A Experiência de Ser Mãe de Um Filho Com Autismo
A Experiência de Ser Mãe de Um Filho Com Autismo
A Experiência de Ser Mãe de Um Filho Com Autismo
NO CONTEXTO DA MONOPARENTALIDADE
THE EXPERIENCE OF BEING A MOTHER OF A CHILD WITH AUTISM IN THE SINGLE-
PARENTHOOD CONTEXT
LA EXPERIENCIA DE SER MADRE DE UN HIJO CON AUTISMO EN EL CONTEXTO DE LA
FAMILIA MONOPARENTAL
Marilise Ferreira* 1∗
RESUMO
Este estudo objetivou conhecer a experiência de ser mãe de um filho com
autismo no contexto da monoparetalidade. Foi realizada uma pesquisa
qualitativa, na qual participaram quatro mães de filhos com transtorno do
espectro autista. Utilizou-se de entrevista semiestruturada. Posteriormente,
os dados foram submetidos à análise textual qualitativa. Os resultados
revelaram que os sentimentos e desafios são semelhantes aos de mães de
filhos com autismo que não vivem no contexto monoparental. Acredita-se
que a diferença possa estar na intensidade, isto é, na monoparentalidade, as
dificuldades podem ser agravadas pela ausência de um companheiro. Sobre
a possibilidade de um novo relacionamento afetivo, quando há, mesmo
que remota, não está centrada na necessidade de auxílio nos cuidados com
o filho, mas no apoio emocional. Entre os fatores que contribuem para a
manutenção da monoparentalidade, destacam-se a priorização do papel
materno, a adolescência do filho, além de uma rede de apoio restrita.
Palavras-chaves: Maternidade. Transtorno do espectro autista. Família
monoparental.
ABSTRACT
This study aimed to learn about the experience of mothering a child with
Autism in a single-parent context. Four mothers of children diagnosed with
Autism Spectrum Disorder were the subjects of a qualitative research. A
semi-structured interview was used. Afterwards, the data were submitted
to qualitative textual analysis. The results revealed that the feelings and
challenges they experience are similar to those from mothers who are not
in the single-parent context. It is believed that the difference might be
Texto recebido em 1º de abril de 2015 e aprovado para publicação em 1º de fevereiro de 2016.
*
Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), graduada em
Psicologia pelo Centro Universitário Franciscano (Unifra). E-mail: [email protected].
**Doutora em Psicologia pela PUC do Rio Grande do Sul, docente no curso de Psicologia do Centro Universitário Franciscano.
E-mail: [email protected].
concerning the intensity, that is, in the single-parent context, as the difficulties
might be enhanced due to the absence of a partner. About the possibility of
a new emotional relationship, when there is one, though remote, it is not
centered on the need for help to provide childcare but to gain emotional
support. Among the factors that contribute to the maintenance of single-
parenting, we can highlight the prioritization of the mother role, the child’s
adolescence in addition to a restrict supportive back-up.
Keywords: Maternity. Autism spectrum disorder. Single-parent family.
RESUMEN
El objetivo de este estudio fue conocer la experiencia de ser madre de
un niño con autismo en el contexto de familias monoparentales. Fue
realizada una investigación cualitativa, en la cual participaron cuatro
madres de hijos con trastorno del Espectro Autista. Fueron utilizadas
entrevistas semiestructuradas y posteriormente, los datos fueron sometidos
al análisis textual cualitativo. Los resultados revelaron que los sentimientos
y desafíos son semejantes a los de madres de niños con autismo que no
viven en contexto monoparental. Se cree que la diferencia pueda estar en
la intensidad, esto es, en la monoparentalidad, las dificultades pueden ser
agravadas por la ausencia de un compañero. Sobre la posibilidad de una
nueva relación afectiva, cuando existe, aunque sea remota, no está centrada
en la necesidad de auxilio en los cuidados con el hijo, pero sí en el apoyo
emocional. Entre los factores que pueden contribuir al mantenimiento de
la monoparentalidad, destacamos la priorización de la función materna y la
adolescencia del niño, además de una red de apoyo restringida.
