Auri 2
Auri 2
Auri 2
AULA 2
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O dorso auricular corresponde à mesma disposição da face da orelha que
reforçam o estímulo.
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• Coração: situado no centro da concha cava. Indicado para doenças
cardíacas, circulatórias, do sistema nervoso central etc.
• Baço (orelha esquerda): na mesma posição do fígado. Indicado para
hepatites, doença de Chagas, anemias, dermatites, hipotermia etc.
• Pâncreas (orelha esquerda): situado na mesma posição do ponto da
vesícula biliar. Indicado para indigestão, diabetes, deficiência pancreática,
deficiência do metabolismo de proteínas etc.
• Intestino delgado: na borda superior da raiz do hélix. Indicado para
doenças gastrointestinais, diarreia, distensão abdominal, cólicas, paralisia
intestinal, flatulência, deficiência da flora intestinal, anorexia, dores
abdominais inespecíficas e parasitoses.
• Intestino grosso: na borda superior da raiz do hélix, 2 mm acima do
intestino delgado. As mesmas indicações do intestino delgado.
• Rins: está na concha cimba, próximo à junção com a raiz inferior do anti-
hélix, na mesma linha abaixo do ponto Shenmen. Indicado para doenças
urinárias, dores articulares, doenças cerebrais, doenças musculares,
doenças degenerativas etc.
• Bexiga: está na concha cimba, na mesma linha do intestino grosso.
Indicado para doenças urinárias (cálculo renal, incontinência urinária,
retenção urinária, enurese etc.).
• Fígado (orelha direita): está na concha cimba, a 1mm da junção com o
anti-hélix, no nível do prolongamento da borda inferior. Indicado para
hepatites, anemia, doenças oculares, parasitoses, náuseas, vômitos,
flatulências, hipertensão e hipotensão, doença de Chagas, recuperação
operatória etc.
• Vesícula biliar (orelha direita): ponto está a 1 mm da junção do anti-hélix
com a concha cimba, no prolongamento da borda superior da raiz do hélix.
Indicado para indigestão, parasitoses, azia, distúrbios de funcionamento
da vesícula biliar.
• Estômago: início da raiz do hélix, no limite entre a concha cava e concha
cimba. Indicado para doenças gástricas, náusea, vômitos, distensão
abdominal, fome compulsiva e sede excessiva.
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• Pulmão: são dois pontos, superior ao ponto do coração e inferior que está
abaixo do ponto do coração. A indicação de ambos os pontos é para
doenças respiratórias, alergias, doenças de pele etc.
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Figura 3 – Pontos auriculares segundo a localização das zonas correspondentes
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novamente os supostos pontos em desequilíbrios. Não se deve tonificar pontos
do rim se houver um problema grave no órgão, como nefrite ou grandes cálculos.
A melhor forma de localizar pontos é o apalpador de pressão. O apalpador
possui uma haste com mola que, ao pressionar o ponto, serve como referência.
Não se deve baixar muito para localizar um ponto com desequilíbrio, basta
encostar o apalpador. Não basta localizar o ponto, sendo também necessário
identificar a direção onde o ponto se encontra, movimentando o apalpador para
cima, para baixo e para os lados, até encontrar a direção exata e como se deve
aplicar. A direção exata é a posição em que o paciente sente mais dor. A forma
e o tamanho do apalpador não influenciam, mas a pressão que se usa, sim. A
pressão sempre deve ser leve. Lembre-se de proteger o ouvido do paciente com
um pequeno pedaço de algodão para evitar acidentes. Sendo assim, toda vez
que for aplicar qualquer tipo de material, agulha sistêmica, semipermanente,
ponto esfera e ponto semente, deve ser observada a direção da aplicação,
seguindo a mesma do apalpador.
A auriculoterapia pode utilizar outros diagnósticos clínicos para
estabelecer o tratamento e os melhores estímulos. A escolha deve ser feita de
acordo com os conhecimentos do profissional da saúde.
Quando um órgão ou víscera apresenta algum distúrbio, uma área do
pavilhão auricular apresenta algum tipo de alteração, seja na coloração,
escamação até um ponto de inflamação. Ou simplesmente ficam mais sensíveis
durante o toque ou a aplicação de agulhas.
Como a técnica tem uma ação reflexa direta sobre o cérebro, o uso deve
ser criterioso, pois qualquer interpretação ou comunicação confusa pode levar a
uma interpretação errada do paciente.
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• Vermelho brilhante: está presente em pacientes portadores de alterações
agudas, hiperatividade da função e pode ser vista em casos de síndromes
dolorosas. Além disso, a coloração avermelhada tende a indicar
síndromes de calor.
• Vermelho pálido, escuro ou sem brilho: normalmente, está presente em
pacientes portadores de alterações de média a longa duração, ou ainda
alterações de caráter repetitivo.
• Branco ou claro: indicativo de alterações ou patologias crônicas, sendo
observadas principalmente em pacientes que apresentam sinais de
deficiência. Além disso, a coloração esbranquiçada tende a indicar
síndromes de frio.
• Cinza-escuro: está relacionado com patologias mais graves e em estágios
mais avançados, estando vinculada com um mau prognóstico.
• Parda ou marrom-escuro: normalmente, está presente em pacientes com
alterações que evoluíram e adquiriram um caráter mais crônico, ou
pacientes que tiveram alguma alteração que já foi devidamente tratada.
