Cap 10 - Plasmatic Membrane - Cell Biology Class
Cap 10 - Plasmatic Membrane - Cell Biology Class
Cap 10 - Plasmatic Membrane - Cell Biology Class
PLASMÁTICA
Docente: Dr. Nilton Akio Muto
Discente de Mestrado: David Rodrigues
BIOLOGIA CELULAR
• Circunda a célula, define seus limites
e mantem as diferenças essenciais
entre o citosol a o ambiente
extracelular.
moléculas
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Possui uma fina camada de lipídica e
proteica unidas, principalmente por
ligações covalentes.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
FOSFOLIPÍDIOS
.
FOSFOLIPÍDIOS
Os lipídios mais abundantes na
membrana plasmática são os
fosfolipídios (cabeça polar
contendo um grupo fosfato e
duas caudas hidrocarbonadas
hidrofóbicas). Nos animais, nas
plantas e nas células
bacterianas, as caudas
. normalmente são ácidos graxos.
FOSFOLIPÍDIOS
Geralmente, uma cauda possui
uma ou mais ligações duplas
cis-atuantes (i.e., ela é
insaturada), enquanto a outra
cauda não possui essa ligação
(i.e., ela é saturada).
.
FOSFOLIPÍDIOS
Os principais fosfolipídeos da
maioria das membranas das
células animais são
fosfoglicerídeos, os quais
possuem uma cadeia principal
de glicerol de três carbonos
.
FOSFOLIPÍDIOS
A fosfatidiletanolamina, a
fosfatidilserina
e a fosfatidilcolina são os mais
abundantes fosfoglicerídeos das
membranas das células
de mamíferos
.
.
ESFINGOLIPÍDIOS
Outra importante classe de
fosfolipídeos são os
esfingolipídeos, que são
constituídos por esfingosina
no lugar do glicerol
.
ESFINGOLIPÍDIOS
Além dos fosfolipídeos, a bicamada
lipídica de muitas membranas
celulares contém glicolipídeos e
colesterol.
.
.
OS FOSFOLIPÍDIOS
FORMAM BICAMADAS
ESPONTANEAMENTE
As moléculas hidrofílicas
interagem facilmente
em água
As moléculas
hidrofóbicas, por outro
lado, são insolúveis em
água.
Quando as moléculas anfifílicas são
expostas a um ambiente aquoso elas
se agregam de modo espontâneo,
escondendo suas caudas
hidrofóbicas no interior onde ficam
protegidas da água, expondo suas
cabeças hidrofílicas para a água.
Lipossomos
(A) Micrografia eletrônica de
lipossomos
(B) Representação esquemática de um
pequeno lipossomo esférico visto
em corte transversal.
Servem como carreadores de
fármacos, biomoléculas ou agentes
de diagnóstico.
Difusão Lateral
Moléculas lipídicas se movimentam lateralmente na
membrana a uma taxa média de 2 µm por segundo.
Rotação
Moléculas lipídicas giram rapidamente ao redor de
seu eixo maior e suas cadeias de hidrocarbonos são
flexíveis.
Flexão
Os fosfolipídios se movimentam lateralmente
A fluidez de uma bicamada lipídica
depende de sua composição
Transição de fase
Uma bicamada sintética feita de um único tipo de fosfolipídio
muda de um estado líquido para um estado cristalino rígido (ou
gel) bidimensional em uma temperatura característica, e a
temperatura em que isso ocorre é mais baixa (i.e., a membrana
torna-se mais difícil de congelar) se as cadeias de hidrocarbonos
forem curtas ou possuem ligações duplas.
A influência de ligações duplas cis-
atuantes nas cadeias de
hidrocarbonos.
Como surgem?
Acredita-se que elas se formem de regiões discretas
na membrana do RE onde estão concentradas muitas
enzimas do metabolismo dos lipídeos.
Advêm da síntese de ácidos graxos e colesterol por
enzimas na membrana do RE. Elas armazenam
triacilglicerídeos e ésteres de colesterol.
Como surgem?
Elas são moléculas exclusivamente hidrofóbicas e
agregam-se em gotas tridimensionais em vez de em
bicamadas, pois esses lipídeos não contêm
grupamentos de cabeças hidrofílicas.
As gotas lipídicas se formam rapidamente quando as
células são expostas as altas concentrações de ácidos
graxos.
A assimetria da bicamada lipídica é funcionalmente
importante
As composições de lipídeos das duas
monocamadas da bicamada lipídica de
muitas membranas são
surpreendentemente distintas.