Palabras clave: Maternidad. Trastorno del espectro autista. Familia
monoparental.
1 INTRODUÇÃO
Vários estudos contemplam o tema da configuração monoparental, com
base em diversos enfoques (Hernández, 2013; Marin & Piccinini, 2009; Lucas,
2012; Yunes, Garcia & Albuquerque, 2007; Fialho, 2004; Correia, 2002). Pela
pesquisa na literatura, percebe-se que a família monoparental não representa
uma nova configuração, pois ela sempre esteve presente na história como uma
das formas de ser família (Hernández, 2013).
Em 1960, na Inglaterra, iniciou-se o reconhecimento da família monoparental,
diante do número significativo de situações de monoparentalidade. Assim, encara
tal configuração familiar com mais naturalidade, percebendo que essa advinha,
com maior frequência, de classes mais baixas, recebendo o nome de “família de
parentes” (Palma, 2001). A expressão difundiu-se na Europa continental pela
França que, no ano de 1981, cunhou o termo em uma pesquisa do Instituto
2 MÉTODO
O estudo foi baseado em uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva
com mães que estão dentro de uma configuração de monoparentalidade e que
têm filho com diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA). A pesquisa
contou com quatro participantes, as quais foram selecionadas, primeiramente,
pelo critério de conveniência. A primeira mãe foi indicada pela rede de conhecidos
da pesquisadora e, posteriormente, a amostragem foi constituída por meio de
bola de neve, em que as mães entrevistadas foram indicando outras mães para
o estudo. Elas estão identificadas como A, B, C e D, e os filhos, como “[x]”, a
fim de se preservar a identidade das mães e de seus filhos. Destaca-se a opção
por participantes com características heterogêneas em relação, principalmente,
ao tempo de monoparentalidade, o que propiciou, no estudo, conhecerem-se
diferentes realidades.
Tabela 1. Dados informativos das participantes
A B C D
Idade 56 anos 31 anos 47 anos 50 anos
Contabilista,
mas, no
No momento,
Profissão Secretária Vendedora momento,
não trabalha
não exerce a
profissão
Renda R$ 5.200,00 R$ 1.500,00 R$ 1.024,00 R$ 2.000,00
Estado civil/fator
Separada/ Separada/
determinante para a Viúva Viúva
divorciada divorciada
monoparentalidade
Tempo de
1 ano 3 anos 16 anos 1 ano e meio
monoparentalidade
3 (1 com
Nº de filhos diagnóstico 1 1 1
de TEA)
Idade dos filhos com
17 anos 4 anos 17 anos 17 anos
TEA
Fonte: dados da pesquisa.
Para a coleta de dados, foi realizada uma entrevista semiestruturada com cada
uma das mães participantes, perguntando-lhes sobre temas como o tempo de
monoparentalidade, sobre como é a experiência de ser mãe de um filho com
autismo em uma configuração monoparental e a diferença percebida dessa
vivência para outra configuração experienciada. As participantes também foram
questionadas quanto à sua percepção de rede de apoio, fatores que contribuíram
para a construção e manutenção da monoparentalidade, sentimentos, desafios,
entre outros.
Objetivou-se, assim, proporcionar às mães abertura para fornecerem
informações relevantes que transpõem as perguntas realizadas. Para a análise dos
dados obtidos, utilizou-se a técnica de análise textual qualitativa que, segundo
Moraes (2003), é constituída por três elementos: unitarização, categorização
e comunicação, apresentando-se como um instrumento que possibilita a
emergência de novas interpretações baseando-se na auto-organização.
