observa que niguem definiu teoricamente fronteira e domínio, mas a palavra é introduzida na
actividade de tal maneira que a criança por meio de experiência, interiorize a sua ideia e os
conceitos. Isso porque sua fase de operações mentais é a das operações concretas.
Depois de cada jogo, é necessário pedir as crianças que desenhem em seus cadernos as
fronteiras e domínios, tal como estavam dispostos no chão, pintando-os com cores diferentes.
O registo do jogo do espaço por meio do desenho inicia os alunos no trabalho com as
representações espaciais. A cada reprodução gráfica do jogo, o professor dever’a perguntar à
turma "Este é o jogo que fizemos?"
O passo seguinte consiste em explicar ao alunos que da mesma maneira que representamos o
jogo por meio do desenho, também podemos representar o espaço da nossa localidade, distrito,
província, país e continente. A representação gráfica do espaço faz-se com base na planta
topográfica, mapa, maquete, esquema, fotografia etc.
Abel Josef
a
Por exemplo: o espaço escolar, a localização da escola, a sala de aula, a proximidades das
salas, etc.
Um outro exemplo: para explicar o conceito fronteira poderá partir da sala de aula e
proximidade com as outras.
Nota :O espaço e o tempo estão ligados entre si o tempo existe desde que exista espaço, pois
que tempo é a sucessão de coisas criadas, que só podem existir no espaço universal. A
seqüenciação dos acontecimentos sugere ainda que toda a humanidade seguiu ou deveria
seguir o mesmo percurso, criando assim a idéia de povos “atrasados” e “civilizados” e ainda
limitando as ações humanas a uma ordem evolutiva, representando o tempo presente um
estágio mais avançado da história da humanidade.
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Actividades:
1. Numa cartolina ou cartão, elabore o gráfico de tempo com as príncipais datas que fazem parte
da tua vida.
2. Faça um levantamento dos jogos locais que ajudam a concretizar o conceito de espaço.
3. Com base num jogo mais praticado explica como desenvolveria a noção de espaço e de
fronteira.
O conceito concreto – são aqueles que se podem caracterizar com mais facilidade, isto é, são
observaveis.É chamado de concreto tudo aquilo que é imutável no sentido de não ser relativo
em relação as circunstancias ou meio envolvente , por exemplo, uma seta , uma azagaia, uma
moeda, um objecto, restos osseos, etc.
O conceito de abstracto - procede do termo latim abstractus e significa uma certa qualidade à
exclusão do sujeito (isto é, daquilo que é caracterizado). Quando a palavra é aplicada à arte ou
a um artista, relaciona-se com o facto de não se pretender representar nem seres nem coisas
concretas sendo dado preferência a elementos de forma, cor, estrutura ou proporção, por
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exemplo. Como tal, a arte abstracta é o estilo artístico que enfatiza os aspectos cromáticos,
formais e estruturais, acentuando-os, reforçando assim o seu valor e a respectiva força
expressiva. São aqueles de dificil caracterizacao, isto é, não são observaveis.
Ensinar conceitos em história não é tarefa facíl e nem amena. Um professor deve se preocupar
com os métodos que vai adoptar ao trabalhar os conceitos mais propriamente os abstractos.
Os conceitos concretos pode-se mostrar aos aluno através de um objecto dependendo do que
se quer explicar. Por exemplo uma seta, uma azagaia, uma moeda, etc.
Os conceitos abstractos são de dificil aprendizagem. Para que os alunos tenham uma ponte
do abstracto ao real, deve-se ter em consideração a realidade próxima do aluno. Ao trabalhar
na sala de aula o professor deve dar ênfase a história da familia de cada aluno o que o ajudará
a saber a origem de um determinado estudante. Uma outra forma de trabalhar os conceitos
abstracto seria a utilização de filmes históricos em sala de aula é outra grande estratégia do
professor para a construção de conhecimento.
2º - Pode-se utilizar a explicação partindo do campo de experiência do aluno. Aqui deve se dar
a oportunidade ao aluno de demonstrar o que conhece, deve levar o aluno a responder partindo
de um jogo, uma brincadeira.
O livro do aluno possui textos e cada texto contém informações e vários conceitos. No livro há
ilustrações que permitem concretizar alguns conceitos.
Deve ser preocupação do professor assegurar que os alunos entendam o significado das
palavras que leêm, ouvem ou utilizam quando se expressam. Muito dos conceitos são novos
para os alunos e sobre alguns dos conceitos os alunos têm apenas ideias vagas.
Muitos destes conceitos são básicos para a compreensão de certos períodos históricos e são
importantes para a continuação do estudo das Ciências Sociais nas classes seguintes.