• Manchas acastanhadas: pode significar doença degenerativa,
osteoporose ou osteopenia. Em alguns casos, manchas acastanhadas
podem ser causadas pelo Sol.
• Amarelada: desequilíbrio de baço, pâncreas e estômago.
• Verde azulada: pode ser desequilíbrio de fígado e vesícula biliar.
• Orelha com cordão (vasos sanguíneos edemaciados): pode significar
energia estagnada.
• Cinza: problemas de pulmão, se for craquelada como um isopor
problemas de pulmão causado por cigarro.
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• Depressões: podem variar tanto na profundidade como no tamanho,
sendo um indicativo de alteração local. Estão relacionadas com alguns
casos de sinais ou sintomas de falta ou perda.
• Porosidades e irregularidades como rugas e espessamentos
normalmente aparecem em pacientes portadores de patologias
dermatológicas.
• Descamações: geralmente, indicam uma enfermidade crônica, se for clara
e que se desprendem com facilidade, o praticante deve estar atento à
possibilidade de afecções dermatológicas, ginecológicas ou ainda
alterações no trato gastrintestinal. É preciso ter cuidado com pacientes
portadores de psoríase ou dermatite seborreica, que podem apresentar
descamação difusa pelo pavilhão auricular.
• Pápulas: podem indicar processos inflamatórios, síndrome de estagnação
e se apresentarem coloração devem ser avaliadas de acordo com as
alterações de cor.
• Telangiectasias (varicoses, ou microvarizes na pele): as reações
vasculares no pavilhão auricular podem se apresentar de diversas formas,
além do fato de apresentar diversas tonalidades, sendo que a combinação
dessas duas características é que permite a realização da avaliação do
paciente.
• Com cravos: pode significar energia estagnada.
• Orelha muito grande: deficiência de rim. É comum em pessoas de idade
avançada, demonstrando a deficiência.
• Orelha pequena, desproporcional ao rosto e com lóbulo curto: pessoa de
constituição física debilitada, fica doente facilmente, como gripe, alergias.
• Orelha torta, pontiaguda com qualquer tipo de deformação: pessoa muito
irritável.
• Orelha muito dura: pode significar pessoa rígida. Gosta das coisas de seu
jeito e pode ser rígida consigo mesma.
• Orelha roída na hélice: “roeu de raiva”. Em alguém que passou muita raiva
durante a vida, a orelha apresenta-se dessa forma.
• Todo e qualquer tipo de deformação pode significar algum tipo de
desequilíbrio referente à região afetada.
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2.3 Alteração da sensibilidade
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TEMA 3 – MATERIAIS BÁSICOS
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• Sabonete líquido neutro.
• Lixo comum.
• Papel toalha descartável.
TEMA 4 – BIOSSEGURANÇA
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do profissional, retirar anéis, pulseiras, brincos e colares, evitar o uso de
cosméticos fortes, trocar diariamente os EPIs (toucas, máscaras, jalecos
descartáveis, luvas e propés). O uniforme é de uso pessoal e
intransferível. Deve-se manter as unhas sempre cortadas e limpas. Se
não usado corretamente, passa a ser um fator contaminante.
• Seguir todas as regras de segurança referente ao seu trabalho.
• Não operar, desmontar ou reparar equipamentos, quando não estiver
qualificado para tal operação.
• Não comer, beber, mascar, fumar ou armazenar alimentos, fumo ou
medicação pessoal nas áreas do laboratório.
• Manter organizada a área de trabalho.
• Trabalhar com seriedade, evitando brincadeiras, mantendo a atenção e a
calma.
• Planejar as atividades, procurando conhecer os riscos envolvidos,
precauções a serem tomadas e como descartar corretamente os resíduos.
• Uso de equipamentos elétricos que nunca devem se ligados sem antes
verificar a voltagem correta (110/220 V). Ler com atenção as instruções
sobre a operação de um equipamento antes de iniciar os trabalhos com
ele. Usar o equipamento somente se os fios, tomadas e plugues estiverem
em perfeitas condições. Não instalar nem operar equipamentos elétricos
sobre superfícies úmidas. Remover frascos de inflamáveis das
proximidades do local onde irá utilizar equipamentos elétricos. Não confiar
completamente no controle automático de equipamentos elétricos. Não
deixar equipamentos elétricos ligados no consultório fora do horário de
expediente. Combater o fogo em equipamentos elétricos somente com
extintores de CO2.
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realização da inspeção auricular, o praticante deve tomar o máximo de cuidado
para não tracionar excessivamente a orelha do paciente quando há necessidade
de inspecionar algumas regiões que ficam escondidas.
Além da postura física, é necessário reforçar alguns pontos sobre a
postura profissional que são um conjunto de características pessoais e condutas
adotadas pelo profissional no ambiente de trabalho.
São todas as escolhas, ações e atitudes realizadas diante das mais
variadas situações do dia a dia que compõem a postura de um profissional, tais
como: manter a apresentação pessoal, ser pontual com os horários dos
agendamentos, usar um uniforme ou vestimenta adequada, valorizar as opiniões
divergentes, cuidar com a escolha da linguagem, coloque o foco no universo do
seu paciente, utilize os conhecimentos que sente segurança, saiba dizer não,
entre outras.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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que se interrelacionam com toda a fisiologia e influência na bioquímica do
organismo há milhares de anos sem sofrer alterações em sua base.
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REFERÊNCIAS
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