Desse modo, baseando-se nessa técnica e autor, em um primeiro momento, foi
realizada a fragmentação do texto obtido por meio da transcrição das entrevistas,
a fim de focar em seus pormenores. Essa etapa permite a percepção dos vários
sentidos do material. O próximo passo foi a categorização, na qual houve
comparação das unidades de significado, agrupando-as com precisão, de acordo
com suas semelhanças. A etapa seguinte foi direcionada a uma nova ordem e
à emergência do novo, tratando-se de um processo auto-organizado, no qual
houve a identificação de novos elementos que emergiram. Com a comunicação
dos novos entendimentos alcançados por meio das etapas anteriores, constituiu-
se a terceira etapa. No entanto, foi necessário fazer com que o novo conteúdo,
que antes não era compreensível, tornasse inteligível. Para atingir tal objetivo,
elegeu-se um argumento central para que as categorias estabelecidas pudessem
se integrar no todo. Assim, a análise textual qualitativa pôde ser definida como
um método auto-organizado, em que novos significados foram construídos em
relação aos objetos estudados. O processo resultou em três grandes categorias:
do diagnóstico à rotina de cuidados; desafios e preocupações na experiência
de maternidade; sentimentos vivenciados na experiência de maternidade na
monoparentalidade; e rede de apoio e suas percepções.
Este estudo foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Centro Universitário Franciscano, CAAE: 32485614.0.0000.5306, e número
do parecer: 709.636.
E eu ainda ganho por comissão. Se eu faltar não vou ganhar, se eu não ganhar eu não vou
ter como… Porque tudo é pago […] Não tenho a pensão, não tenho ajuda financeira de
ninguém, então é eu. [Além disso,] Eu não tinha tempo. […] Pra mim, o dia poderia ter
umas 30 horas que tava começando a ficar bom (B).
“A gente combinou que ele ia pagar, mas daí ele não pagava. [Além disso,] Aí
eu disse que não tinha tempo. Eu disse: não tenho tempo de ler o jornal” (C).
Portanto se percebem variadas responsabilidades a serem desempenhadas por
essas mães sem terem essas a possibilidade de dividir o cuidado com o pai de
seu filho ou um companheiro. Dessa forma, começam a emergir, ao longo dessa
rotina, algumas dificuldades.
tá dentro é que sabe. […] O autismo é isso” (D). A experiência relatada elucida
uma das especificidades de ter um filho com TEA, pois em uma criança com
desenvolvimento típico, as características de cada etapa do desenvolvimento
podem ser previstas com clareza.
Smeha e Cezar (2011) também apontam que essa experiência pode se tornar
desafiante, visto que as mães precisam enfrentar o desconhecido. Entretanto
essa imprevisibilidade é compreendida positivamente pela mãe B, ou seja, em
termos de aquisição do desenvolvimento: “O meu desafio é cada dia uma palavra
diferente dele, um gesto diferente, é uma cara diferente que ele faça, é uma
pirraça diferente” (B). Isso pode estar relacionado à idade do filho da mãe B, já
que, com 4 anos, a expectativa de progressos no desenvolvimento ainda é muito
grande. O mesmo não se percebe nas outras três mães, uma vez que seus filhos
já estão na adolescência.
Há também a questão do preconceito que parece preocupar ou incomodar
algumas mães deste estudo. Elas passam por situações, nas quais se sentem
expostas ao olhar do outro, pois, muitas vezes, o comportamento imprevisível
dos filhos desperta constrangimento e preocupações com o que os outros
vão pensar sobre como elas exercem a maternidade. Conforme pesquisa de
Schmidt, Dell’Aglio e Bosa (2007), aspectos comportamentais do transtorno,
como agitação psicomotora, gritos ou agressividade, tornam-se difíceis de ser
controlados, e quando estes emergem em ambiente público, por exemplo,
acaba por se tornar, por vezes, inevitável o constrangimento pelo uso de uma
intervenção mais diretiva como contenção física e, ou, retirada. Neste estudo,
as mães A e B relataram: “Não precisávamos ter passado por tudo aquilo… se
expor… porque o [x] me bateu um dia dentro do avião… e uma pessoa disse
assim: ‘no mínimo ele apanha em casa’” (A).