É necessário decidir sobre conceitos a ensinar sublinhando com os alunos os termos difíceis de
entender pela turma, explicar os conceitos abstractos utilizando exemplos concretos, evitando
tanto quanto poss’ivel as abstrações.
enventos políticos, às festas cívicas e às acções de heróis nacionais, factos esses apresentados
de modo isolodo do contexto histórico em que viveram os personagens e dos movimentos de
que participaram. O facto historico pode ainda ser entendido como acções humanas
significativas. Podem ser também enventos mais próximos ou distantes de caracter material ou
mental, que destacam mudanças ou permanencias. ocorridas na vida coletiva.
Assim, por exemplo, dependendo das escolhas didáticas, podem se constituir em factos
históricos as ações realizadas pelos homens e pelas coletividades que envolvem diferentes
níveis da vida em sociedade: criações artísticas, ritos religiosos, técnicas de produção, formas
de desenho, actos de governantes, comportamentos de crianças ou mulheres, independências
políticas de povos.
Este principio tem como base o objecto de estudo das Ciências Sociais. Ele difine que o ensino
das Ciências Sociais o estudo dos componentes está directamente ligado ao estudo do
território, assim como o estudo do território esta ligado ao estudo dos componentes.
Esta inter relação torna-se imprescendível no estudo das Ciências Sociais na medida em que se
aplicam princípios importantes para a compreensão e interpretação correcta dos factos e
fenomenos.
Este princípio tem tambem como base o objecto de estudo das Ciências Sociais e prossupõe
que se o programa exige que um determinado assunto seja tratado do ponto de vista histórico
geográfico, é necessario que o professor o inter relacione com a área das ciências económica.
Como os outros princípios têm a mesma base e prossupõe que no ensino das Ciências Sociais
o estudo da estrutura e o desenvolvimento do território devem ser tratados de modo
interdependente. Estrutura é a organização dum determinado sistema, como por exemplo a
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cidade, sua estrutura interna, estrutura do complexo produtivo. O professor deve ainda ter em
consideração a origem e evolução ou genese de um território.
Este princípio prossupoe que a escolha da escala determina o grau de concretização do assunto
a tratar.
Escala significa a relação entre as distâncias medidas no mapa e as distâncias que lhes
corresponde no terreno. No ensino das Ciências Sociaisdeve utilizar-se escalas com dimensoes
diferentes de acordo com os objectivos que se pretende atingir e considerando que a maior
escala permite maior concretização do objecto de estudo e a menor utiliza-se para generalizar,
exigindo maior abstração
Este princípio difene que a experiência do conhecimento dos alunos sobre o seu próprio país é
a base de aquisição e compreensão de conhecimentos das Ciências Sociais, no geral e, para o
desenvolvimento de capacidades, habilidades, hábitos e valores morais.
Desta forma o professor deve procurar que o aluno desenvolva o pensamento em Ciências
Sociais partindo sempre que possível da sua própria vivência.
A aplicação deste princípio exige do professor uma acção permanente no estudo e observação
dos aspectos históricos geográficos do meio do aluno e que se relacionam com conteúdos do
ensino. Tal procedimento ajuda ao professor a encontrar exemplos concretos conhecidos pelos
alunos que podem servir de base para a concretização do principio enuciado.
Actividades: .
1. Fazer uma dramatização de como trabalhar conceitos abstracto.
2. Identifica alguns factos ou fenómenos geográficos locais que fundamentam os princípios
especiais.
27
Autoavaliação:
Chave de Correcção: .
??????????????
Bibliografia Complementar:
Recursos de Aprendizagem:
Métodos de ensino
Conceito de método – caminho a percorrer para a concretização de um determinado
objectivo; meio ou via através da qual se concretiza os objectivos de uma aula.
Conceito de método de ensino – é o conjunto de momentos e técnicas logicamente
coordenadas tendo com vista dirigir a aprendizagem do educando para determinados
objectivos.
Tipos de métodos
Os métodos são determinados pela relação objectivos e conteúdos. Estes dependem dos
objectivos imediatos da aula como: a introdução da nova matéria, a explicação de conceitos, o
desenvolvimento de habilidades, a consolidação dos conhecimentos, entre outros.
Para se escolher um método deve se ter em consideração os conteúdos específicos e os
métodos peculiares de cada disciplina. A escolha dos métodos deve se ter em conta a
capacidade de assimilação dos alunos, o seu nível de desenvolvimento mental e as
características sócio culturais e individuais. Deste modo temos métodos gerais e os específicos
de cada disciplina.
Métodos gerais
Método expositivo: consiste na explanação da matéria pelo professor, enquanto os alunos
ouvem ou tiram apontamento. Tem sido o método de ensino mais praticado desde a
antiguidade aos nossos dias. Pois entendia-se que aprender era, essencialmente memorizar,
para repetir os conhecimentos transmitidos oralmente pelo professor.
