Estudo de Caso Modelo Japonês
Estudo de Caso Modelo Japonês
Estudo de Caso Modelo Japonês
Turma: A1N.
Nós esperávamos que essa idéia nos ajudasse a realizar o objetivo do just-in-time, de fabricar apenas o
necessário. Em 1953, nós de fato aplicamos o sistema em nossa oficina de máquina da fábrica principal. Para
fazer funcionar o sistema do supermercado, usamos pedaços de papel em que escrevíamos informações sobre o
trabalho a ser realizado. Nós chamávamos isso de kanban.
O kanban, um cartão envelopado em plástico, tornou-se a ferramenta que faz funcionar o sistema Toyota.*
Suponham que levássemos o kanban ao supermercado. Como funcionaria? As mercadorias compradas pelos
clientes passam pelo caixa. Cartões contendo informações sobre essas mercadorias seriam então enviadas ao
departamento de compras. Com essa informação, as mercadorias que saíram seriam imediatamente repostas.
Esses cartões correspondem ao kanban de retirada do sistema Toyota. No supermercado, as mercadorias
expostas correspondem ao estoque da fábrica. Se o supermercado tivesse sua fábrica de mercadorias, enviaria
para ela um kanban de produção. Com as informações deste kanban, a fabrica produziria as mercadorias para
repor as que tivessem sido vendidas.
Nos anos 80, quando funcionários da Daihatsu procuraram a Toyota para aprender seus métodos de eficiência, o Sr. Ohno
recomendou-lhes que fabricassem apenas o necessário.
Mas não é melhor idéia continuar produzindo, enquanto houver tempo e materiais?, perguntou um dos visitantes.
Acho que não, respondeu Ohno. Façam apenas o que for necessário. Pode ser que vocês fiquem com materiais
sobrando, mas a empresa não ganha nada se fizer 120 itens quando precisa apenas de 100. Se você precisa de
100, faça apenas 100.
O Sr. Ohno também recomendou que o ritmo de trabalho fosse calibrado para que a produção dos 100 itens ocupasse o dia
todo.
A fórmula básica da Toyota, de fazer o que for necessário, apenas na quantidade necessária, no momento
necessário, tem outro elemento: tão eficientemente quanto possível. Ou seja, gastando o mínimo. Há muitas
formas de gastar o mínimo para produzir. Uma delas é produzir apenas 100 se você precisa apenas de 100,
mesmo que você possa produzir 110 antes do final do expediente.
A parte mais difícil do sistema Toyota de produção é aprender a fazer os 100 itens gastando o mínimo. Para isso,
todos devem aprender o just-in-time. Se a prioridade for dada apenas para a minimização dos gastos, pode-se
obter diversos resultados indesejáveis. Porém, se esse objetivo for negligenciado, o produto poderá custar
terrivelmente caro.
Essa idéia tem seus adversários. Eles dizem que não se deve restringir a produção. É melhor tentar reduzir os preços por
meio da produção em massa. Ou então, se você tiver cinco trabalhadores disponíveis, é melhor fazer 200 itens ao invés de
100.
Questões
1) A relação entre o funcionamento do supermercado com o sistema Toyota de produção é basicamente que por
meio deste funcionamento do supermercado se obteve uma parte do sistema Toyota onde se apresentou
eficiência e resultado.
2) A diferença esta em que um dos sistemas visa produção em massa que seria o sistema tradicional, enquanto a
Toyota visa a produção de somente o necessário, minimizando os gastos.
3) Fabricando somente o que for preciso no momento os custos serão minimizados, e ai está a vantagem. E nessa
questão a Toyota não esta encontrando desvantagem, pelo contrário, está funcionando bem.
5) Em período de recessão não. Em caso de saída seria a criação de uma promoção e baixar os preços.
8) A diferença é que a Toyota tinha como objetivo a produção em massa não se importando com o ritmo de trabalho,
enquanto Ohno fabricava somente o necessário e o ritmo de trabalho se alinhava com a produção, porém, os dois
utilizam manual e a produção em série.