E ainda ficam me olhando com umas caras de nojo. […] Eu não vou sair com uma camiseta:
“Sou mãe de autista”. Seria uma boa, pelo menos pra não olharem com cara feia, achando
que é a gente que não sabe educar um filho, de um filho não saber cumprimentar ou de um
filho não querer dar tchau […]. A questão do preconceito […] o desafio do [x] e meu (B).
“Que a gente chega numa certa idade que tu tem um amadurecimento, que
essas coisas ficam aquém… que em primeiro lugar é ele” (D).
Outro ponto, levantado pela participante D, aborda especificamente a
questão da idade do filho como um fator que contribui para a manutenção da
monoparentalidade. O fato de o filho ser adolescente e de já estar acostumado com
a dinâmica da família influencia na decisão de não ter um novo relacionamento
amoroso e não imaginar a viabilidade de um recasamento.
E a idade deles: adolescentes. Eles não aceitam. Não é fácil como uma criança de 2, 3, 4
anos [que] vai se moldar conforme […] Adolescente já não é assim. É bem diferente. A
gente não pode dizer “Dessa água eu não vou beber”, mas isso lá, aqui dentro não. Aí, ao
invés de melhorar, arruma outro problema, piora (D).
“Não sabia que amar doía tanto, que quando eu olhava pro [x] pequenininho, assim…
doía. Doía de… sabe? Parecia que eu ia explodir de tão… de tão maravilhoso, de tão gostoso
que era ter ele ali, ele mamando, assim, no peito… coisa que eu nunca imaginei que fosse
passar” (B).
Parece que quanto mais elas amam, mais sofrem pelo comprometimento
decorrente do transtorno e que, em razão do vínculo estabelecido precocemente,
antes dos primeiros sinais do autismo, elas queiram fazer o melhor pelo filho,
apesar de não ser algo fácil, sobretudo no contexto da monoparentalidade.
Contudo, com o passar do tempo, percebe-se uma reorganização dessas
famílias e alguns sentimentos se transformam e são, singularmente, elaborados:
“Agora me sinto melhor, mais tranquila, consigo dormir bem à noite, que antes
eu não tava conseguindo, né?” (C). No entanto, esse processo de lidar com
sentimentos e emoções não é fácil, pois demanda força, insight, sensibilidade
(Buscaglia, 1997), mas, nesse sentido, a rede de apoio pode ser uma contribuição
significativa.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio deste estudo, foi possível constatar que há semelhanças entre as
experiências de mães de filhos com autismo no contexto familiar, no qual elas estão
casadas com o pai ou recasadas, com a configuração monoparental. São exemplos
disso a sobrecarga na rotina de cuidados, alguns sentimentos relacionados ao
excesso de responsabilidade, a percepção da importância da rede de apoio, entre
outros. Embora haja essas semelhanças, acredita-se que a diferença possa estar na
intensidade, isto é, na monoparentalidade, as dificuldades podem ser agravadas
pela ausência de um companheiro com quem possam compartilhar a rotina.
O estudo permitiu identificar situações diferentes que deram origem à
família de configuração monoparental. Nele participaram duas mães separadas
do cônjuge e duas mães viúvas. Ambos são contextos monoparentais, mas que
também têm suas especificidades. Nesse aspecto, nota-se que as mães viúvas
vivenciaram um outro tipo de configuração anterior que finalizou com a morte
dos maridos. Assim, elas relataram uma memória positiva de apoio. Ainda que
a participação paterna se restringia a situações mais emergenciais, esse pai, de
certa forma, compartilhava o cuidado com o filho, diferentemente das duas
mães separadas. Para estas últimas, o tempo de convivência com o marido não
representava um apoio significativo.