Quando que se deve usar o método expositivo?
1- Fornecer um conjunto de informações que podem ser facilmente obtidas pelos alunos;
4- Clarificar algumas ideias que não ficaram explicita para todos os alunos
Neste método a actividade dos alunos é receptiva, embora não necessariamente passiva,
cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades, que podem ser
expostas.
Trabalho independente
Este método consiste na aplicação de tarefas para serem resolvidos de forma independente
pelos alunos, porém dirigidas e orientadas pelo professor. Este método é empregue quando os
alunos podem realizar correctamente as tarefas dadas, sem que o professor tenha intervenção
directa do professor A maior importância do trabalho independente é a actividade mental dos
alunos para que isso ocorra de forma adequada é necessário que as tarefas sejam claras,
compreensivas e à altura dos conhecimentos e da capacidade de raciocínio dos alunos, tendo o
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professor que assegurar condições para que o trabalho seja realizado e este deve fazer o
acompanhamento de perto.
Métodos específicos
Os métodos específicos dependem de disciplina por disciplina.
Na Disciplina de História temos os seguintes métodos específicos:
Progressivo – baseia-se na sequência cronológica dos acontecimentos históricos, desde os
mais antigos aos mais recentes. Geralmente os programas do ensino baseiam-se na
representação cronológica progressiva dos factos históricos por isso, é o mais usado. O
método progressivo está relacionado com a periodização, isto é, num tema de história
começamos do período mais antigo ao mais próximo.
Regressivo – consiste no estudo da história partindo do período mais recente ao mais antigo.
O programa da 4ª classe é o exemplo deste método. Possui vantagens para a iniciação histórica
de crianças por partir do conhecido ao desconhecido, do próximo ao distante e do presente ao
passado.
Genético – este método está relacionado com os acontecimentos ou seja com os factos
históricos onde deve-se ter em conta a relação causa efeito.
Método de observação directa – este método está relacionado com uma aula de Ciências
Sociais quando podemos levar o aluno a observar uma paisagem, um fenómeno, etc. É o
método que permite ver facilmente o que nos rodeia, implica o deslocamento do observador ao
local a observar. Ao aplicar –se este método o aluno deve compreender que a actividade que
ele está a realizar leva-o a relacionar com a sua realidade.
A observação directa pode ser feita de várias maneiras como: através da janela da sala de aula
observando por exemplo a nebulosidade, a chuva, o vento, entre outros aspectos; uma outra
forma seria a realização de uma excursão geográfica; mas o professor pode ainda levar os
alunos a fazerem uma observação directa ao redor da escola.
Método de observação indirecta – este método está relacionado com uma aula de geografia
quando não podemos levar o aluno a observar, dai utilizamos mapas, cartazes, fotos, etc.
Dramatização
Conceito de dramatização é a acção ou efeito de dramatizçãao. É uma representação de uma
determinada sitiação ou de um facto. É a teatrolização de uma situação real inspirada na
realidade e que pode ser explorada pedagogicamente.
Importância da dramatização
As dramatizações ajudam a criatividade; ajuda a associar a representação aos factos reais;
ajuda a compreeder a realidade, tendo em conta que representam uma reprodução específica
de situações verídicas; ajuda a criar uma situação empatica; ajuda a trazer a realidade social
para a sala de aula; desenvolve as capacidades de exprimir-se com liberdade e com segurança;
ajuda a resolver problemas num grupo; leva o aluno a aprender tecnicas de comunicação.
A dramatização na escola tem como finalidade buscar a participação, o estimulo, o convivio
social, o crescimento cultural. Este tipo de actividade pode ser usada em todas as etapas do
ensino e disciplinas curriculares.
A dramatização é de grande valia, isso porque possibilita uma melhor compreensão dos
conteúdos, promove a socialização, aumenta a criatividade. Ao recorrer a esse tipo de trabalho
o professor terá a oportunidade de avaliar a postura de cada aluno, especialmente ligados ao
comportamento desenvolvido colectivamente ou individual.
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A excursão pode ser realizada tendo em conta vários factores como: quando estivermos para
iniciar uma unidade, ou no final da unidade, ou ainda durante a unidade no tratamento de um
assunto.
A excursão é uma actividade didáctica dai que ela deve ser preparada com o mesmo cuidado
de uma aula. Deve se elaborar um plano e o mesmo deve reflectir a preparação, a realização, o
resumo e os resultados da mesma.