Quase todas as moléculas de fosfolipídeos que
possuem colina – (CH3)3N+CH2CH2OH – em seu
grupamentos de cabeças (fosfatidilcolina e
esfingomielina) estão na monocamada externa,
enquanto quase todas que contêm um grupo amino
primário terminal (fosfatidiletanolamina e
fosfatidilserina) estão na monocamada interna.
ERITRÓCITOS
Funcionalidade
A assimetria lipídica é funcionalmente importante,
em especial na conversão de
sinais extracelulares em sinais intracelulares.
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Inativação do translocador de fosfolipídeo Ativação da “scramblase” (de scramble,
embaralhar)
que normalmente transporta esse lipí-
deo da monocamada externa para a que transfere os fosfolipídeos
monocamada interna. de forma inespecífica nas duas direções
entre as duas monocamadas.
Os glicolipídeos são encontrados na superfície de todas as
membranas plasmáticas eucarióticas
Glicolipídios
Moléculas lipídicas que contêm açúcar. São
encontradas exclusivamente na monocamada
mais distante do citosol. Nas células animais elas
são constituídas de esfingosina.
Gangliolipídios
São glicolipídios mais complexos contendo
oligossacarídeos com uma ou mais porção de
ácido siálico, que confere aos gangliosídeos uma
carga negativa.
Algumas funções
Gráficos de hidropatia
Sialoglicoproteína dos Uma proteína usada
euritrócitos pela Archaea
O retinal é a vitamina A
na forma de aldeído.
Quando ativado por um único fóton de
luz, o cromóforo excitado muda sua
forma e causa uma série de mudanças
conformacionais na proteína,
resultando na transferência de um H+
do interior para o exterior da célula.
A transferência de prótons estimulada pela luz estabelece um gradiente de H+
através da membrana plasmática que, por sua vez, estimula a produção de ATP
por uma segunda proteína da membrana plasmática da célula. A energia
armazenada no gradiente de H+ também conduz outros processos que requerem
energia na célula. Assim, a bacteriorrodopsina converte a energia solar em um
gradiente de prótons, o qual fornece energia para a arqueia.
A estrutura cristalina de alta resolução da bacteriorrodopsina revelou muitas
moléculas lipídicas ligadas em locais específicos na superfície da proteína.
Acredita-se que interações com lipídeos específicos auxiliem a estabilizar muitas
proteínas de membrana,
Muitas proteínas de membrana difundem-se no
plano da membrana
Difusão Rotacional:
movimento de giro da
RELEMBRANDO
proteína sobre um eixo
perpendicular ao plano da
bicamada
Difusão Lateral:
movimento lateral da
proteína dentro da
membrana.
Experimento célula híbrida (heterocarionte)
Experimento de proteínas de células de camundongo artificialmente fusionada
com proteínas de células humanas para produzir células híbridas
(heterocariontes) comprovaram esses movimentos de proteínas na membrana.
Técnica FRAP
As taxas de difusão lateral das proteínas da O método normalmente envolve a
membrana podem ser medidas utilizando- marcação da proteína de membrana
se a técnica de recuperação da de interesse com um grupamento
fluorescência após fotoclareamento fluorescente específico. Isso pode ser
(FRAP, flurescence recovery after feito com um ligante fluorescente ou
photobleaching). com tecnologia do DNA recombinante
para expressar a proteína fusionada a
uma proteína fluorescente.
Técnica FRAP Então, o grupamento fluorescente é clareado em uma pequena
área da membrana por um feixe de laser, e mede-se o tempo
que as proteínas de membrana adjacentes, carregando ligantes
não clareados ou a GFP, levam para se difundir dentro da área
clareada.
As células podem confinar proteínas ou lipídios
em domínios específicos em uma membrana
Em células que
Acredita-se epiteliais, comoformadas
as barreiras aquelas que
por revestem o intestino
um tipo específico deou os túbulos
junção renais,
intercelular
determinadas junção
(denominada enzimas e proteínas
compacta) de transporte
mantenham da membrana
a separação plasmática
das moléculas de proteína
estão confinadas na superfície apical da célula, enquanto outras estão confinadas
e de lipídeos.
na superfície lateral ou basal.
Uma célula também pode criar domínios de membrana sem usar as junções
intercelulares. Como já vimos, acredita-se que a regulação das interações proteína-
proteína na membrana cria domínios de balsas em nanoescala que atuam na
sinalização e tráfego de membrana.
4 maneiras comuns de imobilização de proteínas de
membrana específicas por meio de interações proteína-
proteína.
1 3
As proteínas podem se
Presas por interações com
4
grupos de macromoléculas de
2
auto-organizar em grandes
fora Presas por interações com
agregados
grupos de macromoléculas
da célula