A literatura descreve, em geral, que as mães que têm filhos com autismo
tendem a optar por se dedicarem, exclusivamente, aos cuidados que promoverão
o desenvolvimento deles. Ainda que algumas mães deste estudo tenham abdicado
de uma vida profissional, não foi possível identificar uma relação direta entre
essa decisão e a monoparentalidade. Em contrapartida, pode se supor que as
mães deste estudo que trabalham fora do ambiente doméstico podem ter como
uma das motivações a necessidade de subsidiar os gastos com o filho, já que não
podem contar com a participação financeira de um companheiro, ou seja, é uma
necessidade também advinda dessa configuração familiar.
Os resultados deste estudo revelam que há várias razões para a manutenção da
monoparentalidade, entre elas, a preponderância do papel de mãe em detrimento
do papel de mulher, a fragilidade da rede de apoio e a fase de adolescência do
filho. A adolescência pode ser uma fase difícil e complexa no contexto do autismo,
podendo tornar-se um impedimento para a inserção de um novo membro no
sistema familiar. Por outro lado, quando as mães pensavam na possibilidade de
virem a ter um novo relacionamento, mesmo salientando que essa era uma ideia
muito remota, o que elas buscavam não era uma ajuda em relação aos cuidados
com o filho, mas almejavam ter um apoio emocional, ou seja, alguém com
quem pudessem dividir sentimentos, conversar, desabafar e, ou, compartilhar
momentos e preocupações.
Em relação à percepção de apoio, o estudo identificou que, mesmo havendo
diferenças nas percepções de rede de apoio e de onde esta advinha, ela parecia
ser predominantemente fraca. Isso podia estar relacionado à ausência de um
companheiro e, em algumas situações, a ausência de uma relação amorosa
somava-se ao fato de não poder contar com a família de origem para ajudar na
rotina de cuidados do filho com autismo.
Além disso, considerando que três dos filhos eram adolescentes, os dados
sugerem que, na fase da adolescência desses filhos com TEA, poderia ocorrer uma
redução significativa do apoio. Isso porque, nessa faixa etária, o comportamento
estava mais estruturado em termos de rotina, havia um funcionamento menos
flexível que, provavelmente, somente as pessoas que conviviam conheciam
e sabiam lidar. Assim, na infância, havia mais facilmente voluntários para o
apoio no cuidado; já na adolescência, poderia ocorrer certo receio dos possíveis
cuidadores de não saberem como atender às demandas, considerando que,
muitas vezes, havia um prejuízo na fala. Ainda, haveria um corpo praticamente
adulto com características próprias da adolescência e, ao mesmo tempo, haveria
necessidade de cuidados básicos, como auxílio no banho, alimentação e higiene
pessoal.
Assim, a experiência de maternidade especialmente nesse contexto familiar é,
muitas vezes, solitária e demanda muitas responsabilidades. Por isso, compete
aos profissionais da saúde e educação, primordialmente aos psicólogos, promover
a ampliação e o fortalecimento da rede que elas percebem como apoio. Desse
modo, essa seria uma importante contribuição para minimizar a sobrecarga
advinda dessa experiência.
Para finalizar, considerando que, no Município onde foi realizado o estudo,
não havia um serviço integrado, público e de qualidade, foi possível perceber
a necessidade da construção de um centro de atendimento multiprofissional,
especializado no tratamento de autismo, onde as mães pudessem encontrar
acolhimento, informação, orientação, apoio e profissionais capacitados para
atender a pessoa com diagnóstico de TEA e a família.
REFERÊNCIAS
American Psychiatric Association (2014). Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais (DSM-5). (5a ed.). Porto Alegre: Artmed.
Giallo, R., Wood, C. E., Jellett, R. & Porter, R. (2013). Fatigue, wellbeing
and parental self-efficacy in mothers of children with an Autism Spectrum
Disorder. Autism, 17(4), 465-480.
Lôbo, P. (2009). Direito Civil: famílias. (2a ed.). São Paulo: Saraiva.