A preparação de uma excursão é feita pelo professor e pelos alunos. O professor deve
consultar tudo o que existe sobre o assunto da excursão como por exemplo fazer uma visita
prévia ao local onde se pretende fazer a vista; explorar antecipadamente a região caso trata se
de uma visita ao campo.
Com base na visita feita previamente e nas consultas feitas ao local, o professor elabora um
plano da excursão, um itinerário, o conteúdo do trabalho entre outros dados.
Na realização da excursão e de acordo com o itinerário o professor pode organizar a turma de
várias maneiras: pode dividir os alunos por grupos e ele vai dando a explicação sobre cada
sector a área, esta variante torna se fácil quando o objecto da excursão for de pequenas
dimensões; uma outra variante seria dos alunos seguirem o mesmo itinerário e o professor ou
guia em cada paragem vão explicando o que os alunos observam.
Antes da realização da excursão o professor deve fornecer aos alunos um questionário
referente ao assunto a tratar na excursão.
No final da excursão o professor faz uma breve conclusão e orientam os alunos para
realizarem o resumo.
No resumo dos resultados da excursão o professor organiza uma conversa conclusiva na qual
os alunos intervêm com informes sobre o trabalho realizado e mostram o material obtido.
Actividades:
1. Pesquisa nos vários livros de Didáctica os métodos de ensino adquados para o Ensino das
Ciȇncias Sociais.
2. Após a excursão geográfica, elabora um relatório seguindo o guião fornecido pelo formador.
3. Selecciona alguns métodos de ensino e indica as vatntagens e desvantagens.
4. Faça uma pesquisa sobre os métodos tradicionais.
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Autoavaliação:
1. Com base numa texto da (4ª,5ª,6ª e 7ª classe), faça a aplicação dos métodos específicos em
ciências sociais.
2. Utilizando um texto da (4ª,5ª,6ª e 7ª classe), prepare uma dramatização.
3. Elabore um guião para uma visita de estudo.
Chave de Correcção:
????
Bibliografia Complementar:
Compilaccion; Didactica de la Geografía; Seleccion de temas; Editorial Pueblo y Educacion
Manual da UNESCO para o ensino da Geografia; Biblioteca das Ciências Pedagógicas;
Editorial Estampa; Lisboa; 1978.
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Constrói alguns meios de ensino, tais como mapas, maquetes, globos, usando material local;
Recursos de Aprendizagem:
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Mapa é uma representacao visual de uma região. Os mais conhecidos sao representacoes
bidimensionais de um espaco tridimensional.
Podemos encontrar na classificação dos mapas duas classificações os mapas físicos e os mapas
humanos.
Mapas físicos podem ser: geomorfologicos, climáticos, hidrográficos, biogeográficos.
Os mapas geomorfológicos representam as características de relevo de uma região; os mapas
climáticos indicam os tipos de clima que actuam sobre uma região; os mapas hidrográficos
mostram os rios e bacias que cortam uma região e por último os mapas biogeograficos
apontam os tipos de vegetação que cobrem uma determinada localização.
Mapas humanos podem ser político, económico, demográfico e histórico.
Os mapas políticos apontam a divisão do território em países, estados, regiões, municípios,
etc; mapas económicos indicam as actividades produtivas do homem em determinadas regiões;
mapas demográficos apresentam a distribuição da população em determinada região e mapas
históricos apresentam as mudanças históricas ocorridas em determinadas regiões.
Elementos de um mapa
Titulo: nome que indica o que o mapa esta representando, contendo informações como o
recorte espacial, o periodo de tempo e a temática em geral;
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Escala: informação de quantas vezes o terreno real foi reduzido em relação ao mapa;
O mapa constitui um meio de ensino imprescindivel no estudo das Ciências Sociais, uma vez
que representa total ou parcialmente a Terra e a localizacao dos factos Históricos geográficos.
Deve ser claro, com cores bem definidas, tracado nitido, poucas palavras imprensas;
Ao utilizar o mapa o professor deve ter em conta o seu tamanho de modo a permitir que os
alunos que se sentem no fundo da sala possam ver.
Mapas Murais
O seu valor é puramente didáctico, mas podem ser tão expressivos que um professor
experiênte é capaz de dar uma aula inteira sobre um continente ou região, limitando-se a
comentar, duma maneira inteligente, o mapa mural. A missão da cartografia mural é pôr em
evidência, com clareza, factos fundamentais que é impossível fazer sobressair devidamente
nos mapas do atlas.
Esboços Geográficos
Os esboços geográficos que o professor desenha no quadro e aqueles que o aluno deve fazer
por si mesmo, no seu caderno diário, constituem um instrumento excelente de aprendizagem
geográfica.
Simplicidade – devem ser mais simples que o mapa, mostrando apenas o essencial
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Não empregar sinais irracionais, falhos de sentido geograficos, tais como série de picos para o
relevo, linhas paralelas ao litoral para representar o mar etc.
Todo o mapa que se desenha na aula deve ter a sua pr’opria significação. Deverá sempre
obedecer a um fim concreto. É aconselhável o uso ou emprego do escantilhão.
1- Introduzir o seu uso nos primeiros anos, precisamente na fase que vai dos 11 aos 14 anos, os
nesta fase existe o gosto especial para desenhar mapas. Convem aproveitar esta circunstância
para resumir o maior número possível de factos em mapas diferentes e variados. Á medida que
os alunos das clsses iniciais vão compreendendo o significado dos esboços, realizarão este
trabalho com gosto e os factos gravar-se-ão muito melhor na memória.
2- Introduzir o seu uso de maneira gradual. Que os alunos se habituem, antes de mais, a reproduzir
contornos com facilidade, fazendo sobressair as linhas fundamentais. Uma vez aprendido isto,
poderão elaborar pouco a pouco mapas regionais com mais detalhes.
A maquete pode ser usada para diversos fins como: para mostrar onde estão os lugares,
mostrar a relação sociedade natureza que é o meio ambiente.
-cole as peças (as curvas), montando o relevo: as curvas de maior altitude sobre as de menor,
até o topo das montanhas mais altas;
- cobrir com papel “marchê” (papel toalha ou higiênico aplicados com pincel embebido de
mistura cola branca-água) para facilitar a aplicação da massa corrida, que eventualmente pode
até ser desnecessária;
-caso ache necessário, passar massa corrida para eliminar os degraus que restarem e depois
pintar.
- o trabalho pode ser feito em EVA, papelão ou outro material, o essencial é manter a
equidistância e o mesma espessura do material para cada curva.
Tento ilustrar abaixo: Crie uma paisagem da sua imaginação, abaixo criei uma colina em
curvas de nível e vou fazer uma maquete com ela.
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Globo terrestre
O Globo terrestre pode montar-se em um ângulo, o que o faz mais fácil de usar representando
ao mesmo tempo o ângulo do planeta em relação ao sol a seu próprio giro. Isto permite
visualizar facilmente como alteram os dias e as estacões.
O uso do globo é muito geográfico e, para certos assuntos, é mais útil que o atlas. Vejamos em
que ocasiões pode usar-se o globo com vantagem sobre o mapa:
3- Ligações entre fenómenos na totalidade da superfície do plano. O globo constitui o único meio
para que os alunos cheguem, muitas vezes, a aperceber-se da unidade física da terra, reduzida
a fragmentos nos mapas, e inclusivamente nos planisférios, que se deixam ver alguma relação
deste tipo, dão-na completamente falseada.
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Podemos encontrar os seguintes tipos de globo: globos de superficie lisa, globos moldados que
permitem observar as altitudes e as profundidades, e existem globos mudos que permitem que
se façam representações.
Atlas geográfico – alguns pedagogos consideram o atlas geografico ou mesmo historico como
um “ dicionário” cuja a sua utilização é indispensavel no estudo das Ciências Sociais. O altas
traz uma diversidade de mapas com temas diferentes o que possibilita ao aluno realizar
diferentes actividades em pouco tempo. É importante a confrontação de mapas entre si, este
procedimento possibilita descobrir as relações recíprocas entre os diferentes factos e
estabelecer as leis mais simples da natureza.
É um livro de referencia. Por isso o aluno deve conhecê-lo a fundo, tanto ou mais que o
próprio livro;
É dicionário geográfico. Todo o bom atlas deve estar provido do correspondente índice;
É um instrumento de coordenação excelente; nada melhor do que as leituras no atlas para ligar
conhecimentos que poderiam ficar desconexos.
É um meio eficaz para efectuar revisões rápidas e sintéticas sem o perigo do memorismo.
É um meio insubstituível para pôr em evidencia as ligações entre as três categorias de factores:
físicos, biológicos e humanos. Para isso os alunos terão de comparar os diferentes tipos de
mapas que todo o atlas costuma incluir (climáticos, de relevo, económicos, demográficos, etc.)
e tirar daí as relações existentes entre os mesmos.
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Constituem um magnífico instrumento para dar realismo ao ensino das ciências Sociais,
particularmente para os conteúdos geográficos. Na impossibilidade de observar o local, a
fotografia ajuda o aluno a imaginar, dum modo mais ou menos exacto, as paisagens que se
descrevem. Daí que a exposição oral deve ser apoiada pela análise de fotografias.
Implica um exercício grande das faculdades de observação, reflexão e análise. O diálogo, bem
orientado pelo professor, facilitará que os alunos cheguem às conclusões pretendidas.
São uma excelente ajuda para fixar e associar ideias. Convém obrigar os alunos a aplicar, por si
próprio, os conhecimento tirados da análise duma fotografia
Convenientemente utilizadas, podem ser um recurso de que o professor dispõe para examinar o
gau de solidez dos conhecimentos adquiridos
Livro do aluno
Livro do aluno – é um material principal para os alunos, constituindo a sua fonte mais
importante
Elementos verbais: textos com elementos descritivos; outros elementos integrantes do texto
(tabelas, quadros e frases em destaques) e (resumo, tarefas, exercícios, indice e glossário)
O trabalho como o livro do aluno, realiza-se através do estudo independente. Para o sucesso é
necessário utilizá-lo durante as aulas. Daí que a tarefa do professor será de oreientar os alunos,
ensinando-lhes o que deve ser objecto de atenção, ajudando-lhes a distinguir o essencial do
secundário.
No inicio do ano escolar o professor deve familiarizar os alunos com o livro, explicando-lhes
as caracteristicas do mesmo; apontando a importancia dos mapas, das ilustrações; dos quadros;
dos questionários e das tarefas constantes no livro. Na marcação do trabalho independente o
professor deve:
Indicar a página;
Deve elaborar perguntas de resposta directa de acordo com o texto, alternando com outras que
não são de resposta directa.
A imagem do livro escolar não pretende ser um mero substituto da palavra do professor, mas
ajudar o aluno e o professor na exploração dos conteudos das Ciências Sociais. Portanto são
várias as funções que ela desempenha:
44
Função Motivadora- implica uma minima interação texto imagem, visa despertar o interrese
do aluno para a descoberta daquilo que o documento contem.
Função vicarial- pressupõem a substituição de uma realidade pela imagem. É mais para o
caso de realidades que resistem à tentativas de apresentação verbal. A informação oferecida
pela imagem é insubstituivel.
Função estética- limita-se a alegrar a capa, uma página do livro ou a preencher espaços
vazios.
Actividades:
1. Recolha algumas imagens que ajudam o estudo de certos conceitos.
2. Elabora um mapa de relevo da sua zona.
3. Com base nos materiais locais construa uma maquete e um globo.
4. Usando o escantilhão elabora um esboço do mapa de Moçambique.
Autoavaliação:
1- Como se classificam os mapas?
2- Menciona os elementos de um mapa.
3- Explica a importancia da legenda no mapa.
4- Descreva as caracteristicas de um esboço geográfico.
5- Quais os passos a observar no uso do esboço geográfico?
45
Chave de Correcção: .
1. Ver pagina 30
2. Ver pagina 31
3. Ver pagina 32
4. Ver pagina 32
5. Ver pagina 32
6. Ver pagina 32
7. Ver pagina 33
8. Ver pagina 34
9. Ver pagina 35
10. Ver paginas 35 e 36
11. Ver pagina 37
12. Ver pagina 37 e 38.
Bibliografia Complementar:
PLANS, Pedro: Didáctica da Geografia, Companhia Editora do Minho,1969
BARCA,Isabel e M. Schmidt, Educação Histórica, Centro de Investigação em Educação,
Instituto de Educação e Psicologia, Universidade de Minho, Braga,2009
Manual da UNESCO para o ensino da Geografia; Biblioteca das Ciências Pedagógicas;
Editorial Estampa; Lisboa; 1978.
46
Recursos de Aprendizagem
Planificação de uma aula de Ciências Sociais
A aula é uma forma básica de organização do processo de ensino aprendizagem. Ela pode ser
considerada como um periodo determinado de tempo, num determinado espaço e condições
em que o professor estimula o processo de ensino aprendizagem com o proposito de alcançar
objectivos previamente estabelecidos, tendo como aspecto importante a assimilação consciente
e activa dos conteúdos de ensino por parte do aluno. Para que isso aconteça, a aula deve ser
cuidadosamente planificada.
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Para a planificação de uma aula é necessário que antes os grupos de disciplina ou de classe,
façam primeiro uma planificação trimestral ou semestral e ainda uma planificação temática.
A planificação trimestral ou semestral deve ser feita de acordo com o plano de estudo
fornecido pelo Ministério. A planificação temática consiste em distribuir racionalmente por
horas cada tema do programa, com uma indicação sobre os métodos e meios de ensino
aprendizagem.
Ao planificar uma aula de Ciências Sociais o professor deve considerar dois aspectos
fundamentais que são os aspectos das Ciências Sociais e o aspectos pedagógico. Deste modo,
o professor deve estudar e conhecer o programa de ensino, o manual do professor,o livro do
aluno, entre outros.
1º - Funções didácticas
3º Os conteúdos
6º Competências básicas
9º - Os meios de ensino
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9º - Um cabeçalho onde deve constar a Unidade temática, o tema, o subtema caso tenha ou o
assunto, a duração total da aula, o nome da Escola e do professor.
A planificação de uma aula é importante pois ela ajuda o professor na selacção das
actividades de ensino e aprendizagem, ás quais se associam aos objectivos, conteúdos,
metodologia e técnicas de avaliação.
A planificação da aula é importante pois ajuda o professor a fazer uma auto avaliaçãono final
da aula.
A quarta função didáctica ou seja Controle e Avaliação – aqui o professor faz um controle
dos conteúdos leccionados durante a aula e por fim a sua avaliação.
Modelo de plano
Unidade Tematica: Disciplina:
Tema: Data:
Duração da aula:
Introdução e
Motivação
Mediação e
assimilação
Dominio e
consolidação
Controle e
avaliação
- Ao nível das equipas que elaboram o programa de cada disciplina ou dos professores
quando faltam objectivos explícitos formulados nos programas, definem-se objectivos gerais
da disciplina;
- Ao nível do professor, quando na sua actividade quotidiana clarifica os objectivos gerais
expressando-os de forma a traduzirem um comportamento observável objectivos operacionais,
específicos ou compartimentais.
3ª - Deve-se partir ainda dos conceitos ou noções mas simples para as mais complexas;
a ) os objectivos gerais devem definir-se com um verbo que exprime o nível de generalidade
de que se pretende;
Actividades:
1. Recolha algumas dosificações das escolas próximas e faça o estudo sobre: a estuturação dos
conteúdos e a definição da competências requeridas.
2. Elabore um plano de aula utilizando o modelo proposto.
.
Autoavaliação:
1. Indica os pré-requisitos para uma boa planificação.
2. Menciona alguns elemento a ter em conta na planificação de uma aula.
3. Quais as funções didácticas a ter em conta na estruturação do plano de lição?
52
Chave de Correcção: .
1. Ver pagina 41
2. Ver pagina 41
3. Ver pagina 42
4. Ver pagina 43
5. Ver pagina 43
6. Ver pagina 44
7.
8. Ver pagina
Bibliografia Complementar:
Penteado, Heloísa Dupas; Metodlogia de Ensino de História e Geografia;
Complilacción; Didáctica de la geografía; Selección de Temas; Editorial Pueblo y Educacción.
53
Recursos de Aprendizagem:
Avaliação - o conceito esta ligado ao acto de avaliar. A avaliação é uma função didáctica do
processo de ensino aprendizagem necessariamente presente em cada momento da aula, e que
constitui um guia importante da actividade docente.
Com a avaliação o professor tem um controlo do rendimento da aprendizagem e das
modificações do comportamento do aluno, obtém informações sobre a correspondênciados
objectivos defenidos e os resultados.
Deste modo pode se entender que a avaliação é um processo sistemático e planificado de
recolha de informação destinada a formular juízo de valor com base nos quais se tomam
determinadas decisões. Também pode ser definida como um processo de recolha e
interpretação sistem”atica de informações que implicam juízo de valor com vista a tomar
decisões.
54
Em suma avaliar é:
Reflectir sobre acção do professor na sala de aula, sobre actividade do aluno, do encarregado de
educação e da comunidade escolar;
Verificar o grau de aplicação dos objectivos que permite a localização das dificuldades do
progresso do aluno;
Identificar a causa das falhas e até mesmo a análise do processo individual de aprendizagem de
cada aluno;
Finalidades da avaliação
A avaliação tem as segintes finalidades:
Recolher a informação que seja válida tanto para o professor, assim como, para o aluno, para a
tomada de decisões adequadas;
Proporcionar o apoio a um processo a decorrer, contribuindo para a obtenção de resultados da
aprendizagem;
Auxiliar o professor e o aluno na busca de soluções para sanar algumas dificuldades;
Determinar a selecção de métodos eficazes para uma situação específica da aula;
Dar a conhecer ao aluno e ao professor se os objectivos estão a ser ou não alcançados.
Objectivos da
Ver as mudanças necessárias ao processo de
avaliação
ensino-aprendizagem
Funções da avaliação
As funções da avaliação são várias e estão estreitamente ligadas aos tipos de avaliação, na
medida em que estas operacionalizam os últimos, onde se distinguem as seguintes:
Função Diagnóstica
Tem como finalidade, esclarecer condições e possibilidades de aprendizagem ou de execução
de uma determinada tarefa por parte do aluno, ou seja, pretende averiguar em que medida são
relevantes ou não os pré-requisitos que o aluno possui no início do ano lectivo ou de uma
unidade temática.
Por tanto, a função diagnóstica tem lugar tanto no início do ano lectivo como no início de cada
unidade temática ou mesmo durante uma aula, ela visa:
Saber se os alunos possuem as capacidades necessárias e básicas para o início de uma certa
aprendizagem;
Permitir ao professor decidir se pode voltar a abordar parcila ou totalmente a matéria ou iniciar
a unidade seguinte;
Determinar as áreas de fácil ou de difícial compreensão;
Melhorar o processo de ensino.
Função Formativa
Ela ocorre no decurso de cada etapa de aprendizagem, onde o professor de tempo a tempo
propõe pequenos exercícios para colher informações não só para si como para o aluno, que
incluem pequenas perguntas relactivas a todos os objectivos que se estão a procurar atingir.
Deste modo a função formativa é, portanto, contínua e sistemática, ela visa:
Acompanhar a evolução de cada aluno;
Registar os progressos e os retrocessos do processo de ensino-aprendizagem;
Garantir a homogeneidade dos alunos no que diz respeito as possibilidades de aprendizagem;
Inteirar-se dos objectivos de ensino, verificar se estão sendo ou não alcançados e determinar o
que é necessário fazer para melhorar o desempenho do aluno individual ou colectivamente;
Orientar o aluno quanto ao trabalho escolar, procurando identificar as suas dificuldades de
modo a ajudá-lo a descobrir caminhos que lhe permitirào um progresso na sua aprendizagem.
Função Sumativa
A função sumativa visa:
Realizar um balanço final do conjunto que resulta, parcialmente, de uma série de avaliações
contínuas;
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Níveis de Aprendizagem
(Grelha de avaliação)
Actividades: .
1. Recolha as avaliações ealaboradas nas escolas próximas do seu Instituto, e verifica:
a) Se obedeceram as normas exigidas.
b) Refaça-as seguindo os passos estudados nas aulas.
2. Faça uma pesquisa nos livros de Didáctica, sobre os passos a seguir na elaboração de uma
avaliação.
3. Pesquisa no programa de ensino ou nos regulamentos de avaliação quantas avaliações
sumativas o aluno do ensino básico deve ser submetido durante um ciclo.
Autoavaliação:
1. Defina avaliação
2. Quais as finalidades da avaliação
3. Explica as funções da avaliação diagnóstica e formativa
4. Menciona o papel da avaliação sumativa
5. Quais os aspectos a ter em conta na elaboração da avaliação?
Chave de Correcção:
1. Ver pagina 47
2. Ver pagina 48
3. Ver pagina 49
4. Ver pagina 50
5. Ver pagina 51 e 52
Bibliografia Complementar:
Landsheere, Gilbert de, Avaliação Contínua e Exames, Livraria almedina, Coimbra, 1979
60
Recursos de Aprendizagem:
Considera as fotografias 1, 2, 3 e 4
1
2
62
fotografias
1 2 3 4
Elementos
naturais
63
Elementos
humanos
Elementos
dominantes
Tipos de
paisagem
Pede ao chefe do posto administrativo, localidade ou bairro, uma planta da região onde se
situa a tua escola ou IFP que frequentas. Se não for possivel, utiliza a planta do IFP.
1.1. Assinala na planta, com lápis de cor, onde se situa a escola que frequentas (ou o IFP);
1.2. Desenha o trajecto que faz todos os dia da tua casa à escola. Se a área da casa onde
vives não constar do mapa, desenha o percurso da paragem do autocarro/chapa à escola.
1.3. Mede, em linha recta, a distancia entre os lugares que uniste no exercício anterior.
Calcula a distancia real que separa esses lugares.
1.4. Indica o espaço verde mais próximo (se não existe, escolhe outro local de que gostes) do
teu IFP.
1.5. Destaca, na planta, os serviços de interesse social e cultural mais próximos do IFP que
frequentas: igreja ou mesquita, infantário, centro cultural, grupo desportivo, auditório
municipal e casa da cultura.
1.6. Discute com os teus colegas os equipamentos que deveriam existir perto de todas
escolas. Podemos apresentar as sugestões que consideres importante, relactivamente ao IFP
que frequentas.
1.6. identifica cada uma das fotografias (ou desenhos) com um título
1.7. completa o teu trabalho com fotografias, ou desenhos, e o nome do produto agrícola que
melhor se adapta aos climas tropicais.
Tema: Data:
Objectivos especificos:
Tipo de aula:
Controle e
avaliação
Bibliografia Complementar:
Carama, Ana Cristina e Outros. Meio Natural, Geografia 3º ciclo, Porto Editora, 2002
Proença, manuela and Martins Matilde. O Meio Natural, Geografia 3º ciclo, Plantano Editora,
Lisboa 2002
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